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AV1 - Gerenciamento de Projetos

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GERENCIAMENTO DE PROJETOS 
O que é um projeto? 
De acordo com a sexta edição do Guia PMBOK®, uma das maiores referências 
globais sobre o assunto, um projeto é um esforço temporário empreendido para 
criar um produto, serviço ou resultado único. Mas o que isso significa 
exatamente? Vamos analisar as palavras destacadas separadamente para 
facilitar a compreensão: 
 Um projeto é um esforço temporário porque tem começo, meio e fim. Ou seja, 
é possível atribuir uma data de início e uma data de término a todo projeto. Isso 
não se aplica, por exemplo, a um processo, pois processos se repetem, portanto, 
são cíclicos, contínuos. 
Por exemplo, vamos supor que você faça a limpeza da sua casa toda semana: 
você varre o chão, tira o pó e passa pano. Isso é um processo, pois você 
possui atividades bem definidas e contínuas e há uma repetibilidade nos 
resultados obtidos. 
Por outro lado, se você estivesse reformando a sua casa, isso já seria um 
projeto, pois além de ser algo temporário, traria um resultado único. Depois da 
reforma, você já poderia voltar com o processo de limpeza da casa, que 
possivelmente não será o mesmo, sofrerá alguns ajustes. 
 Um projeto cria um produto, serviço ou resultado único porque nenhum 
projeto é igual ao outro. Mesmo que você e seu vizinho estejam construindo 
muros com o mesmo tamanho e utilizando os mesmos materiais, cada um dos 
muros está inserido em um contexto diferente. 
Portanto, ambos têm suas peculiaridades, como qualidade do solo e inclinação 
do terreno, o que faz a entrega ser exclusiva. Em um processo, os resultados 
obtidos são sempre os mesmos, pois há um padrão sendo seguido, há uma 
repetibilidade das tarefas que vão gerar o resultado. 
 
 
Nesta tabela é possível perceber claramente as diferenças entre um projeto e um 
processo 
 
 
https://i0.wp.com/www.euax.com.br/wp-content/uploads/2018/08/diferenca-de-projeto-e-processo.png?ssl=1
Tipos de projetos 
1. Projetos sociais 
Um projeto social tem como principal objetivo proporcionar melhoria na 
qualidade de vida de pessoas e/ou comunidades envolvidas. Esses projetos 
começam, na maioria das vezes, a partir da necessidade de transformação de 
algum aspecto da sociedade. Além disso, as pessoas envolvidas costumam 
realizá-los por um viés solidário, isto é, sem nenhum tipo de remuneração 
financeira. 
Podem ser considerados projetos sociais os movimentos realizados pelas 
ONGs (Organizações Não Governamentais) para arrecadar roupas, brinquedos 
e outros objetos com a finalidade de distribuí-los para comunidades carentes. 
Comumente, os projetos sociais estão inseridos em um programa, que terá 
metas a serem atendidas. Até que essas metas não sejam atendidas serão 
executados projetos que contribuam para o seu atingimento. 
2. Projetos culturais 
Os projetos culturais têm como objetivo levar qualquer tipo de manifestação 
artística para um determinado grupo de pessoas, como, a dança, o teatro e a 
música. Os resultados de um projeto cultural podem ser dos mais variados: 
peça teatral, produção de um filme, lançamento de um livro, restauração de 
museus etc. A realização desse tipo de projeto nem sempre gera retorno 
financeiro. 
3. Projetos de pesquisa 
Em um projeto de pesquisa, o pesquisador descreve o que ele quer pesquisar, 
quais as intenções da pesquisa, quanto tempo ele levará e qual é o custo 
estimado do projeto. Um profissional da área da saúde, como um médico, por 
exemplo, pode desenvolver esse tipo de projeto em busca da cura para um 
determinado problema de saúde. 
Neste tipo de projeto é bem importante definir um orçamento claro e determinar 
um prazo limite que fique muito explícito aos envolvidos. Isso vai evitar que o 
projeto se perpetue por um longo período sem atingir seus objetivos. 
4. Projetos empresariais 
Em um projeto empresarial o objetivo é criar oportunidades, transformar um 
negócio já existente ou estruturar um novo negócio. 
Um exemplo simples de entender é o de uma empresa que pretende expandir 
suas operações para o mercado exterior. Antes de iniciar essa 
internacionalização, a empresa irá fazer pesquisa de mercado, orçamento e 
estimativa de lucro, e providenciará todas as questões burocráticas que 
envolvem essa expansão para, só depois disso, mudar para o exterior. 
5. Projetos pessoais 
Projetos pessoais ou projetos de vida são geralmente individuais e se baseiam 
em objetivos que as pessoas possuem, como por exemplo fazer uma viagem 
ou concluir um curso de graduação. 
A compra de uma casa, por exemplo, é considerada um projeto pessoal. Antes 
de comprar o imóvel você se prepara para fazer esse investimento, analisa 
suas condições financeiras, estipula a data de mudança e, por fim, adquire a 
casa. 
 
