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Gestão da qualidade nos laboratórios clínicos Erica-convertido

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Gestão da qualidade nos laboratórios clínicos 
 
 
Erica Cristina Silva dos Santos, graduada em Ciências Biológicas 
ericavida@msn.com 
Fernanda dos Santos Zenaide 
Análises Clínicas e Toxicológicas 
Universidade Estácio de Sá 
Maceió, AL, 15 de Março de 2020 
 
 
 
 
RESUMO 
A busca pela qualidade nos serviços oferecidos pelos laboratórios clínicos deve ser contínua. 
Normas e regulamentos buscam mostrar e ensinar aos profissionais e donos de laboratórios a 
importância de implantar um sistema da qualidade eficiente, como objetivo principal 
compreender que a gestão de qualidade dos laboratórios de análises assegura que os resultados 
reflitam, de forma legítima, a realidade clínica apresentada pelos usuários. O procedimento 
metodológico utilizado para dar embasamento a este estudo foi exclusivamente o da pesquisa 
bibliográfica, através de busca na base de dados SciELO, Google Acadêmico e sites, de artigos 
publicados no período de 2000 a 2019, escritos na língua portuguesa. A fim de assegurar o 
controle de qualidade laboratorial, é fundamental a aplicação de processos de gestão que 
permitam a todos os profissionais envolvidos acompanhar o desempenho dos procedimentos 
técnicos, avaliar os resultados e revisar continuamente os métodos adotados na rotina. Com 
base nos resultados do presente estudo, esse trabalho tem por objetivo analisar a importância 
da implantação de um sistema de gestão da qualidade em um laboratório de análises clínicas, 
abordando suas características e melhoria. 
Palavras Chave: Gestão. Controle de qualidade. Laboratório. Acreditação. Garantia da 
qualidade 
 
ABSTRACT 
The search for quality in the services offered by clinical laboratories must be continuous. 
Standards and regulations seek to show and teach laboratory professionals and owners the 
importance of implementing an efficient quality system, the main objective is to understand 
that the quality management of the analysis laboratories ensures that the results legitimately 
mailto:ericavida@msn.com
https://www.unilab.com.br/sem-categoria/gestao-financeira-para-laboratorios/
 
 
 
 
reflect the clinical reality presented by the users. The methodological procedure used to support 
this study was exclusively that of bibliographic research, by searching the SciELO database, 
Google Scholar and websites, from articles published from 2000 to 2019, written in Portuguese. 
In order to ensure laboratory quality control, it is essential to apply management processes that 
allow all professionals involved to monitor the performance of technical procedures, evaluate 
the results and continuously review the methods adopted in routine. Based on the results of the 
present study, this paper aims to analyze the importance of implementing a quality management 
system in a clinical analysis laboratory, addressing its characteristics and improvement. 
Keywords: Management. Quality Control. Laboratory. Accreditation. Quality Assurance 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
A Gestão da Qualidade no laboratório clínico é de fundamental importância, entretanto 
é através do grau de controle que é possível garantir a credibilidade do trabalho e a entrega de 
resultados com segurança. A gestão de qualidade do laboratório é definida pela diretoria, como 
forma de dirigir e controlar uma organização, determinando apoio e atribuindo os recursos 
necessários para melhoria da sua atividade com indicadores e metas (LOPES, 2003). 
O bom gerenciamento acompanha o desempenho de todas as fases de análise, com o 
máximo de aproveitamento nos recursos, disponibilizando o melhor serviço possível para 
credibilidade dos médicos e pacientes. É um processo contínuo de melhoramento que requer a 
adoção de mecanismos para identificar as necessidades e aspirações dos clientes (CARDOSO, 
2012, p.13). 
O laboratório clínico deve garantir que os resultados produzidos reflitam, de forma 
legítima, a situação clínica que o paciente apresenta, garantindo que o resultado não apresente 
interferência que venha prejudicar no processo. Acreditando que a informação produzida atenda 
às necessidades de seus clientes com determinação, para um excelente diagnóstico, tratamento 
e o provável desenvolvimento das doenças (CHAVES, 2010; PEBLANI, 2006). 
Para obter qualidade nos exames feitos em laboratórios clínicos deve haver uma 
padronização dos processos envolvidos com o objetivo de padronizar todas as etapas (pré-
analítica, analítica e pós-analítica) envolvidas na realização de um exame, de forma a prevenir, 
identificar e corrigir erros em todas as fases de realização de um teste (WEBER, 2012). A 
padronização de técnicas é uma ação muito importante para ser implementada. Para Chaves 
(2010), seguir procedimentos padronizados irá garantir a qualidade em todas as fases, que vão 
 
