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PF - DIREITO ADMINISTRATIVO

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Livraria Multimarcas 
Direito Administrativo 1 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e 
princípios 01 
Organização administrativa da União: administração direta e indireta 33 
Agentes públicos: espécies e classificação; poderes, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e função 
públicos; regime jurídico único: provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição; direitos e 
vantagens; regime disciplinar; responsabilidade civil, criminal e administrativa 44 
Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder regulamentar; poder de polícia; uso e 
abuso do poder 115 
Serviços públicos: conceito, classificação, regulamentação e controle; forma, meios e requisitos; delegação: 
concessão, permissão, autorização 134 
Controle e responsabilização da administração: controle administrativo; controle judicial; controle legislativo; 
responsabilidade civil do Estado 149 
 
 
ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: CONCEITOS, ELEMENTOS, PODERES E ORGANI-
ZAÇÃO; NATUREZA, FINS E PRINCÍPIOS. 
 
Estado 
Estado (do latim status,us: modo de estar, situação, condição), segundo o Dicionário Houaiss é datada do 
século XIII e designa "conjunto das instituições (governo, forças armadas, funcionalismo público etc.) que 
controlam e administram uma nação"; "país soberano, com estrutura própria e politicamente organizado".[1]. 
Segundo o jurista italiano Norberto Bobbio, a primeira vez que a palavra foi utilizada, com o seu sentido 
contemporâneo, foi no livro O Príncipe, de Nicolau Maquiavel. 
É organizada política, social e juridicamente, ocupando um território definido, normalmente onde a lei 
máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um governo que possui soberania reconhecida tanto interna 
como externamente. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um governo, um povo, um território". 
O Estado é responsável pela organização e pelo controle social, pois detém, segundo Max Weber, o 
monopólio da violência legítima (coerção, especialmente a legal). 
Normalmente, grafa-se o vocábulo com letra maiúscula, a fim de diferenciá-lo de seus homônimos. Há, 
entretanto, uma corrente de filólogos que defende sua escrita com minúscula, como em cidadania ou civil. Não 
com o objetivo de ferir a definição tradicional de Estado, mas a fim de equiparar a grafia a outros termos não 
menos importantes. 
O reconhecimento da independência de um estado em relação aos outros, permitindo ao primeiro firmar 
acordos internacionais, é uma condição fundamental para estabelecimento da soberania. O Estado pode 
também ser definido em termos de condições internas, especificamente (conforme descreveu Max Weber, 
entre outros) no que diz respeito à instituição do monopólio do uso da violência. 
O conceito parece ter origem nas antigas cidades-estados que se desenvolveram na antiguidade, em várias 
regiões do mundo, como a Suméria, a América Central e no Extremo Oriente. Em muitos casos, estas cidades-
estados foram a certa altura da história colocadas sob a tutela do governo de um reino ou império, seja por 
interesses económicos mútuos, seja por dominação pela força. O estado como unidade política básica no 
mundo tem, em parte, vindo a evoluir no sentido de um supranacionalismo, na forma de organizações 
regionais, como é o caso da União Europeia. 
Os agrupamentos sucessivos e cada vez maiores de seres humanos procedem de tal forma a chegarem à 
ideia de Estado, cujas bases foram determinadas na história mundial com a Ordem de Wetsfalia (Paz de 
Vestfália), em 1648. A instituição estatal, que possui uma base de prescrições jurídicas e sociais a serem 
seguidas, evidencia-se como "casa forte" das leis que devem regimentar e regulamentar a vida em sociedade. 
Desse modo, o Estado representa a forma máxima de organização humana, somente transcendendo a ele 
a concepção de Comunidade Internacional. 
Definições sobre o Estado 
Embora o termo inclua frequentemente amplamente as instituições de governo, ou de regras antigas e 
modernas, o Estado moderno suporta um número de características que foram pela primeira vez consolidadas 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dicion%C3%A1rio_Houaiss
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIII
http://pt.wikipedia.org/wiki/#cite_note-0
http://pt.wikipedia.org/wiki/Norberto_Bobbio
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Pr%C3%ADncipe
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Maquiavel
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%B3rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita
http://pt.wikipedia.org/wiki/Governo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Soberania
http://pt.wikipedia.org/wiki/Soberano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Governo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Povo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%B3rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Controle
http://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weber
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coer%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hom%C3%B4nimos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cidadania
http://pt.wikipedia.org/wiki/Civil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Soberania
http://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weber
http://pt.wikipedia.org/wiki/Monop%C3%B3lio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Viol%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade-estado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antiguidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sum%C3%A9ria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_Central
http://pt.wikipedia.org/wiki/Extremo_Oriente
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Monarquia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imperador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Supranacionalismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ordem_de_Wetsfalia&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paz_de_Vestf%C3%A1lia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paz_de_Vestf%C3%A1lia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paz_de_Vestf%C3%A1lia
http://pt.wikipedia.org/wiki/1648
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_Internacional
http://pt.wikipedia.org/wiki/Governo
Livraria Multimarcas 
Direito Administrativo 2 
a sério no início do século XV, quando o termo "estado" também adquiriu o seu atual significado. Assim, o 
termo é frequentemente utilizado em sentido estrito para se referir apenas aos modernos sistemas políticos. 
Em uso casual, os termos "país", "nação", e "estado" são muitas vezes usados como se fossem sinônimos, 
mas num sentido mais estrito uso, as que podem ser distinguidas: 
 Nação denota um povo que acredita-se que a partilha ou considerados aduaneira comum, 
origens e história. No entanto, os adjetivos nacional e internacional também se referem a questões 
relacionadas ao que são estritamente Estados, como na capital nacional, o direito internacional. 
 Estado refere-se ao conjunto de instituições que regulam e de apoio que têm soberania ao 
longo de um território definido e população. 
Teorias contratualistas 
 As teorias contratualistas de Hobbes e Locke explicitam em comum a interpretação 
individualista, dado o contrato ser um ato firmado entre indivíduos conscientes e deliberados que 
abrem mão em parte ou em todo de seu arbítrio para que outrem o exerça. Esse é o exercício estatal, 
ao prescrever condutas que devem ser observadas e seguidas de forma heterônoma e externa pelos 
indivíduos sob a sua tutela. 