Mas não adianta muito ter uma coleção de projetos se eles não são bem 
gerenciados, certo? E você sabe o que realmente significa ter gestão de 
projetos? Acompanhe para descobrir! 
O que é gestão de projetos? 
Como te contamos anteriormente, a gestão de projetos é a estruturação da 
forma como o projeto é planejado, executado, monitorado e controlado. Isso 
inclui a elaboração e o detalhamento do escopo, a organização dos recursos 
humanos, financeiros e materiais, a montagem do cronograma e do registro 
dos custos, o monitoramento dos riscos associados ao projeto, além de uma 
série de outras ações. 
 
Essas ações visam entregar um resultado adequado às necessidades e 
desejos dos clientes do projeto e assegurar que o projeto seja conduzido da 
melhor forma possível, sem falhas ou desvios — ou com o menor número 
possível deles. 
Essa estruturação do projeto vai proporcionar uma série de benefícios. Confira 
os seis principais: 
Benefícios da gestão de projetos 
1. Redução de custos 
O gerenciamento de custos, uma das práticas da gestão de projetos, auxilia na 
montagem e no monitoramento de um orçamento equilibrado e assertivo. Uma 
vez que o gerente de projetos tenha elaborado a sua linha de base dos custos, 
fica mais fácil acompanhar se o que está sendo feito no projeto está batendo 
com aquilo que foi planejado. Esse monitoramento possibilita, inclusive, que se 
reduzam os custos a partir do aproveitamento de oportunidades, mas, 
principalmente, com a aplicação dos recursos financeiros no momento certo. 
2. Otimização do tempo 
O gerenciamento do cronograma, também uma prática da gestão de projetos, 
possibilita a montagem da linha de base do cronograma. Este poderoso 
instrumento, assim como a linha de base de custos, pode ser utilizado como 
referência na hora de comparar o tempo planejado com o tempo efetivamente 
gasto. 
Dessa forma, o gerente de projetos possui mais controle sobre o projeto, já que 
ele sabe em qual momento cada recurso deve ser alocado, evitando 
desperdícios e otimizando a utilização dos recursos humanos, financeiros e 
materiais. 
3. Resultados mais assertivos 
Na gestão de projetos é preciso dedicar algum tempo para entender as 
necessidades que precisam ser atendidas, detalhar todo o trabalho do projeto e 
estabelecer processos que garantam a qualidade do produto final. Com esse 
planejamento e a rotina de monitoramento e controle de projetos, certamente o 
resultado final será mais assertivo e se aproximará mais daquilo que o cliente 
do projeto realmente pediu. 
4. Controle dos riscos 
Outro ponto positivo de fazer gestão de projetos é que adotando essas práticas 
você possui maior controle sobre os riscos. Afinal, você terá mapeado as 
principais ameaças ao projeto, saberá identificar os indícios de que essas 
ameaças estão se concretizando e o que fazer para minimizar os impactos nos 
projetos. Além disso, terá mapeado também os riscos positivos, isto é, as 
oportunidades, que podem gerar muitos ganhos ao projeto se bem 
aproveitadas. 
5. Maior engajamento da equipe 
Com as boas práticas da gestão de projetos, sua equipe se sentirá mais 
motivada e engajada no projeto, pois as informações são compartilhadas e 
alinhadas com todos os envolvidos, gerando assim uma relação de confiança e 
transparência.Ter um bom planejamento com estratégias para lidar com as 
partes interessadas e fazer um bom gerenciamento de equipe faz toda a 
diferença, porque possibilita mais comunicação e diálogo no dia a dia do 
projeto. 
6. Maior satisfação do cliente 
 
