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Atividade História da psicologia

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UNIVERSIDADE PAULISTA
atividade:1 resumo da introdução (cem) e resumos das paginas - 48-55 (hdsp)
. resumo dos capítulos 2,3,4,5,6 (cem) e responder questões de cada capítulo.
atividade:2 fazer resumos dos capítulos:7,8,12 (cem) e fazer resumos das pag: 333-342 (hdsp). FAZER REFLEXÕES DE UM FILME DE LIVRE ESCOLHA E UM FILME DA LISTA OBRIGATÓRIA.
 
 
 São Paulo
 2020
Síntese
Este Relatório apresenta um resumo da “Introdução” do livro “A Construção do eu na Modernidade”, bem como das páginas 48 a 55 do livro “História dos Saberes Psicológicos”
Livro “A Construção do eu na Modernidade”
O livro aborda as condições que levaram ao surgimento da Psicologia, no final do século XIX, discutindo as manifestações humanas, que traduzem o espírito da época: dos hábitos à arquitetura, da música à visão de si mesmo.
Aconteceram duas pré-condições que levaram ao surgimento da Psicologia como ciência: 
1) O surgimento da noção de subjetividade privada: as pessoas são indivíduos, livres, indivisíveis, independentes uns dos outros e donos de seus destinos.
2) O sujeito entra em crise com a subjetividade privada, gerando uma crise de
identidade, criando a oportunidade do surgimento de um profissional que lhe pudesse
restituir a estabilidade: o psicólogo.
A afirmação do sujeito chega ao máximo no século XVII, entrando em uma longa crise
até o final do século XIX.
Livro “História dos Saberes Psicológicos”
O termo psique liga-se à interrogação do sentido da vida e da existência. É a psique que leva o homem a conhecer o mundo e a si mesmo. A psique é o princípio vital de um corpo, separado e livre.
Vernant coloca que a psique é uma força instalada no interior do homem vivo, sobre a qual ele se prende e que ele tem o dever de desenvolver, de purificar e libertar.
Sócrates fala da voz interior, a busca do belo, do bom e do justo. A maiêutica se dá através de perguntas, e com isso o interlocutor descobre conhecimentos que ele possuía, sem que soubesse. A verdade se gera no interior de cada um. Também segundo Sócrates, a consciência é a obediência a um princípio interior, colocado pelos deuses.
O conceito de psique de Platão estrutura o eixo da construção do arcabouço teórico dos saberes psicológicos no âmbito dos conhecimentos especulativos. A partir de Platão, a psique é conhecida como alma racional.
Bibliografia
SANTI, P. L. R de A construção do eu na Modernidade, Holos Editora, Ribeirão Preto, SP, 1998.
MASSIMI, M. História dos saberes psicológicos, Paulus Editora, São Paulo, 2016
Capítulo1 - Construção do eu na modernidade
Introdução: Partindo da ideia em que o surgimento da noção de subjetividade privada: as pessoas são indivíduos livres, indivisíveis, independentes uns dos outros e donos de seus destinos 
Capítulo 2 - A passagem da idade media ao renascimento 
Resumo - Idade Média Reina o Teocentrismo: Deus onipresente e
onisciente. Não há lugar para a liberdade
humana. Não há privacidade. Proibido pecar,
mesmo que em pensamento.
Tudo fazia parte de um plano maior, de um todo
perfeito, disposto e controlado por Deus e por seus
representantes na terra.
questões para discussão:
1 - Qual a diferença entre a meditação solitária de um monge medieval e a experiência de solidão de um homem do século XX?
R- O monge medieval não possuía a concepção de seu “eu interior”, ele buscava na meditação uma forma de se “interiorizar”, entender ou entrar em com seu “Eu” individualista.
Já o homem do século XX, inicia desde o nascimento, a construção de seu ego, tendo em “si”, de pequeno, a consciência de seu “egoísmo”, entendendo a solidão como forma de voltar-se a “si”, refletir, (meditar).
