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ozonioterapia em caes

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SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(14);1670-1682 FACULDADE ICESP / ISSN: 2595-4210 
1670 
 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
TERAPIAS COADJUVANTES NO 
TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE 
NECROSE ASSÉPTICA DA CABEÇA DO 
FÊMUR 
COADJUVANT THERAPIES IN THE 
TREATMENT AFTER SURGICAL OF ASEPTIC 
NECROSIS OF THE FEMORAL HEAD 
 
 
Thaynara Santana Aguiar de Souza 
Rafael Bonorino 
 
 
 
Resumo 
Introdução: A necrose asséptica da cabeça do fêmur (NACF), ou no inglês, Legg-Calvé-Perthes, é uma patologia que ocorre 
principalmente em animais jovens e de pequeno porte. Sua etiologia ainda não é definida, mas acredita-se que sofra influência de 
fatores hereditários. Os sinais clínicos são semelhantes aos de outras enfermidades ortopédicas, logo, o exame de imagem é utilizado 
para confirmar o diagnóstico. O tratamento mais eficaz, consiste na excisão cirúrgica da cabeça e colo femoral, seguido de fisioterapia. 
Relato de caso : Foi diagnosticado em uma cadela de 9 meses a NACF, a qual passou por excisão cirúrgica da cabeça e colo femoral, 
e teve como pós cirúrgico, para seu retorno funcional, o uso de terapias coadjuvantes, como: magnetoterapia, ozonioterapia, 
laserterapia, moxibustão, infravermelho, manta térmica e cinesioterapia. Conclusão : O tratamento cirúrgico associado aos 
medicamentos alopáticos e fisioterapia são de suma importância para uma melhora no quadro da dor do animal e para uma boa 
recuperação muscular e de amplitude do membro afetado. 
Palavras-Chave: Necrose asséptica da cabeça do fêmur; Fisioterapia; Termoterapia; Magnetoterapia; Ozonioterapia; Cinesioterapia. 
Abstract 
Introduction : Aseptic necrosis of the head of the femur (NACF), or in English, Legg-Calvé-Perthes, is a pathology that occurs mainly in 
young and small animals. Its etiology is not defined yet, but is believed to be influenced by hereditary factors. The clinical signs are 
similar to those of other orthopedic diseases, so the imaging test is used to confirm the diagnosis. The most effective treatment consists 
of surgical excision of the femoral head and neck followed by physical therapy. Case report : Was diagnosed a female dog of 9 months 
with NACF, who underwent surgical excision of the head and femoral neck, and had as surgical post for its functional re-use the use of 
condjuvant therapies, such as: magnetotherapy, ozonotherapy, laser therapy, moxibustion , infrared, thermal blanket and 
kinesiotherapy. Conclusion : The surgical treatment associated with allopathic medications and physical therapy are of special 
importance for an improvement in the pain of the animal and for good muscle recovery and amplitude of the affected limb. 
Keywords: Aseptic necrosis of the femoral head; Physiotherapy; Thermotherapy; Magnetotherapy; Ozonotherapy; Kinesiotherapy. 
Contato: rafael.bonorino@icesp.edu.br 
 
 
 1. Introdução 
 
1.1. Necrose asséptica da cabeça do fêmur 
 
A articulação coxo femoral tem como 
constituintes a cabeça femoral e o acetábulo, que 
promovem estabilidade, sintonia anatômica e 
viabilizam grandes amplitudes dos movimentos 
entre eles, a lateralidade e rotação dos membros 
pélvicos (VEZZONI, 2007). 
 
A necrose asséptica da cabeça do fêmur, 
que recebe outras denominações como, doença 
de Legg-Calvé-Perthes, necrose avascular da 
cabeça do fêmur, osteocondrose da cabeça 
femoral, osteocondrite juvenil e coxa plana, se 
determina por uma necrose asséptica de origem 
não inflamatória das regiões da cabeça e colo 
femoral (FOSSUM, 2008; GAMBARDELLA, 1996; 
NELSON & COUTO, 2006). 
Afeta os cães em fase juvenil 
principalmente, entre 4 e 11 meses de idade, de 
pequeno porte e menos de 10kg. Sua etiologia 
não é definida, mas acredita-se que sofra 
influência de fatores hormonais e hereditários, 
conformação anatômica, pressão medular óssea 
aumentada, infarto da cabeça do fêmur 
(JOHNSON & HULSE, 2005), como consequência 
tem-se diminuição do fluxo venoso por 
compressão e isquemia, outros motivos estão 
relacionados a traumatismo e desequilíbrio 
metabólico (CARLTON & MCGAVIN, 1998). 
 
Como citar esse artigo: 
Souza TSA, Bonorino R. TERAPIAS COADJUVANTES NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO 
DE NECROSE ASSÉPTICA DA CABEÇA DO FÊMUR. Anais do 14 Simpósio de TCC e 7 
Seminário de IC da Faculdade ICESP. 2018(14); 1670-1682 
 
 
 
SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(14);1670-1682 FACULDADE ICESP / ISSN: 2595-4210 
1671 
 
Figura 1. Desenho de vista ventrodorsal da pelve e fêmures (A) 
Fêmur; (B) Trocanter maior; (C) Colo do fêmur; (D) Cabeça do 
fêmur; (E) Borda acetabular cranial; (F) Borda ac. dorsal; (G) 
Borda ac. caudal (Técnicas Radiológicas na Prática Veterinária, 
Ticer, 1987). 
 
