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PAGE 
 Sistema de Ensino Presencial Conectado
licenciatura-história
SUMÁRIO
31
INTRODUÇÃO
2 ESTUDO DO ARTIGO..............................................................................................5
2.1ANALISE DA BASE NACIONAL COMUM DA EDUCAÇAO- BNCC......................8
2.2 ANALISE DO PROJETO POLITICO PEDAGOGICO...........................................11
2.3 ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE................................................17
2.4 OBSERVAÇAO DAS AULAS DE HISTORIA.......................................................20
2.5 ELABORAÇAO DO PLANO DE UNIDADE..........................................................27
2.6 APRESENTAÇAO DO PLANO DE UNIDADE.....................................................31
2.7 RELATO DE REGENCIA ....................................................................................32
2.8 ANALISE DO LIVRO DIDATICO..........................................................................34
2.9 PROJETO PARA ESTUDO DA HISTORIA LOCAL.............................................38
2.10 APRESENTAÇAO DO PROJETO......................................................................39
3 CONSIDERAÇOES FINAIS....................................................................................40
REFERENCIAS..........................................................................................................41
ANEXOS....................................................................................................................42
ANEXOS 1- ATIVIDADES..........................................................................................43
1 INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como finalidade apresentar as observações, a participação na rotina escolar e os conhecimentos adquiridos durante a realização do Estágio Curricular Obrigatório para o curso de História da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, realizado no Colégio Estadual do Campo Chico Mendes, a qual e escola pública localizada no zona rural da cidade de Quedas do Iguaçu-Pr.
O Estágio Curricular Obrigatório tem como objetivo oportunizar ao aluno estagiário condições propicias ao desenvolvimento de sua prática para sua futura profissão, lhe preparando para o mercado de trabalho mediante observação do ambiente de aprendizagem, do trabalho pedagógico ali realizado, da vivência escolar, bem como as intervenções sistematizadas em situações que se apresentam no campo do estágio fundamentados na teoria e nos saberes da experiência vivenciada na escola fazendo uma análise e reflexão sobre o plano de ação e da gestão escolar, promovendo desta forma, condições de instrumentalizar-se para a profissão, desenvolvendo assim, um trabalho em conjunto com a equipe pedagógica e professor regente da sala de aula.
O estágio nos ajudou para propiciar o preparo para o exercício da docência, com um propósito de sempre estar voltado para um olhar critico, onde é preciso considerar os acontecimentos do cotidiano em sala de aula, buscando sempre resolver os conflitos da melhor forma possível, sempre visando o foco principal que é a aprendizagem dos educandos. Também a partir da realização deste estágio percebemos que a teoria sempre deve estar respaldada a prática e assim vice e versa.
Através desta realidade ressalta-se, que as observações que fizemos nos deram oportunidade de aprendermos como é a teoria, juntamente com a prática e como isto acontece na realidade, assim foi possível perceber a prática educativa e de aprendizagem que se apresenta na escola e que se torna um elemento essencial no ambiente escolar, principalmente na sala de aula, a qual nos oportunizou conhecer a realidade educacional no ambiente escolar como um todo, como a escola apresenta aos alunos os momentos de aprendizagem, ou seja, como a aprendizagem ocorre neste ambiente, de forma que não é como gostaríamos que fosse, e sim como ela é, com todas as dificuldades e impasses que a educação nos apresenta, mesmo assim a aprendizagem acontece e se torna significativa a muitos. Neste sentido, consideramos que o estágio Curricular Obrigatório foram momentos de extrema relevância para nossa formação, pois adquirimos um aprendizado significativo e incalculável. 
O presente trabalho esta assim dividido, primeira parte o estudo do artigo, análise da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), análise do PPP (Projeto Politico Pedagógico) da escola, entrevista com a professora regente, relatório das observações das aulas, elaboração de plano da unidade, apresentação do plano, relatório da regência, analise do livro didático, projeto para estudo de historia local, apresentação do projeto e considerações finais. 
2 estudo do artigo
O artigo nos traz de uma forma geral a importância da Memória dentro da História, e principalmente a necessidade de ser trabalhada dentro de sala de aula com o auxilio do livro didático. Para a autora memoria é um tema central ao entendimento da sociedade e da politica, que aparece em toda parte, em múltiplas manifestações como, filmes, históricos, biografias, fotos, etc. Dessa forma, é possível perceber que o “consumo” da memória tem se transformado em uma nova mercadoria na contemporaneidade.
Atualmente somos instigados a produzir cada vez mais recursos de memória diante da permanente possibilidade de esquecimento de uma sociedade que vem produzindo montanhas e montanhas de informações diariamente. A partir disso, percebemos grupos sociais, movimentos sociais com o intuito de mobilizar discursos de memória, a fim de reivindicar seu lugar no mundo e na sociedade como sujeitos na História.
A autora cita que Paul Ricoeur, mostra com suas ideias, que memoria é vida e atravessa a existência humana conferindo-lhe significação, sentido, afetividade, pois, afinal essa busca de formas de localização no tempo e no espaço é intrínseca, ainda mais com relação à forma de nos entendermos enquanto sujeitos dentro de um grupo especifico e também com relação a outros grupos em diferentes temporalidades.
A autora nos leva a repensar, refletindo que é por meio das praticas da memória que se fortalecem as condições necessárias para a formação básica de uma orientação no tempo. 
Percebemos que os desafios que são impostos hoje com relação ao ensino de História referem-se aos próprios desafios que são inseridos pela memória no tempo presente, de forma que esta luta para que muitos acontecimentos históricos não sejam esquecidos. Sendo assim é possível afirmar que as práticas de memória se fortalecem como condição necessária a formação da Consciência Histórica. 
Partindo deste pressuposto, então, “pensar” a memória em suas operações de lembranças e esquecimentos consiste em pensar em ações que fazem parte do cotidiano dos alunos e orientem seu estar no mundo. Dessa forma, o livro didático de História tem grande importância no ensino de História, pois proporciona ao aluno grandes contribuições para sua aprendizagem. 
Para entendermos melhor as diferenças que existe entre a Memória e a História, faz-se necessário realizar uma análise separadamente de cada termo: O que é História? Uma existe sem a outra? A História é a ciência que estuda o ser humano e sua ação no tempo e no espaço simultaneamente à análise de processos e eventos ocorridos no passado. Nos dias de hoje a noção de História quando dissociada da noção de Memória, entende o passado como algo impossível de se recuperarem sua totalidade; o que se pode ter dele são apenas vestígios, lacunas e silêncios que provam sua descontinuidade no tempo, partindo disso percebe-se que a concepção de passado produzido pela história não passa de representações incompletas pontuais e parciais de um historiador sobre seus indícios selecionados. 
Afinal o que é Memória? A Memória é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações disponíveis, seja internamente, no cérebro (memória biológica), seja externamente, em dispositivos artificiais. A memória é o armazenamento de informações e fatos obtidos através de experiências ouvidas e vividas. 
A Memóriaao se projetar como saber especifico, perdeu significativamente seu espaço discursivo no interior do saber escolar. Por intermédio das práticas de Memória se fortalecem as condições necessárias à formação de uma orientação básica no tempo. Essa habilidade está vinculada a nossa capacidade de estabelecer diálogos com o passado e com o futuro, sendo o tempo presente o lugar de construção dessa inteligibilidade.
No contraponto dessa dimensão politica, que não pode ser desconsiderada, Paul Ricoeur nos mostrou que Memória é vida e atravessa a existência humana, de forma que produza significados, sentido e afetividade. Neste sentido entendemos que a História nada mais é do que uma representação imperfeita do passado. 
O campo da História, em seu sentido procedimental, na maioria das coleções, é secundarizado, o que abre espaço para a fixação de uma visão de História como narrativa acontecimental e absoluta. Visto que a Memória, em suas dimensões de epistemologia e potência de aprendizagem, na medida em que faz uma ponte com o universo sensível do aluno é de certa forma secundarizada, se não silenciada, em boa parte das coleções, de maneira que percebemos 
que existe uma dissonância entre texto base e exercícios. 
