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Trabalho Historia da Ed Física PRONTO

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5
Capa
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	2
1.1 PRÉ-HISTÓRIA	2
2.2 GRÉCIA ANTIGA	3
2. 3 GINÁSTICA HIGIÊNICA	4
2.4 ALIMENTAÇÃO DESPORTIVA	5
2.5 MASSAGEM E UNÇÃO	5
2.6 ANSEIO CORPORAL	5
2.7 BANHO DE SOL	5
2.8 OUTRAS ATIVIDADES FÍSICAS	5
3 ROMA	6
3.1 PÃO E CIRCO	7
3.2 INSTALAÇÕES DESPORTIVAS	7
3.3 IDADE MÉDIA	8
4 MOVIMENTO GINASTICO EUROPEU	9
4.1 ESCOLA ALEMÃ	10
4.2 ESCOLA SUECA	10
4.3 ESCOLA FRANCESA	13
4.4 ESPORTE INGLÊS E O OLIMPISMO.	13
1 INTRODUÇÃO
	
A história da aptidão física remonta aos primórdios do homem. Naquela época, o exercício formal não era necessário porque o modo de vida do homem pré-histórico envolvia uma grande quantidade de exercício. 
	Embora a dedicação generalizada ao condicionamento físico seja uma tendência moderna, exercícios e práticas gerais de condicionamento físico têm sido empregadas por várias culturas ao longo da história, que iremos discutir aqui hoje.
1.1 PRÉ-HISTÓRIA
Durante essa era da história da aptidão física, o homem primitivo estava constantemente em movimento como caçador / coletor. A maioria das tribos também levou um estilo de vida nômade. Por causa disso, não havia necessidade de buscar condicionamento físico.
 Por ser apenas defender e ou morrer, é a desenvolvimento da vida, o que no começo se utilizava de materiais como arvores, pedras, cipós, etc.. e algumas defesas como correr, nadar, saltar, engatinhar, balançar, etc, tudo para apenas tentar sobreviver, e tambem temos até um pouco de dança nao como hoje mas sim dança, mas sendo nomade sua vida era sempre a sobrevivência.
No começo, ainda absolutamente nômades, a caça e a pesca eram a base da sua economia. Posteriormente, iniciaram-se num processo de sedentarização, quando começaram a dominar técnicas rudimentares de agricultura e domesticação de animais (OLIVEIRA, 2011).
E no momento que este homem primitivo se torna sedentário seu espaço disponível aumenta e as suas atividades que antes eram praticadas pela necessidade agora são utilizadas para jogos. Se estabelecendo cada vez mais em apenas um ponto enquanto outras pessoas ainda eram nômades começou algumas guerras de posse de terra, e nisso com as primeiras vitórias começaram a estudar maneiras de manter o vigor sem ser nômade.
Segundo Oliveira (2011), aqueles que já plantavam e criavam, ao instalar novos núcleos tratavam agora, de aproveitar seus momentos de ócio num treinamento visando o sucesso diante de novos e possíveis ataques. 
Segundo (Dalleck & Kravitz, 2002) Reconhecendo a importância do desempenho físico no campo de batalha, os primeiros líderes das civilizações da Assíria, Babilônia, Egito, Palestina, Pérsia e Síria incentivaram a aptidão entre seus povos. Com isso se criou na China o Kong-Fou para manter o povo ativo e medicinar já que se consiste em ter vários movimentos que podem auxiliar na doença se o fizer em determinada maneira e não só ajudam na parte “médica” como também religiosa já que seria considerado como o “leal servidor da alma” quem o pratica.
Na índia, a busca do exercício físico não era pertinente ele s focaram no crescimento espiritual e devido a religião budista e hinduístas, porém no hinduísmo existe um programa de exercícios físicos conhecido como Yoga. 
E de acordo com Oliveira (2011) e é fundamentalmente uma ginástica de posições com a utilização de uma respiração adequada. A yoga não é apenas um conjunto de exercícios ginásticos, mas uma doutrina que busca não só a purificação do corpo como também, através da meditação, facilitar a identificação do homem com a sua essência divina.
No Egito a prática de exercícios físicos teve sempre destaque na civilização, como luta livre, natação, boxe, esgrima, remo. Em consideração os romanos eles criaram as “regras” para uma competição e revelaram a luta greco-romana. Os Mesopotâmios sendo os Assírios e os Babilônicos eles queriam aventuras então cultivaram coisas como a agilidade, resistência e força.
