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interacoes medicamentosas

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(
CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS
CURSO DE 
ENFERMAGEM
Missão UDC: ‘’Formar profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a promoverem as transformações futuras”
)
 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
MARILIA NUNES DE ANDRADE
FOZ DO IGUAÇU
2019
 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
 
 
Trabalho bimestral avaliativo da disciplina de Farmacologia que tem como requisito obtenção de nota e aprendizado,sob orientação da Professora Laiz Mangini Cicchelero.
FOZ DO IGUAÇU
2019
1. O QUE SÃO INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS.
 De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a interação medicamentosa é estabelecida como uma resposta farmacológica ou clínica à administração de uma combinação de medicamentos, contrario dos efeitos de dois agentes administrados individualmente. Quando dois medicamentos são administrados, simultaneamente, a um paciente, eles podem agir de forma independente ou interagirem entre si, com aumento ou diminuição de efeito terapêutico ou tóxico de um ou de outro. O resultado de uma interação medicamentosa pode ser perigoso quando promove aumento da toxicidade de um fármaco. Uma das causas de interações medicamentosas atualmente é a prescrição simultânea de vários medicamentos a um mesmo paciente, basicamente quando este se encontra internado. A automedicação, também é um fator importante.
 Há casos que não consegue diferenciar claramente quem irá ou não experimentar uma interação medicamentosa adversa. Com certeza pacientes com múltiplas doenças, com disfunção renal ou hepática e aqueles que fazem uso de muitos medicamentos são o mais constante. A população idosa frequentemente se encaixa nessa descrição; portanto, muitos casos relatados envolvem indivíduos idosos em uso de vários medicamentos.
	
2. CLASSIFICAÇÃO (TIPOS) DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS.
 As interações medicamentosas podem ser agrupadas por seu mecanismo de instalação. Perante o ponto de vista objetivo, interessa ao clínico exclusivamente saber se a interação ocorre ou não e qual a sua importância; o conhecimento dos mecanismos no processo interativo é de grande importância. Estes mecanismos nem sempre são totalmente conhecidos e frequentemente são complexos, o que torna difícil classificá-los com precisão. Além disso, a interação muitas vezes é consequente de mais de um mecanismo, no entanto, conforme o mecanismo predominante, as interações podem ser classificadas em físico-químicas, farmacodinâmicas e farmacocinéticas.
● Farmacêuticas: Quando um fármaco é físico ou quimicamente incompatível com outro.
● Farmacocinéticas: Quando um fármaco interfere na absorção, distribuição, biotransformação ou na excreção de outro fármaco.
● Farmacodinâmica: Quando um fármaco modifica a atividade de um segundo fármaco, atuando em diferente ou igual local de ação.
 As interações farmacêuticas são interações físico-quimicas de um fármaco com uma solução de infusão intravenosa ou de dois fármacos na mesma solução, resultando em perda da atividade do fármaco envolvido.
 ●Administrar fármacos intravenosos na forma de injeção de bolo, ou por meio de bureta de infusão.
●Não acrescentar fármacos a soluções de infusão, a não ser glicose ou solução salina. Mesmo nessas soluções, alguns fármacos são instáveis, enquanto outros são fotossensíveis e devem ser protegidos da luz para evitar a rápida perda de sua atividade.
●Evitar misturar fármacos na mesma solução de infusão, a não ser que a mistura seja comprovadamente segura.
●Ler as instruções do fabricante e as advertências específicas, verificando se o fármaco é apropriado para administração intravenosa.
●Misturar o fármaco por completo na solução de infusão e verificar, posteriormente, durante a infusão se ocorreu alteração visível (turvação, precipitação ou mudança de cor). Todavia, a ausência dessas alterações não garante a ausência de uma interação.
●Preparar soluções apenas quando elas forem necessárias.
●Escrever claramente, no rótulo de todas as garrafas de infusão, o nome e a dose do fármaco adicionado e as horas de início e término de infusão.
●Utilizar dois locais separados para infusão, se houver necessidade de infusão simultânea de dois fármacos; a não ser que tenha a definição e a certeza de que não haverá interação.
 Diante dessa relação de princípios na infusão intravenosa, percebemos a a importância do profissional farmacêutico, que deve ser consultado se houver qualquer duvida.
 Motivos que contribuem com interações medicamentosas na farmacocinética.
	Absorção
	- Interações físico-quimicas no trato digestório.
- Motilidade gastrointestinal
- Flora bacteriana
-Função da mucosa
	Distribuição
	-Fluxo sanguíneo,
-Ligação tecidual,
-Ligação as proteínas plasmáticas	
	Metabolismo
	-Indução enzimática,
Inibição enzimática.
	Excreção
	-Filtração glomerual,
-Reabsorção tubular,
-Secreção tubular
 Porem as interações medicamentosas podem tornar seu medicamento menos eficaz, causar efeitos colaterais inesperados ou aumentar a ação de um determinado medicamento. Algumas interações medicamentosas podem até ser prejudiciais para qualquer um. Ler o rótulo toda vez que você usa um medicamento sem receita médica ou prescrita e dedicar um tempo para aprender sobre interações medicamentosas pode ser crítico para sua saúde. Você pode reduzir o risco de interações medicamentosas potencialmente prejudiciais e efeitos colaterais com um pouco de conhecimento e bom senso. As interações medicamentosas se enquadram em três grandes categorias:
 Interações medicamentosas ocorrem quando dois ou mais medicamentos reagem um com o outro. Essa interação medicamentosa pode causar um efeito colateral inesperado. Por exemplo, misturar uma droga que você toma para ajudá-lo a dormir (um sedativo) e uma droga que você toma para alergias (um anti-histamínico) pode retardar suas reações e tornar perigoso dirigir um carro ou operar máquinas.
Interações entre alimentos e bebidas resultam de drogas que reagem com alimentos ou bebidas. Por exemplo, a mistura de álcool com alguns medicamentos pode causar cansaço ou retardar suas reações.
3. EXEMPLOS DE INTERAÇÃO MAIS COMUNS; FREQUENTES.
 
