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Alterações do desenvolvimento e do crescimento celular/ neoplasia Alterações no desenvolvimento celular ( o indivíduo já vai nascer com a alteração) Agenesia: ausência de determinado órgão ou estrutura. Defeitos genéticos; Infecções virais pré natal: Alguns animais podem nascer sem algumas estruturas porque a mãe teve uma infecção viral. agentes tóxicos: medicamentos, plantas tóxicas. Exemplo: animal que nasceu sem o rim.. o outro rim vai suprir a necessidade da ausência do outro, porém se esse rim tiver algum problema.. o animal não ficará bem. Essa alteração pode ocorrer em qualquer tecido. AUSÊNCIA NA FORMAÇÃO Aplasia: ausência do desenvolvimento Tecido rudimentar: não forma a estrutura daquele órgão. - Aplasia segmentar unilateral: formou o útero mas faltou o corno uterino, por exemplo. INDIVÍDUO JÁ NASCEU COM ESSA ALTERAÇÃO Aplasia com tecido maduro que precisa renovar: Aplasia de medula óssea Animal com leishmaniose, erliquiose: a medula óssea sempre que o animal precisar ela vai se renovando, vai lançar novas células para o sangue e suprir as necessidades do organismo. Mas o animal teve um caso de anemia -> vai perder sangue a medula óssea tem que responder -> mandar mais sangue, linfócitos etc - se o indivíduo tem uma baixa populacional da medula óssea, vai impedir que o organismo responda a aquele processo. COMEÇOU A FORMAR MAS NÃO CONCLUIU Hipoplasia: inicia a formação do processo daquele tecido só que essa formação não chega ao seu tamanho final. vai ser um órgão com o mesmo formato, as mesmas características do normal porém menor. Atresia: deveria ter um orifício, porém é ausente. Pode acontecer de ter apenas uma abertura para fezes e urina. Hidronefrose: dilatação da pélvis e dos cálices do rim, como consequência da obstrução do trato urinário. Hidroureter: Dilatação anormal do ureter por acumulação de urina devido a um obstáculo à sua eliminação. Fenda: aberturas devido a não fusão de estruturas embrionárias, ou seja, quando pega a linha média do corpo tem tudo simétrico.. e essa fenda vai ser uma abertura e não vai se fundir. (Fenda palatina e lábio leporino: queilosquise). Fenda palatina: O animal por ingerir uma quantidade maior de leite, por exemplo. Vai para o pulmão e pode desenvolver um quadro de pneumonia aspirativa. A CONSEQUÊNCIA QUE A FENDA CAUSA PODE LEVAR O ANIMAL A MORTE. Lábio leporino SÓ ELE pode ser só algo estético. Queilosquise Alterações do crescimento celular Importância: reposição de células, as células vão se renovando. Alterações: número de células: aumento ou diminuição do número de células. tamanho (volume) das células; número e do tamanho das células. Atrofia celular: célula menor do tamanho esperado. Ex.: um rim que sofre uma atrofia estará menor.. tá todo irregular. ALTERA O VOLUME FO ÓRGÃO COMO UM TODO Atrofia (hipotrofia): diminuição quantitativa das organelas e das funções celulares ( por conta disso a célula tende a diminuir de tamanho); essa alteração vai acontecer quando o catabolismo é maior que o anabolismo. Aumento de apoptose; Atrofia fisiologia: indivíduo mais idoso a musculatura tende a ser menor. atrofia patológica: animal que passou por um processo cirúrgico e que passou um tempo com o gesso etc e aquele músculo atrofiou. Atrofia relacionado ao desuso A diminuição prolongada do fluxo sanguíneo pode resultar em atrofia. Na aterosclerose, por exemplo, o acúmulo de placas de gordura no interior de vasos sanguíneos pode levar à atrofia dos tecidos por diminuição da irrigação. Deficiência nutricional (inanição) por qualquer causa pode resultar em atrofia. Em indivíduos cuja alimentação não é suficiente para manter os níveis normais de renovação metabólica e celular, há inicialmente atrofia do tecido adiposo, seguido do tecido muscular. CAVALO RONCADOR: animais tem uma alteração na inervação, como a inervação dessa musculatura tá alterada.. essa musculatura tende a sofrer atrofia. Animais que tem alteração no nervo laríngeo recorrente (vai inervar essa região) tendem a apresentar essa alteração por conta da atrofia. atrofia por compressão: Tecidos comprimidos mecanicamente desenvolvem atrofia (neoplasias). Consequências: variadas e dependem do local atingido e da densidade; Redução da atividade do órgão afetado Hipertrofia: aumento no tamanho da célula, as organelas aumentaram porque a célula precisou ficar maior para aumentar o seu