2- Procure identificar alguma forma atual de entender o mundo que seria impensável na idade média.
 O mundo impensável na idade média seria aquele que não fosse mediado perante a figura divina, soberana de tudo e de todos, O mundo “racional”, explicado pela ciência era coibido no tempo presente, tendo como explicação de existência de um todo, o dogma do ser, soberano onde não se podia questionar.
3 - Hoje ainda existe a ideia de “corpo social”?
Sim, ainda existem pessoas e comunidades que vivem sua vida pelo benefício do favor divino, entretanto, a consciência de um “eu” na atualidade, já se dá por uma teodiceia cultural, desde seu nascimento, desta forma mesmo que submetidos a quaisquer divindades, o entendimento do “porque” de tudo tem seu “campo” recebendo aceitações de outras ideias , teses de forma não dogmáticas, tendo também como papel a religião como somatória as explicações racionais.
Capítulo 3 - O humanismo no Renascimento
Resumo - A partir dos acontecimentos, algumas mudanças influenciaram a vida das pessoas e a visão que tinham do homem e do mundo.
á diminuição do poder da igreja
O homem perde suas referências, Deus e a igreja, assim como o sistema feudal,
eram para ele, referências totais. O homem
renascentista não havia perdido a fé em Deus, porém,
Deus já não era mais o centro em volta do que tudo
Girava
questões para discussão:
1 - Como foi possível conciliar a crença em um Deus onipotente e a crença na liberdade do homem?
Com o livre arbítrio, o homem teve contato com as “sagradas” escrituras deixas por Deus, regras de conduta como deveria segui-las, porem deixando-o tomar sua própria decisão (seguir ou não o que lhe convém).
2 - Como a valorização do homem contribuiu para o aumento do conhecimento sobre a natureza?
Suas atividades exclusivas, bem como as chamadas “humanidades”, poética, retorica, ética e política, instigando o homem ao cuidado de “si’.
Se o homem não nasce “predestinado’, ele deve-se formar, educar. 
3 - Entre o mundo medieval e o mundo renascentista, qual parece gerar angústia no homem? Por quê?
O mundo Renascentista, numa nova caricatura, pode-se dizer, sob um poder absoluto, não há liberdade, o que é terrível, embora “compreendam” o mundo, há referências claras, o que é certo e errado.
Já mundo aberto – período (renascentista), sem referências absolutas, surge a ideia de liberdade, mas ao mesmo tempo a da solidão e responsabilidade, onde o homem busca o conhecimento de “si” “criar o seu próprio destino”.
Capítulo 4 - O encontro com a multiplicidade 
Resumo: Neste capítulo é abordado o encontro com a diversidade do mundo.
O Renascimento traz ao homem uma multiplicidade de civilizações e cultura. Ao confrontar essa diferença nasce o questionamento de suas crenças.
Segundo Figueiredo é possível esperar tudo de um mundo infinitamente diverso, por isso a liberdade de imaginação do homem renascentista não deve ser julgada como ingenuidade ou falta de espírito crítico, mas sim, como uma forma madura de tolerar as diferenças.
É apresentado uma feira de rua do período renascentista, a mesma com novidades vinda de todo mundo. Ao se deparar com as diferentes culturas pensa-se em duas reações: A primeira, de achar o diferente um erro. A segunda, é de questionar sua própria verdade. A segunda foi predominante no Renascimento.
No estudo apresentado de Todorov sobre esse tema, mostra como conceito a vitória da Espanha sobre os Astecas, a mesma se encontra na obra “A conquista dás América”. Os espanhóis apesar de sua inépcia de lidar com o que é diferente, foram capazes de se colocar no lugar dos nativos para dominá-los.
Outro conceito utilizado, é o da música polifonia, canção típica do Renascimento.
Assim como o canto gregoriano diz sobre o período medieval, a canção polifonia com suas diversas vozes cantando de forma avulsa, retrata bem o período renascentista. 
questões para discussão:
1 – Qual é a importância da feira de rua no universo do Renascimento?
