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DIPri parte 1

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Art./Súmulas
Observações
Títulos
Atenção
Subtítulos
Aula 01
Qual regra vai ser aplicada?-
É uma ciência jurídica que tem por objetivo definir 
o direito aplicável a uma relação jurídica de direito 
privado com conexão internacional. 
-
Diversos sistemas jurídicos simultaneamente 
válidos.
-
Sujeitos privados+ conexão internacional.-
Mobilidade da população no espaço.-
Os ordenamentos jurídicos nacionais estabelecem 
regras peculiares, concernentes à relações 
jurídicas de direito privado com conexão 
internacional.
-
Direito X Direito 
CONCEITO DE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO:
Interno/ nacional estrangeiro
Direito aplicável, que será sempre o direito nacional 
ou um determinado direito estrangeiro.
-
As regras não resolvem diretamente a relação 
jurídica, pois a indicação precisa ser aplicada pelo 
juiz ao caso concreto. 
-
Foge certa forma do princípio da territorialidade.-
Conexão internacional.-
Normas indiretas, designativas, indicativas.-
Normas indicam o direito a ser aplicado.-
Regula conflitos de lei no espaço.-
Conflito de leis.-
Conflito de jurisdições.-
Qual lei aplicar? Do local ou 
do nacional de outro país?
-
Por que lei brasileira pode 
ser aplicada em um lugar 
distinto do Brasil?
-
Aquele que encontra na relação fática e faz com 
que ela venha projetar-se sobre mais de um 
ordenamento jurídico.
-
É um dado fático.-
É encontrado na relação humana.-
Relação atípica.-
Elemento de conexão é o meio e critério 
técnico/jurídico que se vale o legislador para indicar 
o direito aplicável às relações ou situações atípicas, 
ligando-as, por esta forma, a um determinado 
ordenamento jurídico que pode ser nacional ou 
estrangeiro.
-
Investigação jurídica.-
Este só surge quando ocorre algum fator 
extraterritorial.
-
Aí temos superordenamento, i.e., o sobredireito;-
ELEMENTO DE ESTRANEIDADE:
Direito Internacional Privado é uma ciência jurídica 
que tem por objetivo definir o direito aplicável a uma 
relação jurídica de direito privado com conexão 
internacional.
-
sistemas jurídicos simultaneamente válidos.-
Não soluciona a questão jurídica propriamente dita.-
Ferrer Correia, o Direito Internacional Privado é a 
dimensão internacional ou universalista do direito 
interno.
-
Bartim projeção do direito interno sobre o plano 
internacional.
-
Define o direito aplicável nas relações com essa 
conexão internacional (normas designativas).
-
Direito projetado internacionalmente.-
CONCEITO/DEFINIÇÃO:
OBJETO: Há escolas que acrescentam:
-Conflito de leis
-Conflito de jurisdições (qual juízo é competente)
-Nacionalidade.
Aula 01- conceito,definição,objeto e objetivos.
Gmail: sararayanne58@gmail.com/ Instagram:@sararayanne58
 Página 1 de Gmail= sararayanne58@gmail.com 
sararayanne58@
gmail.com
Direitos adquiridos-
Condição jurídica do estrangeiro.-
Identificar a norma aplicável a determinada relação
jurídica com conexão internacional.
-
Realização da justiça material. de forma indireta.-
Favorecendo a validade de um negócio jurídico.-
OBJETIVOS:
CONEXÃO > LEX FORI > DIREITO 
INTERNACIONAL ESTRANGEIRO
Direito estrangeiro: “salto no escuro”. Se violar 
princípios do direito interno (ordem pública) ou 
tratados (ordem pública internacional): NAO SERÁ 
APLICADO.
-
Há afinidade entre elas, há colaboração(DIP E DIPR)..-
Não se há necessariamente de seguir aqueles que 
pretendem que o Direito Internacional Privado emana 
do Direito Internacional Público, ou que as disciplinas 
sejam paralelas.
-
Relação com outras disciplinas.-
Regulação da sociedade 
internacional.
-
Aplicação de norma 
direta e imediata.
-
Regras estabelecidas 
internacionais.
-
DIP
Regulação dos conflitos 
de lei no espaço.
-
Normas meramente 
indicativas do direito 
aplicável.
-
Regras estabelecidas 
em normas internas ou 
internacionais.
-
DIPR
Continuação
 Página 2 de Gmail= sararayanne58@gmail.com 
sararayanne58@
gmail.com
Art./Súmulas
Observações
Títulos
Atenção
Subtítulos
Aula 02
ANTIGUIDADE.-
BÁRBAROS.
IDADE MÉDIA (FEUDALISMO).
IDADE MODERNA.
CONTEMPORANEIDADE.
Como surgiu o direito internacional privado? -
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIP:
Antiguidade
GRÉCIA + ROMA
Na antiguidade inexistiu regras de direito.-
Os direitos derivavam da religião.-
A religião excluía o alienígenas (estrangeiro)-
O estrangeiro era considerado 
bárbaro,hostil,escravo ao meio, e poderiam ser 
destruídos.
-
As leis na cidade não existia para eles.-
Relação com a impureza de um estrangeiro.-
não tendo os estrangeiros participação na vida jurídica, os 
direitos locais jamais entravam em choque com outros 
sistemas jurídicos, inexistindo possibilidade de conflito, 
desnecessário, e por isto desconhecido, o Direito 
Internacional Privado.
-
NÃO HAVIA DIP.-
O que ensejou a MUDANÇA no trato com o 
estrangeiro?!
O interesse econômico.-
O interesse econômico surgiu como um 
"passaporte" para que o estrangeiro penetrasse 
nas cidades gregas e romanas.
-
Interesse econômico e jamais político.-
Na Grécia o estrangeiro era chamado de meteco.-
Não era cidadão grego.-
ANTIGUIDADE-GRÉCIA/ROMA:
Aula 02- Evolução histórica
Tinham judicatura especial para julgá-los (Polemarca).-
Laços de afinidade entre os gregos e os 
estrangeiros=surgiram tratados?Asília.
-
Constitui a primeira tentativa de criação do DIP.-
Em Roma os estrangeiros podiam ser vendidos como 
escravos.
-
Posteriormente foi elevado a titulo peregrino e teve 
reconhecido alguns direitos civis.