Esse benefício é uma consequência dos benefícios anteriores. A partir do 
momento em que você consegue gerenciar bem seu projeto – mantendo-o 
dentro do escopo, prazo e custo planejados – é natural que o seu cliente fique 
mais satisfeito com os resultados obtidos. Afinal, é este o objetivo comum de 
todos os projetos. 
Uma figura muito importante na conquista dos benefícios citados anteriormente 
é o gerente de projetos. Confira a seguir quais as principais atribuições desse 
profissional. 
O que é e o que faz um gerente de projetos 
O gerente de projetos é o profissional que planeja e coordena a execução dos 
projetos de uma empresa. Ele assume um papel estratégico à medida que é 
responsável por conduzir o trabalho de forma integrada. Em outras palavras, 
podemos dizer que o gerente de projetos é conhecedor de todos os elos do 
projeto e, por esse motivo, consegue tomar boas decisões. 
De acordo com o PMI (Project Management Institute), entidade que mantém 
a certificação PMP, uma das mais reconhecidas credenciais em gestão de 
projetos, os gerentes de projetos são agentes de mudanças que precisam 
inspirar um sentimento de propósito nas pessoas. 
Para compreender melhor esse papel de liderança podemos comparar o 
gerente de projetos a um grande maestro, responsável por coordenar os 
instrumentistas de uma orquestra. O gerente de projetos não precisa saber 
fazer tudo sozinho ou dominar todas as áreas com profundidade, mas ter 
a expertise necessária para suspeitar quando algo não vai bem. 
São funções do gerente de projetos: 
 Controlar escopo, custo e prazo; 
 Monitorar indicadores do projeto; 
 Comunicar decisões e resultados; 
 Selecionar e adquirir recursos; 
 Aplicar a metodologia de gestão de projetos selecionada; 
 Entre outras. 
Saiba mais sobre o papel de gerente de projetos no mundo dos negócios. 
 
A partir de agora você vai aprender alguns conceitos básicos da gestão de 
projetos, como o de ciclo de vida. Confira a seguir. 
Ciclo de vida do projeto 
O ciclo de vida do projeto – ou Project Life Cycle, em inglês – é o conjunto de 
fases pelas quais um projeto passa, do início ao término. Uma fase é um 
conjunto lógico de atividades que possibilita a conclusão de uma ou mais 
entregas. As entregas, por sua vez, são produtos tangíveis e verificáveis por 
meio de checklists, relatórios, protótipos etc. 
Existem basicamente dois tipos de ciclo de vida de projeto: 
1. Ciclo de vida preditivo 
Também conhecido como ciclo de vida predeterminado, neste tipo de ciclo o 
escopo do projeto é totalmente detalhado desde o início. Assim sendo, as 
mudanças no projeto só poderão acontecer mediante uma solicitação formal, 
que será submetida a um comitê gestor de mudanças. Esse tipo de ciclo 
normalmente é utilizado quando existe um bom entendimento sobre o escopo 
do projeto. Exemplo: projeto de fabricação de um carro. 
2. Ciclo de vida adaptativo 
Projetos com o ciclo de vida adaptativo – também conhecido apenas como 
ciclo de vida ágil – não possuem escopo muito bem definido: o escopo vai sendo 
detalhado à medida que se obtém mais informações sobre o projeto. São 
acordados ciclos menores de trabalho e, portanto, há mais flexibilidade para as 
mudanças. 
Neste tipo de ciclo de vida, cada iteração (conjunto de atividades) gera um 
incremento que acrescenta uma funcionalidade ao produto. Dessa forma, o 
escopo do projeto é detalhado de forma mais superficial, proporcionando uma 
visão panorâmica do projeto, que vai sendo aprofundada a cada iteração. 
A grande vantagem disso é a facilidade em alocar as equipes do projeto. 
Importante dizer que o escopo da iteração não pode mudar depois que a 
iteração é iniciada. O que pode sofrer mudanças é o escopo do que está 
identificado para as iterações seguintes. 
O ciclo de vida adaptativo é mais indicado para projetos que são muito 
variáveis ou desconhecidos. Exemplo: projeto de implementação de novas leis 
em softwares. 
 