 
 
 
desde o atendimento do paciente até a liberação do laudo. Como também garantir um melhor 
desempenho, controlando todos os procedimentos e aumento da produtividade, usando os 
documentos padronizados. 
Segundo Martelli (2011), a certificação tem o objetivo de aumentar a possibilidade de 
bons resultados e reduzir os riscos de danos na prestação de serviços nos laboratórios, criando 
ou melhorando os padrões da prática laboratorial. A acreditação do sistema de gestão da 
qualidade é um método que avalia a qualidade dos serviços e exames realizados gerando 
confiança na atuação de organização do laboratório. 
 Conforme Barbosa e Mansour (2018), os gestores responsáveis para implantação de um 
sistema de qualidade tem a atribuição de garantir o sucesso do projeto, com várias etapas 
envolvidas, visando todas mudanças necessárias que devem ser realizadas na empresa, de uma 
forma clara e objetiva. No entanto, adquirir qualidade não é apenas a empresa ter instalações e 
bons equipamentos, é essencial que exista um sistema de gestão da qualidade para controlar e 
conectar a operacionalização destes equipamentos e suas instalações. 
Logo, a gestão da qualidade laboratorial é complexa, transpassada por alguns desafios 
que necessitam manter atualizadas com os avanços tecnológicos, buscando acompanhar essas 
tendências, adequando-se a elas. A conquista do processo de melhoria da qualidade é dada 
quando existe um grande relacionamento entre o laboratório e o cliente, onde o laboratório não 
visa apenas a lucratividade, mas, o respeito e a confiança (BECKER, 2004). 
Segundo Dias, Martins e Costa (2017), com um crescente nível de exigências por parte 
de clientes sobre os serviços laboratoriais, além do fluxo de competitividade no mercado, o 
conceito de qualidade no laboratório tem obtido um maior nível de interesse, através de um 
notável crescimento tecnológico, as buscas em pesquisas avançadas sobre métodos de sistemas, 
os controles internos e externos e os testes mais complexos e específicos. 
O presente trabalho tem como objetivo principal compreender a importância da gestão 
da qualidade do laboratório, para melhorar o processo evitando os erros, aumentando a 
confiabilidade dos resultados, garantir segurança aos pacientes e superar os maiores desafios 
apresentados na gestão laboratorial. 
 
2.METODOLOGIA 
 
Este trabalho de conclusão de curso baseia-se em uma revisão bibliográfica realizada 
por meio de levantamento de artigos científicos e páginas de web sites. A opção pelo estudo 
 
 
 
 
resultou um grande interesse em buscar com mais profundidade como ocorre o processo de 
gestão de qualidade nos laboratórios, a partir de artigos e textos identificados na literatura 
pertinente relacionados ao tema proposto de modo a oferecer elementos que possam subsidiar 
a formulação de ações no laboratório clínico no âmbito da atenção. 
Como ensina Fonseca (2002, p. 32) “a pesquisa bibliográfica é feita a partir do 
levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, 
como livros, artigos científicos, páginas de web sites”.Nas bases de dados Scielo “Scientific Electronic Library Online”, Google 
Acadêmico “scholar.google.com.br” e sites, referentes ao tema escolhido. Os seguintes 
descritores foram utilizados para seleção inicial dos artigos: Lopes, Martelli e Becker, como 
também as de buscas combinadas: Gestão da qualidade, garantia da qualidade, gestão de 
pessoas. 
Os critérios de exclusão adotados foram realizados de maneira ordenada, foram 
classificados artigos nas seguintes categorias: artigos publicados em que abordassem a temática 
fora do período considerado, os que não abordavam o tema “Gestão da qualidade nos 
laboratórios Clínicos” e aqueles indisponíveis na forma completa. 
Foram selecionados artigos publicados no período de 2000 a 2019, escritos na língua 
portuguesa. 
 
