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PENAL - Atualizado

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Licenciado para Matheus Veloso - 83500537553 - Protegido por Eduzz.com
 
2/150 
@Quebrandoquestões 
 
Direito Penal 
Direito Penal - Questões e Gabaritos 
Penal - Parte Geral ........................................................................................................................................ 4 
Conceito, Fontes e Princípios .................................................................................................................... 5 
Gabarito ............................................................................................................................................... 11 
Aplicação da Lei Penal ............................................................................................................................. 12 
Gabarito ............................................................................................................................................... 17 
Crimes ...................................................................................................................................................... 18 
Gabarito ............................................................................................................................................... 32 
Concurso de Pessoas ............................................................................................................................... 33 
Gabarito ............................................................................................................................................... 39 
Concurso de Crimes ................................................................................................................................. 40 
Gabarito ............................................................................................................................................... 45 
Penas & Extinção de Punibilidade .......................................................................................................... 46 
Gabarito ............................................................................................................................................... 63 
Penal - Parte Especial .................................................................................................................................. 64 
Crimes Contra a Pessoa ........................................................................................................................... 65 
Gabarito ............................................................................................................................................... 82 
Crimes Contra a Administração Pública ................................................................................................. 83 
Gabarito .............................................................................................................................................100 
Crimes Contra o Patrimônio .................................................................................................................102 
Gabarito .............................................................................................................................................117 
Crimes Contra a Fé Pública ...................................................................................................................119 
Gabarito .............................................................................................................................................126 
Crimes Contra a Dignidade Sexual .......................................................................................................127 
Gabarito .............................................................................................................................................133 
Crimes contra a Propriedade Imaterial, Organização do trabalho, Sentimento Religioso e Respeito 
aos Mortos ............................................................................................................................................134 
Gabarito .............................................................................................................................................139 
Crimes Contra a família, a incolumidade pública e a paz pública .......................................................140 
Gabarito .............................................................................................................................................149 
 
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@Quebrandoquestões 
 
Direito Penal 
 Olá, campeão (ã)! Tudo tranquilo (a)? Aqui quem fala é o Lucas, um dos criadores do Q2! Queria deixar 
meu agradecimento por confiar no nosso trabalho e ter adquirido o nosso E-book de questões de Direito Penal. 
 Nosso material tem a finalidade de complementar os estudos de quem já possui uma base na matéria. Além 
disso, possui um direcionamento para concursos das áreas Policiais e de Tribunais. Vale destacar que o Mega Pack 
Penal está dividido em 02 PDFs: 01 de Questões comentadas que abarca quadros com resumos, dicas e 
mnemônicos; 01 de Questões sem comentários, com gabarito no final de cada assunto. 
Última Atualização: 
• 24/01/2020 
Próxima Atualização: 
• 05/03/2020 
A atualização será reenviada automaticamente para seu e-mail a partir do dia 05/03, caso ocorram 
atualizações. 
 Os comentários das nossas questões foram feitos com base no estudo de vários Livros, Cursos e Sites para 
concursos como: 
 
• ARAÚJO, Renan. Curso de Direito Processual Penal TJ-AM. 2019. Estratégia Concursos. 
• CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 10° ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 
• NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 6. ed. rev. atual. ampl. 
2010. Editora Revista dos Tribunais Ltda, São Paulo - SP. 
• NOGUEIRA, Paulo. Lúcio. Curso Completo de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 1985. 
• TÁVORA, Nestor; ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de Direito Processual Penal. 4 ed. Salvador: 
JusPODIVM, 2010, 
• TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. 35ª ed. Volume 1. rev. e atual. São Paulo: 
Saraiva, 2013. 
• SITE: http://portal.stf.jus.br/ 
• SITE: https://www.buscadordizerodireito.com.br/ (Autor: CAVALCANTE, Márcio André Lopes). 
• SITE: https://www.jusbrasil.com.br/ 
 
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Direito Penal 
 
 
 
 
 
 
 
 
Penal - Parte Geral
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Direito Penal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conceito, Fontes e Princípios
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Direito Penal 
 (FUNCAB/SEGEP-MA/2016) 
01) Assinale a alternativa que corretamente indica uma das missões do direito penal. 
A) Aplicar a pena com o escopo único de retribuir ao criminoso o mal causado, pois a pena é intrinsecamente justa. 
B) Aplacar o clamor popular através de instrumentos simbólicos de punição. 
C) Manter a ordem política através da seletividade nas incriminações. 
D) Estimar a vingança privada nas hipóteses previstas em lei, como, por exemplo, na legítima defesa. 
E) Servir como instrumento de garantias para o criminoso. 
 (MPDFT/MPDFT/2013) 
02) Os princípios da insignificância penal e da adequação social se identificam, ambos caracterizados pela 
ausência de preenchimentoformal do tipo penal. 
 
(MPDFT/MPDFT/2013) 
03) O princípio da legalidade impede a aplicação de lei penal ao fato ocorrido antes do início de sua vigência. 
 
 (MPE-GO/MPE-GO/2012) 
04) O princípio da insignificância não conta com reconhecimento normativo explícito da nossa legislação 
penal, seja comum ou especial. 
 
(MPE-GO/MPE-GO/2012) 
05) Infração bagatelar imprópria é a que já nasce sem nenhuma relevância penal, ou porque não há desvalor 
da ação (não há periculosidade na conduta, isto é, idoneidade ofensiva relevante; ou porque não há desvalor 
do resultado não se trata de ataque intolerável ao bem jurídico); 
 
(EJEF/TJ-MG/2009) 
06) Em razão do caráter fragmentário do Direito Penal, este deverá ser preferencialmente observado para a 
solução de conflitos, devendo abranger a tutela do maior número de bens jurídicos possível. 
 
(CESPE/TRE-MT/2015) 
07) Segundo a doutrina majoritária, os costumes e os princípios gerais do direito são fontes formais 
imediatas do direito penal. 
 
(PC-SP/PC-SP/2012) 
08) Com relação às fontes do Direito Penal, é correto dizer que as fontes formais são classificadas em 
A) materiais e de cognição. 
B) imediata e substancial 
C) mediata e de produção. 
D) mediata e imediata 
E) exclusivamente de cognição. 
(CESPE/PC-MA/2018) 
09) No direito penal, a analogia 
A) é uma forma de autointegração da norma penal para suprir as lacunas porventura existentes. 
B) é uma fonte formal imediata do direito penal. 
C) utiliza, na modalidade jurídica, preceitos legais existentes para solucionar hipóteses não previstas em lei. 
D) corresponde a uma interpretação extensiva da norma penal. 
E) é uma fonte formal mediata, tal como o costume e os princípios gerais do direito. 
 (CESPE/Câmara dos Deputados/2014) 
10) O princípio da reserva legal aplica-se, de forma absoluta, às normas penais incriminadoras, excluindo-
se de sua incidência as normas penais não incriminadoras. 
 
(FCC/MPE-SE/2013) 
11) Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. Trata-se do postulado 
constitucional que se consagrou com a denominação de 
A) presunção de inocência. 
B) devido processo legal. 
C) in dubio pro reo. 
D) estrita legalidade. 
E) princípio da culpabilidade.
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Direito Penal 
(CESPE/TJ-AC/2012) 
12) Dado o princípio da legalidade, o Poder Executivo não pode majorar as penas cominadas aos crimes 
cometidos contra a administração pública por meio de decreto. 
 
(CESPE/TJ-BA/2019) 
13) O princípio da taxatividade, ou do mandado de certeza, preconiza que a lei penal seja concreta e 
determinada em seu conteúdo, sendo vedados os tipos penais abertos. 
 
(CESPE/MPE-TO/2014) 
14) Norma penal em branco homogênea, ou em sentido amplo, é aquela cujo complemento é oriundo da 
mesma fonte legislativa que editou a norma que necessita desse complemento. 
 
(CEPERJ/SEFAZ-RJ/2010) 
15) No Direito Penal, a necessidade de a norma ser complementada por outra de nível diverso denomina-se: 
A) norma penal em branco em sentido amplo 
B) norma penal em branco em sentido estrito 
C) norma penal não incriminadora 
D) norma penal regulamentar 
E) norma penal especial 
(CESPE/PC-SE/2016) 
16) O princípio da anterioridade, no direito penal, informa que ninguém será punido sem lei anterior que 
defina a conduta como crime e que a pena também deve ser prevista previamente, ou seja, a lei nunca poderá 
retroagir. 
 
(CESPE/TJ-DFT/2014) 
17) É vedado ao juiz fixar a mesma pena base aos corréus, sob pena de violação ao princípio da 
individualização da pena, ainda que as circunstâncias judiciais sejam comuns. 
 
(CESPE/PC-SE/2018) 
18) O princípio da individualização da pena determina que nenhuma pena passará da pessoa do condenado, 
razão pela qual as sanções relativas à restrição de liberdade não alcançarão parentes do autor do delito. 
 
(CESPE/TCE-PR/2016) 
19) Dado o princípio da intranscendência da pena, o condenado não pode permanecer mais tempo preso do 
que aquele estipulado pela sentença transitada em julgado. 
 