O autor nos propõe uma critica ao estudo da Memória e da História, ou a falta deles, dentro da maior parte dos livros didáticos que são aprovados pelo PNLD.
O conceito de História é tematizado em 87,50% dos livros didáticos de História. A disparidade entre as coleções que valorizam a dimensão conceitual como ponto de partida para a aprendizagem histórica e as que não discutem o conceito é notória. Isso nos leva a afirmar que, hoje, é uma tendência, entre as coleções, introduzir uma discussão do campo, mesmo que a tônica procedimental não seja característica principal da obra. Essa atenção maior dos autores em relação a discussão do campo tem a ver com as próprias inovações historiográficas e o crescimento das discussões em torno do ensino de história.
Ainda de acordo com o artigo, o conceito de Memória é tematizado em 25,00% dos livros didáticos de História. A partir dessa representação, pode-se dizer que salta aos olhos a ausência significativa da discussão do conceito de Memória em boa parte das coleções aprovadas em 2011. 
Ainda ampliando o leque de possibilidades possíveis de diálogos entre os campos, é possível perceber que em 6,25% das coleções são ignoradas, por completo, a relação História e Memória. De acordo com esta porcentagem, percebemos que não há o interesse do autor em discutir a memória na relação com o saber histórico escolar. Porém em contrapartida, fica evidentes que a metade das coleções, que buscam esta relação, não consegue tratar os campos como complementares e distintos, mas sim como sinônimos. 
Dessa forma, podemos entender que muitas editoras que são aprovadas pelo PNLD, tratam os campos da Memória e da História como unidades conceituais indiferenciadas, o que implica dizer que os autores, por vezes, não dimensionam o lugar de cada campo enquanto operações distintas, porém igualmente importantes complementares e necessárias ao processo de formação do pensamento histórico. 
2.1 ANÁLISE DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS – HISTóRIA
Ao analisar o documento é possível perceber muitas questões relacionadas a aprendizagem dos alunos, ao ensino do professor, aos critérios de avaliação entre outras questões que são fundamentais para o “entendimento e funcionamento” do ensino de História. 
Com a chegada da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) às escolas públicas e privadas deve trazer mudanças significativas tanto para as práticas em sala de aula quanto para os materiais didáticos, para a preparação dos docentes e para a gestão das instituições de ensino em todo o país. A partir de 2019 o documento já passa a valer para as etapas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, e deve estar 100% implementado nas escolas até 2020. 
De acordo com a nova BNCC o ensino de História contempla dois pontos importantes: que os alunos possam aprender a relacionar o que aconteceu no passado com o presente, e que possam desenvolver uma visão crítica dos fatos. De acordo com a Base, é preciso “transformar a história em ferramenta a serviço de um discernimento maior sobre as experiências humanas e das sociedades em que se vive”. Sendo assim, os alunos não devem apenas aprender sobre os fatos de maneira distante ou fora de contexto a outros fenômenos e, principalmente, do próprio presente.
 O professor de História alinhado com a BNCC, deve estar mais próximo do aluno, sendo desta maneira mais realista e coerente, dessa forma a maior mudança apontada no documento está no papel do aluno no processo de aprendizagem: todos precisam aprender a pensar historicamente.
Com a Base, ganha relevância a necessidade de traçar paralelos entre os fatos históricos e a realidade. "O que o texto da Base pode nos ajudar a pensar é que a História que os alunos e alunas estudam na escola deve fazer sentido a partir de questões que são colocadas no presente", reforça Daniel Vieira Helene, doutor em História pela Universidade de São Paulo e consultor do conteúdo . Dessa forma, os conteúdos devem ser ensinados não “por que estão no livro”, mas por que fazem sentido a partir de questões do presente.
O documento ainda traz algumas competências que são necessárias para o ensino de História. As competências gerais são a “mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e sócio emocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.” (BNCC).
Elas mantêm-se as mesmas da Educação Infantil ao Ensino Médio, mas se desdobram ao longo de cada uma dessas etapas da educação em diferentes direitos de aprendizagem, campos de experiência, unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades específicas, adequando-se às particularidades de cada fase do desenvolvimento dos estudantes. 
Entre as mais significativas mudanças no Ensino Fundamental, está a organização de todo o conteúdo em unidades temáticas. Por exemplo, um determinado tema está presente do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, mas o diferencial é que em cada etapa, este tema se relaciona com diversos objetos de conhecimentos e a habilidades. Os objetos de conhecimento podem ser entendidos como os principais conteúdos, conceitos e processos que serão trabalhados dentro de cada unidade temática. Vamos compreender melhor essa relação utilizando um exemplo. Dentro da unidade temática “O sujeito e o seu lugar no mundo”, um aluno do 1º ano deve trabalhar com os objetos de conhecimento “O modo de vida das crianças em diferentes lugares” e “Situações de convívio em diferentes lugares”. Enquanto isso, dentro da mesma unidade temática, um estudante do 9º ano trabalhará objetos de conhecimento mais complexos, como “A hegemonia europeia na economia, na política e na cultura” e as “Corporações e organismos internacionais”.
Por fim, as habilidades são as aptidões que o estudante irá desenvolver no estudo de determinado objeto de conhecimento. Como por exemplo, no tema “O modo de vida das crianças em diferentes lugares”, o aluno do 1º ano deverá ser capaz de “descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares” e “identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.” O aluno do 9º ano, por sua vez, ao estudar “a hegemonia europeia na economia, na política e na cultura”, irá desenvolver a sua habilidade de “analisar criticamente de que forma a hegemonia europeia foi exercida em várias regiões do planeta, notadamente em situações de conflito, intervenções militares e/ou influência cultural em diferentes tempos e lugares”. 
Percebemos que “A Base consagra um modelo de ensino mais próximo do que é realizado de fato pela maioria dos professores de História, sendo,portanto, muito mais realista e coerente”, afirma Oldimar Cardoso, autor de livros didáticos e formador de professores. A maior mudança apontada está no papel do aluno no processo de aprendizagem: todos precisam aprender a pensar historicamente, fazer relações com o passado, dessa forma a aprendizagem tem mais significado e resultado.
Com a Base, ganha relevância a necessidade de traçar paralelos entre os fatos históricos e a realidade. "O que o texto da Base pode nos ajudar a pensar é que a História que os alunos e alunas estudam na escola deve fazer sentido a partir de questões que são colocadas no presente", reforça Daniel Vieira Helene, doutor em História pela Universidade de São Paulo e consultor do conteúdo. Dessa forma, os conteúdos devem ser ensinados não “por que estão no livro”, mas por que fazem sentido a partir de questões do presente.
Ainda a Base reforça a importância que o professor estimule o debate e a postura crítica dos alunos para construir um pensamento histórico, ou seja, que eles problematizem o presente e o passado a partir do que aprenderam em sala de aula.
Percebemos assim, que a nova BNCC, veio contribuir para que o conhecimento não seja desconexo, ou seja, trabalhar com os alunos de forma que eles façam relação do passado com o presente, ou seja, o passado dialogar com o presente, fazendo conexões entre os temas para que ele entenda que o conhecimento não é gerado apenas em um dado momento, mas sim a partir de uma construção histórica, fazendo assim uma leitura critica dos fatos históricos. Mas para que isso aconteça é essencial que todos se sintam motivados a partir dos conhecimentos que adquirem nas aulas, a formularem perguntas sobre o passado e sobre o presente. Para isso os alunos devem ser incentivados a apresentarem suas hipóteses e interpretações acerca dos fatos para questionar e confrontar o conhecimento histórico pré-estabelecido.
Para contemplar esse tipo de aprendizagem o professor deve planejar aulas de uma forma que estas permitam que os conhecimentos se transformem em instrumentos de construção do saber, com espaço para uma postura ativa dos estudantes diante de suas aprendizagens.
2.1 ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O colégio Estadual do Campo Chico Mendes – Ensino Fundamental e Médio é um colégio que contempla as especificidades do campo. Está localizado na área rural, do Assentamento Celso Furtado, município de Quedas do Iguaçu a uma distância de 100 km do NRE de Laranjeiras do sul.
Através da Resolução nº 1894 de 27/03/2012, a escola foi criada e autorizada a funcionar e tem por finalidade ministrar o Ensino Fundamental do 6° ao 9° ano e Ensino Médio, funcionando nos turnos matutino e vespertino.