Critérios Modernos 
Teoria de Estado Moderno 
Em 1815, no Congresso de Viena, o Ato Final do Congresso de Viena só reconheceu 39 Estados soberanos 
no sistema diplomático europeu e, como resultado, foi firmemente que, no futuro, novos estados foram 
reconhecidos pelos outros estados, o que significava, na prática, o reconhecimento, por um ou mais Estadosdas grandes potências.[2] 
A teoria constitutiva foi desenvolvida no século XIX para definir o que é e o que não é um Estado. Com esta 
teoria, a obrigação de obedecer o direito internacional depende de uma entidade de reconhecimento por outros 
países. Devido a isto, os novos estados não poderiam tornar-se imediatamente parte da comunidade 
internacional, ou ser obrigado pelo direito internacional, recohecendo que essas nações, a princípio, não têm 
obrigação de respeitar o direito internacional nas suas relações com eles.[3] 
Uma das principais críticas da presente lei é a confusão causada quando alguns estados iriam reconhecer 
uma nova entidade, mas outros estados não, uma situação, a teoria não se tratar. Hersch Lauterpacht, um dos 
principais proponentes da teoria, sugere que é um dever do Estado a conceder o reconhecimento como uma 
solução possível. No entanto, um Estado pode utilizar quaisquer critérios quando julgar se eles devem dar 
reconhecimento e eles não têm obrigação de utilizar esses critérios. Muitos países só podem reconhecer um 
estado, se for para a sua vantagem.[3] 
Convenção de Montevidéu 
Um dos critérios mais comumente citados por micronação no que diz respeito à dificuldade em obter o 
reconhecimento internacional é o Convenção de Montevidéu. A Convenção foi assinada em Montevidéu, 26 de 
dezembro de 1933 pelo Estados Unidos, Honduras, El Salvador, República Dominicana, Haiti, Argentina, 
Venezuela, Uruguai, Paraguai, México, Panamá, Bolívia, Guatemala, Brasil, Equador, Nicarágua, Colômbia, 
Chile, Peru e Cuba, mas nunca foi consenso na comunidade internacional. <[4] A Convenção de Montevidéu 
tem quatro condições que uma entidade deve cumprir para se tornarem um país: 
 Uma permanente população 
 Território definido 
 Governo 
 Capacidade de entrar em relações com outros Estados 
Devido a dificuldade de se cumprir os critérios, a Convenção de Montevidéu nunca foi aceite pela 
comunidade internacional e a maior parte dos países em usar a teoria do Estado como uma referência. .[5] 
A evolução histórica do Estado 
As primeiras formas do Estado surgiram quando se tornou possível para centralizar o poder em uma forma 
duradoura. A agricultura e a escrita são quase sempre associados a este processo. O processo agrícola 
também permitiu a produção e armazenamento de um excedente. Este, por sua vez, permitido e incentivado o 
surgimento de uma classe de pessoas que controlado e protegido os armazéns agrícolas e, portanto, não tem 
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XV
http://pt.wikipedia.org/wiki/Na%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Soberania
http://pt.wikipedia.org/wiki/Popula%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hobbes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Locke
http://pt.wikipedia.org/wiki/Congresso_de_Viena
http://pt.wikipedia.org/wiki/#cite_note-1
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIX
http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_internacional
http://pt.wikipedia.org/wiki/#cite_note-ctos-2
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Hersch_Lauterpacht&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/#cite_note-ctos-2
http://pt.wikipedia.org/wiki/Microna%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o_de_Montevid%C3%A9u
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Honduras
http://pt.wikipedia.org/wiki/El_Salvador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Dominicana
http://pt.wikipedia.org/wiki/Haiti
http://pt.wikipedia.org/wiki/Argentina
http://pt.wikipedia.org/wiki/Venezuela
http://pt.wikipedia.org/wiki/Uruguai
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paraguai
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9xico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Panam%C3%A1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bol%C3%ADvia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guatemala
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Equador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicar%C3%A1gua
http://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B4mbia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chile
http://pt.wikipedia.org/wiki/Peru
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cuba
http://pt.wikipedia.org/wiki/Consenso
http://pt.wikipedia.org/wiki/#cite_note-mvc-3
http://pt.wikipedia.org/wiki/Popula%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/#cite_note-internationrecognition-4
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Excedente&action=edit&redlink=1
Livraria Multimarcas 
Direito Administrativo 3 
que gastar a maior parte do seu tempo, que prevê a sua própria subsistência. Além disso, a escrita (ou o 
equivalente, como os Quipus incas), pois possibilitou a centralização de informações vitais.[6] 
Alguns filósofos acreditam que a origem do Estado reside, em última instância, a cultura tribal que 
desenvolveu com sensibilidade humana, o modelo para o qual foi concedido o alegado "macho alfa" primata 
das microsociedades dos nossos antepassados, que eram baseadas na coacção dos fracos pelo forte. No 
entanto, antropólogos salientam que sobrevivente tribo nivelada e as sociedades são notáveis pela sua falta de 
autoridade centralizada, e que altamente estratificadas sociedades - ou seja, os Estados - constituem um 
relativamente recente ruptura com o curso da história humana.[7] 
O Estado na antiguidade clássica 
A história do Estado no Ocidente geralmente começa com Antiguidade clássica. Durante esse período, o 
estado teve uma variedade de formas, nenhum deles parece muito com o moderno Estado. Houve monarquias 
cujo poder (tal como o do Egito dos Faraós) foi baseado na função religiosa do rei e do seu controle de um 
exército centralizado. Houve também grande, quase burocratizados impérios, como o Império Romano, que 
dependia menos da função religiosa e mais centralizada sobre militares e organizações legais e de uma 
coesão da nobreza. 
Também vieram na Antiguidade Clássica inovações como na cidade-estados e a República Romana. A 
Grécia Antiga durante o século IV antes de Cristo concedeu cidadania à população livre, e em Atenas esses 
direitos foram combinadas com uma democrática forma de governo embrionária. 
Em contrapartida, Roma desenvolveu logo após o fim da monarquia e a posterior república, que era regida 
por um Senado e dominado pela aristocracia romana. O sistema político romano contribuiu para o 
desenvolvimento das leis e para a distinção entre a esfera privada e a pública. 
A partir do Estado feudal para o Estado moderno no Ocidente 
A história do desenvolvimento do Estado moderno especificamente no Ocidente normalmente começa com 
a dissolução do Império Romano. Isto levou à fragmentação do estado imperial para mãos de privados e os 
chamados feudos descentralizados cujo papel político, jurídico e militar corresponde à organização da 
produção econômica. Nestas condições, de acordo com os marxistas, a unidade econômica da sociedade 
correspondia exatamente à situação a nível local. 
O sistema feudal foi implantado de forma instável, dos suseranos aos reis ungidos. Um monarca, 
formalmente, o chefe de uma hierarquia de soberanos, mas não era um poder absoluto que poderia legislar à 
vontade; ora, as relações entre senhores e monarcas eram mediados por diversos graus de dependência 
mútua, que foi assegurada pela ausência de um sistema centralizado tributado. Esta realidade assegurou que 
cada governante necessárias para obter o "consentimento" de cada um no reino. Este não era um 'Estado' no 
sentido weberiano do termo, uma vez que o rei não quer monopolizar o poder de legislar (que era 
compartilhado com a igreja) ou os meios de violência (que foram partilhada com os nobres). 
A formalização das lutas sobre a taxação entre o monarca e outros elementos da sociedade (especialmente 
a nobreza e as cidades) deram origem ao que agora é chamado de Standestaat, caracterizada pelos 
parlamentos em que grupos sociais fundamentais negociam com o rei sobre questões jurídicas e econômicas. 
Estes Estados do reino por vezes evoluído no sentido de uma verdadeiraparlamentos, mas às vezes perdido 
em suas lutas com o monarca, o que conduz a uma maior centralização de legislar de forma coercitiva 
(principalmente militar)com o poder em suas mãos. A partir do século XV, este processo deu origem ao Estado 
Absolutista .[8] 
O Estado Moderno 
A ascensão do "Estado moderno", como um poder público que constituem a suprema autoridade política 
dentro de um território definido dentro da Europa Ocidental está associado a gradual desenvolvimento 
institucional que começa no final do século XV, culminando com a ascensão do absolutismo e do capitalismo. 
