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Portfólio Preparação Física Geral

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WAGNER MACEDO DE CARVALHO 
8040581 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO 1 PREPARAÇÃO FÍSICA GERAL. 
 
 
 
 
 
Avaliação feita pelo Centro Universitário 
Claretiano, para verificação parcial do desempenho 
na disciplina Preparação Física Geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Claretiano – RS. 
2020 
 
 
1- O Princípio da Individualidade Biológica deve nortear sempre nossos atendimentos em 
sala. Um dos pontos muito importantes em que ele deve ser sempre levado em consideração, 
por exemplo, é na execução dos movimentos. Peguemos como exemplo um agachamento 
livre ( back squat ). Sabemos que para muitos, existe um certo “padrão de ensino”, seja na 
distância dos pés, abdução ou não do quadril, posicionamento do tronco, etc. Porém, estes 
pontos não são universais. Sabemos que dentre os praticantes, cada um possui uma certa 
proporção corporal, formação óssea, e que isto irá divergir bastante na hora de se executar um 
movimento. Seguindo na linha do agachamento, a formação do acetábulo, irá modificar 
bastante a questão de espaçamento da base e amplitude de movimento. O que para muitos 
uma base estreita e amplitude máxima de movimento será algo fácil, para outros o ideal será 
uma base bem aberta com uma amplitude de movimento mais limitada, ambas respeitando a 
individualidade de cada um, portanto, todas corretas. 
 
2- Princípio Científico da Adaptação: 
Cansaço: O cliente/atleta chega para a realização do treinamento sem disposição, 
informando não se sentir inteiramente descansado para o treino; 
 
Fadiga: Um exemplo bem prático de um exercício, em uma barra fixa ( pull up ), o 
cliente/atleta chega a um determinado número de repetições e não consegue realizar a 
próxima por não conseguir projetar força para se puxar; 
 
Sobretreinamento: Quando o estímulo do treino excede a capacidade recuperativa do 
cliente/atleta e o mesmo chega para realizar o treinamento com a musculatura ainda em estado 
de fadiga, dificultando a realização de trabalho; 
 
Exaustão: Seria como um acúmulo de fadiga e sobretreinamento, onde o corpo não 
está sendo exposto a um ambiente recuperativo ideal, e acaba por perder rendimento, além de 
ter seu sistema imune bem debilitado pelo estado do todo, físico e psicológico. 
 
3 - Síndrome Geral de Adaptação: 
Fase de alarme: Dividido em momento de choque e contrachoque, onde um seria as 
adaptações momentâneas do corpo ao estímulo que foi dado, como o aumento da frequência 
cardíaca, mediante as demandas mais elevadas de oxigênio, e a outra como o estado de volta a 
calma, onde o corpo procura voltar ao ponto de homeostase; 
Fase de resistência: A fase de resistência é tudo que procuramos. Como é aqui que a 
“mágica” da adaptação ao estímulo acontece, procuramos através dos estímulos durante os 
ciclos da periodização, que o corpo crie mecanismos para se adaptar aos mesmos, seja com 
melhor recrutamento das unidades motoras, com um aumento das mesmas ( hipertrofia 
miofibrilar ), etc. 
Fase de exaustão: A fase de exaustão vai de encontro ao strain, momento em que o 
corpo já fez tudo o que podia para tentar se adaptar ao estímulo, sem sucesso, podendo 
colapsar. Um exemplo bem gritante, em treino, deste fenômeno, são os ultra maratonistas ao 
final de prova, quando corpo já não suporta mais tamanho estímulo, e o mesmo acabar por ir 
ao solo, sem forças para se manter em pé. 
 
 
4 - Interdependência Volume/Intensidade 
a) Aqui ele se refere ao fato de que, dependendo da atividade principal do cliente/atleta, 
da valência física que ele precise trabalhar, uma das variáveis ( volume/intensidade ) 
terá maior relevância no treinamento. 
b) Neste ponto ele refere a fase da periodização. Por exemplo, normalmente o início da 
periodização, estamos em um processo de aumento da capacidade de trabalho, onde 
utilizamos alto volume de cargas, para no final, na fase de peak, termos o inverso 
acontecendo, a intensidade estar chegando ao máximo, com um volume menor. 
 
5 - Através da avaliação de movimentos e de composição corporal, temos um norte de como 
anda o estado físico de nosso cliente/atleta. Considero os testes de avaliação de movimentos 
um dos mais importantes que se pode fazer com qualquer cliente seja no início ou no decorrer 
do trabalho, pois é através disto que identificamos quaisquer problemas motores, sejam eles 
de ativação muscular, falta de flexibilidade e consequentemente de mobilidade, a fim de 
criarmos mecanismos para contornar e melhorar estas questões. 
O incentivo para que o cliente/atleta tenha sempre um acompanhamento nutricional e 
também faça exames periódicos é de muita importância pois, por mais bem elaborada que seja 
a periodização, se a alimentação do mesmo, assim como seus sinais fisiológicos, não 
estiveram de acordo com o todo, comprometerá totalmente o andar do treinamento e 
preparação. 
 
