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53 5ºAula Motivação Chegamos ao meio do conteúdo proposto para esta disciplina e nesta aula daremos um enfoque ao tema Motivação. Comecemos, então, analisando os objetivos propostos e verificando as seções que serão desenvolvidas ao longo desta aula. Vamos lá! Boa aula! Psicologia 54 Objetivos de aprendizagem 1 - O que é Motivação? 2 - Teorias da Motivação 3 - Motivação no Trabalho Ao término desta aula vocês serão capazes de: • definir motivação; • relacionar as principais teorias de motivação, que serão discutidas nesta aula; • descrever como cada uma das principais teorias da motivação explicam o comportamento no trabalho; • discutir acerca da motivação nas organizações; • estudar estratégias possíveis para que as pessoas consigam se sentir realizadas com a função que realizam; • comparar e contrastar as principais teorias da motivação no trabalho. Seções de estudo 1 - O que é Motivação? 1.2 Conceituações a respeito de Motivação Conceito O termo motivação vem do latim motion (movimento). A expressão “emoção” tem a mesma origem. Assim, até na origem do nome, há relação entre motivação e emoção (não há uma sem a outra). Motivação é o conjunto de fatores (variáveis) responsáveis pelo despertar e pela direção do comportamento. A motivação é intrínseca (interna) . A motivação é, geralmente, descrita como um estado interior que induz uma pessoa a assumir determinados tipos de comportamento. Vista por uma perspectiva, ela tem a ver com direção, intensidade e persistência de um comportamento ao longo do tempo. A direção refere-se à escolha de comportamentos específicos dentro de uma série de comportamentos possíveis. A intensidade se refere ao esforço que uma pessoa empenha na realização de uma tarefa. Wagner III (2002, p.198) diz que a persistência diz respeito ao contínuo engajamento em um determinado tipo de comportamento ao longo do tempo. Os funcionários podem fazer horas extras para concluir tarefas que eles estejam motivados a completar. As teorias apresentadas neste capítulo, vêem a motivação dos funcionários a partir de perspectivas muito diferentes. Entre um sonho e um projeto realizado, há muito, muito trabalho. As chances de sucesso aumentam bastante se esse trabalho seguir uma estratégia e for realizado por pessoas qualifi cadas e motivadas Henrique Meirelles – presidente do FleetBoston Global Você S/A – Março/2001-04-03 Vista por outra perspectiva, a motivação refere-se ao desejo de adquirir ou alcançar algum objetivo, ou seja, a motivação resulta dos desejos, das necessidades ou das vontades. Algumas pessoas são altamente motivadas a ganhar dinheiro e presume-se que esse alto grau de motivação pode afetar o comportamento para tal aquisição. Segundo Chiavenato (1989), a motivação constitui um importante campo do conhecimento da natureza humana e da explicação do comportamento humano. Você sabe qual é a relação entre comportamento e motivação? Não é possível compreender o comportamento das pessoas sem um mínimo conhecimento da motivação humana. Dependendo da situação, por meio das teorias sobre motivação pode-se prever as escolhas de comportamento para a tarefa, o esforço e a persistência do indivíduo. Seguindo as teorias do autor citado anteriormente, vamos conhecer algumas teorias. 1.2 Motivação Humana Está diretamente relacionada ao motivo, que pode ser considerado como tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a um comportamento 55 específico. Esse impulso à ação pode ser provocado por um estímulo externo (provindo do ambiente) e pode ser gerado internamente, nos processos mentais do indivíduo. Existem três premissas que dinamizam o comportamento humano: 1. O comportamento é causado, ou seja, existe uma causalidade do comportamento. Tanto a hereditariedade como o meio ambiente influem decisivamente no comportamento das pessoas. O comportamento é causado por estímulos internos ou externos. 2. O comportamento é motivado, ou seja, há uma finalidade em todo comportamento humano. O comportamento não é casual nem aleatório, mas sempre orientado e dirigido para algum objetivo. 