Os Hititas povo sem uma origem definida teve seu destaque como excelentes cavaleiros sendo muito apreciado para o exército.	
2.2 GRÉCIA ANTIGA
A exercitação do corpo constituía meio para formação do espírito e da moral. Segundo Oliveira (2011), a civilização grega marca o início de um novo ciclo na história como nascimento de um novo mundo civilizado.
Agora mais humanista o ideal da beleza humana para o Ocidente nasceu nos locais desportivos da Grécia, onde a prática dos exercícios físicos e as manifestações artísticas eram consideradas irmãs. 
 A formação de cidades estado dentre elas Esparta e Atenas que seriam ela a definir a evolução política e histórica da Grécia antiga. Esparta tem o idealismo da perfeição física, porem era este espírito que encarnava a civilização grega antiga. A apreciação pela beleza do corpo e a importância do condicionamento físico muito característico militar em toda a sociedade desde mulheres que seu propósito era de conceber e criar filhos para seu exército e os homens ser bons para defender, nisso eles são inigualáveis ​​na história, acreditava-se que o desenvolvimento do corpo era tão importante quanto o desenvolvimento da mente.
Já em Atenas de acordo com Oliveira (2011), a prática esportiva em Atenas subsidiará como um meio de formação do homem total, não se prestando apenas como reparação para a guerra.
O atletismo e a ginástica ocupavam bastante lugar em Atenas, onde se preparavam era muito parecido com que temos hoje, ginásios, palestras e estádios tinham grades acomodações para públicos, tendo interesse deste. Que estes eram praticados nus, e se besuntavam de óleo para melhor apreciação das curvas naturais do corpo.
E para retirar este óleo e pó se utilizava uma espécie de espátula para tal, e se banhavam após; 
Os grandes jogos Gregos, dos quais participava toda a comunidade helênica Píticos, Nemeus, Istmicos e, especialmente, os Olímpicos Criados em homenagem a Zeus. Estes jogos eram festa s populares e religiosas, que envolviam além de competições atléticas provas literárias, e artísticas. 
Existiam apenas 3 situações onde se tornavam nacionalistas os gregos, a um perigo externo, a religião, a festas como esta que foi citada, caso contrário eram brigas internas, este desgaste de tantas brigas internas que acabou com a Grécia sendo um alvo fácil para qualquer nação militarmente preparada. Onde os macedônios em primeiro lugar conquistam Grécia, e depois quando Roma conquista o território grego. 
2. 3 GINÁSTICA HIGIÊNICA 
O atleta mantinha estreita ligação e admiração pelo seu treinador sob a qual ele seguiria à risca. Dependendo da condição era implantado uma maneira do que se deveria fazer para melhorar, por exemplo Galeno prescrevia contra febre a luta as corridas e banhos quentes, já para Platão um filosofo este estabeleceu práticas para as crianças adolescentes e a mulheres grávidas, pois estas não deveriam descuidar-se da parte mental.
2.4 ALIMENTAÇÃO DESPORTIVA
Dois filósofos viram necessidade de incorporar a alimentação como uma parte importante também dos exercícios, as alimentações eram muito simples primeiramente vegetarianas depois se foi implantada a introdução a carne. E a polemica já existia nesta época entre vegetariana ou mista. 
2.5 MASSAGEM E UNÇÃO
A massagem vinha de experiência, e galeno diferenciou 18 tipos diferentes de manobras de massagem entre estimulantes e calmante, fortes e suaves. E isto se associava ao exercício físico para melhorar a performance e para o seu organismo. O azeite era o produto utilizado no trabalho de massagista e estes eram justados com área e terra e outras ervas para ter maiores efeitos fisiológicos.
Todo este óleo nas lutas ajudavam a diminuir a “pegadas’ e com isso muitos dos oponentes usavam a areia dos estádios jogando nos adversários para ajudar na “pegada” e derrotar seu oponente. 
2.6 ANSEIO CORPORAL
Todos estes exercícios terminavam no banho, sedo considerado muito regenerador e para se retirar todo o óleo se usavam m instrumento curvo e estriado chamado de “strigile”, os atletas usavam isso para raspar a areia da pele juntamente com o óleo, e usavam isso nos banhosfrios, mornos, quentes, com agua doce ou salgada e o de vapor.