3. DESENVOLVIMENTO 
 
O laboratório de análises clínicas tem como essência possuir um serviço apropriado, ou 
seja, um serviço que atenda às necessidades das informações que chega ao paciente e ao médico 
(BECKER, 2004). 
Segundo Nehme (2008), na gestão laboratorial todas as etapas precisam de total eficácia, 
tendo a total segurança da chegada do paciente até o resultado final. Um bom sistema de gestão, 
com uma rotina bem estabelecida, garante um excelente gerenciamento, com amplo controle 
das áreas e acompanhamento de todo fluxo laboratorial. A boa gestão também desenvolve a 
consolidação da clínica trazendo confiabilidade e crescimento no negócio. 
Na prática, os laboratórios de análises clínicas podem realizar auditorias internas, com 
uso do próprio corpo técnico, e externas, através de consultoria contratada, para avaliarem se 
seus processos estão conformes ou não-conformes em relação a diferentes normas legais. 
Dentre estas, a RDC/ANVISA N. 302, de 13 de outubro de 2005, as normas de certificação 
https://scholar.google.com.br/
 
 
 
 
Sistemas de Gestão da Qualidade de Processos, como a ISO 9001:2008, as normas de 
acreditação laboratorial, como o Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos da 
SBPC/ML ou Sistema Nacional de Acreditação DIQT da SBAC. Assim, há a possibilidade de 
se detectar se os critérios legais estabelecidos pela ANVISA são atendidos pelos laboratórios 
clínicos, resultado em conformidade legal para seu funcionamento (BERLITZ, 2010). 
Vários parâmetros são utilizados para garantir o nível da qualidade do serviço 
laboratorial, como garantir a segurança do paciente e evitar os possíveis erros nos resultados 
clínicos (SILVA, 2019). 
 
3.1 A IMPORTÂNCIA DO LABORATÓRIO CLINICO NA MEDICINA 
 
Wislocki (2011, p. 7) afirma que “o laboratório de análises clínicas apresenta papel de 
grande importância no setor de atendimento à saúde através da realização de ensaios que 
influenciam diretamente no correto diagnóstico e tratamento das doenças”. 
A prevenção de doenças aumenta cada vez mais nos laboratórios com a utilização de 
testes laboratoriais direcionados, apoiada pela medicina baseada em indícios e sustentada na 
pressão por diminuição dos custos frequentes em saúde (CAMPANA; OPLUSTIL; FARO, 
2011). 
A leitura e correta interpretação dos exames laboratoriais concede alcançar um 
diagnóstico de forma cada vez mais rápida e eficaz, com um papel fundamental no diagnóstico, 
trazendo isso um alto patamar de importância nas análises clínicas (VIEIRA, 2017). 
O laboratório ainda não possui substitutos, tendo a comprovação da sua qualidade 
inabalável para confirmação de resultados. Além de agilizar todos os procedimentos realizados 
na unidade, é uma área de avanços contínuos, que traz segurança no desenvolvimento da 
medicina preventiva, trazendo cada vez mais uma parceria estreita entre o médico e o 
laboratório (CAMPANA; OPLUSTIL; FARO, 2011). 
 
3.2 SISTEMA PARA LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS 
 
 Adotar um sistema para laboratório de análises tem como função melhorar as tarefas 
diárias e tornar o tempo mais proveitoso, com vantagens inúmeras, seja na manipulação de 
amostras, nas questões financeiras, na comunicação interna, na gestão de pessoas, na 
 
 
 
 
diminuição de erros e entre outras aplicações. Assim, o investimento de um sistema que auxilia 
nos resultados só traz benefícios ao laboratório (GERÔNIMO, 2018). 
 O uso de sistemas nos laboratórios, possibilita uma gestão completa e eficaz da 
complexidade rotina do laboratório. A não existência de um sistema da qualidade pode ocorrer 
grandes perdas, sendo tanto no mercado externo com interno (BARD, 2015). 
 Para gerenciar um laboratório, implantar um sistema tecnológico é, sem dúvida, a 
melhor maneira de garantir o controle dos processos realizados e dos resultados que venham 
apresentar algum erro, com a melhor maneira de buscar melhores resultados e aperfeiçoar 
tempo. Isso contribui para uma boa visibilidade, confiança e segurança aos pacientes (FRAGA 
et at. 2012). 
 Esse recurso tem como objetivo tornar o processo mais ágil, seguro e eficiente para o 
paciente (GERÔNIMO, 2018). 
 