-
Jus civile e jus gentium.-
Pretor peregrinus.-
IUS CIVIILE :(romanos).
IUS GENTIUM:(romanos e peregrinos e entre 
peregrino).
criaram efetivamente uma solução para os conflitos 
de leis, no que se descortinaria um primórdio do Direito 
Internacional Privado.
-
Roma não mantinha tratados com outros povos, por 
isso era sempre aplicado o próprio direito romano. 
-
ANTIGUIDADE X INEXISTÊNCIA DE DIPRI.-
BARBÁROS:
Com invasão dos bárbaros no império romano: 
personalidade da lei (cada pessoa era livre) para reger 
sua vida pela lei de sua origem.
-
La race émigre, la loi suit: (A raça emigra, a lei segue).-
Torre de babel.-
IDADE MÉDIA:FEUDALISMO.
A mistura dos povos acabou ocasionando a perda de 
tradição e hábitos ancestrais.
-
Senhor feudal= aceitava apenas suas regras; fim da 
personalidade das leis início territorialidade.
-
Não havia necessidade de solução.-
Cidades: centros de comércio com intenso movimento 
mercantil interurbano.
-
 IUS PEREGRINUM:(peregrinos).
Continuação
 Página 3 de Gmail= sararayanne58@gmail.com 
sararayanne58@
gmail.com
Relações entre mercadores 
de diferentes cidades. (não 
pagamento, defeito, 
problemas).
Diferentes estatutos: 
QUAL ESTATUTO APLICAR?
Acontece na Itália o renascimento das cidades e do 
comércio.
-
Aqui começa efetivamente a nascer o Direito 
Internacional Privado.
-
Varias Cidades-Estados.-
Cada um tinha suas próprias leis/sistema jurídico.-
E o juiz decidia quem tinha o direito.-
Perguntavam qual era o direito de onde viam.-
“teoria dos estatutos".-
Teorias estatutárias.-
SURGIMENTO DO DIPR:
As leis de cada Estado imperam dentro das suas 
fronteiras
-
Comitas gentium ;Cortesia.-
que permite a aplicação extraterritorial das leis 
internas
-
Críticas quanto a teoria. -
Escola holandesa:(Huber)
STORY: sistematizador (período 1834).-
SAVIGNY: historiador e filósofo do direito.-
MANCINI: italiano, criado do moderno DIPr Italiano-
Doutrinas modernas:
“Reuniu a jurisprudência existente e classificou-a 
sistematicamente, buscando unir a prática à teoria
de seus trabalhos sobre Direito Internacional 
privado.”
-
Story expõe os princípios territorialistas de 
D’Argentré, aperfeiçoados por Huber
-
“aplico o direito estrangeiro, se ele aplicar o meu, ou 
porque o juiz quer”(CORTESIA)
STORY:
A Escola Norte-Americana ensina que “não há nada 
de cortesia.”
-
“Existe Direito Internacional Privado porque em 
algumas situações aplica-se o Direitodo estrangeiro 
por uma questão de justiça. Não é por concessão.”
-
“A comitas gentium dos holandeses, significando a 
gentileza internacional como justificadora da 
aplicação de leis estrangeiras, foi substituída por 
Story pela noção de que a aplicação do direito 
estrangeiro se faz na busca da boa justiça”.
-
Primeiro a usar o termo “Direito Internacional 
Privado”
TERRITORIALIDADE DO DIREITO.-
Para ele o DIPR era, na realidade. Direito nacional e 
para a aplicação do direito estrangeiro no país 
dependeria,exclusicvamente,da vontade do legislador.
-
COMMON LOW-
DECISÕES DE TRIBUNAIS E NÃO ATOS 
LEGISLATIVOS.
-
Inovador do moderno DIPr-
Professor Universidade de Berlim-
Discordou de teorias territorialistas de Huber-
Universalidade do direito: comunidade de direito 
entre os diferentes povos.
-
“Inúmeros autores”, diz Savigny, “tentaram resolver 
estas questões pelo princípio da independência e 
soberania dos Estados, e partem das seguintes 
duas premissas: 1º.) cada Estado pode exigir que em 
toda extensão de seu território não se reconheçam 
outras leis que não as suas; 2.º) nenhum Estado 
pode estender a aplicação de suas leis além de seus 
limites territoriais”.
-
O interesse dos povos e dos indivíduos exige 
igualdade no tratamento das questões jurídicas, de 
forma que em caso de colisão de leis a solução 
venha a ser sempre a mesma, seja em que país se 
realizar o julgamento.
-
ELEMENTO DE CONEXÃO PRINCIPAL= DOMICÍLIO.-
ACREDITAVA NUMA LEI COMUM,UNIVERSAL, SOBRE 
O DIREITO APLICÁVEL.
-
ORIENTAR-SE CONFORME EXIGÊNCIAS DA 
COMUNIDADE DOS POVOS.
-
SAVIGNY:
Continuação
 Página 4 de Gmail= sararayanne58@gmail.com 
sararayanne58@
gmail.com
Italiano-
-DIPr Italiano-
-“O tratamento dos estrangeiros não pode depender 
da comitas e da vontade soberana e arbitrária de cada 
Estado.
-
A ciência só pode considerar este tratamento um 
dever rigoroso de justiça internacional, de que uma 
nação não pode fugir sem violar o direito das gentes, 
sem romper o laço que a une à espécie humana dentro 
de uma grande comunidade de direito, fundada sobre a 
comunidade e a sociabilidade da natureza humana”
-
A doutrina de Mancini repousa três pilares ou 
princípios:
-
NACIONALIDADE.-
LEBERDADE.-
SOBERANIA.-
STANISLAO MANCINI:
nacionalidade como critério determinador da lei a ser 
aplicada à pessoa em todas as matérias atinentes a seu 
estado e à sua capacidade, contrariamente ao princípio 
de Savigny, que optara pelo domicílio.
-
Para Mancini certas questões serão sempre, 
necessariamente, regidas pela lei da nacionalidade da 
pessoa.
-
NACIONALIDADE:
TEMAS REGIDOS PELA LEI DE SUA ESCOLHA: Já as 
questões atinentes aos bens, assim como aos 
contratos e demais obrigações podem ser regidas pela 
lei que a pessoa escolher, são as leis supletivas, que 
compõem o princípio da Liberdade.