6 - Fatores estressores 
Estresse físico: é causado por qualquer fator físico, podendo ser alguma mudança 
climática, um exercício físico, umidade, etc. 
Estresse bioquímico: é desencadeado por qualquer fator farmacológico, seja ele 
externo - como analgésicos, calmantes, ou internos - como a insulina, ácidos, bases, etc. 
Estresse mental: Este pode ser um dos fatores estressores mais importante e de maior 
relevância, pois está diretamente ligado a mente do cliente/atleta. Têm relação com depressão, 
ansiedade, preocupações, portanto, mesmo que os outros fatores estressores estejam sobre 
controle, a qualquer momento, o estresse mental pode acabar surgindo, por isso, é muito 
importante que o praticante tenha suporte quanto a isso, seja de seu treinador ou de algum 
especialista na área. 
 
7 - O princípio da adaptação se refere às respostas fisiológicas que o corpo dará, de acordo 
com o estímulo ou estresse, ao qual for empregado. Por exemplo, após um período de 
treinamento com alto volume de carga, desde que todos os outros fatores estejam de acordo, é 
esperado que uma das adaptações que o corpo possua, além da melhora da capacidade de 
trabalho, é o aumento das unidades motoras, através da hipertrofia muscular. A melhora do 
transporte e captação de oxigênio também é uma das adaptações que procuramos, quando no 
caso, estamos trabalhando para uma melhora do condicionamento aeróbio. 
Este princípio também nos mostra que, de acordo com a quantidade e tipo de estímulo 
que estamos dando, podemos estressar de mais ou de menos o corpo, fazendo com que não 
ocorra adaptações ou pior, que o corpo não tenha capacidade suficiente de se recuperar ao 
estímulo exposto. 
 
8 - Flexibilidade ativa se refere a capacidade de conquistarmos grandes amplitudes de 
movimento, pela contração da musculatura agonista, mediante o relaxamento da antagonista. 
Já a flexibilidade passiva, se refere, a uma maior ADM aplicada por forças externas, como por 
exemplo, uma pessoa realizando o movimento em outra. 
9 - Segundo Shiffer (1993 apud WEINECK, 2003), podemos dizer que as velocidades puras 
estão diretamente ligadas aos disparos motores de nosso sistema nervoso, reagindo a 
estímulos externos (velocidade de reação), em tomadas rápidas de decisão (velocidade de 
ação), e em manter disparos contínuose de esforço máximo (velocidade de frequência). 
Já as formas complexas de velocidade se referem a, trabalhos realizados com grande 
intensidade, contra resistência (velocidade de força). A capacidade de manutenção de 
velocidade máxima em movimentos únicos e sob fadiga e resistência crescente (resistência de 
força rápida). E por fim na capacidade de se manter a velocidade máximo em movimentos 
contínuos sob fadiga (resistência de velocidade máxima). 
 
10 - Movimentos acíclicos são aqueles que tem um início e fim definidos, como por exemplo 
um salto. O salto tem seu início e fim bem definição na fase de aceleração e depois na fase de 
repouso, é isso e fim. Já os movimentos cíclicos, são aqueles onde um se engata em outro sob 
um efeito de cascata, como os movimentos de um atleta de patinação, em um corredor. 
 
11 - Strain - sintomas: 
Cansaço: Sensação de desgaste causada pelo exercício ou pela somatização dos 
estímulos. Este efeito pode ser tanto físico como psicológico; 
Fadiga: É quando as reservas energéticas são esgotadas pelo estímulo constante, 
podendo levar a incapacidade do cliente/atleta em continuar efetuando o exercício. O acúmulo 
de metabólicos na corrente afeta diretamente este sintoma; 
Sobretreinamento: Quando o aluno/atleta é exposto a uma rotina de treino estafante e 
não consegue se recuperar de forma adequada entre os treinamentos, o mesmo acaba por 
chegar na próxima sessão de treino ainda com dores musculares ou efeitos causados pela 
sessão anterior; 
Exaustão: É a soma de todos os outros sintomas. Aqui o aluno/atleta já não está mais 
apto a prática esportiva, devido ao desgaste causado fisiológica e psicologicamente ao 
mesmo. Quanto maior for o período em que o atleta é exposto a esta condição, maiores serão 
as complicações de saúde do mesmo. 
 
12 - Strain - agentes estressantes: 
Alguns agentes estressores, segundo Tubino (2003, p. 102) são: 
● Esforço físico acima da capacidade individual; 
● Alimentação inadequada; 
● Falta de aclimatização; 
● Estado psicológico anormal; 
● Ausência de repouso e revigoramento. 
 
13 - Testes de Flexibilidade: 
● Teste angular - É utilizado para mensurar os graus de amplitude de movimento de 
determinada articulação. Pode ser utilizada a ferramenta goniômetro; 
● Teste linear - Ele expressa o resultado em uma escala de distância, essa em 
centímetros ou polegadas, utilizando equipamentos preparados especificamente para 
este tipo de teste; 
● Teste adimensional - São os testes que avaliam os movimentos articulares, 
comparando-os com um gabarito pré-estabelecido. 
Referências 
BUCIOLI, S. A. Preparação Física Geral. Batatais: Claretiano, 2019.

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