(CESPE/TJ-BA/2013) 
20) Dado o princípio da limitação das penas, veda-se que a pena passe do condenado para outrem, ainda 
no que se refira à execução dos sucessores do agente quanto às obrigações decorrentes de eventuais 
danos. 
 
(FCC/DPE-MA/2015) 
21) A proscrição de penas cruéis e infamantes, a proibição de tortura e maus-tratos nos interrogatórios 
policiais e a obrigação imposta ao Estado de dotar sua infraestrutura carcerária de meios e recursos que 
impeçam a degradação e a dessocialização dos condenados são desdobramentos do princípio da 
A) proporcionalidade. 
B) intervenção mínima do Estado. 
C) fragmentariedade do Direito Penal. 
D) humanidade. 
E) adequação social. 
(CESPE/TJ-AC/2012) 
22) É inconstitucional lei que preveja a condenação à morte ou à execução de trabalhos forçados, dado que 
a Constituição Federal de 1988 (CF) proíbe, expressamente, essas modalidades de pena. 
 
(FGV/AL-RO/2018) 
23) Com base no princípio da presunção de inocência, a prisão preventiva deve ser decretada apenas 
quando as medidas cautelares alternativas não forem suficientes, não mais havendo prisão automática em 
razão de sentença condenatória de primeira instância. 
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Direito Penal 
(FUNCAB/PC-PA/2016) 
24) O princípio constitucional da não culpabilidade não é óbice ao lançamento do nome do réu no rol dos 
culpados antes do trânsito em julgado da sentença condenatória. 
 
(CESPE/PGE-PE/2019) 
25) Inquéritos policiais e ações penais em curso podem servir para agravar a pena-base do condenado a 
título de maus antecedentes e de personalidade desajustada ou voltada para a criminalidade. 
 
(CESPE/MPE-PI/2012) 
26) A existência de condenação transitada em julgado por fatos posteriores ao delito objeto da ação penal 
não serve para caracterizar maus antecedentes, tampouco reincidência. 
 
(FCC/MPE-PE/2018) 
27) Não há crime sem lesão efetiva ou ameaça concreta ao bem jurídico tutelado. Tal enunciado refere-se ao 
princípio da 
A) proporcionalidade. 
B) intervenção mínima. 
C) ofensividade. 
D) bagatela imprópria. 
E) alteridade. 
 (CESPE/PC-MA/2018) 
28) O princípio da alteridade é violado em caso de 
A) proibição de mulher transexual utilizar banheiro público feminino. 
B) arbitramento de indenização por danos morais contra pessoa jurídica. 
C) violação de correspondência alheia. 
D) impedimento do exercício do direito de livre associação. 
E) uso da força para coibir manifestação violenta. 
(CESPE/TJ-ES/2016) 
29) Na aplicação dos princípios da insignificância e da lesividade, as condutas que produzam um grau 
mínimo de resultado lesivo devem ser desconsideradas como delitos e, portanto, não ensejam a aplicação 
de sanções penais aos seus agentes. 
 
(CESPE/TJ-BA/2013) 
30) Considera-se, em relação aos crimes de conteúdo múltiplo, que, se em um mesmo contexto, o agente 
realizar ação correspondente a mais de um dos verbos do núcleo do tipo penal, ele só deverá responder por 
um único delito, em virtude do princípio da alternatividade. 
 
(FCC/DPE-RS/2013) 
31) O princípio segundo o qual, “desde logo, as incriminações não podem pretender a proteção de meros 
valores éticos e morais, nem a sanção de condutas socialmente inócuas” recebe na doutrina a denominação 
de Princípio da 
A) taxatividade. 
B) igualdade. 
C) legalidade. 
D) anterioridade da lei penal. 
E) exclusiva proteção de bens jurídicos. 
 (CESPE/PF/2018) 
32) A fim de garantir o sustento de sua família, Pedro adquiriu 500 CDs e DVDs piratas para posteriormente 
revendê-los. Certo dia, enquanto expunha os produtos para venda em determinada praça pública de uma 
cidade brasileira, Pedro foisurpreendido por policiais, que apreenderam a mercadoria e o conduziram 
coercitivamente até a delegacia. 
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsequente. 
O princípio da adequação social se aplica à conduta de Pedro, de modo que se revoga o tipo penal incriminador em 
razão de se tratar de comportamento socialmente aceito. 
 (CESPE/TJ-PB/2015) 
33) Conforme entendimento do STJ, o princípio da adequação social justificaria o arquivamento de inquérito 
policial instaurado em razão da venda de CDs e DVDs. 
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Direito Penal 
(CESPE/MPE-RR/2017) 
34) No direito penal, o princípio da fragmentariedade informa que o direito penal é autônomo e cuida das 
condutas tidas por ilícitas penalmente, sendo aplicável a lei penal independentemente da solução do 
problema por outros ramos do direito. 
 
(CESPE/TJ-RR/2013) 
35) Dado o princípio da fragmentariedade, o direito penal só deve ser utilizado quando insuficientes as 
outras formas de controle social. 
 
(FCC/DPE-PR/2017) 
36) O princípio da intervenção mínima no Direito Penal encontra reflexo 
A) no princípio da fragmentariedade e na teoria da imputação objetiva. 
B) no princípio da subsidiariedade e na teoria da imputação objetiva. 
C) nos princípios da subsidiariedade e da fragmentariedade. 
D) no princípio da fragmentariedade e na proposta funcionalista sistêmica. 
E) na teoria da imputação objetiva e na proposta funcionalista sistêmica. 
(CESPE/PC-SE/2016) 
37) O princípio da ultima ratio ou da intervenção mínima do direito penal significa que a pessoa só cometerá 
um crime se a pessoa a ser prejudicada por esse crime o permitir. 
 
(CESPE/Prefeitura de Salvador - BA/2015) 
38) O princípio da insignificância propõe ao ordenamento jurídico uma redução dos mecanismos punitivos 
do Estado ao mínimo necessário, de modo que a intervenção penal somente se justificaria nas situações 
em que fosse definitivamente indispensável à proteção do cidadão. 
 
(CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2015) 
39) O princípio do ne bis idem está expressamente previsto na CF e preconiza a impossibilidade de uma 
pessoa ser sancionada ou processada duas vezes pelo mesmo fato, além de proibir a pluralidade de sanções 
de natureza administrativa sancionatórias. 
 
(CESPE/PJC-MT/2017) 
40) O que nos parece é que as duas dimensões do bem jurídico-penal ― a valorativa e a pragmática ― 
apresentam áreas de intensa interpenetração, o que origina a tendencial convergência entre elevada 
dignidade penal e necessidade de tutela penal, assim como, inversamente, entre reduzida dignidade penal 
e desnecessidade de tutela penal. 
(CUNHA, Maria da Conceição Ferreira da. Constituição e crime: uma perspectiva da criminalização e da 
descriminalização. Porto: Universidade Católica Portuguesa Editora, 1995, p. 424) 
Nesse tópico, o tema central do raciocínio da jurista portuguesa radica primacialmente no campo da ideia 
constitucional de 
A) individualização. 
B) dignidade humana. 
C) irretroatividade. 
D) proporcionalidade. 
E) publicidade. 
(FCC/MPE-SE/2013) 
41) Conta-se que o rei grego Drácon, na Antiguidade, exatamente por não dispor de nada ainda mais grave, 
mandava punir indistintamente todos os criminosos com a pena de morte. Daí, portanto, o adjetivo 
draconiano a um direito penal assim severo. À vista disso, já com o repertório da modernidade penal, 
poderíamos criticar Drácon por não observar a ideia de 
A) legalidade. 
B) proporcionalidade. 
C) fragmentariedade. 
D) irretroatividade. 
E) pessoalidade. 
(CESPE/TCE-PR/2016) 
42) Em decorrência do princípio da confiança, há presunção de legitimidade e legalidade dos atos dos 
órgãos oficiais de persecução penal, razão pela qual a coletividade deve guardar confiança em relação a 
eles. 
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Direito Penal 
(FCC/MPE-SE/2013) 
43) A ideia de insignificância penal centra-se no conceito 
A) formal de crime. 
B) material de crime. 
C) analítico de crime. 
D) subsidiário de crime. 
E) aparente de crime. 
 (CESPE/PJC-MT/2017) 
44) De acordo com o entendimento do STF, a aplicação do princípio da insignificância pressupõe a 
constatação de certos vetores para se caracterizar a atipicidade material do delito. Tais vetores incluem o(a) 
A) reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento. 
B) desvalor relevante da conduta e do resultado. 
C) mínima periculosidade social da ação. 
D) relevante ofensividade da conduta do agente. 
E) expressiva lesão jurídica provocada. 
 (CESPE/TJ-SE/2014) 
45) Conforme o STF, para que incida o princípio da insignificância e, consequentemente, seja afastada a 
recriminação penal, é indispensável que a conduta do agente seja marcada por ofensividade mínima ao bem 
jurídico tutelado, reduzido grau de reprovabilidade, inexpressividade da lesão, e nenhuma periculosidade 
social. 
 
(CESPE/TJ-BA/2019) 
46) O princípio da bagatela imprópria implica a atipicidade material de condutas causadoras de danos ou de 
perigos ínfimos. 
 
