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Apontamentos Neurociência

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Introdução à Neurociência
Qual a origem da Vida?
· Criacionismo
Este termo pode ter mais que uma leitura. Basicamente refere-se à criação dos seres vivos por Deus. No passado, leu-se o Génesis no sentido literal e, portanto, numa visão fixista. Nesse sentido, o criacionismo era anti evolucionista. Esta posição antiga, de algum modo regressou recentemente com grande vigor, sobretudo a partir dos E.U.A., simultaneamente com o “intelligent design”. É demasiado claro, porém, que o Génesis não é um livro histórico, mas etiológico. Por isso, na atual posição da Igreja, o criacionismo evolutivo é o mais seguido. É possível distinguir, em cada ser, entre a sua essência, e aquele dinamismo existencial que causa a sua própria evolução; e identificar este último com a ação criadora de Deus. Em toda a sua pureza, o conceito metafísico de criação, exprime-se pela total e radical dependência de Deus por parte de todo o existente. Segundo o teólogo Karl Rahner, a ação criadora de Deus faz então parte do dinamismo existencial de cada ser, ainda que não da sua essência (o que seria panteísmo). Nesse sentido, podemos dizer que é esse ser que cria, num processo em que causa aquilo que é mais do que a sua própria essência, e, portanto, se auto-supera a si próprio. Mas porque esse seu dinamismo existencial é ação de Deus, é Deus quem primariamente cria. Terá sido o próprio símio que evoluiu para o homem total (corpo e alma), porque a ação transcendental de Deus, que impulsionou esse evoluir, faz parte do dinamismo existencial do próprio animal, ainda que sem se confundir com a sua essência.
· Evolucionismo 
Segundo o evolucionismo, todas as espécies (incluindo a humana) provêm umas das outras e, remotamente, de um ou poucos seres vivos iniciais. Evolucionismo opõe-se, assim, ao fixismo, segundo o qual cada espécie foi criada separadamente e mantém sempre as suas características fundamentais. Há vários tipos de teorias evolucionistas. Charles R. Darwin (1809-1882) defendeu a teoria da seleção natural e da sobrevivência do mais forte na luta pela vida. As formas atuais seriam fruto dessa seleção natural. O naturalista francês Lamarck (1744-1829) também estabeleceu várias leis da evolução, baseadas sobretudo na adaptabilidade dos seres vivos pelo uso e não uso dos órgãos e na hereditariedade dos caracteres adquiridos. Com o surgir e desenvolvimento da genética molecular, fizeram-se estudos tendentes a indicar que a acumulação, ao longo do tempo, de mutações ocorridas nos vários seres vivos poderia constituir a causa do surgir de novas espécies. Estabeleciam-se, assim, as chamadas árvores filogenéticas ao longo dos tempos geológicos. Além das alterações que Darwin foi fazendo à sua teoria, surgiram posteriormente várias correntes neo-darwinistas, e a partir das primeiras décadas do séc. XX, a simbiogénese. Segundo esta teoria, a evolução não se processou em forma de árvore que se vai ramificando lentamente ao longo do tempo através de alterações do material genético, mas em forma de rede que se estabelece pela transferência de genes de umas espécies para outras, entre as que vivem no mesmo tempo.
· Teoria Cosmozóica
No final do século XIX vários cientistas alemães, nomeadamente Liebig, Richter e Helmholtz, tentaram explicar o aparecimento da vida na Terra com a hipótese de que esta tivesse sido trazida de outro ponto do universo sob a forma de esporos resistentes, nos meteoritos – teoria Cosmozóica. A presença de matéria orgânica em meteoritos encontrados na Terra tem sido usada como argumento a favor desta teoria, o que não invalida a possibilidade de contaminação terrestre, após a queda do meteorito.
Atualmente já foi comprovada a existência de moléculas orgânicas no espaço, como o formaldeído, álcool etílico e alguns aminoácidos. No entanto, estas moléculas parecem formar-se espontaneamente, sem intervenção biológica.
Apesar de toda a boa vontade envolvida, nenhuma destas teorias avança verdadeiramente no esclarecimento do problema pois apenas desloca a questão para outro local, não respondendo à questão fundamental: Como surgiu a vida?
No entanto, um avanço fundamental ocorreu com o as teorias de Pasteur e de Darwin, permitindo abordar o problema sob uma perspetiva diferente. 
Dados obtidos a partir de diversos campos da ciência permitiram em 1936 que o russo Alexander Oparin se formula uma teoria revolucionária, que tentava explicar a origem da vida na Terra, sem recorrer a fenômenos sobrenaturais ou extraterrestres. Sua hipótese se resume nos seguintes fatos:
· Na atmosfera primitiva do nosso planeta, existiriam metano, amônia, hidrogênio e vapor de água. Sob altas temperaturas, em presença de centelhas elétricas e raios ultravioletas, tais gases teriam se combinado, originando aminoácidos, que ficavam flutuando na atmosfera. Com a saturação de umidade da atmosfera, começaram a ocorrer as chuvas. Os aminoácidos eram arrastados para o solo. Submetidos a aquecimento prolongado, os aminoácidos combinavam-se uns com os outros, formando proteínas.