 A interação pode ser perigosa, mas pode não ser frequente. Mais importante é destacar a maior frequência de alguns exemplos de interações.
	Dupla de medicamentos
	Efeito Clinico
	Mecanismo Provável
	Gravidade
	Midazolan ____________Fentanil
	Depressão do SNC
	Efeito aditivo
	Maior
	Midazolan___________Omeprazol
	Depressão do SNC
	↓Metabolismo do
midazolan
	Moderada
	Furosemida_______Hidrocortisona
	↓dos níveis sanguíneos de potássio
	Efeito aditivo
	Menor
	Captopril___________Furosemida
	Hipotensão
	Vasodilatação e ↓ do volume intravascular
	Moderada
	Omeprazol___________Fenitoina
	Ataxia, hiperreflexia, nistagmo e tremores
	↓ do metabolismo da fenitoina
	Menor
	Captopril___________Carbonato de cálcio
	↓efeitos do captopril
	↓ absorção do captopril
	Menor
	Fenitoina___________Ranitidina
	Ataxia, hiperreflexia, nistagni e tremores
	↓ metabolismo da fenitoina
	Moderada
	Furosemida__________Digoxina
	Náusea, vômitos e arritmias.
	↓ do potássio
	Moderada
	Levofloxicacino_____Hidrocortisona
	Ruptura de tendçao
	Desconhecido
	Maior
	Fentanil_____________Fluconazol
	Depressçao do SNC
	↓Metaboismo do fentanil
	Moderada
	Fentanil_____________Amiodarona
	Falha na condução cardiaca
	Desconhecido
	Menor
	Omeprazol_____________Digoxina
	Naúsea, vômito e arritmias
	↑absorçâo e alteracçao no metabolismo da digoxina
	Moderada
	Fentanil____________Fenobarbital
	Depressão respiratória
	Efeito aditivo
	Maior
4. IMCOMPATIBILIDADE QUIMÍCAS.
 Interações são eventos que ocorrem quando os efeitos de um fármaco são afetados pela presença de outro fármaco, alimento, álcool ou algum agente químico ambiental. As interações medicamentosas, ou seja, aquelas que ocorrementre dois ou mais fármacos, são as mais estudadas, e este termo não pode ser confuso com os casos em que há reações físico-químicas entres o ingrediente de misturas intravenosas.  Este fato dá-se o nome de incompatibilidade farmacêutica. A reação físico-química pode seguir na inativação dos efeitos biológicos de uma ou ambas as drogas ou na formação de um novo composto, cuja atividade diferencia semelhança das reações podem demonstrar por precipitação, turvação, floculação e alterações na cor da mistura, porem, a ausência dessas alterações não garante a inexistência de interação; neste caso somente o conhecimento dessa possibilidade impede o uso indevido.
 Ex: Digoxina, quando é utilizado com plasil, a literatura sugere a prescrição de formas líquidas com a finalidade de aumentar a velocidade de absorção e desta forma reduzir a influência do plasil sobre sua absorção.
 Ex: O carvão ativado que absorve os alcalóides na sua exterioridade porosa, reações de precipitação e formação de complexos, neutralização ácido-básica.
5. QUAIS RISCOS E BENEFICIOS QUE AS INTERAÇÕES PODEM CAUSAR AO PACIENTE.
 Interações medicamentosas podem ocorrer quando uma condição médica existente torna certa drogas potencialmente prejudicial. Por exemplo, se você tem pressão alta, pode sentir uma reação indesejada se utilizar um descongestionante nasal. Os fatores ligados à administração medicamentosa também devem ser considerados, continuidade de administração, via de administração, tempo de administração, duração do tratamento, dose dos medicamentos e forma farmacêutica.
 Benefícios (Vantagens)
 ●Aumento de eficácia terapêutica.
●Redução de efeitos tóxicos.
●Obtenção de maior duração de efeito (pelo impedimento de excreção do fármaco).
●Impedimento ou retardo de surgimento de resistência bacteriana (esquema tríplice de antituberculosos).
●Impedimento ou retardo de emergência de células malignas.
●Aumento de adesão ao tratamento por facilitação do esquema terapêutico.
 
