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Resumo dos capítulos 13, 14 e 15 - Livro Como Ler Artigos Cientificos

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Resumo dos capítulos 13, 14 e 15 
do livro Como ler artigos científicos
Cindy Freire Alves (Med31 A)
Em Artigos que relatam pesquisas por questionário, Trisha Greenhalgh escreve esse capítulo com base em uma série de artigos que editou para o British Medical Journal e que foram escritos por uma equipe coordenada por sua colega Boynton. Assim, ela define um questionário como uma forma de instrumento psicométrico, ou seja, é delineado para mensurar formalmente um aspecto da psicologia humana. 
A autora comenta que com frequência, os questionários são considerados um meio “objetivo” de coletar informações a respeito de conhecimentos, crenças, atitudes e comportamentos das pessoas e tanto conseguem buscar dados quantitativos (x% de pessoas gosta de nossos serviços) como qualitativos (as pessoas que usam nossos serviços possuem experiências xyz). Em outras palavras, os questionários não são nem um “método quantitativo” nem um “método qualitativo”, mas sim um instrumento para coletar uma vários tipos de dados, dependendo da pergunta feita em cada item e do formato pelo qual se espera que os participantes respondam.
Em Artigos que relatam estudos de caso em aprimoramento de qualidade, a autora relata que há muitos anos, o British Medical Journal e o BMJ Quality & Safety vêm diferenciando artigos de pesquisa (apresentados como IMRAD [[Introdução, Metodologia, Resultados e Discussão]) dos relatos de aprimoramento de qualidade (apresentados como Contexto, Definição do problema, Medidas, Processo, Análise, Estratégia para mudança, Efeitos da mudança e Próximos passos [COMPASEN, do inglês Context, Outline of problem, Measures, Process, Analysis, Strategy for change, Effects of change e Next steps]). Ao fazer esta distinção, a pesquisa pode ser definida como indagação sistemática e focada buscando verdades que são transferíveis para além do ambiente em que foram geradas, enquanto aprimoramento de qualidade pode ser definido como trabalho em tempo real e no mundo real por equipes que prestam serviços. 
Em resumo, ela tenta orientar o leitor sobre como avaliar artigos a respeito de estudos em aprimoramento de qualidade. Como ilustra a citação no fim da seção “O que são estudos em aprimoramento de qualidade – e como devemos pesquisá-los?”, tais julgamentos são inerentemente difíceis de fazer e requerem que você integre evidências e informações a partir de múltiplas fontes. Assim, embora estudos de aprimoramento de qualidade frequentemente sejam pequenos, locais e até mesmo um pouco limitados, avaliar estes estudos de forma crítica muitas vezes causa maisproblemas do que avaliar uma metanálise grande.
Em Colocando as evidências em prática, Greenhalgh comenta que uma maneira fundamental de melhorar a qualidade é implementar os achados de pesquisa e tornar a atenção mais embasada em evidências. Resumindo: a quantidade de sofrimento evitável causado por falha em implementar evidências é desconhecida, mas poderia ser calculada usando o método definido no artigo de Woolf e Johnson. É encorajador que uma crescente (apesar de ainda pequena) proporção de financiamento de pesquisa seja atualmente destinada para aumentar a proporção de pacientes que se beneficiam com o que já sabemos que funcionam.

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