(CESPE/TJ-SE/2014) 
47) Dado o caráter funcional do princípio da insignificância, a bagatela imprópria não afasta a tipicidade 
material da conduta, mas exclui a culpabilidade. 
 
(CESPE/TJ-RR/2013) 
48) Segundo a jurisprudência do STJ, o princípio da insignificância deve ser aplicado a casos de furto 
qualificado em que o prejuízo da vítima tenha sido mínimo. 
 
(CESPE/STJ/2018) 
49) É possível a aplicação do princípio da insignificância nos crimes contra a administração pública, desde 
que o prejuízo seja em valor inferior a um salário mínimo. 
 
(CESPE/TJ-CE/2018) 
50) Assinale a opção que apresenta princípios que devem ser observados pelas leis penais por expressa 
previsão constitucional. 
A) legalidade, irretroatividade, responsabilidade pessoal, economicidade, individualização da pena 
B) legalidade, irretroatividade, responsabilidade pessoal, presunção da inocência, eficiência da pena 
C) legalidade, irretroatividade, responsabilidade pessoal, presunção da inocência, individualização da pena. 
D) legalidade, irretroatividade, moralidade, presunção da inocência, individualização da pena 
E) legalidade, impessoalidade, irretroatividade, presunção da inocência, individualização da pena. 
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Direito Penal 
Gabarito 
Conceito, Fontes e Princípios 
1 E 21 D 41 B 
2 E 22 C 42 E 
3 E 23 C 43 B 
4 C 24 E 44 A 
5 E 25 E 45 C 
6 E 26 C 46 E 
7 E 27 C 47 C 
8 D 28 A 48 E 
9 A 29 C 49 E 
10 C 30 C 50 C 
11 D 31 E 
12 C 32 E 
13 E 33 E 
14 C 34 E 
15 B 35 E 
16 E 36 C 
17 E 37 E 
18 E 38 E 
19 E 39 E 
20 E 40 D 
 
 
 
 
Nível de Acertos no Assunto Marque seu nível! 
Níveis Porcentagem 
Nível 01: Concurseiro Faixa Branca. 0% - 20% 
Nível 02: Concurseiro Iniciante. 21% - 60% 
Nível 03: Concurseiro em Ascensão. 61% - 88% 
Nível 04: Concurseiro Faixa Preta. 89% - 100% 
O que fazer para melhorar? Níveis 
Estudar novamente o assunto com mais atenção; Nível 01 
Estudar novamente o assunto com mais atenção; Nível 02 
Revisar o assunto e estudar os pontos fracos; Nível 03 
Revisar e continuar quebrando questões. Nível 04 
 
 
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Direito Penal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicação da Lei Penal
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Direito Penal 
(IESES/TJ-PA/2016) 
01) Atinente à aplicação da Lei penal no tempo e no espaço, é correto afirmar: 
A) No que tange ao tempo do crime, o código penal adotou a teoria da ubiquidade. 
B) Leis temporárias e excepcional (art. 3, CP) são hipóteses excepcional de ultra atividade maléfica. 
C) Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves 
brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as 
aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, 
no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. Tal instituto é denominado Extraterritorialidade. 
D) De acordo com o princípio da territorialidade, não é possível, por conta de regras internacionais, que um crime 
cometido no Brasil não sofra as consequências da Lei Brasileira. 
(FAURGS/TJ-RS/2016) 
02) 
I - Em nome do princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica, a abolitio criminis e a lex mitior alcançam todos 
os fatos delitivos anteriores à sua entrada em vigor, inclusive aqueles previstos em legislação penal temporária ou 
excepcional. 
II - A lei penal brasileira é aplicável aos crimes cometidos a bordo de embarcações e aeronaves estrangeiras de 
propriedade privada que estejam localizadas no mar territorial ou sobrevoando o espaço aéreo brasileiro, sendo 
também consideradas como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, mercantes ou 
de propriedade privada, localizadas em mar territorial ou no espaço aéreo de outro país, desde que estejam a serviço 
do governo brasileiro. 
III - Segundo dispõe o princípio da consunção, quando a concretização da prática de um crime depende direta e 
necessariamente da prática de uma conduta delitiva antecedente, o juiz, no momento da sentença, deve afastar o 
reconhecimento do concurso de infrações, aplicando ao réu apenas a pena do crime mais grave. 
Quais estão corretas? 
A) Apenas I. 
B) Apenas II. 
C) Apenas III. 
D) Apenas I e II. 
E) Apenas II e III. 
(FCC/TCM-RJ/2015) 
03) No que concerne à aplicação da lei penal no espaço, o princípio pelo qual se aplica a lei do país ao fato 
que atinge bem jurídico nacional, sem nenhuma consideração a respeito do local onde o crime foi praticado 
ou da nacionalidade do agente, denomina-se princípio 
A) da nacionalidade. 
B) da territorialidade. 
C) de proteção. 
D) da competência universal. 
E) de representação. 
(VUNESP/ Câmara de Sertãozinho - SP/2014) 
04) Assinale a alternativa que apresenta um caso hipotético que seria julgado pela lei penal brasileira, 
considerando as regras da territorialidade do art. 5.º do CP 
A) Furto de computador da embaixada brasileira estabelecida na França, praticado por um Croata. 
B) Roubo à agência do Banco do Brasil, estabelecida em Roma, praticado por autores desconhecidos. 
C) Tentativa de homicídio do Presidente do Brasil, na Bélgica, praticado por um belga em coautoria com um 
brasileiro. 
D) Lesão corporal de marinheiro holandês contra marinheiro alemão dentro de navio privado, de bandeira 
portuguesa, que está ancorado em porto brasileiro. 
E) Falsificação de documento de identidade emitido pela Rússia, praticado por brasileiro no Paraguai, em cidade 
localizada a 2 km da fronteira com o Brasil. 
(MPE-RS/MPE-RS/2014) 
05) Considere, abaixo, a norma disposta no art. 7º, inciso II, alínea c, do Código Penal. 
“Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro [...], os crimes [...] praticados em 
aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território 
estrangeiro e aí não sejam julgados”. 
Esse inciso II, em sua alínea c, define o princípio da 
A) proteção. 
B) justiça universal. 
C) representação. 
D) defesa. 
E) territorialidade. 
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Direito Penal 
(FUNDATEC/PGE-RS/2010) 
06) Em razão do princípio da atividade, a lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua 
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua 
vigência. 
 
(FUNDATEC/PGE-RS/2010) 
07) No crime permanente, a conduta se protrai no tempo em razão da própria vontade do agente e o tempo 
do crime é o de sua duração; enquanto que, no crime continuado, o tempo do crime é o da prática de cada 
conduta perpetrada. 
 
(FUNDATEC/PGE-RS/2010) 
08) Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves 
brasileiras, de natureza pública ou privada, onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as 
embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço 
aéreo correspondente ou em alto-mar. 
 
(MPE-PR/MPE-PR/2013) 
09) Dos crimes abaixo mencionados, qual não fica sujeito à lei brasileira pela aplicação do princípio da 
extraterritorialidade incondicionada: 
A) De homicídio cometido no estrangeiro contra o Presidente da República; 
B) De latrocínio cometido no estrangeiro contra o Presidente da República; 
C) De constrangimento ilegal cometido no estrangeiro contra o Presidente da República; 
D) De ameaça cometido no estrangeiro contra o Presidente da República; 
E) De sequestro praticado no estrangeiro contra o Presidente da República 
(PGR/PGR/2013) 
10) Pelo princípio da justiça penal internacional, previsto no art. 7º, II, a, do Código Penal, será incidente a 
lei penal brasileira para a punição da mutilação genital de qualquer mulher, quando cometida no estrangeiro, 
desde que o agente ingresse no território nacional. 
 
(FGV/PC-MA/2012) 
11) Reconhecida a abolitio criminis, causa de extinção da punibilidade, os efeitos penais se apagam, 
permanecendo os efeitos civis. 
 
(CESPE/TRF - 2ª REGIÃO/2013) 
12) Assinale a opção correta acerca da interpretação da lei penal 
A) A interpretação extensiva é admitida em direito penal para estender o sentido e o alcance da norma até que se 
atinja sua real acepção. 
B) A interpretação analógica não é admitida em direito penal porque prejudica o réu. 
C) A interpretação teleológica consiste em extrair o sentido e o alcance da norma de acordo com a posição da 
palavra na estrutura do texto legal. 
D) A analogia penal permite ao juiz atuar para suprir a lacuna da lei, desde que isso favoreça o réu. 
E) A interpretação judicial da lei penal se manifesta na edição de súmulas vinculantes editadas pelos tribunais. 
(CESPE/TJ-DFT/2003) 
13) Considerando o princípio da especialidade, que rege o conflito aparente de normas penais, é correto 
afirmar que norma que define o crime de homicídio é especial em relação à que define o infanticídio. 
 
(CESPE/DPE-SE/2012) 
14) Com base na interpretação da lei penal e no conflito aparente de normas penais, resolva: 
A interpretação teleológica busca a vontade do legislador, a chamada voluntas legislatoris, e não a vontade da lei, 
denominada voluntas legis. 
 
