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CASO CLÍNICO 2

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CASO CLÍNICO 
 
 
 
 
 
ALUNAS: 
Ana Vitória Barros de Andrade Salomão 
Gabriela Soares de Carvalho 
Gessiana Brito da Silva 
Valéria Magalhães Chaves 
 
 
 
 
 
 
Teresina, 2019 
FACULDADE ESTÁCIO DE TERESINA 
CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO 
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUP. EM NUTRIÇÃO CLÍNICA 
PROF.ª ORIENTADORA: ESP. ROCILDA CLEIDE BONFIM SABÓIA 
PROF.ª SUPERVISORA: FLÁVIA MÉRCIA DE SOUSA LIARTE 
LOCAL: HOSPITAL DO SATÉLITE – TERESINA, PIAUÍ. 
2 
 
HIPERÊMESE GRAVÍDICA 
As náuseas e vômitos representam as condições médicas mais comuns da 
gravidez, contribuindo para um alto grau de ansiedade e preocupação nas mulheres 
e é chamada de êmese gravídica. Nas suas formas mais graves, são chamadas de 
hiperêmese gravídica, definida como vômitos persistentes que levam a uma perda 
de peso maior que 5% do peso pré-gravídico, associada a desequilíbrio 
hidroeletrolítico e cetonúria (presença de corpos cetônicos na urina, servindo como 
sinal de descompensação das Diabetes mellitus, infecção urinária em grávidas), o 
que ocorre em cerca de 1% das gestações. 
ETIOLOGIA 
Mais frequente em primigestas, a sua patogênese não é bem conhecida e sua 
etiologia é provavelmente multifatorial. As adaptações hormonais próprias do início 
da gestação são apontadas como principais fatores etiológicos, pois a êmese 
gravídica costuma ser mais intensa em gravidez múltipla e na doença trofoblástica, 
em que os níveis de gonadotrona coriônica são mais altos. Os aspectos emocionais 
também podem influir. Algumas doenças poderão estar associadas à hiperemese, 
como pré-eclâmpsia, gemelaridade, mola hidatiforme, diabetes e isoimunização. 
 
SINTOMAS 
Os sintomas incluem: desidratação, fadiga, tontura, distúrbios do equilíbrio 
hidroeletrolítico (água e eletrólitos), náusea, vômito, enjoo matinal, ansiedade, perda 
de peso ou salivação excessiva. 
 
DIAGNÓSTICO 
Os vômitos e náuseas acarretam um quadro que vai desde a desidratação à 
perda de peso, alcalose (pela perda maior de cloro, através do suco gástrico - 
hipocloremia), perda de potássio nos casos mais prolongados e alterações no 
metabolismo de gorduras e glicose, podendo chegar à insuficiência hepática, renal e 
neurológica, nos casos graves. 
 
3 
 
CONDUTA 
Internação, suspender alimentação nas primeiras 24 horas (ou por mais 
tempo, a depender da evolução do quadro clínico), controle diário de peso e diurese. 
Após estabilização do quadro, introduzir dieta líquida com evolução progressiva para 
sólida/ branda, pobre em lipídios e rica em carboidratos, conforme aceitação da 
paciente. Avaliar a necessidade de nutrição parenteral nos casos prolongados, 
rebeldes à terapêutica instituída. Esclarecer a pacientes e familiares sobre o caráter 
transitório dos sintomas, e da necessidade da gestante de atenção e apoio. 
DIETA E MUDANÇA DE HÁBITOS DE VIDA 
As recomendações incluem separar sólidos de líquidos, alimentar-se mais 
frequentemente com refeições mais leves evitar alimentos gordurosos e bebidas 
geladas ou muito doces. Aconselha-se também evitar alimentos com cheiros fortes, 
como as comidas muito temperadas. 
Caso não seja tratada, a grávida pode acabar sofrendo distúrbios metabólicos 
por conta dos vômitos e, nos casos mais raros, até chegar a uma lesão cerebral. Por 
isso, a dica para evitar o problema é se alimentar bem diversas vezes no dia e 
priorizar alimentos mais gelados, principalmente nas gestantes que possuem mais 
tendência ao problema, como as grávidas de gêmeos e as mulheres com 
hipertireoidismo, diabetes ou as que tomam hormônio. 
 
