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1a Questão (Ref.: 202004184111)
	José é aprovado em concurso público para exercer o cargo de Investigador de Polícia, sendo devidamente nomeado pela Autoridade Pública competente. Antes de ser empossado no cargo, José, ciente de que na rua que reside existe um estabelecimento comercial do tipo bar, onde há comércio de substâncias entorpecentes, aborda o proprietário do estabelecimento e, declarando-se Policial Civil, exige o pagamento da quantia de R$ 5.000,00 no prazo de 48 horas para não fazer a denúncia e desencadear uma operação policial naquele local. Neste caso, José comete crime de
		
	
	exercício Funcional Ilegalmente Antecipado.
	
	prevaricação.
	
	corrupção passiva.
	
	extorsão, pois ainda não havia tomado posse no cargo de Investigador de Polícia.
	
	concussão.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 202005856478)
	Art. 27-E. Atuar, ainda que a título gratuito, no mercado de valores mobiliários, como instituição integrante do sistema de distribuição, administrador de carteira coletiva ou individual, agente autônomo de investimento, auditor independente, analista de valores mobiliários, agente fiduciário, ou exercer qualquer cargo, profissão, atividade ou função, sem estar, para esse fim, autorizado ou registrado junto à autoridade administrativa competente, quando exigido por lei ou regulamento.
Pena - detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Lei n.º 6.385/1976. Artigo incluído pela Lei n.º 10.303/2001.
Art. 16. Fazer operar, sem a devida autorização, ou com autorização obtida mediante declaração (vetado) falsa, instituição financeira, inclusive de distribuição de valores mobiliários ou de câmbio: Pena - Reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa.
Lei n.º 7.492/1986.
Considerando as disposições normativas relativas aos crimes contra o mercado de capitais e contra o SFN, especialmente aquelas transcritas acima, assinale a opção correta.
		
	
	Os prazos prescricionais para os delitos contra o SFN são regulados pelo CP, aplicável subsidiariamente, uma vez que a Lei n.º 7.492/1986 não trata do assunto.
	
	Considere a seguinte situação hipotética. Edmar contraiu, de forma regular, empréstimo em instituição financeira oficial, com previsão contratual de que os valores seriam empregados em pastagens de sua propriedade rural. No entanto, utilizou a quantia para a compra de uma caminhonete cabine dupla, zero quilômetro. Nessa situação, Edmar não cometeu delito contra o SFN.
	
	Caso o delito previsto no art. 27-E da Lei n.º 6.385/1976 seja cometido por réu primário condenado à pena mínima e as circunstâncias judiciais lhe sejam favoráveis, então será possível a conversão da pena privativa de liberdade em multa.
	
	A jurisprudência do STF é de que o delito contra o SFN não deve ser processado e julgado pela justiça federal, quando o prejuízo decorrente for suportado exclusivamente por empresa financeira privada.
	
	O STF entende que o art. 16 da Lei n.º 7.492/1986 foi revogado pelo art. 27-E da Lei n.º 6.385/1976, com a redação da Lei n.o 10.303/2001, uma vez que esses tipos penais possuem a mesma objetividade jurídica, e deve incidir, no caso, o princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 202005859621)
	Seguem descritos abaixo três tipos previstos como crime na Lei 8078/90:
1) Art. 64. Deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado¿. 
2) Art. 70. Empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do consumidor¿. 
3) Art. 71. Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas, incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer¿.
Com relação aos mesmos, afirma-se que:
I- todos são crimes de menor potencial ofensivo; 
II- o tipo descrito no item 1 é crime omissivo próprio; 
III- apenas o tipo descrito no item 1 é crime próprio; 
IV- o crime descrito no item 2 é punido unicamente na forma dolosa; 
V- o crime descrito no item 3 tem por objeto jurídico a proteção nas relações de consumo e, especialmente, alguns direitos fundamentais do consumidor;
Marque abaixo a resposta correta:
		
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras.
	
	Apenas as afirmativas III e V são verdadeiras.
	
	Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.
	
	Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
	
	Apenas as afirmativas I, II, IV e V são verdadeiras.
 
	
	
	 4a Questão (Ref.: 202005859650)
	Sobre ação penal, assinale a alternativa incorreta:
		
	
	Os crimes previstos no Decreto-Lei 201/67 (que ¿Dispõe sobre a responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores¿), na Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), na Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e na Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), são de ação penal pública condicionada;
	
	O perdão do ofendido produz a extinção da ação penal em relação aos querelados que o aceitam, mas não produz a extinção da ação penal em relação aos querelados que o recusam;
	
	Pode ser exercida a ação penal privada subsidiária da pública na hipótese de não oferecimento de denúncia pelo Ministério Público no prazo legal, em crimes de ação penal pública incondicionada ou de ação penal pública condicionada à representação.
	
