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Gestão da qualidade nos laboratórios clínicos Erica Cristina Silva dos Santos, graduada em Ciências Biológicas ericavida@msn.com Fernanda dos Santos Zenaide Análises Clínicas e Toxicológicas Universidade Estácio de Sá Maceió, AL, 15 de Março de 2020 RESUMO A busca pela qualidade nos serviços oferecidos pelos laboratórios clínicos deve ser contínua. Normas e regulamentos buscam mostrar e ensinar aos profissionais e donos de laboratórios a importância de implantar um sistema da qualidade eficiente, como objetivo principal compreender que a gestão de qualidade dos laboratórios de análises assegura que os resultados reflitam, de forma legítima, a realidade clínica apresentada pelos usuários. O procedimento metodológico utilizado para dar embasamento a este estudo foi exclusivamente o da pesquisa bibliográfica, através de busca na base de dados SciELO, Google Acadêmico e sites, de artigos publicados no período de 2000 a 2019, escritos na língua portuguesa. A fim de assegurar o controle de qualidade laboratorial, é fundamental a aplicação de processos de gestão que permitam a todos os profissionais envolvidos acompanhar o desempenho dos procedimentos técnicos, avaliar os resultados e revisar continuamente os métodos adotados na rotina. Com base nos resultados do presente estudo, esse trabalho tem por objetivo analisar a importância da implantação de um sistema de gestão da qualidade em um laboratório de análises clínicas, abordando suas características e melhoria. Palavras Chave: Gestão. Controle de qualidade. Laboratório. Acreditação. Garantia da qualidade ABSTRACT The search for quality in the services offered by clinical laboratories must be continuous. Standards and regulations seek to show and teach laboratory professionals and owners the importance of implementing an efficient quality system, the main objective is to understand that the quality management of the analysis laboratories ensures that the results legitimately mailto:ericavida@msn.com https://www.unilab.com.br/sem-categoria/gestao-financeira-para-laboratorios/ reflect the clinical reality presented by the users. The methodological procedure used to support this study was exclusively that of bibliographic research, by searching the SciELO database, Google Scholar and websites, from articles published from 2000 to 2019, written in Portuguese. In order to ensure laboratory quality control, it is essential to apply management processes that allow all professionals involved to monitor the performance of technical procedures, evaluate the results and continuously review the methods adopted in routine. Based on the results of the present study, this paper aims to analyze the importance of implementing a quality management system in a clinical analysis laboratory, addressing its characteristics and improvement. Keywords: Management. Quality Control. Laboratory. Accreditation. Quality Assurance 1.INTRODUÇÃO A Gestão da Qualidade no laboratório clínico é de fundamental importância, entretanto é através do grau de controle que é possível garantir a credibilidade do trabalho e a entrega de resultados com segurança. A gestão de qualidade do laboratório é definida pela diretoria, como forma de dirigir e controlar uma organização, determinando apoio e atribuindo os recursos necessários para melhoria da sua atividade com indicadores e metas (LOPES, 2003). O bom gerenciamento acompanha o desempenho de todas as fases de análise, com o máximo de aproveitamento nos recursos, disponibilizando o melhor serviço possível para credibilidade dos médicos e pacientes. É um processo contínuo de melhoramento que requer a adoção de mecanismos para identificar as necessidades e aspirações dos clientes (CARDOSO, 2012, p.13). O laboratório clínico deve garantir que os resultados produzidos reflitam, de forma legítima, a situação clínica que o paciente apresenta, garantindo que o resultado não apresente interferência que venha prejudicar no processo. Acreditando que a informação produzida atenda às necessidades de seus clientes com determinação, para um excelente diagnóstico, tratamento e o provável desenvolvimento das doenças (CHAVES, 2010; PEBLANI, 