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Penal I

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CRONOGRAMA DIREITO PENAL
1. Direito penal: conceito, finalidade e infração penal
2. Fontes do direito penal
3. Norma penal
4. Interpretação da lei penal
5. Conflito aparente de norma
6. Princípios (reserva legal, anterioridade)
7. Aplicação da lei no tempo
8. Aplicação da lei no espaço
9. Art 8, 9, 10, 11 e 12
10. Teoria geral do crime
CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS PENAIS
Normas Penais Incriminadoras – aquela que tem função de definir as infrações penais, proibindo ou impondo condutas, sob ameaça de pena. Dizemos que as normas penais incriminadoras possuem 2 preceitos, um primário e secundário:
O preceito primário é o encarregado de fazer a descrição detalhada e perfeita da conduta que se procura proibir ou impor. O preceito secundário é o que tem a tarefa de individualizar a pena, cominando-a em abstrato. 
Normas Penais não Incriminadoras - São aquelas que ao invés de incriminar, tornam lícitas algumas condutas, afastam a culpabilidade do agente, descrevendo causas de isenção de pena, ou ainda, esclarecem determinados conceitos.
São então permissivas, explicativas ou complementares.
Permissivas – dividem-se em justificantes e exculpantes:
Justificantes – afastam a ilicitude da conduta do agente. Art. 23, 24 e 25.
Exculpantes – afastam a culpabilidade, isentando o agente de pena. Art. 26 caput e 28 parágrafo 1º do CP.
Explicativas – São aquelas que visam esclarecer ou explicar conceitos. Art.327, 150, parágrafo 4º do CP
Complementares – São aquelas que fornecem princípios gerais para a aplicação da lei penal. Exemplo – Art. 59 do Código Penal.
Normas Penais Incompletas ou Imperfeitas
		Também conhecidas como secundariamente remetidas. São aquelas que para saber a sanção imposta pela transgressão de seu preceito primário, o legislador remete a outro texto de lei. Localiza-se em outro texto da própria lei ou em diferente texto legal. Não tem diferente classificação.
Exemplos: artigo 1 da lei 2889/56 – crime de genocídio.
Normas Penais em Branco
 		Também chamadas primariamente remetidas. São aquelas em que há uma necessidade de complementação para que se possa compreender o âmbito de aplicação de seu efeito primário – conduta. Assim, mesmo que haja uma descrição da conduta proibida essa descrição requer obrigatoriamente um complemento extraído de um outro diploma. 
Ex: Artigo 155 – furto
Art. 28 da lei 11.343/2006 
Temos assim 2 grupos:
Normas penais em branco Homogêneas – quando o seu complemento é oriundo da mesma fonte legislativa que editou a norma que precisa do complemento. Ex: Artigo 237 do CP. Complemento – Artigo 1521, incisos I a VII do código Civil. Onde foi produzido o Código Penal e Civil – Congresso Nacional – mesmo órgão.
Normas penais em branco Heterogêneas – Exemplo já citado das drogas. Lei feita no Congresso Nacional e portaria feita pela ANVISA.
NORMA PENAL EM BRANCO ÀS AVESSAS busca complemento no preceito secundário: sanções. 
4 - INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEI PENAL
É a atividade que consiste em extrair da norma penal seu exato alcance e real significado.
Divide: 
Sujeito 
Aos meios
Aos resultados 
Espécies de classificação:
Quanto ao sujeito que a elabora: quem vai interpretar 
1)Autêntica – feita pelo próprio órgão encarregado da elaboração do texto. Diz-se realizada pelo próprio texto legal. Pode ser contextual ou posterior.
2)Doutrinária – aquela realizada pelos estudiosos do direito, comentando sobre as leis que se pretende interpretar, emitindo suas opiniões.
OBS: A exposição de motivos.
3) Interpretação Jurisprudencial ou judicial – é a realizada pelos aplicadores do direito, juízes de primeiro grau e magistrados que compõe os tribunais. Somente aquela que feita intra-autos, ou seja, em um processo judicial.
Quanto aos meios empregados, pode ser:
1) Gramatical ou literal – Aquela que se leva em conta somente o sentido literal das palavras.
