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NECROPSIA
MÉDICO LEGAL
Professor: Biólogo Fábio Fernandes 
• 4000 a.C - Lições anatômicas a partir das observações 
de animais mortos.
• Antigos hebreus - Não era permitido comer nenhum 
animal que morresse por si mesmo.
• Antigo Egito - Interesse de relacionar feridas e fraturas 
com o estudo anatômico.
Realizam embalsamamentos, mas suas observações não 
registradas nem relacionadas às doenças.
• Antiga Índia – Sushruta (séculos IV e V) descreve 
diversas manipulações preparatórias e práticas sobre o 
cadáver.
• 1ª necropsia: Agripina, mãe de Nero, datada de 59 d.C
• Entre 1201 e 1302 - Duas necropsias forenses: Willian de 
Saliceto e Azolino.
• Século XV - Leonardo da Vinci e Andrés Vesalio.
• Século XVIII - Necropsia começa a contribuir com a Medicina. 
Destaque para Giovanni Batista Morgagni (1682-1771) e Karl 
Rokitansky.
• Século XIX - Rudolf Virchow (1821-1902).
• Século XX - William Osler (América do Norte) e Flexer (EUA). 
• Necropsia
- Nekrós (morte) 
- Ópsis (vista)
• Exame necroscópico
• Autópsia
- Autos (de si próprio)
- Ópsis (vista) 
• Necroscopia
• Tanatoscopia
- Tanatos (morte) 
- Ópsis (vista)
• Necrotomopsia (estudar o morto por cortes)
“É a série de observações e intervenções efetuadas no 
cadáver com o objetivo de esclarecer a causa da morte 
(causa mortis), quer sob o ponto de vista médico, quer 
jurídico.”
Necropsia anátomo-clínica ou anatomopatológica ou não judicial 
versus
Necropsia forense ou médico legal ou judicial 
• Realizada por um médico anatomopatologista.
• Visa obter informações sobre a natureza, a
extensão, as complicações da patologia e
suas conseqüências.
• Maior fonte de ensino em Patologia.
Mortes sem uma devida explicação durante a internação
Enfermidades raras
Pacientes que se submeteram a protocolos de pesquisa clínica
Mortes perinatais e infantis precoces
Sem diagnóstico clínico confiável
• Realizada por um médico legista
• Incluem-se as circunstâncias que precederam e circundaram 
a morte, além da inspeção e coleta de provas no local.
• Componente primordial na investigação criminal.
Morte violenta Morte de 
causa suspeita
Morte natural/
antecedentes 
patológicos
Mortes 
evidencidas
NECROPSIA
Necropsia anátomo-clínica Necropsia forense
Quem solicita Médico Autoridade judicial
Quem faz Médico anatomo-patologista Médico legista
Ingresso Certame público Certame público
Formação Residência médica (3 anos) Curso de formação (3 a 4 meses)
Como se faz Estudo do corpo Estuda o corpo e o que o rodeia
Finalidade Científica Judicial
Técnicas Ghon, Virchow, Letulle, Rokistansky e suas variantes Ghon, Virchow, Letulle, Rokistansky e suas 
variantes
Pessoal de apoio Técnicos e auxiliares Técnicos e auxiliares
Duração das necropsias Até sete horas Variando de minutos a dias
Exames complementares Histológico, citológico, imunohistoquímico, 
histoquímico, bacteriocópico e RX
Histológico, toxicológico, DNA e RX.
Material cirúrgico Bisturi, pinças, tesouras, afastadores, serra elétrica, 
agulhas de sutura, costótomo, enterótomo, 
cerebrótomo, facas, réguas, balanças e seringas.
Bisturi, pinças, tesouras, afastadores, serra
elétrica, agulhas de sutura, costótomo, 
enterótomo, cerebrótomo, facas, réguas, 
balanças e seringas.
Outros procedimentos Registro fotográfico Registro fotográfico
Fixação Formaldeído 10% Formaldeído 10%
• Aventais plásticos, luvas de borracha e 
de algodão
• Facas bisturi, bisturi abotoado e faca de vísceras
• Tesouras longas de extremidade em ponta e extremidade 
romba
• Costótomos
• Pinças de dissecção e pinças dente de rato
• Ruginas
• Serra de lâmina, serras elétricas ou serrote
• Martelo e escopro
• Balança
• Provetas, cálices e vidros de boca esmerilhada
• Estilete e tentacânula
• Raquiótomo de Amussat
• Réguas métricas metálicas, paquímetro, agulha de 
sutura, linha crua
• Se houve Morte?
• Qual a causa da morte?
• Qual o instrumento ou meio que 
produziu a morte? 
Veneno, fogo, explosivo, 
asfixia ou tortura, ou por outro 
meio indicioso ou cruel.
