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DIREITO PENAL APL. AULA 3

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Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve-se levar em consideração sua genealogia, isto é, de seu nascimento à sua falência. A lei penal, lembrando que é unificada, é apenas criada na esfera federal, pela União. Essa tem dois períodos de nascimento: sua publicação e o início de sua vigência. Assim, a abolitio criminis, também chamada de novatio legis, significa que:
Nenhuma das afirmativas.
a lei antiga possui ultra-atividade, desde que mais severa.
a lei nova não retroage, ainda que mais benéfica.
não extingue a punibilidade.
constitui fato jurídico extintivo da punibilidade.

Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o crime e prevento a sua sanção. Assim, sobre a Lei Penal Temporária ou Excepcional, é CORRETO afirmar:
Considerando-se que o direito penal adota a teoria da ubiquidade, cessada a vigência da lei excepcional, o agente somente será responsabilizado se a infração penal inserir-se no conceito dos crimes habituais, pois a conduta teve início quando ela era vigente e perdurou após sua revogação.
Aplicar-se-á aos crimes praticados no período em que esteve em vigor, embora decorrido o prazo de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, mesmo que ainda não tenha sido instaurada a ação penal.
Se cessar sua duração no curso da ação penal, o réu deverá ser absolvido porquanto o fato será atípico, visto que a lei penal incriminadora foi banida pela abolitio criminis.
Aplica-se aos fatos ocorridos em data anterior à sua entrada em vigor, pois sendo lei excepcional é dotada de ultra-atividade, devendo retroagir para atender à proteção do bem jurídico almejada com a sua edição.
Se a sua vigência cessar no curso da execução penal, considera-se o sentenciado beneficiário de anistia, ficando excluídos todos os efeitos da decisão condenatória, inclusive o de servir de pressuposto para a reincidência.

Com base nos estudos realizados sobre a relação entre tipo penal, tipicidade e o princípio da legalidade, assinale a alternativa correta:
O tipo penal define condutas e personalidades criminosas.
Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar tipos penais.
O tipo penal sempre será de natureza incriminadora, não sendo admitida a criação de tipos penais permissivos ou justificadores.
O tipo penal, possui dentre suas funções, a de garantia ao direito de liberdade.
O tipo penal descreve condutas lesivas aos bens jurídicos mais relevantes à sociedade e suas respectivas sanções e pode o magistrado, no caso concreto, aplicar a analogia para tipificar condutas que considerar crime, ainda que não previstas em lei.

É aquele tipo de crime em que existe um resultado previsto na lei, mas não é exigido para sua consumação. Exemplo: artigo 158 ¿ extorsão ¿ e artigo 159 ¿ extorsão mediante sequestro. Nesse caso, não há necessidade de receber o que exige; se exigiu já consumou; se constrangeu, já consumou. Por isso, não é perceptível no mundo natural. Sendo assim, assinale a alternativa correta quanto ao tipo de crime:
Crime material
Crime comissivo
Crime formal
Crime omissivo
Crime de mera conduta

Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve-se levar em consideração sua genealogia, isto é, de seu nascimento à sua falência. A lei penal, lembrando que é unificada, é apenas criada na esfera federal, pela União. Essa tem dois períodos de nascimento: sua publicação e o início de sua vigência. Assim, aos 30 minutos do dia de seu 18º aniversário, Jr. comete crime de estupro de vulnerável, ao manter conjunção carnal com sua namorada menor de 14 anos. Diante desta situação, Jr será considerado:
pode ser considerado imputável perante a lei penal, desde que os pais de sua namorada assim desejem.
é considerado imputável perante a lei penal, não importando a hora de seu nascimento.
será considerado inimputável perante a lei penal, caso tenha nascido em horário posterior ao ocorrido.
nenhuma das afirmativas.
não pode ser considerado inimputável perante a lei penal, eis que houve consenso da vítima.

Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta.
quanto ao resultado naturalístico, os crimes classificam-se em materiais, formais e de mera conduta. Diz-se de mera conduta quando a lei descreve a conduta do agente e o resultado lesivo, sendo este indispensável à consumação do delito.
São considerados crimes próprios aqueles que são habitualmente realizados, enquanto os crimes comuns, são os realizados com menor frequência.
Crime de dano é o que se consuma com a simples criação do perigo para o bem jurídico protegido, sem produzir dano efetivo.
No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma vez que esta é o meio pelo qual o agente produz o resultado.
Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria.

Assinale a alternativa correta sobre a teoria do crime:
a consumação, compreendida como a total conformidade do fato praticado pelo agente com o tipo penal, não faz parte das fases do iter criminis, sendo um momento posterior a este.
pode-se afirmar que consumação e exaurimento são expressões idênticas utilizadas na análise do iter criminis.
nos crimes de mera conduta, em que o tipo penal não faz menção ao resultado naturalístico, a consumação se dá com a simples ação; exemplo de crime de mera conduta é a violação de domicílio - art. 150 CP.
nos delitos de mera conduta a não-ocorrência do resultado causal da ação impede a consumação do crime
nos delitos materiais a consumação ocorre com a simples atividade do agente, independentemente do resultado naturalístico.

O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem.
Assim, no tocante ao tema Eficácia das Leis Penais, considera-se Lei Penal Excepcional:
promulgada em casos de calamidade pública, guerras, revoluções, cataclismos, epidemias, etc.
outorgada pela Carta Magna para vigência por prazo determinado pelo Congresso Nacional.
Nenhuma das afirmativas.
que possui vigência previamente determinada pelo legislador.
promulgada pelo Presidente da República, após determinação do Congresso Nacional, com prazo de vigência ate certa e determinada data.

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Questões resolvidas

Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve-se levar em consideração sua genealogia, isto é, de seu nascimento à sua falência. A lei penal, lembrando que é unificada, é apenas criada na esfera federal, pela União. Essa tem dois períodos de nascimento: sua publicação e o início de sua vigência. Assim, a abolitio criminis, também chamada de novatio legis, significa que:
Nenhuma das afirmativas.
a lei antiga possui ultra-atividade, desde que mais severa.
a lei nova não retroage, ainda que mais benéfica.
não extingue a punibilidade.
constitui fato jurídico extintivo da punibilidade.

Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o crime e prevento a sua sanção. Assim, sobre a Lei Penal Temporária ou Excepcional, é CORRETO afirmar:
Considerando-se que o direito penal adota a teoria da ubiquidade, cessada a vigência da lei excepcional, o agente somente será responsabilizado se a infração penal inserir-se no conceito dos crimes habituais, pois a conduta teve início quando ela era vigente e perdurou após sua revogação.
Aplicar-se-á aos crimes praticados no período em que esteve em vigor, embora decorrido o prazo de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, mesmo que ainda não tenha sido instaurada a ação penal.
Se cessar sua duração no curso da ação penal, o réu deverá ser absolvido porquanto o fato será atípico, visto que a lei penal incriminadora foi banida pela abolitio criminis.
Aplica-se aos fatos ocorridos em data anterior à sua entrada em vigor, pois sendo lei excepcional é dotada de ultra-atividade, devendo retroagir para atender à proteção do bem jurídico almejada com a sua edição.
Se a sua vigência cessar no curso da execução penal, considera-se o sentenciado beneficiário de anistia, ficando excluídos todos os efeitos da decisão condenatória, inclusive o de servir de pressuposto para a reincidência.

Com base nos estudos realizados sobre a relação entre tipo penal, tipicidade e o princípio da legalidade, assinale a alternativa correta:
O tipo penal define condutas e personalidades criminosas.
Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar tipos penais.
O tipo penal sempre será de natureza incriminadora, não sendo admitida a criação de tipos penais permissivos ou justificadores.
O tipo penal, possui dentre suas funções, a de garantia ao direito de liberdade.
O tipo penal descreve condutas lesivas aos bens jurídicos mais relevantes à sociedade e suas respectivas sanções e pode o magistrado, no caso concreto, aplicar a analogia para tipificar condutas que considerar crime, ainda que não previstas em lei.