 
2.7 BANHO DE SOL
Este banho fazia parte dos hábitos gregos, para terem uma pele mais morena como também ajudavam na resistência com a insolação
2.8 OUTRAS ATIVIDADES FÍSICAS
A “Skiamaquia” uma espécie de sombra que mantem o atleta em continua ação golpeando em todas as direções sem ter um adversário.
3 ROMA
Existem 3 tempos em Roma sobre os exercícios físicos:
Segundo Ramos (1982), no primeiro período, tempo da monarquia, os exercícios físicos de influência etrusca, visava somente a preparação militar. De começo era o soldado empregado a defesa de Roma; mais tarde na conquista interna.
No segundo período, tempo dos cônsules e do início das grandes conquistas, mais se acentuou a predominância guerreira, mas da Grécia, do tempo de esplendor, foram retiradas algumas receitas de prática de higiênica e desportiva.
No terceiro período, no tempo do império, por conseguinte de glória e de decadência mantiveram-se as práticas anteriores até certa época, para passarem, pouco a pouco, a absoluto abandono, salvo quando aos espetáculos circenses, tão cruéis e sanguinários como seu combate de gladiadores, naumáquias (simulados de batalhas navais) e venações (vigilância). Havia também as celebres corridas de carros exercícios de salto sobre o touro.
Sabe-se que em Roma se praticavam marchas, corridas, saltos, transporte de fardos, arremessos de dardo com caráter militar, arremesso de disco, esgrima, lutas, pugilismo, exercícios equestres e natação no rio Tibre, o Remo só surgiu possivelmente no decorrer das guerras. Quanto mais se teve uma prevalência militar nos exercícios como colocar alteres e salto à distância, teve algumas coisas vindas da Grécia como as práticas higiênicas e desportivas.
 A ginastica perdeu seu padrão de estética da Grécia agora tinha algo como virilidade, entrado em conflito muitas vezes, como um general Júlio Cezar, estava muito interessado em difundir o rendimento de seus guerreiros, sob forma desportiva, o hipismo, as acrobacias tessálicas no touro e a natação.
O arremesso de dardo com estilo militar, saltos e transporte de fardos e a esgrima de lança e espada, eram práticas indispensáveis no treinamento de jovem guerreiros, Em Roma, tanto na época republicana como na imperial, quebrou-se o conceito integral da educação física, que se limitou a uma ginástica higiénica e de saúde em termas e palestras. A preparação física só fazia parte da instrução dos soldados a partir dos 14 anos. Cultivava-se o pragmatismo e desejava-se a beleza, a técnica e o prazer desportivo. Ao contrário do que tinha sucedido na Grécia, no mundo romano primava o jovem como espectador dos grandes espetáculos do circo e do anfiteatro, cada vez mais populares e numerosos. Desvinculados do carácter religioso que tiveram na civilização helénica, estes espetáculos adquiriram uma função política, sobretudo sob o Império.
3.1 PÃO E CIRCO
No Império Romano quando o momento era de crise ou alguma dificuldade entre os governantes e o povo, e o alimento ja era escasso, para o povo se acalmar, não reclamar e, não se rebelar contra o poder dominante da época, era utilizado a política do "pão e circo", ou seja, eram construídas enormes arenas (Coliseu), nas quais se realizavam os sangrentos espetáculos dos gladiadores (escravos treinados para matar ou morrer, e suas vidas ficavam na dependência da plateia, que com um indicador do polegar determinava se deveriam viver ou morrer. Esses espetáculos envolviam homens e animais selvagens.
 Também eram realizados eventos como corridas de bigas, quadribigas, acrobacias, bandas, palhaços e corridas de cavalos. Enquanto o espetáculo acontecia, alguns servos jogavam pão nas arquibancadas. Dessa forma o povo não reclamava dos problemas que os acometia ou alguma crise política que poderia estar em pauta no momento. Ao patrocinarem a diversão e a comida gratuita ao povo, o mesmo se esquecia, momentaneamente, desses problemas e, quando se lembrassem, os fervores do momento já haviam passado. Dessa forma, o povo de barriga cheia e diversão garantida ficava mais calmo, pacífico e voltava para casa sem reclamar ou protestar as injustiças sofridas, se sujeitando mais uma vez aos desmandos e caprichos dos Césares da época e relegando as decisões importantes a esses líderes políticos sem participarem ativamente do processo. (Dias,2019)
3.2 INSTALAÇÕES DESPORTIVAS 
Estes eram locais eram apropriados para o banho, duchas massagens e fricções, normalmente estes estabelecimentos também eram socioculturais e religiosos, tinham espaços para treinamentos, bibliotecas, salas de reuniões, vestiários, e piscinas. 