3.3 CONTOLE DE QUALIDADE 
 
 O controle de qualidade garante um nível de qualidade desejada nos resultados 
produzidos pelos laboratórios. Com a finalidade de garantir a exatidão dos resultados, verificar 
se a calibração dos equipamentos está correta e quando necessário solicitar as ações corretivas 
quando surgir uma não conformidade (LOPES, 2003). 
Conforme Martelli (2011) o controle é um componente do sistema de controle da 
qualidade, que pode ser definido como toda ação sistemática necessária para dar confiança aos 
serviços de laboratório a fim de atender as necessidades de saúde do paciente. 
Através do programa controle de qualidade o profissional responsável consegue 
monitorar o desempenho dos procedimentos técnicos. As técnicas e procedimentos de 
atividades operacionais monitoram a execução dos requisitos da qualidade que são 
especificados (WEBER, 2012). 
O controle de qualidade monitora o cumprimento de requisitos específicos da qualidade, 
sendo um conjunto de metodologias e procedimentos operacionais, adicionalmente divididos 
em Controle Interno da Qualidade (CQI) e Controle Externo da Qualidade (CQE), contemplam 
a lista de analitos, parâmetros para medir a qualidade de um serviço laboratorial, sua forma de 
controle e frequência de utilização, os limites e critérios dos resultados para possível 
aceitabilidade, a avaliação e registros dos resultados, para garantir a segurança do paciente, 
 
 
 
 
evitando os erros nos resultados clínicos, onde, ambos programas devem ser documentados 
(VIEIRA, 2018). 
O controle interno da qualidade testa o funcionamento dos processos e validade dos 
testes que são realizados, é um controle intralaboratorial, que tem o objetivo de avaliar a 
exatidão e precisão dos ensaios que foram realizados, verificar a calibração dos sistemas 
analíticos e promover ações corretivas indicando o momento quando surgir uma não 
conformidade nos resultados. Dessa forma assegura um funcionamento confiável e eficiente ao 
laboratório, fornecendo resultados válidos (ANVISA, 2006). 
O controle consta da utilização de amostras-controle usada diariamente, de valor 
conhecido, analisado juntamente com o material do cliente para verificar se o sistema analítico 
está desempenhando dentro dos limites de tolerância que foram pré-definidos (LOPES, 2003). 
Um dos procedimentos pelo controle interno da qualidade, é feito por um teste com um 
kit reagente, como se fosse uma amostra, onde o resultado deve sempre fornecer um resultado 
padrão implantada com os valores de referência, de preferência um valor obtido pelo próprio 
laboratório e sua própria metodologia (SILVA, 2019). 
Os resultados válidos, confiáveis e eficientes dos procedimentos laboratoriais são 
fornecidos pelo controle interno, que contribui para um eficiente diagnóstico clínico (WEBER, 
2012). 
Segundo Vieira (2018), o controle interno da qualidade tem como maior utilidade a 
prevenção da deterioração da execução do sistema analítico.O controle externo da qualidade é interlaboratorial, que garante a qualidade das análises, 
compreende a avaliação do desempenho da fase analítica de seus processos, verificando se o 
desempenho dos sistemas analíticos dos ensaios de proficiência em que se faz uso está correto 
(BRASIL, 2005). 
É um sistema de controle que consiste na comparação da exatidão dos exames de um 
laboratório com outros laboratórios. Para garantir o uso da mesma forma que amostras de 
pacientes, o controle externo deve apreciar procedimentos que busquem a melhor forma para 
identificação, manuseio e armazenamento dos materiais de controle externo (LOPES, 2003). 
O uso do controle nos laboratórios de análises clínicas constitui abordagens de avaliação 
de serviços, com a função de atender às necessidades de informação sobre a qualidade e 
desempenho (BERLITZ, 2010). 
 