· As chuvas lavavam as rochas e conduziam as proteínas para os mares. Surgia uma "sopa de proteínas" nas águas mornas dos mares primitivos. As proteínas dissolvidas em água formavam coloides. Os coloides se interpenetravam e originavam os coacervados. Os coacervados englobavam moléculas de nucleoproteínas. Depois, organizavam-se em gotículas delimitadas por membrana lipoprotéica. Surgiam as primeiras células. Essas células pioneiras eram muito simples e ainda não dispunham de um equipamento enzimático capaz de realizar a fotossíntese. Eram, portanto, heterótrofas. Só mais tarde, surgiram as células autótrofas, mais evoluídas. E isso permitiu o aparecimento dos seres de respiração aeróbia.
· Atualmente, se discute a composição química da atmosfera primitiva do nosso planeta, preferindo alguns admitir que, em vez de metano, amônia, hidrogênio e vapor de água, existissem monóxido de carbono, dióxido de carbono, nitrogênio molecular e vapor de água.
Oparin não teve condições de provar sua hipótese. Mas, em 1953, Stanley Miller, na Universidade de Chicago, realizou em laboratório uma experiência. Colocou num balão de vidro: metano, amônia, hidrogênio e vapor de água. Submeteu-os a aquecimento prolongado. Uma centelha elétrica de alta tensão cortava continuamente o ambiente onde estavam contidos os gases. Ao fim de certo tempo, Miller comprovou o aparecimento de moléculas de aminoácido no interior do balão, que se acumulavam no tubo em U.
Pouco tempo depois, em 1957, Sidney Fox submeteu uma mistura de aminoácidos secos a aquecimento prolongado e demonstrou que eles reagiam entre si, formando cadeias peptídicas, com o aparecimento de moléculas proteicas pequenas.
As experiências de Miller e Fox comprovaram a veracidade da hipótese de Oparin.
· Evolução do Sistema Nervoso: Filogênese e Ontogénese.
CONCEITOS:
· Filogénese do sistema nervoso: trata da história do desenvolvimento do sistema nervoso segundo as espécies.
· Ontogénese do sistema nervoso: trata da história do desenvolvimento segundo um determinado individuo. 
· A evolução
O processo de evolução ocorreu tendo como base 3 elementos:
· Adaptação: necessidade de se adaptar ao meio
· Expansão: necessidade de povoar novos lugares
· Complexidade: necessidade de desenvolver mecanismos mais eficientes.
A evolução humana corresponde ao processo de mudanças que originou os seres humanos e os diferenciou como uma espécie. As características próprias da espécie humana foram construídas ao longo de milhares de anos, com a evolução dos primatas. Charles Darwin foi o primeiro a propor a relação de parentesco da espécie humana com os grandes macacos, os antropoides.
Atualmente, os cientistas acreditam que esses antropoides e a espécie humana tiveram um ancestral comum, cerca de 8 a 5 milhões de anos atrás. A evidência desse fato é a grande semelhança entre os humanos e os macacos antropoides, como o chimpanzé.
A evolução da espécie humana foi iniciada há pelo menos 6 milhões de anos. Nesse período, uma população de primatas donoroeste da África se dividiu em duas linhagens que passaram a evoluir independentemente.
O primeiro grupo permaneceu no ambiente da floresta tropical e originou os chimpanzés. O segundo grupo se adaptou a ambientes mais abertos, como as savanas africanas, dando origem ao Homo sapiens. Por isso, o continente africano é chamado de berço da humanidade.
· Organismos Unicelulares
· 3,4 Bilhões de anos (fóssil mais antigo)
· Bactérias
· Fungos, algas verdes etc.
Os organismos unicelulares são aqueles que possuem corpo formado por apenas uma célula. Em razão da simplicidade desses seres, acredita-se que os primeiros organismos vivos que surgiram no planeta eram unicelulares.
Seres unicelulares são autossuficientes e conseguem manter todas as suas atividades, como locomoção e alimentação, sem precisar de outra célula. No que diz respeito à reprodução, esta pode ser assexuada, como ocorre em grande parte das bactérias, ou sexuada, como ocorre em alguns protozoários.
Organismos unicelulares podem ser ainda procariontes ou eucariontes. Nos procariontes (bactérias e cianobactérias), não é possível observar o material genético em um núcleo verdadeiro; já nos eucariontes, observa-se a presença de núcleo delimitado por membrana nuclear (carioteca).
Como exemplo de organismos unicelulares, podemos citar as bactérias, os protozoários, algumas espécies de algas e algumas espécies de fungos.