TERAPIAS NÃO FARMACOLÓGICAS 
Gengibre – 250mg de 6 em 6 horas (pode ser manipulado). 
 
PREVENÇÃO 
Não existem orientações específicas para prevenir a hiperêmese gravídica. No pré-
natal, normalmente é recomenda uma dieta fracionada, evitando grandes porções e 
longos períodos em jejum, deixando de lado alimentos muito gordurosos e 
condimentados. 
 
 
 
4 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações 
Programáticas Estratégicas. Gestação de Alto Risco Manual Técnico, 5ª edição. 
Brasília – DF, 2012. 
Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_gestacao_alto_risco.pdf. 
 
 
HIPERÊMESE GRAVÍDICA. Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da 
Universidade Federal do Rio de Janeiro. 
Disponível em: 
http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/obstetricia/hiperemese_gravidica.pdf. 
 
Hiperêmese gravídica: sintomas, tratamentos e causa. Redação Minha Vida. 
Disponível em: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hiperemese-gravidica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_gestacao_alto_risco.pdf
http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/obstetricia/hiperemese_gravidica.pdf
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hiperemese-gravidica
5 
 
CASO CLÍNICO 
 
1. IDENTIFICAÇÃO: 
PACIENTE: M.G.V 
SEXO ( X ) FEMININO ( ) MASCULINO IDADE: 23 Anos 
TEMPO DE INTERNAÇÃO: Paciente Internada há 4 dias 
ESCOLARIDADE: Ensino superior incompleto 
PROFISSÃO: Estudante 
 
 
2. DADOS CLÍNICOS: 
 
QUEIXA PRINCIPAL (É O QUE O PACIENTE DIZ COM AS PALAVRAS 
DELE QUE O LEVOU AO HOSPITAL): Muitas náuseas e vômitos 
 
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL: Apresenta dores nas pernas e cansaço 
fácil decorrente do excesso de peso corporal. Apresentou perda de peso 
reduzida nos últimos 3 meses. 
 
HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA (DOENÇAS E INTERNAÇÕES 
ANTERIORES): Apresenta excesso de peso desde a adolescência e já fez 
algumas dietas para a perda de peso, todas sem acompanhamento 
profissional. Em todos os casos relata recuperação do peso corporal perdido. 
 
HISTÓRIA FAMILIAR: Apresenta casos de hipertensão na família materna e 
não sabe informar nenhuma patologia ou doença crônica na família paterna. 
 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Sobrepeso 
 
 
 
 
6 
 
3. EXAME FÍSICO: 
NÍVEL DE 
CONSCIÊNCIA 
L.O.T.E ou B.E.G 
CABELOS Sem alterações 
LÁBIOS Ressecados 
LÍNGUA Sem alterações 
GENGIVAS Sem alterações 
DENTIÇÃO Sem alterações 
ABDOME Grávida 
EDEMA Sem presença de edema 
 
4. SINTOMAS GASTROINTESTINAIS 
NÁUSEAS ( x ) SIM ( ) NÃO FREQUENCIA/DIA: 25x 
VÔMITOS ( ) SIM ( x ) NÃO FREQUENCIA/DIA: 
DIARRÉIA ( ) SIM ( x ) NÃO FREQUENCIA/DIA: 
CONSTIPAÇÃO ( x ) SIM ( ) NÃO FREQUENCIA/DIA: 
DISFAGIA ( ) SIM ( x ) NÃO FREQUENCIA/DIA: 
ODINOFAGIA ( ) SIM ( x ) NÃO FREQUENCIA/DIA: 
PIROSE ( ) SIM ( x ) NÃO FREQUENCIA/DIA: 
FLATULÊNCIA ( x ) SIM ( ) NÃO FREQUENCIA/DIA: 
 
5. AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 
DADOS ANTROPOMÉTRICOS AVALIAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 
PESO ATUAL (Kg) 76,600 - 
PESO USUAL (Kg) 70 - 
PESO IDEAL (Kg) 57 - 
ESTATURA (m) 1,65 - 
% PERDA DE PESO AO MÊS ND ND 
IMC (Kg/m²) 29,26 kg/m² Sobrepeso 
CC (cm) - Gestante 
 
7 
 
6. AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA: 
 
 
7. SINAIS VITAIS 
PRESSÃO ARTERIAL: - 
TEMPERATURA: Afebril 
FREQUÊNCIA CARDÍACA: - 
 
DADOS BIOQUÍMICOS 
VALORES 
REFERÊNCIA 
AVALIAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 
HEMÁCIAS 3,9 – 5,8 (MULHER) 3,7 ALTERADO 
HEMOGLOBINA 
13,5 – 18 g/dl – homens 
11.5 – 16,4 g/dl - 
mulheres 
 9,3 ALTERADO 
HEMATÓCRITO 36 – 50% 28,27 ALTERADO 
LEUCÓCITOS 5 a 9 mil/mm³ 9,08 ADEQUADO 
URÉIA 10– 50 mg/ml 11mg/dL ADEQUADO 
CREATININA 10,5 - 0,96mg/dL 0,66 ALTERADO 
FOSFATASE ALCALINA 
 65- 300 U/L 
Mulheres: 13-120 anos 
229 ADEQUADO 
GAMA GT (GGT) Mulheres: 07- 32 U/L 142 ALTERADO 
BILIRRUBINA TOTAL 
 DIRETA 
 INDIRETA 
BT: 1,20 U/L 
BD: 0,40 U/L 
BD: 0,80 U/L 
0,4 
0,2 
0,2 
ADEQUADO 
ADEQUADO 
ADEQUADO 
SÓDIO 136 a 145 mmol/L 137 ADEQUADO 
POTÁSSIO 3,5 a 5,1 mmol/L 3,9 ADEQUADO 
CLORO 98 a 107 mmol/L 102 ADEQUADO 
TRANSAMINASE 
OXALACETICA (TGO) 
Mulheres: até 32 U/L 28 ADEQUADO 
TRANSAMINASEPIRUVICA (TGP) 
Mulheres: até 31 U/L 59 ALTERADO 
8 
 
8. DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL SEGUNDO PARÂMETROS OBSERVADOS 
Paciente com sobrepeso (Segundo IMC pré - gestacional) fonte: Institute of medicine 
(iom - 2009). Risco muito elevado para complicações como pré-eclâmpsia, 
morbimortalidade perinatal, diabetes gestacional, abortos, macrossomia no feto, 
tromboembolismos, diminuição da lactogênese, dificuldade de amamentação, entre 
outras. (Seabra, et al 2011.). 
 
9. PRESCRIÇÃO DIETÉTICA: 
 CÁLCULO DO VET (VALOR ENERGÉTICO TOTAL) 
TMB = 14,7 X P + 496 
TMB = 14,7 X 57+ 496 
TMB = 837,9 + 496 = 1.333,9 KCAL/DIA 
 
 VET = TMB x NAF 
VET = 1.333,9 x 1,53 
VET = 2.040,86 KCAL/DIA 
VET+ADICIONAL ENERGÉTICO = 2.040,86 + 285 = 2.325,86 KCAL/DIA 
 
 CÁLCULO PROTEÍNA 
Recomendação de proteína para gestante no 2º trimestre: 
9g + (peso pré-gravídico) = 9+ 70 = 70g x 4 = 316 kcal de proteína por dia. 
 
