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RELATÓRIO DE ESTAGIO IV

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Universidade Federal de Alagoas- UFAL
 Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes- ICHCA
 Curso de Licenciatura em História
 Disciplina: Estágio Supervisionado IV
 Professora: Lídia Baumgarten
 
 RELATÓRIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
 MACEIÓ-AL 2017
 Universidade Federal de Alagoas-UFAL
 Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes- ICHCA
 Curso de Licenciatura em História
 ALUNOS: ADRIANA BARROS E THIAGO OLIVEIRA
 
 RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISONADO IV
Relatório apresentado à disciplina de Estágio Supervisionado IV, como exigência parcial para a aprovação, sob orientação da Profa. Dra. Lídia Baumgarten.
 
 MACEIÓ-AL 2017
 ÍNDICE DO RELATÓRIO
1. Introdução.
2. Diagnóstico da escola 
3. Metodologia.
4. Projeto “Lugares de memória”.
5. Informações das atividades desenvolvidas no Estágio de Regência.
6. Conclusão.
7. Dificuldades.
8. Considerações finais.
9. Anexos.
 INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como objetivo relatar o processo de estágio supervisionado realizado pela dupla de alunos do curso de Licenciatura Plena em História do turno noturno, do Campus da UFAL, na disciplina de Estágio Supervisionado obrigatório. O Estágio de Licenciatura é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(nº 9394/96). O estágio é necessário à formação profissional a fim de adequar essa formação às expectativas do mercado de trabalho onde o licenciado irá atuar. Assim o estágio dá oportunidade de aliar a teoria à prática. O Estágio Supervisionado visa fortalecer a relação teoria e prática baseado no princípio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica quer na vida profissional e pessoal. Sendo assim, o estágio constitui-se em importante instrumento de conhecimento e de integração do aluno na realidade social, econômica e do trabalho em sua área profissional. O estágio é um importante instrumento para os futuros profissionais da educação, pois é através dele que colocamos na prática os nossos conhecimentos e aprimoramos nossas técnicas para a futura profissão, contribuindo para o desenvolvimento dos conhecimentos adquiridos na sala de aula da faculdade principalmente nas disciplinas de Didática e Prática de Ensino oferecido por esta instituição de ensino. O estágio supervisionado é de suma importância a nós acadêmicos, pois é através dele que colocamos em prática parte do que aprendemos no decorrer do curso, através das aulas, das diversas e fantásticas bibliografias que muito contribuíram e contribuirão no aperfeiçoamento intelectual de caráter social. Durante o estágio pude relacionar o conhecer acadêmico com a prática em sala de aula, acelerando a formação profissional, possibilitando perceber as dificuldades e assim buscar aperfeiçoamentos para que possa me tornar um profissional capacitado. A prática não é tão fácil, como às vezes nos aparentam ser nos momentos teóricos que são vivenciados na sala de aula na qualidade de acadêmico. Neste período em que tive que estagiar para cumprir a minha carga horária deparei-me com situações que me fizeram lembrar exemplos apresentados teoricamente, então recorri as anotações e livros que muito contribuíram para desenvolver as regências das aulas, que espelhadas foram nas aulas que professores especialistas e mestres, com muita dedicação e fascínio nos transmitira, desde o processo de elaboração do Projeto de Estágio ao Planejamento que temos que ter em mãos, na função de infalível instrumento que norteara estas poucas aulas das milhares que estão por vir.