É aquele tipo de crime em que existe um resultado previsto na lei, mas não é exigido para sua consumação. Exemplo: artigo 158 ¿ extorsão ¿ e artigo 159 ¿ extorsão mediante sequestro. Nesse caso, não há necessidade de receber o que exige; se exigiu já consumou; se constrangeu, já consumou. Por isso, não é perceptível no mundo natural. Sendo assim, assinale a alternativa correta quanto ao tipo de crime:
Crime material
Crime comissivo
Crime formal
Crime omissivo
Crime de mera conduta

Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve-se levar em consideração sua genealogia, isto é, de seu nascimento à sua falência. A lei penal, lembrando que é unificada, é apenas criada na esfera federal, pela União. Essa tem dois períodos de nascimento: sua publicação e o início de sua vigência. Assim, aos 30 minutos do dia de seu 18º aniversário, Jr. comete crime de estupro de vulnerável, ao manter conjunção carnal com sua namorada menor de 14 anos. Diante desta situação, Jr será considerado:
pode ser considerado imputável perante a lei penal, desde que os pais de sua namorada assim desejem.
é considerado imputável perante a lei penal, não importando a hora de seu nascimento.
será considerado inimputável perante a lei penal, caso tenha nascido em horário posterior ao ocorrido.
nenhuma das afirmativas.
não pode ser considerado inimputável perante a lei penal, eis que houve consenso da vítima.

Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta.
quanto ao resultado naturalístico, os crimes classificam-se em materiais, formais e de mera conduta. Diz-se de mera conduta quando a lei descreve a conduta do agente e o resultado lesivo, sendo este indispensável à consumação do delito.
São considerados crimes próprios aqueles que são habitualmente realizados, enquanto os crimes comuns, são os realizados com menor frequência.
Crime de dano é o que se consuma com a simples criação do perigo para o bem jurídico protegido, sem produzir dano efetivo.
No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma vez que esta é o meio pelo qual o agente produz o resultado.
Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria.

Assinale a alternativa correta sobre a teoria do crime:
a consumação, compreendida como a total conformidade do fato praticado pelo agente com o tipo penal, não faz parte das fases do iter criminis, sendo um momento posterior a este.
pode-se afirmar que consumação e exaurimento são expressões idênticas utilizadas na análise do iter criminis.
nos crimes de mera conduta, em que o tipo penal não faz menção ao resultado naturalístico, a consumação se dá com a simples ação; exemplo de crime de mera conduta é a violação de domicílio - art. 150 CP.
nos delitos de mera conduta a não-ocorrência do resultado causal da ação impede a consumação do crime
nos delitos materiais a consumação ocorre com a simples atividade do agente, independentemente do resultado naturalístico.

O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem.
Assim, no tocante ao tema Eficácia das Leis Penais, considera-se Lei Penal Excepcional:
promulgada em casos de calamidade pública, guerras, revoluções, cataclismos, epidemias, etc.
outorgada pela Carta Magna para vigência por prazo determinado pelo Congresso Nacional.
Nenhuma das afirmativas.
que possui vigência previamente determinada pelo legislador.
promulgada pelo Presidente da República, após determinação do Congresso Nacional, com prazo de vigência ate certa e determinada data.

Prévia do material em texto

DIREITO PENAL APLICADO I
CCJ0279_A3_201908244739_V1
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	
	
PPT
	
MP3
	 
		Aluno: UERBETON DA SILVA OLIVEIRA
	Matr.: 201908244739
	Disc.: DIR.PENAL APLICADO I 
	2020.1 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve-se levar em consideração sua genealogia, isto é, de seu nascimento à sua falência. A lei penal, lembrando que é unificada, é apenas criada na esfera federal, pela União. Essa tem dois períodos de nascimento: sua publicação e o início de sua vigência. Assim, a abolitio criminis, também chamada de novatio legis, significa que:
	
	
	
	Nenhuma das afirmativas.
	
	
	a lei antiga possui ultra-atividade, desde que mais severa.
 