-
LIBERDADE:
TEMAS REGIDOS PELA LEI DO FORO: são as leis de 
direito público e certas leis privadas com forte 
conotação de ordem pública, que as autoridades locais 
exigem sejam aplicadas indiferentemente para todos 
que se encontram sobre seu território. É o princípio da 
Soberania.
-
Esses três princípios estão contidos no Código de 
Bustamante.
-
Sua teoria da nacionalidade foi aceita em muitos lugares.-
SOBERANIA:
Problemas da sociedade internacional-
Logo, solução internacional-
UNIVERSALISTAS:
Problemas próprios de cada Estado.-
DIPr é projeção do direito interno-
No método individual emprega-se a Lei, a 
Doutrina e a Jurisprudência nacionais, 
enquanto no método universal, a Lei 
Internacional, a Lei Uniforme e o Tratado 
são as principais fontes.
-
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIPR/GUERRAS 
MUNDIAIS/ONU.
-
INDIVUALISTAS/PARTICULARES:
Lei
Doutrina
Jurisprudência
Tratados / Convenções
FONTES DI DIPR:
Continuação
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Art./Súmulas
Observações
Títulos
Atenção
Subtítulos
Aul03 
Aula 03- Fontes, conflito de leis e elementos de conexão.
Convenções contendo regras uniformizadas de 
solução de conflito de leis.
-
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO UNIFORMIZADO.-
Diplomas internacionais com regras de conexão 
indicadoras das leis aplicáveis. Normas paralelas às 
contidas nos dispositivos legais internos.
-
Convenções que aprovam Lei Uniforme para 
atividades de caráter internacional.
-
―O direito internacional privado uniforme é 
constituído por regras jurídicas idênticas e 
designativas do direito aplicável, com vigência em 
mais de um Estado.
-
O instrumento jurídico para a uniformização das 
normas do direito internacional privado é o tratado 
internacional.
-
O tratado multilateral é denominado, também, 
convenção.
-
acreditava-se ser ainda possível criar um sistema 
de normas de direito internacional privado com 
caráter universal.
-
Essa esperança, porém, não se tornou realidade. O 
direito internacional privado foi uniformizado apenas 
quanto a determinadas matérias, e nem sempre 
vincula juridicamente um número expressivo de 
Estados.
-
FONTES IMPORTANTES PARA O DIPR: TRATADO DE 
LIMA;TRATADO DE MONTEVIDEU;CÓDIGO DE 
BUSTAMENTE, ETC.
-
FONTES: (TRATADOS E CONVENÇÕES).
início de conferências Pan-americanas.-
Projetado pelo jurista cubano: Antônio Sánchez y 
Bustamante.
-
Missão: codificar DIPr.-
437 artigos.-
CÓDIGO DE BUSTAMANTE:
4 livros:-
Direito Civil internacional1-
Direito Comercial Internacional2-
Direito Penal Internacional3-
Direito Processual Internacional4-
não teria aplicação prática pois o tratado é muito 
abrangente, versando matérias que não 
pertencem ao Dipri.
-
Uma das grandes dificuldades para aplicar o Código 
é a sua insistente referência à lei local‖ e à lei 
territorial‖, às quais não deu um sentido uniforme.
-
No Brasil= LINDB X Cód. Bustamante.-
Assim, abandonou-se o projeto de reforma do 
Código Bustamante, criando-se uma série de 
convenções restritas a matérias específicas, as 
quais, na medida em que passam a vigorar em 
número substancial de países da América Latina, 
vão substituindo as correspondentes disposições 
do Código.
-
Principal centro de estudos, elaboração e aplicação 
de normas de Direito Internacional Privado.
-
1893 A Conferência optou por convenções sobre 
matérias específicas, no campo do conflito das 
leis, conflito das jurisdições e cooperação judiciária 
internacional. E tem sido muito bem-sucedida com 
esse sistema de trabalho.
-
O Estatuto da Conferência da Haia estabelece 
como seu objetivo trabalhar pela uniformização 
progressiva das regras do Direito Internacional 
Privado
-
CONVENÇÃO DE HAIA:
Continuação
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sararayanne58@
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Art./Súmulas
Observações
Títulos
Atenção
Subtítulos
AULA 03
NATUREZA DO DIPR:
Norma de Direito Internacional Privado sobre conflito 
de leis: natureza conflitual, indireta, não solucionadora 
da questão jurídica , indicadora do direito interno
aplicável sobredireito.
-
objetiva indicar, em situações conectadas com dois 
ou mais sistemas jurídicos, qual dentre eles deva ser 
aplicado.
-
fazendo esta escolha por meio de pontos de 
contato, denominados elementos de conexão:
nacionalidade, domicílio ou residência das pessoas, 
local da assinatura do contrato ou local do 
cumprimento da obrigação, local do ato causador do 
prejuízo (ou local onde o prejuízo se materializou), 
local da situação do bem.
-
Estas normas não solucionam a questão jurídica 
propriamente dita.
-
As regras de conexão do DIP apenas escolhem, 
dentre os sistemas jurídicos de alguma forma ligados 
à hipótese, qual deve ser aplicado. 
-
Sua determinação, assim, é dada pelas normas de 
DIPr de cada país, dependendo o seu 
estabelecimento das tradições (costumes) e da 
política legislativa de cada qual
-
CONFLITO DE LEIS NO ESPAÇO:
Aula 03- Conflito de leis no espaço; elementos de conexão.
São normas instrumentais. O aplicador 
da lei seguirá a regra de Direito 
Internacional Privado como se fora 
uma seta indicativa do direito aplicável.
Regras deconexão são as normas estatuídas pelo DIP que 
indicam o direito aplicável às diversas situações jurídicas 
conectadas a mais de um sistema legal.
-
ELEMENTOS DE CONEXÃO?QUALIFICAÇÃO:
Identificação da questão ou assunto (objeto)I-
Identificação da regra de conexão , da sede 
jurídica.
II-
Aplicação da regra e resolução do caso.III-
CONFLITUAL.-
INDIRETA.-
NÃO SOLUCIONADORA.-
INDICADORA DO DIREITO A 
SER APLICADO.