Para se aprofundar neste assunto, leia o post completo sobre ciclo de vida do 
projeto. 
Existe uma série de processos que interagem nas fases do ciclo de vida do 
projeto. São eles: processos de iniciação, planejamento, execução, 
monitoramento e controle e encerramento. Vamos conhecer para que serve 
cada um deles? 
Grupos de processos da gestão de projetos 
Os grupos de processos da gestão de projetos são coleções de atividades 
organizadas, que devem ser realizadas ao longo do projeto. Os grupos de 
processos são independentes das fases do ciclo de vida e, por isso, um 
processo pode não estar presente ou se repetir em determinada fase do 
projeto. 
 
1. Processos de iniciação 
São os processos que ajudam a definir um novo projeto ou uma nova fase de 
um projeto. Seu objetivo é identificar e alinhar as expectativas das partes 
interessadas, além de elaborar a versão preliminar do escopo e realizar a 
primeira estimativa de custos, recursos e cronograma. 
É através dos processos de iniciação que é feito o Termo de Abertura do 
Projeto, um documento que visa assegurar que só sejam autorizados os 
projetos que estejam de acordo com a estratégia da organização. 
Fazem parte do grupo de processos de iniciação: 
 Desenvolver o Termo de Abertura do Projeto; 
 Identificar as partes interessadas. 
 
2. Processos de planejamento 
São os processos que visam a criação do escopo total do projeto, o 
refinamento dos objetivos e a definição das ações para conclusão do projeto ou 
fase. Os processos de planejamento também contribuem para desenvolver o 
Plano de Gerenciamento do Projeto e outros documentos utilizados no 
planejamento do projeto. 
Fazem parte do grupo de processos de planejamento: 
 Desenvolver o Plano de Gerenciamento do Projeto; 
 Planejar o gerenciamento do escopo; 
 Coletar os requisitos; 
 Definir o escopo; 
 Criar a EAP; 
 Planejar o gerenciamento do cronograma; 
 Definir as atividades; 
 Sequenciar as atividades; 
 Estimar as durações das atividades; 
 Desenvolver o cronograma; 
 Planejar o gerenciamento dos custos; 
 Estimar os custos; 
 Determinar o orçamento; 
 Planejar o gerenciamento da qualidade; 
 Planejar o gerenciamento dos recursos; 
 Estimar os recursos das atividades; 
 Planejar o gerenciamento das comunicações; 
 Planejar o gerenciamento dos riscos; 
 Identificar os riscos; 
 Realizar a análise qualitativa dos riscos; 
 Realizar a análise quantitativa dos riscos; 
 Planejar as respostas aos riscos; 
 Planejar o gerenciamento das aquisições; 
 Planejar o engajamento das partes interessadas. 
 
3. Processos de execução 
Os processos de execução são aqueles destinados a colocar em prática o 
trabalho que foi definido no plano de gerenciamento do projeto e no escopo do 
projeto. Isso inclui coordenar recursos, otimizar o tempo e manter o 
engajamento das partes interessadas. Uma grande parte do tempo, do 
orçamento e dos recursos do projeto é consumida pelos processos de 
execução. 
Fazem parte do grupo de processos de execução: 
 Orientar e gerenciar o trabalho do projeto; 
 Gerenciar o conhecimento do projeto; 
 Gerenciar a qualidade; 
 Adquirir recursos; 
 Desenvolver a equipe; 
 Gerenciar a equipe; 
 Gerenciar as comunicações; 
 Implementar respostas aos riscos; 
 Conduzir as aquisições; 
 Gerenciar o engajamento das partes interessadas. 
 
