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Material Administrativo - Segunda Fase OAB

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Dicas gerais para as peças: 
 
➢ Sempre que se tratar de pessoa idosa, com 
deficiência, deve ser requerida a prioridade de 
tramitação processual nos termos da lei. 
➢ Estrutura básica de uma peça inicial: 
endereçamento, qualificação do autor, nome e 
fundamento da peça, qualificação do réu, fatos, 
direitos, pedidos e fechamento. 
O JUÍZO A QUEM É DIRIGIDA: 
➢ O endereço é feito no cabeçalho da petição 
inicial e deve ser observada as regras de 
competência estabelecidas na Constituição 
Federal, leis de organização judiciária, no CPC: 
➢ 1) Verifica-se se é caso de competência 
originária dos tribunais; (exemplo: ato abusivo 
praticado por juiz federal, a CF vai dizer que o MS 
deve ser endereçado ao TRF); caso não seja... 
➢ 2) Se da justiça comum (estadual ou federal) 
ou especial (eleitoral, trabalho ou militar). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ 3) Se é da justiça comum verifica-se se é da 
justiça federal (art. 109, I, CF e 45 e 53, CPC) 
ou estadual. 
➢ 4) Após, verifica-se qual a comarca ou 
seção/subseção judiciaria competente. 
 
Linha do tempo no 
procedimento comum: 
Antes de falarmos sobre a Petição Inicial 
dentro do procedimento comum, vamos verificar 
como se dá tramite processual dentro do 
processo de conhecimento? 
1) Ajuizamento da ação através da PETIÇÃO 
INICIAL, que deverá seguir os requisitos 
estabelecidos no artigo 319 e 320 do CPC. 
 
2) Juízo de admissibilidade, onde o juiz irá 
analisar a PI e verificar se é caso de: 
 
a. Indeferimento da Inicial (Art. 330, CPC). 
b. Improcedência Liminar (Art. 332, CPC). 
c. Emenda da PI (Art. 321, CPC). 
 
Algumas observações gerais, importantes para você não ter 
complicações com a FGV na hora da correção: 
 
1) Sempre que não tiver informações necessárias no enunciado, utilize ... ou XXX, jamais invente dados, 
utilize como por exemplo: Advogado... OAB... 
2) Não transcreva artigos, súmulas, isto é, nada de citações, pois a mera transcrição não pontua, você precisa 
explicar com suas palavras e então indicar a fundamentação. 
3) Deixe a sua peça esteticamente clara, dividindo ela em alguns tópicos, o examinador pode ficar com 
preguiça e não ler direito, não lhe pontuando em teses que você acertou. 
4) Lembre-se de escrever em cada tese: fato, fundamento e o pedido, você precisa deixar claro o que quer! 
5) Evite rasuras, se errar alguma palavra, faça um simples traço e continue escrevendo ao lado, por exemplo: 
nacionadade..., nacionalidade... 
6) Não assine a prova, qualquer identificação resultará na sua exclusão do certame. 
7) Lembre-se sempre de fazer menção completa do artigo, súmula, OJ, isto é, indicando os incisos, §§ ou 
alíneas que fundamentam a resposta. 
 
 
 
d. Também irá decidir se é o caso de pedido de 
tutela provisória, cuja decisão liminar cabe 
Agravo de Instrumento. 
 
3) Não sendo nenhuma dessas três hipóteses, 
estando a petição apta, o juiz irá designar a 
audiência de mediação ou conciliação, de acordo 
com os prazos e possibilidades estabelecidas no 
artigo 334, do CPC. 
 
4) Acontece a audiência de mediação e 
conciliação, não havendo acordo, ou havendo 
acordo parcial somente, abre-se prazo de 15 dias 
para contestação (lembrando que o prazo para 
resposta na Ação Popular é de 20 dias podendo 
ser prorrogado por mais 20 dias, no Mandado de 
Segurança a resposta chama-se “Informações em 
Mandado de Segurança” e o prazo é de 10 dias). 
 