(ESAF/CGU/2012) 
15) Em relação às noções fundamentais do Direito Penal, resolva: 
Quanto ao Lugar do crime, o Direito brasileiro adotou a Teoria da Atividade segundo a qual o Lugar do delito é 
aquele em que se verificou o ato executivo. 
 
(ESAF/CGU/2012) 
16) Em relação às noções fundamentais do Direito Penal, resolva: 
O conceito analítico de crime, segundo a Teoria Tripartite, crime é fato típico, antijurídico, culpável e punível.
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Direito Penal 
(UEG/PC-GO/2012) 
17) Em relação às noções fundamentais do Direito Penal, resolva: 
A interpretação analógica é aquela que abarca os casos análogos, conforme uma fórmula casuística gravada no 
dispositivo legal, não sendoadmitida em direito penal. 
 
(UEG/PC-GO/2012) 
18) Em relação às noções fundamentais do Direito Penal, resolva: 
As normas penais que definem o injusto culpável e estabelecem as suas conseqüências jurídicas são passíveis de 
aplicação analógica. 
 
(TJ-RO/TJ-RO/2011) 
19) Ficam sujeitos à lei brasileira, ainda que praticados no estrangeiro, os crimes: 
I) Praticados contra a vida ou liberdade do Presidente e Vice-Presidente da República. 
II) Contra a Administração Pública, por quem está a seu serviço. 
III) Que, por tratado ou convenção, o Brasil obrigou a reprimir. 
IV) Contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de 
empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público, ou ainda contra 
a vida de seus representantes legais. 
Está(ão) CORRETA(S): 
A) Todas as assertivas. 
B) Somente as assertivas I e III. 
C) Somente as assertivas II, III e IV. 
D) Somente a assertiva II. 
E) Somente as assertivas II e III. 
(CESPE/PC-RN/2009) 
20) Considera-se crime a infração penal a que a lei comina pena de reclusão, de detenção ou prisão simples, 
quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa. 
 
(CESPE/PC-RN/2009) 
21) Considera-se contravenção penal a infração penal a que a lei comina pena máxima não superior a dois 
anos de reclusão. 
 
(MPE-GO/ MPE-GO/2010) 
22) Pela aplicação do princípio da especialidade, a norma de caráter especial exclui a de caráter geral. Trata-
se de uma apreciação em abstrato e, portanto, independe da pena prevista para os crimes, podendo ser 
estas mais graves ou mais brandas. Por exemplo, a importação de lança-perfume, que é considerada crime 
tráfico de drogas e não contrabando. 
 
(MPE-GO/ MPE-GO/2010) 
23) Ocorre o crime progressivo ou progressão criminosa quando o agente, para alcançar o resultado mais 
gravoso, passa por outro, necessariamente menos grave. 
 
(VUNESP/PC-CE/2015) 
24) No que diz respeito à contagem de prazo no Código Penal, assinale a alternativa correta. 
A) Inicia-se o cômputo do prazo dois dias após o dia do começo 
B) O dia do começo exclui-se no cômputo do prazo nas hipóteses de crime contra a vida. 
C) O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. 
D) O dia do começo exclui-se no cômputo do prazo. 
E) O dia do começo é irrelevante no cômputo do prazo. 
(CESPE/TJ-PI/2012) 
25) Em relação ao lugar do crime, o legislador adotou, no CP, a teoria do resultado, considerando praticado 
o crime no lugar onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. 
 
(CESPE/TJ-PI/2012) 
26) Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, mas, 
nas de multa, não se desconsideram as frações da moeda. 
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Direito Penal 
(CESPE/TJ-PI/2012) 
27) Desde que em benefício do réu, a jurisprudência dos tribunais superiores admite a combinação de leis 
penais, a fim de atender aos princípios da ultratividade e da retroatividade in mellius. 
 
(VUNESP/Prefeitura de Registro - SP/2016) 
28) Os prazos prescricionais e decadenciais são prazos de direito processual e não material. 
 
(CESPE/TJ-DFT/2016) 
29) A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz as mesmas consequências, poderá 
ser homologada no Brasil para todos os efeitos, exceto para obrigar o condenado à reparação do dano. 
 
(CESPE/TJ-DFT/2016) 
30) Não é aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras 
de propriedade privada, ainda que achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço 
aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. 
 
(FCC/DPE-PB/2014) 
31) A sentença criminal condenatória estrangeira é eficaz no direito brasileiro 
A) inclusive para fins de reincidência. 
B) somente para sujeitar o agente à medida de segurança. 
C) somente para sujeitar o agente à reparação do dano, à restituição e outros efeitos civis. 
D) somente nos casos expressos de extraterritorialidade incondicionada da lei estrangeira. 
E) somente quando se tratar de crime executado no Brasil, cujo resultado se produziu no estrangeiro. 
(CESPE/PC-AL/2012) 
32) A lei penal mais severa aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente iniciados antes da referida 
lei, se a continuidade ou a permanência não tiverem cessado até a data da entrada em vigor da lex gravior. 
 
(FCC/DPE-SP/2012) 
33) A absorção do crime-meio pelo crime-fim configura aplicação do princípio da 
A) sucessividade. 
B) alternatividade. 
C) consunção. 
D) especialidade. 
E) subsidiariedade. 
 
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Direito Penal 
Gabarito 
Aplicação da Lei Penal 
1 B 21 E 
2 B 22 C 
3 C 23 E 
4 D 24 C 
5 C 25 E 
6 E 26 E 
7 C 27 E 
8 E 28 E 
9 B 29 E 
10 E 30 E 
11 C 31 A 
12 A 32 C 
13 E 33 C 
14 E 
15 C 
16 E 
17 E 
18 C 
19 E 
20 E 
 
 
 
 
Nível de Acertos no Assunto Marque seu nível! 
Níveis Porcentagem 
Nível 01: Concurseiro Faixa Branca. 0% - 20% 
Nível 02: Concurseiro Iniciante. 21% - 60% 
Nível 03: Concurseiro em Ascensão. 61% - 88% 
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Estudar novamente o assunto com mais atenção; Nível 01 
Estudar novamente o assunto com mais atenção; Nível 02 
Revisar o assunto e estudar os pontos fracos; Nível 03 
Revisar e continuar quebrando questões. Nível 04 
 
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Crimes
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Direito Penal 
(VUNESP/TJ-SP/2008) 
01) Após a morte da mãe, A recebeu, durante um ano, a pensão previdenciária daquela, depositada 
mensalmente em sua conta bancária, em virtude de ser procuradora da primeira. Descoberto o fato, A foi 
denunciada por apropriação indébita. Se a sentença concluir que a acusada (em razão de sua incultura, 
pouca vivência, etc.) não tinha percepção da antijuricidade de sua conduta, estará reconhecendo 
A) erro sobre elemento do tipo, que exclui o dolo. 
B) erro de proibição. 
C) descriminante putativa. 
D) ignorância da lei. 
(VUNESP/PC-CE/2015) 
02) O indivíduo “B”, com intenção de matar a pessoa “D”, efetua dez disparos de arma de fogo em direção 
a um veículo que se encontra estacionado na via pública por imaginar que dentro desse veículo encontrava-
se a pessoa “D”, contudo, não havia nenhuma pessoa no interior do veículo. Com relação à conduta 
praticada por “B”, é correto afirmar que 
A) o indivíduo “B” poderá ser punido pelo crime de homicídio tentado, por analogia ao crime de homicídio em vista 
de sua intenção. 
B) o indivíduo “B” não poderá ser punido pelo crime de homicídio. 
C) o indivíduo “B” poderá ser punido pelo crime de homicídio consumado, em virtude da interpretação extensiva do 
crime de homicídio. 
D) o indivíduo “B” poderá ser punido pelo crime de homicídio consumado, por analogia ao crime de homicídio em 
vista de sua intenção. 
E) o indivíduo “B” poderá ser punido pelo crime de homicídio tentado, em virtude da interpretação extensiva do crime 
de homicídio em vista de sua intenção. 
(VUNESP/CRBio - 1º Região/2017) 
03) De acordo com o Código Penal Brasileiro, 
A) nos crimes sem violência ou grave ameaça à pessoa, o arrependimento posterior isenta de pena o autor do crime, 
desde que reparado o dano atéo recebimento da denúncia ou queixa. 
B) responde penalmente, a título de omissão, aquele que deixa de agir para evitar o resultado quando, por lei ou 
convenção social, tenha obrigação de cuidado, proteção ou vigilância. 
C) o crime é tentado quando, iniciada a execução, o agente impede a realização do resultado. 
D) fica sujeito à lei brasileira, embora praticado no estrangeiro, o crime contra o patrimônio dos municí- pios. O 
agente será punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido no estrangeiro. 
E) o crime praticado sob coação irresistível ou em obediência à ordem de superior hierárquico, desde que não 
manifestamente ilegal, é punido de forma atenuada. 
(CESPE/AGU/2015) 
04) Como a relação de causalidade constitui elemento do tipo penal no direito brasileiro, foi adotada como 
regra, no CP, a teoria da causalidade adequada, também conhecida como teoria da equivalência dos 
antecedentes causais. 
 