O nome do Colégio Estadual do Campo Chico Mendes – Ensino
Fundamental e Médio deu–se em homenagem ao seringueiro Francisco Alves
Mendes Filho, seringueiro e ecologista, foi presidente do Sindicato dos
Trabalhadores Rurais de Xapuri (Acre) e membro do Conselho dos Seringueiros,
consultor do Banco Mundial e do Banco Interamericano para o Desenvolvimento
para Projetos na Amazônia. Em 1987, Chico Mendes recebeu o Prêmio Global 500,
da Organização das Nações Unidas. Sempre lutou contra o desmatamento da
Amazônia e em prol da criação de reservas extrativistas no Brasil. Em 22 de
dezembro de 1988, Chico Mendes foi brutalmente assassinado na porta de sua
casa, em Xapuri. Eis um trecho de suas declarações:
“Descobrimos que, para se garantir o futuro da Amazônia, era
necessário criar a figura da reserva extrativista como forma de
preservar a floresta, mas como forma econômica, como proposta
econômica ao mesmo tempo.[...]
O que nós queremos com a reserva extrativista? Que as terras
sejam da União e que elas sejam de usufruto dos seringueiros ou
dos trabalhadores que nelas habitam, pois não são extrativistas só
os seringueiros. Nessas regiões, o seringueiro é ao mesmo tempo
o castanheiro, mas em outras regiões tem o castanheiro, tem os
trabalhadores de babaçu, tem outras espécies de trabalhadores
extrativistas, o pessoal que trabalha com a juta, enfim, tem várias
espécies de trabalhadores extrativistas na Amazônia”. (MELHEM,
2006, pg. 151).
O Colégio possui o e-mail qigchicomendes@seed.pr.gov.br, mas não possui
linha telefônica, no entanto, a direção, secretários e equipe pedagógica utilizam seus
telefones particulares para resolução de quaisquer situações.
A Instituição de Ensino está situada na área rural do Assentamento Celso furtado, tendo como principais características de escola do campo, sendo sua comunidade caracterizada pelo vínculo e trabalho com a terra, ou seja, com o trabalho agrícola e pecuário, ressaltando que a Instituição possui infraestrutura básica e apropriada para o funcionamento.
A primeira diretora do Colégio foi Lourdes Uliano no ano de 2007 através de
indicação da comunidade escolar e posteriormente através de eleições, a referida
diretora continua no cargo ininterruptamente até os dias atuais, dedicando-se a esta
instituição de ensino a 10 anos.
O Colégio Estadual do Campo Chico Mendes, oferece o ensino fundamental e Médio no turno matutino e vespertino com entrada: às 07h20min horas e saída às 11h20min horas e no período vespertino entrada 13 h e saída 17 h. No período da tarde entrada 13h e saída 17h, também oferece salas de Atividade Complementar Curricular de Contra turno – musica, dança e arte, CELEM (inglês e sala de recurso, sala de apoio (português e matemática), Sala de Recursos Multifuncional, de acordo com o Projeto Político Pedagógico esses horário é em consonância com a realidade da comunidade.
De acordo com o que está descrito no PPP (2015), em relação a origem do colégio, este é resultado da luta organizada das famílias pertencentes ao Movimento Sem Terra (MST), a partir da necessidade e obrigatoriedade de ter seus filhos estudando mesmo estando acampados na luta da terra.
As aulas são ofertadas com 50 minutos de duração totalizando vinte e cinco aulas semanais atendendo ao Artigo 24, inciso I da Lei nº 9394/96 que estabelece a carga horária mínima anual de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, de acordo com o calendário escolar aprovado pela SEED de Laranjeiras do Sul.
As normas de conduta e funcionamento, relacionados aos problemas disciplinares estão dispostas e em consonância com o regimento escolar que priorizam o bom relacionamento entre educando e educador, onde a Instituição de Ensino está sempre incentivando a comunidade a integrar-se na vida escolar.
O Colégio Estadual do Campo Chico Mendes – Ensino Fundamental e Médio atende aproximadamente 450 educandos matriculados nos anos finais do ensino fundamental e ensino médio, que formam um corpo discente homogêneo, esses dados são apresentados no Projeto Político Pedagógico.
Todos os alunos da instituição são filhos de trabalhadores rurais, agricultores assentados e das comunidades vizinhas sendo que todos os educandos são de poucas condições econômicas, já que as atividades rurais são direcionadas mais para o próprio consumo da família. Alguns apresentam dificuldades no aprendizado devido à falta de acompanhamento dos pais que possuem pouca instrução escolar.
Os pais trabalham o dia todo e muitas vezes pela distância da casa até a escola não acompanham a vida escolar dos filhos. A comunidade tem uma visão de escola como instituição responsável por oferecer ao educando, além de conhecimento, formação ética e moral. Desta forma, a proposta da escola procura contemplar ações que possam atender a estas expectativas, de acordo com o que consta no Projeto Político Pedagógico da instituição.
De acordo com o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual do Campo Chico Mendes, a rapidez com que as coisas se transformam atualmente representa um grande desafio, ou seja, o tempo todo novas ideias, práticas educativas vão surgindo e a escola tem que se adequar a estas mudanças. A prática pedagógica das escolas exige reflexão e revisões que excluam a postura acrítica. A ação educativa precisa ser redimensionada no cenáriopolítico, econômico e no próprio discurso educacional, pois ambos repercutem na organização do trabalho escolar.
A proposta pedagógica realizada na Instituição de Ensino voltado para a Educação do Campo é o que vai delinear o trabalho de educadores e demais membros da instituição escolar, haja vista que é preciso ter claro onde se pretende chegar com os educandos, envolvendo a comunidade e comprometendo a sociedade na participação, discussão e melhoria tanto do que se vê, quanto do que se aprende, mediante um trabalho coletivo entre toda a comunidade escolar na busca de objetivos comuns.
De acordo com o que diz o autor, “para a melhoria do processo educativo, devemos nos preocupar em encontrar melhores caminhos”. Paulo Freire aponta que, “na educação não existe estrada asfaltada, o caminho se faz caminhando”.(ARROYO, 1999, p. 25)
Desta forma, o envolvimento de toda a comunidade escolar, possibilita desenvolver um trabalho focado no sistema educacional do campo, entre outras especificidades que a comunidade precisa saber qual é a educação que os educandos têm na escola e por isso não trabalhamos isolados. A existência de uma proposta pedagógica decidida coletivamente é condição básica para o desenvolvimento da autonomia escolar.
Este processo é norteado pelos princípios contidos nas Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná, em observância com a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, nº. 9394/96. Ele é o anúncio do que está para acontecer, do que foi sonhado coletivamente.
Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo não a qualquer possibilidade em face dos fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar, de compreender, de escolher, de decidir e, finalmente, de intervir no mundo (FREIRE, 1996, p. 58-59).
Neste sentido para Kolling (1999), o conhecimento de que projeto ou projetar significa lançar adiante, seguir um rumo, uma direção intencional, que desta forma norteará o trabalho pedagógico. O termo pedagógico reside na possibilidade de efetivação da finalidade da educação, da escola, tendo o compromisso com a formação do cidadão crítico, responsável, participativo e criativo.
Ainda de acordo com o autor, o projeto também é pedagógico porque tem por finalidade possibilitar formas adequadas do trabalho realizado no contexto escolar, tratando-se da organização dos conteúdos, espaço, tempo e procedimentos, e através dos quais cada indivíduo com suas peculiaridades apropriam-se do saber, ou seja, do conhecimento sistematizado.
Entende-se por político porque pressupõe a opção e o compromisso com a formação do cidadão, para atuar em uma determinada sociedade, tendo iniciativa para tomar decisões. 
De acordo com os membros da escola e também segundo o que esta descrito no PPP da instituição, a importância do projeto político-pedagógico está no fato de que ele passa a ser uma direção, um rumo para as ações do colégio. É uma ação intencional que deve ser definido coletivamente, com consequente compromisso coletivo, onde este deve contemplar as necessidades educativas, enfim tudo que diz respeito a aprendizagem dos educandos, buscando uma forma que esta se torne mais eficaz.
Assim, o projeto político pedagógico faz parte do planejamento e da gestão escolar desta instituição. A questão principal do planejamento é expressar a capacidade de se transferir o planejado para a ação. Assim sendo, compete ao projeto político pedagógico à operacionalização do planejamento escolar, em um movimento constante de reflexão, ação e reflexão.
Ainda de acordo com o documento PPP, os objetivos de um projeto político pedagógico são os de manter um bom planejamento escolar e a gestão da escola, bem como examinar e analisar o que é importante a ser considerado na sua construção, isto é, que pressupostos alicerçam essa construção.
Todo projeto escolar só será escola do campo se for pensado, planejado, construído e mantido pela vontade livre e consciente vontade da comunidade, pois o objetivo para a gestão e a prática pedagógica nas escolas do campo destina-se a toda a comunidade escolar educacional. (DCE, 2010, p. 15).