5) Apresentada a contestação, que poderá ser 
com ou sem reconvenção, segundo os artigos 
335, 336, 337 e 343, do CPC, o juiz decidirá sobre 
eventuais pedidos de intervenção de terceiros 
(cuja decisão cabe Agravo de Instrumento). 
 Logo após, inicia-se a fase processual 
denominada: providências preliminares (art. 347, 
CPC). Neste momento o juiz verifica se é caso de 
réplica, tréplica, se há necessidade de outras 
provas serem produzidos, se é caso de extinção 
do mérito (Art. 354) ou, então, se já é possível 
julgar o mérito de forma antecipada (Art. 354 e 
356, CPC). 
a. No caso de julgamento antecipado, ele 
poderá ser parcial (Art. 356, CPC) cabendo agravo 
de instrumento. 
b. Ou então, poderá ser julgamento 
antecipado total (Art. 355, CPC), cabendo recurso 
de apelação. 
 
6) Não sendo caso de julgamento antecipado 
total, extinção do processo, o processo segue 
para a fase de saneamento e de organização do 
processo (Art. 357, CPC), onde o juiz resolve as 
questões processuais pendentes, delimita as 
questões de fato que recairá a atividade 
probatória, definirá a distribuição do ônus de 
prova, delimitará as questões de direito 
relevantes para a decisão, designará, se 
necessário, audiência de instrução e julgamento. 
 
7) No despacho saneador o juiz determina a data 
da audiência de instrução e julgamento, nela o 
juiz tentará conciliar as partes novamente, 
independente do emprego anterior de outros 
métodos consensuais de solução de conflitos, na 
audiência serão ouvidos os peritos, assistentes 
técnicos, autor, réu, testemunhas. 
 
8) Após a produção de provas na audiência de 
instrução e julgamento, acontecem os debates 
orais, no prazo de 20 minutos para cada parte, 
podendo ser prorrogado por mais 10 minutos, a 
critério do juiz (Art 364, CPC). Sendo que, em 
razão da complexidade do processo, os debates 
orais podem ser substituídos por memorais 
escritos/alegações finais, peça processual que 
deverá ser protocolada no prazo de 15 dias. 
 
9) Após 30 dias, o juiz publicará a sentença (salvo 
a hipótese do juiz pronuncia a sentença na 
audiência de instrução e julgamento, no caso de 
debates orais). 
 
10) Da sentença, cabe prazo de 15 dias para 
interpor apelação da decisão (Art. 1009, CPC). 
 
Habeas Data 
 
Conceder-se-á habeas data para assegurar o 
conhecimento de informações relativas à pessoa 
do impetrante, constantes de registro ou banco de 
dados de entidades governamentais ou de caráter 
público; para a retificação de dados, quando não 
se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou 
administrativo; ou para a anotação nos 
 
 
assentamentos do interessado, de contestação ou 
explicação sobre dado verdadeiro mas justificável 
e que esteja sob pendência judicial ou amigável. 
 
A petição inicial do Habeas Data deverá ser 
instruída com prova da recusa ao acesso às 
informações ou do decurso de mais de dez dias 
sem decisão; da recusa em fazer-se a retificação 
ou do decurso de mais de quinze dias, sem 
decisão; ou da recusa em fazer-se a anotação nos 
assentamentos do interessado ou do decurso de 
mais de quinze dias sem decisão. 
 
O julgamento do HD compete 
originariamente: ao STF, contra ato do PR, MCD, 
MSF, TCU, PGR e STF; ao STJ, contra atos de ME, 
Cmt Mar, Ex, Ae e STJ; aos TRF, contra ato do TRF 
ou JF; aos TJ, conforme previsto na CE. Em grau de 
recurso ordinário: ao STF, quando a decisão 
denegatória for proferida em única instância pelos 
Tribunais Superiores; ao STJ, quando a decisão for 
proferida em única instância pelos Tribunais 
Regionais Federais; aos TRF, quando a decisão for 
proferida por juiz federal; aos TJ e TJDFT, 
conforme dispuserem a respectiva CE e a lei que 
organizar a Justiça do DF; Em grau de recurso 
extraordinário, ao STF nos casos previstos na CF. 
 