(CESPE/TRE-MT/2016) 
05) Situação hipotética: André, que tinha praticado crime de roubo e subtraído, na ocasião, R$ 1.000 de 
Bruno, restituiu voluntariamente o referido valor a este antes do recebimento da denúncia. Assertiva: Nessa 
situação, a restituição do dinheiro subtraído configura arrependimento posterior, o que incorre no 
reconhecimento de causa de diminuição de pena. 
 
(CESPE/TCE-RN/2015) 
06) Se a preparação de flagrante pela polícia impedir a consumação do crime, estará caracterizado crime 
impossível. 
 
(CESPE/TRE-MT/2015) 
07) A legítima defesa sucessiva é inadmissível como causa excludente de ilicitude da conduta. 
 
(CESPE/TRE-MT/2015) 
08) A coação física irresistível configura causa excludente da culpabilidade. 
 
(CESPE/TJ-DFT/2015) 
09) Segundo o Código Penal, no caso de erro de execução, devem-se considerar, para fins de aplicação da 
pena, tanto as condições ou qualidades da pessoa contra a qual se deseja praticar o delito quanto as 
condições ou qualidades da pessoa contra a qual efetivamente se praticou o crime.
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Direito Penal 
(CESPE/TCE-PR/2016) 
10) Caso a restituição da coisa ou a reparação do dano se dê até o recebimento da denúncia, configurar-se-
á o arrependimento posterior. Caso se dê após o recebimento da denúncia e até a sentença, a restituição ou 
reparação será considerada circunstância atenuante. 
 
(CESPE/TCE-PR/2016) 
11) A voluntariedade e a espontaneidade da interrupção da execução do crime são requisitos 
caracterizadores fundamentais das hipóteses de desistência voluntária. 
 
(CESPE/TCE-PR/2016) 
12) Configura-se tentativa imperfeita ou crime falho se o agente esgota todos os atos executórios e, por 
circunstâncias alheias a sua vontade, o crime não se consuma. 
 
(CESPE/TCE-PR/2016) 
13) No direito brasileiro, os atos preparatórios não são puníveis em nenhuma circunstância, nem mesmo 
como tipo penal autônomo. 
 
 (CESPE/TCE-SC/2016) 
14) Caracteriza-se o dolo eventual no caso de um caçador que, confiando em sua habilidade de atirador, 
dispara contra a caça, mas atinge um companheiro que se encontra próximo ao animal que ele desejava 
abater. 
 
(CESPE/PC-PE/2016) 
15) No que se refere a crime consumado e a crime tentado, assinale a opção correta. 
A) No iter criminis, a aquisição de uma corda a ser utilizada para amarrar a vítima que se pretende sequestrar é ato 
executório do crime de sequestro. 
B) Os atos preparatórios de um crime de homicídio, a ser executado com o emprego de arma de fogo que possui a 
numeração raspada, não caracterizam a tentativa e não podem constituir crime autônomo. 
C) Situação hipotética: Policiais surpreenderam João portando uma chave-mestra enquanto circulava próximo a 
uma loja no interior de um shopping center em atitude suspeita. Assertiva: Nesse caso, João responderá por tentativa 
de furto, pois, devido ao porte da chave-mestra, os policiais puderam inferir que ele pretendia furtar um veículo no 
estacionamento. 
D) Situação hipotética: José deu seis tiros em seu desafeto, que foi socorrido e sobreviveu, por circunstâncias 
alheias à vontade de José. Assertiva: Nesse caso, está configurada a tentativa imperfeita. 
E) Situação hipotética: Maria entrou em uma loja de cosméticos e furtou um frasco de creme hidratante, em um 
momento de descuido da vendedora. Assertiva: Nesse caso, a consumação do crime ocorreu com a mera detenção 
do bem subtraído. 
(FCC/SEFAZ-SC/2018) 
16) À luz do que dispõe o Ordenamento Penal brasileiro, 
A) o agente que desiste de forma voluntária de prosseguir na execução do crime, ou impede que o resultado se 
produza, terá sua pena reduzida de um a dois terços. 
B) o arrependimento posterior, nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, deve ocorrer até o 
oferecimento da denúncia ou da queixa. 
C) não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação. 
D) crime impossível é aquele em que o agente, embora tenha praticado todos os atos executórios à sua disposição, 
não consegue consumar o crime por circunstâncias alheias à sua vontade. 
E) diz-se crime culposo, quando o agente assumiu o risco de produzi-lo. 
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018) 
17) De acordo com o que estabelece o Código Penal, 
A) não há crime quando o agente pratica o fato no exercício regular de direito. 
B) entende-se em legítima defesa quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, 
nem podia de outro modo evitar. 
C) é possível a invocação do estado de necessidade mesmo para aquele que tinha o dever legal de enfrentar o 
perigo. 
D) é plenamente possível a compensação de culpas quando ambos os agentes agiram com imprudência, 
negligência ou imperícia na prática do ilícito. 
E) considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que outro seja o momento da ação ou omissão. 
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Direito Penal 
(FCC/DPE-AP/2018) 
18) Nos crimes comissivos por omissão, 
A) pelo critério nomológico, violam-se normas mandamentais. 
B) a tipicidade é a do tipo comissivo, mas pode também, excepcionalmente, ser a do tipo omissivo. 
C) a falta do poder de agir gera atipicidade da conduta. 
D) são delitos de mera atividade, que se consumam com a simples inatividade. 
E) no caso de ingerência, a conduta anterior deve ser a produtora do dano ou lesão. 
(FCC/DPE-AM/2018) 
19) O erro de tipo, no Direito Penal, 
A) exclui a culpabilidade subjetiva, impedindo a punição do agente. 
B) quando escusável, permite a punição por crime culposo. 
C) é incabível em crimes hediondos e equiparados. 
D) é inescusável nos crimes da Lei de Drogas, no desconhecimento da lei penal. 
E) incide sobre o elemento constitutivo do tipo e exclui o dolo. 
(FCC/TCE-SP/2011) 
20) Para a doutrina finalista, o dolo integra a 
A) culpabilidade. 
B) tipicidade. 
C) ilicitude. 
D) antijuridicidade. 
E) punibilidade. 
(FCC/TCE-SP/2011) 
21) No estado de necessidade, 
A) há necessariamente reação contra agressão. 
B) o agente responderá apenas pelo excesso culposo. 
C) deve haver proporcionalidade entre a gravidade do perigo que ameaça o bem jurídico e a gravidade da lesão 
causada. 
D) a ameaça deve ser apenas a direito próprio. 
E) inadmissível a modalidade putativa. 
(FCC/TCM-GO/2015) 
22) Fernando deu início à execução de um delito material, praticando atos capazes de produzir o resultado 
lesivo. Todavia, aliou-se à sua ação uma concausa 
I. preexistente, absolutamente independente em relação à conduta do agente que, por si só, produziu o 
resultado. 
II. concomitante, absolutamente independente em relação à conduta do agente que, por si só, produziu o 
resultado. 
III. superveniente, relativamente independente em relação à conduta do agente,situada na mesma linha de 
desdobramento físico da conduta do agente, concorrendo para a produção do resultado. 
IV. superveniente, relativamente independente em relação à conduta do agente, sem guardar posição de 
homogeneidade em relação à conduta do agente e que, por si só, produziu o resultado. 
O resultado lesivo NÃO será imputado a Fernando, que responderá apenas pelos atos praticados, nas 
situações indicadas em 
A) I, II e IV. 
B) III e IV. 
C) I e III. 
D) I e II. 
E) II, III e IV. 
(FCC/TRT-18/2014) 
23) É causa de exclusão da tipicidade, 
A) a insignificância do fato ou a sua adequação social, segundo corrente doutrinária e jurisprudencial. 
B) o erro inevitável sobre a ilicitude do fato. 
C) a coação moral irresistível. 
D) a não exigibilidade de conduta diversa. 
E) a obediência hierárquica. 
(FCC/TCE-PI/2014) 
24) Em direito penal: 
I. Reconhecida a tentativa, a pena há de ser diminuída na proporção inversa do iter criminis percorrido pelo 
agente. 
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Direito Penal 
II. A causalidade, nos crimes comissivos por omissão, não é fática, mas jurídica, consistente em não haver 
atuado o omitente, como devia e podia, para impedir o resultado. 
III. O crime culposo comissivo por omissão pressupõe a violação por parte do omitente do dever de agir 
para impedir o resultado. 
IV. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, exclui a punibilidade e se confunde com o desconhecimento 
da lei. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
A) I, II e III. 
B) I, II e IV. 
C) II, III e IV. 
D) III e IV. 
E) I e III. 
(FCC/TJ-AP/2014) 
25) Com relação à exclusão de ilicitude é correto afirmar: 
A) Há crime quando o agente pratica o fato em exclusão de ilicitude, havendo, no entanto, redução da pena. 
B) Considera-se em estado de necessidade quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta 
agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 
C) Considera-se em legítima defesa quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua 
vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era 
razoável exigir-se. 
D) Pode alegar estado de necessidade mesmo quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 
E) Ainda que o agente haja em caso de exclusão de ilicitude, este responderá pelo excesso doloso ou culposo. 
(FCC/TCE-CE/2015) 
26) São elementos da tentativa: 
A) início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo e 
culpa. 
B) início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo. 
C) início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; culpa 
consciente. 
D) atos preparatórios; Início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade 
do agente; dolo e culpa. 
E) atos preparatórios; Início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade 
do agente; dolo. 
(FCC/TCE-CE/2015) 
27) São elementos do crime doloso: 
A) previsibilidade objetiva e dever de cuidado objetivo. 
B) previsibilidade subjetiva e dever de cuidado objetivo. 
C) desejo do resultado e assunção do risco de produzi-lo. 
D) previsão do resultado pelo agente, mas que não se realize sinceramente a sua produção e especificidade do 
dolo. 
E) elemento subjetivo do tipo e previsibilidade subjetiva. 
(FCC/TCM-RJ/2015) 
28) Há crime impossível quando a consumação não ocorre pela utilização de meio relativamente inidôneo 
para produzir o resultado. 
 