2006). Para obter qualidade nos exames feitos em laboratórios clínicos deve haver uma padronização dos processos envolvidos com o objetivo de padronizar todas as etapas (pré- analítica, analítica e pós-analítica) envolvidas na realização de um exame, de forma a prevenir, identificar e corrigir erros em todas as fases de realização de um teste (WEBER, 2012). A padronização de técnicas é uma ação muito importante para ser implementada. Para Chaves (2010), seguir procedimentos padronizados irá garantir a qualidade em todas as fases, que vão desde o atendimento do paciente até a liberação do laudo. Como também garantir um melhor desempenho, controlando todos os procedimentos e aumento da produtividade, usando os documentos padronizados. Segundo Martelli (2011), a certificação tem o objetivo de aumentar a possibilidade de bons resultados e reduzir os riscos de danos na prestação de serviços nos laboratórios, criando ou melhorando os padrões da prática laboratorial. A acreditação do sistema de gestão da qualidade é um método que avalia a qualidade dos serviços e exames realizados gerando confiança na atuação de organização do laboratório. Conforme Barbosa e Mansour (2018), os gestores responsáveis para implantação de um sistema de qualidade tem a atribuição de garantir o sucesso do projeto, com várias etapas envolvidas, visando todas mudanças necessárias que devem ser realizadas na empresa, de uma forma clara e objetiva. No entanto, adquirir qualidade não é apenas a empresa ter instalações e bons equipamentos, é essencial que exista um sistema de gestão da qualidade para controlar e conectar a operacionalização destes equipamentos e suas instalações. Logo, a gestão da qualidade laboratorial é complexa, transpassada por alguns desafios que necessitam manter atualizadas com os avanços tecnológicos, buscando acompanhar essas tendências, adequando-se a elas. A conquista do processo de melhoria da qualidade é dada quando existe um grande relacionamento entre o laboratório e o cliente, onde o laboratório não visa apenas a lucratividade, mas, o respeito e a confiança (BECKER, 2004). Segundo Dias, Martins e Costa (2017), com um crescente nível de exigências por parte de clientes sobre os serviços laboratoriais, além do fluxo de competitividade no mercado, o conceito de qualidade no laboratório tem obtido um maior nível de interesse, através de um notável crescimento tecnológico, as buscas em pesquisas avançadas sobre métodos de sistemas, os controles internos e externos e os testes mais complexos e específicos. O presente trabalho tem como objetivo principal compreender a importância da gestão da qualidade do laboratório, para melhorar o processo evitando os erros, aumentando a confiabilidade dos resultados, garantir segurança aos pacientes e superar os maiores desafios apresentados na gestão laboratorial. 2.METODOLOGIA Este trabalho de conclusão de curso baseia-se em uma revisão bibliográfica realizada por meio de levantamento de artigos científicos e páginas de web sites. A opção pelo estudo resultou um grande interesse em buscar com mais profundidade como ocorre o processo de gestão de qualidade nos laboratórios, a partir de artigos e textos identificados na literatura pertinente relacionados ao tema proposto de modo a oferecer elementos que possam subsidiar a formulação de ações no laboratório clínico no âmbito da atenção. Como ensina Fonseca (2002, p. 32) “a pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites”.Nas bases de dados Scielo “Scientific Electronic Library Online”, Google Acadêmico “scholar.google.com.br” e sites, referentes ao tema escolhido. Os seguintes descritores foram utilizados para seleção inicial dos artigos: Lopes, Martelli e Becker, como também as de buscas combinadas: Gestão da qualidade, garantia da qualidade, gestão de pessoas. Os critérios de exclusão adotados foram realizados de maneira ordenada, foram classificados artigos nas seguintes categorias: artigos publicados em que abordassem a temática fora do período considerado, os que não abordavam o tema “Gestão da qualidade nos laboratórios Clínicos” e aqueles indisponíveis na forma completa. Foram selecionados artigos publicados no período de 2000 a 2019, escritos na língua portuguesa. 