Os sinais clínicos dessa patologia são: 
claudicação, que se apresenta como um dos 
primeiros sintomas; dor ao manipular a articulação 
do membro afetado; limitação de movimento e 
amplitude; relutância ao exercício; diminuição da 
capacidade de sustentar o próprio peso sobre o 
membro e; com o agravamento, crepitação e 
atrofia muscular, sendo que se encontram esses 
sinais em várias outras afecções, não sendo 
então, sinais patognomônicos (FOSSUM, 2002; 
SLATTER, 2009). 
 
 
Figura 2. Imagem histológica do osso da cabeça do fêmur de 
um suíno apresentando fibrose periférica da medula óssea, 
cercada por espícula óssea necrótica (N), com lacunas 
osteocíticas vazias (Patologia Veterinária Especial de 
Thomson, Carlton & Mcgavin, 1998). 
 
Os meios de se diagnosticar a necrose 
asséptica da cabeça do fêmur (NACF), é baseado 
em: anamnese, exame físico e confirmação por 
radiografia (GAMBARDELLA, 1993). 
Os principais sinais radiográficos da NACF 
incluem: achatamento; diminuição e colapso da 
cabeça e colo femoral; redução da opacidade 
óssea na epífise resultante de lise, onde nos 
casos iniciais, mostram-se áreas de opacidade 
aumentada, oriundas de colapso trabecular; 
espaço articular do quadril mais largo que o 
normal; acetábulo raso com sua margem cranial 
achatada, devido uma compensação para 
acomodação do novo formato do fêmur e; ângulo 
entre o colo femoral e haste, mais agudo 
(BRINKER, 1999; FOSSUM, 2008; KEALY e 
MCALLISTER, 2005; STURION et.al., 2006; 
WOODARD, 2000). 
No diagnóstico diferencial, deve-se excluir 
principalmente luxação de patela, além de trauma 
fisário, artrite séptica, displasia coxofemoral, 
doença articular degenerativa secundária a fratura 
traumática e neoplasia (FOSSUM, 2008; 
JOHNSON & HULSE 2005; OWENS, 1982). 
O tratamento conservador da afecção é 
realizado com restrição ao exercício por 4 a 8 
semanas, além de suplementação vitamínica, 
tratamento dietético, analgésicos e 
antiinflamatórios, porém, a excisão da cabeça e 
colo femoral, também denominada de 
cefalectomia, colocefalectomia e excisão 
 
 
 
SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(14);1670-1682 FACULDADE ICESP / ISSN: 2595-4210 
1672 
artoplástica de cabeça e colo femoral, é 
considerada o tratamento de escolha em cães 
acometidos com a NACF, pois a maioria dos 
resultados satisfatórios são obtidos com 
tratamento cirúrgico, devido ao tempo de 
recuperação ser menor e a taxa de sucesso mais 
alta do que a no tratamento conservativo, sendo 
essa técnica também empregada em outras 
afecções como fraturas, luxações e displasias 
coxo femorais, porém, ocasionalmente podem 
ocorrer resultados insatisfatórios, muitas vezes 
relacionados à ausência de sustentação de peso 
antes da cirurgia, a uma atrofia muscular pré-
operatória grave ou a realização de uma técnica 
cirúrgica incorreta (DENNY & BUTTERWORTH, 
2000; FOSSUM, 2002). 
 
 
1.2. Fisioterapia 
A fisioterapia é um tratamento coadjuvante 
benéfico, onde os terapeutas realizam uma 
avaliação funcional no intuito de identificar dor ou 
perda de função, causada por lesão, distúrbio ou 
redução na capacidade física, atuando com 
técnicas na prevenção, reduzindo a causa da 
alteração física, recuperação de função, controle e 
redução da dor e inflamação, controle muscular 
normal, melhor função da atividade motora e maior 
qualidadede vida. Auxilia também na redução de 
medicamentos como antiinflamatórios, na melhoria 
da função cardiovascular e articular, assim como, 
nos sintomas e tempo de recuperação (PEREZ, 
2012; MCGOWAN et.al, 2011). 
A medicina veterinária, começou a utilizar a 
fisioterapia a partir da década de 1970, 
adaptando-se da fisioterapia humana, avançando 
e criando novas técnicas e substituindo ou 
aprimorando técnicas antigas, sendo a espécie 
equina, a primeira que teve sua aplicação. Os 
conhecimentos foram estendidos a outras 
espécies, como aos animais de companhia 
(ALVES et.al., 2008; SOUZA, 2010). 
Os métodos e técnicas utilizados, atuam na 
rede nervosa e sistemas sanguíneo, linfático e de 
mensagem inter e intracelular, que por seguida 
ocasiona um aumento da irrigação periférica 
levando a um aumento de eritrócitos, oxigenação 
dos tecidos e aumento de nutrientes. (ARAÚJO 
2006; VICARIVENTO et.al., 2008). A estimulação 
de receptores periféricos, envia para o cérebro 
impulsos nervosos através das fibras aferentes, 
libera endorfina e gera sensações de prazer 
(MIKAIL & PEDRO, 2006). 
Algumas principais indicações para a 
fisioterapia em animais incluem: doenças de 
coluna como hérnia de disco e osteofitoses; 
anormalidades da postura que inclui claudicação e 
assimetria; paresias, paralisias e tetraplegias; 
artrites, artroses, displasia coxofemoral; 
contraturas musculares; pós-operatório de 
cirurgias ortopédicas e neurológicas, como 
rupturas de ligamento cruzado, luxações patelares, 
meniscopatias, cirurgias de coluna; pós-operatório 
de fraturas, colocefalectomias; problemas 
circulatórios, edema e cicatrização de feridas; 
geriatria e; aumento expectativa de vida do animal 
em casos de dor crônica (ALVES et.al., 2008; 
FORMENTON et.al., 2015). 
 