Além de retratar bem a época, com a feira de rua é possível se ter contato com as diversas civilizações e culturas.
2- Que tipo de reação foi gerada pelo confronto com outrasculturas?
A que predominou o Renascimento foi a de Autocrítica. Trazendo um questionamento das crenças estabelecidas. 
Mas também podemos citar a reação de Autoafirmação, que vê como erro aquilo que difere de suas verdades. 
3 - Por quê no Renascimento o homem perdeu sua certeza?
Porque a partir do momento que se descobre um mundo infinitamente diverso, é apresentado a este homem várias outras certezas, que o fazem questionar aquela antes existente
Capítulo 5 - Os procedimentos de contenção do eu 
Resumo: Vemos neste capítulo que após uma centralização do homem, e a apresentação de um mundo com infinitas variedades, é necessário construir uma identidade própria. É imposto ao ser humano que ele descubra os valores pelos quais quer viver. Isso levará a tentativa de dominação através de métodos de direcionamento.
É apresentado o seguinte conceito: Santo Inácio de Loyola tomado por um pensamento religioso que se adaptou ao Renascimento, diz que o homem pode retornar aos caminhos de Deus usando de sua própria liberdade para isso, criando inclusive, um manual com duração de 28 dias intitulado “Os exercícios espirituais”.
Utilizando do mesmo método, porém, com uma finalidade distinta, é apresentada a obra “O príncipe”, de Maquiavel. A mesma traz instruções de como se governar bem, colocando a frente os seus interesses imediatos, utilizando os meios necessários para isso, fazendo essencial uma figura forte.
Há também o exemplo da música polifonia “comportada”, onde todas suas vozes cantam agora de forma harmoniosa.
questões para discussão:
1 - Como se relaciona a crença na liberdade do homem e a tentativa de submetê-lo a uma 
Ordem disciplinar rígida do século XVI?
Ao ver o ser humano duvidoso quanto a suas verdades, e sendo imposto que haja uma construção de sua existência e valores, nasce a tentativa de criação de métodos que construam o eu.
2 - Quais são as semelhanças entre Santo Inácio de Loyola e Maquiavel?
Ambos, tentam implantar manuais com uma forma de construção de identidade.
3 - Quais poderiam ser as relações entre “Exercícios Espirituais” e as atuais terapias 
De auto - ajuda?
As duas são relacionadas no âmbito de que somos capazes de atingir quaisquer objetivos considerando apenas nossas vontades, trazendo a culpa por não haver alcance.
Capítulo 6 - A posição de crítica à aparência 
Resumo: Ressalta-se a crítica ao eu ideal. Com relação à formação do eu, a instabilidade e insegurança são totalizantes, ressuscitando o ceticismo grego. O ceticismo fideísta afirma que a razão é inferior à fé. Outra forma de ceticismo aparece em Montaigne e afirma que qualquer possibilidade de crença em alguma referência absoluta parece insustentável. O e, é inconstante e inacabado. Instala-se a introspecção, que permite um ponto de vista alheio, do qual é possível realizar a crítica do mundo, excluindo-se dele. Com relação ao ser humano, ao contrário do que se faz no humanismo renascentista, aqui são citados Erasmo e Shakespeare que arrasam qualquer idealismo sobre a bondade humana e seu amor pelos demais. Erasmo opera uma implacável desconstrução, um desvelamento, uma desnaturalização de todo um sistema de valores tomados como óbvios. Escreve também recomendações para ocultar as necessidades básicas do corpo. Isto estaria relacionado ao conceito de civilização, em que o autocontrole possibilita viver em conjunto. Outra implicação da interioridade, reflexão, mergulho interno, é que isto se dá às custas da ação, exemplificada em Hamlet que enquanto reflete, se recusa a ocupar o papel que lhe é reservado, preferindo ser autor de si mesmo.
questões para discussão:
1 -Quais são as relações entre a origem de valorização do indivíduo e o ceticismo?