 Peso pré-gestacional = 70 kg 
 Adicional energético para ig = (≥14 ≤ 28 semanas) é de 285 kcal/dia. 
 NAF= 1,53 (LEVE) 
 
FONTE: FAO/OMS 2004 
FAO/2007 RECOMENDAÇÃO PROTEÍNAS 
 
 
 
9 
 
 ADICIONAL ENEGÉRTICO INDIVIDUALIZADO 
6400 x 7 = 44800/22 sem. = 44800 x 154 dias = 290,90 kcal 
VET + adicional energético individualizado = 2.331,76 kcal/dia 
FAO/ 2007 (SLIDE ESTÁCIO PROFESSORA VANESSA PAZ) 
 
 GANHO DE PESO ATÉ O FINAL DA GESTAÇÃO (GP): 
IG – semanas restantes = 18 – 40 = 22 semanas 
GP = 0,3 kg/sem. x 22 = 6,6 ~ 7 kg até o final da gestação. 
Peso pré-gravídico = 70 kg 
Peso atual = 79,600 kg 
Até o dia 21/03/2019 ganho de peso da gestante (GP) = 9,6 kg 
DATA DA ÚLTIMA MENSTRUAÇÃO (DUM) = 17/11/2018 
DATA PROVAVÉL DO PARTO (DPP) = 24/08/2019 
 
10. DISTRIBUIÇÃO DOS MACRONUTRIENTES: 
NUTRIENTES KCAL % VET GRAMAS 
PTN 348,87 KCAL 15% 87,21g 
CHO 1395,51 KCAL 60% 348, 87g 
LIP 581,46 KCAL 25% 64,60g 
 
 
11. MICRONUTRIENTES: 
 VITAMINAS C, D, B6, B12, ÁCIDO FÓLICO. 
 
ÁCIDO FÓLICO – Previne a malformação neurológica do bebê. 
VITAMINAS DO COMPLEXO B (B6 E B12) – É fundamental para a formação do 
tubo neural do bebê, que da origem ao cérebro e a medula espinhal. 
10 
 
VITAMINA C – Ajuda na absorção do ferro. a falta dessa vitamina está associada a 
pré eclâmpsia, ao parto prematuro e a prejuízos ao sistema cognitivo do bebê. 
VITAMINA D – Diminui o risco de aborto espontâneo, promove o crescimento 
saudável da placenta e reduz risco de pré eclâmpsia. 
 
 
 
 
 MINERAIS: FERRO, CÁLCIO, IODO, ZINCO. 
 
FERRO – Prevenir a anemia na gestação 
CÁLCIO – Formação de ossos e dentes, melhora a concentração das fibras 
musculares e na coagulação sanguínea. 
IODO – Indispensável para o funcionamento de todo o organismo, atua na formação 
dos hormônios da glândula tireoide. 
ZINCO – Realização de reações químicas vitais atuando no crescimento e na 
imunidade. 
 
VITAMINA RECOMENDAÇÕES FONTES ALIMENTARES 
C 
85MG/DIA – GESTAÇÃO 
120MG/DIA - LACTAÇÃO 
ACEROLA,LARANJA,LIMÃO,MAMÃO,PIME
NTÃO AMARELO,CAJU 
D 10MCG/DIA LUZ SOLAR, CARNES,PEIXES 
B6 2,2MG/DIA 
OVO, LEITE, CARNE, BATATA INGLESA, 
BANANA 
 
B12 
3,5MG/DIA OVOS,CARNE,QUEIJO,LEITE 
 
ÁCIDO FÓLICO 
600 A 1000MCG VEGETAIS ESCUROS, FRUTAS CÍTRICAS 
MINERAIS RECOMENDAÇÃO FONTE 
FERRO 27mg/dia Fígado, feijão, abóbora, aveia 
CÁLCIO 1200mg/dia Leite e derivados, gema do ovo 
IODO 250mcg/dia Sal iodado, legumes, frutos do mar 
ZINCO 11mg/dia Peixes, ovos, carnes, iogurte 
11 
 
12. VIA DE ADMINISTRAÇÃO/ CONSISTÊNCIA, FRACIONAMENTO E 
TEMPERATURA: 
 CONSISTÊNCIA: Livre, pois a paciente não apresenta dificuldade de 
deglutição ou mastigação. 
 FRACIONAMENTO: 6 refeições em horários regulares. 
 TEMPERATURA: Adequada às preparações. 
 