(FCC/TCM-RJ/2015) 
29) Há arrependimento eficaz, quando o agente, após ter esgotado os meios de que dispunha para a prática 
do crime, arrepende-se e tenta, sem êxito, por todas as formas, impedir a consumação. 
 
(FCC/SEGEP-MA/2016) 
30) O Código Penal, ao tratar da relação de causalidade do crime, considera causa a 
A) emoção ou a paixão. 
B) delação. 
C) ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. 
D) excludente de ilicitude. 
E) descriminante putativa. 
(FCC/TRF - 5ª REGIÃO/2017) 
31) Considere: 
 I. Não provocação voluntária do perigo. 
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Direito Penal 
II. Exigibilidade de sacrifício do bem salvo. 
III. Inexistência do dever legal de enfrentar o perigo. 
IV. Conhecimento da situação justificante. 
V. Agressão atual ou pretérita. 
São requisitos do estado de necessidade o que se afirma APENAS em 
A) I, III e IV. 
B) II, III e IV. 
C) I, II e V. 
D) II, IV e V. 
E) I, III e V. 
(FGV/TJ-AM/2013) 
32) Observada a doutrina majoritária brasileira no estudo da teoria do crime, analise as afirmativas a seguir. 
I. O fato típico é composto da conduta humana dolosa ou culposa, resultado, nexo causal e tipicidade. 
II. A força irresistível, o movimento reflexo e a coação moral irresistível, são hipóteses de ausência de 
conduta. 
III. A força física absoluta que exclui a conduta pode ser proveniente da natureza ou da ação de um terceiro. 
Assinale: 
A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
B) se somente a afirmativa II estiver correta. 
C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
(FGV/SUSAM/2014) 
33) Na culpa consciente, o agente prevê o resultado e pratica a conduta acreditando que ele não irá ocorrer; 
na culpa inconsciente, embora previsível o resultado, o agente não o prevê. 
 
(FGV/SUSAM/2014) 
34) São elementos do crime culposo: conduta voluntária, inobservância de um dever objetivo de cuidado; 
resultado lesivo não querido, tampouco assumido, pelo agente; nexo causal entre a conduta descuidada e 
o resultado; previsibilidade; tipicidade. 
 
(FGV/MPE-RJ/2014) 
35) Carlos, imbuído de perniciosa lascívia concupiscente em face de sua colega de trabalho, Joana, resolve 
estuprá-la após o fim do expediente. Para tanto, fica escondido no corredor de saída do escritório e, quando 
a vítima surge diante de si, desfere-lhe um violento soco no rosto, que a leva ao chão. Aproveitando-se da 
debilidade da moça, Carlos deita-se sobre a mesma, já se preparando para despi-la, porém, antes da prática 
de qualquer ato libidinoso, repentinamente, imbuído de súbito remorso por ver uma enorme quantidade de 
sangue jorrando do nariz de sua colega, faz cessar sua intenção e a conduz ao departamento médico, para 
que receba o atendimento adequado. 
Em relação a sua conduta, Carlos: 
A) responderá por estupro tentado, em virtude da ocorrência de tentativa imperfeita; 
B) não responderá por estupro, em virtude da desistência voluntária; 
C) não responderá por estupro, em virtude de arrependimento eficaz; 
D) não responderá por estupro, em virtude de arrependimento posterior; 
E) responderá por estupro consumado, pois atualmente a lei não exige a prática de conjunção carnal para a 
configuração desse delito. 
(FGV/MPE-RJ/2014) 
36) Entende-se por culpabilidade: 
A) a relação de contrariedade formal entre uma conduta típica e o ordenamento jurídico, tendo como requisitos a 
imputabilidade, a potencial consciência da ilicitude e a inexigibilidade de conduta diversa; 
B) a relação de contrariedade formal e material entre uma conduta típica e o ordenamento jurídico, tendo como 
requisitos a imputabilidade, a potencial consciência da ilicitude e a inexigibilidade de conduta diversa; 
C) a adequação formal e material entre uma conduta dolosa e/ou culposa frente a uma norma legal incriminadora, 
pressupondo-se ainda a sua prévia antijuridicidade; 
D) o juízo de reprovabilidade que se exerce sobre uma determinada pessoa que pratica um fato típicoe antijurídico, 
tendo como requisitos a imputabilidade, a potencial consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa; 
E) o juízo de reprovabilidade que se exerce sobre uma determinada pessoa que pratica um fato típico e ilícito, tendo 
como requisitos a imputabilidade, a consciência plena da ilicitude e a inexigibilidade de conduta diversa. 
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(FGV/Senado Federal/2008) 
37) Em relação à responsabilidade do agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou 
impede que o resultado se produza, é correto afirmar que: 
A) não há nenhuma responsabilidade criminal possível. 
B) o agente responde apenas pelos atos praticados. 
C) o agente será punido com a pena do crime consumado, reduzida de 1/3 a 2/3. 
D) não obstante a desistência ou o impedimento da produção do resultado, o agente responderá pelo crime tal como 
se ele tivesse sido consumado. 
E) se trata de hipótese de erro de tipo, que exclui a responsabilidade penal, salvo se inescusável. 
 (FGV/OAB/2012) 
38) Filolau, querendo estuprar Filomena, deu início à execução do crime de estupro, empregando grave 
ameaça à vítima. Ocorre que ao se preparar para o coito vagínico, que era sua única intenção, não conseguiu 
manter seu pênis ereto em virtude de falha fisiológica alheia à sua vontade. Por conta disso, desistiu de 
prosseguir na execução do crime e abandonou o local. Nesse caso, é correto afirmar que 
A) trata-se de caso de desistência voluntária, razão pela qual Filolau não responderá pelo crime de estupro. 
B) trata-se de arrependimento eficaz, fazendo com que Filolau responda tão somente pelos atos praticados. 
C) a conduta de Filolau é atípica. 
D) Filolau deve responder por tentativa de estupro. 
 (FGV/TCE-BA/2013) 
39) A doutrina majoritária brasileira reconhece como elementos do crime a tipicidade, a ilicitude e a 
culpabilidade. 
Sobre estes elementos, assinale a assertiva incorreta. 
A) O Superior Tribunal de Justiça reconhece que a falta de tipicidade material pode, por si só, tornar o fato 
atípico 
B) A legítima defesa, o estado de necessidade, a obediência hierárquica e o exercício regular do direito 
são causas excludentes da ilicitude ou antijuridicidade. 
C) O agente, em qualquer das hipóteses de exclusão da ilicitude, responderá pelo excesso doloso ou culposo 
D) O pai que protege a integridade física de seu filho do ataque de um animal está amparado pela excludente da 
ilicitude do estado de necessidade. 
E) A embriaguez voluntária e até mesmo a culposa não excluem a imputabilidade penal. 
 (FGV/MPE-RJ/2016) 
40) Diz-se que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo, e que o 
crime é culposo, quando o agente deu causa a resultado previsível por imprudência, negligência ou 
imperícia. Sobre o tema, é correto afirmar que: 
A) o dolo direto de segundo grau também é conhecido como dolo de consequências necessárias; 
B) para a teoria finalista da ação, o dolo e a culpa integram a culpabilidade; 
C) no crime culposo, a imprudência se caracteriza por uma conduta negativa, enquanto a negligência, por um 
comportamento positivo; 
D) o crime culposo admite como regra a forma tentada; 
E) na culpa consciente, o agente prevê o resultado como possível, mas com ele não se importa. 
(FGV/TJ-AL/2018) 
41) Leandro, pretendendo causar a morte de José, o empurra do alto de uma escada, caindo a vítima 
desacordada. Supondo já ter alcançado o resultado desejado, Leandro pratica nova ação, dessa vez realiza 
disparo de arma de fogo contra José, pois, acreditando que ele já estaria morto, desejava simular um ato de 
assalto. Ocorre que somente na segunda ocasião Leandro obteve o que pretendia desde o início, já que, 
diferentemente do que pensara, José não estava morto quando foram efetuados os disparos. 
Em análise da situação narrada, prevalece o entendimento de que Leandro deve responder apenas por um 
crime de homicídio consumado, e não por um crime tentado e outro consumado em concurso, em razão da 
aplicação do instituto do: 
A) crime preterdoloso; 
B) dolo eventual; 
C) dolo alternativo; 
D) dolo geral; 
E) dolo de 2º grau. 
(CESPE/PC-MA/2018) 
42) A imputabilidade é definida como 
A) a capacidade mental, inerente ao ser humano, de, ao tempo da ação ou da omissão, entender o caráter ilícito do 
fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
B) a contrariedade entre o fato típico praticado por alguém e o ordenamento jurídico, capaz de lesionar ou expor a 
perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos. 
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Direito Penal 
C) a reprovabilidade ou o juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável 
pela conduta criminosa. 
D) a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração 
de seu conteúdo normativo. 
E) a necessidade de que a conduta reprovável se encaixe no modelo descrito na lei penal vigente no momento da 
ação ou da omissão. 
 (VUNESP/PC-CE/2015) 
43) No tocante às disposições previstas no Código Penal relativas à culpabilidade, é correto afirmar que 
A) se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência à ordem, não manifestamente ilegal, de 
superior hierárquico, é punível o autor da coação ou da ordem tendo o autor do fato a pena diminuída de um a dois 
terços. 
B) o fato cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência à ordem, não manifestamente ilegal, de superior 
hierárquico, não excluiu a culpabilidade do autor do fato. 
C) se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência à ordem, não manifestamente ilegal, de 
superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem. 
D) se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência à ordem, mesmo que manifestamente ilegal, 
de superior hierárquico, é punível o autor da coação ou da ordem tendo o autor do fato a pena diminuída de um a 
dois terços. 
E) se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência à ordem, mesmo que manifestamente ilegal, 
de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem. 
 (CESPE/PC-MA/2018) 
44) A prática de crime em decorrência de coação moral irresistível configura 
A) inexigibilidade de conduta diversa. 
B) excludente de antijuridicidade. 
C) inimputabilidade penal. 
D) circunstância atenuante de pena. 
E) atipicidade da conduta. 
(FCC/Prefeitura de São Paulo - SP/2007) 
45) São pressupostos da culpabilidade 
A) a falta de cuidado, a previsibilidade do resultado e a exigibilidade de conduta diversa. 
B) a imputabilidade, a possibilidade de conhecimento da ilicitude e a falta de cuidado. 
C) a previsibilidade do resultado, a imputabilidade e a falta de cuidado. 
D) a possibilidade de conhecer a ilicitude, a exigibilidade de conduta diversa e a falta de cuidado. 
E) a imputabilidade, a possibilidade de conhecer a ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa. 
(CESPE/STM/2018) 
46) A embriaguez acidental, proveniente de força maior ou caso fortuito, exclui a culpabilidade, ainda que o 
sujeito ativo possuísse, ao tempo da ação, parcial capacidade de entender o caráter ilícito do fato que 
praticou. 
 