3.4 GARANTIA DE QUALIDADE 
 
 
 
 
 
 A garantia de qualidade constitui uma máxima exigência nas atividades laboratoriais, 
sendo o maior desafio por manter um real sistema de qualidade. Com objetivo de garantir 
confiança, que as condições da qualidade serão satisfatórias (BECKER, 2004). 
 Melhorias futuras são atingidas através de um padrão da garantia da qualidade, que 
busca uma sistemática da disciplina operacional, associada aos métodos de um sistema de 
controle interno e externo de qualidade (LOGES, 2016). 
 Para alcançar a qualidade almejada de todas as fases, deve ser construída a padronização 
de cada uma das atividades envolvidas, do atendimento ao paciente até a liberação do resultado 
(CHAVES, 2010). 
 De acordo com Mendes (2006), a implantação de um sistema de gestão da qualidade 
garante e controla a qualidade do laboratório, reduzindo custos por evitar ou minimizar a 
repetição de exames, a identificação de possíveis falhas que aconteceram ou possam vir a 
acontecer, agindo prontamente para solucionar essas falhas, evitando os desperdício de tempo 
e dinheiro, para que as inovações e melhorias resulte em um padrão de garantia. 
 Segundo Vieira et al. (2011) o sistema de garantia da qualidade de um laboratório de 
análises clínicas engloba todas as etapas do processo, que constitui os indicadores das fases pré-
analíticas, analítica e pós-analítica dos exames laboratoriais. O uso de indicadores pela gestão 
do laboratório clínico é uma das ferramentas utilizadas para a garantia da qualidade, que avalia 
as falhas nos processos laboratoriais e estabelece as medidas corretivas. O benchmarking busca 
realizar melhorias em seus processos, sendo uma prática comum entre os serviços de saúde, que 
consiste na comparação dos serviços que possuem os processos realizados internamente com 
os de outras instituições. 
 Investir em treinamentos para os funcionários é importante, pois através de uma equipe 
competente, com um nível de conhecimento elevado em diferentes atividades fornece uma 
ótima qualidade (FIGUEIRA, 2010). 
A avaliação diária da comutatividade é outra ferramenta fundamental que controla a 
equivalência dos resultados de exames elaborados em equipamentos diferentes. Para atestar que 
os valores são clinicamente correspondentes os laboratórios precisam utilizar a verificação da 
comutatividade e confirmar que os aparelhos atendem às qualidades especificadas (WEBER, 
2012). 
 
 
 
 
Muitas metodologias são existentes na garantia da qualidade, porém o laboratório deve 
adaptar as técnicas que busquem a qualidade, com segurança e eficiência no auxílio ao paciente 
(LOGES, 2016). 
 
3.5 ACREDITAÇÃO 
 
A acreditação laboratorial é um método que avalia a qualidade dos serviços e exames 
realizados gerando confiança na atuação de organizações do laboratório, com objetivo de 
garantir a qualidade por meio de utilização de práticas e padronizações que garantam o melhor 
desempenho. Com um importante diferencial para os laboratórios clínicos, a acreditação é uma 
ferramenta que fornece para os médicos e pacientes, a confiança na qualidade dos serviços, 
tendo a maior segurança dos resultados oferecidos por uma organização com grande 
reconhecimento na competência técnica (SHCOLNIK, 2000). 
É através de um órgão de acreditação que gera o reconhecimento formal de que o 
laboratório fornece os requisitos definidos, com finalidade de demonstrar a competência para 
executar suas atividades com confiança (VIEIRA, 2011). 
Para adquirir uma acreditação laboratorial, toda equipe devem estar preparadas e exercer 
todos os critérios de avaliação, que vai desde a avaliação dos elementos do laboratório até o 
acompanhamento de indicadores, os processos viabilizados por sistemas digitais, como a 
rastreabilidade e análise de indicadores laboratoriais são indispensáveis (SPADA, 2019). 
Os processos de Acreditação são processos de avaliação de uma instituição, com 
realização de maneira voluntária, periódica, com objetivo de garantir a qualidade da assistência 
através de padrões exigidos das instituições, sendo necessários instruções e incentivo aos seus 
colaboradores e avaliação de recursos, visando garantia de qualidade da assistência por meio 
de padrões estabelecidos. Com norma específica e abrangente a serem cumpridas, específicas 
para o laboratório, as quais são: organização geral; segurança ambiental e biossegurança; gestão 
da qualidade; documentação da qualidade; atendimento ao cliente; equipamentos e reagentes; 
controle da qualidade analítica; laboratório de apoio; sistema de informação laboratorial, e 
laudos (BARBOSA; MANSOUR, 2018). 
O atestado de que o laboratório possui responsabilidade e segurança nos exames 
realizados é uma vantagem de ser um laboratório acreditado, para os profissionais da saúde que 
estão sempre em busca da melhoria continua, conforme padrões pré-estabelecidos e uma forma 
de educação continuada (WEBER, 2012). 
 