2) Lógica ou teleológica – Aquela em que o legislador busca alcançar a finalidade da lei; atende os fins da lei. Fundamentada na análise da finalidade da regra, seu objetivo social. (ECA – tipos incriminadores – proteção da criança e do adolescente)
3) Sistêmica – o dispositivo legal deve ser analisado dentro do sistema em que se encontra inserido. 
4) Histórica – O intérprete volta ao passado, ao tempo em que foi editado o diploma legal que se quer interpretar; busca o momento de criação, o momento pelo qual atravessava a sociedade.
Quanto aos resultados, pode ser:
Declaratória – o intérprete não restringe nem amplia o seu alcance, apenas declara a vontade da lei. INTERPRETAÇÃO DECLARATÓRIA Intérprete declara igualmente o que está descrito na lei.
Restritiva – é aquela em que o intérprete diminui, restringe o alcance da lei, uma vez que esta, a primeira vista, disse mais do que pretendia dizer. INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA Dilatação, extensão, aumento do alcance da norma, pelo intérprete. Amplia o alcance, interpretação mais ampla, aplicando o artigo penal a mais situações.
Extensiva – é aquela que o intérprete aumenta, dilata o alcance da lei. Ocorre quando, para que se possa conhecer a exata amplitude da lei, o intérprete necessita alargar seu alcance, haja visto ter aquela dito menos do que efetivamente pretendia. INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA Restringindo o alcance da norma pelo intérprete. Diminui a condição de aplicação. 
ANALOGIA X INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA
	Analogia: quando não tem nenhuma punição específica para um caso, contudo, usa-se aplicações de casos semelhantes para integrar lei, quando na omissão de caso específico. Direito penal não autoriza usar analogia, usa-se apenas o que está na lei. Não usa-se analogia em caso nenhum no direito penal, nem pra beneficiar nem para agravar a pena computada.
		Analogia “In bonan partem” => em favor do réu, é apenas o caso de analogia aceita no direito penal
		Analogia “in malan partem” é o caso de desfavorecer o réu, isso não é aceito.
	Interpretação analógica: perdão judicial; em caso de homicídio culposo; quando o legislador der uma sequência casuística permitindo que você faça uma interpretação extensiva para casos análogos => tem-se uma interpretação analógica.
PRINCÍPIOS LIMITADORES DO PODER PUNITIVO ESTATAL
 	Poderíamos chamar de princípios reguladores do controle penal, princípios fundamentais de direito penal de um Estado Democrático de Direito ou princípios fundamentais de garantia do cidadão.
1) PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
 		Alguns autores dizem que é o mesmo princípio da reserva legal. Outros dizem que se subdivide em princípio da reserva legal e da anterioridade.
 		O Princípio da Legalidade, segundo o qual nenhum fato pode ser considerado crime e nenhuma pena criminal pode ser aplicada, sem que antes desse mesmo fato, tenham sido instituídos por lei os tipos delitivos e a penas respectivas. Constitui uma real limitação ao poder estatal de interferir na esfera das liberdades individuais. Por este motivo está inserido na Constituição Federal, entre os direitos fundamentais, Art. 5°, XXXIX.
				
 
2) PRINCIPIO DA ANTERIORIDADE
 		Contemplado também no artigo primeiro do Código penal. Aqui vale destacar alguns pontos. Diz o referido artigo que “Não há crime sem lei ANTERIOR que o defina” e “não há pena sem PRÉVIA imposição legal”. Assim, a lei deve, obrigatoriamente, anteceder o fato.
AULA 05SET19
PRINCÍPIOS: limitadores, punitivos do estado
	Princípio reserva legal:			Art 1º CP // Art 5º, XXXIX
		Não há crime sem lei, não há pena sem cominação legal
		Não existe crime, se a conduta que caracteriza crime, estiver reservada em lei, expressamente previsto em lei
	Princípio da anterioridade:		Art 5º, XXXIX // Art 1º CP
	
Princípio irretroatividade da lei penal			Art 5º, XL
	Princípio irretroatividade da lei benéfica			Art 2º CP
APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO (aconteceu um crime, qual lei eu aplico?) 