 
 DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
A Escola Estadual Prof.ª Maria José Loureiro, assim como toda escola pública, não possui a melhor estrutura física que se espera e que uma escola deve ter, porém é um ambiente limpo e bem cuidado, com bastante espaço externo e árvores. As salas de aula são espaçosas e grandes, porém são quentes, nem todas as salas estão equipadas com ventiladores em bom funcionamento e por isso as janelas e portas das salas acabam tendo que permanecerem abertas, o que prejudica um pouco as aulas, já que constantemente tem muito barulho nos corredores e pátio, muitas vezes alunos que não estão em aulas comparecem nas portas e janelas que estão em aula para falarem com os colegas. Além da temperatura quente, as salas também sofrem com a presença de mosquitos. A escola dispõe de uma sala de vídeo, um data show e um DVD, todos esses recursos estão à disposição dos professores para sua utilização sempre que necessário. Os banheiros são amplos e se encontram em local acessível a todos os alunos, porém o estado de conservação das portas é ruim, pois se encontram riscadas e algumas não fecham. No que se refere a limpeza, esta é feita com frequência pelos auxiliares de serviços gerais da escola. Os bebedouros também estão em locais acessíveis, apenas um deles está bastante desgastado. A diretoria esta num local de fácil acesso, tanto para os professores quanto para os alunos. A sala dos professores é grande, possui mesas com cadeiras e sofás, armário para os professores guardar os seus materiais. A escola possui uma biblioteca não muito grande, mas que correspondem as necessidades básicas dos alunos, pois possui uma boa quantidade de livros, revistas e jornais que são utilizados como fonte de pesquisa além da internet. Os auxiliares administrativos trabalham na secretaria que fica numa sala ampla, com boas condições físicas, próximas a entrada da escola. A escola fica em um bairro de classe média, mas os frequentadores são alunos de baixa renda que moram nas mediações e muitos que moram distantes até mesmo nos interiores do estado
 
 METODOLOGIA
As aulas foram trabalhadas de forma expositiva na qual o professor explica oralmente e utiliza o quadro, podendo se transmitir, numa única aula, conhecimento a um grande número de alunos, e passar informações ainda não disponíveis em livros, revistas ou outros meios impressos, utilizando informações que o professor dispõe. O professor não pode monopolizar seu conhecimento e sim partilhar com os alunos. Ele deve fazer com que os alunos sejam críticos preparando-os para a sociedade, levando o conhecimento ao aluno, para que a partir disso ele tire suas próprias conclusões, dando apoio por certo tempo e depois liberta para que seja autônomo. Outro interessante método de discussão utilizado no estágio foram os debates em que os alunos podem manifestar suas opiniões, pois podem compartilhar e discuti-las, através deste diálogo coletivo è possível que possam ver de diferentes ângulos uma determinada situação, e até mudar de opinião. As aulas foram expositivas e propuséramos atividades práticas em torno dessas explicações. A escola sozinha não é capaz de tudo, são muitas as contestações, muitos os fatores internos (da escola) e externos (sociais) que podem interferir no comportamento do aluno, no seu interesse, contudo, é imprescindível que o professor busque estratégias que dê sentido as suas aulas, que desperte interesse nos alunos. Como nos deixa claro nos Parâmetros Curriculares Nacionais- PCN, “o saber histórico tem desse modo, possibilitado e fundamentado alternativas para métodos de ensino e recursos didáticos, principalmente para valorizar o aluno como sujeito ativo no processo de aprendizagem”. Principalmente em aulas da disciplina de história, que hoje virou o bicho papão das salas de aula, por esta instigarsempre o aluno a pensar. Como nos afirma Mendes (1935):
Nossos adolescentes também detestam a História. Voltam-lhe ódio entranhando e dela se vingando sempre que podem, ou decorando o mínimo de conhecimentos que o ponto exige ou se valendo lestamente da cola para passar nos exames. Demos ampla absolvição à juventude. A História como lhes é ensinada é realmente odiosa.
Pensando nisso, norteamos o nosso estágio voltado para aulas expositivas participativa, análise de vídeo, análise de imagens, atividades escritas, pesquisa diversas, como estar proposto nos PCN que é “saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos”. Sempre buscando mostrar o aluno que as aulas de História também podem ser prazerosas, já que a mesma lida com pesquisa, temporalidade memória individual e coletiva como nos mostra LE GOFF:
Tornarem-se senhores da memória e do esquecimento é uma das grandes preocupações das classes, dos grupos, dos indivíduos que dominam as sociedades históricas. Os esquecimentos e os silêncios da história são reveladores desses mecanismos de manipulação da memória coletiva (LE GOFF, 2003, p. 76).