3. DESENVOLVIMENTO O laboratório de análises clínicas tem como essência possuir um serviço apropriado, ou seja, um serviço que atenda às necessidades das informações que chega ao paciente e ao médico (BECKER, 2004). Segundo Nehme (2008), na gestão laboratorial todas as etapas precisam de total eficácia, tendo a total segurança da chegada do paciente até o resultado final. Um bom sistema de gestão, com uma rotina bem estabelecida, garante um excelente gerenciamento, com amplo controle das áreas e acompanhamento de todo fluxo laboratorial. A boa gestão também desenvolve a consolidação da clínica trazendo confiabilidade e crescimento no negócio. Na prática, os laboratórios de análises clínicas podem realizar auditorias internas, com uso do próprio corpo técnico, e externas, através de consultoria contratada, para avaliarem se seus processos estão conformes ou não-conformes em relação a diferentes normas legais. Dentre estas, a RDC/ANVISA N. 302, de 13 de outubro de 2005, as normas de certificação https://scholar.google.com.br/ Sistemas de Gestão da Qualidade de Processos, como a ISO 9001:2008, as normas de acreditação laboratorial, como o Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos da SBPC/ML ou Sistema Nacional de Acreditação DIQT da SBAC. Assim, há a possibilidade de se detectar se os critérios legais estabelecidos pela ANVISA são atendidos pelos laboratórios clínicos, resultado em conformidade legal para seu funcionamento (BERLITZ, 2010). Vários parâmetros são utilizados para garantir o nível da qualidade do serviço laboratorial, como garantir a segurança do paciente e evitar os possíveis erros nos resultados clínicos (SILVA, 2019). 3.1 A IMPORTÂNCIA DO LABORATÓRIO CLINICO NA MEDICINA Wislocki (2011, p. 7) afirma que “o laboratório de análises clínicas apresenta papel de grande importância no setor de atendimento à saúde através da realização de ensaios que influenciam diretamente no correto diagnóstico e tratamento das doenças”. A prevenção de doenças aumenta cada vez mais nos laboratórios com a utilização de testes laboratoriais direcionados, apoiada pela medicina baseada em indícios e sustentada na pressão por diminuição dos custos frequentes em saúde (CAMPANA; OPLUSTIL; FARO, 2011). A leitura e correta interpretação dos exames laboratoriais concede alcançar um diagnóstico de forma cada vez mais rápida e eficaz, com um papel fundamental no diagnóstico, trazendo isso um alto patamar de importância nas análises clínicas (VIEIRA, 2017). O laboratório ainda não possui substitutos, tendo a comprovação da sua qualidade inabalável para confirmação de resultados. Além de agilizar todos os procedimentos realizados na unidade, é uma área de avanços contínuos, que traz segurança no desenvolvimento da medicina preventiva, trazendo cada vez mais uma parceria estreita entre o médico e o laboratório (CAMPANA; OPLUSTIL; FARO, 2011). 3.2 SISTEMA PARA LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS Adotar um sistema para laboratório de análises tem como função melhorar as tarefas diárias e tornar o tempo mais proveitoso, com vantagens inúmeras, seja na manipulação de amostras, nas questões financeiras, na comunicação interna, na gestão de pessoas, na diminuição de erros e entre outras aplicações. Assim, o investimento de um sistema que auxilia nos resultados só traz benefícios ao laboratório (GERÔNIMO, 2018). O uso de sistemas nos laboratórios, possibilita uma gestão completa e eficaz da complexidade rotina do laboratório. A não existência de um sistema da qualidade pode ocorrer grandes perdas, sendo tanto no mercado externo com interno (BARD, 2015). Para gerenciar um laboratório, implantar um sistema tecnológico é, sem dúvida, a melhor maneira de garantir o controle dos processos realizados e dos resultados que venham apresentar algum erro, com a melhor maneira de buscar melhores resultados e aperfeiçoar tempo. Isso contribui para uma boa visibilidade, confiança e segurança aos pacientes (FRAGA et at. 2012). Esse recurso tem como objetivo tornar o processo mais ágil, seguro e eficiente para o paciente (GERÔNIMO, 2018). 