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AÇÃO MONITÓRIA

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 
________VARA CÍVEL DA COMARCA DE ______ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Patrícia Alves, brasileiro, estado civil ____, profissão _____, RG: 000 SSP e 
CPF: 000, residente e domiciliado na rua ___, n. ___, bairro ___, cidade ___, 
por seu advogado que esta subscreve (procuração anexa), vem 
respeitosamente à presença de Vossa Excelência com fulcro nos art. 700 e 
seguintes do CPC/2015 propor a presente: 
AÇÃO MONITÓRIA FUNDADA EM CHEQUE SUSTADO 
em face de Gabriel Marques portador (a) do CPF 000, com endereço na 
Rua___, número 000, bairro: ___, CEP 000, CIDADE ___, pelos fatos e 
razões de direito a seguir expostos: 
I – DOS FATOS 
A parte autora é credora do réu por meio de um cheque (Título (s) em anexo 
(s) 
O título em questão alcança o montante desatualizado de R$ 2.220,00 
Uma vez que passou os 6 meses previstos para que o cheque tenham 
eficácia de título executivo extrajudicial, não sobrou ao autor outra alternativa 
a não ser buscar o adimplemento de crédito através dessa ação monitória. 
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO. 
Com a máxima vênia, Excelência, haja vista que, anteriormente o (a) 
requerente já procurou pela requerido (a) objetivando o pagamento das 
dívidas de forma amigável, restando infrutífera a tentativa, desde já requer se 
a dispensa da designação da audiência de conciliação, devendo, portanto, 
prosseguir a ação monitória em seus ulteriores atos. 
 
II – DO DIREITO 
2.1. Da possibilidade de propor ação monitória para cobrança de cheques 
prescritos 
O cheque emitido pelo requerido já se encontra sustado, pelo requerido sem 
nenhuma justificativa, e já tendo havido tentativa de recebimento por meios 
amigáveis, não sendo possível, destarte, a sua cobrança via ação de 
execução de título extrajudicial. 
Pensando justamente nessas situações, o legislador criou a ação monitória, 
que é um meio pelo qual o credor poderá cobrar do devedor soma em 
dinheiro, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo. Senão 
vejamos: 
Art. 700 A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com 
base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do 
devedor capaz: 
I – o pagamento de quantia em dinheiro; 
II – a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel; 
III – o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer. 
 
A prova escrita, exigida pelo art. 700 do CPC/2015, é todo documento que, 
embora não prove diretamente o fato constitutivo, permite ao órgão judiciário 
deduzir, através de presunção, a existência do direito alegado. 
E previsão legal, jurisprudência e também entendimento majoritário nas 
cortes brasileiras de que o detentor de prova escrita sem eficácia de título 
executivo poderá intentar uma ação monitória para receber uma determinada 
soma em dinheiro, coisa fungível ou determinado bem móvel, já é 
categoricamente firmado entre os diversos Tribunais do nosso país. 
 
Ora, face as considerações aduzidas e a juntada da respectiva prova escrita 
cheque, como prova da obrigação resta comprovando o direito da parte 
autora de ter a obrigação do qual é credora adimplida através do pagamento 
em dinheiro, destaca-se desde já que o presente cheque se encontra 
endossado e conforme a lei 7.357/85. 
“Art. 17 O cheque pagável a pessoa nomeada, com ou sem cláusula expressa 
“à ordem”, é transmissível por via de endosso.” 
Requer, portanto, que Vossa Excelência determine na forma do 
Art. 700, I do CPC/2015 o pagamento da quantia em dinheiro referente ao 
valor da cártula de cheque em questão. 
III – DOS PEDIDOS 
Ante o exposto requer a Parte Autora à Vossa Excelência que se digne em 
determinar: 
 
I – a citação do requerido, na forma do Art. 246 do CPC/2015, para querendo 
este efetue o pagamento ou ofereça embargos; 
II – a total procedência da presente ação, uma vez evidente o direito da parte 
autora, seja deferido mandado de pagamento no valor de 
R$ 2.220,00, conforme memória de cálculo, relativos ao montante em, no 
prazo de 15 dias, na forma do art. 701, caput, do CPC/2015; 
III- a constituição de pleno direito do título executivo judicial, caso não seja 
efetuado o pagamento ou oferecido os embargos previstos no 
Art. 702 do CPC/15, sendo observado o disposto no Título II do Livro I da 
Parte Especial do mesmo código. 
IV - a concessão dos benefícios da justiça gratuita, por ser a Parte Autora 
legalmente necessitada, com fulcro no art. 5º, inc. LXXIV da Constituição da 
República e da Lei nº 1.060/50, vide declaração de hipossuficiência 
econômica juntada; 
V - Requer provar o alegado por todos os meios em direito admitidos. 
 
 
Dá-se à causa o valor de R$ 2.200,00. 
 
Termos em que 
Pede deferimento. 
 
Advogado___, OAB___

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