3.3 IDADE MÉDIA
O imperador Teodósio, O grande, foi ele que aboliu os jogos olímpicos; o Império Romano, que controlava grande parte das terras onde o Cristianismo primitivo se distribuía, e onde era considerado uma seita. Tal perseguição pelos imperadores teve fim com a legalização da religião cristã por Constantino I.
Mais conhecida como a “idade das trevas”, é assim chamada por ser uma época de pouco desenvolvimento racional, o que seria um retrocesso ao desenvolvimento da ciência. Neste período havia um domínio ideológico por parte da Igreja Católica, que manipulava a sociedade, através do poder da informação, com criação de dogmas, que facilitavam o “controle” da igreja e a adesão do povo aos preceitos religiosos. No entanto, a Idade Média também teve avanços artísticos, científicos e mesmo esportivos que contribuíram para os conhecimentos atuais.
As Cruzadas, Guerra dos cem anos e outras guerras entre reinos, impulsionaram o desenvolvimento da cavalaria/equitação, na qual os indivíduos com o uso de lança, espada, escudo e o elmo, representavam a nobreza social, em busca de terras e dominação
Na Idade média a Educação Física foi quase abandonada. Com o domínio da igreja, para garantir o poder e a riqueza, tudo que se fazia com relação ao exercício físico era considerado pecado e passivo de punição. Somente os nobres praticavam as justas e os torneios. Entre estes estavam:
 Os torneios: que imitavam um combate real, ocorrido entre dois grupos de cavaleiros rivais, no qual eram utilizados terrenos amplos e demarcados com linhas divisórias. Tinham um caráter quase de espetáculo, atraindo muita gente, e possuindo feiras ao redor.
A Justa (GIOSTRAS): uma modalidade dos torneios. Em que, enfrentava-se o oponente com lanças, espadas ou outras armas, modificadas para não ferir o cavaleiro. Devia-se derrubar o oponente do cavalo (com o uso da lança, pontuação que se tornava cada vez maior, quanto mais próximo do punho fosse a quebra da lança), ou mesmo atingir pontos estratégicos do corpo com a lança. Era uma disputa muito complexa, visto que envolvia além do treinamento do cavaleiro, o do cavalo (que caso “fugisse” da luta, ou tocasse a cela do oponente, o mesmo perdia pontos), e a capacidade em aguentar o peso da armadura (35 kg) e o calor insuportável - dentro da armadura - pelo cavaleiro.
A Gualdana: em que fileiras de cavaleiros se enfrentavam, enquanto percorriam estradas de campana ou montanhas, simulando uma batalha.
 A Quintana: brincadeira que estimulava a destreza do cavaleiro, que com uma lança deveria acertar um alvo – geralmente um fantoche – que representava o inimigo.
 A Corrida do Arco: eram corridas a cavalo, em que os cavaleiros deveriam enfiar a lança, ou espada, em um arco suspenso.
Apesar de toda a emoção envolvida durante os torneios e as práticas menores, nele contidas, os mesmos foram perdendo a popularidade a partir da disseminação do uso da pólvora no Ocidente, que fizeram com que os modos de lutar sofressem modificações tirando as armaduras para dar lugar a tecnologia bélica.
O lazer era com alguns jogos simples de bola e de pelota, a caça e a pesca, seria mais o lado dos exercícios naturais, e divertimento para todas as classes sociais.
O fim da Idade média e início do Renascimento, a Educação Física começou a ser assunto entre os intelectuais que dedicavam uma atenção especial para a educação docorpo. Foi então que surgiu uma pedagogia mais liberal, sem o autoritarismo exigido na época medieval, podendo ser praticada por qualquer idade como forma de valorização do ser humano. A Educação Física passa a ser praticada com exercícios como o salto, a corrida, a natação, a luta, a equitação, a dança, a pesca, entre outros; e pensadores começam a realizar pesquisas sobre a importância dos exercícios para o bem estar do homem, antes ignorado na Idade Média.