 A valorização do indivíduo se dá diante da diminuição da confiança em deus e no sistema feudal. Mas tal desconfiança se estende também para o próprio indivíduo. A posição cética deve integrar tal insegurança generalizada.
 
2 - Quais foram as principais críticas dirigidas ao “eu” já no século XVI?
No século XVI temos algumas críticas dirigidas ao “eu”, entre elas está a maneira que o homem lida com a razão, como aparece no texto em anexo de Erasmo, o autor faz uma desconstrução, uma crítica de todo um sistema de valores dados como óbvios ou comuns. 
Temos também a crítica ao que deve ser o comportamento adequado e civilizado do homem, dando ao sujeito, limites e regras. 
3 - Quais são as relações entre a civilização e o auto - controle?
 A civilização permite a tecnologia e a religião, por congregar muitas pessoas e possibilitar o trabalho integrado. Já as normas de conduta e previsão de punições é direcionado a garantir a convivência; indivíduos autocontrolados parecem conviver melhor.
Reflexões sobre o filme “O poço”
 
 Situado dentro de uma prisão vertical conhecida como O Poço, o longa é protagonizado por Goreng (interpretado pelo ator Ivan Massagué), um homem que faz por conta própria a escolha de ir para o local com o intuito de parar de fumar. Lá dentro, ele conhece o velho Trimagasi (Zorion Eguileor), seu “companheiro de cela”. Há meses na prisão, o ancião explica para o jovem como funciona o dia a dia: não há contato com a luz do sol e nem tempo para esticar as pernas e se exercitar do lado de fora. A única ação que ambos têm durante todo o tempo é esperar por uma plataforma de comida que se move de cima para baixo entre os andares todos os dias. Como Goreng e Trimagasi estão no nível 48 do Poço, eles precisam aguardar que os dois presos em cada um dos 47 níveis acima se alimentem até que os restos cheguem ao seu andar.
Preparado no nível zero, o luxuoso banquete fica em todos os níveis por apenas dois minutos antes de descer para o próximo. Nenhum preso pode segurar restos consigo, com o perigo de receber punição. Conforme o tempo passa, Trimagasi explica para o protagonista que nem sempre eles terão com o que se alimentar e que os presos dos andares de cima pouco se importam com quem está abaixo. O único alento, e também o maior medo de quem vive no Poço, é que a cada 30 dias as duplas trocam de lugar aleatoriamente. Quem está no nível um pode ir parar no 147, e quem está no 147 pode ir para o nível um. Essa dinâmica força com que todos os presos passem pelas mais diferentes situações, o que em alguns casos pode significar atingir o limite que um ser humano pode chegar ao tentar manter a sanidade passando muita fome.
Em determinado momento Trimagasi acaba sendo morto e é substituído por Imoguiri, uma mulher que havia trabalhado na administração do poço durante muito tempo. Ela relatou que o poço era chamado de Centro Vertical de Autogestão pelo pessoal da administração. Acreditava também no que a administração dizia e até comenta sobre a possibilidade de mudança a partir da solidariedade espontânea, mas acaba se frustrando após entender que durante todo esse tempo trabalhando na administração, a mesma não sabia o que realmente acontecia no Poço, logo, podemos compreender que as pessoas do sistema não conhecem o mesmo.
	 No filme, o diretor Galder Gaztelu-Urrutia surpreende com uma narrativa que usa elementos do filme para ressaltar a estrutura socioeconômica que vivemos perante o capitalismo. É uma metáfora sobre os terrores desse sistema, onde cada indivíduo “aproveita” ao máximo durante o seu tempo no topo, enquanto as massas invisíveis no fundo se comem vivas.
Também é abordado crítica à religião com falsos “profetas” e problemas psicológicos a partir da fome como menções do tipo “A fome desata loucura” e aumento dos instintos primitivos a partir do desespero por estar sem alimento. 