Projeto “Lugares de Memória”
Introdução:
O presente projeto tem como objetivo fomentar um debate histórico e pedagógico com os alunos sobre o papel histórico do bairro de Jaraguá no processo de formação do Estado de Alagoas, destacando a importância politica, econômica, social e geográfica desse bairro.
Esse trabalho que aborda a memória, a história e o patrimônio cultural de Maceió. Oferece uma visão do bairro de Jaraguá – núcleo formador de Maceió – no século XIX, onde ficava o ancoradouro que incrementava o comércio, propiciando a expansão econômica. Através dele se faziam as exportações de açúcar, algodão, fumo, cercais, madeiras para construção civil e naval etc.
As construções residenciais, após 1820, casas comerciais e trapiches aceleraram a evolução do bairro, que foi se ampliando e tornou-se um ativo empório comercial. Belos sobrados abrigavam companhias de navegação, bancos, cabarés e comerciantes abastados. A modernização trouxe o cais do porto, soterrou monumentos e demoliu construções num processo acelerado da morte de um dos núcleos mais importantes da memória histórica e das origens da capital de Alagoas.
Objetivos:
· Demonstrar a importância econômica do porto de Jaraguá na economia, onde esse funcionou como escoamento de mercadorias do estado.
· Analisar a importância desse bairro como núcleo de povoamento geográfico para as classes comerciantes do estado.
· Destacar a importância das casas comerciais que aceleraram a evolução do bairro.
· Compreender a evolução do bairro através do comercio.
· Analisar importância do barão de Jaraguá para a região.
Metodologia:
· Fazer um breve histórico sobre o bairro de Jaraguá mostrando que no bairro de Jaraguá estão muitas das histórias de Maceió. Esse bairro é tão importante para a história de Maceió porque é lá que está o porto da cidade e, em razão disso, o comércio nacional e internacional se tornou intenso quando a cidade ainda estava se desenvolvendo. O bairro de Jaraguá, que antigamente era uma vila, surgiu antes mesmo da povoação de Maceió, a vila era uma aldeia de pescadores e se tornou o centro comercial do estado.
· Fazer um confronto entre o passado e o presente através de imagens, buscando o processo de ancoragem como apoio para entender de que forma aconteceram as mudanças espaciais, sociais e históricas do bairro em questão, e se elas poderiam ser úteis para o sucesso dos objetivos desse trabalho, podendo ser uma alternativa bastante eficaz. Para isso vamos utilizar imagem atual do local correspondente e fiel ao Ângulo da imagem anterior, para que os alunos analisem e reflitam sobre as mudanças entre passado e presente.
Plano de aula:
1º encontro:
· Promover um diálogo fazendo com que os alunos entendam os conceitos e as influências dos diferentes estilos arquitetônicos das civilizações desde a Grécia até o Brasil para que eles entendam toda a riqueza das construções do bairro do Jaraguá.
· Promover um diálogo para avaliar um conhecimento prévio dos alunos sobre o bairro do Jaraguá.
2º encontro e 3º encontros:
· Através de slides expor a história do bairro do Jaraguá, destacando sua localização geográfica, a importância do porto de Jaraguá no escoamento de mercadorias, a formação populacional e os núcleos históricos, destacando principalmente sua importância económica para o município.
· Destacar as causas do apogeu e da decadência do bairro.
· Apresentar aos alunos imagens dos antigos e imponentes prédios (alguns em estilo neoclássicos), dos armazéns ( chamados de trapiches) e das bonitas residências do bairro confrontando com fotos atuais do bairro fazendo um comparativo sobre quais mudanças aconteceram na área.
4º encontro:
· Será sugerido aos alunos que eles produzam (a princípio em classe posteriormente em casa) um questionário com perguntas ( no mínimo dez) sobre o bairro de Jaraguá buscando entender os motivos que deixaram o bairro num estado de abandono e deterioração em que se encontra hoje.( fazendo usadas informações apresentadas em sala para eles e se possível de r
das informações apresentadas em sala para eles e se possivel de relatos orais das memórias dos idosos ou de antigos moradores do bairro).