Ação Popular 
 
A prova da cidadania, para ingresso em 
juízo, será feita com o título eleitoral, ou com 
documento que a ele corresponda. 
Conforme a origem do ato impugnado, é 
competente para conhecer da ação, processá-la e 
julgá-la o juiz que, de acordo com a organização 
judiciária de cada Estado, o for para as causas que 
interessem à União, ao Distrito Federal, ao Estado 
ou ao Município. 
 
Na defesa do patrimônio público caberá a 
suspensão liminar do ato lesivo impugnado. 
 
O mandado de segurança não substitui a 
ação popular. 
 
Mandado de Segurança 
 
Conceder-se-á mandado de segurança para 
proteger direito líquido e certo, não amparado 
por habeas corpus ou habeas data, sempre que, 
ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer 
pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houverjusto receio de sofrê-la por parte de autoridade, 
seja de que categoria for e sejam quais forem as 
funções que exerça. 
 
Não cabe mandado de segurança contra os 
atos de gestão comercial praticados pelos 
administradores de empresas públicas, de 
sociedade de economia mista e de 
concessionárias de serviço público; contra ato do 
qual caiba recurso administrativo com efeito 
suspensivo, independentemente de caução; 
contra decisão judicial da qual caiba recurso com 
efeito suspensivo; contra decisão judicial 
transitada em julgado. 
 
Não cabe mandado de segurança quando 
houver necessidade de dilação probatória, ou 
seja, a prova do direito líquido e certo deve ser 
pré-constituída. 
 
O direito de requerer mandado de 
segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e 
vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, 
do ato impugnado. 
 
Ação de Improbidade 
Administrativa 
 
A ação principal, que terá o rito ordinário, 
será proposta pelo Ministério Público ou pela 
pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias 
da efetivação da medida cautelar. 
 
 
É vedada a transação, acordo ou conciliação 
nas ações de improbidade. 
 
É possível a decretação do sequestro dos 
bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido 
ilicitamente ou causado dano ao patrimônio 
público, necessários ao ressarcimento. 
 
O Ministério Público, se não intervir no 
processo como parte, atuará obrigatoriamente, 
como fiscal da lei, sob pena de nulidade. 
 
Não há foro especial às ações de 
improbidade. 
 
Ação Civil Pública 
 
As ações serão propostas no foro do local 
onde ocorrer o dano, cujo juízo terá competência 
funcional para processar e julgar a causa. 
 
A ação poderá ter por objeto a condenação 
em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de 
fazer ou não fazer. 
 
Têm legitimidade para propor a ação 
principal e a ação cautelar o Ministério Público, a 
Defensoria Pública; a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios; a autarquia, empresa 
pública, fundação ou sociedade de economia 
mista; a associação que, concomitantemente, 
esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos 
termos da lei civil e inclua, entre suas finalidades 
institucionais, a proteção ao patrimônio público e 
social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem 
econômica, à livre concorrência, aos direitos de 
grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao 
patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e 
paisagístico. 
 
O Ministério Público, se não intervier no 
processo como parte, atuará obrigatoriamente 
como fiscal da lei. 
A OAB possui legitimidade para propor ação 
civil pública na defesa dos interesses da 
sociedade. 
 
Contestação 
 
Tem fundamento no art. 335 e 336 do NCPC 
(além de eventual artigo de legislação vinculada 
com caso específico). 
 
É a resposta do réu. Será cabível quando a 
situação-problema apresentar uma questão em 
que seu cliente fora citado para oferecer resposta 
no prazo legal de 15 dias. 
 
Antes de discutir o mérito, o réu deve alegar 
as preliminares contidas no art. 337 do NCPC. 
 
Deve ser endereçada ao juízo que recebeu a 
petição inicial do autor e o número do processo 
deve ser indicado. 
 
Introdução às peças 
recursais 
 
As espécies recursais, no NCPC, estão 
previstas no Art 994, sendo cabíveis os seguintes 
recursos: 
I - apelação; 
II - agravo de instrumento; 
III - agravo interno; 
IV - embargos de declaração; 
V - recurso ordinário; 
VI - recurso especial; 
VII - recurso extraordinário; 
VIII - agravo em recurso especial ou 
extraordinário; 
IX - embargos de divergência. 
 