3. O comportamento é orientado para objetivos. Em todo comportamento existe sempre um impulso, um desejo, uma necessidade, uma tendência, expressões que servem para designar os motivos do comportamento. 2 - Teorias da Motivação Uma das teorias da motivação mais citadas é a teoria da “hierarquia das necessidades”, formulada por Abraham Maslow. As necessidades básicas, identificadas por Maslow, como fatores causadores de motivação, são bastante aceitas, embora os aspectos hierárquicos dessas necessidades sejam questionáveis. 2.1 A hierarquia das necessidades de Maslow Para Maslow, as necessidades humanas básicas, em ordem hierárquica começando da base para o ápice, são as seguintes: Auto Realização Es ma Afe vo-social Segurança Fisiológicas http://www.jeanoliveira.com.br/wp-content/uploads/2009/11/piramide-da- hierarquia-das-necessidades-de-maslow.jpg.Acesso em 13 de out.de 2010 2.1.1 Necessidades fisiológicas: São necessidades básicas para a sustentação da própria vida, tais como, comida, abrigo, sono, sexo, ar. Segundo Maslow, enquanto estas necessidades não estiverem satisfeitas outras necessidades não poderiam motivar as pessoas. 2.1.2 Necessidades de segurança: São as necessidades de estar livre do perigo físico, de ter garantia de emprego, de abrigo, de alimentação dentre outros. 2.1.3 Necessidades sociais Por serem seres sociais, as pessoas têm necessidade de se sentirem aceitas e pertencentes a um grupo. 2.1.4 Necessidades de estima Uma vez satisfeita, a necessidade de afiliação, as pessoas passam a sentir necessidade de serem estimadas, respeitadas pelos outros. Passam a sentir necessidade de poder, prestígio, status dentre outros. 2.1.5 Necessidade de auto- realização Segundo Maslow, esta é a mais alta necessidade em sua hierarquia. É o desejo de tornar-se aquilo que a pessoa é capaz de ser; maximizar seu potencial, utilizar plenamente os talentos individuais e tentar realizar tudo que seja possível. Assim, vimos que as necessidades fisiológicas e as de segurança são primárias, e as demais necessidades são consideradas secundárias. Não é necessário que uma necessidade esteja 100% satisfeita para surgir a seguinte. Na realidade, a maioria das pessoas normais está parcialmente satisfeita e parcialmente insatisfeita em todas as suas necessidades básicas. A maior parte das pessoas nas sociedades com elevado padrão de vida tem suas necessidades primárias (fisiológicas e de segurança) regularmente satisfeitas sem muito esforço e sem muito efeito motivacional. Neste caso, passam a predominar as necessidades secundárias (sociais, de estima e de auto-realização). Psicologia 56 Contudo, à medida que se desce aos níveis sócio-econômicos mais baixos, as necessidades primárias, por não serem regulares ou totalmente satisfeitas, passam a predominar no comportamento das pessoas, como objetivos básicos que orientam as suas ações. Assim, aquele que tem fome procura o que comer, e o que se sente ameaçado busca a segurança. Quando o ciclo motivacional não se realiza, sobrevém a frustração do indivíduo, que poderá assumir várias atitudes: Segundo Serrano (2003), são elas: A. comportamento ilógico ou sem normalidade; B. agressividade por não poder dar vazão à insatisfação contida; C. nervosismo, insônia, distúrbios circulatórios/digestivos; D. falta de interesse pelas tarefas ou objetivos; E. passividade, moral baixo, má vontade, pessimismo, resistência às modificações, insegurança, não colaboração dentre outras. Isso não significa que o indivíduo permanecerá eternamente frustrado. De alguma maneira, a necessidade será satisfeita, transferida ou compensada. Isto significa que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, surge outra em seu lugar, exigindosempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la. O ciclo da motivação acontecerá por toda a vida. Quanto maior satisfação com crescimento e com relacionamentos , maior será a necessidade de crescimento pessoal e profi ssional do indivíduo. Desta forma, as necessidade aqui discutidas preocupam-se com os tipos de coisas que as pessoas são motivadas a alcançar, como o seu sustento ou reconhecimento. Acredita-se que o comportamento das pessoas está direcionado para a satisfação de suas necessidades de existência, re- lacionamento e crescimento. 