De modo geral, a obra retrata de maneira abstrata e completa, nosso mundo de uma maneira tão assustadora quanto atual.
 
Reflexões sobre o filme “CORRA”
UM JOVEM NEGRO VIAJA COM SUA NAMORADA BRANCA PARA CONHECER SEUS PAIS. MAS O QUE PARECE SIMPATIA E HOSPITALIDAE, ESCONDE UM SEGREDO SINISTRO.
Corra! conta a história de Chris Washington (Daniel Kaluuya), um fotógrafo negro que está prestes a passar por um momento universal:conhecer os pais do nosso respectivo parceiro(a). Mas sua namorada, Rose Armitage (Allison Williams), é branca, e seus pais também são. E na sociedade atual isso vira uma preocupação na cabeça de um afrodescendente por conta do racismo que está na cabeça das pessoas. E vamos ver isso ao longo do filme.
Já no caminho para a casa dos pais de Rose, um veado é atingido pelo carro do casal e dá o pontapé inicial para os acontecimentos estranhos que vão suceder, quase como um aviso (como eu sempre digo, prestem atenção nos sinais que a vida nos da). 
Seu amigo, Rod Williams (Lil Rel Howery) também demonstrou sua preocupação quanto ao amigo conhecer os pais brancos da sua namorada branca e que não era uma ideia muito agradável, e todos esses presságios mais óbvios atormentavam a cabeça de Chris
Ao chegar na casa dos pais de Rose, falas premeditadas como “Não tenho nada contra negros, até votei no Obama” são expelidas pelo seu sogro, Dean Armitage (Bradley Whitford) Neurocirurgião, relembrando do seus avós, quando vivos foram atletas profissionais que não tiveram muito sucesso, mas os idolatravam. Faz críticas de forma “elegante” ao concorrente de seus avós, Negro, de grande potencial técnico de ótimo fenótipo, obtendo êxito em campeonatos de destaques. 
 
Enquanto que sua sogra, Missy Armitage (Catherine Keener), tem uma pose cautelosa e voltada para a análise, como se estivesse reprovando-o por sua cor.
Mas esses não são os únicos momentos estranhos e ele se encontra em um dilema ao ver Que os únicos funcionários da casa são negros, herdados e tem comportamentos Extremamente estranhos, quase robotizados.
Em uma conversa mais intima com sua sogra Missy ao lado de seu Esposo(a) e sua filha(o) Rose e percebendo sua inquietude comporta,mental, como ansiedade e nervosismo.
Á noite, Chris não consegue dormir e sai no jardim para fumar. Leva um susto com o empregado negro que aparece correndo e quase, o atropela.
E quando entra na sala, Missy (Catherine Keener) encontra-o ofegante na sala e convida ao seu consultório, com a sua xicara de chá de porcelana e uma colher de prata, induz um transe hipnótico no rapaz, que conta para ela sobre a morte da sua mãe por atropelamento 
E de como ficara em casa diante da TV sem saber de nada, não podendo fazer nada.chora
“você está com tanto medo... está paralisado como naquele dia. Afunde.”
O jovem Chris em transe (Hipnotizado). Uma cena surreal, flutuando, sem poder de reação “agora você está no esquecimento”, ele ouve ela falar.
No dia seguinte a inquietude é constante, o que nos matém curiosos quanto à natureza das coisas, inclusive a da reunião dos amigos (todos brancos) que tratam, às vezes veladamente, noutras mais explicitamente, Chris como alguém a quem se deve admirar pelo fenótipo.
1- Logo no início do filme, quando Rose bate em um veado, ela não demostra quaisquer empatia ou sensibilização com o acontecimento, enquanto Chris (Daniel Kaluuya) fica bastante atordoado
2- Todos os personagens negros (e que estão sendo controlados), tem algo para esconder a cicatriz na cabeça, seja uma franja, um boné e/ou um chapéu.