Com a Europa do Inglaterra sob os Tudors, Espanha com os Habsburgos, e França com Bourbons, 
embarcou em uma variedade de programas destinados a aumentar o controle político e econômico 
centralizado, cada vez mais expostas muitas das características institucionais que caracterizam o "Estado 
moderno". Essa centralização do poder político envolveu a delimitação das fronteiras, como monarcas 
europeus gradualmente derrotados ou co-optado outras linhas de poder, tais como a Igreja Católica e a 
nobreza. Em lugar do sistema fragmentado das leis feudais, com muitas vezes reivindicações territoriais, 
grandes territórios definitivos emergiram. Este processo deu origem à alta centralização e cada vez mais 
formas burocráticas de leis absolutistas do séculos XVII e XVIII, quando as principais características do sistema 
estatal contemporânea tomou forma, incluindo a introdução de um exército permanente, uma sistema de 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quipu
http://pt.wikipedia.org/wiki/Inca
http://pt.wikipedia.org/wiki/#cite_note-Giddens-5
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fil%C3%B3sofos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Macho_alfa
http://pt.wikipedia.org/wiki/#cite_note-6
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antiguidade_cl%C3%A1ssica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Absolutista
http://pt.wikipedia.org/wiki/Egito
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fara%C3%B3
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nobreza
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antiguidade_Cl%C3%A1ssica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_Antiga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_Antiga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia_ateniense
http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia_ateniense
http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia_direta
http://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Monarquia_romana
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Romana
http://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_romano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aristocracia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei
http://pt.wikipedia.org/wiki/Privada
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%BAblica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marxistas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Feudal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rei
http://pt.wikipedia.org/wiki/Monarca
http://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weber
http://pt.wikipedia.org/wiki/Legislar
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Standestaat&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamento
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Absolutista
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Absolutista
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Absolutista
http://pt.wikipedia.org/wiki/#cite_note-Poggi-7
http://pt.wikipedia.org/wiki/Autoridade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%B3rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_Ocidental
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XV
http://pt.wikipedia.org/wiki/Absolutismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_Inglaterra
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_Tudor
http://pt.wikipedia.org/wiki/Espanha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Habsburgo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=C%C3%A2mara_dos_Bourbon&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Cat%C3%B3lica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ex%C3%A9rcito_permanente&action=edit&redlink=1
Livraria Multimarcas 
Direito Administrativo 4 
tributação central, relações diplomáticas permanentes com as embaixadas, bem como o desenvolvimento da 
política econômica do Estado mercantilista. 
Homogeneização cultural e nacional têm figurado proeminentemente na origem do Estado moderno. Desde 
o período absolutista, os estados têm sido largamente organizadas em um nação como base. O conceito de 
um Estado nacional, no entanto, não é sinônimo de Estado-nação. Mesmo na maioria dos etnias aliadas e das 
sociedades nem sempre têm uma correspondência entre o Estado e nação, e daí o papel ativo que muitas 
vezes tomadas pelo Estado para promover o nacionalismo através da ênfase na partilha de símbolos e 
identidade nacional.[9] 
É neste período que o termo "Estado" é primeiramente introduzido no discurso político, em mais ou menos o 
seu significado actual. Embora Nicolau Maquiavel seja muitas vezes creditado com a primeira utilização do 
termo para se referir a um governo soberano territorial moderno no sentido em O Príncipe, publicado em 1532, 
ainda não é no período que os filósofos ingleses Thomas Hobbes e John Locke e do filósofo francês Jean 
Bodin que o conceito na sua acepção corrente está totalmente desenvolvido. 
Hoje alguns consideram que a maioria dos estados ocidentais mais ou menos apto a influente definição do 
Estado de Max Weber. Segundo Weber, o Estado moderno monopoliza os meios de legítima violência física, 
ao longo de um território bem definido. Além disso, a legitimidade deste monopólio em si é de um tipo muito 
especial, a "autoridade racional-legal" com base em regras impessoais que restringe o poder do Estado nas 
elites. 
No entanto, em algumas outras partes do mundo os termos de Weber não se encaixam bem como da 
definição. [10] Eles podem não ter um completo monopólio sobre os meios legítimos de violência física, ao 
longo de um território definido, nem a sua legitimidade não pode ser adequadamente descrito como racional-
legal. Mas eles ainda são reconhecidamente distinta da Estados feudais e absolutistas no âmbito das suas 
burocratizações e a sua dependência em relação a nacionalismo como um princípio de legitimação. 
Desde o surgimento do conceito de Weber, uma extensa literatura sobre os processos pelos quais o 
"Estado moderno" surgiu a partir do estado feudal foi gerada. Acadêmicos marxistas, por exemplo, afirmam que 
a formação dos Estados modernos pode ser explicado, principalmente, em função dos interesses e lutas de 
classes sociais.[11] 
Acadêmicos que trabalham na ampla tradição weberiana, pelo contrário, muitas vezes enfatizam a 
construção de instituições em efeitos da guerra. Por exemplo, Charles Tilly, defendeu que as receitas de coleta 
de imperativos forçada sobre nascentes estados pela concorrência geopolítica e constante guerra foram 
principalmente os responsáveis pelo desenvolvimento do poder territorial centralizado, assim como as 
burocracias que caracterizam "Estados modernos" na Europa. Estados que foram capazes de desenvolver 
burocracia de recolha fiscal centralizada e exércitos camponeses de massa sobreviveram na era moderna.[12] 
O Estado e a sociedade civil 
O Estado moderno é um tanto distinto e ligado à sociedade civil. A natureza dessa ligação têm sido objeto 
de uma atenção considerável em ambas as análises de estado e desenvolvimento das teorias do Estado. 
Pensadores clássicos, tais como Thomas Hobbes, Jean Jacques Rousseau, Immanuel Kant enfatizaram a 
identidade do Estado e da sociedade, enquanto pensadores modernos, pelo contrário, começando com Hegel 
e Alexis de Tocqueville, enfatizando as relações entre eles como entidades independentes.[13] Após Karl Marx, 
Jürgen Habermas, tem argumentado que a sociedade civil pode formar uma base econômica para um esfera 
pública, como uma posição política no domínio da superestrutura extra-institucional de envolvimento com os 
assuntospúblicos a fim de tentar influenciar o Estado e ainda necessariamente relacionados com ele. 
Alguns teóricos marxistas, tais como Antonio Gramsci, têm questionado a distinção entre o Estado e a 
sociedade civil em conjunto, argumentando que o primeiro é integrado em muitas partes do último. Outros, 
como Louis Althusser, sustentam que as organizações civis, como a Igreja, escolas, e mesmo sindicatos são 
parte de um aparato estatal ideológico. Neste sentido, o Estado pode financiar uma série de grupos dentro da 
sociedade que, embora autônomo em princípio, estão dependentes do apoio estatal. 