metabolismo. Hipertrofia fisiológica: pode ocorrer sob estímulos hormonais (como no aumento do útero durante a gestação e da glândula mamária durante a lactação) e como uma alteração compensatória (observada no crescimento do músculo esquelético em decorrência da repetição de exercícios). Hipertrofia patológica: pode ocorrer sob estímulos hormonais excessivos e como uma alteração compensatória a lesões que comprometam o funcionamento de um determinado órgão/tecido do organismo (a perda de um rim resulta num crescimento gradual do rim remanescente, para compensar a perda da função). Hiperplasia: Aumento da divisão celular e diferenciação normal e aumento da proliferação ou retardo na apoptose. Hiperplasia fisiológica - Aumento da glândula mamaria em fêmeas com filhotes; Hiperplasia patológica - Aumento de macrófagos – poupa vermelha; - Aumento de linfócitos – poupa branca; - Hiperplasia nodular cística – estimulada por progesterona em fases de diestro ou em cadelas que tomam anticoncepcional; - Hiperplasia nodular senil – Em fígado pode parecer muito com a neoplasia benigna, sendo possível diferenciar uma da outra pela histopatologia. A hiperplasia patológica tem como tratamento a retirada do estimulo, porém as vezes não é possível determinar o estimulo se tornando assim mais difícil seu tratamento. Na hiperplasia ocorre aumento do ritmo de multiplicação celular sendo, portanto de ocorrência restrita aos tecidos lábeis e estáveis. Neurônios e células musculares têm muito pouca capacidade de se regenerar ou de se tornarem hiperplásicas. Apesar de aumentado, o ritmo de multiplicação é mantido sob o controle do organismo e nisto as hiperplasias diferem das neoplasias que são crescimentos potencialmente ilimitados e irreversíveis. Hiperplasia x neoplasia Hiperplasia nodular; adenoma hepatolcelular Alterações da diferenciação celular Metaplasia: modificação no estado de diferenciação Transformação de um tecido já diferenciado em outro. é uma alteração de crescimento e diferenciação celular em que há substituição de um tipo de célula adulta e madura (ou seja, completamente diferenciada) em outro tipo de célula de uma mesma linhagem germinativa. Mobile User Mobile User Mobile User as células vulneráveis são substituídas por células mais resistentes e geralmente, menos especializadas. Tipos de metaplasia: Metaplasia escamosa: fitoestrógeno; deficiência de vitamina A Metaplasia óssea/ cartilaginosa Metaplasia medula óssea Displasia: desenvolvimento desordenado ou anormal Proliferação celular e redução da diferenciação Afetando um tecido; atípica celular (pleomorfismo) e atipia estrutural Lesões pré cancerosas Displasia congênita, que geralmente ocorre por uma herança genética, resulta em um desenvolvimento anormal de determinado tecido/órgão. Desta forma, as consequências dependerão do tecido/órgão afetado e da gravidade da lesão. Em alguns casos, a displasia é uma alteração reversível, pois com a remoção do estímulo, o tecido pode retornar ao normal. Esta alteração, no entanto, apresenta uma forte associaçãocom a transformação maligna das células, sendo considerada potencialmente cancerígena, principalmente na sua forma severa. Anaplasia "Retrocesso da formação" Tipo mais primitivo e menos diferenciado ↑ capacidade de multiplicação Biologia das neoplasias Proliferação celular anormal descontrolada e autônoma, com perda da capacidade de diferenciação em consequência de alterações genéticas. Quanto mais agressiva a neoplasia, mais diferente ela fica da célula que deu origem a ela. Tem várias alterações genéticas Proliferação autônoma; Origem monoclonal: clone celular Se assemelha às células normais de origem: quanto mais agressiva ela vai deixando de parecer com a célula que deu origem. Sem função útil para o hospedeiro: não faz nada para o hospedeiro SÓ ATRAPALHA Causas – multifatorial Neoplasia x tumor Tumor se refere ao efeito de massa. Assim sendo, tumor é sinônimo de qualquer coisa que acumule e leve ao aumento de um tecido ou determinada região, que pode ocorrer por uma reação inflamatória, por aumento de fluidos e/ou por uma proliferação descontrolada de células. A neoplasia por sua vez, é especificadamente uma proliferação descontrolada de células, que pode ser benigna ou maligna e por fim, o câncer é o termo utilizado para designar uma neoplasia maligna. As neoplasias são descritas como uma massa anormal de tecido, cujo crescimento é