Percebe-se a importância fundamental que se tem em mente a realidade que circunda a escola; realidade que se expressa no contexto macro da sociedade: econômica, política e social; e aquela que se verifica ao entorno da escola.
2.1.2 ESTRUTURA FÍSICA, MATERIAIS E ESPAÇOS PEDAGÓGICOS. 
 O terreno onde a Escola está localizada mede aproximadamente 1000m², sendo aproximadamente 800 m² de área construída.
O Colégio Estadual do Campo Chico Mendes possui:
15 salas de aula
1 sala dividida entre secretaria, equipe pedagógica, direção.
1 laboratório de ciências, Biologia, Química.
1 Laboratório de Informática. 
1 cozinha
1 banheiro para as meninas
1 banheiro para os meninos
1 banheiro para adaptado para alunos com necessidades especiais
2 banheiro para professores e funcionários
Pátio fechado, murado.
1 área de serviço
1saguão coberto
 1refeitório
1 sala de professores
1 quadra 
Os materiais pedagógicos que a Escola possui são:
Computadores 15
Aparelho de DVD 2
Aparelhos de som 1
Televisores multimídia com entrada USB 1
Aparelho de telefone celular 1
Caixa de som 1
Impressora multifuncional 2
Notebook 1
Projetores de multimídia – data show 3
2.1.3 RECURSOS HUMANOS
Em relação aos recursos humanos, professores, Equipe Pedagógica e Direção possuem Curso Superior e Especialização na disciplina de sua atuação. Oportunizando á todos Formação Continuada de todas escolas estaduais não só desta instituição, mas do Núcleo Regional de Educação de Laranjeiras do Sul , visando um melhor desempenho em suas respectivas funções.
O corpo docente entre período matutino e vespertino é formado por 40 funcionários, entre eles direção, professores, equipe pedagógica, equipe administrativa e serviços gerais.
2.2 ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
1. Nome completo o professor:
Salete Furman Constantini
2. Curso de graduação e ano que concluiu:
Estudos sociais com habilitação em História – Unoeste –Ano de conclusão 1999.
3. Possui curso de especialização? Área do curso de especialização? 
Pós-graduação em Didática e Metodologia de Ensino e Orientação e Supervisão escolar. PDE- 2012
4.Tempo de magistério e locais de atuação:
25 anos de magistério entre rede Municipal e Estadual de ensino. 
5.1 Desenvolve atividades para trabalhar a memória histórica utilizando objetos trazidos pelos alunos, como objetos familiares (ferramentas de trabalho, utensílios domésticos, roupas antigas, fotografias)? Que tipo de atividades desenvolve? Quais temáticas trabalham? Geralmente desenvolve esse tipo de atividade com alunos de qual série? 
R- No inicio do primeiro trimestre e realizado atividades com educandos do 6° ano do fundamental, utilizando fotografias antigas de familiares ou objetos para trabalhar com a história de seus antepassados fazendo relação com os acontecimentos da comunidade município e estado e país concernente aos mesmos, contextualizando com suas realidades introduzindo os alunos na percepção de tempo e suas divisões.
5.2 Elabora projetos para estudos do patrimônio histórico local ou regional? Relate os projetos desenvolvidos. Geralmente desenvolve esse tipo de projeto com alunos de qual série? Caso ainda não tenha feita esse tipo de projeto em sua opinião quais projetos podem ser desenvolvidos? 
R- Não é desenvolvidos projetos para estudo do patrimônio local devido a localização da escola e o município não possuir um local que possa conter registros históricos, no entanto o que poderia ser trabalhado é a importância de se registrar os fatos e cuidar da memória dos pioneiros, os primeiros munícipes a historia da construção da prefeitura, o dia da emancipação politica, os atores enfim estudar a partir da história local.
5.3 Leva os alunos a espaços de preservação da memória histórica (como Museus ou outros espaços existentes no município ou região? Quais atividades são desenvolvidas com os alunos?Geralmente desenvolve esse tipo de atividades com os alunos de qual série? Quais conteúdos históricos são abordados? Quais espaços de preservação da memória histórica há no bairro ou município em que a escola se localiza? 
R- Não é desenvolvido nenhum projeto com relação a memória histórica por haver um espaço que contenha tais patrimônios históricos, por se tratar de um município pequeno e uma região extremamente agrícola, o que é feito com relação a memória é estudados as datas de emancipação politica e a visita a museus de forma virtual, mas como não há computadores para todos é feito em raras oportunidades.
5.4 Utiliza o laboratório de Informática para desenvolver atividades com Museus Virtuais? Em caso afirmativo, que tipo de atividades desenvolve com os alunos? 
R-Dentro das condições que a escola possui dado ao número reduzido de computadores e por se tratar de uma escola do campo a internet é extremamente lenta, o laboratório de informática é bastante sucateado a expressão menos ofensiva para os equipamentos, e realizado atividades de visitas virtuais a museus para colocar os alunos mais próximos dos registros  que confirmam os conteúdos expostos.
5.5 Quais conteúdos são trabalhados com o objetivo de levar os alunos a reconhecerem e identificarem espaços de preservação da memória histórica? Como os alunos recebem esses conteúdos? Os alunos já possuem conhecimentos prévios sobre esses conteúdos? Os alunos reconhecem espaços de preservação da memória histórica? Compreendem e participam das aulas? 
R- Devido à realidade da escola por ser do campo e distante da cidade e o município não possuir um espaço de preservação da memória e a região ser de atividades agrícolas e não possui nem um grande centro próximo, é realizado estudos com relação as datas de emancipação e narrativas de seus avós com relação a os pioneiros, de forma dialógica sem muita profundidade.
6. Na sua opinião qual a importância do trabalho com a memória histórica nas séries finais do ensino fundamental?
R- É extremamente relevante para melhor compreensão dos conteúdos e passar para os educandos que, a memória histórica é um direito da sociedade é um patrimônio público e que a melhor maneira de integrar os alunos no convívio social observando o legado das gerações anteriores.
2.3 OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE HISTÓRIA 
Diário de observação: 01 
1-Nome da escola: Colégio Estadual do Campo Chico Mendes
2-Serie/ano: 6°ano A
3- Datas das 6 aulas  observadas:   12/03; 13/03; 14/03; 15/03;19/03;20/03/2019
4-Turnos  das aulas observadas: ( x   ) mat. (    ) Vesp.  (    ) not.
5-Aulas geminadas: sim (    )    (  x  ) não
 6-Nome do professor regente: Salete Furman 
 7- Tema(s) abordado(s) pelo professor regente durante aulas:
R.  As primeiras civilizações a se estabelecerem na Mesopotâmia, contexto econômico social, econômico cultural e religioso, observando o legado suas influências no tempo e no espaço.
8- Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?
R- No decorrer da aula e relacionado os temas com o cotidiano, envolvendo a turma individualmente e coletivamente.
9-Quais os procedimentos/metodologias adotadas pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/inibem o aprendizado dos alunos?
R- O professor no domínio de cátedra faz uso de vários recursos para que os educandos tenham um bom aprendizado como: data show, livro didático, quadro branco, deixando a aula dinâmica e como consequência a participação dos educandos, e a melhor assimilação do conteúdo.
10- Como dá a participação dos alunos em sala Ex: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram se interessados? você acredita que a participação ou não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? por quê?
R- A participação ocorre naturalmente, com perguntas questionamentos alguns mais colaborativos outros não mas a fluência dos conteúdos ocorrem de maneira levar um aprendizado dentro do possível e do necessário interagindo e atendendo as expectativas. 
11- Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interage (ex: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida?
R- Como em todo o ambiente educativo á um excesso de alguns alunos com conversas paralelas, mas no geral o respeito é reciproco entre os envolvidos no processo educacional, a atenção com relação às exposições do professor, na medida do possível, dentro do aceitável não prejudicando os aprendizados, mas gerando um desafio novo a cada dia porque as demandas e necessidades são variadas dos educandos.
12- Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema (s) trabalhado (s)?
R- A uma avalição diária através da presença e participação, e as demais avalições são de questões com relação aos conteúdos expostos pelo professor regente, o aprendizado não se dá mesma forma em todos, mas no geral servem para diagnosticar os avanços os retrocessos, melhoria de planejamento ou até mesmos mudanças no processo.
13- Qual o papel do livro didático na aula? Comente.
 R- O livro didático é mais um instrumento necessário, mas não o único, é um complemento junto com as demais ferramentas como, aparelhos expositivos, filmes, documentos diálogos, e socialização.
14- Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula?
R- Mapas, livros, filmes com temas relacionados aos conteúdos, data show, e televisão.
 
15- Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma?
R- Aparentemente os alunos demostram interesse e participação, quanto a absorção e reflexão dentro do processo educativo sobre os conteúdos, as avalições feita através dos diálogos e interações promovem a impressão de que há contestação, e de que não há uma evidente alienação por parte dos educandos  com relação a uma atitude de passividade.
Diário de observação: 02
 
1-Nome da escola: Colégio Estadual do Campo Chico Mendes
2-Serie/ano: 9°ano A
3- Datas das 6 aulas observadas:   21/03; 22/03; 26/03; 27/03;28/03;22/03/2019
4-Turnos das aulas observadas: (x) mat. ( ) Vesp.  ( ) not.
5-Aulas geminadas: sim (    )    (  x  ) não
6-Nome do professor regente: Salete Furman Constantini
7-Tema (s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas:
R-Primeira Guerra Mundial, Europa contexto social econômico político cultural e religioso, Revolução Russa.
8- Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?
R- No andamento das aulas a contextualização ficou evidente através de uma linguagem fácil de ser capturada pelos educandos, relacionando os temas com o cotidiano, envolvendo a turma individualmente e coletivamente.
9-Quais os procedimentos/metodologias adotadas pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/inibem o aprendizado dos alunos?
R- O professor no domínio de suas atribuições fez uso de vários recursos para que os educandos tivessem um bom aprendizado como: Not book, livro didático, quadro branco, deixando a aula dinâmica e como consequência a participação dos educandos, e a melhor compreensão dos alunos.
 