Dado o papel que muitos grupos sociais têm no desenvolvimento de políticas públicas e as extensas 
ligações entre burocracias estatais e outras instituições, tornou-se cada vez mais difícil identificar os limites do 
estado. Privatização, nacionalização, e a criação de novos regulamentações de órgãos também alteram as 
fronteiras do Estado em relação à sociedade. Muitas vezes, a natureza de organizações quase autônomas e é 
claro, de forma a gerar debate entre os cientistas políticos sobre se eles são parte do Estado ou da sociedade 
civil. Alguns cientistas políticos, assim, preferem falar de política e redes descentralizadas de governo nas 
sociedades modernas, em vez de burocracias de Estado e direta o controle estatal sobre política.[14] 
Periodicamente entre o Estado e os setores não-estatais (como os partidos políticos). Whaites argumentou 
que em países em desenvolvimento, existem perigos inerentes à promoção da sociedade civil forte onde os 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diplomacia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Embaixada
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercantilista
http://pt.wikipedia.org/wiki/Na%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado-na%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Etnia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Na%C3%A7%C3%A3o
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADses_em_desenvolvimento
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Direito Administrativo 5 
estados são fracas, os riscos que devem ser considerados e atenuado por aqueles financiamento da sociedade 
civil ou defendendo o seu papel como uma fonte alternativa de prestação de serviços..[15] 
O Estado e o sistema internacional 
Desde fim do século XIX são a totalidade do mundo habitável foi parcelado em estados com mais ou menos 
definidas fronteiras reivindicada por vários estados. Anteriormente, bastante grande quantidade de terras 
tinham sido quer não reclamados ou desabitadas, ou habitadas por nômades, povos que não foram 
organizados como estados. Atualmente mais de 200 Estados compõem a comunidade internacional, com a 
grande maioria deles representados na Nações Unidas. 
Esses países formam as teóricas relações internacionais chamadas de sistema, onde cada estado tem em 
conta o comportamento de outros estados quando se fazem os seus próprios cálculos. Deste ponto de vista, 
afirma embutido em um sistema internacional face a segurança interna e externa e legitimação de dilemas. 
Recentemente, a noção de uma "comunidade internacional" foi desenvolvida para se referir a um grupo de 
Estados que estabeleceram wiktionary: regra, processos, e instituições para a realização de suas relações. 
Desta forma, a fundação tem sido estabelecidas pelo direito internacional, a diplomacia, os regimes e 
organizações. 
Supranacionalismo 
No final do século XX, a globalização do mundo, a mobilidade de pessoas e de capital, e com o aumento de 
muitas instituições internacionais, todos combinados para circunscrever a liberdade de ação dos estados. Estas 
restrições sobre o estado da liberdade de ação são acompanhados, em alguns domínios, nomeadamente da 
Europa Ocidental, com projetos de integração interestatal como a União Européia. No entanto, o Estado 
continua a ser a base da unidade política do mundo, como tem sido desde o século XVI. O estado é 
considerado o maior conceito central no estudo da política, e sua definição é objeto de intenso debate 
acadêmico. 
O Estado e lei internacional 
Até a declaração da teoria do Estado de relações internacionais, uma soberania do Estado está 
condicionada à reconhecimento diplomático do estado da reivindicação de independência. Graus de 
reconhecimento e de soberania podem variar. No entanto, qualquer grau de reconhecimento, até mesmo o 
reconhecimento, por uma maioria dos Estados no sistema internacional, não é vinculativa para os Estados de 
terceiros. 
Os critérios legais para a independência não são óbvias. Freqüentemente, as leis são ultrapassadas pelas 
circunstâncias políticas. No entanto, um dos documentos frequentemente citado na matéria é a Convenção de 
Montevidéu a partir de 1933, o primeiro artigo de que dispõe: 
O estado como uma pessoa de direito internacional, devem possuir as seguintes qualificações: (1) 
uma população permanente, (b) um território definido, (c) governo, e (d) a capacidade de entrar em 
relações com os outros estados. 
Estados de fato e de jure 
A maioria dos estados são estados soberanos de jure e de facto(ou seja, existem tanto na lei e na 
realidade). No entanto, por vezes, existem apenas como Estados de jure em que uma organização é 
reconhecida como tendo soberania e ser o governo legítimo de um território sobre o qual eles não têm controle 
real. Muitos países da Europa continental tem mantido governo no exílio durante a Segunda Guerra Mundial, 
que continuou a gozar de relações diplomáticas com os Aliados, apesar de sua países estavam sob ocupação 
nazista. 
Outros estados podem ter soberania sobre um território, mas como falta de reconhecimento internacional, 
são de facto apenas os Estados. Somalilândia é geralmente considerado como tal estado. [16][17][18][19] Além 
disso, a República da China, que deixou de ser reconhecida pelas Nações Unidas desde 25 de outubro de 
1971, mas ainda mantém relações com um número de Estados. 
Abordagens contemporâneas para o estudo do Estado 
Existem três principais tradições dentro de ciência política e sociologia de que forma "teorias do Estado": o 
Pluralismo, os marxistas, e os institucionalistas. Além disso, os anarquistas estão presentes, de forma similar, 
mas com alguns pontos diferentesa de um marxista. 
Cada uma dessas teorias tem sido empregado para obter conhecimento sobre o Estado, embora 
reconhecendo a sua complexidade. Várias questões subjacentes a esta complexidade. Em primeiro lugar, os 
limites do setor estatal não estão claramente definidos, mas eles mudam constantemente. Em segundo lugar, o 
estado não é apenas o local de conflito entre as diferentes organizações, mas também conflitos internos e os 
http://pt.wikipedia.org/wiki/#cite_note-14
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIX
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Institui%C3%A7%C3%B5es
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http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Institucionalista&action=edit&redlink=1
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Direito Administrativo 6 
conflitos dentro das organizações. Alguns estudiosos falam do "interesse do Estado", mas muitas vezes 
existem vários interesses em diferentes partes do Estado que não são nem exclusivamente centradas, mas se 
desenvolvem entre os diferentes grupos da sociedade civil e os diferentes atores estatais. 
Pluralismo 
O pluralismo tem sido muito popular nos Estados Unidos. Na realidade, poderia ser visto como a visão 
dominante da política naquele país. 
Dentro desta tradição, Robert Dahl vê o estado quer como: (1) uma arena neutra para a resolução de litígios 
entre grupos de interesses ou (2) um conjunto de agências que eles agem como simplesmente um outro 
conjunto de grupos de interesse. Com poder difundido em toda a sociedade, entre muitos grupos concorrentes, 
política estatal é um produto da recorrente negociação. Embora reconheça a existência de desigualdade, o 
pluralismo afirma que todos os grupos tenham uma oportunidade para pressionar o Estado. A abordagem 
pluralista sugere que o Estado democrático modernos ações são o resultado de pressões aplicadas por uma 
variedade de interesses organizados. Dahl chama este tipo de um estado poliarca.[20] 
Em alguns aspectos, o desenvolvimento da escola pluralista é uma resposta à teoria do "poder da elite" 
apresentada em 1956 pelo sociólogo C. Wright Mills sobre os EUA, fomentados pela pesquisa e pelo G. 
William Domhoff, entre outros. Nessa teoria, os mais poderosos elementos da política, militar, económico e de 
partes da sociedade dos EUA estão unidos no topo do sistema político, agindo para servir os seus interesses 
comuns. As "massas" ficaram de fora do processo político. No contexto, poderia dizer-se que Mills viu a elite 
estadunidense em parte como sendo muito semelhante à do União Soviética e, em seguida, os principais rivais 
da geopolítica americana. Uma resposta foi o sociólogo Arnold M. Rose e a publicação do The Power 
Structure: Political Process in American Society em 1967. Ele alegou que a distribuição do poder na era mais 
os EUA era difusa e pluralista na natureza. 