excessivo, descontrolado e persistente. Basicamente, para diferenciar uma neoplasia benigna de uma maligna (câncer), são analisados alguns fatores, como por exemplo, no caso de uma neoplasia benigna, as células são semelhantes à dos tecidos normais, geralmente crescem lentamente, mas o ritmo de crescimento depende de vários fatores e pode acontecer de uma neoplasia benigna crescer mais rapidamente que as malignas. Não possuem a capacidade de se espalhar para outros tecidos e órgãos e em geral, e após serem removidos, não reincidem. Já o câncer possui células que tendem a se multiplicar rapidamente e que se espalham para outras regiões do corpo, e mesmo com o tratamento adequado, as reincidências da doença são comuns. Lesões expansivas – “benignos” e “malignos” Câncer: do grego karcinos= crustáceo, caranguejo Neoplasias malignas Oncologia veterinária: ramo da medicina veterinária que estuda as neoplasias Mobile User Mobile User Mobile User Cancerígeno ou oncogênico: é o estímulo ou agente causador do câncer. Vasos linfáticos: linfangioma (benigno) Linfogiosarcoma Hemangioma: vasos sanguíneos Tecido ósseo; mesênquimal Osteossarcoma (maligno) Osteopatia (benigno) Tecido adiposo: lipoma Mesensarcoma Músculo liso? Leiomioma Leiomiosarcoma Estriado esqueletico: rabidomioma Exceções; melanoma (maligno) Melanocitoma( benigno) Linfoma (tecido linfoide sólido: linfonodo, baço, tonsila) MALIGNO Leucemia; maligno Linfosarcoma: vírus em bovino Blastomas: neoplasias com características embrionárias: durante a formação dos tecidos no feto Fetal- transformação maligna durante a gênese dos tecidos Adultos- órgão que tem resquícios de tecidos embrionários Tumores mistos: epitelial e mesenquimal; Teratoma (podem ser benignos ou malignos, depende das características histológicas) são células originadas na gônada OVÁRIO E TESTÍCULO. células totipotentes- gônada Endoderma, mesoderma e ectoderma Pelo, pele, dente, epitélio respiratório Malformações semelhantes a neoplasias HEMARTOMAS Tecido maduro e desorganizado Coristoma Foco de células normais em um local anormal (tecido ectópico: fora do lugar) COMPOSIÇÃO DAS NEOPLASIAS Parênquima Estroma; tecido conjuntivo- fibroblasto (sustentação) Parênquima do fígado: hepatócitos Obs: tumores 1-2 mim: vascularização NÃO TEM, recebe por difusão os nutrientes. Inervação NEOPLASIA NÃO TEM INERVAÇÃO Mobile User Mobile User COMPORTAMENTO BIOLÓGICO Neoplasias benignas Bem diferenciadas, ou seja, parece com aquela célula que deu origem. Normalmente não representam grandes problemas para o indivíduo Importância clínica = VOLUME LOCALIZAÇÃO TUMORES SECRETORES NEOPLASIAS MALIGNAS Principais causas de morte Pouco diferenciadas Efeitos sistêmicos e locais BENIGNAS X MALIGNAS Maligna: capacidade maior de indiferenciação e anaplásia, crescem mais rapidamente, invasão local, metástase FÍGADO; adenoma hepático CARCINOSARCOMA CARCINOGÊNESE E BIOLOGIA DAS NEOPLASIAS Carcinogênese: desenvolvimento da neoplasia até que ela se torne maligna e que vá progredindo provocando metástase e levando o indivíduo a morte. Esses mecanismos vão levar alterações no DNA que envolve alguns fatores genéticos e também podem acontecer alterações nos mecanismos que controlam essa expressão gênica. A parte da interfase é quando vai ter a síntese e multiplicação do DNA para depois ele ser dividido na parte da mitose. FASE G1: iniciar a síntese do DNA Durante esse ciclo celular existe alguns controles que vão acontecer para que não fique havendo erros no ciclo o tempo inteiro. Quando a célula sai do G0 para o G1 ela não pode mais voltar. Quando ela entra da fase G1 para S tem um ponto de verificação, se tiver alguma coisa errada vai ter um reparo e depois voltar ao normal. Entre o ponto G2 e a mitose vai ter outro ponto de verificação. Um erro muito excessivo no DNA: vai entrar em apoptose. “Pega uma célula e provoca alteração no DNA dela -> se passar pelos pontos de verificação significa dizer que esse erro vai para as células filhas -> se essas células filhas se dividem novamente e passam esse erro VAI TER CLONES DE CÉLULAS TRANSFORMADAS: inicia o processo de neoplasia. Checkpoint- pontos de verificação • Identificar mutações no DNA • Interrompe a progressão do ciclo – reparo; • Dano for excessivo -> apoptose Proto- oncogenes e oncogenes Oncogene: um gene que quando ele está presente vai levar a formação de um tumor. Gene que vai tá responsável pela