5º e 6º encontros:
· Abriremos um debate com a leitura dos questionários, posicionando os alunos em círculo onde eles irão lê e discutir as respostas dos seus questionamentos.
os alunos confeccionarão cartazes explicando a importância histórica, política e econômica do bairro do Jaraguá.
Conteúdos:
1. Do apogeu a decadência.
2. A história do porto de Jaraguá.
3. A formação populacional.
4. Os nucleus históricos.
5. A importância economica do bairro.
Avaliação:
· Os Alunos produziram cartazes explicando a importância histórica, politica e econômica do bairro de Jaraguá no processo de formação do território Alagoano.
Referências:
Gazeta de Alagoas a História dos municipios alagoanos
INFORMAÇÕES DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Primeiramente com o objetivo de conhecer o que eles esperam particularmente da disciplina de História, fizemos com eles um levantamento com perguntas sobre qual seria o conhecimento prévio que eles tinham do bairro do Jaraguá.
Com a temática “Do apogeu a decadência do bairro Jaraguá” foram discutidas resumidamente, a riqueza e decadência, apogeu e abandono. Este é um ciclo que faz parte da história de Jaraguá, um dos mais antigos bairros de Maceió, buscando compreender o processo histórico e mostrar quem hoje caminha por ruas inseguras, cheias de prédios históricos abandonados e praticamente desertas ao início do anoitecer, não imagina que ali começou o desenvolvimento socioeconômico e urbano da vila que, em 1839, viria a se tornar a capital alagoana.. O assunto foi explorado através de aula expositiva participativa, sendo feito primeiro o levantamento de conhecimentos prévios dos alunos, procurando saber o que eles já pensavam sobre o assunto. Através de simulação, atividade em grupo, os alunos foram instigados a pensar como se deu este processo. Foram provocados a dar a opinião deles sobre o assunto. Discutiu-se sobre o contexto social da época, e os impactos das medidas tomadas naquele momento histórico.
Para avaliação, foi realizada um exame diagnóstico, com levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, através de conversação, por meio de discussão e deduções a partir das dificuldades constatadas na compreensão do conteúdo.
Com a temática “A história do bairro e Porto de Jaraguá” o conteúdo foi explorado com aula discursiva, problematizando os pontos chaves, com exibição de slides que discute e mostra o surgimento do bairro. Destacamos que o Jaraguá se tornou conhecido mesmo quando o primeiro governador de Alagoas, o Sebastião Francisco de Melo e Povoas desembarcou no porto, em 1818. O bairro tem mesmo muita história para contar e muitas delas ainda deixam alguma lembrança viva nos prédios históricosque encontramos por lá.
A avaliação foi feito de forma diagnóstica e dinâmica, instigando a participação dos alunos por conversação oral, identificando as dificuldades de compreensão dos conteúdos e fazendo intervenções.
Com a temática “Os núcleos históricos e formação populacional do bairro de Jaraguá” para exploração da temática, usou-se inicialmente a estratégia de análise de imagens para enfatizar com elas que a vida de um povo pode ser contada a partir de diferentes perspectivas. A arquitetura é uma delas. Utilizando imagens com o uso do Datashow, os alunos foram instigados a pensar sobre os elementos das imagens, fazer a identificação dos elementos das imagens, identificação de marco cultural, fazendo uma relação de semelhança com o contexto político/econômico do presente.
Na avaliação os conteúdos foram explorados também por meio de discussão e problematizarão. A avaliação foi participativa, numa interação entre professor e alunos.
Com a temática “A importância econômica do bairro de Jaraguá” O conteúdo foi explorado com aula discursiva, problematizando os pontos chaves, no qual o aluno foi levado a compreender a nossa política de hoje, fazendo uma comparação com a da época discutida. Foi sugerido aos alunos que eles produzissem (a princípio em classe posteriormente em casa) um questionário com perguntas ( no mínimo dez) sobre o bairro de Jaraguá buscando entender os motivos que deixaram o bairro num estado de abandono e deterioração em que se encontra hoje.( fazendo uso das informações apresentadas em sala para eles e se possível de relatos orais das memórias dos idosos ou de antigos moradores do bairro).