	
	
	a lei nova não retroage, ainda que mais benéfica.
 
	
	
	constitui fato jurídico extintivo da punibilidade.
 
	
	
	não extingue a punibilidade.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO - abolitio criminis - extinção da punibilidade
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o crime e prevento a sua sanção. Assim, sobre a Lei Penal Temporária ou Excepcional, é CORRETO afirmar:
	
	
	
	Aplicar-se-á aos crimes praticados no período em que esteve em vigor, embora decorrido o prazo de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, mesmo que ainda não tenha sido instaurada a ação penal.
	
	
	Aplica-se aos fatos ocorridos em data anterior à sua entrada em vigor, pois sendo lei excepcional é dotada de ultra-atividade, devendo retroagir para atender à proteção do bem jurídico almejada com a sua edição.
	
	
	Considerando-se que o direito penal adota a teoria da ubiquidade, cessada a vigência da lei excepcional, o agente somente será responsabilizado se a infração penal inserir-se no conceito dos crimes habituais, pois a conduta teve início quando ela era vigente e perdurou após sua revogação.
 
	
	
	Se a sua vigência cessar no curso da execução penal, considera-se o sentenciado beneficiário de anistia, ficando excluídos todos os efeitos da decisão condenatória, inclusive o de servir de pressuposto para a reincidência.
	
	
	Se cessar sua duração no curso da ação penal, o réu deverá ser absolvido porquanto o fato será atípico, visto que a lei penal incriminadora foi banida pela abolitio criminis.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Com base nos estudos realizados sobre a relação entre tipo penal, tipicidade e o princípio da legalidade, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar tipos penais.
	
	
	O tipo penal, possui dentre suas funções, a de garantia ao direito de liberdade.
	
	
	O tipo penal sempre será de natureza incriminadora, não sendo admitida a criação de tipos penais permissivos ou justificadores.
	
	
	O tipo penal descreve condutas lesivas aos bens jurídicos mais relevantes à sociedade e suas respectivas sanções e pode o magistrado, no caso concreto, aplicar a analogia para tipificar condutas que considerar crime, ainda que não previstas em lei.
	
	
	O tipo penal define condutas e personalidades criminosas.
	
Explicação:
Tipo é o modelo genérico e abstrato, formulado pela lei penal, descritivo da conduta criminosa ou da conduta permitida. A função de garantia tem por objetivo a garantia do indivíduo, conhecendo todas as condutas que o Estado repudia, podendo exercer sua liberdade de maneia inequívoca, daí ter função também de liberdade
	
	
	
	 
		
	
		4.
		É aquele tipo de crime em que existe um resultado previsto na lei, mas não é exigido para sua consumação. Exemplo: artigo 158 ¿ extorsão ¿ e artigo 159 ¿ extorsão mediante sequestro. Nesse caso, não há necessidade de receber o que exige; se exigiu já consumou; se constrangeu, já consumou. Por isso, não é perceptível no mundo natural. Sendo assim, assinale a alternativa correta quanto ao tipo de crime
	
	
	
	Crime comissivo
 
	
	
	Crime material
	
	
	Crime de mera conduta
	
	
	Crime formal
	
	
	Crime omissivo
	
Explicação:
Crime formal. É aquele em que a lei descreve uma ação e um resultado, no entanto, o delito restará consumado no momento da prática da ação, independentemente do resultado, que se torna mero exaurimento do delito.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve-se levar em consideração sua genealogia, isto é, de seu nascimento à sua falência. A lei penal, lembrando que é unificada, é apenas criada na esfera federal, pela União. Essa tem dois períodos de nascimento: sua publicação e o início de sua vigência. Assim, aos 30 minutos do dia de seu 18º aniversário, Jr. comete crime de estupro de vulnerável, ao manter conjunção carnal com sua namorada menor de 14 anos. Diante desta situação, Jr será considerado:
 
	
	
	
	nenhuma das afirmativas.
	