transformação de clones celulares. Retrovírus RSV (vírus do sarcoma de rous) Cultivo celular Sequência inserida no DNA Genes indutores de neoplasias O vírus inseria aquela sequência de DNA na célula e a partir daquilo ia induzindo o processo neoplásico. Esse vírus tinha um oncogene e esse oncogene era o que provocava essa transformação na célula para gerar uma neoplasia. Proto- oncogenes: vai ser responsável pelo controle da proliferação e indiferenciação celular. Durante todo o processo de entrada do ciclo celular e da diferenciação daquela célula, ele vai ser responsável por isso ser “bonitinho” normal. O gene vai ser responsável por codificar proteínas e essas proteínas são proteínas normais -> vão controlar a proliferação e a diferenciação celular normal. Pode liberar: fator de transcrição, proteínas que vão regular o ciclo celular (permitir que aquela célula entre no ciclo celular), responsável pela sobrevivência da célula (permitir que aquela célula que se dividiu sobreviva). Se o gene sofrer uma mutação passa a falar que é um oncogene e esse oncogene vai produzir uma proteína alterada. Genes supressores de tumor “Sucessivos erros” Reguladores negativos do ciclo celular Evita a proliferação celular descontrolada P53- “guardião do genoma” - progressão tumoral - neoplasias avançadas e/ou com metástase Evitar que a célula prolifere descontroladamente. A maior parte dos tumores apresenta uma alteração no p53, quando o indivíduo apresenta uma alteração no p553 ele estará pré disposto a apresentar neoplasias de uma forma geral. Se tiveralguma mutação nesse gene de uma forma que ele seja inativado -> se esse gene não atuar vai ter uma proliferação descontrolada. GENE DE REPARO DO DNA Instabilidade cromossômica: sempre que tiver algum erro no DNA ele vai atuar para poder reparar aquele erro. Então se esse gene de reparo do DNA tiver mudado, significa que ele não vai conseguir reparar aquele erro e o indivíduo tem uma pré disposição maior de desenvolver câncer. Predispõe ao câncer Ausência de reparo -> o dano fica no DNA: quando aquela célula se divide novamente passa a transformação para a célula filha. Genes reguladores da apoptose Regulação da população celular normal Apoptose; genes antiapoptóticos (bcl): impedir que aquela célula entre em apoptose. Genes pró- apoptóticos (bax): pode entrar em apoptose porque deu erro.. O tumor vai estimular os genes antiapoptóticos. Aumento na quantidade de oncogenes, os genes supressores tumorais vão ser inativados ou diminuir a quantidade de proteínas, genes de reparo do DNA também vão ser inativados e vai ter alteração dos genes reguladores de apoptose na tentativa então que aquela célula não entre em apoptose. ** mutações são transmitidas as células filhas Acumulando no genoma. AGENTES CARCINÓGENOS Carcinogênese espontânea – é uma alteração espontânea do gene Carcinogênese química – causado por algum agente químico – ciclofosfamida (leva a câncer de bexiga), inseticidas (organofosforados, carbamatos), aplatoxinas e samambaia; Carcinogênese física – radiação; - Carcinogênese por parasitas; Carcinogênese viral, humoral e de inflamação crônica. Fatores predisponentes Intrínsecas: idade, raça, sexo, dieta, efeitos hormonais, predisposição genética Carcinogênese Iniciação – Agentes cancerígenos vão levar a modificações genéticas nas células causando uma transformação celular e uma multiplicação autônoma que vai fazer deste processo um processo irreversível, ocorrendo então a fixação da alteração genética; (fixação da alteração genética) Iniciação – Agentes cancerígenos vão levar a modificações genéticas nas células causando uma transformação celular e uma multiplicação autônoma que vai fazer deste processo um processo irreversível, ocorrendo então a fixação da alteração genética; Promoção – aqui vai iniciar o processo de promoção do câncer. Vai existir um estimulo seletivo que vai conferir agentes promotores que vão irritar os tecidos e promover reações inflamatórias e proliferativas levando a proliferação celular. Neste momento, teremos um ambiente tumoral favorável que vai promover vantagens em seu crescimento, entretanto é uma ação reversível e se for interrompida pelos genes de controle ela não se manifesta; (estímulo seletivo para que essa proliferação/alteração consiga passar para célula filha e vá progredindo). -> reversível. Se for um fator hormonal você tira aquele fator, aquela célula não tem