· Organismos Multicelulares
· 700 milhões de anos (células eucarióticas);
· Capacidade de se dividir e reproduzir.
· Viviam no mar, pois era o ambiente em condições mais estáveis para o seu desenvolvimento.
Os organismos multicelulares, também chamados de pluricelulares, apresentam uma grande quantidade de células. As células no corpo desses organismos são mais complexas e atuam de maneira conjunta para garantir a sobrevivência de um ser.
Nos organismos multicelulares, as células podem estar organizadas em tecidos, que formam órgãos, que formam sistemas, que, por fim, formam o corpo do espécime. Entretanto, vale destacar que algumas espécies não apresentam tecidos verdadeiros e que as células apresentam relativa independência, como é o caso dos poríferos.
A reprodução dos organismos multicelulares, assim como dos unicelulares, pode ser assexuada ou sexuada. Como exemplo de reprodução assexuada que ocorre em seres multicelulares, podemos citar a fragmentação, partenogênese, esporulação, multiplicação vegetativa, estrobilização e brotamento. No caso da reprodução sexuada, que ocorre com a junção de gametas, observa-se nos multicelulares um ciclo de vida com estágios de nascimento, crescimento, maturação sexual, reprodução e morte.
Como exemplo de organismos multicelulares, podemos citar algumas espécies de algas, algumas espécies de fungos, plantas e animais.
· Sistema nervoso
Desde os seres primitivos que a principal função do Sistema Nervoso é proporcionar adaptação ao meio, para isso são necessárias três propriedades:
· Irritabilidade: sensibilidade de estímulo
· Condutibilidade: condução do estímulo para outras partes da célula.
· Contratilidade: resposta ao estímulo.
O sistema nervoso é constituído por dois sistemas distintos: o sistema nervoso central (o cérebro e a medula espinhal) e o sistema nervoso periférico (os nervos localizados fora do cérebro e da medula espinhal).
A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa (neurônio). Os neurônios são compostos por um corpo celular grande e por dois tipos de fibras nervosas:
· Axônio: um prolongamento extenso, que envia impulsos elétricos
· Dendritos: várias ramificações que recebem os impulsos
Normalmente, os nervos transmitem esses impulsos elétricos numa direção e cada impulso de uma célula nervosa (também chamada um neurônio) é enviado, a partir do axônio, para os dendritos recetores de impulso da célula nervosa seguinte. Nas zonas de contato entre as células nervosas (sinapses), o axônio solta pequenas quantidades de substâncias que agem como mensageiros químicos (neurotransmissores). Essas substâncias estimulam os recetores nos dendritos do neurônio subjacente, para que este inicie uma nova onda de impulso elétrico. Diferentes tipos de nervos utilizam diferentes neurotransmissores para transmitir as mensagens através das sinapses. Alguns dos impulsos estimulam o neurônio seguinte, ao passo que outros o inibem.
O cérebro e a medula espinhal também contam com células de apoio denominadas células gliais. Há diversos tipos, incluindo:
· Astrócitos: fornecem nutrientes às células nervosas e controlam a composição química dos líquidos em volta das células nervosas, permitindo seu desenvolvimento. Também influenciam na frequência com que as células nervosas enviam impulsos e, portanto, regulam quão ativos os grupos de células nervosas podem estar.
· Oligodendrócitos: produzem a mielina, uma substância gordurosa que isola os axônios do nervo e acelera a condução dos impulsos nas fibras nervosas.
· Células gliais progenitoras: essas células podem produzir novos astrócitos e oligodendrócitos para substituir aqueles destruídos por lesões ou doenças. As células gliais progenitoras estão presentes por todo o cérebro em adultos.
· Micróglias: ajudam a proteger o cérebro contra infecções e ajudam a remover resíduos de células mortas.
O cérebro e a medula espinhal são formados por uma substância cinzenta e uma substância branca.
A substância cinzenta é formada por células nervosas, dendritos e axônios, células gliais e capilares (os menores vasos sanguíneos do corpo).
A substância branca é formada por relativamente muito poucos neurônios e consiste principalmente em axônios que são revestidos por diversas camadas de mielina e em oligodendrócitos que fabricam a mielina. A mielina é a substância que faz a substância branca ser branca. (A mielina acelera a condução de impulsos nervosos – Nervos.)
As células nervosas rotineiramente aumentam ou diminuem o número de conexões que têm com outras células nervosas. Esse processo pode explicar parcialmente como os indivíduos aprendem, adaptam-se e formam memórias. Contudo, o cérebro e a medula espinhal raramente produzem novas células nervosas. Uma exceção é o hipocampo, uma área do cérebro envolvida na formação de memórias.