	
4 MOVIMENTO GINASTICO EUROPEU
A partir de 1800 surgem diferentes formas de exercícios, essas formas recebem o nome de métodos, e são as primeiras manifestações sistemáticas de exercício físico em sociedades burguesas, onde são quatro países a Alemanha, a Suécia a França e a Inglaterra.
Segundo (Soares, 1994) a ginástica, considerada a partir de então científica, desempenhou importantes funções na sociedade industrial, apresentando-se como capaz de corrigir vícios posturais oriundos das atividades adotadas no trabalho, demostrado, assim, as suas vinculações com a medicina e, deste modo conquistando status. 
4.1 ESCOLA ALEMÃ 
 Veio devido ao forte espírito nacionalista para defender a sua pátria, e terem homens e mulheres saudáveis, os idealizadores deste espírito seriam construídos a partir da ginastica e bases científicas ou seja biologia, fisiologia e anatomia.
 Buscando a purificação da raça e preparação para o trabalho e desenvolvimento da nação; com isso a preocupação com o corpo da mulher para a (preservação da raça) pois ela quem gera os futuros “soldados”, sendo saios e fortes.
Para Guts- Maths, considerado o pai da ginástica pedagógicos, ela deveria ser organizada pelo estado e ensinada a indivíduos de todas as idades, até para as mulheres. Estas ginasticas, então seria o meio educativo da nação, disseminando cuidados higiênicos com o corpo e espaço onde se vive.
Para Friederich Ludwig Jahn, outro importante idealizador da ginástica que para formar o “Homem Total”, deveria estimular a aplicações de jogos em especial as lutas para uma possibilidade de uma guerra nacional, pois eles constituem uma importante fonte estimulações sociais. Jahn cria também “obstáculos artificiais”, que mais tarde são chamados de “aparelhos de ginástica”.
Jahn e Guts-Muths se preocupam com a massa, já Adolph Siess preocupava-se com a ginástica na escola, como parte da educação formal, mas ele tambem impõe que seja determinado um período do dia para a realização de exercícios físicos no mesmo patamar das outras disciplinas escolares. O sistema de ginástica escolar de Spiess é absolutamente mecânico e funcional.
A sua implantação aqui no brasil é devido segundo (Soares, 1994) a implementação da ginástica alemã, neste período , deve ao grande número de imigrantes alemães que aqui se instalaram, e tinham naquela ginástica, um hábito de vida.
Com isso com aqueles que decidiram se manter no Brasil mantiveram fazendo esta ginástica e também é o método oficial do exército brasileiro em 1860 e se estende até1912 que é substituído pelo método Francês.
 
4.2 ESCOLA SUECA
	A Suécia estava devastada pela guerra, e a ginástica foi utilizada como artifício para elevar o moral e a saúde do povo (principalmente livrando do alcoolismo e tuberculose) 1813 Real Instituto Central de Estocolmo (atualmente Escola Superior de Ginástica e Esportes) A Ginástica sueca preocupava-se com a execução correta para melhoria da saúde culto ao corpo e preparação para o trabalho; Movimentos baseados em conceitos científicos anatomia, fisiologia... Teve como base o uso de aparelhos espaldar, plinto e banco sueco
A ginástica sueca surgiu com a finalidade de extirpar os vícios da sociedade, em especial o alcoolismo. Com a missão de regenerar a população, possuía um caráter não acentuadamente militar, mas sim “pedagógico” e “social”. Deveria gerar indivíduos fortes que pudessem ser úteis à pátria, como soldados ou trabalhadores civis. Este método foi criado por Pier Henrich Ling (1776-1839), ele acreditava que seu método assegurava a saúde, por ser essencialmente respiratório, e a beleza, por seus efeitos corretivos e ortopédicos. Por isso, o destinou a todos, independentemente de sexo, idade ou condições materiais e sociais, dividindo-o em quatros partes: 
Ginástica Pedagógica ou Educativa – para todas as pessoas, tinha como objetivo assegurar a saúde, evitar a instalação de doenças, vícios e defeitos posturais e desenvolver normalmente o indivíduo; 
Ginástica Militar- com as mesmas características da pedagógica, acrescentando os exercícios de preparação para a guerra; 
Ginástica Médica e Ortopédica – também baseada na pedagógica, objetivava eliminar vícios e defeitos posturais, sendo específica para cada caso; 
Ginástica Estética – mais uma vez apoiada na pedagógica buscou o desenvolvimento harmonioso do organismo, utilizando-se da dança e de movimentos suaves para proporcionar beleza e graça ao corpo. (Soares, 1994).
