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PEDAGOGIA 
 
 
 
O TRABALHO DOCENTE NAS CLASSSES HOSPITALARES 
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Educação Inclusiva LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais Educação e Tecnologias Homem, Cultura e Sociedade. Práticas Pedagógicas: Identidade Docente
 Professores: Juliana Chueire Lyra 
Sandra Cristina Malzinoti Vedoato 
Luana Pagano Peres Molina Amanda 
Larissa Zilli Marcio Gutuzo Saviani 
Marcia Bastos de Almeida 
Tutora eletrônica: Dalila Cristina de Campos Gonçalves
Tutora de sala
Sumário
1 INTRODUÇÃO	4
2 DESENVOLVIMENTO	5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
4 REFERÊNCIAS	15
	
INTRODUÇÃO 
Neste trabalho vamos apresentar a importância dos professores na Classe Hospitalar visando mostrar suas origens, suas práticas pedagógicas, leis e a importância para o aluno que precisa ficar hospitalizado.
A Classe Hospitalar é um local dentro do hospital em que crianças e jovens hospitalizados tem um atendimento pedagógico-educacional realizado através de sala organizadas, ou no próprio leito caso o aluno/paciente não possa se locomover.
É direito de todos que estão hospitalizados terem um atendimento pedagógico, pois esse processo ajuda no fator de recuperação do paciente, não podemos nos preocupar apenas com suas condições físicas e biológicas, mas também, com suas condições psicológicas, que serão grande influência para melhora de sua saúde.
Também vai nos mostrar que estudantes gestantes a partir do oitavo mês de gestação e durante três meses, tem direito a ficar assistida pelo regime de exercícios domiciliares.
A classe hospitalar busca associar educação e saúde, afim de contribuir com a efetivação dos direitos humanos e do direito de todos à educação. A intenção é que os educandos hospitalizados não sejam excluídos do processo de escolarização.
No atendimento pedagógico domiciliar e hospitalar o pedagogo é obrigado a elaborar estratégias e orientações para possibilitar que cada aluno consiga acompanhar o atendimento pedagógico-educacional. 
Para o professor atuar em classes hospitalares deve ser habilitado para trabalhar com uma diversidade humana e ter sua formação pedagógica. O professor deve ter seu olhar voltado para todos, para que consiga construir uma consciência que faça o indivíduo ter sua integração, sentimento e razão cultural valorizada.
Mesmo o atendimento pedagógico-educacional sendo importante e com tantas leis estabelecendo a necessidade e a importância das Classes Hospitalares nos hospitais Brasileiros, vemos que ainda há uma defasagem muito grande desse serviço.
2. DESENVOLVIMENTO 
A Classe Hospitalar surgiu de políticas públicas e estudos originados da observação, consideração e respeito às necessidades das crianças que devido à problemática de saúde, requeiram hospitalização, independentemente do tempo de duração da mesma. A criança e/ou adolescente é um cidadão que tem o direito ao atendimento de suas necessidades e interesses mesmo quando está doente. O atendimento pedagógico hospitalar surgiu em meados do século XX na França mais especificamente após a Segunda Guerra Mundial, no qual inúmeras crianças e adolescentes em idade escolar foram mutiladas e feridas, o que motivou a permanência delas em hospitais por longos períodos. Diante dessa realidade surge então, a classe hospitalar em 1935 em Paris, criada por Henri Sellier, no intuito de tentar amenizar as consequências da guerra e que oportunizasse a essas crianças, enquanto alunos, de prosseguir em seus estudos ali mesmo no hospital. E assim com incentivo de médicos, religiosos e voluntários, a classe hospitalar foi conquistando um espaço na sociedade, sendo difundida para vários países, entre os quais se pode citar a Alemanha e os Estados Unidos. 