	Conforme entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal sobre a Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha), o crime de lesões corporais, praticado mediante violência doméstica contra a mulher, é de ação penal pública incondicionada;
	
	A idade da vítima, ao tempo da prática de conjunção carnal mediante violência, produz reflexos na tipicidade do crime e na modalidade de ação penal respectiva: se maior de 18 anos, configura estupro simples (CP, art. 213, caput), de ação penal pública condicionada; se maior de 14 e menor de 18 anos, configura estupro majorado (CP, art. 213, § 1º) de ação penal pública condicionada; se menor de 14 anos, configura estupro de vulnerável (CP, art. 217-A, caput), de ação penal pública condicionada;
	
	
	 5a Questão (Ref.: 202005859663)
	Juraci Silva ingressou com pedido de habeas corpus, depreendendo-se dos autos que o paciente fora denunciado pela suposta prática dos crimes definidos nos arts. 4º, II, a, b e c da Lei 8.137/90 (cartel) e 288 do CPB (associação criminosa), cominado com o art. 69 do CPB (concurso material). Juraci questiona a competência da Justiça Estadual do Estado do Rio de Janeiro para julgar o processo-crime, em virtude da acusação de cartel, sendo certo que os atos praticados pelo paciente demonstram que Juraci, bem como os demais acusados, todos diretores de empresas do mesmo segmento econômico, se reuniam em hotéis para estabelecer, de forma artificial, o preço de seus produtos; no caso, gases industriais, segmento enérgico de importância nacional estratégica. Foi ainda apurado que as empresas envolvidas, por meio de seus diretores, almejavam a fixação artificial de preços e quantidades vendidas e produzidas para controlar o mercado nacional. Nesse caso, a ordem deve ser:
		
	
	denegada, visto que a Lei 8.137/90 afasta a competência federal nos casos de crime contra a ordem econômica.
	
	concedida, visto ser inequívoco o interesse da União por se tratar de setor estratégico para a economia nacional e o risco à ordem econômica transcender a esfera local.
	
	concedida, pois qualquer formação de cartel é prejudicial ao mercado e à economia nacional.
    
	
	concedida, uma vez que a formação de quadrilha e o concurso material são absorvidos pelo crime de formação de cartel, de competência federal.
	
	denegada, visto que só há competência da Justiça Federal, conforme artigo 109, VI, da CRFB, nos casos expressamente referidos por lei.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 202006056578)
	Sobre os crimes tributários previstos na Lei 8.137/90 é CORRETO afirmar que:
		
	
	Não setipifica crime de mera conduta contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei 8.137/90, depois do lançamento definitivo do tributo
	
	Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo
	
	Não se tipifica crime formal contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei 8.137/90, depois do lançamento definitivo do tributo
	
	Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei 8.137/90, depois do lançamento definitivo do tributo
	
	Não se tipifica crime material contra a ordem econômica, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei 8.137/90, depois do lançamento definitivo do tributo
	
	
	 7a Questão (Ref.: 202005859679)
	Determinada pessoa ocultou a origem de bens provenientes diretamente de infração penal. Provado o crime de ocultação, foi instaurada ação penal contra essa pessoa com fundamento nos dispositivos da Lei n.º 9.613/1998, que dispõe sobre os crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.
Nessa situação hipotética, conforme a lei nela referida,
		
	
	a competência para o processamento e o julgamento será, em qualquer hipótese, da justiça federal.
	
	a condenação pelo crime de ocultação de valores independerá do julgamento das infrações penais antecedentes.
	
	cumulativamente à penalidade de reclusão, poderá o juiz aplicar multa ao agente, desde que a infração penal tenha sido praticada contra o erário público.
	
	se a pessoa acusada, citada por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficará suspenso o processo.
	
	haverá incidência de qualificadora, caso a infração penal tenha sido praticada por intermédio de organização criminosa.
 
	
	
	 8a Questão (Ref.: 202006056759)
	Quando o crime de lavagem de dinheiro é cometido por intermédio de organização criminosa a pena é:
		
	
	diminuída de dois terços a três quintos
	
	aumentada de dois terços a três quintos
	
	aumentada de um a dois terços
	
	diminuída de um a dois terços
	
	diminuída da metade
	
	
	 9a Questão (Ref.: 202005859700)
	Sobre os crimes e institutos previstos na Lei de Lavagem de Dinheiro, assinale a alternativa correta.
		
	
	Em caso de indiciamento de servidor público, este será afastado, sem prejuízo de remuneração e demais direitos previstos em lei, até que o juiz competente autorize, em decisão fundamentada, o seu retorno.
	
	Para fins de consumação do crime, há necessidade de que o agente tenha sido condenado por algum dos chamados crimes antecedentes.
	
	O juiz determinará a liberação total ou parcial dos bens, direitos e valores, ainda que não comprovada a licitude de sua origem, mantendo-se a constrição dos bens, direitos e valores necessários e suficientes à reparação dos danos e ao pagamento de prestações pecuniárias, multas e custas decorrentes da infração penal.
	
	Não há possibilidade de redução de pena ou fixação de regime menos gravoso se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.
	
	A pena será aumentada de 3/5 até a metade, se os crimes previstos na lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 202005859709)
	O crime de obter, mediante fraude, financiamento em instituição financeira¿ (art. 19 da Lei no 7.492/86) tem pena aumentada de 1/3 se cometido:
		
	
	por agente público.
	
	com intuito de causar risco sistêmico.
	
	por intermédio de pessoa jurídica.
	
	em detrimento de instituição financeira oficial.
	
	em momento de grave recessão

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