(CESPE/ABIN/2018) 
47) Maria, esposa de Carlos, que cumpre pena de reclusão, era obrigada por ele, de forma reiterada, a levar 
drogas para dentro do sistema penitenciário, para distribuição. Carlos a ameaçava dizendo que, se ela não 
realizasse a missão, seu filho, enteado de Carlos, seria assassinado pelos comparsas soltos. Durante a 
revista de rotina em uma das visitas a Carlos, Maria foi flagradacarregando a encomenda. Por considerar 
que estava sob proteção policial, ela revelou o que a motivava a praticar tal conduta, tendo provado as 
ameaças sofridas a partir de gravações por ela realizadas. Em sua defesa, Carlos alegou que o crime não 
fora consumado. 
 
No que se refere a essa situação hipotética, julgue o próximo item. 
 
Maria será punida, mas terá direito ao benefício de atenuante por ter colaborado com a polícia no 
desbaratamento do tráfico dentro do sistema prisional. 
 
(FGV/TJ-AM/2013) 
48) Sobre as causas de exclusão da culpabilidade, assinale a afirmativa correta. 
A) O exercício regular do direito e a obediência hierárquica são causas que excluem a culpabilidade pela 
inexigibilidade de conduta diversa. 
B) A ação em coação física irresistível, apesar de configurar fato típico e ilícito, afasta a culpabilidade do agente em 
face da inexigibilidade de conduta diversa. 
C) A embriaguez culposa pelo álcool ou substância de efeitos análogos isenta o réu de pena 
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Direito Penal 
D) O agente que em razão de perturbação mental não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato 
ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, é isento de pena. 
E) A obediência hierárquica faz com que apenas o autor da ordem seja punido, desde que a ordem seja proferida 
por superior hierárquico, que não seja manifestamente ilegal e que o cumpridor se atenha aos limites da ordem. 
(VUNESP/PC-CE/2015) 
49) No tocante às disposições do Código Penal relativas à culpabilidade e imputabilidade, é correto afirmar 
que 
A) se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência à ordem, manifestamente ilegal, de superior 
hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem. 
B) a pena pode ser reduzida de um a dois terços se o agente, por doença mental ou desenvolvimento mental 
incompleto ou retardado era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do 
fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
C) a embriaguez culposa pelo álcool ou substância de efeitos análogos exclui a imputabilidade penal 
D) a embriaguez voluntária pelo álcool ou substância de efeitos análogos exclui a imputabilidade penal 
E) a pena pode ser reduzida de um a dois terços se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por 
desenvolvimento mental incompleto ou retar dado, não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato 
ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
(CESPE/ABIN/2018) 
50) Comprovado que o acusado possui desenvolvimento mental incompleto e que não era inteiramente 
capaz de entender o caráter ilícito de sua conduta, é cabível a condenação com redução de pena. 
 
(FCC/DPE-SP/2012) 
51) Em Direito Penal, o erro 
A) de tipo, se for invencível, exclui a tipicidade dolosa e a culposa. 
B) que recai sobre a existência de situação de fato que justificaria a ação, tornando-a legítima, é tratado pelo Código 
Penal como erro de proibição, excluindo-se, pois, a tipicidade da conduta. 
C) de tipo exclui o dolo e a culpa grave, mas não a culpa leve. 
D) de proibição é irrelevante para o Direito Penal, pois, nos termos do caput do art. 21 do Código Penal, “o 
desconhecimento da lei é inescusável”. 
E) de proibição exclui a consciência da ilicitude, que, desde o advento da teoria finalista, integra o dolo e a culpa. 
(CESPE/STJ/2018) 
52) A embriaguez completa provocada por caso fortuito é causa de inimputabilidade do agente. 
 
(CESPE/STJ/2018) 
53) São causas excludentes de culpabilidade o estado de necessidade, a legítima defesa e o estrito 
cumprimento do dever legal. 
 
(VUNESP/TJ-SP/2014) 
54) Para o Código Penal (art. 20, § 1.º), quando a descriminante putativa disser respeito aos pressupostos 
fáticos da excludente, estamos diante de: 
A) Excludente de antijuridicidade. 
B) Erro de tipo. 
C) Erro de proibição. 
D) Excludente de culpabilidade. 
(FGV/AL-RO/2018) 
55) No curso de ação penal onde se imputa a prática de crime de roubo majorado, durante a oitiva das 
testemunhas de defesa, ocasião em que se identifica que a principal tese defensiva é de negativa de autoria, 
o juiz verifica que, possivelmente, o réu seria inimputável. Suspenso o processo antes do interrogatório e 
de encerrar a prova, realizado laudo pericial, é constatada a total inimputabilidade do agente na data dos 
fatos. 
Diante da constatação, juntado o laudo, caberá ao juiz; 
A) de imediato, absolver impropriamente o réu, aplicando medida de segurança, o que não gera reincidência; 
B) caso constatada a autoria e materialidade após instrução, condenar o réu, aplicando medida de segurança e 
pena privativa de liberdade 
C) caso constatada a autoria e materialidade após instrução, absolver impropriamente o réu, aplicando apenas pena 
privativa de liberdade com causa de redução de pena; 
D) caso constatada a autoria e materialidade após instrução, absolver impropriamente o réu, aplicando apenas 
medida de segurança; 
E) de imediato, condenar o réu, aplicando medida de segurança, o que gera reincidência.
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Direito Penal 
(CESPE/STJ/2018) 
56) A respeito da culpabilidade, da ilicitude e de suas excludentes, julgue o item que se segue. 
Situação hipotética: Um oficial de justiça detentor de porte de arma de fogo, ao proceder à citação de um 
réu em processo criminal, foi por este recebido a tiros e acabou desferindo um disparo letal contra o seu 
agressor. Assertiva: Nessa situação, a conduta do oficial de justiça está abarcada por uma excludente de 
culpabilidade representada pela inexigibilidade de conduta diversa. 
 
(CESPE/STJ/2018) 
57) Pessoas doentes mentais, que tenham dezoito ou mais anos de idade, mesmo que sejam inteiramente 
incapazes de entender o caráter ilícito da conduta criminosa ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento, são penalmente imputáveis. 
 
 (CESPE/MPU/2018) 
58) Cada um do item a seguir apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, a 
respeito da aplicação e da interpretação da lei penal, do concurso de pessoas e da culpabilidade. 
 
Joaquim, penalmente imputável, praticou, sob absoluta e irresistível coação física, crime de extrema 
gravidade e hediondez. Nessa situação, Joaquim não é passível de punição, porquanto a coação física, 
desde que absoluta, é causa excludente da culpabilidade. 
 