No Brasil esse atendimento inicia-se em agosto de 1950 no Hospital Municipal Jesus localizado no Rio de Janeiro, porém alguns estudos mostram que esse atendimento remonta ainda no Brasil Colônia na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Essa modalidade de ensino só foi reconhecida em 1994 pelo Ministério da Educação e do Desporto (MEC) através da Política da Educação Especial, e, posteriormente normalizado entre os anos de 2001 e 2002 com os documentos, também do MEC, intitulados de: Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2001) e Classe Hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: orientações e estratégias (BRASIL, 2002).
O atendimento educacional criado em 1600 na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo, 
“Segundo Caiado era destinado ao atendimento escolar de deficientes físicos. Foi encontrado nos arquivos deste hospital relatórios anuais do movimento escolar de alunos deficientes físicos (não sensoriais) que datam de 1931”. (CAIADO, 2003 p.73)
Era Secretário de Educação da Cidade de São Paulo, em 1931, o Professor Lourenço Filho. Em 1932 outra classe especial foi criada, como Escola Mista do Pavilhão Fernandinho, em 1948 de acordo com Mazzotta (2003 p.39), uma terceira classe foi instalada com a nomeação da Professora Francisca Barbosa Félix de Souza que permaneceu até a sua aposentadoria em 01 de março de 1980. Em 1982 estavam funcionando, no Hospital Central da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, dez classes especiais estaduais. Tecnicamente, tais classes funcionam todas como classes hospitalares ou, ainda, configurando a modalidade “ensino hospitalar”, isto é, cada professora tem uma programação de atendimento individualizado aos 27690 alunos que estão como pacientes no hospital. Apesar de ter iniciado na década de 30, somente a partir de 1953 encontram-se registros mais acurados.
 
“Segundo Fonseca o primeiro mapeamento sobre as classes hospitalares no Brasil foi realizado no período entre julho de 1997 a fevereiro de 1998. Apenas quatro Estados Brasileiros não se obteve qualquer informação para esse atendimento. Esse levantamento, segundo a autora, é realizado por meio de parcerias firmadas de colaboradores (profissionais que atuam diretamente nas Classes Hospitalares e no atendimento pedagógico domiciliar) pelos laços de confiança, respeito e solidariedade ao direito à escolaridade da 27694 criança e/ou adolescente internados”. (FONSECA 2011, p.81).
Embora pouco conhecida, a iniciativa avança em todo o país. Hoje, ao menos 146 hospitais brasileiros têm classes hospitalares para crianças e adolescentes em tratamento, esse gráfico foi publicado no Jornal FOLHA DE SÂO PAULO por (NATALIA Cancian, 22/06/2014).
Em SP, o número de classes hospitalares aumentou de 48 para 60 nos últimos dois anos –o Estado é o que tem mais escolas em hospitais no país, seguido pelo RJ e PR.
Outras três devem começar a receber alunos no próximo semestre, segundo Denise Arantes, coordenadora do centro de apoio pedagógico especializado da Secretaria de Educação do Estado de SP e existe em outros pontos do país, como Natal.
A classe hospitalar é um atendimento educacional pedagógico que favorece as crianças e jovens hospitalizados a dar continuidade á construção do seu conhecimento. Esse projeto pode auxiliar no processo de recuperação do paciente pois durante a internação não de deve preocupar somente com os aspectos físicos e biológicos, mas também com o fator psicológico que influência na saúde e bem estar do ser humano e também tem como função, sanar as dificuldades da criança hospitalizada, dando-lhe todo o aparato para a compreensão e superação da enfermidade, além de servir de suporte para o seu desenvolvimento sócio-afetivo. 
 A Constituição Federal de 1988, diz que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família. Portanto, sendo a educação um direito de todos, a criança hospitalizada está apta a receber esse direito e o Estado deve cumprir todas as medidas parao seu cumprimento.
 O Decreto Lei n. 1044/69 estabelece que os alunos que se encaixam na condição daqueles que necessitam de tratamento especial, têm direitos a exercícios domiciliares, com acompanhamento da escola, sempre que compatíveis com seu estado de saúde e condições do estabelecimento. Nota-se aqui uma possibilidade do atendimento em classes hospitalares.