 A peça recursal (exceto ao Agravo de 
Instrumento que é interposto diretamente no 
juízo ad quem), deve conter uma folha de rosto, 
 
 
endereçada ao juízo ou tribunal a quo, que 
conterá dois pedidos básicos: 1) o recebimento e 
o envio do recurso ao tribunal ad quem; 2) a 
juntada do documento comprobatório do 
preparo; 
 Na sequência da folha de rosto, seguirá as 
razões recursais, endereçadas ao Presidente do 
Tribunal ad quem. Nos pedidos constantes nas 
razões do recurso, devem constar basicamente: 1) 
o conhecimento e o provimento do recurso; 2) a 
condenação do recorrido ao pagamento dos 
honorários e custas processuais. 
 O conhecimento do recurso está 
relacionado aos requisitos de admissibilidade, 
como a tempestividade, a legitimidade, o 
interesse e o preparo. Já o provimento está ligado 
ao mérito da demanda, buscando-se substituir a 
decisão recorrida, conforme previsto no Art 1.008 
do NCPC. 
Lembre-se que a resposta ao recorrido são 
as Contrarrazões de recurso. 
 
Funções e Organização da 
Administração Pública: 
 
Compete privativamente ao Presidente da 
República, dispor, mediante decreto, sobre a 
organização e funcionamento da administração 
federal, quando não implicar aumento de despesa 
nem criação ou extinção de órgãos públicos e 
extinção de funções ou cargos públicos, quando 
vagos. 
 
Somente por lei específica poderá ser criada 
autarquia e autorizada a instituição de empresa 
pública, de sociedade de economia mista e de 
fundação, cabendo à lei complementar, neste 
último caso, definir as áreas de sua atuação. 
 
As empresas públicas e as sociedades de 
economia mista não poderão gozar de privilégios 
fiscais não extensivos às do setor privado. 
Empresa pública é a entidade dotada de 
personalidade jurídica de direito privado, com 
criação autorizada por lei e com patrimônio 
próprio, cujo capital social é integralmente detido 
pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou 
pelos Municípios. 
 
Sociedade de economia mista é a entidade 
dotada de personalidade jurídica de direito 
privado, com criação autorizada por lei, sob a 
forma de sociedade anônima, cujas ações com 
direito a voto pertençam em sua maioria à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios 
ou a entidade da administração indireta. 
 
A sociedade de economia mista será 
constituída sob a forma de sociedade anônima e 
sujeita-se, subsidiariamente, ao regime previsto 
na lei das S/A. 
 
A sociedade de economia mista poderá 
solucionar, mediante arbitragem, as divergências 
entre acionistas e a sociedade, ou entre acionistas 
controladores e acionistas minoritários, nos 
termos previstos em seu estatuto social. 
 
Na Administração Federal, a Administração 
Direta se constitui dos serviços integrados na 
estrutura administrativa da Presidência da 
República e dos Ministérios. 
 
Na Administração Federal, a Administração 
Indireta compreende as autarquias, empresas 
públicas, sociedades de economia mista, 
fundações públicas, entidades dotadas de 
personalidade jurídica própria. 
 
As entidades compreendidas na 
Administração Indireta vinculam-se ao Ministério 
em cuja área de competência estiver enquadrada 
sua principal atividade. 
 
 
 
São características comuns as entidades da 
Administração Indireta, ter sua própria 
personalidade jurídica (patrimônio e sua receita 
própria, autonomia administrativa e financeira); 
deve haver uma lei que cria ou autoriza sua 
criação, sendo que sua extinção também decorre 
da lei; na sua criação há a previsão de uma 
finalidade específica; não possui fins lucrativos 
(exceto as EP e SEM que explorarem atividade 
econômica); sempre estão sujeitos ao controle 
finalístico da Entidade criadora, embora à ela não 
esteja subordinada. 
 
É possível o controle das sociedades de 
economia mista pelo TC nos termos do Art.71, II, 
da CF, já que se trata de uma sociedade de 
instituída pelo Poder Público 
 
As sociedades de economia mista só têm 
foro na Justiça Federal, quando a União intervém 
como assistente ou opoente 
 
Os dirigentes de Agências Reguladoras 
gozam de mandatos com prazo fixo e só saem do 
cargo mediante renúncia, condenação judicial ou 
após processo administrativo (a lei de criação da 
Agência poderá prever outras condições para a 
perda do mandato). Não se admite a exoneração 
ad nutum que, em regra, costuma ser inerente 
aos CC. 
 