InternaInspeção VestesExterna
Conjuto
Grandes Segmentos
Cavidade craniana
Cavidades torácica 
e Abdominal
Cavidade vertebral
Órgãos do pescoço
Cavidades aces-
sorias da cabeça
Conjunto
Peça por Peça
Bolso
Manchas
Solução de 
continuidade
Conjunto
• Cabeça
• Pescoço
• Tórax
• Abdome
• MMSS
• MMII
• Dorso
• Genitália
Interna VestesExterna
Conjuto
Grandes Segmentos
Cavidade craniana
Cavidades torácica 
e Abdominal
Cavidade vertebral
Órgãos do pescoço
Cavidades aces-
sorias da cabeça
Conjunto
Peça por Peça
Bolso
Manchas
Solução de 
continuidade
• Fraturas
• Infiltrações hemorrágicas
CAIXA CRANIANA
• Retrações cicatriciais pulmonares e 
processo fibrótico
• Manchas negras
• Pneumonia: azul-róseo-marmórea
• Coágulos
• Fígado de consistência dura
• Gastromalácia ácida e presença de 
corpos estranhos
• Cadáveres femininos (útero e ovários)
CAVIDADES TORÁXICA 
E ABDOMINAL
• Líquor
• Traumatismo medular*
CAVIDADE VERTEBRAL
• Infiltrações hemorrágicas da 
tela subcutânea e da 
musculatura
• Carótidas (Sinal de Friedberg, 
Sinal de Amussat e Marcas de 
França)
• Osso hioide
• Corpos estranhos na laringe
ÓRGÃOS DO PESCOÇO
• Orbitas, fossas nasais, ouvidos e 
seios da face
CAVIDADES ACESSÓRIAS 
DA CABEÇA
Interna VestesExterna
Conjuto
Grandes Segmentos
Cavidade craniana
Cavidades torácica 
e Abdominal
Cavidade vertebral
Órgãos do pescoço
Cavidades aces-
sorias da cabeça
Conjunto
Peça por Peça
Bolso
Manchas
Solução de 
continuidade
• Conjunto:
• Aspecto, desalinho, disposição e 
arranjo, integridade ou rotura, 
secas ou úmidas
• Peça por peça:
• Cuidadoso 
• Cor, feitio, disposição dos botões, 
etiquetas, tipos de tecido, estado 
de conservação
• Bolsos: 
• Objetos, documentos, cartas
• Manchas: 
• Dimensões, número, tonalidades, 
localizações, formas
• Soluções de continuidade: 
• Localização, forma, dimensões
Estuda as alterações morfológicas 
dos órgãos e tecidos
Patologia
Natureza Extensão Complicações
Realizada por um patologista
Solicitada por Médicos que atenderam ao 
paciente
É necessário autorização dos representantes 
legais para a prática em caso de morte natural.
Devem ser realizadas em centros que reúnam as
condições adequadas de local, meios físicos e de pessoal
Hospitais com 
serviços de 
anatomia patológica
Hospitais com sala 
de necropsia 
apropriada, pessoal 
médico e técnicos 
qualificados
Serviço de 
verificação de 
óbitos
Qualidade de diagnóstico e de tratamento 
Ensino e pesquisa
Estatísticas precisas quanto às mortes e patologias
Novas doenças e padrões de lesão
Esclarecer os casos sem diagnóstico clínico firmado
Identificação 
e autorização
Exame 
externo
Exame 
interno
Verificar sinais relacionados com a 
identificação
Buscar achados com significados clínicos 
úteis para elucidar o diagnóstico ou 
afastar causas externas.
Avaliação minuciosa da pele e orifícios 
naturais
Sexo 
Idade
Altura
Peso
Diâmetro e a cor 
das pupilas
Comprimento e o 
aspecto do cabelo
Distribuição dos 
pelos
Estado geral de 
nutrição
Arcada dentária
Incisões
Cicatrizes
Tatuagens
Deformidades
Presença de 
fenômenos 
cadavéricos 
Presença de 
secreções
Palpação da região cervical na busca de nódulos, 
variações morfológicas na tireóide e da traquéiaPalpação das mamas e das regiões axilares, bem 
como o exame da genitália externa.
Caso sejam observadas alterações morfológicas,
lesões externas ou internas, é necessário o registro
fotográfico que será objeto de pesquisa ou estudo
Lettuce > Monobloco
Ghon > 4 monoblocos
Virchow > dissecção e remoção dos 
órgãos um a um
Rokitansky > órgãos são examinados e 
abertos individualmente “em situs”
Té
cn
ic
as
 p
ar
a 
re
ti
ra
d
a 
d
o
s 
ó
rg
ão
s
• Serviço com finalidade de efetuar investigação clínica de 
causas de mortes desconhecidas, para elucidação 
diagnóstica, a fim de oferecer subsídios para 
implementação de políticas públicas de saúde.