2.2 Teoria De Dois Fatores Para Chiavenato (1989), enquanto Maslow fundamenta sua teoria da motivação nas diferentes necessidades humanas, Herzberg, alicerça sua teoria no ambiente externo e no trabalho do indivíduo. Assim, desenvolveu uma teoria de dois fatores distintos que deverão ser considerados na satisfação do cargo. Os fatores satisfacientes (satisfatórios) ou motivadores e os fatores insatisfacientes (insatisfatórios) ou Higiênicos. 2.2.1 Os fatores satisfacientes ou fatores motivacionais Podem ser entendidos como, realização, reconhecimento, responsabilidade, crescimento e trabalho em si.Geralmente fazem parte integral e geralmente estão relacionados com as necessidades mais elevadas de Maslow. Os meios práticos de incentivar esses fatores são: • liberdade de exercer discrição; • delegação de responsabilidade; • promoção e oportunidades; • uso pleno das habilidades pessoais; • estabelecimento de objetivos e avaliação relacionada com eles; • simplificação do cargo (pelo próprio ocupante); • ampliação ou enriquecimento do cargo (horizontal ou vertical). Os fatores motivacionais referem-se ao conteúdo do cargo, às tarefas e aos deveres relacionados com o cargo em si. São os fatores motivacionais que produzem efeito duradouro de satisfação e de aumento de produtividade em níveis de excelência, isto é, acima dos níveis normais. O termo motivação, para Herzberg, envolve sentimentos de realização, de crescimento e de reconhecimento profissional, manifestados por meio do exercício das tarefas e atividades que oferecem suficiente desafio e significado para o trabalhador. Quando os fatores motivacionais são ótimos, elevam substancialmente a satisfação, quando estão precários provocam ausência de satisfação. 2.2.2 Os fatores insatisfacientes (insatisfeitos) Estão relacionados com os três níveis inferiores da hierarquia de Maslow e incluem: • condições de trabalho e conforto; • política de organizações e administração; 57 • relações com o supervisor; • competência técnica do supervisor; • salários; • segurança no cargo; • relações com colegas. Caros alunos, esses fatores insatisfacientes referem-se às condições que rodeiam o empregado enquanto trabalha, englobando as condições físicas e ambientais do trabalho, o salário, os benefícios sociais, as políticas da empresa, o tipo de supervisão recebido, o clima de relação entre a direção e os empregados, os regulamentos internos, as oportunidades existentes dentre outros. Correspondem à perspectiva ambiental que constituem os fatores tradicionalmente utilizados pelas organizações para se obter motivação dos empregados. Quando esses fatores são ótimos simplesmente evitam a insatisfação, uma vez que sua influência sobre o comportamento não consegue elevar a satisfação. Porém, quando são precários provocam insatisfação. Saber Mais Em essência, a teoria dos dois fatores está relacionada a satisfação que o indivíduo tem com relação as funções que assumem na empresa, conforme segue De fato a essência a teoria dos dois fatores sobre a satisfação no cargo afirma que: 1. A satisfação no cargo é função do conteúdo ou atividades desafiadoras estimulantes do cargo: são chamados fatores satisfacientes ou motivadores. 2. A insatisfação no cargo é função do ambiente, da supervisão, dos colegas e do contexto geral do cargo: são os chamados fatores insatisfacientes ou higiênicos. 2.3 Teoria X e Teoria Y Douglas McGregor, em seu livro The Human Side of Enterprise, propõe o problema, partindo de duas posições distintas na consideração do homem em situação do trabalho. Para tanto, denomina de “TEORIA X” a posição adotada por Taylor e Fayol, e “TEORIA Y”, onde se podem reconhecer com maior clareza os verdadeiros porquês da conduta humana. 