mais aquele alimento. - Progressão – Se o processo anterior não for interrompido teremos então a progressão da carcinogênese ocorrendo então modificações biológicas, formação de células malignas e heterogêneas e uma seleção de clones de maior malignidade causando então mutações frequentes até que chegue a disseminação Tem uma célula normal -> chega radiação (agente quimioterápico) provoca alteração na célula (célula foi iniciada) ou seja, fixou alteração no DNA dela -> aquela célula passa a ser mitogênica -> vai se dividir e tem probalidade de passar para a célula filha se tiver um ambiente melhor (vai ter uma vantagem de crescimento em comparação a uma célula normal) consegue proliferar melhor e são resistentes a apoptose (porque já tem alteração no gene) -> estímulo seletivo que é o que ele precisa para se desenvolver: prolifera AINDA É REVERSÍVEL e depois vem a etapa da progressão ( o tumor fica mais agressivo até se disseminar para outros órgãos). ANGIOGÊNESE Semelhante ao processo de cicatrização Suprimento O2 e nutrientes Limitantes de crescimento (1-2mm) Quanto maior a capacidade angiogênica maior a chances de promover metástase e maior a malignidade da neoplasia. DISSEMINAÇÃO DE CÉLULAS TUMORAIS - A propriedade mais importante das células malignas; - Pior prognóstico – “tumor incurável”; - O foco primário não tem continuidade com o foco secundário. Extravasamento Depósito metastático A metástase ela vai iniciar com uma expansão clonal, diversificação e uma angiogenese que vai então formar um subclone metastático que vai se descolar das outras células devido a perda da função das caderinas e vai formar uma adesão e invadir a membrana basal, quando esse subclone conseguir invadir a membrana basal ele vai então realizar a passagem pela matriz extracelular até conseguir chegar aos vasos. No momento em que o subclone chega aos vasos ele sofre ação do fluxo laminar e das células de defesa na tentativa do corpo de evitar que o tumor se dissemine, se ele não for destruído naquele momento ele vai se ligar ANGIOGÊNESE Crescimento A) Perda da função da caderinas B) Adesão à membrana basal C) Proteases/ pseudópodos -> citoesqueleto D) Degradação da membrana basal e migração As metástases são feitas por poucas células e levam um bom tempo para ocorrer. Podem existir micrometastases estas por sua vem ficam “dormentes” e apresentam um surgimento clínico tardio podendo causar maiores problemas. As metástases possuem 3 vias de disseminação: - Via linfática – carcinomas; - Via sanguínea – sarcomas; - Via transcelomica – implantação – carcinoma de ovário ou de cavidade abdominal. Propriedades in vitro das células tumorais - Perda da capacidade de inibição por contato; - Motilidade aumentada; - Diminuição da necessidade por soro – captação rápida de AA, glicose com mais eficiência; - Incapacidade de diferenciação terminal; - Perda de funções especificas; - Imortalização – telômero não diminui. Imunidade tumoral - Celulas T – em sua maioria CD8 - NK - MHC classe I expresso na célula apresentadora de antígeno (CD8) - MHC classe II expresso na célula tumoral (CD4) **** A carcinogênese, também chamada de oncogênese ou tumorigênese, é a formação de um câncer, pelo qual as células normais são transformadas em células cancerígenas. O processo é caracterizado por alterações nos níveis celular, genético e epigenético e divisão celular anormal. A divisão celular é um processo fisiológico que ocorre em quase todos os tecidos e sob várias circunstâncias. Normalmente, o equilíbrio entre proliferação e morte celular programada, na forma de apoptose, é mantido para garantir a integridade dos tecidos e órgãos. De acordo com a teoria de carcinogênese prevalecente, a teoria da mutação somática, as mutações no DNA e as epimutações que levam ao câncer interrompem esses processos ordeiros ao interromper a programação que regula os processos, alterando o equilíbrio normal entre proliferação e morte celular. Uma série de várias mutações em certas classes de genes é geralmente necessária antes que uma célula normalmente se transforme em uma célula cancerosa. Em média, por exemplo, 15 "mutações condutivas" e 60 mutações "passageiras" são encontradas em cânceres de cólon. Mutações em genes que regulam a divisão celular, apoptose (morte celular) e reparo de DNA pode resultar em proliferação celular descontrolada e câncer.
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