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REGRA MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA

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I. REGRA MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA ISS- MUNICÍPIO DE BANDEIRANTES – LEI 2467/2003
a. CRITÉRIO MATERIAL: Dispõe o Art. 2º da Lei 2467/2003 - O imposto sobre serviços tem como hipótese tributária a prestação de serviços de qualquer natureza, não compreendidos na competência do Estado e da União, prestados no território do Município de Bandeirantes, bem como os serviços provenientes do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. Sendo o critério material: prestar serviços de qualquer natureza.
b. CRITÉRIO ESPACIAL: Lei 2467/2003 no art. 4. Considera-se local da prestação do serviço: a) o do estabelecimento prestador ou, na falta de estabelecimento, o do domicílio do prestador; b) no caso de construção civil, o local onde se efetuar a prestação.
c. CRITÉRIO TEMPORAL: Momento da prestação dos serviços.
d. CRITÉRIO PESSOAL: Sujeito Ativo: Possui o direito subjetivo de exigir a prestação do sujeito passivo, uma vez ocorrido o fato descrito no antecedente da norma e ocorrida a imputação deôntica.
O atual art. 156, III, da Constituição Federal de 1988 estabelece ser de competência dos municípios a instituição do ISS.
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...)
III – serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar (...).
De acordo com a Lei 2467/2003: art. 6º - O credor do imposto sobre serviço de qualquer natureza instituído por esta Lei é o Município de Bandeirantes. 
Caberá aos Municípios, mediante a edição de uma lei ordinária, a instituição do ISS. No caso o Sujeito Ativo é o Município de Bandeirantes – Paraná
Sujeito Passivo: Possui o dever jurídico de pagar uma quantia em dinheiro ao sujeito ativo, em virtude da realização de um fato descrito no antecedente da norma. 
De acordo com o Art. 7º - O sujeito passivo, Contribuinte, é o prestador de serviço, pessoa física ou jurídica, independentemente da forma de organização que adotar, podendo ser jurídica ou de fato, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.
e. CRITÉRIO QUANTITATIVO: Base de Cálculo: De acordo com o Art. 8º - A base de cálculo real do imposto sobre serviço é o valor ou preço do serviço, assim considerado a receita bruta a ele correspondente, sem qualquer dedução.
Em relação às alíquotas, elas são variáveis, entre 3% e 5% de acordo com a atividade prestada pelo contribuinte.
f. ALÍQUOTA: Previsto na Lei nº 2.467/2003 em seu Art. 16 – O imposto sobre serviço de qualquer natureza será calculado, mediante a aplicação das seguintes alíquotas:
I – Será de 5 % (cinco por cento):
· para quaisquer serviços prestados por instituições financeiras, inclusive aquelas que se possam incluir como espécie dos serviços bancários;
· para os serviços previstos nos itens 22.01, item 3.04, item 12 e seus subitens, item 19 e seus subitens, item 7 e seus subitens e item 26 e seus subitens, constante do Anexo I desta Lei;
· para quaisquer serviços sujeitos ao ISS prestados por concessionárias de serviço público;
II – para os demais serviços a alíquota será de 3 % (três por cento). 
II. REGRA MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA IPVA - Lei n° 14.260/2003 (Lei de Regulamentação do IPVA- Paraná)
a. CRITÉRIO MATERIAL: Ser Proprietário de um veículo automotor de qualquer espécie (art. 2º da 14.260/2003: “o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA, devido anualmente, tem como fato gerador a propriedade de veículo automotor”). 
b. CRITÉRIO ESPACIAL: Estado da Federação em que o veículo está matriculado (art. 2º. § 5º da 14.260/2003: Em relação a veículo automotor registrado, matriculado ou inscrito neste Estado, o imposto incide independentemente do local de domicílio do proprietário.
O Estado responsável pela instituição do IPVA é aquele em que é feito o registro e o licenciamento do veículo, sendo que esse registro deve ser feito no município de domicilio ou residência do proprietário do veículo, segundo o Código de Trânsito Brasileiro e do Código Tributário Nacional. Apesar disso, o valor recolhido pelos Estados e Distrito Federal é dividido com os municípios, sendo que cada um dos entes mencionados recebe 50% do valor arrecadado com o IPVA dos veículos licenciados em seu território, como definido no artigo 158, III, da Constituição Federal.
c. CRITÉRIO TEMPORAL: Segundo o artigo 2:
§ 1º - Ocorre o fato gerador do imposto: a) na data da primeira aquisição de veículo automotor novo por consumidor final; b) na data do desembaraço aduaneiro, em relação a veículo automotor importado do exterior por consumidor final, diretamente ou por meio de terceiros; c) na data do arremate em leilão de veículo automotor que se encontrava ao abrigo do disposto no artigo 13; d) na data da incorporação de veículo automotor ao ativo permanente do fabricante, do revendedor ou do importador; e) no primeiro dia de cada ano, em relação aos veículos automotores adquiridos em anos anteriores; f) na data da emissão, pela empresa montadora, da nota fiscal relativa à saída de veículo automotor, cuja montagem, em local diverso do estabelecimento fabricante do chassis, haja sido encomendada por consumidor final.