4. Processos de monitoramento e controle 
São os processos utilizados no acompanhamento das atividades do projeto, a 
fim de verificar se o desempenho atual do projeto condiz com o desempenho 
planejado. Esses processos analisam as variações, levantam tendências para 
o projeto, corrigem desvios e aprovam solicitações de mudanças. 
Fazem parte do grupo de processos de monitoramento e controle: 
 Monitorar e controlaro trabalho do projeto; 
 Realizar o controle integrado de mudanças; 
 Validar o escopo; 
 Controlar o escopo; 
 Controlar o cronograma; 
 Controlar os custos; 
 Controlar a qualidade; 
 Controlar os recursos; 
 Monitorar as comunicações; 
 Monitorar os riscos; 
 Controlar as aquisições; 
 Monitorar o engajamento das partes interessadas. 
 
5. Processos de encerramento 
Trata-se de tudo aquilo que é feito para concluir e finalizar formalmente um 
projeto ou uma fase, certificando-se de que os contratos foram adequadamente 
encerrados e as lições aprendidas foram identificadas. 
Fazem parte do grupo de processos de encerramento: 
 Encerrar o projeto ou fase; 
 Outros processos de encerramento que variam de organização para organização. 
 
 
Os processos da gestão de projetos também podem ser organizados em áreas 
de conhecimento. A partir de agora vamos conhecer quais são elas e quais 
processos fazem parte de cada uma. 
Áreas de conhecimento da gestão de projetos 
As áreas de conhecimento da gestão de projetos são campos de especialização que 
trazem um conjunto de processos, práticas e ferramentas relacionados à área 
que está sendo tratada. Conheça cada uma das áreas de conhecimento da 
gestão de projetos: 
1. Gerenciamento da integração do projeto 
O gerenciamento da integração do projeto é a área de conhecimento que coordena 
todas as práticas de gestão de projetos. Ela é responsável por fazer com que 
toda a engrenagem funcione perfeitamente, encaixando todas as peças 
necessárias para realizar o trabalho. Em outras palavras, o gerenciamento da 
integração busca garantir a conexão e a integridade das informações 
detalhadas em todos os planos do projeto. 
O gerenciamento da integração é uma atribuição exclusiva do gerente de 
projetos, pois ele é o único que possui uma visão geral do projeto. Portanto, 
essa atribuição não pode ser delegada a outro profissional. O gerente de 
projetos assume o papel de um grande maestro, que deve orquestrar todas as 
partes do projeto, fazendo com que todos estejam convergindo em prol de um 
mesmo objetivo e eliminando lacunas que podem afetar o desempenho da 
iniciativa. 
São processos do gerenciamento da integração do projeto: 
 Desenvolver o Termo de Abertura do Projeto: formalizar a autorização de um 
projeto, através de um documento escrito ou até mesmo de um canvas. 
 Desenvolver o Plano de Gerenciamento do Projeto: estruturar todos os processos que 
serão aplicados na gestão do projeto, visando a padronização. 
 Orientar e gerenciar o trabalho do projeto: colocar em prática o que foi definido no 
Plano de Gerenciamento do Projeto e executar as mudanças necessárias que forem 
aprovadas. 
 Gerenciar o conhecimento do projeto: aplicar os conhecimentos organizacionais 
existentes na condução do projeto e registrar as lições aprendidas no projeto em 
questão. 
 Monitorar e controlar o trabalho do projeto: acompanhar, relatar e analisar o 
progresso do projeto, promovendo intervenções quando necessário para alcançar os 
objetivos do projeto. 
 Realizar o controle integrado de mudanças: encaminhar, analisar, revisar e 
comunicar mudanças no projeto, certificando-se de que elas são realmente necessárias. 
 Encerrar o projeto ou fase: finalizar todas as atividades do projeto e arquivar as 
informações do projeto. 
 