A importância das eleições democráticas dos dirigentes políticos nos E.U.A. (e não à União Soviética) 
fornece evidência em favor da perspectiva pluralista para aquele país. Podemos ver que a elite tem poder para 
conciliar teoria com o pluralismo, em termos de Joseph Schumpeter e a teoria da democracia. Para ele, 
"democracia" está envolvida com as massas(não-elite), escolhendo a elite que teria o poder. 
A ausência de eleições democráticas, não exclui o pluralismo, no entanto. A antiga União Soviética é muitas 
vezes descrita como sendo governado por uma elite, que decorreu sociedade através de uma burocracia, que 
uniu o Partido Comunista da União Soviética, as forças armadas, e Gosplan, e o planejamento econômico. No 
entanto, acima de regra burocrática nunca é perfeito. Isto significava que, em certa medida, reflexo de um 
pluralista soviética políticas de concorrência grupos de interesse dentro do Partido, os militares, e Gosplan, 
incluindo gestores da fábrica. 
Marxismo 
Teorias marxistas do Estado eram relativamente influentes na Europa continental em 1960 e 1970. Mas é 
difícil resumir a teoria desenvolvida por Karl Marx e Friedrich Engels. Afinal, o esforço por Hal Draper para 
destilar seu pensamento político, na sua Karl Marx's Theory of Revolution(Monthly Review Press) teve vários 
volumes de espessura. Mas muitos têm tentado. 
Para os teóricos marxistas, o papel dos Estados modernos é determinado ou relacionadas ao seu papel nas 
sociedades capitalistas. Eles concordam com Weber sobre o papel crucial na definição de coerção do Estado. 
(Na verdade, Weber inicia a sua análise com uma citação de Leon Trotski, um líder bolchevique.) Mas 
marxistas rejeitam as idéias liberais que consideram que o Estado é uma instituição estabelecida no interesse 
colectivo dos sociedade como um todo (talvez por um contrato social) para conciliar interesses em nome do 
bem comum. Contrariamente à visão pluralista, o Estado não é uma mera "arena neutra para a resolução de 
litígios entre alegando interesses", porque pende fortemente para apoiar um interesse grupo (os capitalistas) 
sozinho. Nem o Estado costuma agir como um mero "recolha de agências que eles agem como simplesmente 
um outro conjunto de grupos de interesse", novamente por causa do estado do viés sistemático para servir 
interesses capitalistas. 
Em contraste com a opinião liberal ou pluralista, o economista americano Paul Sweezy e outros pensadores 
marxista têm apontado que a principal tarefa do Estado capitalista é a de proteger direitos de propriedade 
sobre o meios de produção. No primeiro momento, isso parece pouco controversos. Afinal, muitos economia e 
política didáticos referem-se ao estado do papel crucial na defesa dos direitos de propriedade e de fazer 
cumprir contratos. Mas os capitalistas próprios uma parte dos meios de produção que está muito fora de 
proporção com os capitalistas "papel em relação à população total. Mais importante ainda, na teoria marxista, 
da propriedade dos meios de produção que dá poder sobre a minoria social aqueles que não possuem os 
meios de produção (os trabalhadores). Devido a esse poder, ou seja, o poder de explorar e dominar, a classe 
operária, o estado da defesa deles não é nada, mas o uso da coerção para defender capitalismo como um 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Dahl
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Comunista_da_Uni%C3%A3o_Sovi%C3%A9tica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gosplan
http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx
http://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Engels
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Hal_Draper&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Leon_Trotski
http://pt.wikipedia.org/wiki/Liberalismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contrato_social
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Sweezy
http://pt.wikipedia.org/wiki/Meios_de_produ%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Explorar&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Dominar&action=edit&redlink=1
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Direito Administrativo 7 
classe social.[21] Em vez de servir os interesses da sociedade como um todo, nesta perspectiva o Estado 
serve aqueles de uma pequena minoria da população. 
Entre os marxistas, tal como acontece com outros temas, há muitos debates sobre a natureza eo papel do 
Estado capitalista. Uma divisão é entre os "instrumentistas" e as "estruturalistas". 
No primeiro, alguns marxistas contemporâneos aplicar uma interpretação literal do comentário por Marx e 
Frederich Engels em O Manifesto Comunista que "O poder executivo do Estado moderno não é senão um 
comitê para gerir os assuntos comuns da toda burguesia ". Nesta tradição, Ralph Miliband argumentou que a 
classe dominante usa o Estado como seu instrumento para dominar a sociedade em uma maneira simples. 
Para Miliband, o Estado é dominado por uma elite que provém do mesmo pano de fundo da classe capitalista 
e, portanto, partilha muitos dos mesmos objetivos. Membros funcionários partilham os mesmos interesses, 
portanto, como os proprietários do capital e estão ligados a eles através de um vasto conjunto de laços 
interpessoais e político.[22] Em muitas maneiras, essa teoria pode ser semelhante à teoria do "poder da elite" 
de C. Wright Mills. 
A pesquisa é específica para o Reino Unido, onde o sistema de classes tem sido, tradicionalmente, 
fortemente integrada no sistema educativo (Eton, OXBRIDGE, etc) e redes sociais. No Estados Unidos, o 
sistema educativo e das redes sociais são mais heterogêneos e parecem ter pequenos grupos dominantes a 
muitos. Mas uma relação social entre os gestores estatais e da classe capitalista pode ser visto na 
dependência dos principais partidos políticos e as suas contribuições de campanha sobre os ricos, sobre a 
aprovação da mídia capitalista de propriedade, em conselhos de empresas, e coisas do gênero. 
Na segunda visão, outros teóricos marxistas argumentam que o exato nomes, biografias, e os papéis 
sociais das pessoas que controlam o estado são irrelevantes. Em vez disso, eles ressaltam a estruturais do 
papel do Estado da actividade. Fortemente influenciada pelo filósofo francês Louis Althusser, Nicos Poulantzas, 
um grego teórico neo-marxista, argumentou que os Estados capitalistas, nem sempre agem em nome da 
classe dominante, e quando o fazem, não é necessariamente o caso, uma vez indicar funcionários 
conscientemente tentar encontrá-lo, mas porque a estrutural posição do Estado é configurado de forma a 
assegurar que os interesses do capital são sempre dominante. 
A principal contribuição de Poulantzas para a literatura marxista sobre o Estado era o conceito de 
autonomia relativa do Estado: políticas estatais não correspondem exactamente ao coletivo ou a longo prazo 
os interesses da classe capitalista, mas ajudar a manter e preservar capitalismo no longo curso. O "poder da 
elite", se existir alguma, podem agir de formas que vão contra a vontade dos capitalistas. Enquanto Poulantzas 
em trabalho sobre autonomia estatal »tem servido para afinar e especificar uma grande quantidade de literatura 
marxista sobre o estado, o seu próprio quadro veio sob crítica para o seu "funcionalismo estrutural". 