13. CONDUTA NUTRICIONAL 
 ENERGIA: Hipocalórica. 
 PROTEÍNAS: Normoprotéica 
 CARBOIDRATOS: Normoglicídica 
 LIPÍDIOS: Normolipídica, com a seguinte distribuição na dieta: 
i. AG SATURADOS: MENOS QUE 7% DO VET 
ii. AG POLIINSATURADOS: ATÉ 10% 
iii. AG MONOINSATURADOS: ATÉ 20% 
iv. COLESTEROL: ATÉ 200 MG/DIA 
 FIBRAS: 20 a 35g/dia. As fibras solúveis poderão contribuir 
para auxiliar no aumento do volume das fezes, evitando a 
constipação. 
 
14. INTERAÇÃO FÁRMACO-NUTRIENTE: 
Não se aplica a este caso, pois a paciente não faz uso regular de fármacos. 
MEDICAÇÃO DO HOSPITAL: 
Miconazol que é antifúngico não pode a atividade reduzida com alimentos de pH 
baixo. 
 
 
 
15. PARECER NUTRICIONAL: 
12 
 
PACIENTE LOTE, NORMOCORADA E COM EDEMA DE MEMBROS 
INFERIORES. SEGUNDO O IMC (WHO ANO ____) APRESENTA 
OBESIDADE DE GRAU I, RISCO ELEVADO PARA O DESENVOLVIMENTO 
DE COMPLICAÇÕES METABÓLICAS ASSOCIADAS COM A OBESIDADE. 
APRESENTA NÁUSEAS, CONSTIPAÇÃO INTESTINAL E FLATULÊNCIA. 
PACIENTE APRESENTA ELEVAÇÃO DOS NÍVEIS DE TRIGLICERÍDIOS E 
GLICOSE E REDUÇÃO DO HDL- COLESTEROL. FOI PRESCRITA DIETA 
DE CONSISTÊNCIA LIVRE, POR VIA ORAL, HIPOCALÓRICA, 
NORMOPROTÉICA, NORMOGLICÍDICA E NORMOLIPÍDICA, COM 
ATENÇÃO À INGESTÃO DE CARBOIDRATOS SIMPLES, LIPÍDIOS 
SATURADOS, SÓDIO, POTÁSSIO, FIBRAS E NUTRIENTES 
ANTIOXIDANTES INGERIDOS. 
 
16. CÁLCULO DO VET DO RECORDATÓRIO DE 24H DO PACIENTE 
(QUANTITATIVO FEITO PELA TABELA DE COMPOSIÇÃO DE 
ALIMENTOS) CALCULAR O PERCENTUAL DE ADEQUAÇÃO DE 
ENERGIA, HC, PTN, LIP E PREENCHER A TABELA DE COMPARATIVO 
DE VALORES. USAR A FÓRMULA DE HARRIS E BENEDICT. 
 
 
17. ELABORAÇÃO DE CARDÁPIO PARA O PACIENTE (QUANTITATIVO 
FEITO PELA TABELA DE COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS) CALCULAR O 
PERCENTUAL DE ADEQUAÇÃO DE ENERGIA, HC, PTN, LIP. 
 
18. ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA DE COMPARATIVO DE VALORES 
 
ENERGI
A 
(kcal) 
CHO 
(kcal) 
PTN 
(Kcal) 
LIP 
(kcal) 
% CHO da 
dieta 
%LIP da 
dieta 
% PTN 
da dieta 
% 
ADEQ 
ENERGI
A 
% 
ADEQ 
HC 
% 
ADEQ 
PTN 
% 
ADEQ 
LIP 
VET 
recomendado 
aluno 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise 
cardápio 
prescrito 
aluno 
 
Recordatório 
24h casa 
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 
Recordatório 
24h hospital 
 
 
	Hiperêmese gravídica: sintomas, tratamentos e causa. Redação Minha Vida.

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