 
1.2.1. Magnetoterapia 
A magnetoterapia, utilizada na medicina 
veterinária desde a década de 90, é uma terapia 
aprovada pelo FDA (Food and Drug 
Administration), nos EUA, desde 1979, como um 
método seguro e efetivo para o tratamento de 
fraturas de complexa união óssea. O campo 
magnético é criado quando partículas 
eletricamente carregadas fluem através de um 
condutor, e isso faz com que produza dois tipos de 
campos: o estático e pulsátil. Os estáticos 
(contínuos) são constituídos por campos 
constantes ao redor de substâncias magnetizadas, 
não sofrendo alterações de intensidade. Já o 
campo magnético pulsátil consiste num condutor 
em espiral por onde passa uma corrente elétrica, 
atribuindo um campo magnético ao seu redor, 
logo, qualquer indivíduo exposto entre as espirais 
(eletroimãs) encontra-se sob ação do campo 
eletromagnético, pois no organismo, as moléculas 
contem elétrons com carga negativa e prótons 
com carga positiva. Os eletroímãs irão agir com o 
organismo, sendo eles: o polo norte com ação 
inibitória, controla o desenvolvimento e a 
proliferação de células bacterianas e; o polo sul, 
que irradia energia e força, fornece calor para área 
em tratamento, reduz a inflamação e alivia dores, 
logo, a magneto pulsátil, possui ação 
vasodilatadora, analgésica, antiinflamatória, 
espasmolítica, anti-edematosa e também acelera o 
trofismo celular (CORDEIRO et.al., 2010; LAAKSO 
et.al., 2009; MIKAIL & PEDRO, 2006; SALINAS & 
GONZALEZ, 2000; VALENTINUZZI, 2008). 
O mecanismo de ação começa no contato 
do magneto com a hemoglobina, ocorre 
aceleração destas, fazendo com que diminua os 
depósitos de cálcio e colesterol no sangue, 
dissolve materiais indesejáveis na parede interna 
dos vasos. O campo magnético eleva o número de 
centros de cristalização de líquidos e evita 
depósitos de sais e outros componentes, causa 
purificação do sangue, gera aumento na 
circulação sanguínea que facilita a atividade 
cardíaca, diminui dor e fadiga (SOUZA, 2005). 
A técnica é indicada em: necrose asséptica 
da cabeça do fêmur, doenças degenerativas 
 
 
 
SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(14);1670-1682 FACULDADE ICESP / ISSN: 2595-4210 
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músculo esqueléticas, fraturas, artrodeses, 
osteoartrites, osteoporose, tendinites, feridas 
crônicas, fluxo circulatório diminuído, dor 
generalizada, na recuperação pós cirúrgica. Em 
pacientes com gessos ou implantes metálicos, 
pode ser aplicada com intuito de prevenir perda 
muscular ou óssea nos membros sem apoio 
funcional, também estimula os processos 
biológicos da osteogênese e a incorporação de 
fragmentos ósseos. A aplicação é realizada por 30 
a 60 minutos, as frequências baixas são indicadas 
para casos agudos e as mais altas, para os casos 
crônicos. 
A técnica possui contraindicação em 
hemorragias, marca passos e estado de prenhez 
(CANAPP, 2007; MIKAIL & PEDRO, 2006). 
 
 
1.2.2. Ozonioterapia 
O químico alemão, Christian Friedrich 
Schönbein, pai da ozonioterapia, em 1840, 
observa que quando a água é submetida a uma 
descarga elétrica produz um cheiro diferente, ao 
qual chamou de ozon, do grego ozein (odor) 
(PENIDO et.al, 2010). A ozonioterapia é usada 
desde o início do século passado, quando esse 
gás teve auxílio no tratamento de feridas 
gangrenadas de infecções anaeróbias por 
Clostridium sp. de soldados, durante a Primeira 
Guerra Mundial (BOCCI, 1996; BOCCI, 2006). 
Utilizado em humanos no Brasil, desde meados da 
década de 70, na Medicina Veterinária o uso da 
técnica é mais recente, ganha a cada dia novos 
adeptos e gera novas pesquisas (ABOZ, 2018). 
 