10- Como dá a participação dos alunos em sala Ex: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram se interessados? Você acredita que a participação ou não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê?
R- Houve uma efetiva participação da maioria, com questões pertinentes e relevantes, com algumas ponderações, mas no geral a aula decorreu com uma socialização razoável, promovendo um melhor aproveitamento. Com relação ao comprometimento do aprendizado com a falta ou com a presença de participação, o que se pode detectar é o grau do interesse em compreender os conteúdos e, por conseguinte, sim se faz necessário.11- Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interage (ex: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida?
R- As relações entre alunos e professor se deram de maneira educada e respeitosa com algumas ponderações, que é típico de qualquer ambiente escolar. A experiência foi proveitosa e pode promover através da observação as virtudes e debilidades do processo educativo, e sua melhora ou piora depende dos agentes da educação porque a escola, o espaço físico é inerte, os livros sem uma real intenção são apenas objetos, o trabalho coletivo se faz, mas necessário e levando a crer que esta longe de ser uma experiência bem sucedida.
 
12- Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema (s) trabalhado (s)?
R- A participação e presença são avaliadas e demais ajuizamentos são de questões com relação aos conteúdos expostos pelo professor regente, o aprendizado não se da mesma forma em todos, mas no geral servem para diagnosticar os avanços os retrocessos.
 
13- Qual o papel do livro didático na aula? Comente.
 R- O livro didático é mais um instrumento necessário, mas não o único, é um complemento junto com as demais ferramentas como, aparelhos expositivos, filmes, documentos diálogos, e socialização.
 
14- Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula?
R- Mapas, livros, filmes com temas relacionados aos conteúdos, data show, e televisão.
 
15- Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma?
R- E possível observar um maior interesse pelo uso de matérias diverso na labuta do ensinar, o desenvolvimento da criticidade se da com a continuidade do desenvolver no tempo, em que estará no mundo escolar pelas exposições dos conteúdos, de maneira dinâmica e objetiva.
Diário de observação: 03
 
1-Nome da escola: Colégio Estadual do Campo Chico Mendes
2-Serie/ano: 7°ano A
3- Datas das 6 aulas observadas:   02/04; 03/04; 04/04; 05/04;09/04;10/04/2019
4-Turnos das aulas observadas: (x) mat. ( ) Vesp.  ( ) not.
5-Aulas geminadas: sim (    )    (  x  ) não
6-Nome do professor regente: Salete Furman Constantini
7-Tema (s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas:
R- Estados absolutistas, as monarquias da Europa, a sociedade europeia o contexto, o espaço daquele período as implicações e seus desencadeamentos.
8- Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?
R- Houve uma ligeira apresentação e logo, um mergulho nos conteúdos, dando exemplos da realidade em contexto com o do período citado e estudado.
9-Quais os procedimentos/metodologias adotadas pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/inibem o aprendizado dos alunos?
R- A didática foi expiradora, os procedimentos relevantes como: a contextualização a busca por manter os educandos focados nos temas o uso de diversas ferramentas como vídeos, livros provocou o interesse e promoveu a compreensão nos educandos do que o conteúdo se tratava.
 
10- Como dá a participação dos alunos em sala (Ex: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram se interessados)? Você acredita que a participação ou não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê?
R- A participação excelente, com interrogações e demonstração de interesse, com certeza a socialização é extremamente necessária e contribui decisivamente para o aprendizado.
11- Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interage (ex: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida?
R- A respeito mútuo entre professor e aluno com algumas ponderações para não generalizar, os processos educativos sempre precisam de adequação para realidade, mas a muito a ser feito no âmbito escolar longe de uma experiência bem sucedida.
12- Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema (s) trabalhado (s)?
R- A presença e participação são avaliadas e os demais ajuizamentos são de questões com relação aos conteúdos expostos pelo professor regente, o aprendizado não se da mesma forma em todos, mas no geral servem para o educador avaliar seu trabalho e descobrir as necessidades do educando.
 
13- Qual o papel do livro didático na aula? Comente.
 R- O livro didático é mais um instrumento necessário, mas não o único, é um complemento junto com as demais ferramentas como, aparelhos expositivos, filmes, documentos diálogos, e socialização.
 
14- Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula?
R- Mapas, livros, filmes com temas relacionados aos conteúdos, data show, e televisão.
 
15- Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma?
R- E possível observar um maior interesse pelo uso de matérias diverso na labuta do ensinar, o desenvolvimento da criticidade se da com a continuidade do desenvolver no tempo, em que estará no mundo escolar pelas exposições dos conteúdos, de maneira dinâmica e objetiva.
2.4 elaboração de plano de unidade
Nome da Escola: Colégio Estadual do Campo Chico Mendes
Nome do Professor regente: Salete Furman Constantini
Nome do aluno estagiário: Odair Alves da silva
 Série/Ano: 9°ano A
 Turma: A
 Número de aulas: 6 aulas
Datas das aulas: 11/04; 12/04, 16/04, 23/04; 25/04; 26/04/2019.
 Aulas geminadas: (  ) Sim ( x) Não
Tema: Revolução Russa;
Conteúdos (s) específicos (s)
 O Regime Czarista, absolutista a miséria da população, a derrota na guerra contra o Japão o levante popular a resposta do regime provocando o denominado domingo sangrento ou ensaio da revolução, formação dos sovietes, surgimento das lideranças, a tentativa do czar na formação da assembleia que se torna inútil, o agravamento da situação com a entrada na segunda guerra mundial, os protestos espalhados pelos pais à queda do regime, a revolução de fevereiro de 1917 dos mencheviques a de outubro dos bolcheviques sai como vitoriosos, a diferença de socialismo e capitalismo, e o inicio do regime socialistas liderado por Lenin.
 Objetivos:
Revolução Russa contexto social, econômico, cultural, politico e religioso, procurando situar o educando no tempo e no espaço dos acontecimentos, provocando questionamentos a respeito dos acontecimentos como o regime politico, a situação econômica pela qual a nação em questão passava a condição da população vivendo em atraso, a religião como estrutura do regime, as circunstancia que se deu o fato às rupturas as permanências.
Desenvolvimento e metodologia:
1ª Aula: Nesse primeiro momento de forma de diálogo serão analisados os conhecimentos prévios e feito á introdução no conteúdo levando os educandos a se familiarizar com o tema como o significado de revolução a origem da palavra situar os educandos no tempo mostrando o retalho dos acontecimentos na linha geral dos acontecimentos, localizar os educandos no espaço apresentando o posicionamento do território russo dentro do cenário mundial.
2ªAula: Com a introdução realizada será dado o desenvolvimento no tema com o inicio da explanação do contexto da Rússia do final do século dezoito, de população extremamente agraria e rudimentar e de um regime absolutista autoritário ao extremo, e de uma politica inerte na área do desenvolvimento social e econômico e nas politicas externas com outros países um desastre, provocando guerras improváveis de se obter êxito como contra o Japão causando mais desequilíbrio econômico, e desgaste na população já desolada, promovendo o inicio das passeatas por melhorias. Nesse momento serão apresentadas imagens que demostram a passeata que resultou na morte de muitos manifestantes intitulado domingo sangrento ou ensaio de revolução.
 