-
NATUREZA DAS NORMAS DE 
DIPR:
Identificação da questão ou assunto (objeto):I-
Estatuto pessoal (Capacidade da pessoa).a)
Bem.b)
Ato.c)
TEORIA TRIPARTITE:
é mantida até hoje pela doutrina francesa, que 
divide as regras em três categorias: a) o estatuto 
pessoal regido pela lei nacional; b) o estatuto real 
regido pela lei da situação do bem; c) os fatos e 
atos jurídicos submetidos à lei do local de sua 
ocorrência ou à lei escolhida pelas partes, escolha 
expressa ou tácita
-
O Brasil segue a mesma classificação, diferindo 
apenas quanto à conexão para o estatuto pessoal 
que entre nós é regido pela lei do domicílio e não 
da nacionalidade, como na França.
-
Origem: Escolas estatutárias.
Continuação
 Página 7 de Gmail= sararayanne58@gmail.com 
sararayanne58@
gmail.com
Local com o qual a relação jurídica está mais 
intimamente ligada.
-
Restatement second – the most significant 
relationship (―o mais significativo 
relacionamento‖)
-
Mais liberdade e flexibilidade de escolha ao 
aplicador da lei (do que as regras previstas nos 
códigos).
-
Elementos/regras de conexão:II-
Lex patriae – Lei da nacionalidade da pessoa física, 
pela qual se rege seu estatuto pessoal, sua 
capacidade, segundo determinadas legislações, 
como as da Europa Ocidental;
-
Lex domicilii – Lei do domicílio que rege o estatuto, 
a capacidade da pessoa física em legislações de 
outros países, como a maioria dos países 
americanos;
-
Lex loci actus – Lei do local da realização do ato 
jurídico para reger sua substância; 
-
Locus regit actum – Lei do local da realização do 
ato jurídico para reger suas formalidades;
-
Lex loci contractus – A lei do local onde o 
contrato foi firmado para reger sua interpretação 
e seu cumprimento; ou, para a segunda finalidade, 
-
Lex loci solutionis – A lei do local onde as 
obrigações, ou a obrigação principal do contrato, 
deve ser cumprida; 
-
Lex voluntatis – A lei escolhida pelos 
contratantes;
-
Lex loci delicti – A lei do lugar onde o ato ilícito foi 
cometido, que rege a obrigação de indenizar; 
Lex damni – A lei do lugar onde se manifestaram 
as consequências do ato ilícito, para reger a 
obrigação referida no item anterior;
Lex rei sitae ou Lex situs – A coisa é regida pela 
lei do local onde está situada;
CENTRO DA GRAVIDADE:
Mobilia sequuntur personam – Certos bens móveis 
são regidos, segundo algumas legislações, pela lei do 
local onde seu proprietário está domiciliado;
-
Lex loci celebrationis – O casamento é regido, no que 
tange às suas formalidades, pela lei do local de sua 
celebração;
-
The proper law of the contract‖ – No sistema do 
DIP britânico, esta regra indica o sistema jurídico com 
o qual o contrato tem mais íntima e real conexão;
-
Lex monetae – A lei do país em cuja moeda a dívida 
ou outra obrigação legal é expressa;
-
Lex loci executionis – A lei da jurisdição em que se 
efetua a execução forçada de uma obrigação, via de 
regra se confundindo com a lex fori; em direito 
trabalhista, o local onde o contrato é executado pelo 
contratado;
-
Lex fori – A lei do foro no qual se trava a demanda 
judicial.
-
Concurso de elementos: elementos de conexão.-
A lex fori pode prever mais de um elemento de 
conexão potencialmente aplicável (sucessivo ou 
cumulativo).
-
Sucessivo: Art. 7°, § 8º LINDB= elemento principal e 
ele elemento subsidiário.
-
Cumulativo: Cód. Civil Italiano= A lex fori pode prever 
mais de um elemento de conexão potencialmente 
aplicável (sucessivo ou cumulativo).
-
aplica-se a regra mais favorável à validade formal do 
ato.
NACIONALIDADE=
Vantagem: refletiria costumes e tradições nacionais.
MANCINI: defensor (unificação da Itália) - retoma o 
período dos bárbaros: la race émigre, la loi suite.
DOMICÍLIO=
Corresponde ao interesse do imigrante, pois 
conheceria melhor a legislação do país onde vive e 
trabalha do que a de sua pátria.
Melhor aplicação pois a lei nacional seria 
desconhecida pelas autoridades judiciais daquele país.
Continuação
 Página 8 de Gmail= sararayanne58@gmail.com 
sararayanne58@
gmail.com
Determina a aplicação irrestrita da lei local, lei do 
foro, sem tomar em consideração a nacionalidade, o 
domicílio ou a residência da pessoa. Ex. URSS 
(aplicava-se lei soviética para estrangeiros mesmo 
quando se tratava de seu estado e capacidade) .
-
Feudalismo-
Territorialidade:
LINDB:
Art. 7o = A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, 
o nome, a capacidade e os direitos de família.
§ 1o Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às 
formalidades da celebração.
§ 2o O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de 
ambos os nubentes. 
§ 3o Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio 
conjugal.
§ 4o O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se 
este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.
§ 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu cônjuge, 
requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de 
comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente 
registro. 
§ 6º O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no 
Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual 
prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a 
eficácia das sentenças estrangeiras no país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, 
poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de 
sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos 
legais. § 7o Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família estende-se ao outro cônjuge 
e aos filhos não emancipados, e o do tutor ou curador aos incapazes sob sua guarda.
§ 8o Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada no lugar de sua residência ou naquele em que 
se encontre.
Art. 8o = Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que 
estiverem situados.
§ 1o Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos bens moveis que ele trouxer ou se 
destinarem a transporte para outros lugares.
§ 2o O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se encontre a coisa apenhada.
Art. 9o = Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.
§ 1o Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma essencial, será esta observada, 
admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.
§ 2o A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o proponente.
Continuação
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Aula 04
Art./Súmulas
Observações
Títulos
Atenção
Subtítulos
PRECEITOS DE DIPR:
Reenvio/retorno ou devolução.-
Ordem pública.-
Fraude à lei.-
Instituição desconhecida/aproximação.-
Direitos adquiridos.-
O Direito Internacional Privado se ocupados conflitos entre 
leis substantivas relativas aos mais variados institutos 
jurídicos. Verificando-se uma relação jurídica conectada com 
dois ou mais sistemas, cabe ao DIP encontrar a regra 
indicadora do direito aplicável.
-
Soluções diferentes: Pode acontecer que cada país tenha 
uma solução diferente para o conflito de normas no espaço.