3.3 CONTOLE DE QUALIDADE O controle de qualidade garante um nível de qualidade desejada nos resultados produzidos pelos laboratórios. Com a finalidade de garantir a exatidão dos resultados, verificar se a calibração dos equipamentos está correta e quando necessário solicitar as ações corretivas quando surgir uma não conformidade (LOPES, 2003). Conforme Martelli (2011) o controle é um componente do sistema de controle da qualidade, que pode ser definido como toda ação sistemática necessária para dar confiança aos serviços de laboratório a fim de atender as necessidades de saúde do paciente. Através do programa controle de qualidade o profissional responsável consegue monitorar o desempenho dos procedimentos técnicos. As técnicas e procedimentos de atividades operacionais monitoram a execução dos requisitos da qualidade que são especificados (WEBER, 2012). O controle de qualidade monitora o cumprimento de requisitos específicos da qualidade, sendo um conjunto de metodologias e procedimentos operacionais, adicionalmente divididos em Controle Interno da Qualidade (CQI) e Controle Externo da Qualidade (CQE), contemplam a lista de analitos, parâmetros para medir a qualidade de um serviço laboratorial, sua forma de controle e frequência de utilização, os limites e critérios dos resultados para possível aceitabilidade, a avaliação e registros dos resultados, para garantir a segurança do paciente, evitando os erros nos resultados clínicos, onde, ambos programas devem ser documentados (VIEIRA, 2018). O controle interno da qualidade testa o funcionamento dos processos e validade dos testes que são realizados, é um controle intralaboratorial, que tem o objetivo de avaliar a exatidão e precisão dos ensaios que foram realizados, verificar a calibração dos sistemas analíticos e promover ações corretivas indicando o momento quando surgir uma não conformidade nos resultados. Dessa forma assegura um funcionamento confiável e eficiente ao laboratório, fornecendo resultados válidos (ANVISA, 2006). O controle consta da utilização de amostras-controle usada diariamente, de valor conhecido, analisado juntamente com o material do cliente para verificar se o sistema analítico está desempenhando dentro dos limites de tolerância que foram pré-definidos (LOPES, 2003). Um dos procedimentos pelo controle interno da qualidade, é feito por um teste com um kit reagente, como se fosse uma amostra, onde o resultado deve sempre fornecer um resultado padrão implantada com os valores de referência, de preferência um valor obtido pelo próprio laboratório e sua própria metodologia (SILVA, 2019). Os resultados válidos, confiáveis e eficientes dos procedimentos laboratoriais são fornecidos pelo controle interno, que contribui para um eficiente diagnóstico clínico (WEBER, 2012). Segundo Vieira (2018), o controle interno da qualidade tem como maior utilidade a prevenção da deterioração da execução do sistema analítico.O controle externo da qualidade é interlaboratorial, que garante a qualidade das análises, compreende a avaliação do desempenho da fase analítica de seus processos, verificando se o desempenho dos sistemas analíticos dos ensaios de proficiência em que se faz uso está correto (BRASIL, 2005). É um sistema de controle que consiste na comparação da exatidão dos exames de um laboratório com outros laboratórios. Para garantir o uso da mesma forma que amostras de pacientes, o controle externo deve apreciar procedimentos que busquem a melhor forma para identificação, manuseio e armazenamento dos materiais de controle externo (LOPES, 2003). O uso do controle nos laboratórios de análises clínicas constitui abordagens de avaliação de serviços, com a função de atender às necessidades de informação sobre a qualidade e desempenho (BERLITZ, 2010). 