Autarquia é o serviçoautônomo, criado por 
lei, com personalidade jurídica, patrimônio e 
receita próprios, para executar atividades típicas 
da Administração Pública, que requeiram, para 
seu melhor funcionamento, gestão administrativa 
e financeira descentralizada. 
 
Fundação Pública de Direito Privado é a 
entidade dotada de personalidade jurídica de 
direito privado, sem fins lucrativos, criada em 
virtude de autorização legislativa, para o 
desenvolvimento de atividades que não exijam 
execução por órgãos ou entidades de direito 
público, com autonomia administrativa, 
patrimônio próprio gerido pelos respectivos 
órgãos de direção, e funcionamento custeado por 
recursos da União e de outras fontes. 
 
As fundações públicas de Direito Privado 
adquirem personalidade jurídica com a inscrição 
da escritura pública de sua constituição no 
Registro Civil de Pessoas Jurídicas, não se lhes 
aplicando as demais disposições do Código Civil 
concernentes às fundações. 
 
A lei de falências não se aplica à empresa 
pública e sociedade de economia mista. 
 
Princípios da Administração 
 
A administração pública direta e indireta de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios de LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, 
MORALIDADE, PUBLICIDADE e EFICIÊNCIA. 
 
A Administração Pública Federal obedecerá, 
dentre outros, aos princípios da finalidade, da 
indisponibilidade, motivação, razoabilidade, 
proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, 
contraditório, segurança jurídica e do interesse 
público. 
 
A nomeação de cônjuge, companheiro ou 
parente em linha reta, colateral ou por afinidade, 
até o terceiro grau, inclusive, da autoridade 
nomeante ou de servidor da mesma pessoa 
jurídica investido em cargo de direção, chefia ou 
assessoramento, para o exercício de cargo em 
comissão ou de confiança ou, ainda, de função 
gratificada na administração pública direta e 
indireta em qualquer dos poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
compreendido o ajuste mediante designações 
recíprocas, excetuando-se os cargos de ministro 
 
 
de Estado, secretários estaduais e municipais, 
viola a Constituição Federal, configura violação 
aos princípios da impessoalidade, da moralidade, 
eficiência e do interesse público, vide a Súmula 
vinculante n. 13. 
 
A publicidade dos atos, programas, obras, 
serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá 
ter caráter educativo, informativo ou de 
orientação social, dela não podendo constar 
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem 
promoção pessoal de autoridades, servidores 
públicos ou partidos políticos, pois senão 
configuraria violação direta ao princípio da 
impessoalidade. 
 
Constitui ato de improbidade 
administrativa que atenta contra os princípios da 
administração pública qualquer ação ou omissão 
que viole os deveres de honestidade, 
imparcialidade, legalidade, e lealdade às 
instituições. 
 
Serviços Públicos 
 
As PPP não podem ser inferiores a 
R$ 10.000,00 (dez milhões de reais); não podem 
ser inferiores a 5 anos e nem superior a 35; e é 
vedado aos contratos de PPP ter uma definição 
única no objeto, como prestação de serviço, obra 
ou fornecimento, devendo o contrato utilizar mais 
de um desses objetos. 
 
Admite-se subconcessão desde que 
autorizada, consiste na contratação feita pela 
concessionária para aquisição de serviços ou bens 
diretamente relacionados com o objeto da 
concessão. 
 
É possível o Poder Concedente estabelecer 
benefícios tarifários não contemplados no 
contrato de concessão, pois tal ação decorre da 
própria titularidade do serviço público. 
São formas de extinção da concessão ou 
permissão: a) advento do termo contratual – 
quando termina o prazo. b) encampação – 
término do contrato antes do prazo, feito pelo 
poder público, de forma unilateral, por razões de 
interesse público (o concessionário faz jus a 
indenização). c) caducidade – forma de extinção 
do contrato antes do prazo, pelo poder público, 
de forma unilateral, por descumprimento de 
cláusula contratual. d) rescisão – forma de 
extinção do contrato, antes de encerrado o prazo, 
feita pelo concessionário por força do 
descumprimento de cláusulas contratuais pelo 
poder concedente (deve ser por medida judicial e, 
enquanto não transitar em julgado a sentença, o 
serviço deverá continuar sendo prestado). e) 
anulação – extinção do contrato antes do término 
do prazo, por razões de ilegalidade. f) falência ou 
extinção do concessionário. 
 