-
1° grau: 2° grau:
(Conflito entre (Outro conflito de
Sistemas). Soluções). 
CONFLITO DE 2° GRAU:-
2 sistemas jurídicos solucionam o conflito determinando a 
aplicação de seu próprio direito.
-
EX. CAPACIDADE: pessoa domiciliada no país X – regra 
aplica lei do domicílio. x país da nacionalidade da pessoa: lex 
patriae.
Obs. :LEI DO FORO - Materializada, assim, a divergência 
entre os dois sistemas de Direito Internacional Privado, em 
que cada um indica sua própria lei interna para ser aplicada 
à questão jurídica, atenta-se, geralmente, para a solução 
ordenada pelo sistema do foro, sem considerar o critério 
do DIP da outra jurisdição.
POSITIVO: 2 SISTEMAS JURÍDICOS SOLUCIONAM O 
CONFLITO.(DEMANDAM PARA SI).
-
NEGATIVO: CADA PAÍS DETERMINA A APLICAÇÃO NÃO DA 
PRÓPRIA LEI,MAS DA LEI INTERNA DO OUTRO SISTEMA 
JURÍDICO.
-
REENVIO:-
Conflito de 2°.-
Resolução: cada país determinada a aplicação não da 
própria lei, mas da lei interna do outro sistema.
-
Aula 04- Preceitos de DIPR(Reenvio).
A B
CONCEITO: é o instituto pelo qual o direito 
internacional privado de um Estado determina a 
aplicação das normas jurídicas de outro Estado, e as 
regras de direito internacional deste indicam que a 
situação deve ser regulada pelas normas de um 
terceiro Estado ou pelo próprio ordenamento do 
primeiro Estado, remetente
-
Obs. : Não se deve confundir o conflito negativo em 
torno da lei competente com o conflito relativo à 
competência jurisdicional, ou seja qual o país 
competente para julgar a questão.
-
Quando o país A, por suas regras de conflito manda 
aplicar a lei do país B, isto não representa qualquer 
renúncia à sua competência jurisdicional em favor 
dos tribunais do país B, mas tão somente o 
reconhecimento de maior adequação da lei 
estrangeira à espécie. (DOLINGER, 2018, p.410)
REENVIO DE PRIMEIRO E SEGUNDO GRAU:-
A depender do número de Estados 
envolvidos,então,falá-se em:
-
Reenvio em primeiro grau: o ordenamento jurídico de 
um Estado A indica a ordem jurídica de um Estado B 
como aplicável a um caso, e o direito deste Estado B 
determina como incidente a ordem do Estado A.
-
Reenvio em segundo grau: o ordenamento jurídico de 
um Estado A indica a ordem jurídica de um Estado B 
como aplicável a um caso, e o direito deste Estado B 
determina como incidente a ordem do Estado C.
-
LEI COMPETENTE x PAÍS COMPETENTE(JURISDIÇÃO).
Continuação
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O conflito mais importante seria o conflito negativo.-
Se um país remete ao outro a competência para a solução 
do conflito, qual a saída possível?
-
ACEITAR OU NÃO A DEVOLUÇÃO.
A REGRA BRASILEIRA ACERCA DA DEVOLUÇÃO recusa 
taxativamente o retorno/reenvio.
-
LINDB
Art. 16.°= Quando, nos termos 
dos artigos precedentes, se 
houver de aplicar a lei 
estrangeira, ter-se-á em vista a 
disposição desta, sem 
considerar-se qualquer remissão 
por ela feita a outra lei.
Sistema que aplicam lei da nacionalidade da pessoa: 
recorrem à lei do domicílio em caso de apatridia
-
Sistemas que aplicam a lei do domicílio recorrem à lei do 
país da residência no caso do sem domicílio (adômida)b –
art. 7o, parágrafo 8o, LINDB
-
Em havendo essa subsidiariedade, haveria margem para 
aplicação.
-
Significa isto que a lex fori, interna, é sempre subsidiária 
à lei indicada por qualquer das regras de conexão de seu 
DIP. Esta teoria resulta, em termos práticos, na 
aceitação do reenvio (DOLINGER, 2018, p. 416).
-
Teoria da delegação:
Delega se a competência para o outro país enviado 
aplicar o direito.
-
“Quando a regra do DIP determina a aplicação do direito 
de outro país, está delegando-lhe a competência para 
solucionar a questão, o que este fará via seu próprio 
direito interno ou via o direito de outro país, que poderá 
ser o direito interno do país enviante ou de terceiro país. 
No primeiro caso, temos o reenvio de 1º grau, e no 
segundo caso, o reenvio de 2º grau.” (DOLINGER, 2018, p. 
416)
-
Teoria da subsidiariedade:
Ordem pública: impede que relação de direito fique 
apátrida: retorno à lex fori.
-
Sempre que o direito estrangeiro indicado pelo DIP do 
foro não se considera competente, há de se aplicar a 
lei da jurisdição do juiz (DOLINGER, 2018, p. 416)
-
Teoria da Coordenação dos sistemas:
Considerar que nos EUA, por exemplo, além da lei 
federal, há as particularidades das leis estaduais.
-
Quando o sistema francês determina a aplicação da lei 
americana para o nacional americano, deve-se 
considerar que nos Estados Unidos não há um sistema 
jurídico unitário, existindo legislação autônoma em cada 
estado da federação americana, aplicando se a cada 
pessoa a lei do estado de seu domicílio. Portanto, para 
que o tribunal francês, incumbido de aplicar a lei 
americana, possa cumprir esta determinação de seu 
DIP, deverá coordenar seu princípio da lex patriae com 
o regime americano da lei domiciliar, aplicando a lei 
interna do estado americano em que, segundo a 
concepção americana, esteja domiciliado o julgando.” 
(DOLINGER, 2018, p. 417).
-
Teoria da minimização dos conflitos:
Ainda que unilateralmente se possa definir o meio de 
resolução do conflito, considerar a lei estrangeira.
-
Na reunião do Instituto de Direito Internacional realizada 
em Berlim, em 1999, foi aprovada uma Resolução que 
recomenda que se tome em consideração o Direito 
Internacional Privado estrangeiro, mesmo que isto 
implique num reenvio de 1º ou de 2º grau (DOLINGER, 
2018, p. 417).