Levando em consideração os princípios estabelecidos dentro das ciências biológicas, Ling criou exercícios livres sem aparelhos, de execução fácil e estética, além de saltos no cavalo, cambalhotas, jogos ginásticos, patinação e esgrima. 
 
Fonte: SOARES (1994).
No Brasil a ginástica sueca vai se tornando mais adequada para os civis e deixando a ginástica alemã mais para o uso militar.
	
4.3 ESCOLA FRANCESA
A ginastica na França desenvolveu- se na primeira metade do século XIX (dezenove), baseou-se nas ideias dos alemães Jahn e Guts-Muths e, contendo, desse modo, além das preocupações básicas com o corpo anatomia fisiologia, um forte traço moral e patriótico. E apresentava também, além do caráter moral e patriótico, uma preocupação com o desenvolvimento social.
As ideias do coronel Amoros se apoiavam nos pilares da ordem e disciplina, ele acreditava que a ginástica formava autodisciplina, que seria a extensão do ser humano basicamente a melhoria da saúde e dos aprimoramentos morais da sociedade.
Alguns anos depois totalmente renovada e reescrita, ela se preparava para atender uma população que necessitava de melhorias de posturas e hábitos de vida considerados mais saudáveis.
idealizou uma série de itens que considerava essencial para sua obra, entre eles, a ênfase à resistência à fadiga, o andar e o correr sobre terrenos fáceis ou difíceis, o saltar em profundidade, extensão e altura, com ou sem ajuda de materiais, a arte de equilibrar-se em traves fixas, o transpor barreiras, o lutar de várias maneiras, o subir com auxílio de corda com nós ou lisa, fixa ou móvel, a suspensão pelos braços, a esgrima e vários outros procedimentos aplicáveis a um grande número de situações de guerra ou de interesse público geral. 
O coronel foi considerado uma precursora ciência da análise e mecanismo do movimento, além da eficiência a sua beleza do movimento. Nisto ganha a questão estética ou seja “corpo belo”.
No Brasil foi muito bem recebida pelos civis que de alguma forma hoje praticam algo parecido.
4.4 ESPORTE INGLÊS E O OLIMPISMO.
Olimpismo, a filosofia desenvolvida desde a década de 1890 pelo fundador do moderno movimento olímpico, o barão Pierre de Coubertin, um aristocrata francês que foi muito influenciado pelos britânicos tradição da escola pública do esporte na educação. Essa filosofia tem como foco de interesse não apenas atletas de elite, mas todos, não apenas um curto período de trégua, mas o toda a vida, não apenas competição e vitória, mas também os valores da participação e cooperação, o esporte não apenas como uma atividade, mas também como uma influência formativa e de desenvolvimento, contribuindo para as características desejáveis ​​da personalidade individual e vida social (PARRY, 2006).
Pierre de Coubertin é amplamente reconhecido como o fundador dos modernos Jogos Olímpicos e do Comitê Olímpico Internacional. Pierre Frédy (mais tarde conhecido como barão Coubertin) nasceu o quarto e filho mais novo de Charles Louis Frédy, Barão de Coubertin e Marie-Marcelle Gigault de Crisenoy em Paris, França, em 1º de janeiro de 1863. Depois de frequentar a escola,estudou Ciência Política e desenvolveu um grande interesse. em História e Educação. Nas horas vagas, praticava esportes como remo, tênis e ciclismo.
Em 1883, ele visitou a Inglaterra pela primeira vez e soube do trabalho do Dr. Arnold, diretor da escola de Rugby, e ficou interessado e entusiasmado com as ideias de Arnold sobre a incorporação do esporte na vida escolar. Em 1889, ele embarcou em uma turnê pelo Canadá e pela América, com o objetivo de descobrir os métodos de educação usados ​​nas escolas e faculdades desses países. Em 1890, ele visitou a Inglaterra novamente e foi apresentado ao Dr. William Penny Brookes, fundador dos jogos Much Wenlock, uma competição esportiva anual no estilo olímpico. Ele concordou com as ideias de Brookes de que o esporte deveria fazer parte da educação e não apenas uma atividade recreativa.