O sistema nervoso é um sistema de comunicação muito complexo, capaz de enviar e receber simultaneamente um grande volume de informações. No entanto, o sistema é vulnerável a doenças e lesões, conforme os exemplos abaixo:
· As células nervosas podem se degenerar, causando a doença de Alzheimer, doença de Huntington ou doença de Parkinson.
· Os oligodendrócitos podem inflamar e ser perdidos, causando esclerose múltipla.
· Bactérias ou vírus podem infetar o encéfalo ou a medula espinal, causando encefalite ou meningite.
· Um bloqueio no fluxo sanguíneo ao cérebro pode resultar em um acidente vascular cerebral.
· Lesões ou tumores podem resultar em dano estrutural ao encéfalo ou à medula espinal.
· Celenterados
Animais aquáticos (medusas, água viva, anémonas etc.) as células especializadas em irritabilidade e condutibilidade passaram a ser consideradas como células nervosas.
· Anelídeos
Neurónios especialistas em aferir e neurónios especialistas em eferir. Já se encontram, além do neurónio aferente os neurónios eferentes cujos axónios se ligam ao músculo e desencadeiam uma resposta motora.
· Peixes primitivos
A evolução destes seres multicelulares marítimos deu origem aos peixes primitivos há 570 milhões de anos.
· Anfíbios e répteis
Os elementos marinhos evoluíram e deram origem aos anfíbios e répteis que ousaram sair do mar há 350 milhões de anos. Tal transição de ambiente requereu significativas mudanças no Sistema Nervoso, uma vez que outras capacidades passaram a ser requeridas para a sobrevivência durante suas incursões pela terra. Cada capacidade exigiu um aperfeiçoamento do Sistema Nervoso.
· Sinapse
O próximo passo da evolução foi o surgimento do neurónio de associação. Sinapse é a região localizada entre neurônios onde agem os neurotransmissores (mediadores químicos), transmitindo oimpulso nervoso de um neurônio a outro, ou de um neurônio para uma célula muscular ou glandular.
· Encefalização 
· 300 milhões / Anfíbios e répteis (cérebros pequenos)
· 200 milhões / mamíferos primitivos
· 65 milhões / mamíferos modernos (início da encefalização)
· 30 milhões / primatas (cérebro 2 a 3 x maior que a dos mamíferos modernos)
· 2,2 milhões / homem moderno (cérebro 6 x maior que a dos mamíferos mod.)
· EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
O estudo do desenvolvimento embrionário do sistema nervoso é importante, pois permite entender muitos aspectos da anatomia.
ORIGEM DO SISTEMA NERVOSO: Durante a evolução os primeiros neurónios surgiram na superfície externa dos organismos, facto que se liga à função, primordial, do sistema nervoso em relacionar o ser humano (e não só) com o meio ambiente.
A embriologia dá-nos a conhecer três folhetos embrionários:
· Endoderme: tubo intestinal, pulmões, pâncreas e fígado
· Mesoderme: músculos, tecido conectivos e sistema vascular
· Ectoderme: pele e sistema nervoso
Ectoderme: 
· Camada exterior de um embrião em desenvolvimento / camada que está em contacto com o meio externo.
· Camada que dá origem a epiderme e seus anexos, encéfalo e medula espinal.
 CAMADA QUE DÁ ORIGEM AO SISTEMA NERVOSO
· Processo de origem do Sistema Nervoso 
1. Espessamento do Ectoderme, formando a PLACA NEURAL 
2. A placa neural cresce, torna-se mais espessa e adquire um sulco longitudinal denominado SULCO NEURAL
3. O Sulco neural aprofunda-se formando a GOTEIRA NEURAL
4. Os lábios da goteira neural fundem-se para formar o TUBO NEURAL.
5. A ectoderme não diferenciada fecha-se sobre o tubo neural. No ponto em que a ectoderme encontra os lábios da goteira neural, desenvolvem-se células que formam de cada lado, uma lâmina longitudinal, denominada CRISTA NEURAL. 
Crista neural: Dá origem aos elementos do Sistema Nervoso Periférico
As cristas neurais são contínuas no sentido crânio-caudal. Dividem-se dando origem a diversos fragmentos que vão formar os gânglios espinais. Neles se diferenciam os neurónios sensitivos e pseudo-unipolares. Várias células das cristas neurais migram e vão dar origem a células em tecidos situados longe do SNC.
Elementos derivados da crista neural:
· Gânglios sensitivos
· Gânglios do sistema nervoso autónomo
· Medula da glândula supra-renal
· Paragânglios
· Melanócitos
· Células de Schwann
· Anfícitos e células C da tiróide
Tubo neural: Dá origem aos elementos do Sistema Nervoso Central
O encerramento da goteira neural e, concomitantemente, a fusão do ectoderme é um processo que se inicia no meio da goteira e é mais lento nas extremidades. Assim, permanecem nas extremidades craniana e caudal do embrião dois orifícios que são as últimas partes do Sistema Nervoso a serem encerrados. 