Teoria da ordem pública:Continuação
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Aula 05
Art./Súmulas
Observações
Títulos
Atenção
Subtítulos
Aula 05- Preceitos de DIPR.
ORDEM PÚBLICA:
A ORDEM PÚBLICA É UMA EXCEÇÃO À APLICAÇÃO DO 
DIREITO ESTRANGEIRO.
-
O DIREITO ESTRANGEIRO NEM SEMPRE É APLICADO EM 
TODA A SUA AMPLITUDE; POR QUAL MOTIVO? 
-
O grande motivo é a respeito à ordem pública.
O conceito de ordem pública não está previsto, apesar de 
ser exposto em vários dispositivos.
-
É uma construção que fica a critério do legislador de cada 
Estado soberano.
-
É portanto a "soma de valores morais e políticos de um povo".-
É portanto a mentalidade e sensibilidade de determinada 
sociedade em determinados assuntos e em determinada 
época.
-
Pode ser entendi do como o reflexo/mentalidade de um 
processo das Estados soberanos(individualmente), comparada 
a moral e os bons costumes.
-
ANALISAR PORTANTO SE HÁ COMPATIBILIDADE OU 
INCOPATIBILIDADE COM ORDENAMENTO JURÍDICO DE UM 
PAÍS.
-
CONCEITO DE ORDEM PÚBLICA:
A RELAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA COM OS ELEMENTOS DE 
CONEXÃO.
Um dos clássicos brasileiros de direito internacional define os 
elementos de conexão como: "misseis que transportam as leis 
de Estado para outro". E portanto a ordem pública funciona 
como antimísseis interceptadores de algumas dessas leis, a 
fim de atingirem a legislação/ordem pública de determinado 
Estado.
-
Portanto a ordem pública seria um principio limitador da 
vontade das partes, cuja liberdade não é admitida em 
determinados aspectos da vida privada.(interna de 
determinado Estado).
-
IMPEDE E REGULA portanto a aplicação de leis estrangeiras, o 
reconhecimento de atos realizados no exterior e execução de 
sentenças. A fim de garantir o império das leis internas.
-
OBSERVAR QUE A SOBERANIA SE DIVIDE EM 
INTERNA(NACIONAL) E NA EXTERNA (INTERNACIONAL)
-
Art. 17°;LINDB= As leis, atos e 
sentenças de outro país, bem 
como quaisquer declarações de 
vontade, não terão eficácia no 
Brasil, quando ofenderem a 
soberania nacional,a ordem 
pública e os bons costumes.
NENHUMA NAÇÃO PODE SER OBRIGADA/REQUERIDA A 
CEDER SUAS CONVENLIÊNCIAS POLÍTICAS E 
INSTITUIÇÕES FUNDAMENTAIS EM FAVOR DE OUTRA 
NAÇÃO.(STORY).
-
RELATIVIDADE/ INSTABILIDADE: depende do momento 
histórico do tempo, para se analisar o que vem a ser de 
ordem pública de Estado soberano.
-
CONTEMPORANEIDADE: a lei do tempo.-
CARACTERISTICAS: 
Observando e verificando a inadmissibilidade da lei 
estrangeira e sua ineficácia no for, por atentar contra 
a ordem pública, a consequência normal será a LEX FORI.
-
EFEITO POSITIVO: se dá nas hipóteses que a lei 
estrangeira proíbe algo que a lei local não admite 
vedar/proibir.
-
EFEITO NEGATIVO: se dá quando a lei local proíbe o -
que a lei estrangeira permite.-
COMO RESOLVER:
Art. 963°;CPC= Constituem requisitos 
indispensáveis à homologação da 
decisão:
VI não conter manifesta ofensa à 
ordem pública.
Continuação 
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FRAUDE A LEI:
FRAUS LEGIS.-
TAMBÉM RESTRINGE A APLICAÇÃO DA NORMA INDICADA 
PELAS REGRAS DE CONEXÃO.
-
A fraude à lei constitui uma forma de abuso de direito, não 
sendo admitida perante o direito internacional privado.
-
Acontece quando o agente, artificiosamente, altera o 
elemento de conexão que indicaria a lei aplicável. 
-
Exemplo:-
Estatuto pessoal(assunto): indivíduo promove(intencionalmente) 
a mudança da sua nacionalidade ou de seu domicílio para se 
submeter a uma lei diversa da que lhe seria originalmente 
aplicável.
Isso redunda, em última análise, num ato de vontade contrário 
a uma regra protegida pela ordem pública do foro(ou seja, no 
campo do direito interno).
-
Se difere do FORUM SHOPPING, o qual as partes procura uma 
jurisdição em que melhor seria aplicada ajustiça ou terá mais 
êxito e não como ocorre com a fraude á lei, em que há 
alteração para beneficiar-se da lei que lhe é mais favorável 
daquela que seria realmente aplicável.
-
CONCEITO:
O QUE SERÁ DE FATO INEFICÁZ?-
Dificuldade em analisar a intenção do pretenso fraudador, pois 
entra no âmbito/campo da consciência humana.
-
Observar os pressupostos para a caracterização da fraude a 
lei.
-
Planeja se uma manobra legal extraordinária para obter o 
resultado desejado.
1
Objetiva evitar a aplicação do direito interno,transferindo 
atividades e praticando atos para e no exterior. 
2
QUESTÃO PRÉVIA:
“questão submetida a juízo, a ser decidida conforme a lei 
indicada pela competente regra de conexão do foro, depende, 
para sua solução, de se julgar outra questão, que lhe é 
preliminar, devendo-se então saber qual direito conflitual 
decidirá sobre a lei aplicável para esta questão, geralmente 
denominada como “questão prévia”.
-
As regras de conexão do foro indicam a aplicação de 
determinado direito estrangeiro para a questão principal;
a)
.Surge uma questão prévia, de cuja solução depende a questão 
principal, e segundo o Direito Internacional Privado do foro, 
esta questão prévia deve ser julgada pelo direito de outra 
jurisdição que não aquela indicada para a questão principal;
B)
REFLEXÃO: 
A indicação do DIP do foro relativa a lei aplicável à questão 
prévia é diferente da indicação do DIP do país cuja lei foi 
determinada como a aplicável para solução da questão 
principal.