3.4 GARANTIA DE QUALIDADE A garantia de qualidade constitui uma máxima exigência nas atividades laboratoriais, sendo o maior desafio por manter um real sistema de qualidade. Com objetivo de garantir confiança, que as condições da qualidade serão satisfatórias (BECKER, 2004). Melhorias futuras são atingidas através de um padrão da garantia da qualidade, que busca uma sistemática da disciplina operacional, associada aos métodos de um sistema de controle interno e externo de qualidade (LOGES, 2016). Para alcançar a qualidade almejada de todas as fases, deve ser construída a padronização de cada uma das atividades envolvidas, do atendimento ao paciente até a liberação do resultado (CHAVES, 2010). De acordo com Mendes (2006), a implantação de um sistema de gestão da qualidade garante e controla a qualidade do laboratório, reduzindo custos por evitar ou minimizar a repetição de exames, a identificação de possíveis falhas que aconteceram ou possam vir a acontecer, agindo prontamente para solucionar essas falhas, evitando os desperdício de tempo e dinheiro, para que as inovações e melhorias resulte em um padrão de garantia. Segundo Vieira et al. (2011) o sistema de garantia da qualidade de um laboratório de análises clínicas engloba todas as etapas do processo, que constitui os indicadores das fases pré- analíticas, analítica e pós-analítica dos exames laboratoriais. O uso de indicadores pela gestão do laboratório clínico é uma das ferramentas utilizadas para a garantia da qualidade, que avalia as falhas nos processos laboratoriais e estabelece as medidas corretivas. O benchmarking busca realizar melhorias em seus processos, sendo uma prática comum entre os serviços de saúde, que consiste na comparação dos serviços que possuem os processos realizados internamente com os de outras instituições. Investir em treinamentos para os funcionários é importante, pois através de uma equipe competente, com um nível de conhecimento elevado em diferentes atividades fornece uma ótima qualidade (FIGUEIRA, 2010). A avaliação diária da comutatividade é outra ferramenta fundamental que controla a equivalência dos resultados de exames elaborados em equipamentos diferentes. Para atestar que os valores são clinicamente correspondentes os laboratórios precisam utilizar a verificação da comutatividade e confirmar que os aparelhos atendem às qualidades especificadas (WEBER, 2012). Muitas metodologias são existentes na garantia da qualidade, porém o laboratório deve adaptar as técnicas que busquem a qualidade, com segurança e eficiência no auxílio ao paciente (LOGES, 2016). 3.5 ACREDITAÇÃO A acreditação laboratorial é um método que avalia a qualidade dos serviços e exames realizados gerando confiança na atuação de organizações do laboratório, com objetivo de garantir a qualidade por meio de utilização de práticas e padronizações que garantam o melhor desempenho. Com um importante diferencial para os laboratórios clínicos, a acreditação é uma ferramenta que fornece para os médicos e pacientes, a confiança na qualidade dos serviços, tendo a maior segurança dos resultados oferecidos por uma organização com grande reconhecimento na competência técnica (SHCOLNIK, 2000). É através de um órgão de acreditação que gera o reconhecimento formal de que o laboratório fornece os requisitos definidos, com finalidade de demonstrar a competência para executar suas atividades com confiança (VIEIRA, 2011). Para adquirir uma acreditação laboratorial, toda equipe devem estar preparadas e exercer todos os critérios de avaliação, que vai desde a avaliação dos elementos do laboratório até o acompanhamento de indicadores, os processos viabilizados por sistemas digitais, como a rastreabilidade e análise de indicadores laboratoriais são indispensáveis (SPADA, 2019). Os processos de Acreditação são processos de avaliação de uma instituição, com realização de maneira voluntária, periódica, com objetivo de garantir a qualidade da assistência através de padrões exigidos das instituições, sendo necessários instruções e incentivo aos seus colaboradores e avaliação de recursos, visando garantia de qualidade da assistência por meio de padrões estabelecidos. Com norma específica e abrangente a serem cumpridas, específicas para o laboratório, as quais são: organização geral; segurança ambiental e biossegurança; gestão da qualidade; documentação da qualidade; atendimento ao cliente; equipamentos e reagentes; controle da qualidade analítica; laboratório de apoio; sistema de informação laboratorial, e laudos (BARBOSA; MANSOUR, 2018). O atestado de que o laboratório possui responsabilidade e segurança nos exames realizados é uma vantagem de ser um laboratório acreditado, para os profissionais da saúde que estão sempre em busca da melhoria continua, conforme padrões pré-estabelecidos e uma forma de educação continuada (WEBER, 2012). 