 
 
 
 
3.6 PROCESSOS PRÉ-ANALITICO, ANALÍTICO E PÓS ANALITICO 
 
A qualidade dos exames realizados em um laboratório clínico é obtida através da 
padronização dos processos envolvidos, desde a solicitação médica dos exames até a liberação 
do laudo. Assim, para alcançar a qualidade desejada os laboratórios de análises clínicas devem 
estabelecer uma maneira padronizada de executar todas as etapas que abrangem a realização de 
um exame: a fase pré-analítica; analítica e pós-analítica (MARTELLI, 2011). 
Segundo Lima Oliveira (2011), a fase pré-analítica é uma etapa bastante complexa, com 
grandes dificuldades para controlar e monitorar, e também de extrema importância para que o 
exame realizado obtenha sucesso. Há diversos fatores pré-analíticos como, referente a indicação 
do exame, prescrição da solicitação, instruções de preparo do paciente, procedimentos de coleta 
de amostras, armazenamento, e transporte da amostra biológica. Sendo está a fase que mais 
ocorre erros pela falta de informações e preparo ao paciente, como também, sem levar em 
consideração as informações existentes no momento da coleta, com grande probabilidade da 
amostra ser rejeitada, com necessidade de uma nova coleta, gerando uma grande desconforto 
ao paciente e gerando uma negatividade, onde os possíveis erros ocasionam custos, acrescenta 
novo prazo na liberação dos exames, sem pensar na perda de credibilidade ao laboratório. 
Foram elaborados guias e manuais de coletas de amostras para padronização das técnicas 
envolvidas na coleta do material biológico. Para que a exatidão dos exames laboratoriais seja 
garantida, todas as normas devem ser seguidas como, o tempo de jejum, as informações do 
paciente, volume obtido de amostra, quais tubos apropriados para cada exame e o tempo de 
aplicação do torniquete. 
Para Barbosa e Mansour (2018), a fase analítica é a segunda fase do exame laboratorial 
engloba a realização dos testes e a interpretação dos resultados, onde os métodos utilizados, 
antes de serem implantados na rotina, são analisados em relação ao tipo da amostra, duração do 
ensaio, precisão, exatidão,sensibilidade, especificidade, linearidade, estabilidade dos 
reagentes, garantindo confiabilidade dos resultados. Os processos envolvidos nessa fase são 
diversos, e importantes para executar com eficiência a fase analítica. 
Para garantir que os resultados sejam precisos e exatos as diversas variáveis analíticas 
devem ser muito bem equilibradas na realização do exame laboratorial. Variáveis que 
influenciam a fase analítica: equipamentos, reagentes, materiais de controle e calibradores, 
 
 
 
 
interferentes, calibração e manutenção de equipamentos e qualidade da água (grau de pureza), 
temperatura ambiente, estabilidade da amostra (SILVA, 2015). 
De acordo com Guimarães et al. (2011) a fase pós-analítica é a última etapa que se inicia 
após a aquisição de resultados válidos das análises, e finaliza com a emissão do laudo, o qual 
será interpretado pelo médico solicitante para imediato tomada de decisão frente ao paciente. 
 Os valores de referência que são vinculados as informações que complementam o laudo 
laboratorial, além do resultado, é um procedimento relacionado a fase pós-analítica, que serve 
como suporte para a interpretação clínica do laudo. 
 