C)
INSTITUIÇÃO DESCONHECIDA:
A instituição desconhecida pode apresentar se como uma 
instituição simplesmente ignorada pela lex fori, talvez por 
força de elementos históricos diferentes na formação do 
direito, ou como fundamentalmente incompatível com a 
ordem jurídica da lex fori.”
-
Uma instituição estrangeira é desconhecida quando 
soluciona problemas jurídicos que não se têm apresentado 
no país de importação, ou que, apresentados, têm sido 
resolvidos, com normas baseadas numa técnica jurídica 
muito diferente
-
OBS: “o só fato de não conhecermos determinado 
instituto jurídico não impede a homologação de uma 
sentença estrangeira.” REZEK.
DIREITOS ADQUIRIDOS:
A regra, aqui, portanto, é a de que um direito legalmente 
adquirido no estrangeiro há de ser reconhecido pela 
ordem interna, tal como se constituiu nos termos da 
legislação estrangeira, salvo se importar ofensa à 
soberania nacional, à ordem pública ou aos bons costumes
(MAZZUOLI,2019, p. 157)
-
CONCEITO
Um direito que tenha sido regularmente adquirido em um 
país, de acordo com as leis ali vigentes, pode ser invocado 
e produzirá seus efeitos em outro país. Foi assim que no 
início do século XX Antoine Pillet definiu a teoria dos 
direitos adquiridos no Direito Internacional Privado 
(DOLINGER, 2018).
-
não se confunde com a problemática do conflito de leis, 
pois esta encerra a dúvida sobre qual a lei competente 
para determinada relação jurídica, enquanto naquela não 
há dúvida sobre a lei competente.
-
PLANO INTERNO: lei antiga ab rogada e nova lei. Direito 
constituído pela outra,
1
mantém se, a nova não retroagiria (igual legislador)
PLANO INTERNACIONAL: respeito de soberanias = 
respeito da validade de ato
2
praticado no contexto e segundo as regras de outro país. 
(conflito de leis)
TEORIA DE PILLET:
OBS:A poligamia, vedada nos países do Ocidente, por força da 
ordem pública, não poderá ser praticada em seus territórios.
Continuação 
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Aula 05
Art./Súmulas
Observações
Títulos
Atenção
SubtítulosAula 05- Direito de família.
LINDB Art. 7°=
A lei do país em que
domiciliada a pessoa determina as regras
sobre o começo e o fim da 
personalidade,
o nome, a capacidade e os direitos de
família.
LINDB Art. 7°=
o
, § 8o Quando a pessoa não
tiver domicílio, considerar-se á 
domiciliada
no lugar de sua residência ou 
naquele em que
se encontre
ESPONSAIS:
uma das fases preparatórias ao casamento, de origem 
mais remota que a habilitação, conhecidos popularmente 
por noivado. Trata se do momento em que os nubentes 
assumem a vontade de contrair futuras núpcias, o que, 
em muitos países, vem seguido de comemorações e 
festejos diversos.(MAZZUOLI, 2019, p. 308)
-
PROBLEMA: rompimento + e no estrangeiro-
obrigação de fazer casar os nubentes? ou▪
indenização pelos prejuízos decorrentes da quebra de 
compromisso?
▪
CONCEITO:
Não produzem efeito no matrimônio, tampouco para o dir. 
De família.
-
Trata se de nada além do anseio por eventual indenização.-
Obrigações ex delicto (reparação de danos).-
NO BRASIL NAO HÁ FIGURA ESPECÍFICA PARA TANTO. 
ENQUADRA- SE EM:
-
- “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186° e 187; CC), causar 
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo” (CC, art. 927°).
No direito brasileiro e no de diversos outros países (v.g., da 
Itália) não há qualquer obrigação de levar a cabo a relação 
esponsalícia para que se obrigue o consorte a casar. 
(Mazzuoli,2019, p. 310).
-
LINDB, Art. 9°= Para qualificar e reger as obrigações, 
aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.
-
LEX FORI: se configura como obrigação
Certo disso, a definição de esponsais fica a cargo da lex 
causae.
Como se vê, não se aplica ao rompimento de esponsais a lei 
pessoal, mas a do lugar em que quebrado o compromisso de 
noivado, isto é, onde a obrigação por ato ilícito se constituiu. 
Tratando-se, no exemplo citado, de
-
responsabilidade civil extracontratual, não de direito de 
família, afasta-se a regra contida no art. 7°, caput, da 
LINDB, segundo a qual “a lei do país em que domiciliada a 
pessoa determina as regras sobre (...) os direitos de
família”, por não ter relevância o locus domiciliar de qualquer 
das partes, senão onde o ato danoso efetivamente ocorreu. 
A lei do local do dano regerá, também,a prova do ato ilícito. 
(MAZZUOLI, 2019, p. 311).
Continuação
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Aula 06
Art./Súmulas
Observações
Títulos
Atenção
SubtítulosAula 06- Casamento.
CASAMENTO:
pessoas de nacionalidades ou domicílios distintos casam se 
ao redor do mundo todos os dias.
-
casamentos no estrangeirode pessoas domiciliadas no 
Brasil;
-
casamentos no Brasil de pessoas domiciliadas no exterior.-
capacidade dos X 
 nubentes
Tais regras permitem “a apreciação da validade dos 
casamentos que constituíram fatos Inter jurisdicionais, 
isto é, que, por qualquer dos seus elementos, se ligaram a 
mais de uma jurisdição independente”(MAZZUOLI, 2019, p. 
314).
-
Preliminar: capacidade para casar.1
Formalidades habilitantes: antecedem as núpcias.2
Formalidades celebrantes: presidem a própria3
Celebração.
 Questões de
Lei do domicílio: art. 7°,caput, LINDB : Capacidade
Capacidade para casar não depende do local de 
celebração do casamento e da nacionalidade.
-
Lei do local de celebração: Forma do casamento: art. 7°, § 
1o,LINDB.
-
Brasileiro(a) domiciliado no Brasil (18 anos apto)-
Consorte domiciliada(o) no Paraguai: ver se está apta a 
casar (capacidade = maioridade aos 20 anos ) art. 36°, CC 
Paraguai).
-
CAPACIDADE PARA CASAR:
Formalidades dos
habilitantes e
celebrantes
LEI DO LOCAL DA CELEBRAÇÃO (apenas):
EXEMPLO1) No exemplo da noiva domiciliada no Paraguai cujo 
casamento se realizou no Brasil, não
se há de verificar se a lei paraguaia impõe algum impedimento 
para o matrimônio, mas somente se a
lei brasileira os estabelece.