3.6 PROCESSOS PRÉ-ANALITICO, ANALÍTICO E PÓS ANALITICO A qualidade dos exames realizados em um laboratório clínico é obtida através da padronização dos processos envolvidos, desde a solicitação médica dos exames até a liberação do laudo. Assim, para alcançar a qualidade desejada os laboratórios de análises clínicas devem estabelecer uma maneira padronizada de executar todas as etapas que abrangem a realização de um exame: a fase pré-analítica; analítica e pós-analítica (MARTELLI, 2011). Segundo Lima Oliveira (2011), a fase pré-analítica é uma etapa bastante complexa, com grandes dificuldades para controlar e monitorar, e também de extrema importância para que o exame realizado obtenha sucesso. Há diversos fatores pré-analíticos como, referente a indicação do exame, prescrição da solicitação, instruções de preparo do paciente, procedimentos de coleta de amostras, armazenamento, e transporte da amostra biológica. Sendo está a fase que mais ocorre erros pela falta de informações e preparo ao paciente, como também, sem levar em consideração as informações existentes no momento da coleta, com grande probabilidade da amostra ser rejeitada, com necessidade de uma nova coleta, gerando uma grande desconforto ao paciente e gerando uma negatividade, onde os possíveis erros ocasionam custos, acrescenta novo prazo na liberação dos exames, sem pensar na perda de credibilidade ao laboratório. Foram elaborados guias e manuais de coletas de amostras para padronização das técnicas envolvidas na coleta do material biológico. Para que a exatidão dos exames laboratoriais seja garantida, todas as normas devem ser seguidas como, o tempo de jejum, as informações do paciente, volume obtido de amostra, quais tubos apropriados para cada exame e o tempo de aplicação do torniquete. Para Barbosa e Mansour (2018), a fase analítica é a segunda fase do exame laboratorial engloba a realização dos testes e a interpretação dos resultados, onde os métodos utilizados, antes de serem implantados na rotina, são analisados em relação ao tipo da amostra, duração do ensaio, precisão, exatidão,sensibilidade, especificidade, linearidade, estabilidade dos reagentes, garantindo confiabilidade dos resultados. Os processos envolvidos nessa fase são diversos, e importantes para executar com eficiência a fase analítica. Para garantir que os resultados sejam precisos e exatos as diversas variáveis analíticas devem ser muito bem equilibradas na realização do exame laboratorial. Variáveis que influenciam a fase analítica: equipamentos, reagentes, materiais de controle e calibradores, interferentes, calibração e manutenção de equipamentos e qualidade da água (grau de pureza), temperatura ambiente, estabilidade da amostra (SILVA, 2015). De acordo com Guimarães et al. (2011) a fase pós-analítica é a última etapa que se inicia após a aquisição de resultados válidos das análises, e finaliza com a emissão do laudo, o qual será interpretado pelo médico solicitante para imediato tomada de decisão frente ao paciente. Os valores de referência que são vinculados as informações que complementam o laudo laboratorial, além do resultado, é um procedimento relacionado a fase pós-analítica, que serve como suporte para a interpretação clínica do laudo. 4. DISCUSSÃO O presente trabalho retrata a melhoria continua dos processos sobre a gestão da qualidade nos laboratórios clínicos, oferecendo melhores produtos e serviços a seus clientes de acordo com suas necessidades, e através disso ampliar o nível de competitividade da empresa no mercado. A medicina alcançou sua própria evolução através das tendências de crescimento da medicina laboratorial, buscando melhoria na qualidade da assistência à saúde, sendo realmente eficaz (CAMPANA; OPLUSTIL; FARO, 2011). A implantação de sistema obtém resultados que fornecem melhoria para o desempenho nas atividades praticadas. Todos elementos desse sistema precisam ser documentados, e essa documentação com livre acesso para toda equipe facilitando os procedimentos padronizados, sendo que deve ser nominada uma pessoa que assume o controle