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Parasitologia ANCILOSTOSSOMOSE

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ANCILOSTOMOSE
 
1- Qual a forma infectante dos ancilostomideos?
A contaminação com o Ancylostoma duodenale ou Necator americanus se dá através de contato direto da pele com o solo contaminado (geralmente pelos pés) ou por ingestão acidental da larva presente no ambiente (geralmente por mãos contaminadas pelo solo que vão à boca sem terem sido lavadas). Forma L3, denominada filarióide ou infectante.
2-      Por que a ancilostomose é conhecida popularmente como amarelão?
 O nome amarelão faz referência à cor amarelada que o indivíduo infectado apresenta. Essa cor é resultado de anemia causada pelo verme parasita ao usar sangue do hospedeiro, que lhe serve de alimento, e também ao levá-lo a perder sangue através das feridas que deixa na mucosa intestinal onde o parasita se fixa.
3- Qual a diferença entre o verme adulto de A. duodenale e N. americanus?
Os ancilostomídeos são pequenos vermes da família Ancylostomatidae (classe Nematoda) e parasitos obrigatórios de mamíferos. Duas espécies parasitam frequentemente o homem e são responsáveis por uma doença tipicamente anemiante, a ancilostomíase ou ancilostomose. São elas: Ancylostoma duodenale e Necator americanus, que produzem praticamente o mesmo quadro clínico. Estes helmintos medem cerca de um centímetro de comprimento, os machos sendo pouco menores que as fêmeas. Eles apresentam duas estruturas muito características: a cápsula bucal e a bolsa copuladora dos machos:
- Ancylostoma duodenale, com dois pares de dentes na cápsula bucal;
- Necator americanus, com lâminas cortantes na cápsula;
Ancylostoma duodenale possui dois pares de dentes na cápsula bucal;
Necator americanos possui lâminas cortantes na cápsula;
Espoliação sanguínea: 
N. americanus: 0,03-0,06 mL de sangue/dia/verme 
A. duodenale: 0,15-0,30 mL de sangue/dia/verme
4-      Como A. brasiliensis pode ser patogênico para o ser humano?
 Pode causar o ancilostomíase e larva migrans cutânea (bicho-geográfico). É um parasito comum do intestino delgado de cães e gatos e sai pelo intestino destes animais e em contato com o ser humano se contagiam por essa doença. Ao chegarem no ambiente através das fezes, os ovos (1) tornam-se larvados e, após, liberam as larvas rabditoides (2). Uma vez no solo, a larva rabditoide leva por volta de uma semana para tornar-se filarióide (3) ou infectante. Essa penetra a pele dos animais e, acidentalmente a pele do homem. No homem, entretanto, a infecção fica limitada na maioria dos casos à inflamação da pele, chamada de "bicho-geográfico". Raramente ocorre alguma migração tecidual, não causando doença intestinal. O uso de calçados nos locais infestados, assim como o tratamento dos animais parasitados ou a proibição de sua circulação em locais públicos, como praças e praias, reduz as chances de infecção do homem.
5-      Qual a metodologia utilizada para o diagnóstico da ancilostomose? Qual a forma evolutiva observada?
Em geral clínico, devido ao prurido característico. O diagnóstico laboratorial é realizado pelo achado de ovos no exame parasitológico de fezes, por meio dos métodos de Lutz, Willis ou Faust, realizando-se, também, a contagem de ovos pelo Kato-Katz.
Forma evolutiva observada no paciente: Anemia, hipoproteinemia, podendo ocorrer insuficiência cardíaca e anasarca. A migração da larva através dos pulmões pode causar hemorragia e pneumonite.
O diagnóstico é feito por exames de fezes e em casos agudos a infestação pode ser detectada também por exame de sangue. Ambos são feitos através da observação, com auxílio de microscópio, pelos profissionais responsáveis.
Ovos detectados por exame de fezes:
35-40 ovos/g de fezes = 1 fêmea (=50% da população do verme no intestino)
< 50 vermes: infecção benigna. 
50-200 vermes: infecção moderada (pode ocorrer anemia).
Acima de 500: infecção intensa.
A forma evolutiva observada no exame de fezes são os ovos de ancilostomídeos.

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