4. DISCUSSÃO 
 
 O presente trabalho retrata a melhoria continua dos processos sobre a gestão da 
qualidade nos laboratórios clínicos, oferecendo melhores produtos e serviços a seus clientes de 
acordo com suas necessidades, e através disso ampliar o nível de competitividade da empresa 
no mercado. 
A medicina alcançou sua própria evolução através das tendências de crescimento da 
medicina laboratorial, buscando melhoria na qualidade da assistência à saúde, sendo realmente 
eficaz (CAMPANA; OPLUSTIL; FARO, 2011). 
A implantação de sistema obtém resultados que fornecem melhoria para o desempenho 
nas atividades praticadas. Todos elementos desse sistema precisam ser documentados, e essa 
documentação com livre acesso para toda equipe facilitando os procedimentos padronizados, 
sendo que deve ser nominada uma pessoa que assume o controle do laboratório para ficar 
responsável pelo sistema da qualidade e toda sua documentação, construindo a redução de 
custos com repetições de exames, mais organização dos setores e a melhoria da qualidade são 
os resultados mais alcançados com essas implantações (PORTES et al., 2010). 
O laboratório deve buscar um sistema de controle de qualidade com monitoração de 
desempenho para que os resultados liberados pelo laboratório atendam aos requisitos de 
qualidade clinicamente exigidos (BERLITZ, 2010). 
Sendo evidente que a estrutura do laboratório não é só para garantir, como também 
trazer a confiabilidade dos exames liberados, fazendo uso do programa de controle de qualidade 
nos laboratórios de análises clínicas em busca da qualidade dos exames laboratoriais. Os 
processos de controle interno e externo garantem que as ações preventivas sejam colocadas em 
 
 
 
 
prática para minimizar ou até mesmo eliminar os erros que possam ocorrer durante o processo 
da realização do exame laboratorial e trazem melhorias contínuas (PORTES et al., 2010). 
Refletindo sobre as informações abordadas, garantia da qualidade se refere a um 
conjunto de atitudes e atividades organizadas e sistemáticas a serem realizadas em uma 
organização de forma a garantir um produto ou serviço capaz de atender condições que estejam 
em conformidade com a legislação vigente e que contemplem as necessidades e expectativas 
dos clientes (LOGES, 2016) 
No laboratório todos os processos devem estar distintos para atender apropriadamente a 
todas essas necessidades propostas. As fases do processo de análises clínicas (pré-analítico, 
analítico e pós-analítico), para garantir resultados apropriados clinicamente, quanto a resultados 
confiáveis e precisos, devem estar padronizados e seguindo com as normas (BERLITZ, 2010). 
Para melhorar o desempenho do serviço são recomendados a padronização dos 
processos e treinamentos adequados, em função da complicação dos recursos e processos 
utilizados, favorecendo a redução dos erros (OLIVEIRA, 2007). 
O que tem contribuído para a diminuição dos erros na reprodução de resultados no setor 
laboratorial é o desenvolvimento do sistema de tecnologia informação aplicada ao setor 
laboratorial, pois com o mesmo as etapas do processo são diminuídas (VIEIRA et al., 2011). 
Sabe-se que o processo de acreditação prioriza a organização geral do laboratório, é uma 
norma bastante específica e abrangente, com determinações que envolvem todas as áreas 
críticas do laboratório clínico e as fases dos processos analíticos, baseando-se nos seus critérios 
que determina a revisão e o fluxo de seus métodos para torna-lo mais garantido e confiável, 
melhorando o desempenho do laboratório e a credibilidade de seus resultados (BARBOSA; 
MANSOUR, 2018). 
No laboratório clínico muitas melhorias estão sendo diagnosticadas, cada ano uma 
inovação com a automação e os produtos de alta qualidade, garantindo maior confiabilidade 
aos clientes com precisão e exatidão dos resultados. Os programas de qualidade com grande 
importância para ter um bom fluxo na avaliação da qualidade de performance de processos 
técnicos permite otimização e eficácia na gestão de processos técnicos no laboratório clínico. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Com base nos resultados obtidos nesse estudo, pode-se afirmar a importância da gestão 
da qualidade no laboratório clínico, que atribui organizações em diversos pontos do laboratório, 
 
 
 
 
com função de adquirir várias propostas para a garantia e melhoria da qualidade, afim de 
garantir exatidão e reprodutibilidade das análises. 
As técnicas e os profissionais propostos aos requisitos da gestão de qualidade no 
laboratório, são relacionados a adaptar-se ao conforto dos pacientes, agilidade nas análises e 
gestão de processos. 
Todas atividades executadas pelo laboratório precisam estar incorporadas nos princípios 
de gestão da qualidade, cumprindo as determinações impostas pelo laboratório, para coordenar 
e controlar a qualidade, adotando mecanismos que identifiquem os interesses e necessidades do 
cliente. 
 
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