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formação dos gametas femininos

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O ovócito adquire uma cobertura chamada zona pelúcida, que é secretada tanto pelo ovócito, como pelas células foliculares. Envoltório que age como barreira para os espermatozóides. Depois da fertilização, ela bloqueia a poliespermia e protege o embrião. Durante a formação do antro, as células foliculares se comprimem periféricamente e formam o estrato granuloso, em torno do qual o estroma ovariano se condensa formando uma camada glandular, a teca interna. 
Alguns dias após a menstruação, um novo folículo será escolhido (folículo dominante), o ovócito atinge a segunda divisão meiótica, aumenta rapidamente de tamanho mediante a produção de fluido intercelular, e atinge o estágio de folículo secundário e, posteriormente, de folículo terciário (folículo de DeGraaf). A maioria dos folículos secundários e terciários regride formando folículos atrésicos.
O Folículo Ovariano
O ovócito fica contido numa vesícula denominada folículo ovariano. Inicialmente, o ovócito primário está envolvido por uma única camada de células epiteliais achatadas - folículo primordial - depois por uma camada de células cubóides ou colunares – folículo primário - a seguir por um epitélio estratificado - folículo secundário - e, finalmente, por células que delimitam uma cavidade cheia de líquido, o antro- folículo terciário ou vesicular.
Maturação pré-natal dos ovócitos: Durante a vida fetal inicial, as ovogônias se proliferam por divisões mitóticas para formar os ovócitos primários antes do nascimento. O ovócito primário circundado por uma camada de células epiteliais foliculares constitui um folículo primordial. Os ovócitos iniciam sua primeira divisão meiótica antes do nascimento, mas param na prófase I (na fase do diplóteno) até a adolescência.
Maturação pós-natal dos ovócitos (infância): Após o nascimento, não se forma mais nenhum ovócito primário, ao contrário do que ocorre no homem, e existem cerca de 2 milhões de ovócito primários. Estes permanecem em repouso até a puberdade, motivo responsável pela alta frequência de erros meióticos que ocorrem com o aumento da idade materna. Na adolescência restam cerca de 40 mil e destes cerca de 400 tornam-se ovócitos secundários e são liberados na ovulação.
Maturação pós-natal dos ovócitos (da puberdade a menopausa):A partir da puberdade um folículo amadurece a cada mês, completa a primeira divisão meiótica e para na metáfase da segunda divisão. Forma-se o ovócito secundário que recebe quase todo o citoplasma e o primeiro corpo polar (célula pequena, não funcional, que logo degenera) que recebe muito pouco citoplasma.
Antes da ovulação, o núcleo do ovócito secundário inicia a segunda divisão meiótica, mas progride até a metáfase, quando a divisão é interrompida. Se um espermatozoide penetra nesse ovócito, a segunda divisão é completada e novamente maior parte do citoplasma é mantida em uma célula, o ovócito fecundado. A outra célula, o segundo corpo polar, é uma célula também pequena, não funcional, que logo degenera.
Caso não haja fecundação, a segunda divisão meiótica não é completada e o ovócito secundário é eliminado pela menstruação.
3) Fase luteínica: Dura 10-16 dias. Caracterizada por uma mudança na dominância de estrógenos para progesterona pela formação de um corpo lúteo.
Sistema hormonal feminino: Hipotálamo GnRH hipófise anterior LH e FSH estrogênio (FSH) e progesterona.(LH) - O ciclo uterino e ovariano prepara o sistema reprodutor para a gravidez. Ciclo ovariano: compreende a fase folicular e luteínica. 1) Fase folicular: a célula está parada na meiose2. Dura 12-16 dias. Iniciada pelo FSH (estimular o crescimento do folículo e a maturação da célula), TGF- beta (proliferação)- formação de uma célula com antro e líquido celular- acompanhada pelo aumento de estrógeno, que tem um aumento rápido e desencadeia um aumento pré-ovulatório de LH, que induz a ovulação. 2) fase Ovulatória: é a etapa em que o óvulo é liberado pelo ovário e chega até as trompas para seguir rumo ao útero e ser fecundado. Antes da ovulação a parede do folículo incha, projeta-se e rompe-se permitndo a passagem de um líquido viscoso que ocupava a porção central do folículo. Após a liberação do óvulo, o folículo ovariano se transforma em corpo lúteo, uma estrutura endócrina temporária e característica das mulheres, que produz progesterona para preparar o organismo para uma possível fecundação. 
O aumento gradativo da produção de estrógeno, à medida que o folículo amadurece, diminui, aos poucos, a produção de LH e FSH pela hipófise (este é um feedback negativo). Até que, por volta do 14º dia do ciclo menstrual (contamos o dia em que a menstruação inicia como primeiro dia do ciclo menstrual), as grandes quantidades de estrógeno funcionam como um feedback positivo. Este feedback positivo funciona estimulando a produção de FSH e, em especial a de LH. Sob a ação do LH, o folículo se rompe, liberando o ovócito II para a tuba uterina e transformando-se em corpo amarelo ou corpo lúteo. Essa glândula temporária diminui a produção de estrógeno e passa a produzir altas quantidades do hormônio progesterona. A progesterona deixa o endométrio espesso, muito vascularizado e cheio de reentrâncias. Além disso, a concentração elevada de progesterona inibe a produção de FSH e LH. Fase menstrual: Durante aproximadamente 14 dias o sistema reprodutor feminino espera que a fecundação tenha ocorrido. Caso isso aconteça, a placenta formada para sustentar o embrião produzirá o hormônio gonadotrofina coriônica (HCG). Este hormônio impede que o corpo lúteo degenere e, assim, mantenha as concentrações de progesterona altas e as de FSH e LH baixas, mantendo o endométrio preso ao útero e impedindo outra ovulação.
Caso a fecundação não ocorra, a queda na produção de LH faz com que o corpo lúteo comece a degenerar. Dessa maneira, por volta do 28º dia do ciclo, as baixas concentrações de progesterona não conseguem mais manter o endométrio.
Ciclo uterino: compreende a fase menstrual, proliferativa e secretora. 1) Menstruação: Abrange 4-5 dias durante os quais a membrana mucosa do endométrio descama e ocorre o sangramento. Os sinais ovarianos de queda do estrógeno e progesterona são essenciais. 2) Fase proliferativa: Após a menstruação, há um aumento do estímulo estrogênico, regenerando o endométrio, a partir das glândulas uterinas da camada basal. 3) Fase secretora: Depois da ovulação, o corpo lúteo secreta progesterona e estrógeno. O estroma uterino torna-se edemaciado e as células do estroma de hipertrofiam (reação da decídua) preparando-se para uma possível gravidez.
Ciclo normal: 20 a 28 dias Os hormônios hipofisários vão agir sobre os ovários, os hormônios ovarianos vão agir sobre o endométrio. Fase proliferativa ou folicular: Nesta fase do ciclo menstrual, o hormônio FSH estimula o amadurecimento de um dos folículos presentes nos ovários. Além disso, o ovócito I termina sua meioseI, formando um glóbulo polar (envoltório contendo metade da carga genética do gameta) e umovócito secundário, uma célula haploide (n). No fim dessa fase, o folículo maduro estará na região periférica do ovário e se romperá. Fase secretória ou lútea: Os hormônios sexuais funcionam através de um feedback. Isso quer dizer que a concentração de um hormônio pode ativar ou inibir a produção de determinados hormônios.

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