	
	é considerado imputável perante a lei penal, não importando a hora de seu nascimento.
 
	
	
	pode ser considerado imputável perante a lei penal, desde que os pais de sua namorada assim desejem.
 
	
	
	não pode ser considerado inimputável perante a lei penal, eis que houve consenso da vítima.
 
	
	
	será considerado inimputável perante a lei penal, caso tenha nascido em horário posterior ao ocorrido.
 
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO. Teoria da atividade. Momento da ação ou omissao.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta.
	
	
	
	Crime de dano é o que se consuma com a simples criação do perigo para o bem jurídico protegido, sem produzir dano efetivo.
	
	
	quanto ao resultado naturalístico, os crimes classificam-se em materiais, formais e de mera conduta. Diz-se de mera conduta quando a lei descreve a conduta do agente e o resultado lesivo, sendo este indispensável à consumação do delito.
	
	
	São considerados crimes próprios aqueles que são habitualmente realizados, enquanto os crimes comuns, são os realizados com menor frequência
	
	
	No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma vez que esta é o meio pelo qual o agente produz o resultado.
	
	
	Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria.
	
Explicação:
Crime comissivo por omissão ou crime omissivo impróprio é aquele em que a lei não tipifica a conduta omissiva, estabelecendo determinadas regras para que se possa punir o agente. É crime de resultado material.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Assinale a alternativa correta sobre a teoria do crime:
	
	
	
	nos crimes de mera conduta, em que o tipo penal não faz menção ao resultado naturalístico, a consumação se dá com a simples ação; exemplo de crime de mera conduta é a violação de domicílio ¿ art. 150 CP.
	
	
	nos delitos materiais a consumação ocorre com a simples atividade do agente, independentemente do resultado naturalístico.
	
	
	nos delitos de mera conduta a não-ocorrência do resultado causal da ação impede a consumação do crime
	
	
	a consumação, compreendida como a total conformidade do fato praticado pelo agente com o tipo penal, não faz parte das fases do iter criminis, sendo um momento posterior a este.
	
	
	pode-se afirmar que consumação e exaurimentosão expressões idênticas utilizadas na análise do iter criminis.
	
Explicação:
No crime de mera conduta não existe resultado naturalístico. 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, no tocante ao tema Eficácia das Leis Penais, considera-se Lei Penal Excepcional:
	
	
	
	outorgada pela Carta Magna para vigência por prazo determinado pelo Congresso Nacional.
 
	
	
	que possui vigência previamente determinada pelo legislador.
 
	
	
	promulgada em casos de calamidade pública, guerras, revoluções, cataclismos, epidemias, etc.
 
	
	
	promulgada pelo Presidente da República, após determinação do Congresso Nacional, com prazo de vigência ate certa e determinada data.
	
	
	Nenhuma das afirmativas.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
	
	
	
	Legenda:   
	 
	 Questão não respondida
	 
	 
	 Questão não gravada
	 
	 
	 Questão gravada
	
Exercício inciado em 31/03/2020 09:56:14.
 
DIREITO PENAL APLICADO I
 
CCJ0279_A3_201908244739_V1
 
 
 
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Aluno:
 
UERBETON DA SILVA OLIVEIRA
 
Matr.:
 
201908244739
 
Disc.:
 
DIR.PENAL APLICADO I
 
 
2020.1 EAD (GT)
 
/
 
EX
 
 
 
Prezado (a) Aluno(a),
 
 
Você fará agora seu
 
TESTE DE CONHECIMENTO
! Lembre
-
se que este exercício é opcional, mas não 
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. 
Aproveite para se fami
liarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
 
 
 
 
 
 
 
 
1.
 