Intervenção do Estado na 
propriedade 
 
Servidão administrativa é o direito real 
público, que autoriza o Estado a usar a 
propriedade imóvel para permitir a execução de 
obras e serviços de interesse coletivo. 
 
Requisição administrativa é a modalidade 
de intervenção na propriedade privada, pela qual 
o Estado utiliza bens móveis, imóveis e serviços 
particulares em situação de perigo público 
iminente. 
 
Ocupação temporária é a forma de 
intervenção pela qual o Poder Público usa, 
transitoriamente, imóveis privados, como meio 
de apoio à execução de obras e serviços públicos. 
 
Limitações administrativas são 
determinações de caráter geral, através das quais, 
o Poder Público impõe a proprietários 
 
 
indeterminados, obrigações de fazer, não fazer e 
obrigações permissivas, para condicionar a 
propriedade ao atendimento de sua função social. 
 
Tombamento é a forma de intervenção na 
propriedade, pela qual o poder público visa 
proteger o patrimônio cultural brasileiro, 
limitando o seu uso e até mesmo condicionando 
sua disposição por parte do proprietário. 
 
Desapropriação é o procedimento de 
direito público pelo qual o Poder Público transfere 
para si propriedade de terceiro, por razões de 
utilidade pública, necessidade pública ou 
interesse social. 
 
Poderes da administração 
 
Abuso de Poder é o fenômeno que se 
verifica sempre que uma autoridade ou um 
agente público embora competente para a prática 
de um ato ultrapasse os limites das suas 
atribuições ou se desvie das finalidades 
anteriormente previstas. 
 
É amplamente possível o controle 
jurisdicional do poder discricionário, no que tange 
à sua juridicidade, não havendo possibilidade, 
porém, de controle de mérito (conveniência e 
oportunidade). 
 
Poder hierárquico: é o poder conferido ao 
administrador para distribuir e escalonar as 
funções dos seus órgãos, ordenar e reaver a 
atuação de seus agentes, estabelecendo uma 
relação de hierarquia, de subordinação. 
 
Poder disciplinar: é o poder conferido à 
Administração que lhe permite punir, apenar a 
prática de infrações funcionais dos servidores. 
 
Poder regulamentar: é o poder conferido ao 
Administrador para a edição de decretos e 
regulamentos para oferecer fiel execução à lei. 
 
Poder de polícia: é o poder conferido ao 
administrador que lhe permite condicionar, 
restringir, frenar o exercício de atividade e 
direitos pelos particulares em nome do interesse 
da coletividade. 
 
Bens públicos 
São espécies de bens públicos os de uso comum 
do povo (aqueles que todos podem usar, como as 
ruas e praças) de uso especial (destinados às 
instalações e aos serviços públicos, como os 
prédios das repartições ou escolas públicas) e os 
dominicais (os que pertencem ao acervo do poder 
público, sem destinação especial). 
 
Os bens de uso comum do povo e os de uso 
especial são inalienáveis, em princípio, mas 
poderão tornar-se alienáveis se forem 
desafetados, ou seja, se for mudada destinação, 
de modo que passem a ser considerados 
dominicais. Pode dar-se por lei, por ato 
administrativo ou por um fato que torne a 
destinação inviável. 
 
Bens dominicais podem ser alienados, 
exigindo-se, em regra, autorização legislativa, 
avaliação prévia e licitação. 
 
Não há usucapião de bens públicos, de 
qualquer espécie. 
 
O direito de utilização privada de área 
pública por equipamentos urbanos do tipo 
quiosque, trailer, feira e banca de venda de 
jornais e de revistas poderá ser outorgadoa 
qualquer interessado que satisfaça os requisitos 
exigidos pelo poder público local.

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