A molécula de O3 (ozônio), é composta por 
três átomos de oxigênio (BOCCI, 2004; JUNIOR, 
2012), obtido a partir do oxigênio puro medicinal, 
para evitar subprodutos tóxicos de outros gases 
(JUNIOR, 2012). A formação de O3 ocorre a partir 
da passagem de O2 puro por um gerador ao qual 
recebe uma descarga de alta voltagem, uma 
mistura gasosa de cerca de 95% de oxigênio e 5% 
de ozônio, que se transforma em uma molécula 
instável, com meia-vida de 40 minutos à 20ºC e 15 
minutos em temperatura ambiente, logo, deve ser 
preparado no momento em que for fazer sua 
utilização (ANZOLIN & BERTOL, 2018; BOCCI, 
2004; JUNIOR, 2012; PENIDO et al., 2010). 
 
 O mecanismo de ação do ozônio depende 
também da via em que ele é aplicado, que pode 
deflagrar efeitos locais, regionais ou sistêmicos 
(JUNIOR, 2012). O gás pode inativar 
microorganismos, nas bactérias interrompe a 
integridade do envelope celular pela oxidação de 
lipoproteínas e fosfolipídeos; inibe o crescimento 
celular nos fungos e; nos vírus lesiona o capsídeo 
viral e atrapalha o ciclo reprodutivo (ANZOLIN & 
BERTOL, 2018). O ozônio também está ligado ao 
estímulo do metabolismo do oxigênio, pois, a 
terapia promove aumento na taxa de glicólise dos 
glóbulos vermelhos e aumenta a quantidade de O2 
liberado nos tecidos, que por consequência, 
estimula a produção de enzimas que sequestram 
radicais livres, e dos protetores da parede celular, 
vasodilatadores, como a prostaciclina (ANZOLIN & 
BERTOL, 2018). De acordo com Barbosa et.al 
(2010), os radicais livres se formam naturalmente 
pelos processos fisiológicos contínuos do 
organismo. No momento em que os processos 
metabólicos ocorrem, esses radicais atuam como 
mediadores para transferência de elétrons nas 
reações bioquímicas. Os antioxidantes limitam os 
níveis intracelulares destes radicais e controlam a 
ocorrência de danos prejudiciais à integridade do 
organismo. Desse modo, Junior (2012), afirma que 
o estresse oxidativo ocorre quando há a excessiva 
formação de radicais livres ou redução na 
velocidade de remoção dos mesmos, o que causa 
a oxidação das biomoléculas e perdas de suas 
funções biológicas, bem como desequilíbrio 
homeostático. O ozônio administrado em 
concentrações altas, 30 e 55µg/mL está ligado a 
ativação do sistema imune, onde aumenta a 
produção de interferon e diminui o fator de 
necrose tumoral e de interleucina-2, diminuindo a 
intensidade das reações imunológicas. A maior 
parte dessas reações exerce papel anti-
inflamatório e analgésico de modo simultâneo as 
ações antioxidantes (ANZOLIN & BERTOL, 2018). 
 
O ozônio terapêutico é indicado para:doenças isquêmicas avançadas, doenças de pele, 
osteoartrose, osteomielite, feridas infectadas e 
doenças infecciosas agudas ou crônicas, 
abscessos com fístula, úlceras de decúbito, 
queimaduras, fibromialgia, hérnia de disco 
intervertebral, doenças neurodegenerativas, 
neoplasias, giardíase e alergias (BOCCI et al., 
2011; ISCO3, 2018). 
 
Junior (2012), diz que as vias de aplicação 
são diversas, podendo ser: retal, tópico, intra-
articular, subcutâneo, venosa e muscular, atuando 
contra as bactérias e fungos que não possuem 
sistemas de proteção à agressão oxidativa. 
 
A aplicação por via retal se enquadra nas 
principais formas de administração nos animais 
domésticos, pois, permite uma maior facilidade de 
aplicação, não sendo necessária a utilização de 
materiais específicos, e sem exigir grandes 
esforços para contenção do paciente. A mistura 
ozônio-oxigênio é absorvida diretamente na 
mucosa intestinal, imediatamente após a 
administração, o que não causa desconforto, logo, 
possui a vantagem de utilizar a terapia em 
pacientes impossibilitados de receber o gás por via 
endovenosa, por exemplo. O tratamento tópico, 
 
 
 
SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(14);1670-1682 FACULDADE ICESP / ISSN: 2595-4210 
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feito com bolsa, bag ou touca, consiste em um 
método eficiente no tratamento de lesões, úlceras, 
escaras, feridas abertas e lesões pós-operatórias 
localizadas desde o pescoço, até aos membros, e 
permanece por cerca de 20 a 30 minutos no local 
com resultados satisfatórios (OLIVEIRA, 2007). A 
injeção intra-articular é indicada para o tratamento 
de enfermidades como artrite séptica e requer 
mais cuidado e treinamento, por vezes se faz 
necessária contenção química do animal. A 
injeção subcutânea é mais simples e tem como 
principal objetivo a analgesia local (NETO et.al., 
2012). A autohemoterapia maior ou grande 
autohemoterapia (GAHT) é realizada com o 
tratamento externo do sangue, retirado através de 
venopunção, misturado com ozônio, e em 
sequência, se faz a reinfusão por via endovenosa. 
 
A aplicação por via muscular tem o 
tratamento similar, baseado na autohemoterapia 
menor ou pequena autohemoterapia (PAHT), em 
que se homogeneíza o sangue externamente com 
o ozônio, em uma seringa, para reinfundir pela via 
intramuscular. De modo geral, a aplicação do 
sangue passado pelo processo de ozonização é 
utilizada para estimular o sistema imunológico 
(GARCIA et al., 2008). 
 