3ªAula: Tendo parte do desenvolvimentorealizado será introduzido de forma dialógica com questionamento e intervenções dos educando promovendo uma socialização discutindo o surgimento de movimentos políticos de oposição ao regime o contexto em que foram criados. O surgimento das lideranças o aumento das tensões sociais, a tentativa de diminuir os levantes do povo levou o czar a criar a Duma, espécie de Parlamento. Contudo, os deputados eleitos das quatro primeiras dumas foram de tal maneira pressionados pelo czar que pouco puderam fazer. Esse ambiente contribuiu para a difusão e a aceitação das ideias socialistas, sobretudo as elaboradas pelos alemães Karl Marx e Friedrich Engels entre os movimentos sociais russos. Assim, essas ideias se tornariam a base da Revolução Russa. Com a explanação realizada os educandos receberam um texto sobre a biografia dos autores citados e suas principais ideias que serão lidas por alguns em voz alta para melhor assimilação.
4ªAula: Com as informações adquiridas pelas aulas anteriores será feita uma pesquisa no livro didático sobre socialismo o qual será apresentado em forma de texto que elaborado por grupos de quatro alunos que após sua confecção sucederá uma leitura por um dos educandos em voz alta, então após a socialização dará seguimento as tratativas da aula com inicio da formação dos partidos e movimentos.
5ªAula: Nesse momento se dará a entrada na conclusão da revolução russa sucederá a explanação sobre o contexto da divulgação das ideias socialistas e a entrada da Rússia na segunda guerra mundial, 1914 deixando a situação cada vez mais insustentável e desencadeando o processo revolucionário provocado pela guerra, que agravou ainda mais a situação econômica e social do país. Relatar que os soldados eram mal armados e mal alimentados, foram dizimados em derrotas sucessivas em dois anos e meio de guerra país perdeu mais quatro milhões de pessoas. Em 1917, a escassez de alimentos era muito grande e provocou uma série de greves. Por fim será feito questionamentos de forma a dialógica sobre o que foi visto na aula para avaliar a assimilação dos conteúdos.
 6ª Aula: Para concluir os educandos faram uma pesquisa no livro didático sobre os bolcheviques e os mencheviques, o que ocorreu em fevereiro desse mesmo ano, a abdicação do czar, a instalação do governo provisório a revolução de outubro e seus desdobramentos após será feito um resumo dos acontecimentos em forma de explanação pelo educador regente, após uma avalição com questões em relação ao conteúdo aplicado.
Recursos, materiais didáticos e documentos históricos: Os recursos a serem utilizados são os seguintes: computador, data show, livro didático. Os documentos históricos a serem utilizados serão os descritos: Imagem que faz referencia ao domingo sangrento, ou ensaio da revolução e as propagandas socialistas.
Avaliação: Com o andamento das aulas será observado a participação e o interesse em obter as informações e em convertê-las em conhecimento, é um dos critérios de avaliação como também, se dará algumas  questões que se sucederá, no ultimo encontro com os educandos.
Referências Bibliográficas:
Pellegrini, Marco Cesar-Vontade de saber historia, 9 ano- Marco Cesar Pellegrini, Adriana Machado Dias, Keila Grinberg. – 3, ed. – São Paulo, 2015
2.5 apresentação do plano de unidade 
Apresentando o plano de unidade à professora regente Salete F. Constantini, a mesma achou este condizente com a realidade dos alunos, estando de acordo com as possibilidades da turma e adequado ao conteúdo dando sequencia ao mesmo aplicado pelo professor regente, o qual não acresceu nem decresceu nada sobre o abordado no objeto em questão, apenas relatou que o mesmo iria instigar a criticidade levando os estudantes ao debate, de forma que os mesmos venham a compreender o tema estabelecido.
Por fim levei em consideração todas as orientações dadas pelo educador regente tendo em vista a experiência adquirida com as observações que, diga se de passagem de grande relevância no exercício da regência.
2.6 relato da regência
1) Série/ano: 9ª ano A
 2) Datas das aulas ministradas: Número de aulas seis nas datas de:  (11/04;12/04,16/04,23/04;25/04;26/04/2019)
3) Tema desenvolvido no decorrer das aulas: Revolução Russa.
 4) Os alunos possuíam conhecimentos prévios sobre o tema?
R- No início da regência não possuíam nenhum conhecimento prévio.
5) Os alunos demonstraram interesse pelo tema? Como ocorreu a participação dos alunos nas aulas?
R- Os educandos se mostraram curiosos e interessados, e participaram de maneira efetiva e satisfatória.
6) A metodologia prevista no plano de unidade permitiu o desenvolvimento do tema de forma satisfatória? Por quê?
R- A metodologia na aplicação prática foi extremamente satisfatória e suficiente, porque despertou interesse e compreensão dos conteúdos aplicados.
7) Para desenvolver esse tema em um outro momento, você utilizaria uma metodologia diferente? Explique.
R- Pelas observações antes da regência se fez necessário a metodologia aplicada, em outra situação poderia fazer adequações de acordo com os educandos que passaria a observá-los.
8) Como os recursos, materiais didáticos e documentos históricos previstos no plano de unidade e utilizados no decorrer das aulas contribuíram para o ensino e a aprendizagem do tema proposto?
 R- Os recursos demostraram se satisfatório para o desenvolvimento das aulas como também para o ensino e aprendizado.
 9) As atividades e avaliações realizadas pelos alunos permitiram verificar se os mesmos apreenderam o tema trabalhado? Os alunos compreenderam o tema? Quais as principais dificuldades apresentadas pelos alunos?
R- As atividades trouxeram um diagnóstico positivo com relação ao aprendizado, pois demostraram compreensão do tema trabalhado, as dificuldades se deram apenas em alguns educandos por não estarem presentes em todas as aulas.
 10) Teve casos de indisciplina durante as aulas? Como você agiu? O professor regente (supervisor de campo) interviu com o objetivo de auxiliar o estagiário?
R- Não houve indisciplina de nenhuma forma,  não havendo necessidade de intervenção.
11) Os objetivos previstos no plano de unidade foram alcançados? Explique.
R- Os objetivos foram alcançados em sua maioria, não na totalidade dos educandos devido a alguns alunos não terem uma frequência regular.  
2.7 análise do livro didático 
O livro didático é uma das ferramentas mais importante no ensino de história. Entretanto, trata-se de objeto cultural de difícil definição, por ser obra bastante complexa, que se caracteriza pela interferência de vários sujeitos em sua produção, circulação e consumo, assim sendo, dependendo das condições, do lugar e do momento em que é produzido e utilizado nas diferentes situações escolares, é objeto de múltiplas facetas, e para a sua elaboração e uso existe intervenções.
De acordo com Bittencourt (2011, p.301): 
Os Livros Didáticos são produtos culturais fabricados por técnicos que determinam seus aspectos materiais, assim este caracteriza-se, nessa dimensão material, por ser uma mercadoria ligado ao mundo editorial e à lógica da indústria cultural do sistema capitalista.
Sem dúvida, os livros didáticos deveriam apresentar características referentes a historicidade da região a que será inserido, onde os conteúdos deveriam ser elaborados por professores que conhecem a realidade do espaço que trabalham, pois estes vivenciam e podem se posicionar acerca das necessidades de aprendizagem dos alunos a qual o livros será utilizado e com o auxílio de técnicos realizarem um trabalho em conjunto, 
O livro é um suporte de conhecimento e também é uma mercadoria onde os conteúdos são compactuados por editoras e autores, que acabam resumindo conteúdos que serão expostos nas aulas, já que os assuntos são conforme a leitura do autor, e isto, acaba interferindo na qualidade das aulas que são desenvolvidas por esse documento didático, ou seja, o aluno é privado de conhecer outras vertentes sobre o assunto tratado em sala e caso o professor, não utilize outros métodos de ensino, se apeguesomente aos livros, muitas aulas vão se tornando um pouco sem significado real para alguns alunos.
Nesta perspectiva, apesar do livro didático segundo Bittencourt ((2011, p.302), ser um veículo de um sistema de valores, de ideologias, de uma cultura, é necessário que seja revisto se este está de acordo comas condições de aprendizagem dos alunos. Rüsen (2010, p.116) ressalta que o livro didático: “(...) Tem que estar de acordo com sua capacidade de compreensão, e isto vale, acima de tudo, no que se refere ao nível de linguagem utilizada”. Caso, o nível de linguagem estiver exagerado pode-se converter em problemas, que estarão ligados não somente as possibilidades de compreensão pelos alunos, mas também a acessibilidade e comunicação ligadas às experiências e expectativas que os alunos vivenciam em seu cotidiano. De acordo com Bittencourt (2010, p.307): As características do livro didático está em processo de mudanças. Um dos mais importantes pesquisadores de livros didáticos, o historiador francês Alain Choppin, tem afirmado que os manuais estão, na atualidade convertendo-se em uma ferramenta polifônica, com várias funções. As funções são referentes em avaliar a aquisição dos saberes e competências, oferecer uma documentação completa proveniente de suportes diferentes, facilitar os alunos a apropriação de certos métodos que possam ser usados em outras situações e contextos.
 Deste modo, do ponto de vista do âmbito nacional, o livro didático tem sofrido mudanças nos últimos anos e se adaptado ao referencial do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que está de acordo com o Decreto 9.154 de 01/08/1985, que em outras medidas estabeleceu o fluxo regular de recursos para a aquisição e distribuição dos livros didáticos em todo o país. Segundo, Bittencourt (2011, p.308): “Observar-se assim que os livros são produzidos e formas de coleções, que se destinam ás diferentes séries do ensino fundamental e obrigatoriamente apresentam o livro do aluno e o livro do professor”. A partir dessas discussões apreendemos que os livros didáticos funcionam, também como instrumento de reprodução ideológica quanto aos temas enfatizados, podendo estar interligados à religião, à família, à política, à cultura, entre outros. Assim sendo, o livro didático é uma ferramenta de trabalho que deve ser útil para o aprendizado do aluno e a formação do professor na sua prática em sala de aula, uma vez que este deve ser um instrumento de apoio e não o material principal do professor em sala de aula.
O livro aqui analisado é a coleção ‘’ Vontade de Saber’’, dos autores Marco Pellegrini, Adriana Dias e Keila Grinberg, da editora FTD-2015. Os autores realizam uma abordagem tradicional sobre os principais temas de História. Nas páginas de abertura de cada capítulo encontramos imagens e um pequeno texto que a partir deste irá despertar o interesse pelos assuntos que serão abordados. Há também algumas questões que propiciam a troca de ideias com os colegas e professor, tornando o estudo mais interessante. O livro também contempla uma sessão que ajuda a perceber que os acontecimentos ocorrem ao mesmo tempo em diversos lugares, onde cada sociedade tem e constrói a sua história a partir daquele momento histórico e significativo. Há também questões de análise de fontes históricas que oportunizam o desenvolvimento da habilidade de ler imagens. 
A partir dos temas, imagens que o livro traz o aluno irá conhecer pessoas que participaram ativamente do processo histórico, lugares importantes para o desenvolvimento da História, também a partir disso o aluno irá perceber como o tempo, como os fatos influenciam na vida das pessoas e isto sempre fica na memoria para ser passado a outras pessoas, em outros tempos. Dessa forma percebemos que o processo de ensinar historia vai muito além do que o livro didático traz, ensinar historia deve ser um processo de fazer o ser humano pensar, conhecer as ações que acontecem no tempo e no espaço. 
Com relação à exploração dos temas, um dos capítulos é apresentado em páginas especiais, onde este ajudara a entender melhor as relações entre o passado e o presente. O livro também oferece a investigação na prática, onde são apresentados diferentes tipos de fontes históricas, algumas com explicações sobre seu significado e outras para você analisar o que significa. O aluno vai poder observar, comparar, elaborar hipóteses e aprender muito, relacionando com os fatos que acontecem em seu cotidiano, e no mundo.