do laboratório para ficar responsável pelo sistema da qualidade e toda sua documentação, construindo a redução de custos com repetições de exames, mais organização dos setores e a melhoria da qualidade são os resultados mais alcançados com essas implantações (PORTES et al., 2010). O laboratório deve buscar um sistema de controle de qualidade com monitoração de desempenho para que os resultados liberados pelo laboratório atendam aos requisitos de qualidade clinicamente exigidos (BERLITZ, 2010). Sendo evidente que a estrutura do laboratório não é só para garantir, como também trazer a confiabilidade dos exames liberados, fazendo uso do programa de controle de qualidade nos laboratórios de análises clínicas em busca da qualidade dos exames laboratoriais. Os processos de controle interno e externo garantem que as ações preventivas sejam colocadas em prática para minimizar ou até mesmo eliminar os erros que possam ocorrer durante o processo da realização do exame laboratorial e trazem melhorias contínuas (PORTES et al., 2010). Refletindo sobre as informações abordadas, garantia da qualidade se refere a um conjunto de atitudes e atividades organizadas e sistemáticas a serem realizadas em uma organização de forma a garantir um produto ou serviço capaz de atender condições que estejam em conformidade com a legislação vigente e que contemplem as necessidades e expectativas dos clientes (LOGES, 2016) No laboratório todos os processos devem estar distintos para atender apropriadamente a todas essas necessidades propostas. As fases do processo de análises clínicas (pré-analítico, analítico e pós-analítico), para garantir resultados apropriados clinicamente, quanto a resultados confiáveis e precisos, devem estar padronizados e seguindo com as normas (BERLITZ, 2010). Para melhorar o desempenho do serviço são recomendados a padronização dos processos e treinamentos adequados, em função da complicação dos recursos e processos utilizados, favorecendo a redução dos erros (OLIVEIRA, 2007). O que tem contribuído para a diminuição dos erros na reprodução de resultados no setor laboratorial é o desenvolvimento do sistema de tecnologia informação aplicada ao setor laboratorial, pois com o mesmo as etapas do processo são diminuídas (VIEIRA et al., 2011). Sabe-se que o processo de acreditação prioriza a organização geral do laboratório, é uma norma bastante específica e abrangente, com determinações que envolvem todas as áreas críticas do laboratório clínico e as fases dos processos analíticos, baseando-se nos seus critérios que determina a revisão e o fluxo de seus métodos para torna-lo mais garantido e confiável, melhorando o desempenho do laboratório e a credibilidade de seus resultados (BARBOSA; MANSOUR, 2018). No laboratório clínico muitas melhorias estão sendo diagnosticadas, cada ano uma inovação com a automação e os produtos de alta qualidade, garantindo maior confiabilidade aos clientes com precisão e exatidão dos resultados. Os programas de qualidade com grande importância para ter um bom fluxo na avaliação da qualidade de performance de processos técnicos permite otimização e eficácia na gestão de processos técnicos no laboratório clínico. 5. CONCLUSÃO Com base nos resultados obtidos nesse estudo, pode-se afirmar a importância da gestão da qualidade no laboratório clínico, que atribui organizações em diversos pontos do laboratório, com função de adquirir várias propostas para a garantia e melhoria da qualidade, afim de garantir exatidão e reprodutibilidade das análises. As técnicas e os profissionais propostos aos requisitos da gestão de qualidade no laboratório, são relacionados a adaptar-se ao conforto dos pacientes, agilidade nas análises e gestão de processos. Todas atividades executadas pelo laboratório precisam estar incorporadas nos princípios de gestão da qualidade, cumprindo as determinações impostas pelo laboratório, para coordenar e controlar a qualidade, adotando mecanismos que identifiquem os interesses e necessidades do cliente. 6. REFERÊNCIAS ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Seleção, uso e interpretação de programas de ensaios de proficiência (EP). v. 2. 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