2. Gerenciamento do escopo do projeto 
O gerenciamento do escopo do projeto é a área de conhecimento que 
estabelece o trabalho necessário – e somente o necessário – para concluir um 
projeto com sucesso. 
São processos do gerenciamento do escopo do projeto: 
 Planejar o gerenciamento do escopo: estabelecer a metodologia que será utilizada 
para definir, validar e controlar o escopo. 
 Coletar os requisitos: identificar as características e capacidades que o produto 
entregue deverá ter para satisfazer as reais necessidades e desejos do cliente. 
 Definir o escopo: fazer o primeiro detalhamento do trabalho do projeto, de maneira 
genérica e ampla. 
 Criar a EAP: fazer o segundo detalhamento do trabalho do projeto, chegando até o 
nível de pacote de trabalho, que representa um conjunto de atividades. 
 Validar o escopo: verificar e aprovar o escopo com as partes interessadas no projeto. 
 Controlar o escopo: monitorar o andamento do escopo e, em caso de desvios, executar 
ações de recuperação. 
Aqui vale destacar o processo de criar a EAP, em que o projeto é decomposto 
em partes menores, mais facilmente gerenciáveis. Se fossemos fazer a 
estrutura analítica de uma casa, por exemplo, poderíamos ter pacotes de 
trabalho por entregas, como fundação, alvenaria, sistema hidráulico, sistema 
elétrico, cobertura, revestimento, pintura etc. Na EAP, apareceria apenas essa 
divisão por itens. Para mais detalhes, o ideal seria criar um dicionário da EAP. 
O dicionário da EAP é uma ferramenta que, como o próprio nome sugere, traz 
cada pacote de trabalho como se fosse um verbete. Cada vez que o gerente de 
projetos ou alguém da equipe precisa entender os detalhes de um determinado 
pacote de trabalho, ele pode recorrer ao dicionário da EAP, que normalmente 
contém a descrição da entrega, o nome do responsável e os critérios de 
aceitação. 
 
Este é um exemplo de dicionário da EAP 
Leia nosso outro post e sai 
3. Gerenciamento do cronograma do projeto 
O gerenciamento do cronograma do projeto é a área de conhecimento que visa 
organizar o trabalho necessário para entregar o escopo do projeto em um 
cronograma que permitirá controlar o tempo, as atividades e os recursos do 
projeto. Um cronograma é como se fosse um calendário e sua assertividade é 
decisiva na hora de saber se um projeto vai atrasar ou não. 
São processos do gerenciamento do cronograma do projeto: 
 Planejar o gerenciamento do cronograma: estabelecer a metodologia que será 
utilizada para criar, validar e controlar o cronograma do projeto. 
 Definir as atividades: mapear todas as ações que serão necessárias para a execução do 
projeto. 
 Sequenciar as atividades: atribuir uma sequência lógica às atividades mapeadas 
anteriormente, deixando clara a relação entre elas. 
 Estimar as durações das atividades: fazer uma previsão de quanto tempo será gasto 
na execução de cada atividade, prevendo eventuais atrasos e equilibrando a utilização 
dos recursos. 
 Desenvolver o cronograma: consolidar tudo o que foi mapeado anteriormente 
(atividades, recursos, durações das atividades etc.) em um modelo de cronograma, de 
acordo com o que foi estabelecido no plano de gerenciamento do cronograma. 
 Controlar o cronograma: monitorar o progresso do cronograma, a fim de identificar 
eventuais desvios e agir na hora certa para impedi-los de avançar. 
 
4. Gerenciamento dos custos do projeto 
O gerenciamento de custos do projeto é a área de conhecimento que tem por 
objetivo estabelecer um orçamento para o projeto e garantir que esse 
orçamento não seja ultrapassado. 
São processos do gerenciamento dos custos do projeto: 
 Planejar o gerenciamento dos custos: estabelecer a metodologia que será utilizada na 
estimativa, orçamento, gestão, monitoramento e controle dos custos. 
 Estimar os custos: fazer uma previsão de quanto custará cada recurso, baseando-se nas 
informações disponíveis no momento. 
 Determinar o orçamento: criar uma linha de base de custos autorizada, que servirá de 
referência no controle dos custos. 
 Controlar os custos: acompanhar o progresso dos custos, comparando os custos 
planejados com os custos reais do projeto. 
 