A vantagem do ozônio está na prevenção do 
estresse oxidativo que normaliza os níveis de 
peróxido ativando a superóxido dismutase e a 
desvantagem é a possibilidade de excessiva 
oxidação, resultando em lesão ou morte celular, 
além do risco de embolia pela via endovenosa 
(ANZOLIN & BERTOL, 2018). 
 
 
1.2.3. Laserterapia 
Draehmpaehl & Zohmann (1997), 
descrevem a laserterapia (soft laser), como uma 
terapia de luz concentrada e coerente que possui 
de 1 a 10 mW/cm² (miliWatt por centímetro 
quadrado), comparada ao laser cirúrgico 
coagulante que possui 130W (Watts). Possui dois 
tipos, sendo o laser vermelho e o infravermelho, e 
atua em até 4 cm de profundidade na pele, 
dependendo da pelagem e constituição da 
epiderme, assim como o comprimento da onda. 
O laser possui algumas classificações de 
acordo com sua potência, sendo: Lasers classe 1, 
são suaves, por exemplo, escâneres e leitores de 
códigos de barra; lasers classe 2, são visíveis e 
presentes ponteiras e alguns lasers terapêuticos; 
lasers classe 3A, lasers terapêuticos com luz 
visível; lasers classe 3B, inclui lasers terapêuticos 
e de inspeção com luz invisível e; lasers classe 4 
que compreendem os de uso cirúrgico e para corte 
industrial (MILLIS et.al., 2008). 
O seu mecanismo de ação, é baseado na 
luz que é absorvida, através de suas ondas curtas 
por pigmentos como a hemoglobina e melanina, e 
por suas ondas longas através da água pela 
vibração das moléculas, o que transforma a 
energia eletromagnética irradiada em energia 
calorífica (DRAEHMPAEHL & ZOHMANN, 1997). 
Em relação a dor, a laserterapia eleva a 
síntese de ATP da célula, e assim, hiperpolariza, 
bloqueia e reduz estímulos menores, logo, diminui 
a dor. No tratamento de feridas, atua no aumento 
da energia e oxigênio que estão sendo gastos 
para recuperar as células afetadas, e assim 
acelera o processo de cicatrização 
(DRAEHMPAEHL & ZOHMANN, 1997). 
A sua ação sobre o processo inflamatório, 
tem como base os processos de 
fotossensibilização e fotoresposta celular. Sua 
radiação age primariamente na célula, que faz 
com que produza efeito imediato, por 
consequência, aumenta o metabolismo celular, 
devido ao aumento da síntese de endorfinas e 
diminuição da liberação de transmissores 
nociceptivos, como a bradicinina e serotonina. Em 
sequência, como efeito indireto, gera aumento do 
fluxo sanguíneo e drenagem linfática, e também a 
instalação de efeitos terapêuticos gerais ou 
tardios, como a ativação do sistema imunológico 
(LOPES, A & LOPES, L, 2006). 
Essa terapia é indicada para tratamento de 
feridas, como úlceras, queimaduras, cicatrizes; 
tratamento de problemas ortopédicos, por 
exemplo, traumas, artroses, discopatias; 
problemas dermatológicos como alopecia e; na 
amenização da dor, utilizando de 10 a 30 
segundos em cada ponto desejado 
(DRAEHMPAEHL e ZOHMANN, 1997). 
Apresenta algumas contraindicações e 
precauções que incluem: animal em estado de 
prenhez, indivíduos com neoplasias de benignas à 
malignas, aplicar a técnica nas fontanelas 
(moleiras) de filhotes, em epífise óssea, e em 
áreas próximas da córnea e locais mais 
fotossensíveis da pele (MILLIS et.al., 2008). 
 
 
1.2.4. Moxibustão 
Fagundes (2012), diz que a moxibustão é 
uma técnica muito utilizada da medicina chinesa, 
produz potente estímulo do sistema imune, além 
de atuar na proliferação das respostas 
antiinflamatórias do organismo do animal. Esses 
efeitos tornam a técnica útil quando se tem o 
intuito de melhorar os quadros de infecções 
recorrentes, problemas relacionados a 
sensibilidade a fatores ambientais, entre outras 
reações alérgicas e também em patologias 
 
 
 
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inflamatórias. 
Se baseia no aquecimento em pontos de 
acupuntura, ao qual utiliza bastões de moxa, que 
são compostos por Artemisia vulgaris, erva 
prensada envolta por papel, e que transmite calor 
de forma uniforme (DRAEHMPAEHL & 
ZOHMANN, 1997). 
No método indireto o bastão é aceso em um 
extremo, sendo mantido a uma distância 
considerável de 1 cm da superfície da pele, 
durante 5 a 10 minutos, podendo também queimar 
pedaços de moxa sobre agulhas em pontos de 
acupuntura com mesma duração de tempo 
(DRAEHMPAEHL & ZOHMANN, 1997), o 
protocolo varia para cada paciente, em relação ao 
tempo de permanência, tolerância e necessidade 
de estimulação térmica (SIQUEIRA & 
RODRIGUES, 2007). 
Sua indicação é feita para pacientes senis, 
em animais com diarréias crônicas ou com 
obstipações, em casos de imunidade reduzida, 
além da utilização em doenças crônicas, bem 
como naquelas provocadas por frio e umidade, 
tendo o exemplo das mialgias, reumatismos, 
artroses e enrijecimento de músculos. É 
contraindicada nos casos de doenças febris, 
lesões traumáticas de pele, em abdômen de 
pacientes prenhes, rosto, coração e grandes 
vasos, área genital e fraturas não consolidadas 
(ALTMAN, 2006; DRAEHMPAEHL & ZOHMANN, 
1997). 
 