2.3.1 Teoria X 1. O ser humano não gosta de trabalhar e evitará o trabalho o quanto for possível. A administração precisa pressionar para obter produtividade, criar incentivos materiais, dimensionar o dia de “trabalho” de cada um e denunciar todas as formas de preguiça e restrição de produção. 2. Devido a essa aversão ao trabalho, a maioria das pessoas precisa ser coagida, controlada, dirigida e ameaçada com castigos para que ela possa fazer um esforço razoável a fim de atingir os objetivos da empresa. 3. O ser humano comum prefere ser dirigido, deseja evitar responsabilidades, tem pouca ambição e procura segurança, sobretudo. Essa posição contrária, como se pode constatar, tudo o que foi estudado em termos de motivação humana; nega os mais importantes princípios da verdadeira ação de cada pessoa, omite os objetivos mais característicos de cada um. 2.3. 2 - Teoria Y 1. O esforço físico e mental para o trabalhador é tão natural como a diversão e o repouso. A pessoa comum não tem aversão ao trabalho; pelo contrário, este pode ser uma fonte de satisfação se as condições forem favoráveis. 2. O controle externo não é a única forma de conseguir esforço. A pessoa exercerá autodireção e autocontrole a serviço dos objetivos com os quais ela estiver comprometida. 3. A recompensa mais significante para obter essa entrega é a satisfação da necessidade de autorrealização. 4. O ser humano comum, sob condições propícias, aprende a não só aceitar, como a procurar responsabilidade. 5. Há muito mais pessoas do que se pensa que podem contribuir criativamente para solução de problemas de organização. 6. As potencialidades da pessoa comum não estão sendo empregadas na sua totalidade. Essa teoria atende com exatidão aos pressupostos básicos da motivação humana, colocando como grande objetivo a sua autorrealização. A empresa deverá estar, portanto, em condições de atender e favorecer esse tipo de conduta. Psicologia 58 3 - Motivação no Trabalho O objetivo de quem trabalha deve caminhar paralelamente aos objetivos da empresa. Ambos buscam a produtividade e por formas em que possam auferir maior conforto e satisfação. Se, por acaso, for constatado, em uma organização qualquer, que os objetivos dos seus trabalhadores são opostos aos objetivos da empresa, de duas uma: ou a empresa está política e organizacionalmente desorganizada e carente de maiores recursos, ou o trabalhador está pessoalmente desajustado e individualmente infeliz. As teorias de motivação no trabalho normalmente se preocupam mais com as razões do que com as habilidades que levam certos indivíduos a realizar suas tarefas melhor do que outros. Dependendo da situação, essas teorias podem prever as escolhas de comportamento para a tarefa, o esforço ou a persistência dessas pessoas. Presumindo-se que os indivíduos tenham as habilidades necessárias e que os limitadores do desempenho sejam relativamente baixo, ressalta que o alto grau de motivação devem levar a bons desempenhos no trabalho. Desta forma, a motivação pode ser definida como o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. Como o foco neste momento é a motivação no trabalho, podemos considerar que motivação está relacionada à quantidade e a qualidade do esforço dos funcionários, que levam ao alcance dos objetivos da empresa e dos seus. É possível motivar os funcionários? Existem técnicas para estimular a motivação? Reforçando o que já foi explicado anteriormente, a motivação pode ser entendida como uma mola propulsora quecontribui para que uma pessoa possa assumir determinados tipos de comportamentos e refere-se ao querer atingir objetivos, realização de sonhos, satisfação de necessidades e vontades de cada indivíduo. Por isso, é necessário primeiramente que os colaboradores tenham suas metas pessoais e desejam ir em busca de seus sonhos. A partir daí poderão ser estimulados a crescer, com uma visão voltada a alcançar metas junto à organização, e de forma ideal manter sua qualidade de vida, e de relacionamentos. Alguns autores, dentre eles Wagner III (2002), Novaes (2007), Zanelli (2008), Chiavenatto (2004) e a revista TD Desenvolvendo Pessoas, apresentaram algumas dicas e sugestões de como estimular, conectar e motivar pessoas no trabalho. Os teóricos apresentam algumas dicas de como estimular a motivação no trabalho . 