Mas este tipo de crítica pode ser respondida por considerar o que acontece se gestores estatais não 
trabalham para favorecer o funcionamento do capitalismo como uma sociedade de classes.[23] Eles acham 
que a economia são punidos por uma greve ou fuga de capital, e incentivar maior desemprego, uma diminuição 
das receitas fiscais, e os problemas financeiros internacionais. A diminuição das receitas fiscais torna ainda 
mais necessária para a contracção de empréstimos da burguesia. Devido a este último cobrará taxas de juro 
elevadas(especialmente para um governo visto como hostil), o estado financeiro pode aprofundar problemas. 
Tais eventos podem ser vistos no Chile, em 1973, em Salvador Allende e o governo de Unidad Popular. 
Adicionado ao relativamente "automático" funcionamento da economia (sob o estímulo de empresas com fins 
lucrativos), são as maneiras pelas quais um governo anticapitalista provoca conspirações antigovernamentais, 
incluindo os do Central Intelligence Agency e das forças políticas locais, como realmente aconteceu em 1973. 
A menos que eles realmente estão prontos para mobilizar a população trabalhadora para revolucionar a 
sociedade e movimentar algo além do capitalismo, os gestores irão praticar políticas anticapitalistas. Em 
qualquer caso, eles provavelmente nunca irão longe, porque a sua aceitação da ideologia dominante é 
incentivada pelo actual sistema educativo. 
Apesar dos debates entre os teóricos marxistas do Estado, há também muitos acordos. É possível que tanto 
"instrumentalmente" e "estruturalmente" pode-se encorajar a unidade política dos gestores estatais com a 
classe capitalista. Ou seja, tanto a influência pessoal dos capitalistas e dos condicionalismos sociais em 
atividades estatais desempenham um papel. 
Evidentemente, não importa o quão forte esta ligação, o ditado de Marx-Engels que "O poder executivo do 
Estado moderno não é senão um comitê para gerir os assuntos comuns de toda a burguesia" não quer dizer 
que o executivo irá sempre fazer um bom trabalho, nessa gestão. (Poulantzas Como referiu, o Estado mantém 
um certo grau de autonomia.) Em primeiro lugar, há o problema de conciliar os interesses particulares de cada 
uma das organizações capitalistas uns com os outros. Por exemplo, diferentes partes da mídia podem 
discordar sobre a natureza das necessárias regulamentações governamentais. Além disso, sempre é claro o 
que a longo prazo da classe interesses capitalistas são, para além da simples defesa dos direitos à 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_social
http://pt.wikipedia.org/wiki/#cite_note-20
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Manifesto_Comunista
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ralph_Miliband&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/#cite_note-21
http://pt.wikipedia.org/wiki/C._Wright_Mills
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eton_College
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=OXBRIDGE&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Louis_Althusser
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicos_Poulantzas
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Neo-marxismo&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estruturalismo
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Funcionalismo_estrutural&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/#cite_note-22
http://pt.wikipedia.org/wiki/Greve
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fuga_de_capital&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Desemprego
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chile
http://pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_Allende
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Unidad_Popular&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Central_Intelligence_Agency
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ideologia
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Direito Administrativo 8 
propriedade capitalista.Pode ser impossível descobrir interesses de classe até depois do fato, ou seja, depois 
de uma política foi implementada. Terceiro, gestores podem utilizar os seus poderes administrativos para servir 
os seus próprios interesses e até mesmo para facilitar a sua entrada para a classe capitalista. 
Por último, a pressão de trabalho de organizações de classe (sindicatos, partidos social-democrata, etc) ou 
de outras forças não-capitalista (ambientalistas, etc) podem aumentar o estado de habitual da "linha" do 
capitalismo exactamente. No final, estes problemas implicam que o Estado vai ter sempre um certo grau de 
autonomia a partir obedecendo exatamente a vontade das classes capitalistas. 
Nesta perspectiva, a teoria marxista do Estado na verdade não contradiz a pluralista visão do Estado como 
uma arena para a contenção de muitos grupos de interesse, incluindo os que se baseiam no próprio Estado. 
Pelo contrário, a proposta marxista seria a multi-facetada concorrência e os seus resultados são fortemente 
distorcidos no sentido de reprodução do sistema capitalista ao longo do tempo. 
Deve-se ressaltar que todas as teorias marxistas do Estado discutido acima referem-se apenas ao Estado 
normal capitalista de tempos em tempos(sem guerra civil e similares). Durante um período de crise econômica 
e social, a absoluta necessidade de manter a ordem pode aumentar o poder dos militares - e objetivos militares 
- em assuntos governamentais, por vezes, mesmo que conduz à violação dos direitos à propriedade capitalista. 
Em um sistema não-capitalista, como feudalismo, historiadores marxistas disseram que o Estado não existe 
realmente no sentido de hoje (através da definição de Weber). Isto é, o Estado central não monopoliza vigor 
em uma área geográfica específica. O rei tipicamente feudal tinha que depender do poder militar. Isto 
significava que o país era mais do que uma aliança de um todo unificado. Além disso, a diferença entre o 
Estado e sociedade civil foi fraca: os senhores feudais não eram simplesmente envolvidos na atividade da 
"economia" (produção, venda, etc), mas também na atividade política: eles usaram da força contra os seus 
servos (para extrair rendas), enquanto atuando como juiz, júri e polícia. 
Obter mais além do capitalismo, teoria marxista afirma que, uma vez que o Estado é fundamental para 
proteger desigualdade das classes, ele irá se afastar logo que as classes e a desigualdade de poder é abolida. 
Na prática, nenhuma auto-denominado líder marxista ou governo já fez tentativas de avançar para uma 
sociedade sem um Estado. 
Anarquismo 
Os anarquistas convergem em muitas partes das proposições marxistas sobre o estado. Mas, em 
contrapartida, anarquistas argumentam que um país de interesses colectivos pode ser servido sem ter uma 
organização centralizada. A manutenção da ordem e da lei não exige que haja um setor da sociedade que 
monopoliza o uso legítimo da força. É possível para a sociedade a prosperar sem um Estado, mesmo sem um 
longo período de aulas "a desaparecer." Na realidade, anarquistas vêem o estado como um parasita que pode 
e deve ser abolida. 
Assim, se opõem ao Estado como uma questão de princípio ou preferência e rejeitam a perspectiva 
marxista de que pode ser necessária temporariamente, como parte de uma transição para a socialismo ou 
comunismo. Eles propõem diferentes estratégias para a eliminação do Estado. Existe uma dicotomia de 
opiniões quanto à sua substituição. Anarco-capitalistas vislumbram um livre mercado guiada pela mão invisível 
oferecendo valiosas críticas ou funções tradicionalmente prestados por a substituir o Estado, outros 
anarquistas (como Bakunin e Kropotkin no século XIX) tendem a colocar menos ênfase nos mercados, para 
discutir uma forma de socialismo sem o estado. Tais socialismo exigiria auto-gestão do trabalhador dos meios 
de produção e da federação de organizações de trabalhadores comunas que irá então federado em unidades 
maiores. 