§ 2º - Considera-se ocorrido o fato gerador, tratando-se de veículo automotor usado:
· que não se encontrava sujeito à tributação, na data em que se der o fato ensejador da perda da imunidade ou da isenção;
· transferido de outra unidade federada, no primeiro dia do ano subsequente.
Importante ressaltar que o Imposto sobre Propriedade do Veículo Automotor é exceção ao princípio da anterioridade nonagesimal, ou seja, não respeita o prazo mínimo de 90 (noventa) dias, previsto no art. 150, III, c da Constituição Federal.
d. CRITÉRIO PESSOAL: Sujeito Ativo: O Tributo é devido no Estado onde seu domicílio ou residência, pois é nesse que o veículo deve ser registrado.
No caso de um veículo estar registrado no Estado do Paraná, o tributo será devido ao Estado do Paraná.
O valor arrecadado pelos Estados será partilhado 50% para o próprio Estado e os outros 50% para o local onde o veículo foi registrado.
Sujeito Passivo: Contribuinte do IPVA é a pessoa natural ou jurídica que detenha a propriedade de veículo automotor. (art. 5. Lei 14.260/2003)
e. CRITÉRIO QUANTITATIVO: BASE DE CÁLCULO: valor venal do veículo automotor, artigo 3° da Lei n° 14.260/2003 (Lei do IPVA- Paraná).
f. ALÍQUOTA: artigo 4° da Lei n° 14.260/2003: 1% (um por cento) para:
· ônibus, caminhões e quaisquer outros veículos automotores registrados no Departamento de Trânsito do Paraná - Detran/PR, ou cadastrados na Secretaria da Fazenda do Estado do Paraná - Sefa/PR, na categoria aluguel ou espécie carga;
· veículos automotores destinados à locação, de propriedade de empresas locadoras ou cuja posse estas detenham em decorrência de contrato de arrendamento mercantil;
· 2,5% (dois e meio por cento) para os demais veículos automotores registros no Detran/PR.
De acordo com Secretaria da Fazenda do Estado do Paraná, alíquota varia de acordo com a lista abaixo de 2017:
A maior parte da frota terá alíquota de 3,5%. Ônibus, caminhões, veículos de carga, de aluguel ou que usam gás GNV pagam 1%. Há imunidade para veículos de propriedade da União, Estados e Municípios e isenção para táxi, ônibus de transporte urbano, para deficientes, destinados ao transporte escolar e os que foram fabricados há mais de 20 anos (antes de 1997).
III. REGRA MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA IPI – ART. 46 DO CTN
a. CRITÉRIO MATERIAL: Núcleo do fato gerador: produto industrializado, produto que passou por procedimento que modificou sua natureza/finalidade ou aperfeiçoou ele para o consumo. Fato gerador: saída-importação-arrematação do produto e são os elencados nos incisos I, II e II do art. 46 do CTN:
· desembaraçar produtos industrializados de origem estrangeira; 
· a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51: 
Art. 51. Contribuinte do imposto é: I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;
II - O industrial ou quem a lei a ele equiparar; III - o comerciante de produtos sujeitosao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior; IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão. Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante.
· a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.
· Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo.
b. CRITÉRIO ESPACIAL: Genericamente território nacional, mas especificamente há que se levar em conta, o critério material.
a) Repartição aduaneira; b) Estabelecimento industrial; c) Local da arrematação;
Pode também ocorrer nos seguintes momentos: Com o desembaraço aduaneiro do produto importado; com a saída do produto industrializado do estabelecimento do importador, do industrial, do comerciante ou do arrematador; com a arrematação do produto apreendido ou abandonado.
O desembaraço aduaneiro ocorrerá no território nacional, mas, indiretamente tem-se a tributação da saída do produto industrializado do estabelecimento fornecedor estrangeiro numa espécie de extraterritorialidade do IPI.
c. CRITÉRIO TEMPORAL: Tendo em vista que se trata de um tributo com fato gerador instantâneo, ou seja, no momento mesmo em que ocorre a saída do produto industrializado do estabelecimento industrial. 
Expedição da nota, leilão no momento da compra. a) Momento do desembaraço aduaneiro; b) Saída do estabelecimento; c) Momento da arrematação. 
d. CRITÉRIO PESSOAL: Sujeito Ativo: O sujeito ativo do IPI, tendo em vista que é um imposto federal, é a própria União quando não for indicada nenhuma outra pessoa jurídica de direito público.
Sujeito Passivo: De acordo com o Art. 51, do Código Tributário Nacional: O importador ou quem a lei a ele equiparar; O industrial ou quem a lei a ele equipara; O comerciante de produtos sujeito ao imposto; O arrematante;
e. CRITÉRIO QUANTITATIVO: BASE DE CÁLCULO: O preço normal; O valor da operação; Preço da arrematação;
f. ALÍQUOTA: A alíquota é o complemento da base de cálculo, visto que é pela combinação de ambas que se apura o valor da prestação pecuniária que o sujeito passivo deve ao ativo, ou seja, é através delas que se sabe o valor.
A alíquota utilizada varia conforme o produto. Determinado produto tanto pode ser isento, quanto ter alíquota de mais de 300% (caso de cigarros). As alíquotas estão dispostas na TIPI (Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados, - aprovada pelo Decreto 6006/2006). 
 
ANA PAULA MARQUES DA SILVA CÂNDIDO
10ºSEMESTRE
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