3- Quando Rose está falando para Chris não mostrar seus documentos para o policial, ela na verdade está tentando evitar provas de que o namorado tenha passado por ali
Capitulo 7 
O discurso do método:
No século XVII houve uma tentativa de organizar a desordem do século anterior. Boa parte dos filósofos de hoje em dia, são do sec XVII e, embora os pensamentos fossem diferentes, existem algumas características em comum daquele século. 
O discurso do método que foi elaborado por Descartes, foi uma das obras mais importantes para a história da filosofia e acreditava que o caminho para a verdade era um só e acessível para todo mundo.
O ler O discurso do Método, conseguimos observar que este foi escrito por alguém que passou uma boa parte da vida a procura de uma referência confiável mas não encontrou, pois na época, nenhum filósofo entrava em acordo com o outro e caso algo fosse considerado certo em um lugar, no outro, aquilo era totalmente errado. Para onde quer que olhasse, via uma desordem e dúvida. 
Sua solução foi então refletir sobre cada coisa no mundo e, aquilo que fosse falto, ele consideraria como falto. Aquilo que fosse considerado confuso, seria considerado igualmente como falso. Somente aquilo que fosse verdadeiro poderia passar pelo seu crivo. 
Durante o procedimento, Descartes viu que as coisas se tornavam enganadoras. Vendo que as opiniões de especialistas e de pessoas comuns eram de fato duvidosas e que já não podia contar com as certezas externas, ele começou a se questionar. Observou que seus órgãos do sentido não lhe entregavam informações seguras, tampouco seus sentidos. Depois de duvidar de todas as coisas, Descartes chegou à conclusão de que a atividade de pensar em duvidar, ela deveria ter um ‘’eu pensante’’ e esta foi sua conclusão: diante de toda duvida do mundo, o único ponto de certeza e referência que temos, é a existência de um ‘’eu pensante’’. Não um corpo, pois a existência do mesmo também foi colocada em dúvida, mas de um eu puramente pensante. Foi aí que se deu origem a frase ‘’Je pense, donc je suis’’ (eu penso, logo existo).
A partir disso, Descartes passa a deduzir a existência do corpo e dos demais ‘’eus pensantes’’ e também passou a deduzir a existência de Deus. 
 A partir disso, os caminhos de Descartes e Montaigne se assemelham, mas terminam de formas totalmente distintas. 
Santo Agostinho teria antecipado o debate de Descartes com contra os céticos. Agostinho sento que precisa se defender contra os céticos pois as crenças cristãs seriam arrasadas caso conseguissem provar que realmente não sabemos de nada, daí surge o a argumentação de Descartes em favor do cógito.
Podemos diferenciar Agostinho e Descartes pois para Descartes, o caminho para a verdade era um só e totalmente interno. Descartes também deduz Deus, como Agostinho, mas Deus não seria o fim do caminho, mas sim um passo e uma garantia para as ideias presentes no individuo. 
Somente sera verdade, aquilo que passar pela observação da razão humana, e a verdade passa a ser o ‘’eu’’ e não mais os textos ou representatividades do sagrado. 
 
 Capitulo 8 
O eu e o não eu:
Antes do século XVII não se dava muita importância ao louco. Este era somente mais um que ou era considerado alguém que transcendeu e entrou em contato com a outra dimensão, alguém que foi possuído por alguma figura demoníaca, ou somente considerado um bobo. O isolamento da sociedade, até então, não era algo a se considerar. Até o século XVII, o louco não era alguém para se ter medo. 
Até antes do século XVII, o louco era somente mais um possuído por alguma figura demoníaca que não representava medo a sua sociedade. As pessoas poderiam sim ter medo de serem possuídas também, mas a loucura não era exatamente o que afetava a crença em Deus, mas sim, as verdades ali aceitas.
Depois de Descartes, houveram algumas mudanças. A partir desse momento, qualquer coisa que pudesse provocar a instabilidade do ‘’eu’’, seria algo totalmente ameaçador. 