Anarquistas consideram o Estado a ser a institucionalização da dominação e de privilégio. Segundo os 
principais teóricos, o Estado surgiu para ratificar e aprofundar o domínio dos vencedores da história. Ao 
contrário, marxistas, anarquistas acreditam que o Estado, enquanto que refletem os interesses sociais, não é 
um mero comitê executivo da classe dominante. Em si mesmo, sem regra de classe, é uma posição de poder 
sobre toda a sociedade que pode dominar e explorar a sociedade. Teóricamente, muitos frações da classe 
dominante e mesmo as classes oprimidas esforçam para controlar o Estado, formando diferentes e alianças 
sempre em mutação. Eles também rejeitam a necessidade de um estado para servir à necessidades do povo 
coletivamente. Assim, eles não só rejeitam a actual situação, mas como a idéia marxista da ditadura do 
proletariado). Em vez disso, eles vêem o estado como uma força inerentemente opressivo que tira a 
capacidade das pessoas para tomar decisões sobre as coisas que afetam suas vidas. 
Institucionalismo 
Ambas as abordagens marxista e pluralista ver o estado como reagir às atividades de grupos dentro da 
sociedade, tais como classes ou grupos de interesse. Neste sentido, têm ambos estão sob críticas por sua 
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pluralista&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_civil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Socialismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarco-capitalismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Livre_mercado
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3o_invis%C3%ADvel
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bakunin
http://pt.wikipedia.org/wiki/Kropotkin
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura_do_proletariado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura_do_proletariado
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Direito Administrativo 9 
compreensão do estado por estudiosos que enfatizam a autonomia do Estado no que diz respeito às forças 
sociais. 
Em particular, os "novos institucionalistas", dão uma abordagem à política que detém esse comportamento 
é fundamentalmente moldadas pelas instituições em que se insere, afirmam que o Estado não é um 
"instrumento" ou um "espaço" e não "função" no interesse de uma única classe. Académicos que trabalham 
com esta abordagem salientam a importância de interposição entre a sociedade civil da economia e do Estado 
para explicar a variação nas formas do Estado. 
As obras dos "novos institucionalistas" sobre o Estado, como as obras de Theda Skocpol, sugerem que os 
agentes estatais são um importante grau de autonomia. Em outras palavras, tem estado pessoal dos seus 
próprios interesses, e que eles podem fazer exercício independente (por vezes em conflito com) dos agentes 
na sociedade. Uma vez que o Estado controla os meios de coerção, e dada a dependência de muitos grupos 
da sociedade civil do Estado para a realização de objetivos que podem cair, em certa medida o Estado pode 
impor suas próprias preferências sobre a sociedade civil.[24] 
Muitos desta corrente, alegando fidelidade a Weber, freqüentemente utilizam a distinção entre os "Estados 
fortes" e "Estados fracos", alegando que o grau de "autonomia relativa" do Estado a partir de pressões da 
sociedade determina o poder do Estado, um posição que tem encontrado em favor do domínio de política 
econômica internacional. 
Teorias de legitimação do Estado 
Somando a coerção, os Estados geralmente reivindicam alguma forma de legitimar seu poder político de 
forma a manter domínio sobre os indíviduos.[25][26][27] 
Direito divino dos reis 
A ascensão do sistema do Estado moderno estava relacionado a mudanças nos pensamentos políticos, 
especialmente no que concerne a forma de compreender as mudanças de legitimar a mudança estatal. 
Defensores do Estado tradicionais como Thomas Hobbes e Jean Bodin seguiram as linhas do direito divino dos 
reispara explicar as mudanças. 
Esta doutrina, com antecedentes no cesaropapismo bizantino, que foi desenvolvida no ancien régime 
francês e no protestantismo inglês, baseou-se na crença de que o monarca tem o direito de reinar por vontade 
de Deus, e não devido à vontade de seus súditos, parlamento, aristocracia ou qualquer outra autoridade. Esta 
doutrina dizia que qualquer tentativa de depor o monarca ou restringir seus poderes seria contrária à vontade 
de Deus. 
Estado Natural 
Antecessor à constituição da sociedade civil. Todos os autores contratualistas admitem, de certa forma, um 
"estado de natureza". Alguns dos autores contratualistas, apesar de descreverem um "estado de natureza", 
admitem que ele possa nunca ter vindo a existir, mas que era preciso fazer essa construção para entender a 
formação da sociedade civil. 
É a ausência de sociedade. O que difere a sociedade humana das sociedades formadas por outras 
criaturas é a necessidade de regras para que haja organização dos interesses. A cultura faz com que o homem 
se emancipe dos outros animais. O ser humano, sendo dotado de razão torna-se livre. 
Para Thomas Hobbes, por exemplo, o "estado de natureza" é qualquer situação onde não há um governo 
que estabeleça a ordem. 
Contrato Social 
No âmbito do Estado, seria um acordo entre os membros da sociedade, pelo qual reconhecem a autoridade, 
igualmente sobre todos, de um conjunto de regras, de um regime político ou de um governante. 
O ponto inicial da maior parte dessas teorias é o exame da condição humana na ausência de qualquer 
ordem social estruturada, normalmente chamada de "estado de natureza". Nesse estado, as ações dos 
indivíduos estariam limitadas apenas por seu poder e sua consciência. Desse ponto em comum, os 
proponentes das teorias do contrato social tentam explicar, cada um a seu modo, como foi do interesse 
racional do indivíduo abdicar da liberdade que possuiria no estado de natureza para obter os benefícios da 
ordem política. 
Difundiram-se entre os séculos XVI e XVIII[28] como forma de explicar ou postular a origem legítima dos 
governos e, portanto, das obrigações políticas dos governados ou súditos. Thomas Hobbes (1651), John Locke 
(1689) e Jean-Jacques Rousseau (1762) são os mais famosos filósofos do contratualismo. 
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Direito Administrativo 10 
Autoridade legal-racional 
Max Weber identificou três principais fontes de legitimidade política em suas obras. A legitimidade, em 
primeiro lugar com base em motivos tradicionais é derivado de uma crença de que as coisas deveriam ser 
como foram no passado, e que aqueles que defendem essas tradições têm um direito legítimo ao poder. A 
legitimidade, por outro baseado em liderança carismática é a devoção a um líder ou grupo que é visto como 
excepcional heróico ou virtuoso. O terceiro é a autoridade racional-legal, no qual a legitimidade é derivada da 
crença de que um determinado grupo tenha sido colocado no poder de forma legal, e que seus atos são 
justificáveis de acordo com um código específico de leis escritas. Weber acreditava que o Estado moderno se 
caracteriza, principalmente, apelando para a autoridade racional-legal.[29][30][31] 
Referências 
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Direito Administrativo 11 
31. ↑ The Max Weber dictionary: key words and central concepts. [S.l.]: Stanford University Press, 2005. 
Governo 
O governo é "a organização, que é a autoridade governante de uma unidade política", "o poder de regrar 
uma sociedade política" e o aparato pelo qual o corpo governante funciona e exerce autoridade. Governo não 
implica necessariamente a existência de estado como no caso dos Trobriandeses estudados por Bronislaw 
Malinowski. 
Estados de tamanhos variados podem ter vários níveis de governo: local, regional e nacional. 
O governo é usualmente utilizado para designar a instância máxima de administração executiva, geralmente 
reconhecida como a liderança de um Estado ou uma nação. Normalmente chama-se o governo ou gabinete ao 
conjunto dos dirigentes executivos do Estado, ou ministros (por isso, também se chama Conselho de 
Ministros). Porem, existem países como o Reino Unido que tem Chefe de Estado e Chefe de Governo 
respectivamente a rainha Isabel II e o primeiro-ministro Gordon Brown. Neste caso a rainha é chefe de estado 
de diversos países membros da Commonwealth 
A forma ou regime de governo pode ser República ou Monarquia, e o sistema de governo pode ser 
Parlamentarismo, Presidencialismo, Constitucionalismo ou Absolutismo. Uma nação sem Governo é 
classificada como anárquica. Ver mais em Política. 
