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Epilepsia, crises e síndromes epilépticas

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NEUROLOGIA 
Epilepsia, crises e síndromes epilépticas 
Dr. João José 
Transcrição: Larissa Sena
 
Epidemiologia 
 
 
 AVC é a principal causa de crises epilépticas 
 
 
 
Definições 
Crise epiléptica 
 Manifestação clínica (sinais e sintomas) transitória, 
secundárias a atividade neuronal cerebral anormal, 
excessiva ou sincronizada. 
 
Epilepsia 
 Doença cerebral caracterizada por uma predisposição 
persistente para apresentar crises epilépticas 
 
 
 
 O risco de recorrência aumenta com o número de crises 
que o paciente apresente 
 Risco é maior nos casos de epilepsia sintomática 
(secundárias a uma crise estrutural, diferente das 
idiopáticas) 
 
 
 Além da presença de lesão cerebral prévia, sabe-se 
também que a presença de um EEG anormal exibindo 
elementos epileptiformes, anormalidade encontradas na 
tomografia ou na RNM, e crises que se apresentam 
durante o sono são fatores que aumentam as chances 
de recorrência da epilepsia 
 
 
 
Síndrome epiléptica 
 Síndrome com características típicas incluindo história, 
idade de início, tipos de crise, progressão, base genética, 
além de achados eletroencefalográficos e de 
neuroimagem 
 
 
 
Epileptogênese 
 Rompimento do equilíbrio entre a inibição e a excitação 
cerebral 
 
 
 
 A base genética é mais comum em epilepsia com crises 
de início generalizado do que com crises de início focal 
e é mais comum em pacientes com parentes com 
epilepsia manifestada antes dos 35 anos 
 2x maior em filhos de mulheres com epilepsia do que 
em filhos de homens com epilepsia 
 
 
 
 
O roteiro 
 
 
 
 1º: definir tipos de crises epilépticas: focal, generalizada ou 
desconhecida 
 2º: se a evolução já configura uma epilepsia, definir tipos 
de epilepsias: focal, generalizada, generalizada e focal, 
desconhecida. 
 3º: identificar se conjunto de sinais e sintomas configuram 
uma síndrome epiléptica. 
4º: identificar etiologia: estrutural, genética, infecciosa, 
metabólica, imunológica ou desconhecida. 
 5º: identificar comorbidades (pode influenciar na escolha 
de medicamentos para tratamento da epilepsia) 
 
Anamnese 
 
Início com Crises Focais 
 Com ou sem alteração da consciência? 
 Presença de sintomas motores, como automatismos, 
atônico, movimentos clônico, espasmos epilépticos, 
hipercinéticos, mioclônico ou tônico? 
 Presença de sintomas não motores, como autonômicos, 
alteração de comportamento, cognitivos, emocionais e 
sensitivos. 
 Há evolução de focal passa para tônico-clônico 
generalizada? 
 
Início com Crises Generalizadas 
 Presença de Sintomas Motores, como tônico-clônico, 
clônico, tônico, mioclônico, mioclônico-tônico-clônico, 
mioclônico-atônico, atônico, espasmos epilépticos? 
 Presença de sintomas não motores (crises de ausência): 
típicos, atípicos, mioclônico ou mioclonia 
 
Início desconhecido 
 Sintomas motores ou não motores? 
 