No século XVII, o isolamento do louco, era mais um isolamento para a sociedade do que para si, pois não há qualquer perspectiva de tratamento. Seria apenas um isolamento por medo de contágio.
Diante disso, o louco será tratado como alguém que perdeu a sua alma, alguém cujo o eu submergiu. 
Assim como Descartes, Hobbes acreditava que o homem deve seguir o caminho da racionalidade, mas o que mais caracterizava Hobbes era a visão naturalista que ele nos dava sobre a natureza-humana.
Hobbes diz, que aquilo que é virtuoso para o homem, este o deseja, porém foge do mal, mas que a morte (um dos piores males), o homem tende a fugir por natureza.
O homem para Hobbes seria um ser que não se prende as leis naturais, aquilo que mais o caracteriza. A razão, fala e desejo de poder seria o que mais o afastasse dessa natureza, sendo assim um ser inapto a convivência social seria tomado pelo medo de ser morto e se juntar aos outros homens.Sendo assim, para não viver em guerra, o homem abre mão de certas atitudes, que os outros homens também devem de abrir mão, submetendo-se a um poder central que regulará suas ações. 
 Capitulo 12
A auto crítica da razão:
Descartes havia questionado a razão dos objetos no mundo e chegou á conclusão de que todos eram incertos. 
Kant chega à conclusão de que o pensar é organizado por categorias, estruturas que que tudo o que organizam nos chega do mundo.
Diante disso, chegamos à conclusão de que temos apenas acesso á fenômenos, ou seja, Kant acredita que nas coisas exteriores ao homem, porém são coisas as quais o eu interior não poderia ter acesso. 
Isso não significa que que a razão é inútil. A razão, neste caso, deve abster-se das questões como a existência de Deus, da alma ou da liberdade.
O pensamento das ideias de Kant, será uma das principais influências no modo de se produzir ciência no século XIX. 
Resumo:
Diante de uma crise filosófica, Descartes se encontra na posição de pesquisar e analisar aquilo que seria falso e verdadeiro. Sendo assim, ele passa a considerar aquilo que é falso, como falso, e aquilo que é duvidoso, igualmente falso. Diante disso, ele chega à conclusão de que há apenas um único fato ao qual não lhe resta dúvida: o fato de que ele está pensando. Para Descartes, o próprio pensamento é a única verdade absoluta, que constitui um princípio básico de toda a filosofia. 
As regras para a busca da verdade que Descartes propõe como um novo método do uso da razão são baseadas na matemática, pois a matemática possui duas características que são utilizadas para alcançar um resultado certo: a ordem e a medida. 
Descartes cria regras para a busca da verdade. São elas: A regra da evidência, o uso da análise, a regra da síntese e a regra da enumeração. 
Cada uma delas, tem por base colocar o pensamento da verdade em ordem, evidenciam um uso da razão que não busca mais alcançar nível universal, mas o mais simples. 
Segundo Arendt (1999), Descartes introduz a dúvida e resolve-a, afirmando que os processos que se passam na cabeça do indivíduo são dotados de certeza.
 
Proposição de um novo conceito de mente
Para Descartes, o pensamento é a consciência, e a consciência compreende a vontade, o intelecto, a imaginação e os sentidos. 
melhor e diz que, logo após pensar e examinar tudo, descobriu que sua única verdade era “seu eu” pensante’’, mas nem por isso se conhece com total clareza. 
A relação do corpo-mente
A afirmação de que o homem é composto pelo corpo (resextensa) e pela mente 
(res cogitans) funda o dualismo que caracteriza a metafisica e Descartes. Com o problema na definição da unidade corpo e mente fazerem parte do corpóreo, 
Descartes propõe a hipótese de que a sede (centro) principal da alma é a glândula pineal que se encontra bem no centro do cérebro, irradiando ao um novo conceito, pelas artérias a todos membros, impressões, dos espíritos, dos nervos do sangue.
A origem da psicologia moderna.

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