3.1 Sugestões de como estimular, conectar e motivar pessoas no trabalho Como futuros administradores, vocês poderão colocá-las em prática. Para tanto é preciso que reconheça as diferenças individuais: Não trate os colaboradores como se fossem todos iguais, pois eles possuem necessidades diferentes. Procure compreender o que é importante para cada um eles. • Defina objetivos e forneça feedback: Trace objetivos que sejam específicos, desafiantes e que possam ser monitoráveis. Permite que os colaboradores saibam como estão se saindo. • Estimule a participação nas decisões: Permita ou, até mesmo, encoraje a participação dos colaboradores nas decisões que os afetam, como a fixação de objetivos ou a definição dos procedimentos de trabalho. • Vincule as recompensas ao desempenho: deixe claro para todos os colaboradores que as recompensas, sejam elas financeiras ou não, estão diretamente relacionadas ao desempenho no trabalho. • Faça com que as recompensas sejam percebidas como justas: Vincule as recompensas às experiências, habilidades, responsabilidades e esforços apresentados pelos colaboradores. • Forneça feedbacks. Muitas vezes, problemas de desmotivação originam-se depois de o funcionário não ter sido sequer notado pela execução de algo especial. Fale agora, portanto, ou cale-se para sempre, e assuma as consequências. • Rotacione o feedback. Desarme-se e disponha-se a ouvir o que não quer. Trate a questão de forma profissional e haja da mesma forma ao passar comentários não exatamente elogiosos. Tenha em mente que seu papel, enquanto gestor, é o de criar um ambiente de confiança. Se críticas forem necessárias, tente encaminhá-las dentro de uma perspectiva de aprendizagem. 59 • Crie um ambiente agradável, permita que as pessoas caminhem, conversem, interajam, levem objetos pessoais para seus postos de trabalho e, sempre que possível, que ouçam música. Lembre-se que um ambiente agradável não é, necessariamente, aquele que você cria, mas, sobretudo, aquele que você, com sua equipe, compartilha. • Cuide dos fatores físicos, o arranjo físico, como o acesso fácil às ferramentas necessárias, a limpeza e a higiene no ambiente de trabalho mostram atenção e valorização dos profissionais. Também vale ter cuidado com os tipos de móveis, cores e estilo de decoração, que são importantes estímulos visuais. • Perspectiva de progresso. Quando não é possível aumentar os salários, dê aos colaboradores uma perspectiva de melhora, como um plano de carreira ou possibilidade de promoção. Converse sobre isso, e demonstre que você está sensível a essas questões. • Estimule a reciclagem. O colaborador deve ser incentivado a se reciclar e a incorporar novas competências, ampliando seus horizontes e a visão do que realiza no cotidiano. Crie esse estímulo, mostre novas realidades do seu negócio, de sua área, de forma que o colaborador perceba a necessidade de acompanhar esse desenvolvimento. • Instale um painel de fotos. Tire fotos suas e de todos os colaboradores em situações do cotidiano ou em festas e coloque-as na parede. Você logo verá a diferença no ânimo de seu pessoal. Não se esqueça de se incluir nas fotos. • Permita intervalos.Todos vão render mais e ficar motivados se puderem parar para respirar. Diga isto e mostre como é importante uma parada de tempos em tempos. • Crie um “momento mágico”. Uma vez por semana, desenvolva alguma atividade inusitada junto de sua equipe, como leitura de contos, anedotas, roda de histórias, sessão de meditação, entre uma infinidade de opção que você tem para quebrar a rotina, integrar seu pessoal, divertir e motivar para o trabalho. • Crie espaço para desenvolver talentos. Sempre que possível identifique colaboradores que gostariam de apresentar algum trabalho ou performance para a equipe. Nada relacionado ao trabalho. Por exemplo, se alguém gosta de cantar, crie esse momento nas empresas, convide o(s) funcionário(s), e planeje uma apresentação. A seguir Wagner III (2002 p.199) por meio de