 
1.2.5. Manta térmica 
A manta térmica é componente da 
termoterapia, procedimento mais antigo utilizado 
na reabilitação física, que consiste na adição ou 
subtração de calor corporal, sendo este, 
tratamento universal para dor e desconforto. 
O efeito irá sempre depender da área 
afetada e da intensidade de calor utilizado, faz uso 
da temperatura de 40 a 45ºC, o recomendável 
para alcançar o valor terapêutico, por um tempo 
mínimo de 5 minutos (FELICE, 2009; MARCUCCI, 
2005; PRENTICE, 2002), porém, com a utilização 
da manta térmica, essa temperatura é utilizadaem 
um valor mais baixo de 3 a 4°C acima do calor 
corporal normal, pode-se nesse caso, estender o 
tempo de utilização em até 30 minutos, para atingir 
até 2 cm de profundidade (DRAGONE et al., 
2014). 
Dentre os efeitos, incluem: a vasodilatação; 
aumento do fluxo sanguíneo e oxigenação; 
melhoria no metabolismo, eliminação dos resíduos 
metabólicos e processos inflamatórios; aumento 
da temperatura e relaxamento muscular; 
diminuição da condução nervosa da dor; 
diminuição da rigidez nas articulações, aumento 
da extensibilidade do tecido colágeno e conjuntivo; 
alívio do espasmo muscular; nutrição celular e; 
diminuição de edema (FELICE, 2009; FURLAN 
et.al., 2015; HANKS et al., 2015; PRENTICE, 
2002). 
As principais contraindicações do uso do 
calor estão na fase aguda de processos 
inflamatórios, em pacientes termo e fotossensíveis 
e também na presença de sangramento agudo, 
tromboflebite, febre e presença de algum edema 
sem causa definida (DRAGONE et al., 2014; 
MIKAIL & PEDRO, 2006). 
 
 
1.2.6. Infravermelho 
Essa terapia também faz parte da 
termoterapia e tem o princípio similar a moxibustão 
e manta térmica, onde utiliza o calor para agir no 
organismo. Uma lâmpada de infravermelho em 
250W (Watts) é direcionada ao local onde se quer 
tratar, a uma distância de 25 a 75 centímetros da 
pele, durante um tempo pré-determinado de 15 a 
20 minutos. A pele então passa a ficar morna, 
sendo que deve-se checar a temperatura e 
verificar se há vermelhidões, durante o tratamento 
para evitar superaquecer e não ocasionar 
queimaduras (ALTMAN, 2006). 
Os raios infravermelhos, adentram à pele e 
sua energia é absorvida e espalhada para todo o 
organismo através da circulação sanguínea, esses 
elevam a temperatura dos tecidos orgânicos e com 
isso, aumentam a vasodilatação das arteríolas e 
capilares e a velocidade das reações bioquímicas 
(metabolismo) processadas nas células, 
acelerando os processos desinflamatórios e de 
cicatrização de ferimentos. Atuam também na 
estimulação das terminações nervosas da pele, 
levando até ao cérebro impulsos que avaliam as 
sensações de dor, e com isso, promove uma ação 
sedante aos nervos sensitivos (CÂMARA, 2005; 
SOUZA, 2005). 
A técnica é indicada para dor dorsal caudal 
e articular, tendinite, neuralgia, asma, bronquite, 
faringite, eczema agudo e entorses (ALTMAN, 
2006). 
As contraindicações do infravermelho 
geralmente não estão em literatura, porém, 
existem algumas: aplicação em tecidos com 
sensibilidade térmica diminuída, pode gerar 
queimadura; locais com hemorragia recente; pele 
desvitalizada ou infectada, pode aumentar a lesão 
e; em carcinomas de pele e dermatites agudas ou 
circulação local prejudicada (KITCHEN, 2009). 
 
 
 
 
 
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1.2.7. Cinesioterapia 
A cinesioterapia é um tratamento 
fundamental que tem como base a movimentação, 
utilizando exercícios com objetivos preventivos, 
terapêuticos e curativos de forma adequada para 
cada paciente, preconizando a intensidade, 
duração e tempo de intervalos entre os exercícios. 
Os movimentos possuem algumas classificações 
como: passivo, realizado pelo terapeuta no corpo 
do paciente; ativo, quando o paciente executa 
sozinho e; ativo assistido, executado pelo paciente 
com auxílio do terapeuta (AMARAL, 2009). 
 