 Riscos (Desvantagens)
●Soma de efeitos indesejáveis quando os fármacos associados tem o mesmo perfil toxicológico.
●Interferência na fase farmacêutica, farmacocinética e farmacodinâmica, reduzindo ou aumentando a resposta farmacológica.
●Alteração da terapêutica, levando a não aderência ao tratamento.
●Aumento nas recidivas das patologias e piora do quadro clínico
REFERENCIAS
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/o-que-sao-interacoes-medicamentosas/8806.<Acesso em 21 de outubro de 2019>.
https://www.spdm.org.br/blogs/farmacia/item/2435-voce-sabe-o-que-e-interacao-medicamentosa.<Acesso em 21 de outubro de 2019>.
https://www.ictq.com.br/varejo-farmaceutico/645-20-interacoes-medicamentosas-mais-frequentes. <Acesso em 21 de outubro de 2019>.
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2544/interacoes_medicamentosas.htm. <Acesso em 21 de outubro de 2019>.
https://www.ictq.com.br/varejo-farmaceutico/645-20-interacoes-medicamentosas-mais-frequentes. <Acesso em 21 de outubro de 2019>.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/interacoes-medicamentosas/12483. <Acesso em 21 de outubro de 2019>.
https://www.hipolabor.com.br/blog/2015/05/04/hipolabor-explica-voce-sabe-o-que-e-interacao-medicamentosa/.<Acesso em 21 de outubro de 2019>.
https://portal.fiocruz.br/noticia/interacao-medicamentosa-entenda-os-riscos-de-se-medicar-sem-orientacao. <Acesso em 21 de outubro de 2019>.
https://artigos.etc.br/interacoes-medicamentosas-seus-riscos-e-beneficios-a-saude.html. <Acesso em 21 de outubro de 2019>.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342001000100005. <Acesso em 21 de outubro de 2019>.
https://unidospelavida.org.br/o-que-e-e-como-ocorre-interacao-medicamentosa-2/.<Acesso em 21 de outubro de 2019>.

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