Pode-se dizer que forma de governo é um conceito que se refere à maneira como se dá a instituição do 
poder na sociedade e como se dá a relação entre governantes e governados. 
Sistema de governo, por outro lado, não se confunde com a forma de governo, pois este termo diz respeito 
ao modo como se relacionam os poderes. 
Tipos de governo 
 Anarquismo - ausência ou falta de governo 
 Democracia - poder exercido pelo povo. Pode ser dividida ainda em democracia representativa onde o 
povo delega seus poderes por meio de eleições; democracia direta onde o povo exerce diretamente o poder. 
 Despotismo - governo de um líder reconhecido pela população como salvador carismático. 
 Ditadura - governo de um líder reconhecido pela população como repressor 
 Monarquia - governo baseado na herança nobiliárquica 
 Oligarquia - governo de um pequeno grupo político que compartilha interesse ou relações familiares. 
 Plutocracia - governo de pessoas ricas. 
 Teocracia - governo de um estado religioso ou orientado por valores exclusivo de uma religião. 
 Tirania - O chefe governava com poder ilimitado, emborasem perder de vista que devia representar a 
vontade do povo. Fonte:Wikipedia 
Administração Pública 
 ―Administração Pública, sentido formal, é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos 
do Governo; em sentido material, é o conjunto das funções necessárias ao serviços públicos em geral: em 
acepção operacional, é desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou 
por ele assumidos em benefício da coletividade. Numa visão global, a Administração é, pois, todo o aparelha-
mento do Estado preordenado à realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas. 
A Administração não pratica atos do governo; pratica, tão-somente, atos de execução, com maior ou menor 
autonomia funcional, segundo a competência do órgão de seus agentes. São os chamados atos administrati-
vos.‖ 
Completa explicando que o governo é atividade política e discricionária, enquanto que a administração é a-
tividade vinculada à lei ou à norma técnica, portanto, neutra: é também conduta hierarquizada, servindo como 
instrumental de que dispõe o Estado (pessoa jurídica de direito público interno, de acordo com o nosso Código 
Civil) para consecução aos seus objetivos essenciais. 
Em resumo, Administração Pública, em Direito Administrativo, serve tanto para designar as pessoas ou 
agentes como os órgãos governamentais, como atividade administrativa em si. E tem como principais caracte-
rísticas, as que a seguir se enumera. 
 
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilhas_Trobriand
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bronislaw_Malinowski
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bronislaw_Malinowski
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bronislaw_Malinowski
http://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_executivo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ministro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chefe_de_Estado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chefe_de_Governo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rainha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Isabel_II_do_Reino_Unido
http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiro-ministro
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Oligarquia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plutocracia
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Direito Administrativo 12 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Antes de falar sobre a estrutura da Administração Pública brasileira, é importante que sejam dados concei-
tos de alguns importantes institutos, quais sejam: Estado, Governo e Administração Pública. O Estado, sinteti-
camente, é o ente que necessariamente é composto por três elementos essenciais: povo, território e governo 
soberano. Para que o Estado exerça suas funções, este manifesta-se por meio dos Poderes do Estado (ou 
Funções do Estado), que são o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, independentes e harmônicos entre si, 
conforme assevera a nossa Constituição Federal (art. 2º). A função principal do Poder Legislativo é a elabora-
ção de leis (função legislativa), a função principal do Poder Executivo é a execução das leis (função administra-
tiva), enquanto que a função principal do Poder Judiciário é a aplicação das leis aos casos concretos (função 
judicial). Aqui, cabe um primeiro alerta aos leitores, pois em várias questões de prova, tenho visto que os exa-
minadores tentam confundir os concursandos ao tentar vincular a função administrativa exclusivamente ao 
Poder Executivo, o que é um erro, pois conforme expliquei, cada um dos três Poderes desempenham cada 
uma dessas funções de maneira precípua, mas todos eles desempenham todas as funções. Ou seja o Poder 
Executivo, também legisla e julga; o Poder Legislativo, também executa e julga e o Poder Judiciário, também 
executa e legisla, mas em todos esses casos de forma secundária. Governo, conforme nos ensina o eminente 
autor Hely Lopes, "é a expressão política de comando, de iniciativa, de fixação de objetivos, do Estado e da 
manutenção da ordem jurídica vigente." No que se refere à Administração Pública, os autores têm várias for-
mas de conceituá-la. Novamente, aqui, utilizaremos a definição de Hely Lopes, "a Administração é o instrumen-
tal de que dispõe o Estado para pôr em prática as opções políticas de governo." (Direito Administrativo Brasilei-
ro, 1993, Malheiros, págs. 56-61) 
 
A Administração Pública pode classificar-se em: Administração Pública em sentido objetivo, que "refere-se 
às atividades exercidas pelas pessoas jurídicas, órgãos e agentes incumbidos de atender concretamente às 
necessidades coletivas", e Administração Pública em sentido subjetivo, que "refere-se aos órgãos integrantes 
das pessoas jurídicas políticas (União, Estados, Municípios e Distrito Federal), aos quais a lei confere o exercí-
cio de funções administrativas." (Direito Administrativo, Maria Sylvia Zanella Di Pietro, 1997, Atlas, págs. 55-56) 
 
Cada um desses entes políticos possui sua organização administrativa. Será objeto do nosso estudo, a es-
trutura administrativa federal, ou seja da União. O Decreto-Lei n.º 200, de 25 de fevereiro de 1967, dispõe so-
bre a organização da Administração Federal, e em seu art. 4º estabelece a divisão entre administração direta e 
indireta. A Administração Direta constitui-se dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência 
da República e dos ministérios, enquanto que a Administração Indireta constitui-se nas autarquias, empresas 
públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas. As autarquias e as fundações públicas têm 
natureza jurídica de direito público, enquanto que as empresas públicas e sociedades de economia mista têm 
natureza jurídica de direito privado. Cabe frisar ao leitor a grande importância deste texto legal, objeto de várias 
questões de prova. O leitor deve ter em mente que esses entes citados pertencem à Administração Pública 
federal e estão no ordenamento jurídico legal, ou seja, estão positivados (na lei). Existem vários outros entes, 
que pertencem à Administração Pública Indireta segundo a doutrina (ou seja, o sistema teórico de princípios 
aplicáveis ao direito positivo, consubstanciado pelo consenso dos escritores) e não estão positivados, tais co-
mo os entes cooperativos (ou entes de cooperação). 
 
A atividade administrativa - Em sentido lato, administrar é gerir interesses, segundo a lei, a moral e a fina-
lidade dos bens entregues à guarda e conservação alheias; a Administração Pública, portanto, é a gestão de 
bens e interesses qualificados da comunidade no âmbito federal, estadual ou municipal, segundo preceitos de 
Direito e da Moral, visando o bem comum. No trato jurídico, a palavra administração traz em si conceito oposto 
ao de propriedade, isto é, indica a atividade daquele que gere interesses alheios, muito embora o proprietário 
seja, na maioria dos

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