Os principais propósitos da técnica se dão 
em: aumentar o ROM (Range Of 
Motion/movimento das articulações para trás e 
para frente); aumentar a amplitude de movimentos 
e o uso do membro afetado; reduzir o grau de 
claudicação; fortalecer e aumentar a massa 
muscular, assim como a agilidade sem presença 
dolorosa; melhorar o equilíbrio, coordenação e 
deambulação, para evitar contraturas e aderências 
(BOCKSTAHLER et al., 2004; CLARK & 
MCLAUGHLIN, 2001; RIVIÈRE, 2007; SILVA, 
2008). 
 
Esses exercícios terapêuticos também se 
estendem em um plano de execução para casa, 
seguindo um protocolo individual, onde os 
proprietários são orientados pelo especialista, o 
que causa maior aproximação do animal com o 
dono, e ajuda na percepção mais rápida de 
alguma alteração na condição do animal e assim, 
ocorre melhora de auxílio médico mais 
precocemente, como também evita que o animal 
force o membro em recuperação ao caminhar em 
superfícies escorregadias, ou que tentem subir em 
locais altos e inadequados, sendo de suma 
importância para a evolução terapêutica do animal 
(BOCKSTAHLER et al., 2004; PEREZ, 2012; 
SILVA, 2008). 
 
 
2. Relato de caso 
Foi atendida na clínica, uma cadela de 9 
meses da raça yorkshire, pesando 2,4 kg, 
encaminhada com dificuldade locomotora, 
claudicando do membro posterior direito, 
apresentando dor e bastante desconforto à 
palpação do local. Tutora relatou que o animal se 
encontrava assim à aproximadamente 3 dias antes 
da consulta. Após avaliação médica, foi feito 
exame radiológico (figuras 3 e 4): constatou-se 
necrose asséptica da cabeça do fêmur, 
confirmando as predisposições dessa patologia. 
 
 
 
Figura 3. Radiografia das articulações coxofemorais da 
paciente, em projeção ventrodorsal, apresentando áreas líticas 
associadas à irregularidade da cabeça femoral direita e 
incongruência articular (arquivo pessoal). 
 
Figura 4. Radiografia da articulação coxofemoral da paciente, 
em projeção laterolateral direita, apresentando áreas líticas 
associadas à irregularidade da cabeça femoral (arquivo 
pessoal). 
 
Na mesma semana, passou pelo 
procedimento cirúrgico (figura 5) de excisão da 
cabeça e colo femoral, unilateral direito, com base 
nos estudos comprovados em Fossum (2012). 
 
Para tratamento conservativo pós cirúrgico, 
a paciente foi medicada com Enrofloxacina uma 
vez ao dia, durante 10 dias; Carprofeno duas 
vezes ao dia, durante 8 dias e homeopatia para 
trauma (composição: Ruta graveolens; Bellis 
perennis; Symphytum officinale; Arnica Montana; 
Hypericum perforatum), quatro vezes ao dia, 
durante 20 dias. 
 
Por ser uma patologia óssea dolorosa e 
para reabilitação do membro, foi indicada 
fisioterapia para uma recuperação mais rápida. 
Segundo Cook & Smith (2003), a recuperação da 
claudicação pós-operatória se daria com pelo 
menos um mês, e o retorno muscular completo em 
6 meses após o procedimento. 
 
 
 
 
 
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Figura 5. Radiografia pós-operatória com cabeça e colo femoral 
direito excisionados (Cortesia cães e gatos, 2018). 
 
 Ao completar 7 dias da cirurgia, iniciou-se o 
protocolo fisioterápico, totalizando 10 sessões, 
realizando duas sessões por semana. Na tabela 1, 
vista abaixo, está descrito quais aparelhos foram 
usados em cada dia e o progresso observado na 
paciente. 
 
 
 
Tabela 1. Sessões, equipamentos e evolução da paciente. 
 
 
Em cada sessão de fisioterapia o magneto 
era usado durante 30 minutos; o laser terapêutico 
(2J) nos pontos de inflamação, por um tempo de 
30 segundos em cada ponto; o infravermelho por 
um tempo de 10 minutos; a manta térmica por 10 
minutos; ozônio retal 20 mg na potência de 
7µg/mL; ozônio intraarticular 2 µg/mL; o bastão de 
moxa, aplicado durante 10 minutos em vários 
pontos. 
 
 Foi realizada cinesioterapia em casa, pelos 
tutores, orientados pela fisioterapeuta, ao qual foi 
feito utilização de colher de pau com tapotagem na 
articulação afetada, assim como massagem nos 
coxins e escovação no local para estimulação 
neuro-muscular e retorno na amplitude de 
movimento do membro. 
 
 
 
Figura 6. Paciente recebendo fisioterapia com os equipamentos 
em sequência: (A) magneto; (B) infravermelho; (C) laser; (D) 
manta térmica; (E) moxa e; (F) ozônio (arquivo pessoal). 
 