 A Lei n. 6.202 de 1975 trata da garantia de realização dos exercícios domiciliares a estudantes gestantes garantindo que a partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a estudante - gestante ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares, podendo este prazo ser estendido se comprovada a necessidade através de atestado médico.
 O Estatuto da Criança e do Adolescente Lei, 8069 de 13 de julho de 1990, dispõe garantia e direitos para crianças e adolescentes que se encontram em condições de hospitalização, mais especificamente nos artigos 4º, 7º, 11º, 53º e 57º .
Podemos notar que o artigo 57º deste Estatuto destina-se ao cuidado da criança e do adolescente que, por motivo de internação ou doença crônica, ficam afastados do sistema de ensino. Vale ressaltar aqui que a hospitalização é um dos motivos de exclusão da vida escolar, e este artigo assegura que, crianças e adolescentes devem ter todo o aparato possível para que não fiquem prejudicadas nem em seu tratamento medico, e nem em sua aprendizagem escolar.
“Art. 57º- O Poder Público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas a calendário, seriação, currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório.”
 O artigo 53º é ainda mais específico, dizendo que: “a criança e o adolescente têm direito à educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-lhes: “(...) igualdade de condições para o acesso e permanência na escola” (2001, p.21). Fica, então, a discussão sobre como este aspecto e permanência podem ser possíveis, quando o aluno tem algum problema de saúde.
 Há também a publicação da Resolução Nº 41 de 13 de outubro de 1995, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, chancelada pelo Ministério da Justiça, que trata dos direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados, tais direitos são descritos em 20 itens dos quais destaca-se o item 9:
“9 - Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar;”
Essa modalidade de atendimento, denomina-se: classe hospitalar, prevista pelo Ministério da Educação e do Desporto, por meio da publicação da Política Nacional de Educação Especial (MEC/SEESP, 1994). Este documento propõe que a educação em hospital seja realizada através de salas organizadas no hospital ou mesmo no leito, caso o aluno não possa se locomover.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei Darcy Ribeiro, no. n. 9.394 de 1996 – LDBEN - que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, em seu artigo 58º, esclarece que educação especial é modalidade da educação escolar oferecida na rede regular de ensino para educandos portadores de necessidades especiais. No parágrafo segundo deste artigo, fica assegurado que este serviço poderá se dar em outros ambientes caso não for possível sua integração nas classes comuns do ensino regular.
A Resolução Nº 2, do Conselho Nacional de Educação (CNE), de 11 de setembro de 2001, que institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, diz que os sistemas de ensino integrados ao sistema de saúde, devem organizar o atendimento educacional especializado quando o aluno está impossibilitado de freqüentar as aulas, em razão de tratamento de saúde. Cita também que a Classe Hospitalar é a responsável pela educação deste aluno durante o período de afastamento das atividades escolares regulares, bem como, de sua reintegração ao sistema escolar.
Outro documento sobre Classe Hospitalar foi publicado em 2002 pelo Ministério da Educação e Secretaria de Educação Especial, intitulado: Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações. Este documento tem como objetivo incentivar a criação do atendimento pedagógico em ambiente hospitalar e domiciliar, de forma a assegurar a educação básica de alunos que, por motivo de internação ou doença, precisam permanecer por um período no hospital ou em suas casas, não podendo freqüentar a rede regular de ensino, assim designado:
 “Cumpre às classes hospitalares e ao atendimento pedagógico domiciliar elaborar estratégias e orientações para possibilitar o acompanhamento pedagógico- educacional do processo de desenvolvimento e construção do conhecimento de crianças, jovens e adultos matriculados ou não nos sistemas de ensino regular, no âmbito da educação básica e que encontram-se impossibilitados de freqüentar escola, temporária ou permanentemente e, garantir a manutenção do vínculo com as escolas por meio de um currículo flexibilizado e/ou adaptado, favorecendo seu ingresso, retorno ou adequada integração ao seu grupo escolar correspondente, como parte do direito de atenção integral.” (MEC, SEESP, 2002, pág.13)
 Este documento está fortemente embasado na política de inclusão e contribui para a humanização da assistência hospitalar. Além disso, esclarece todas as questões que permeiam a classe hospitalar, desde como deve ser feita sua implantação até o seu funcionamento: recursos humanos, quadro de funcionários, integração com a escola, recursos e atendimento pedagógico, entre outros.