Exame clínico 
 Pode dar uma pista da etiologia das crises epilépticas 
como neurofibromatose 
 
Exame neurológico 
 
 
 Pode ocorrer em até 13% das crises epilépticas 
 Mais comum após uma crise motora focal, afetando um 
membro ou um lado do corpo 
 Na emergência pode simular um AVC 
 
Exames complementares - EEG 
 EEG é o exame mais usado 
 Única indicação é epilepsia 
 
NORMAL: 
 
 
ANORMAL: 
 
 
Espículas ou pontas 
 Curtíssima duração, menos de 70mseg, ápice 
pontiagudo, podem ser bifásicas ou polifásicas 
 
Onda aguda 
 Curta duração, mas de duração um pouco maior do que 
espículas; ápice um pouco mais aberto 
 
Exames complementares – Vídeo-EEG 
 Monitorização contínua e sincronizada do traçado e do 
vídeo do paciente 
 
Indicações 
 Diagnóstico diferencial de eventos paroxísticos quando 
EEG normal for negativo 
 Caracterização clínica e eletroencefalográfica de crises 
epilépticas 
 Quantificação das crises 
 Detecção de crises subclínicas, principalmente crises que 
ocorrem durante o sono 
 Avaliação pré-cirúrgica da epilepsia 
 Registro prolongado do EEG quando paciente com 
sintomas e EEG persistentemente normais. 
 
Neuroimagem 
 Usada para detectar alterações estruturais que podem 
causar epilepsia 
 Método de imagem de primeira escolha em indivíduos 
com epilepsia 
 Muito indicada em pacientes que tem sinais de início focal 
 Indivíduos com crise refratária (mesmo após medicação) 
 
Ressonância Magnética 
 
 
 Importante tentar visualizar os hipocampos, pois 
podemos identificar esclerose mesial temporal que está 
fortemente associada a epilepsias refratárias ao 
tratamento 
 
 
 
 
 
Spect cerebral 
 Tenta localizar alterações do fluxo sanguíneo (estará 
aumentado no foco epiléptico) através da administração 
de uma substância radioativa e do mapeamento dessa 
substância no cérebro 
 
Diagnóstico diferencial 
 
 
Síncope vaso-vagal 
 Perda súbita e breve da consciência associada a 
incapacidade de manutenção do tônus com recuperação 
total e espontânea logo a seguir 
 Pacientes com mais de seis episódios de síncope 
apresentam uma taxa de recorrência acima de 70% em 
1 ano e 60% em 2 anos 
 
 
 
 
Crises epilépticas 
 
Crises de início focal 
 
 
 
 
 
Crises de início generalizado 
 
 
 
 
Síndromes epilépticas 
 
Síndromes epilépticas com crise de início focal 
 
 
 
 
Síndromes epilépticas com crise generalizada desde o 
início 
 
 
 
Tratamento 
 Aumentar atividade sináptica inibitória e diminuir atividade 
sináptica excitatória 
 
Drogas antiepilépticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento não medicamentoso 
Dieta cetogênica 
 Alto percentual de gordura 
 Baixo percentual de proteínas e carboidratos 
 Deve atender aos princípios gerais da nutrição e 
oferecer energia, proteínas, minerais e vitaminas 
 Acompanhamento multiprofissional 
 Efeitos colaterais: náuseas, vômitos, dificuldade de 
ingestão da dieta 
 
Outras medidas 
 
 
Tratamento cirúrgico 
 
 
 
Neuroestimulação 
 Dispositivos de neuroestimulação implantáveis podem 
ajudar pacientes com epilepsia refratária aos tratamentos 
medicamentosos 
 Deve ser feito por equipe treinada e em centro 
especializado 
 
 
Status Epilepticos 
 Quando o paciente tem crises epilépticas uma atrás da 
outra intercalando com episódios de consciência (crises 
epilépticas subentrantes) ou quando o paciente não 
ganha a consciência 
 É uma emergência médica 
 
 
 
 
 
 Quanto maior o score, maior as chances de 
refratariedade do status epilepticus 
 
Crises febris 
 
 
 
 
 
Epilepsia e gravidez 
 
 
 
 
SUDEP – Sudden Unexpected Death in Epilepsy 
 
 
 
Epilepsia e direção 
 
 
Anotações da aula 
 
 
 
 
 Afasia pós-ictal → foco no lobo temporal esquerdo 
 
 
 
 Pensar em epilepsia sempre que houver interrupção da 
consciência

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