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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP CAMPUS MOSSORÓ ESCOLA TÉCNICA POTIGUAR Abordagem Secundária Adrielly F Mendes A avaliação secundária, é a avaliação da cabeça aos pés do doente. O objetivo da avaliação secundária é a identificação de lesões ou problemas não observados durante a avaliação primária. Na avaliação secundária , a abordagem “ver, ouvir e sentir” é usada para avaliar a pele e tudo que ela contém. VER OUVIR SENTIR Sinais Vistais Deve-se reavaliar constantemente a qualidade do pulso e a frequência ventilatória e os outros componentes da avaliação primária porque mudanças significativas podem ocorrer rapidamente; O conjunto de sinais vitais inclui pressão arterial, frequência e qualidade do pulso, frequência ventilatória (incluindo murmúrio vesicular), temperatura e cor da pele; Deve ser obtido e registrado um conjunto completo de sinais vitais a cada 3 a 5 minutos, tanto quanto possível, ou a cada mudança na condição ou problema do pacientes. SAMPLA Deve ser obtido um histórico rápido do doente. Essas informações devem ser documentadas no prontuário e repassadas a equipe médica no hospital. Sintomas; Alergias; Medicações; Passado médico e antecedente cirúrgico; Líquidos e alimentos: Ambiente. Cabeça Palpar todo o couro cabeludo na busca de qualquer lesão de partes moles; Checar as pupilas para reatividade à luz, tamanho, igualdade, acomodação ou formato irregular; Palpar cuidadosamente os ossos da face e do crânio para identificar crepitação, desvios, depressão ou mobilidade anormal. Pescoço O exame visual do pescoço para identificar contusões, abrasões, lacerações e deformidade alertarão sobre a possibilidade de lesões subjacentes; A palpação pode revelar um enfisema subcutâneo de origem laríngea, traqueal ou pulmonar. Crepitação da laringe, rouquidão e enfisema subcutâneo compõem a tríade clássica indicadora de fratura na laringe; A ausência da dor na coluna cervical pode ajudar a descartar fraturas cervicais , ao passo que a dor a palpação pode ajudar frequentemente a identificar a presença de fratura, luxação ou lesão ligamentar. Tórax O exame visual minucioso para identificar deformidades, áreas de movimento paradoxal, contusões e abrasões é necessário para encontrar lesões subjacentes; Observar, em especial, se há uso de musculatura acessória, tiragem intercostal e de fúrcula, movimentos assimétricos. Outros sinais que o socorrista deve ficar especialmente atento são posições de defesa contra dor, saliência ou retração intercostal, supraesternal ou supraclavicular. Abdome O exame do abdome inclui palpação de cada quadrante para verificar se há dor; Quando palpar, verifique se o abdome está mole e se existe rigidez ou posição de defesa; Um trauma fechado localizado transversalmente no abdome, indica que o posicionamento incorreto do cinto de segurança pode ter causado lesões subjacentes; O exame abdominal continuado provoca mais desconforto ao paciente e atraso no transporte. Pelve A pelve é avaliada mediante observação e palpação; Deve-se primeiramente procurar abrasões, contusões, lacerações, fraturas expostas e sinais de distensão; A pelve deve ser palpada uma só vez, pois pode agravar uma possível hemorragia; A palpação é realizada fazendo pressão suave anteroposterior na sínfise púbica e, então, pressão medial nas crista ilíacas bilateralmente, avaliando-se a dor ou movimento anormal. Extremidades/MMII MMSS Cada osso e articulação individuais devem ser avaliadas por exame visual à procura de deformidade, hematomas ou equimoses, e por palpação para determinar se há crepitação, dor, sensibilidade ou movimento incomum; Verificação da circulação e da função dos nervos motores e sensitivos também devem ser realizado na parte distal de cada extremidade; Se a extremidade estiver imobilizada, pulsos, movimento e sensibilidade devem ser verificados após a imobilização. Dorso A região posterior do tronco deve ser examinada para evidências de lesão; O exame é realizado quando o doente é lateralizado em bloco para realizar o rolamento para a prancha longa; Procede-se à ausculta do murmúrio vesicular na face posterior do tórax, e a coluna deve ser palpada para identificar sensibilidade e deformidade. Obrigada!
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