SVO
Detecção 
das 
emergências 
epidemiológi
cas
Diagnóstico 
isolado ou 
surtos de 
doenças 
emergentes e 
reemergentes
Orientação para 
tomadas de 
decisões para o 
controle de 
doenças
Aprimoramento 
da qualidade da 
informação de 
mortalidade
Subsidiar as 
políticas de 
saúde
Realizar necropsias de pessoas falecidas de morte natural sem ou 
com assistência médica (sem elucidação diagnóstica), inclusive os 
casos encaminhadas pelo Instituto Médico Legal (IML);
Transferir ao IML os casos:
-confirmados ou suspeitos de morte por causas externas, 
verificados antes ou no decorrer da necropsia;
-em estado avançado de decomposição; e
-de morte natural de identidade desconhecida;
Comunicar ao órgão municipal competente os casos de corpos de 
indigentes e/ou não-reclamados, após a realização da necropsia, 
para que seja efetuado o registro do óbito (no prazo determinado 
em lei) e o sepultamento;
Proceder às devidas notificações aos órgãos 
municipais e estaduais de epidemiologia;
Garantir a emissão das declarações de óbito 
dos cadáveres examinados no serviço, por 
profissionais da instituição ou contratados 
para este fim, em suas instalações;
Encaminhar, mensalmente, ao gestor da 
informação de mortalidade local :
-Lista de necropsias realizadas;
-Cópias das Declarações de Óbito emitidas na 
instituição; e
Atualização da informação da(s) causa(s) do 
óbito por ocasião do seu esclarecimento, 
quando este só ocorrer após a emissão deste 
documento.
O SVO deve conceder absoluta prioridade ao 
esclarecimento da causa mortis de casos de 
interesse da vigilância epidemiológica e 
óbitos suspeitos de causa de notificação 
compulsória ou de agravo inusitado à saúde.
Médico Patologista:
• Responsável pela realização das necrópsias do serviço
• Determinação diagnóstica da “causa mortis”
• Estudo conjunto das alterações estruturais e funcionais dos tecidos e órgãos
Técnicos de necrópsia:
•Preparação de elementos e trabalhos operacionais complementares
•Auxiliam ainda no registro e identificação dos cadáveres 
•Conservação e limpeza dos instrumentos
•Função de traslado dos corpos para a mesa de necrópsia
Laboratorista:
• Fixação de material  análise morfológica
• Faz a coloração e montagem das lâminas
• Manutenção e regulagem dos microscópios
• Controla o estoque de reagentes e outros insumos utilizados no serviço
Secretária:
• Organização e controle das atividades administrativas
• Redação e digitação de documentos e encaminhamento
• Encaminhar as solicitações de Avaliação de Cadáveres e Fichas da Comissão de Revisão de 
Óbitos
• Atender familiares fornecendo a Declaração de Óbito e orientações acerca das providências 
quanto ao registro de falecimento no Cartório de Registro Civil
Coordenador do SVO:
• Assessorar, assistir e apoiar a Superintendência no planejamento, coordenação, execução, 
supervisão e controle das atividades de interesse da Instituição no Serviço de Verificação de 
Óbito (SVO)
• Zelar pelo cumprimento das normas legais e regulamentares internas
• Planejar, coordenar e controlar as atividades desenvolvidas no SVO
• Verificar e garantir que os impressos oficiais (Declarações de Óbito, Fichas da Comissão de 
Revisão de Prontuários, Pedidos de Necrópsia e outras) sejam preenchidos em conformidade
Portaria nº 1405, de 29 de Junho de 2006
Art. 9º Os SVO, independentemente de seu Porte, deverão obrigatoriamente:
I - funcionar de modo ininterrupto e diariamente, para a recepção de corpos;
II - atender à legislação sanitária vigente;
III - adotar as medidas de biossegurança pertinentes para garantir a saúde dos trabalhadores e 
usuários do serviço; e
IV - contar com serviço próprio de remoção de cadáver ou com um serviço de remoção contratado ou 
conveniado com outro ente público, devidamente organizado, para viabilizar o fluxo e o cumprimento 
das competências do serviço.
Ocorrida fora das dependências 
de complexos assistenciais
Domicílios, outros 
estabelecimentos ou via pública
Ocorrida no translado para o 
serviço de atenção e que não 
tenha história ou sinais de 
violência ou de acidente. 
Morte de paciente com menos 
de 48 horas de internação em 
Hospitais, da qual a equipe 
médica assistente não tenha 
condições clínicas de atestar a 
causa do óbito com um mínimo 
de acurácia
Óbito SEM história de 
acidente ou violência
Ocorrido no hospital 
com menos de 48 
horas de internação e 
que não foi possível 
realizar um diagnóstico
SVO
Ocorrido no hospital 
com 48 ou mais horas 
de internação e que 
não foi possível 
realizar um diagnóstico
Serviço de Anatomia 
Patológica
Ocorrido no domicílio, 
sem assistência médica
SVO
Ocorrido em trânsito 
para o hospital
SVO
A necropsia é a maior de 
todas as pericias medico-
legais, por isso é chamada 
de “a perícia das perícias”.