 
3. Discussão 
 
A necrose asséptica da cabeça do fêmur 
(NACF), confirmada no caso clínico apresentado, 
está dentro dos padrões determinantes da doença: 
idade entre 4 e 11 meses, a paciente tinha 9 
meses, seu porte pequeno e peso inferior a 10 kg, 
a mesma pesava 2,4kg.Assim como, os sinais 
clínicos descritos em literatura, a cadela relatada, 
apresentava claudicação, dor ao manipular a 
articulação do membro afetado e limitação de 
movimento, embora não tenha apresentado maior 
relutância ao exercício, diminuição da capacidade 
de sustentar o próprio peso sobre o membro, 
crepitação e atrofia muscular, isso se justifica pelo 
fato da tutora ter procurado atendimento rápido 
(FOSSUM, 2002; SLATTER, 2009). 
A 
 
 
 
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Gambardella (1993), diz que os meios de se 
diagnosticar a NACF, está baseado na anamnese, 
exame físico e confirmação no raio x. Todos esses 
procedimentos foram realizados e a confirmação 
dada por radiografia, onde demonstrou 
achatamento e diminuição da cabeça e colo 
femoral, com redução da opacidade óssea na 
epífise, confirmando as teorias de Brinker (1999); 
Fossum, (2008); Sturion et al. (2006) e; Woodard 
(2000). 
A técnica cirúrgica realmente se demonstrou 
eficaz, pois, teve rápida recuperação e nenhuma 
complicação, o que comprova a literatura de 
Denny & Butterworth (2000) e Fossum (2002). 
Porém, Fossum (2012) e Cook & Smith 
(2003), relatam que o animal deve ser estimulado 
a forçar o membro imediatamente após a cirurgia, 
podendo utilizar para isso a técnica de 
cinesioterapia e outras modalidades fisioterápicas. 
Na paciente, foi iniciado o protocolo apenas 7 dias 
após operação, o que a levou a se acostumar com 
a condição do membro contraído (levantado), pois, 
além da dor, o psicológico (medo de sentir a dor 
mesmo após esta não existir) afeta, principalmente 
em raças miniatura que são mais leves e se 
adaptam bem a condição de andar apenas com 
três membros, segundo observações em clínica de 
outros pacientes. Farese (2006), afirma assim 
como os autores citados anteriormente, a 
importância da utilização do membro de imediato e 
acrescenta a informação que, isto ajuda na 
formação da pseudo-articulação no local da 
excisão cirúrgica e mantém a massa muscular, 
sendo importante para uma recuperação mais 
rápida. Outro agravante nessa demora de início do 
protocolo fisioterápico, foi a presença de secreção, 
no local da ferida, nas quatro primeiras sessões 
(duas semanas), que poderia ter sido evitado, pelo 
auxílio do laser, por exemplo, que foi essencial 
nessas primeiras sessões para reduzir essa 
secreção, sem deixar em segundo plano, 
incontestavelmente, o auxilio dos outros métodos 
que foram utilizados. 
Na literatura de Cook & Smith (2003), 
informam que animais com cronicidade de NACF, 
demorem de 6 meses até um ano para se 
recuperar após a cirurgia e que geralmente os 
animais demoram cerca de 1 mês para pararem 
de claudicar. Na paciente, notou-se que com 7 
sessões de fisioterapia (3 semanas e meia), já 
quase não claudicava mais, sendo que na oitava 
sessão, isso já tinha cessado, considerando o 
porte pequeno da paciente, o que dificulta mais a 
recuperação, como citado anteriormente, e o fato 
de ter demorado uma semana para iniciar o 
protocolo de reabilitação, observa-se que o tempo 
de recuperação foi sucintamente mais rápido do 
que se afirma na literatura, comprovando assim 
que as terapias coadjuvantes por mais que ainda 
sejam objetos de estudos e indagações são sim 
de suma importância no tratamento e melhora 
rápida da enfermidade. 
 
4. Conclusão 
O conhecimento etiológico, sinais clínicos e 
o exame radiológico são essenciais para se 
alcançar um diagnóstico precoce da NACF. Essa 
patologia, acomete animais em fase juvenil e seu 
tratamento mais eficaz que consiste em correção 
cirúrgica (excisão da cabeça e colo femoral), 
seguido de reabilitação fisioterápica, esta que 
trabalha com uso de equipamentos capazes de 
promover benefícios, como: efeitos analgésicos, 
melhora de amplitude de movimento, 
restabelecimento e fortalecimento muscular, 
redução da inflamação e tempo de recuperação. 
Associadas ao tratamento de medicamentos 
alopáticos no pós cirúrgico, conseguem dar uma 
melhor condição física para que o animal jovem 
cresça sem sentir dor crônica e sem riscos de 
atrofia, aumentando assim, sua qualidade de vida. 
 
5. Agradecimentos 
 Primeiramente a Deus, qυе me determinou 
essa linda missão e oportunidade em cursar 
Medicina Veterinária, me iluminando e guiando 
sempre; 
 
 A minha família pelo amor, carinho e 
desempenho ao longo de toda minha vida, sempre 
me orientando da melhor forma e me dando força 
em todos os momentos; 
 
 Em especial a minha mãe, que sempre 
esteve presente ao meu lado incondicionalmente; 
 
 Agradeço а todos os professores, ao meu 
orientador Rafael Bonorino e minha co-orientadora 
Thatiana Padilha, pоr mе proporcionarem toda 
ajuda e conhecimento, colaborando para meu 
crescimento em amplo sentido; 
 
 E claro, não poderia deixar de agradecer a 
todos os animais, pela tamanha grandeza, 
generosidade e ensinamento do significado 
verdadeiro da palavra “amor”, por eles estarei 
sempre empenhada em aprender e ajudar, 
demonstrando toda minha gratidão e acalento. 
 
 
 
 
 
 
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