São denominados: 
· Neuróporo Rostral
· Neuróporo Caudal
· Tubo Neural- Paredes 
O crescimento das paredes do tubo neural não é uniforme, dando origem às seguintes formações:
· Duas lâminas alares
· Duas lâminas basais
· Uma lâmina do soalho
· Uma lâmina do teto
Os derivados destas formações, obedecem a uma disposição topográfica e funcional no adulto:
· LÂMINAS ALARES: Derivam grupos de neurónios (núcleos) ligados à sensibilidade.
· LÂMINAS BASAIS: Derivam grupos de neurónios (núcleos) ligados à motricidade
· SULCO LIMITANTE: Separa as formações motoras das formações sensitivas. As áreas próximas deste sulco relacionam-se com a inervação das vísceras; as mais afastadas inervam territórios somáticos (músculos esqueléticos e formações cutâneas).
· LÂMINA DO TECTO: Em algumas áreas do SN permanece muito fina e dá origem ao epêndima da tela coroide e dos plexos coroides.
· LÂMINA DO ASSOALHO: em algumas áreas permanece durante toda a vida, formando o sulco mediano do soalho do IV ventrículo.
Dilatação do tubo neural
Desde o início de sua formação o calibre do Tubo Neural não é uniforme.
· Cavidade do tubo neural
A luz (lumen) do tubo neural permanece no SN do adulto sofrendo, em algumas partes, várias modificações.
A luz da medula primitiva forma, no adulto:
· O Canal Central da Medula.
A cavidade dilatada do Rombencéfalo forma:
· O IV Ventrículo;
A cavidade do diencéfalo e da parte mediana do telencéfalo, forma:
· O III Ventrículo.
A luz (lumen) do mesencéfalo permanece estreita e constitui o:
· Aqueduto Cerebral (Aqueduto de Sylvius) que une o III ao IV Ventrículo
A luz das vesículas telencefálicas laterais forma, de cada lado:
· Os ventrículos laterais unidos ao III Ventrículo pelos dois foramens (buracos) interventriculares.
Todas estas cavidades são revestidas por epitélio denominado epêndima e, com excepção do canal central da medula, contêm o líquido cérebro-espinal ou liquor (LCR)
· Divisões do sistema nervoso
1) Divisão do SN com base em Critérios Anatómicos
1.1) Sistema Nervoso Central = localiza-se dentro do esqueleto axial (cavidade craniana e canal vertebral).
· Encéfalo = parte do SNC situada dentro da cavidade craniana. É composto por: cérebro, cerebelo e tronco encefálico (ponte, bulbo e mesencéfalo)
 Medula = parte do SNC situada dentro do canal vertebral. 
· Sistema nervoso central
Sistema Nervoso Central: função e anatomia
O SNC é formado por duas partes principais: o encéfalo e a medula espinhal.
Sistema nervoso central: encéfalo
O encéfalo, muitas vezes erroneamente confundido com o cérebro, é protegido pelo crânio e tem um papel central no controle da maioria das funções corporais, incluindo os movimentos, as sensações, os pensamentos, a fala e a memória. Mesmo assim, alguns atos reflexos podem acontecer através da medula espinhal sem a participação de estruturas cerebrais. O encéfalo costuma ser dividido em três partes:
Cérebro: encarregado de processar a informação que provém dos 5 sentidos e de controlar o movimento, as emoções, a memória, a cognição e o aprendizado. Para ter mais informações sobre o tema, leia mais sobre as partes do cérebro e suas funções.
Cerebelo: funciona como uma ponte para os estímulos da medula espinhal para que estes cheguem ao cérebro.
Tronco cerebral ou encefálico: faz a comunicação com a medula espinhal e, assim, com os nervos periféricos de todo o corpo.
Além disso, no encéfalo se encontram dois tipos de substância: a massa branca e a massa cinza. A primeira, formada por axônios, transporta impulsos nervosos desde e até a massa cinza. Já a segunda, que é composta por corpos celulares dos neurônios e neuróglias, recebe e armazena os impulsos nervosos.
Sistema nervoso central: medula espinhal
A medula espinhal está conectada ao tronco cerebral e se encontra dentro da coluna vertebral. Ela é composta por 31 segmentos, dos quais de cada um sai um par de nervos cranianos. Estes mantêm a comunicação entre a medula espinhal e as distintas partes do organismo. Os nervos motores e sensoriais também se encontram na medula espinhal, que transmite sinais, ou melhor dizendo, mensagens entre o encéfalo e os nervos periféricos.