 
 
Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve
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se levar em consideração 
sua genealogia, isto é, de seu nascimento à sua falência. A lei penal, lembrando 
que é unificada, é apenas criada na esfera federal, pela União. Essa tem dois 
períodos de nasci
mento: sua publicação e o início de sua vigência. Assim, a
 
abolitio 
criminis,
 
também chamada de
 
novatio legis
, significa que:
 
 
 
 
Nenhuma das afirmativas.
 
 
 
a lei antiga possui ultra
-
atividade, desde que mais severa.
 
 
 
 
 
a lei nova não retroage, ainda que mais benéfica.
 
 
 
 
 
cons
titui fato jurídico extintivo da punibilidade.
 
 
 
 
 
não 
extingue a punibilidade.
 
 
 
 
Explicação:
 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 
-
 
abolitio criminis
 
-
 
extinção da punibilidade
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse 
desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, 
segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige
-
se lei anterior tipificando o 
crime e preve
nto a sua sanção. Assim, sobre a Lei Penal Temporária ou 
Excepcional, é CORRETO afirmar:
 
 
 
 
Aplicar
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se
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á aos crimes praticados no período em que esteve em vigor, embora decorrido o 
prazo de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determ
inaram, mesmo que ainda não 
tenha sido instaurada a ação penal.
 
 
 
Aplica
-
se aos fatos ocorridos em data anterior à sua entrada em vigor, pois sendo lei 
excepcional é dotada de ultra
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atividade, devendo retroagir para atender à proteção do bem 
jurídico almejada com a sua edição.
 
 
 
Considerando
-
se que o direito penal adota a teoria da ubiquidade, cessada a vigência da lei 
excepcional, o agente somente será responsabilizado se a infração penal inserir
-
se no conceito 
dos
 
crimes habituais, pois a conduta teve início quando ela era vigente e perdurou após sua 
revogação.
 
 
 
 
DIREITO PENAL APLICADO I 
CCJ0279_A3_201908244739_V1 
 
 
Lupa Calc. 
 
 
 
 
 
 
 
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Aluno: UERBETON DA SILVA OLIVEIRA Matr.: 201908244739 
Disc.: DIR.PENAL APLICADO I 2020.1 EAD (GT) / EX 
 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não 
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. 
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
 
 
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Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve-se levar em consideração 
sua genealogia, isto é, de seu nascimento à sua falência. A lei penal, lembrando 
que é unificada, é apenas criada na esfera federal, pela União. Essa tem dois 
períodos de nascimento: sua publicação e o início de sua vigência. Assim, a abolitio 
criminis, também chamada de novatio legis, significa que: 
 
 
 
Nenhuma das afirmativas. 
 
 
a lei antiga possui ultra-atividade, desde que mais severa. 
 
 
 
a lei nova não retroage, ainda que mais benéfica. 
 
 
 
constitui fato jurídico extintivo da punibilidade. 
 
 
 
não extingue a punibilidade. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO - abolitio criminis - 
extinção da punibilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse 
desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, 
segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o 
crime e prevento a sua sanção. Assim, sobre a Lei Penal Temporária ou 
Excepcional, é CORRETO afirmar: 
 
 
 
Aplicar-se-á aos crimes praticados no período em que esteve em vigor, embora decorrido o 
prazo de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, mesmo que ainda não 
tenha sido instaurada a ação penal. 
 
 
Aplica-se aos fatos ocorridos em data anterior à sua entrada em vigor, pois sendo lei 
excepcional é dotada de ultra-atividade, devendo retroagir para atender à proteção do bem 
jurídico almejada com a sua edição. 
 
 
Considerando-se que o direito penal adota a teoria da ubiquidade, cessada a vigência da lei 
excepcional, o agente somente será responsabilizado se a infração penal inserir-se no conceito 
dos crimes habituais, pois a conduta teve início quando ela era vigente e perdurou após sua 
revogação.

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