 Atualmente, o Conselho Estadual de Educação, publicou a Deliberação nº 68/2007, que fixa normas para os alunos com necessidades educacionais especiais no sistema estadual de ensino. Dentre as deliberações, destaco o artigo 8º, a saber: 
 “Art. 8º – Alunos impossibilitados de freqüentar as aulas em razão de tratamento de saúde, que implique em internação hospitalar, atendimento ambulatorial ou permanência prolongada em domicílio, desde que preservada a capacidade de aprendizado, deverão ter garantia a continuidade do seu processo de aprendizagem, com acompanhamento pedagógico que lhes facilite o retorno à escola regular.”
 Portanto, mantém assegurado, que o aluno que por motivo de internação ou qualquer outra enfermidade, tem garantido o atendimento escolar que cumpra o conteúdo ministrado pela escola regular, afim de que, o aluno não perca o ano letivo além de facilitar o seu retorno à escola.
 Mesmo com tantas leis que estabelecem a necessidade e a importância da implementação da Classe Hospitalar nos hospitais brasileiros, nota-se que ainda há uma defasagem muito grande deste serviço. 
Assim, o hospital precisa propiciar aos seus pacientes e familiares, um ambiente mais humanizador, e o trabalho da Classe hospitalar surge neste cenário preocupada em levar para seus alunos-pacientes mais interação entre todos, amenizar os traumas da internação e trazer novas perspectivas e esperança na cura. 
A Pedagogia Hospitalar vem se expandindo no atendimento à criança hospitalizada, e em muitos hospitais do Brasil tem se enfatizado a visão humanística.
Com essa pratica humanista, nosso trabalho terá os olhos voltados para o ser global, e o objetivo de conscientizar, discutir e ampliar as ideias dos profissionais da saúde e educação para proporcionar uma melhor qualidade de vida a todos que necessitam de um olhar especial e individualizado.
É de suma importância a inserção do ambiente escolar durante o período de internação, já que reduz a ansiedade e o medo devido ao processo da doença.
No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da criança e do adolescente o direito de participar de algum programa de educação para a saúde, tendo assim um acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar.
Para que o professor possa atuar em classes hospitalares, deverá estar habilitado para trabalhar com diversidade humana e ter formaçãopedagógica, onde terá direito ao adicional de insalubridade.
O professor hospitalar no atendimento pedagógico deve ter seu olhar voltado sempre para um todo, construindo uma nova consciência que valorize o indivíduo em sua integração, sentimento e razão cultural. 
Para que haja um bom desenvolvimento do aluno é necessário que o professor faça um estudo, indo até a escola que o aluno estuda, atrás de informação e verifique quais matérias ele estava estudando, como estava seu desenvolvimento em sala, para que a partir daí possa iniciar o trabalho pedagógico na área hospitalar com essa criança ou adolescente.
  É necessário que seja criado um vínculo entre essa criança e o seu professor para que todo esse trabalho possa fluir da melhor maneira possível.
  O pedagogo leva o ensino até os hospitais desenvolvendo diversas atividades de acordo com a situação (enfermidade) de cada aluno paciente.
  O professor muitas das vezes é a ligação entre o aluno e o mundo lá fora, por isso o pedagogo deve desenvolver um trabalho lúdico para que o mesmo possa sentir mais alegre, mais esperançoso e com isso se sentir mais animado e dar continuidade aos estudos independente do tempo de internamento.