A avaliação foi feito de forma diagnóstica e dinâmica, instigando a participação dos alunos por conversação oral. Abrimos um debate com a leitura dos questionários, posicionando os alunos em círculo onde eles leram e discutiram as respostas dos seus questionamentos. Os alunos confeccionarão cartazes explicando a importância histórica, política e econômica do bairro do Jaraguá.
 CONCLUSÃO
Então a todo tempo no estágio foi desenvolvido aulas teóricas relacionado com a prática, além da avaliação que é o resultado final do que desejamos alcançar no final de cada trabalho, sempre discutindo e estudando a temporalidade que é a forma pela qual estar estruturada a História, sempre mesclando passado/presente ou presente/passado e até possível futuro, é assim que é feito e compreendido o estudo de História. Para tal compreensão é importante conhecer outras realidades temporais e espaciais, para que os alunos possam refletir sobre o presente e estabelecer relações de semelhanças, diferenças, permanências e transformações entre diferentes épocas.
Entendemos que a dimensão da temporalidade é considerada como categoria central do conhecimento histórico. Não se trata de insistir nas definições dos diversos significados de tempo, mas de levar o aluno a perceber as diversas temporalidades no decorrer da História e ter claro sua importância nas formas de organização social e seus conflitos (BEZERRA, 2010, p 44)
Sabe-se se que a avaliação é parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, devendo acontecer durante todo o processo de ensino, sendo diagnóstica e processual.
 
 
 DIFICULDADES
O estágio foi um período em que buscamos vincular aspectos teóricos com aspectos práticos. Foi um momento em que a teoria e a prática se mesclaram para que fosse possível apresentar um bom resultado. E, sobretudo perceber a necessidade em assumir uma postura não só crítica, mas também reflexiva da nossa prática educativa diante da realidade e a partir dela, para que possamos buscar uma educação de qualidade, que é garantido em lei (LDB - Lei nº9394/96).
Nesse estágio, encontramos algumas dificuldades, principalmente quanto aos alunos, que apresentaram um comportamento indisciplinado, isso dificultou um trabalho melhor explorado. Por conversarem e por não colaborarem foi necessário algumas vezes chamar a atenção de alguns deles. Mas sem dúvida alguma o nosso aprendizado foi imenso. Pelos pontos positivos e também pelos negativos foi uma experiência inesquecível. Enfim, tenho a sensação de que somos vitoriosos, por alcançar os objetivos traçados para este estágio, por transpor as dificuldades encontradas e, sobretudo, conquistar se não todos os alunos, pelo menos uma boa parte.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
No decorrer do Estágio tivemos que aprender a nos adequar a tarefa de educar, compreendemos que ela deve ser considerada como um processo para o desenvolvimento humano, pois é uma atividade delicada que exige como princípio, amor, desprendimento, doçura, firmeza, paciência e decisão. O professor deve estar ciente de que esta em suas mãos o futuro de muitas crianças. Diante das dificuldades que a educação tem enfrentado, a construção de um conhecimento dinâmico e motivador tornam-se um desafio cada vez maior. No que diz respeito ao ensino de história, uma das perguntas mais recorrentes entre os alunos é: para que estudar história? Isso acontece devido ao lançamento por algumas Universidades de novos e inexperientes professores com conhecimentos que se chocam com a realidade do ensino fundamental e médio. Essas contradições entre teoria e prática se baseiam em uma historiografia tradicional arcaica. Em meio a essas dificuldades na estrutura educacional vigente é preciso encontrar novos caminhos na tentativa de elaborar propostas que articulem questões atuais ao conteúdo tradicional como, por exemplo, a produção em sala de aula interagindo com a sociedade onde os alunos passam a discutir e não simplesmente reproduzir. Para as crianças o mundo é um enorme parque de diversões cheio de coisas fascinantes, que provocam o olhar, tudo é um convite, e nós na qualidade de acadêmicos futuros professores temos que estar preparados para utilizar essas armas a nosso favor. Somos nós que construiremos uma base para essas crianças, designaremos o certo e o errado, a fim de deixá-los preparados para enfrentar esse mundo de exigências.
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