· Sistema Nervoso Periférico
Sistema nervoso periférico: função e anatomia
Já o sistema nervoso periférico (SNP) é a divisão do sistema nervoso que contém todos os nervos que se encontram fora do sistema nervoso central. Por isso, a sua função principal é a de conectar o SNC aos órgãos, a extremidades do corpo e à pele. Esses nervos estendem-se desde o sistema nervoso central até as áreas mais periféricas do corpo, o que faz com que tenhamos reações aos estímulos do nosso entorno. Os nervos que compõem o sistema nervoso periférico são, em realidade, axônios ou fazem de axônios as células neuronais. Além disso, o SNP é dividido em duas partes: o sistema nervoso autônomo e o sistema nervoso somático.
Divisão do Sistema Nervoso 
Nervos: cordões esbranquiçados que unem o SNC aos órgãos periféricos.
· Cranianos: a união se faz com o encéfalo.
· Medulares: a união se faz com a medula
Gânglios: dilatações constituídas por corpos de neurónios.
· Gânglios sensitivos 
· Gânglios motores viscerais (Sist. Nervoso Autónomo) 
Terminações nervosas: porção localizada na região distal dosnervos, com função de contatar os órgãos periféricos.
· Terminações sensitivas – aferentes
· Terminações motoras – eferentes
2) Divisão do SN com base em Critérios Embriológicos
Nesta divisão as partes do SNC do adulto recebem o nome da vesícula primordial que lhes deu origem.
Divisão do SN com base em Critérios Funcionais
3.1) Sistema Nervoso da Vida de Relação ou Somático: aquele que relaciona o organismo com o meio ambiente. Apresenta uma componente aferente e outra eferente.
3.2) Sistema Nervoso da Vida Vegetativa: aquele que se relaciona com a inervação e controlo das estruturas viscerais. Apresenta uma componente aferente e outra eferente.
Divisão do SN com base na Segmentação
4.1) Sistema Nervoso Segmentar 
Pertence a este sistema, todo o sistema nervoso periférico e todas as partes que estão em conexão direta com os nervos, isto é, tronco encefálico e medula.
Não existe córtex. A substância cinzenta pode localizar-se dentro da substância branca. Na evolução surgiu antes do supra-segmentar, assim é subordinado a este.
4.2) Sistema Nervoso Supra-Segmentar 
Pertence a este sistema o cérebro e o cerebelo. A substância cinzenta localiza-se por fora da substância branca e forma uma camada fina: o córtex, que reveste toda a superfície da estrutura.
Resumidamente
Sistema nervoso autônomo e somático: diferenças
O sistema nervoso autônomo é a parte responsável por regular as funções corporais involuntárias, como o fluxo sanguíneo, os batimentos cardíacos, a digestão e a respiração. E por geralmente controlar aspetos do corpo que não podem ser geridos voluntariamente, essa parte do SNP permite com que essas funções aconteçam sem que haja necessidade de pensar nelas constantemente. Por sua vez, o sistema nervoso autônomo ainda se divide em dois:
· Sistema nervoso simpático: prepara o corpo para gastar energia e enfrentar as possíveis ameaças que o entorno traz.
· Sistema nervoso parassimpático: ajuda a manter as funções normais do corpo e a conservar recursos físicos; uma vez que já tenha se passado a ameaça, esse sistema permite que o corpo volte ao seu estado normal.
Já o sistema nervoso somático é o responsável por levar a informação sensorial e motora recebida desde e até o sistema nervoso central. Ele é o encarregado de transmitir a informação sensorial e o movimento voluntário. Esse sistema contém dois tipos principais de neurônios:
· Neurônios sensoriais (aferentes): esses neurônios, também chamados de recetores, levam a informação dos nervos ao SNC. São os neurônios que nos permitem receber informação sensorial e enviá-la ao cérebro e à medula espinhal.
· Neurônios motores (eferentes): também chamados de efetuadores, esses neurônios transportam a informação do cérebro e da medula espinhal às fibras musculares em todo o corpo. Esses neurônios nos permitem realizar ações físicas em resposta a estímulos do nosso entorno.
· Embriogénese e organização celular 
O sistema nervoso é constituído por duas grandes categorias celulares:
· Neurónios - derivados dos neuroblastos
· Glias – formadas a partir dos glioblasto
Neuroblastos e glioblastos têm origem nas células matriciais, indiferenciadas e com elevado poder mitótico. Os glioblastos não perdem o poder mitótico, os neuroblastos sim.
Fases precoces do desenvolvimento citológico encefálico.
· 1ª - indução – quando da formação da placa neural.
· 2ª - proliferação – no início da formação do tubo neural e por processo mitótico intenso.
Papel determinante do adn.
· 3ª - migração – durante toda a formação do tubo neural e após o fim da proliferação.
· Visão geral do desenvolvimento embrionário
· Anatomia da cabeça
A cabeça é dividida em duas partes: 
· Crânio: composto de oito ossos, contendo e protegendo o cérebro.
· Face: composta de quatorze ossos. 
· Ossos do crânio
A caixa craniana é a estrutura óssea da cabeça que se apoia na coluna vertebral. É de forma oval, mais larga atrás (parte posterior) do que na frente (parte anterior). 