seu texto apresenta uma breve explicação a cerca das teorias de motivação apresentadas nesta aula. O autor referenciado inicia pontuando que a motivação dos funcionários podem ser compreendidas a partir de perspectivas muito diferentes. A seguir irá listar as principais teorias abordadas e suas características. Duas teorias da necessidade aqui discutidas preocupam-se com os tipos de coisas que as pessoas são motivadas a alcançar, como o seu sustento ou reconhecimento. Tanto a teoria da hierarquia das necessidades, quanto a teoria ERC (existência, relacionamento e crescimento) que classificam as necessidades dos seres humano em um pequeno número de categorias. Ambas acreditam que o comportamento das pessoas está direcionado para a satisfação de suas necessidades. A teoria dos dois fatores: afirma que vários aspectos relativos ao trabalho referem-se a uma de duas categorias da necessidade. A primeira diz respeito à natureza do trabalho em si, e a segunda refere-se a recompensas, como o pagamento. A teoria do reforço: vê o comportamento como resultado de recompensas ou reforços. Ao contrário das teorias da necessidade, ela descreve a motivação como o resultado de influências ambientais, em vez de motivos gerados internamente. A teoria da expectativa: procura relacionar recompensas ambientais ao comportamento; mas. ao contrário da última, ela se preocupa com os processos cognitivos humanos que explicam por que as recompensas podem levar a determinados comportamentos. A teoria da autoeficácia: se preocupa em estudar como as crenças das pessoas em suas próprias habilidades pode afetar o seu comportamento. De acordo com essa teoria. a motivação para uma tarefa está relacionada ao fato de a pessoa acreditar ou não que é capaz de concluir a tarefa com sucesso. A teoria da equidade: difere das demais por se concentrar nos valores pessoais. Essa teoria presume que as pessoas valorizam universalmente a justiça em suas relações sociais no trabalho. Presume-se que os funcionários sejam motivados a corrigir as situações em que existam injustiça ou desigualdade. A teoria da fixação de metas: explica como os objetivos e as intenções pessoais podem levar Psicologia 60 Retomando a aula Parece que estamos indo bem. Então, para encerrar esse tópico, espera-se que agora tenha fi cado mais claro o entendimento de vocês sobre motivação. Vamos, então, recordar os assuntos abordados. a um determinado comportamento. Assim como outras teorias, ela entende que a motivação começa no próprio indivíduo, mas também demonstra como as influências ambientais podem moldar a motivação e o comportamento Resumindo Mesmo que estas várias teorias vejam a motivação a partir de perspectivas diferentes, elas não necessariamente levam a previsões diferentes sobre o comportamento. Partes dessas teorias podem ser complementares e tem havido um grande esforço para integrar características de algumas delas. Por exemplo, Locke e Latham (1990) combinaram aspectos das teorias da expectativa e da auto-efi cácia com a teoria da fi xação demetas. 1 - O que é Motivação? Precisamos conhecer as diversas conceituações a respeito de Motivação Humana 2 - Teorias da Motivação Sobre as teorias sobre motivação, precisamos diferenciar. a) A hierarquia das necessidades de Maslow; b) A Teoria De Dois Fatores; c) A Teoria X e Teoria Y. 3 - Motivação no Trabalho Nesta seção é importante conhecer os fatores que contribuem para uma maior motivação no ambiente de trabalho. AGUIAR; Maria Ap. Ferreira. Psicologia aplicada a administração: uma abordagem interdisciplinar .São Paulo:Saraiva,2005. Vale a pena Vale a pena ler O pescador de ilusões Vale a pena assistir CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos na empresa. São Paulo: 2004. 13 ed. MORRIS, Charles G.; MAISTO, Albert A. Introdução a Psicologia. 6.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 551p Motivação on line http://www.motivaonline.com.br/ Motivação: a chama, é você quem mantém! http://www.khanelkhalili.com.br/motivacao.htm Vale a pena acessar
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