5. Gerenciamento da qualidade do projeto 
O gerenciamento da qualidade do projeto é a área de conhecimento que busca 
garantir que o projeto seja concluído com a qualidade necessária para atender 
às expectativas e necessidades do cliente. A qualidade, por sua vez, é a 
medida de quanto um projeto atende aos requisitos especificados no escopo. 
Esses requisitos devem ser SMART: específicos, mensuráveis, atingíveis, 
relevantes e temporais. Dizemos queum projeto possui alta qualidade quando 
ele apresenta nenhum ou poucos defeitos. 
Vale lembrar que o nível de qualidade não tem a ver com a quantidade de 
características técnicas da solução entregue pelo projeto, mas sim com a 
performance dessas características. De nada adianta ter um smartphone com 
uma câmera maravilhosa se cada vez que você tenta utilizá-la o aplicativo 
fecha, não é mesmo? 
São processos do gerenciamento da qualidade do projeto: 
 Planejar o gerenciamento da qualidade: identificar requisitos e padrões de qualidade 
do projeto e estruturar a forma como será comprovado o atingimento do nível de 
qualidade esperado. 
 Gerenciar a qualidade: estabelecer as atividades que deverão ser feitas para que o 
projeto saia com a qualidade esperada. 
 Controlar a qualidade: monitorar e registrar os resultados das atividades de qualidade 
estabelecidas anteriormente. 
 
6. Gerenciamento dos recursos do projeto 
O gerenciamento dos recursos do projeto é a área de conhecimento que visa 
garantir que o gerente de projetos e sua equipe terão à disposição os recursos 
certos, no lugar e no momento certo. Existem dois tipos de recursos: os 
recursos de equipe, que são as pessoas, e os recursos físicos, que são os 
materiais, suprimentos, instalações e equipamentos necessários à execução de 
um projeto. Além da estimativa e da obtenção de recursos, essa área de 
conhecimento envolve a capacitação da equipe do projeto, conforme as 
necessidades identificadas. 
São processos do gerenciamento dos recursos do projeto: 
 Planejar o gerenciamento dos recursos: estabelecer metodologia sobre como os 
recursos do projeto — físicos e de equipe — serão estimados, adquiridos, gerenciados e 
utilizados. 
 Estimar os recursos das atividades: fazer uma previsão de quais e quantos recursos 
serão necessários para realizar o trabalho do projeto. 
 Adquirir recursos: obter membros de equipe, equipamentos, materiais, suprimentos e 
outros recursos necessários para realizar o trabalho do projeto. 
 Desenvolver a equipe: aperfeiçoar e desenvolver competências dos membros da equipe 
e melhorar o ambiente da equipe do projeto, a fim de aprimorar o desempenho do 
projeto. 
 Gerenciar a equipe: acompanhar a equipe do projeto, fornecer feedbacks sobre o 
desempenho do time e buscar soluções para eventuais problemas. 
 Controlar os recursos: monitorar os recursos utilizados versus os recursos planejados, 
executando ações de recuperação e 
 
