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Anamnese e Tratamento de AVC

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Avc
Beatriz Neri
CHA II
Anamnese
• Deve conter
➢ Nome
➢ Idade
➢ Momento do início dos 
sintomas
➢ Já aconteceu outra vez?
➢ Medicamentos utilizados pelo 
paciente
➢ Portador de alguma outra 
patologia?
➢ Onde foi encontrado? Quem o 
levou ao hospital? 
Anamnese
• Início súbito = Você está bem e “do nada” 
acontece algo que indica que tem algo errado
• Se o paciente estava dormindo quando 
aconteceu, perguntar a última vez que ele 
esteve bem ou que alguém o viu bem
• Se o paciente não estiver responsivo, 
perguntar para alguém que esteve com ele 
nas últimas horas quando ele manifestou os 
sintomas
• Hemiparesia? (Peça para levantar os braços)
• Sensibilidade tátil? (Realizar o teste de 
sensibilidade com um algodão)
• Fala?
• Paralisia facial?
Teste de sensibilidade
Teste de 
sensibilidade: 
Crânio-caudal
Braços, 
antebraços, 
mãos, tórax, 
abdômen, coxas, 
pernas, pés
Realizar SEMPRE 
bilateralmente e 
um após o outro
Exemplo: Braço 
direito e logo 
depois o braço 
esquerdo 
(lembre-se de 
perguntar se a 
sensação é igual)
NUNCA braço 
direito e logo 
depois antebraço 
direito ou outra 
região. A 
comparação 
entre os 
membros é 
necessária
Tórax e abdômen 
possuem 
inervações 
laterais igual, 
exame bilateral 
não é necessário
Exames
• Glicemia capilar (Verificar se tal fato não 
ocorreu devido a uma hipoglicemia)
• TC sem contraste
• ECG (Verificar desregulações cardíacas no 
paciente: Podem levar à formação de trombos, 
por exemplo, na fibrilação atrial)
• Hemograma
• Eletrólitos
• Realizar o Glasgow
• Realizar o exame de sensibilidade
Classificação
ISQUÊMICO HEMORRÁGICO
• Escoamento do sangue dos vasos do cérebro 
para o parênquima cerebral ou regiões 
meníngeas
• Facilmente identificado na TC
• Isquemia = Falta de nutrientes nos tecidos
• Ocorre devido a algo que interrompe a 
circulação sanguínea no cérebro...
• Maioria dos casos de AVC (85%)
• Pode não ser identificado na TC
➢ Aterosclerose 
➢ Doença de pequenos vasos
➢ Fibrilação atrial
Porém é possível fechar o diagnóstico com a anamnese
Classificação
ISQUÊMICO HEMORRÁGICO
Hiperdensa
Isodensa
Hipodensa
• Pode não ser identificado na TC • Facilmente identificado na TC
Classificação
ISQUÊMICO
• Pode não ser identificado na TC
HEMORRÁGICO
• Facilmente identificado na TC
Hiperdensa
Isodensa
Hipodensa
*TC pode se apresentar aparentemente normal
ISQUÊMICO
• < 4,5h = Trombólise 
• < 24h = Trombectomia mecânica
• Manter pressão abaixo de 185/110
• Manter pressão acima de 140/70
HEMORRÁGICO
• Cirurgia de drenagem
• Manter pressão abaixo de 180-140/110
Tratamento
Utiliza-se nitroprussiato de sódio
Indicada quando o exame de 
imagem for bom e neurol. ruim
*A janela do paciente, na verdade, varia para cada 
um, esses números são uma média, pois depende da 
qualidade da circulação colateral do paciente
Tratamento
POR QUE OS VALORES DE PRESSÃO SÃO 
DIFERENTES?
• No AVC isquêmico a pressão deve ser 
mantida mais alta como uma tentativa do 
sangue preencher os vasos colaterais devido à 
pressão exercida neles (Como se fosse um 
“empurrão”)
• No AVC hemorrágico, já existe um alto 
volume de sangue sendo perdido, logo, baixar 
ainda mais a pressão serve como uma 
tentativa de diminuir essa evasão

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