EXEMPLO2) A lei estrangeira poderá dizer, v.g., que está 
impedido de casar um parente colateral de
quarto grau. Esse impedimento, à evidência, não será levado em 
consideração no Brasil, pois o Código
Civil brasileiro proíbe colaterais de se casarem apenas até o 
terceiro grau (art. 1.521, IV)
EXEMPLO3) Poderá também a lei estrangeira impedir o 
casamento entre pessoas do mesmo sexo,
mas, sendo este autorizado no Brasil, a sua realização e 
efetivação se impõem para as uniões dessa
ordem aqui estabelecidas.
IMPEDIMENTOS: 
LINDB, Art. 7°, § 1°=
o Realizando-se o casamento no 
Brasil, será
aplicada a lei brasileira quanto aos 
impedimentos dirimentes e às
formalidades da celebração.
formalidades habilitantes e celebrantes serão 
exclusivamente regidas pela lei brasileira (LINDB, art. 7°, § 
1°).
-
Formalidades do Brasil (código civil).-
Brasil Sem impedimentos e em condições de contrair 
núpcias.
-
Código Bustamante (artz.36 e 37) – entre signatários 
Condições de seu domicílio para se casar (capacidade de 
celebrar o matrimônio, consentimento paterno,
-
impedimentos.).
Continuação
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LEX LOCI REGIT ACTUM-
Portanto, obedecidas as formalidades da lei brasileira, será o
casamento, quanto à forma, válido no Brasil e em todos os 
demais países, que o deverão aceitar a título de direito 
legalmente adquirido no exterior. Nenhum valor terá, no Brasil e 
em outros países, eventual declaração de nulidade do casamento 
segundo a lei do domicílio (estrangeiro) das partes ou de sua 
nacionalidade
Obrigatoriedade do registro no Brasil dos assentos de 
casamento de brasileiros celebrados no estrangeiro, quer 
perante as autoridades respectivas, quer perante 
autoridades consulares brasileiras.
-
Art. 1,544; CC:
casamento de brasileiro, celebrado no estrangeiro,
perante as respectivas autoridades ou os cônsules 
brasileiros, deverá ser registrado em cento e oitenta 
dias, a contar da volta de um ou de ambos os cônjuges 
ao Brasil, no cartório do respectivo domicílio, ou, em 
sua falta, no de Ofício da Capital do Estado em que 
passarem a residir”
CASAMENTO CONSULAR:
Brasileiros no exterior:consulado do Brasil.-
Estrangeiros no Brasil:consulado de sua nacionalidade 
aqui presente.
-
REGRA: lei nacional dos nubentes (É EXCEÇÃO À LEX LOCI-
CELEBRATIONIS).
(a) os casamentos consulares de brasileiros no exterior e:-
LINDB, Art. 18°=. Tratando se de brasileiros, são 
competentes as autoridades consulares brasileiras para 
lhes celebrar o casamento e os mais atos de Registro Civil e 
de tabelionato, inclusive o registro de nascimento e de óbito 
dos filhos de brasileiro ou brasileira nascido no país da sede 
do Consulado. = ambos devem ter a nacionalidade brasileira 
(seja originária ou derivada).
LINDB, art. 7° § 2°=O casamento de estrangeiros poderá 
celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares 
do país de ambos os nubentes.
Não poderão celebrar casamento de um nacional com um 
estrangeiro, pois o critério adotado para os casamentos 
consulares é o da nacionalidade de ambos os nubentes. 
Assim, por questão de soberania, representantes 
diplomáticos ou consulares só podem celebrar matrimônio 
de pessoas de sua nacionalidade, não de estrangeiros 
(MAZZUOLI, 2019).
-
E SE BRASILEIRA E ITALIANO?-
Não casamento consular. Sim casamento de acordo com a 
regra local.
(b) os casamentos consulares de estrangeiros no Brasil, 
verificando as regras a cada caso pertinentes.
-
LINDB, art. 7° § 2°= O casamento de estrangeiros 
poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou 
consulares do país de ambos os nubentes.
Poderiam, contudo, dois italianos (que são também 
brasileiros em razão de dupla nacionalidade) casar-se 
perante autoridade consular italiana no Brasil? A resposta 
é negativa. Já em 1908, a Diretoria-Geral do Ministério 
das Relações Exteriores advertia aos consulados 
estrangeiros no Brasil que não realizassem casamentos 
consulares de seus nacionais quando um dos nubentes 
fosse também nacional brasileiro. Havendo, portanto, 
hipótese de dupla nacionalidade, ainda que ambos os 
nubentes sejam nacionais do Estado a que pertence a 
autoridade consular, não será reconhecido no Brasil o 
matrimônio respectivo se um dos consortes for também 
brasileiro.
-
(MAZZUOLIN,2019, p. 325).
Um casamento por procuração(ou bodas por procuração) 
é um tipo de matrimônio em que um ou ambos os 
indivíduos que estão sendo unidos não está fisicamente 
presente, geralmente representado em vez por outra 
pessoa, nomeada e qualificada. Se ambos os parceiros 
estão ausentes ocorre um casamento por procuração 
dupla, devendo nomear procuradores diversos. Já que a 
procuração é outorgada para o mandatário receber, em 
nome do outorgante, o outro contratante, deduz se que 
ambos não podem nomear o mesmo procurador, haja 
vista, também, que há a obrigação legal de cada 
procurador atuar em prol dos interesses de seu 
constituinte.
-
CASAMENTO PROCURAÇÃO:
Continuação:
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R: doutrina majoritária que o casamento por procuração versa 
questão substancial, ligada à
capacidade para casar, pelo que à luz da própria lex fori se 
resolveria a questão (impedindo-se,
portanto, a realização do ato) (MAZZUOLI,2019, p. 327).
Segundo a doutrina que defendemos, a qualificação definitiva é 
determinada pela lex causae; se a procuração foi outorgada 
em país (domicílio) que não admite o casamento por procuração 
para surtir efeitos em país que o admite, não caberá à lei 
deste último (lex fori) determinar a sua validade, senão à
do país (domicílio) em que foi a procuração outorgada 
(lexcausae).(MAZZUOLI,2019, p. 326).
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