   Com todo esse atendimento educacional o aluno se sente mais positivo e com isso ajuda na sua recuperação.
   O professor precisa aprender a lidar com as emoções desse aluno paciente para que o mesmo possa sentir confiança em seu professor e com isso possa a ter mais interesse nos estudos e melhora em sua recuperação.
  O professor deve levar em consideração que o aluno está longe do ambiente escolar de costume, longe dos amigos, alguns familiares, longe de casa, longe do mundo lá fora, ele está com medo e em sua mente um turbilhão de emoções, mas é aí que entra o trabalho do professor, cabe ao professor ajudar seu aluno a colocar todo esse contexto emocional no lugar, dando ao seu aluno trabalhos e estímulo para que ele possa ocupar sua mente e com isso esquecer um pouco de tudo que o amedronta.
  A escola no contexto hospitalar visa garantir o direito do aluno paciente a educação, onde possibilita esse aluno a dar continuidade aos seus estudos mesmo não estando em uma sala convencional. Todo o trabalho realizado no ambiente hospitalar é de extrema importância para o desenvolvimento do aluno paciente, através de todo trabalho realizado é criado uma relação professor-aluno de modo que a presença do professor vai muito além do ensino, o professor está ali também para apoiar e ajuda-los a reagir diante do seu estado e adoecimento.
  A hospitalização distância a criança de suas atividades cotidianas, podendo contribuir ainda mais para o agravamento de sua saúde, por isso existe a pedagogia hospitalar, que através dela é criada a relação professor aluno onde é criado o incentivo ao aluno dando a ele mais esperança e muitas das vezes melhorando seu quadro clínico.
  O direito e acesso à educação é para todos independentemente da situação e o contexto de cada indivíduo, cabe a todo esse projeto da pedagogia escola, extrapolar os muros escolares e levar conhecimento a todos que precisam e necessitam de conhecimento.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para começar a desenvolver o trabalho, em primeiro lugar dividimos entre 6 meninas os materiais incluidos no portifólio. Logo após tivemos um encontro no Polo para começar-mos a elaborar o conteudo proposto, e assim fomos nos falando para a concretização e conclusão do trabalho.
Podemos compeender que o trabalho pedagógico no ambiente hospitalar é de grande importância pois as crianças e adolescentes que ali estão precisam de muito apoio tanto físico quanto emocional, e o pedagogo pode contribui para que a melhora deste paciente seja satisfatória.
A pedagogia hospitar da suporte a aprendizagem do aluno dentro do hospital garantindo o direito da criança de dar continuidade aos seus estudos, motivando a mesma a continuar depois de sua alta no hospital.
Percebemos que a ação pedagógica favorece diversos benefícios ao aluno/paciente, pois ele continua seu desenvolvimento por meio de um acompanhamento educacional especializado e ao mesmo tempo pode proporcionar a sociabilidade desta criança com as outras, podendo assim favorecer o equilibrio emocional, social, motor e cognitivo e diminuir os traumas gerados pela internação.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVEIRA, Tyara C. de. Um Breve Histórico sobre as Classes Hospitalares no Brasil e no Mundo. XI Congresso Nacional de Educação. EDUCERE. 2013. Curitiba. 
NATALIA CANCIAN, Folha de São Paulo em 22/06/2014.
SANDRONI, Giuseppina Antonia. Classe Hospitalar: Um recurso a mais para a inclusão educacional de crianças e jovens. Cadernos da Pedagogia - Ano 2, Vol.2, No.3 jan/jul. 2008. 
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências, Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
Direitos da Criança e do Adolescente hospitalizados.
Diário Oficial, Brasília 17 outras 1995. Seção 1, pg. 319-320.
MACHADO, Jucilene; CAMPOS, Jurema. Relação Professor – Aluno: Um diferencial na Classe Hospitalar. XI Congresso Nacional de Educação. EDUCERE. 2013. Curitiba.

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