Os 22 ossos que compõem a caixa craniana têm forma irregular e, com exceção da mandíbula, são todos soldados uns aos outros.
A linha formada pela conexão de dois ou mais ossos é chamada de sutura.
As suturas são denominadas segundo a região da cabeça onde os ossos se ligam, como por exemplo, a sutura coronária, formada pela conexão do osso frontal e dos dois ossos parietais, na parte superior da cabeça.
O crânio protege o cérebro e apoia as estruturas a ele ligadas. Os oito ossos que formam o crânio chamam-se:
1. Frontal
2. Parietal (2)
3. Occipital 
4. Etmoide 
5. Esfenoide 
6. Temporal (2)
Osso frontal
O osso frontal forma a testa, a parte superior das fossas oculares ou órbitas, parte da cavidade nasal, e protege a parte frontal do cérebro. Forma um capacete protetor do cérebro. Num recém-nascido, há um osso frontal separado de cada lado da cabeça, que se funde antes dos oito anos, formando um osso único e forte.
Entre o frontal e o parietal, há uma área mole chamada fontanela ou moleira, ainda sem cobertura óssea.
Osso parietal
Os dois ossos parietais (direito e esquerdo), formam a maior parte do topo e dos lados do crânio. Têm quatro lados irregulares, com sua superfície externa convexa e a superfície interna côncava. Protegem o cérebro e é coberto pelo couro cabeludo.
Entre os ossos parietais e o osso occipital, também existe uma moleira ou fontanela, menor, na parte posterior do crânio.
· A sutura entre o parietal e o frontal chama-se sutura coronal.
· A sutura entre os dois parietais é a sutura sagital.
O ponto de encontro entre essas duas suturas chama-se bregma. A sutura entre os ossos parietal e occipital é a sutura lambdóide. Às vezes formam-se minúsculas áreas de osso separadas dentro das suturas, que se chamam ossos wormianos ou suturais.
Osso occipital
Forma a base do crânio. Entre o occipital e os parietais há também uma fontanela. É um osso irregular, em forma de concha de sopa. Caracteriza-se por uma grande abertura, chamada forame magno (“forame”: abertura; “magno”: grande).
Através do forame magno, passa a medula espinhal, nervos espinhais e as artérias vertebrais. De cada lado do forame magno há uma grande superfície arredondada chamada côndilo occipital, sobre o qual o crânio pode mover-se para frente e para trás nos acenos da cabeça.
Osso etmóide
É um osso delgado (fino), situado na base anterior do crânio. Localiza-se entre as órbitas e ajuda na formação do teto, das paredes laterais e do septo nasal. É um osso leve e esponjoso. De fora, pode ser visto na borda interna da cavidade orbital.
Fica atrás do maxilar e forma espirais “turbinadas” ou “conchas”. Estas são cobertas por membranas (tecido fino) e ajudam a umedecer e aquecer o ar enquanto respiramos. Quando a pessoa fica resfriada, essas membranas incham e dificultam a respiração pelo nariz.
Osso esfenóide
Situa-se na parte anterior da base do crânio. Tem forma semelhante a um morcego de asas abertas. Na parte anterior se liga ao etmóide e na parte posterior, ao occipital.
Osso temporal
Os ossos temporais (direito e esquerdo), formam os lados e a base do crânio. Limita-se pela frente com o osso esfenóide; acima com o parietal e atrás com o occipital. Cada osso temporal tem uma cavidade, chamada fossa mandibular ou glenóide (significa raso ou pouco cavado), dentro do qual se aloja o osso da mandíbula, permitindo movimento.
Fossa mandibular
A saliência pontiaguda na superfície inferior do osso temporal é o processo estilóide (significa delgado e pontudo, saliência). A saliência arredondada na parte posterior do osso temporal é o processo mastóide, uma projeção óssea atrás do ouvido externo.
· Meninges e Líquor
Proteção do Sistema Nervoso Central
O sistema nervoso central apresenta um elaborado sistema de proteção que consiste de quatro estruturas: crânio, meninges, líquido cefalorraquidiano (líquor) e barreira hematoencefálica.
· Meninges
O sistema nervoso é envolto por 3 membranas conjuntivas denominadas meninges:
· Dura-máter. 
· Aracnóide.
· Pia-máter.
Dura-máter
É a meninge mais superficial, espessa e resistente,formada por tecido conjuntivo muito rico em fibras colágenas, contendo nervos e vasos. É formada por dois folhetos; O folheto externo adere intimamente aos ossos do crânio e se comporta como um periósteo destes ossos, mas sem capacidade osteogénica (nas fraturas cranianas dificulta a formação de um calo ósseo).