7. Gerenciamento das comunicações do projeto 
O gerenciamento das comunicações do projeto é a área de conhecimento que 
visa promover a troca eficiente de informações, certificando-se de que as 
partes interessadas estejam sendo comunicadas sobre todas as ações e 
decisões importa 
O gerenciamento das comunicações do projeto é a área de conhecimento que visa 
promover a troca eficiente de informações, certificando-se de que as partes 
interessadas estejam sendo comunicadas sobre todas as ações e decisões 
importantes tomadas no projeto. Isso aumenta as chances de as mensagens 
serem decodificadas corretamente, evitando ambiguidades. 
Resumidamente, há dois tipos de comunicação: a verbal, que abrange tudo 
aquilo posto em palavras, na forma escrita ou falada, e a não-verbal, que inclui 
gestos, imagens, entonação da voz, expressão facial etc. 
Os projetos possuem diferentes necessidades de comunicação e o que pode 
servir para uma iniciativa não necessariamente será aplicável a outra. Por 
exemplo, as estratégias de comunicação utilizadas no projeto da reforma de 
uma casa certamente serão diferentes das estratégias de comunicação 
utilizadas no projeto da construção de uma usina nuclear. 
São processos do gerenciamento das comunicações do projeto: 
 Planejar o gerenciamento das comunicações: desenvolver um plano de comunicação 
com base nas necessidades de cada uma das partes interessadas. 
 Gerenciar as comunicações: executar a coleta, o armazenamento e a distribuição das 
informações às partes interessadas. 
 Monitorar as comunicações: acompanhar se realmente as informações estão chegando 
às partes interessadas. 
Link relacionado: 
8. Gerenciamento dos riscos do projeto 
O gerenciamento dos riscos do projeto é a área de conhecimento que trata da 
gestão das incertezas do projeto. O objetivo dessa área é evitar as ameaças ao 
projeto e potencializar as oportunidades que forem surgindo, dando respostas 
adequadas aos riscos. 
São processo do gerenciamento dos riscos do projeto: 
 Planejar o gerenciamento dos riscos: definir de que forma os riscos serão 
gerenciados, o que inclui a escolha da metodologia e das ferramentas. Isso deverá ser 
documentado no plano de gerenciamento dos riscos. 
 Identificar os riscos: mapear os riscos individuais e gerais do projeto, bem como suas 
características. Aqui incluem-se oportunidades e ameaças. 
 Realizar a análise qualitativa dos riscos: priorizar os riscos individuais identificados, 
considerando sua probabilidade de ocorrência e seus impactos nos objetivos do projeto. 
 Realizar a análise quantitativa dos riscos: avaliar – em números – quais impactos os 
riscos individuais priorizados anteriormente podem acarretar no projeto. 
 Planejar as respostas aos riscos: desenvolver alternativas, estratégias e ações para 
lidar com a exposição geral aos riscos e tratar os riscos individuais. 
 Implementar respostas aos riscos: colocar em prática as respostas planejadas 
anteriormente. 
 Monitorar os riscos: acompanhar a exposição do projeto aos riscos, identificando o 
melhor momento para executar a resposta planejada. 
 
9. Gerenciamento das aquisições do projeto 
O gerenciamento das aquisições do projeto é a área de conhecimento que auxilia 
na tomada de decisão de compra e trata do relacionamento com os 
fornecedores. Portanto, estabelece uma série de normas para comprar 
produtos e contratar serviços externos à equipe do projeto. Essa área de 
conhecimento costuma interagir bastante com as demais, afinal, todas elas 
podem precisar de alguma aquisição. 
Comumente, o gerente de projetos opta por adquirir somente aquilo que a 
equipe do projeto não tem condições de proporcionar. Além disso, o 
gerenciamento das aquisições pode ser responsabilidade do GP ou de um 
setor específico da organização. Não há jeito certo ou errado: o primeiro 
proporciona uma maior chance de acertos quanto ao produto ou serviço 
adquirido; já o segundo possibilita mais controle sobre os esforços de 
contratação. 
São processos do gerenciamento das aquisições do projeto: 
 Planejar o gerenciamento das aquisições: documentar as decisões de compra do 
projeto. 
 Conduzir as aquisições: entrar em contato com um vendedor e estabelecer contratos. 
 Controlar as aquisições: monitorar e encerrar contratos. 
 
10. Gerenciamento das partes interessadas do projeto 
O gerenciamento das partes interessadas é a área de conhecimento que busca 
identificar todas as pessoas e entidades que podem afetar o projeto ou serem 
afetadas por ele. Nessa área são analisadas as expectativas dos stakeholders 
e desenvolvidas estratégias de engajamento. 
Esse trabalho com as partes interessadas é normalmente iniciado após a 
assinatura do termo de abertura do projeto. Como cada um dos stakeholders 
pode afetar o projeto de uma forma diferente, é preciso classificá-los de acordo 
com o seu nível de engajamento e nível de influência. Assim, será possível 
elaborar ações de engajamento mais acertadas, executando-as de forma 
priorizada. 
São processos de gerenciamento das partes interessadas do projeto: 
 Identificar as partes interessadas: mapear os stakeholders do projeto, suas 
necessidades e influência no projeto. 
 Planejar o engajamento das partes interessadas: elaborar estratégias para envolver 
os stakeholders no projeto. 
 Gerenciar o engajamento das partes interessadas: colocar em prática as estratégias 
definidas anteriormente e lidar com possíveis questões que surgirem. 
 Monitorar o engajamentodas partes interessadas: acompanhar o nível de 
envolvimento dos stakeholders do projeto, adaptando as estratégias quando necessário.

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