(CESPE/PC-SE/2018) 
59) Em um clube social, Paula, maior e capaz, provocou e humilhou injustamente Carlos, também maior e 
capaz, na frente de amigos. Envergonhado e com muita raiva, Carlos foi à sua residência e, sem o 
consentimento de seu pai, pegou um revólver pertencente à corporação policial de que seu pai faz parte. 
Voltando ao clube depois de quarenta minutos, armado com o revólver, sob a influência de emoção extrema 
e na frente dos amigos, Carlos fez disparos da arma contra a cabeça de Paula, que faleceu no local antes 
mesmo de ser socorrida. 
 
 Acerca dessa situação hipotética, julgue o próximo item. 
A culpabilidade de Carlos poderá ser afastada por inexigibilidade de conduta diversa. 
 
(CESPE/PF/2018) 
60) Em cada item seguinte, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada 
com base na legislação de regência e na jurisprudência dos tribunais superiores a respeito de exclusão da 
culpabilidade, concurso de agentes, prescrição e crime contra o patrimônio. 
 
Arnaldo, gerente de banco, estava dentro de seu veículo juntamente com familiares quando foi abordado 
por dois indivíduos fortemente armados, que ameaçaram os ocupantes do veículo e exigiram de Arnaldo o 
fornecimento de determinada senha para a realização deuma operação bancária, o que foi por ele 
prontamente atendido. Nessa situação, o uso da senha pelos indivíduos para eventual prática criminosa 
excluirá a culpabilidade de Arnaldo. 
 
(FCC/TCM-GO/2015) 
61) A respeito das causas excludentes da culpabilidade, é correto afirmar que 
A) o desconhecimento da lei nos crimes culposos isenta o agente de pena. 
B) o erro invencível sobre a ilicitude do fato não isenta o réu de pena. 
C) na coação moral irresistível o coator responde por dolo e o coacto por culpa. 
D) as descriminantes putativas excluem a culpabilidade. 
E) na obediência hierárquica é dispensável a existência de relação de direito público entre superior e subordinado. 
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2014) 
62) No direito brasileiro legislado, desde que subtraia por completo o entendimento da ilicitude ou a 
determinação por ela, a embriaguez terá, genericamente, o condão de excluir total ou parcialmente a 
imputabilidade penal quando for 
A) não premeditada. 
B) não preordenada. 
C) oriunda de culpa consciente. 
D) oriunda de culpa inconsciente. 
E) oriunda de caso fortuito. 
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Direito Penal 
 (CESPE/TJ-DFT/2019) 
63) O erro mandamental evitável não exclui a responsabilização penal do agente, que poderá responder pelo 
crime somente a título de culpa, sem incidência de minorante na pena. 
 
(FCC/TRT-9/2015) 
64) São causas de inimputabilidade previstas no Código Penal, além de doença mental e desenvolvimento 
mental incompleto ou retardado: 
A) emoção e paixão; embriaguez completa, decorrente de caso fortuito ou força maior; idade inferior a 18 anos. 
B) idade inferior a 16 anos; embriaguez voluntária; coação irresistível. 
C) idade inferior a 18 anos; embriaguez completa, decorrente de caso fortuito ou força maior. 
D) idade inferior a 21 anos; embriaguez completa, decorrente de caso fortuito ou força maior; legítima defesa. 
E) emoção e paixão; idade inferior a 18 anos; embriaguez preordenada. 
(CESPE/TJ-SC/2019) 
65) À luz das disposições do Código Penal acerca do erro, julgue os itens a seguir. 
I De acordo com a teoria da culpabilidade adotada pelo Código Penal, todo erro que recai sobre uma causa 
de justificação configura erro de proibição. 
II No chamado aberratio ictus, quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, em vez de 
vitimar a pessoa que pretendia ofender, o agente atingir pessoa diversa, consideram-se as condições e 
qualidades não da vítima, mas da pessoa que o agente pretendia atingir. 
III O erro sobre elemento constitutivo do tipo penal exclui o dolo, se inevitável, ou diminui a pena de um 
sexto a um terço, se evitável. 
IV Constitui crime impossível a prática de conduta delituosa induzida por terceiro que assegure a 
impossibilidade fática da consumação do delito. 
Estão certos apenas os itens 
A) I e III. 
B) I e IV. 
C) II e IV. 
D) I, II e III. 
E) II, III e IV. 
(VUNESP/PC-CE/2015) 
66) Considere que determinado sujeito, portador de desenvolvimento mental incompleto, ao tempo da ação 
tinha plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato, mas era inteiramente incapaz de determinar-se 
de acordo com esse entendimento – o que fora clinicamente atestado nos autos em perícia oficial. Em 
consonância com o texto legal do art. 26 do CP, ao proferir sentença deve o juiz reconhecer sua 
A) inimputabilidade. 
B) imputabilidade. 
C) semi-imputabilidade, absolvendo-lhe e aplicando-lhe medida de segurança. 
D) semi-imputabilidade, condenando-lhe e aplicando-lhe pena diminuída. 
E) semi-imputabilidade, condenando-lhe e aplicando-lhe medida de segurança. 
(VUNESP/MPE-SP/2015) 
67) Assinale a alternativa correta a respeito da imputabilidade penal. 
A) Comprovada a doença mental ou o desenvolvimento mental incompleto ou retardado, o agente será considerado 
inimputável para os efeitos legais. 
B) Aos inimputáveis e aos semi-imputáveis, comprovada essa condição por perícia médica, será substituída a pena 
por medida de segurança consistente em internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico. 
C) A imputabilidade é um dos elementos da culpabilidade, ao lado da potencial consciência sobre a ilicitude do fato 
e a exigibilidade de conduta diversa. 
D) A imputabilidade, de acordo com o Código Penal, pode se dar por doença mental, imaturidade natural ou 
embriaguez do agente. 
E) A emoção e a paixão, além de não afastarem a imputabilidade penal do agente, podem ser consideradas como 
circunstâncias agravantes no momento da fixação da pena. 
(VUNESP/PC-BA/2018) 
68) De acordo com o Estatuto Penal brasileiro, são elementos da culpabilidade a imputabilidade, a potencial 
consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa. 
Sobre a imputabilidade, assinale a alternativa correta. 
A) O conceito de imputabilidade penal compreende a capacidade mental do indivíduo, considerando-se apenas a 
sua idade ao tempo do crime. 
B) Entre as causas de exclusão da imputabilidade, encontra-se a embriaguez completa ou incompleta, mas sempre 
voluntária. 
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Direito Penal 
C) A legislação penal brasileira adotou o critério biopsicológico como aquele de aferição da imputabilidade, 
independentemente da idade do infrator ao tempo do fato. 
D) Ao agente que, em virtude da perturbação da saúde mental, não for inteiramente capaz de entender o caráter 
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, poderá ser imposta pena como sanção, porém 
com redução de 1 (um) a 2/3 (dois terços). 
E) O agente que por embriaguez incompleta e voluntária não for, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente 
capaz de entender o caráter ilícito do fato será isento de pena. 
(FCC/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2011) 
69) O erro inevitável sobre a ilicitude do fato 
A) isenta o réu de pena. 
B) não isenta o réu de pena, mas implica na redução de um sexto a um terço. 
C) não isenta o réu de pena, mas constitui circunstância atenuante. 
D) não isenta o réu de pena, nem possibilita a atenuação da pena. 
E) exclui a ilicitude do fato. 
(FCC/TCE-SP/2011) 
70) Constitui causa de exclusão da culpabilidade 
A) a embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, em virtude da impossibilidade de o agente 
conhecer a ilicitude do fato. 
B) o erro sobre a ilicitude do fato, em decorrência da não imputabilidade do agente. 
C) a doença mental ou o desenvolvimento mental incompleto ou retardado, em função de não se poder exigir 
conduta diversa do agente. 
D) a menoridade, em virtude da impossibilidade de o agente conhecer a ilicitude do fato. 
E) a coação moral irresistível, em função de não se pode exigir conduta diversa do agente. 
(FGV/TJ-AL/2018) 
71) Gabriel, 25 anos, desferiu, de maneira imotivada, diversos golpes de madeira na cabeça de Fábio, seu 
irmão mais novo. Após ser denunciado pelo crime de lesão corporal gravíssima, foi realizado exame de 
insanidade mental, constatando-se que, no momento da agressão, Gabriel, em razão de desenvolvimento 
mental incompleto, não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato. 
Diante da conclusão do laudo pericial, deverá ser reconhecida a: 
A) inimputabilidade do agente, afastando-se a culpabilidade; 
B) semi-imputabilidade do agente, afastando-se a culpabilidade; 
C) inimputabilidade do agente, afastando-se a tipicidade; 
D) semi-imputabilidade do agente, que poderá funcionar como causa de redução de pena; 
E) semi-imputabilidade do agente, afastando-se a tipicidade. 
(FCC/TRT-9/2015) 
72) Maria, a fim de cuidar do machucado de seu filho que acabou de cair da bicicleta, aplica sobre o ferimento 
da criança ácido corrosivo, pensando tratar-se de uma pomada cicatrizante, vindo a agravar o ferimento.

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