FINALIDADE
clínica ou 
anatomopatoló-
gica
medico-
sanitária
esclarecer 
problemas 
da justiça
causa juridica de 
morte (homicidio, 
suicidio, acidente)
tempo estimado de 
morte (cronotana-
todaignose)
identificação do 
morto
outros 
procedimentos que 
exijam a prática 
médico-legal corrente
• Deve ser feita pelo menos 6 horas após o óbito.
• Antes se o perito declarar no auto que pode ser feita devido a
sinais de morte apresentados.
• Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do
cadáver, quando não houver infração penal a apurar, ou quando as
lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver
necessidade de exame interno para verificação de alguma
circunstância relevante.
• O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a 
qualquer hora.
Código de Processo Penal, artigo 162
descrição 
minuciosa de 
lesões internas 
e externas
confirmar óbito 
causa jurídica 
de morte
• Condicionamento 
inconsequente dos corpos 
pedidos sucessivos de 
exumações
Precarização 
dos Serviços 
Medicina-
Legal;
Desinteresse e 
desinformação 
dos gestores 
públicos
Necropsias 
como ritual 
burocrático.
• Especialistas capacitados e 
habilitados
• Ambientes estruturados com 
tecnologia e biossegurança 
adequados
• Protocolos de registro
• Criação de banco de dados
Exame externo sumário ou omisso
Interpretações por intuição
Falta de ilustração
Entendimento errado dos fenômenos post mortem
Necropsia incompleta
Exames à noite
Falta de exames subsidiários
Imprecisão e dubiedade da causa mortis e das respostas
aos quesitos
Incisões desnecessárias
Obscuridade descritiva
• Livro I do Processo em Geral
• Titulo VII: Da Prova
• Capítulo II: Do exame de corpo delito e Perícias em Geral
• Esse capítulo é constituído dos artigos 158 a 184.
• Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, 
será indispensável o exame de corpo de 
delito, direto ou indireto, não podendo 
supri-lo a confissão do acusado.
• Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo 
pericial, onde descreverãominuciosamente 
o que examinarem, e responderão aos 
quesitos formulados. (Redação dada pela Lei 
nº8.862, de 28.3.1994)
• Art. 161 e 162. O exame de corpo de delito 
poderá ser feito em qualquer dia e a 
qualquer hora e a autópsia será feita pelo 
menos seis horas depois do óbito, salvo se 
os peritos, pela evidência dos sinais de 
morte, julgarem que possa ser feita antes 
daquele prazo, o que declararão no auto
• Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, 
podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo 
ou em parte
Parte:
Da Polícia, que pode ordenar a realização de quaisquer 
outras perícias
Do Ministério Público.
Lembrando que a realização de autópsia é obrigatória 
em casos de morte externa
• Se não houver indícios de morte externa (ou essa 
suspeita), a família deve autorizar autópsia.
• Não existe legislação que obrigue a necropsia clínica
• É a retirada do corpo da sepultura para que seja realizada 
uma perícia médico legal
• Análise dos ossos e outros restos mortais, assim como 
exames de DNA e toxocológicos
• Dúvida quanto 
à causa de morte
• A mandado judicial:
• Laudo inconclusivo
• Uma das partes achou o laudo
inconclusivo
• Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a 
autoridade providenciará para que, em dia e hora 
previamente marcados, se realize a diligência, da qual se 
lavrará auto circunstanciado.
• Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou 
particular indicará o lugar da sepultura, sob pena de 
desobediência. No caso de recusa ou de falta de quem indique a 
sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado 
a inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, 
o que tudo constará do auto.
• Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver 
exumado, proceder-se-á ao reconhecimento pelo 
Instituto de Identificação e Estatística ou repartição 
congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-
se auto de reconhecimento e de identidade, no qual se 
descreverá o cadáver, com todos os sinais e indicações.
• Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na 
posição em que forem encontrados, bem como, na 
medida do possível, todas as lesões externas e vestígios 
deixados no local do crime. (Redação dada pela Lei 
nº 8.862, de 28.3.1994)
• Art. 170. Nas perícias de laboratório, os peritos 
guardarão material suficiente para a eventualidade de 
nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão 
ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, 
desenhos ou esquemas.
• FRANÇA, G. V. Medicina Legal. 9. Ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 
2011. P. 327- 404.
• Autopsy manual chapter 2 Technique of the autopsy. Department of The Army 
Technical Manual AFIP. July 1960.
*todos os direitos reservados às imagens encontratas em pesquisa através do 
“google”.

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