Por essa época, escavações ao redor de Olympia encontraram artefatos que sugeriam que o Olympia antigo era um lugar próspero. Pierre de Coubertin começou a sonhar com um renascimento das antigas Olimpíadas e, em 1892, apresentou a proposta à Sociedade Esportiva de Paris que havia fundado anteriormente. Infelizmente, a proposta não foi bem recebida. E em 1894 convidou atletas e esportistas de nove países diferentes para participar de uma conferência esportiva. Ele sugeriu suas idéias para o renascimento dos Jogos Olímpicos e, desta vez, a idéia foi calorosamente recebida. Foi decidido que os Jogos Olímpicos modernos deveriam ser realizados a cada quatro anos e que cada jogo deveria ocorrer em um país diferente. Foi acordado por unanimidade que os primeiros jogos olímpicos modernos deveriam ser realizados na Olympia da Grécia.
Um grupo chamado Comitê Olímpico Internacional foi formado em 1894 para supervisionar os arranjos e a organização. Pierre de Coubertin foi eleito por unanimidade Presidente do comitê, cargo que ocupou por 29 anos antes de se aposentar. Pierre de Coubertin foi fundamental para estabelecer muitas das tradições olímpicas que continuam até hoje - os cinco anéis, a bandeira olímpica, o juramento e o lema. Ele produziu muitos escritos sobre esporte e educação - uma de suas citações mais famosas é “O importante nos Jogos Olímpicos não é vencer, mas participar. Assim como na vida, o objetivo não é conquistar, mas lutar bem”.
O olimpismo nesta concepção segundo (PARRY,2006). A distinção entre conceitos e concepções é útil aqui. O conceito olimpismo pode estar em um alto nível de generalidade, embora isso não signifique que não será claro. O que isso significa é que as ideias gerais que compõem seu significado admitirão possíveis interpretações contestadas. Assim, naturalmente, o conceito de O olimpismo encontrará expressões diferentes em tempo e lugar, história e geografia. Ou seja, haverá diferentes concepções de olimpismo, que interpretarão o conceito geral de modo a trazê-lo para a vida real em um contexto particular.
Podemos comparar isso, digamos, com o conceito de democracia, que gera muitas concepções como sociedades diversas tentam decretá-lo. Portanto, precisamos fazer uma tentativa preliminar de identificar um conceito de olimpismo que identifique uma gama de valores com os quais cada nação possa sinceramente se comprometer enquanto, ao mesmo tempo, encontra na idéia geral uma forma de expressão que é exclusivo para si, gerado por sua própria cultura, localização, história, tradição e futuro projetado.
REFERÊNCIAS
BAILEY, A., & HITCHCOCK, H. Livestrong.com. Retrieved from Ancient Greek Weight Training: https://www.livestrong.com/article/483035-ancient-greek-weight-training/, 2019. 
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia . São Paulo: Ática, 2001;
DALLECK, L. C., & KRAVITZ, L. History of Fitness. Retrieved from University of New Mexico: https://www.unm.edu/~lkravitz/Article%20folder/history.html
Dalleck, L., & Kravitz, L. (2002, janeiro 01). The History of Fitness. Retrieved from Idea: https://www.ideafit.com/fitness-library/the-history-of-fitness, 2001;
DUARTE, O. História dos Esportes. São Paulo: Makron, 2001;
LIMA, R. R. Para compreender a história da educação física. Educação e Fronteiras, pp. 149-159, 2013;
MELO, V. A. História da Educação Física e do esporte no Brasil: Panorama e perspectivas . São Paulo: Ibrasa, 1999;
OLIVEIRA, V. M. A história da educação física. Fonte: Blogger: http://ahistoriadaeducacaofisica.blogspot.com/2011/06/educacao-fisica-na-pre-historia.html, 2011; 
PARRY, J. (2006, Jan 19). ournal of the Philosophy of Sport. Sport and Olympism: Universals and Multiculturalism, pp. 188-204.
RAMOS, J. J.. Exercícios Fisicos História e na Arte. Saõ Paulo: IBRASA, 1982;
SOARES, C. L. Educação Fisica Raizes Européias e Brasil. Campinas - São Paulo: Autores Associados, 1994.

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