A dura-máter, ao contrário das outras meninges, é ricamente inervada. Como o encéfalo não possui terminações nervosas sensitivas, as sensibilidades intracranianas localizam-se na dura-máter, que é responsável pela maioria das dores de cabeça.
Pregas da dura-máter
Em algumas áreas o folheto interno da dura-máter destaca-se do externo para formar pregas que dividem a cavidade craniana em compartimentos que comunicam entre si.
 As principais são:
· Foice do cérebro
· Tenda do cerebelo
· Foice do cerebelo
· Diafragma da sela turca 
Aracnóide
É uma membrana muito delgada, justaposta à dura-máter, da qual se separa por um espaço virtual chamado subdural, que contem uma pequena quantidade de líquido necessário á lubrificação das superfícies de contacto das membranas. A aracnóide separa-se da pia-máter pelo espaço subaracnóideu, que contem líquor, havendo grande comunicação entre os espaços subaracnóideus do encéfalo e da medula.
Consideram-se como pertencendo à aracnóide, as trabéculas que atravessam o espaço para fazer ligação à pia-máter e que são denominados de trabéculas aracnóides. Estas trabéculas lembram teias de aranha, de onde vem o nome aracnóide. 
Cisternas subaracnoídeas
A aracnóide justapõe-se à dura-máter e ambas acompanham apenas grosseiramente o encéfalo e a sua superfície. As dilatações do espaço subaracnóideo, as cisternas subaracnóideas, contém uma grande quantidade de líquor.
· Cisterna magna: ocupa o espaço entre a face inferior do cerebelo e a face dorsal do bulbo e do tecto do III ventrículo. A cisterna magna é a maior e mais importante, sendo às vezes utilizada para obtenção de líquor através de punções.
· Cisterna pontina: situada ventralmente à ponte.
· Cisterna interpeduncular: localizada na fossa interpeduncular. 
· Cisterna quiasmática: situada à frente do quiasma óptico.
· Cisterna superior: situada dorsalmente ao tecto mesencefálico, entre o cerebelo e o esplénio do corpo caloso. 
· Cisterna da fossa lateral do cérebro: corresponde à depressão formada pelo sulco lateral de cada hemisfério.
Pia-máter
É a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície do encéfalo (e da medula), cujos relevos e depressões acompanha até ao fundo dos sulcos cerebrais. A pia-máter proporciona resistência às estruturas encefálicas, pois o tecido nervoso é de consistência muito frágil.
· Espaço entre as meninges
· Liquor
É um fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço subaracnóideu e as cavidades ventriculares. A sua função primordial é de proteção mecânica do sistema nervoso central. Contém, basicamente, água com proteínas, açúcar (glicose), glóbulos brancos e hormonas.
Através das aberturas medianas e laterais do IV ventrículo, o liquor passa para o espaço subaracnoideo, sendo reabsorvido principalmente pelas granulações aracnoideas que se projetam para o interior da dura-máter. Como essas granulações predominam no eixo sagital superior, a circulação do liquor se faz de baixo para cima, devendo atravessar o espaço entre a incisura da tenda e o mesencéfalo. No espaço subaracnoideo da medula, o liquor desce em direção caudal, mas apenas uma parte volta, pois, reabsorção liquórica ocorre nas pequenas granulações aracnoideas existentes nos prolongamentos da dura-máter que acompanham as raízes dos nervos espinhais.
O volume total do líquor é de 125 a 150mL: metade fica no espaço sub-aracnóideo-espinal, 20ml nos ventrículos e o restante no espaço subaracnóideo craniano, sendo completamente renovado a cada 8 horas. Portanto, aproximadamente 450mL de LCR é produzido diariamente. A pressão normal é de 5 a 20 cmH2O.
Formação, absorção e circulação do líquor
· O líquor é produzido nos plexos coróides dos ventrículos e, uma pequena porção, a partir da epêndima das paredes ventriculares;
· Existem plexos coróides nos ventrículos;
· Os ventrículos laterais contribuem com maior contingente líquorico, que passa ao III ventrículo através dos foramens interventriculares e daí para o IV ventrículo através do aqueduto cerebral ou de Sylvius.
· Barreira Encefálica ou Hematoencefálica
Tem a importante função de proteger o SNC contra agentes tóxicos contidos no sangue que venham a alterar a função metabólica, normal, do cérebro. Possui capilares menos permeáveis do que a maioria no resto do corpo, retendo cerca de 98% dos medicamentos, tornando um desafio seu uso terapêutico no SNC. Substâncias como a glicose ou algumas hormonas importantes para o cérebro só conseguem atravessar com a ajuda de proteínas específicas.
A parte caudal que dá origem á medula do adulto, permanece de calibre uniforme e constitui a MEDULA PRIMITIVA DO EMBRIÃO
A parte craniana que dá origem ao encéfalo do adulto torna-se dilatada e constitui o ENCÉFALO PRIMITIVO OU ARQUIENCÉFALO.

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