Este livro traz varias sugestões para que o aluno possa pesquisar e se aprofundar mais com relação aos temas abordados, sugestões de filmes, livros, textos complementares, sites, isso ajuda para a construção do conhecimento e esclarecimento de algumas dúvidas.
Além dos temas próprios relacionados a História, o livro também traz alguns temas que são relevantes para todos como e que de certa maneira se relacionam com a história de cada local: Meio ambiente, saúde, sexualidade, ética e cidadania, trabalho e consumo, entre outros. Os temas como cultura indígena e Afro-Brasileiro, são temas correntes no livro , com abordagens especificas e profundas, conscientizando o aluno sobre suas culturas e suas lutas de preservação.
Em cada final de capitulo, há uma avaliação oferecida pelo livro, denominada estudo de compreensão, estas com o intuito de testar os conhecimentos dos alunos, a partir destas os professores tem noção do quanto conseguiram atingir com as explicações que o livro traz e o que devem complementar. 
Portanto, o livro é rico em informações, os temas são extremamente interessantes e relevantes, com uma boa organização, a linguagem é acessível aos alunos, às imagens ajudam bastante no entendimento e localização no tempo e espaço, isso facilita o entendimento dos estudantes. Porém há uma dificuldade quanto ao numero de livros, onde nem todos tem o material disponível para uso, precisam dividir entre si, isso muitas vezes atrapalha o andamento da aula. De modo geral o livro e muito bom, traz conteúdos importantíssimos, porém o professor precisa ter a consciência de sempre estar utilizando outros meios para complementar suas aulas e também trazer o máximo que puder para a realidade dos educandos.
2.8 PROJETO PARA ESTUDO DA HISTÓRIA LOCAL
Tema: ‘’ A CRIAÇÃO DO ASSENTAMENTO CELSO FURTADO’’
Série: 9º ano 
Duração: 4 aulas
Objetivos: Conscientizar os alunos sobre uma das histórias relevantes para sua comunidade e identidade local.
Justificativa: É importante aquecer na memória das novas gerações, a História do lugar onde vivem , é relevante como indivíduos e cidadãos o conhecimento local, também os fatos históricos deste lugar. Os ganhos para sociedade da comunidade Celso Furtado, resgatar a memória deste local, as lutas e conquistas até chegar na estrutura que temos atualmente, trabalhando os valores da comunidade. Esse contato com essa memória nos permite pensar na produção da história, dando ressonância aos sujeitos escolares como produtores. E sobretudo produzindo novos diálogos e formas de ação.
Metodologias e atividades: 
Entrevistas com os pioneiros da comunidade, leitura de alguns documentos históricos que a comunidade e a escola disponibiliza, pesquisas na internet para conhecer a luta de outras comunidades e comparar com a comunidade deles.
Fontes documentais: Fotos e documentos históricos que a escola e a comunidade disponibiliza, e também alguns encontrados na internet.
Avaliação: a forma escolhida para a avaliação será a pesquisa em forma de esquema, atividade realizada em grupo, com a exposição das informações encontradas, que será apresentado aos colegas em sala de aula.
2.9 apresentação do projeto 
Ao apresentar o projeto á professora Salete Furman constantini, obtive uma resposta positiva, sobre o tema ‘’ A CRIAÇÃO DO ASSENTAMENTO CELSO FURTADO’’. uma vez que nas disciplinas muitas vezes não dá tempo para trabalhar este tipo de tema a fundo, com pesquisas e entrevistas paraque os alunos conheçam a com mais clareza a história do local onde vivem e de onde surgiu as conquistas e como foi para construir a história que temos atualmente, levando os educandos a terem uma noção da formação do espaço e o desenvolvimento do mesmo no tempo, deixando-os preparados para uma leitura de realidade e a inserção do mesmo no momento dos acontecimentos.
3 CONsiderações finais
A realização do estágio é o momento do futuro professor, obter contato com a realidade escolar, e vivenciar a rotina de uma sala de aula bem como o ambiente escolar. O contato com o ensino ‘á aprendizagem é uma experiência única, a troca aluno /professor é fascinante. Pude perceber a realidade dos professores, a dedicação, os desafios, as limitações, mas também, a via de mão dupla que é os alunos. Suas dificuldades, as realidades e suas potencialidades.
O estágio é de extrema importância para sistematizar os conhecimentos adquiridos pelo aluno acadêmico com a experiência dentro da escola. Pude ter liberdade para lecionar e aprender com os profissionais atuantes, sinto –me enriquecido, e a sensação de dever cumprido, e a certeza de que quero sim, ser professor.
As atividades realizadas nos dá uma noção exata da atuação profissional e nos garante um preparo necessário para o exercício de cátedra, nos tornando mais capazes de realizar os desafios que a pratica profissional de docente nos reserva, garantindo um embasamento versado de muita utilidade no exercício da função, permitindo uma relevante confiança trazendo junto noções, do que enfrentaremos no que tange a realidade da educação, o estado real em que se encontram suas debilidades e necessidades que precisam com urgência de profissionais mais bem preparados, adequados e atualizados para a labuta do ensinar, para atingir os avanços tão essenciais para o futuro da educação e, por conseguinte da sociedade.
REFERÊNCIAS 
 Almeida, Fabiana Rodrigues de and Miranda, Sonia Regina. Memória e História em livros didáticos de História: o PNLD em perspectiva. Educ. ver., Dez 2012, nº 46, p. 259-283. ISSN 0104-4060.
ARROYO, Miguel G. A educação básica e o movimento social do campo.In: ________; FERNANDES, Bernardo Mançano. (Org.). A educação básica e o movimento social do campo. Brasília: Articulação por uma Educação Básica do Campo, 1999. p. 13-52. (Coleção por uma educação básicado campo, 2).
BITTENCOURT, Circe Maria Auxiliadora. Ensino de história: fundamentos métodos. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2011.
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Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/12864/o-que-muda-no-ensino-de-historia-com-a-bncc acesso dia 08 de abril de 2019.
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/BNCC EI EF 110518 versaofinal site.pdf
ANEXOS
Anexo 1
Professor regente: Odair Alves da silva
Professor (supervisor de campo): Salete Furman
Colégio: Estadual do Campo Chico Mendes
Serie. 9º ano A
Atividades:  anexo 1
Atividade 01
Biografia de marks e engels
 Marx nasceu em 5 de maio de 1818 em Trier, na Alemanha, e morreu em 14 de março de 1883, em Londres; Engels nasceu em 28 de novembro de 1820 em Barmen, na Alemanha, faleceu em 5 de agosto de 1895, em Londres, Inglaterra.1 Marx era filho de um advogado judeu, de nome Heinrich Marx, convertido ao protestantismo e adepto de ideias liberais e democráticas, e de Enriqueta Pressburg.
 A casa de Marx se tornou um ambiente de discussão em torno de teóricos iluministas e liberais, como Voltaire e Rousseau. Engels, de outro lado, era filho de um rico industrial do ramo têxtil, também chamado Friedrich Engels e de Elizabeth Franziska Mauritia van Haar. De família religiosa e conservadora, teve em seu seio uma formação calvinista. Marx e Engels chegaram ao mesmo referencial por caminhos bem particulares. Marx finalizou o ginásio em Trier, sua cidade de origem. Aos 17 anos, ingressou na Universidade de Bonn, onde cursou inicialmente Direito, transferindo-se em seguida para a Universidade de Berlim, concluindo seus estudos em Filosofia. Doutorou-se em 1841, em filosofia, na Universidade de Iena, com a apresentação de uma tese sobre os filósofos materialistas da antiguidade, Demócrito e Epicuro. Engels, por sua vez, cursou o ginásio em Elberfeld. Educado para suceder o pai nos negócios, mostrou desde cedo dotes literários na escola, sendo influenciado inicialmente pelos liberais democráticos. Chegou a frequentar a Universidade de Berlim apenas como ouvinte. Em 1841, uniu-se ao círculo jovem-hegeliano e destacou-se na crítica da filosofia conservadora. 
 Por influência de Moses Hess, revolucionário alemão, Engels se tornou comunista mais cedo que Marx. O primeiro encontro entre Marx e Engels se deu na época em que Marx era ainda redator da Gazeta Renana, em 1842, quando Engels se achava de passagem para a Inglaterra. Encontrando-se em Paris em 1844, comunistas assumidos, Marx e Engels travaram um profundo debate sobre suas idéias e posições políticas, tomando consciência das conclusões teóricas a que haviam chegado, a partir de suas experiências e estudos filosóficos e científicos.
 A síntese de seus estudos históricos, econômicos, sociais, políticos e culturais, em meio ao contato com o movimento operário, os haviam conduzido à concepção materialista da história, de base dialética. Diante disso, os dois pensadores socialistas colocaram firmemente a tarefa de produzir uma obra em comum de crítica aos jovens hegelianos, grupo que haviam integrado, expondo a nova concepção de história, de sociedade e dos indivíduos. É o início de uma longa, tortuosa vida teórica e prática revolucionária, que findaria apenas com a morte de Marx, em 1883, trajetória esta que forneceu à humanidade e à classe operária, em particular, um fabuloso e atual instrumento para a luta de classes e para a compreensão da sociedade capitalista e suas contradições.
Atividades 02
Cinco características do socialismo:
1-As principais características do socialismo são: cinco características do socialismo
2-A igualdade de divisão de bens entre a sociedade.
3-O poder centralizado no Estado – inclusive de controlar os meios de produção.
4-A ausência de competição e lucro.
5-A ausência de divisão de classe
O que é socialismo?
 O socialismo é o sistema politico e econômico que teve Ascenção entre o fim do século dezoito e a primeira parte do século dezenove e que tem como essência o principio da igualdade. O sistema socialista é muito associado ao modelo marxista, mas não existe só esse tipo de socialismo.
Socialismo resumo
 Em resumo, o socialismo é contra modos de produção privados, a obtenção de lucro, as propriedades privadas e a competição de mercados. Segundo as ideias socialistas, o poder é centralizado na mão do Estado. A população trabalharia normalmente, porém em empresas estatais, regulamentadas e fiscalizadas pelo Estado.
Desta forma, o salário de todas as pessoas seria praticamente o mesmo – todos receberiam a mesma quantidade que seus vizinhos, parentes, amigos e outros.
Outroponto a destacar é que não haveria diferenças sociais entre a comunidade. Os serviços de educação, saúde e transporte também seriam públicos.
Diferença entre socialismo, capitalismo.
 Capitalismo: É um sistema econômico e social, adotado na grande maioria dos países atualmente, que tem como base os meios de produção privados, o trabalho assalariado e as atividades com fins lucrativos.
Neste caso, cada um por si. É um conceito oposto ao socialismo, que prega o fim da divisão de classes e a forte presença do Estado. 
 Socialismo: É um sistema econômico e social baseado no fim dos meios de produção privados e na centralização do poder nas mãos do Estado. Com o sistema socialista, a renda torna-se igualitária, indiferente da função, e acaba se com a divisão de classes.
Atividade 03
1-Explique o contexto do episodio chamado domingo sangrento.
 
 
  2-Como era o regime politico na Rússia naquele momento?
 
 
  3-Oque provocou a queda czar?
 
 
4-    Defina com suas palavras socialismo diferença de socialismo e capitalismo?
HISTORIA 
ODAIR ALVES DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO:
Estágio Curricular Obrigatório I – Ensino Fundamental II – 150 h
	Quedas do Iguaçu
2019
ODAIR ALVES DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO:
Estágio Curricular Obrigatório I – Ensino Fundamental II - 150 h
Relatório final de Estágio Curricular Obrigatório apresentado à Universidade Norte do Paraná, para a Disciplina Estágio Curricular Obrigatório I (150 horas) 
Docente Supervisor: Salete Furman Constantini
Tutor Presencial:Janaina Sutil
Tutor a Distância: Simone do Amaral Theodoro
Quedas do Iguaçu
2019

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