TEMPUS REGIT ACTUM
	
	Lei em vigência no ato do crime;
	Tempo do crime: quando considera praticado o crime
		1ª teoria ação/atividade – momento da prática, teoria do código penal
		2ª teoria do resultado – quando resultado se produz3ª teoria mista (ubiquidade) – tanto prática quanto resultado
CONFLITO DE LEIS PENAIS NO TEMPO
1º Novatio legis incriminadora: Trata-se de uma nova lei que passa a considerar uma conduta como criminosa. IRRETROATIVA
2º Novatio legis in pejus (lex gravior). IRRETROATIVA. Torna um crime mais grave
3º Novatio legis in mellius (lex mitior). Alteração para melhorar atenuando a pena do acusado. RETROATIVA
4º Abolitio criminis. Cessa o efeito da pena e acaba tudo na esfera criminal. Natureza jurídica: causa instintiva da punibilidade. Estado não pode mais punir a conduta, por estar extinta. ARt 107, III. Contudo remanescem os efeitos civis. 
Ultratividade: possibilidade de aplicar uma lei, em conflitos de leis, já revogada.
AULA 12SET19
VACATIO LEGIS – é possível a aplicação de uma lei em período de vacatio legis??? Não!
COMBINAÇÃO DE LEI PENAL – quando duas leis apresentam partes ruins e boas, assim junta-se as melhores partes de cada delas, para benefício do réu.
CRIME PERMANENTE – 148, 159; do início do ato até o momento final; Sequestro: do dia do sequestro até a libertação da vítima.
APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO ESPAÇO – art 5º territorialidade
· Aplica-se a lei penal brasileira a todos os crimes praticados no território nacional; solo, subsolo, espaço aéreo... e o mar territorial (12 milhas marítimas; a partir da média da baixa-mar)
· Princípio absoluto? NÃO. Principio da territorialidade temperada; os acordos internacionais são respeitados, quanto à territorialidade. 
· Extensões: §1 embarcações, aeronaves públicas ou em serviço do governo brasileiro; onde quer que se encontre; embarcações ou aeronaves privadas em alto-mar (zona neutra): princípio da bandeira ou do pavilhão; §2 aeronaves ou embarcações estrangeiras, privadas em território nacional, aplica-se.
EXTRATERRITORIALIDADE – art 7º
· Ficam sujeitos à lei penal brasileira, embora cometidos no estrangeiro. Possibilidade de aplicar lei brasileira por crimes praticados no estrangeiro.
· Incondicionadas:
· Crime contra a vida ou liberdade do presidente da república
· Crime contra o patrimônio ou fé pública, órgãos da adm direta (autarquia, União, Estado, Municipio)
· Crime contra a adm pública quem está a seu serviçoPrincipio da defesa real
· Genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil
· Condicionadas: Principio da justiça universal
· Tratado ou convenção 
· Praticado por brasileiro
· Embarcação ou aeronave em estrangeiro e não sejam julgados (principio da representatividade)
PRINCIPIO NE BIS IN IDEM – ninguém pode ser condenado duas vezes pela mesma circunstância!!!!
Art 8º - quando o camarada é condenado pelo mesmo crime no estrangeiro e no território nacional: atenuando se diversas e computando quando idênticas. 
PRAZO PENAL – art 10 e 11 – o prazo do direito penal começa a contar a data do fato, data de hoje.
27 março 2010 => 9 anos, 11 meses, 21 dias
	19 março 2020
16 junho 2009 => 14 anos, 11 meses, 21 dias
	05 junho 2024
30 março 2009 => 7 anos, 10 meses, 8 dias
	06 janeiro 2017
Max foi preso dia 10/03/15; pena 7A, 5M, 10D
	Que dia Max será solto?
Max foi preso dia 17/04/12; pena 11A, 11M, 23D
	Que dia Max será solto?
AULA 19SET19
Art. 6º – Lugar do crime – onde?
	Teoria atividade – onde aconteceu o fato
	Teoria resultado – onde se deu o resultado
	Teoria mista/ubiquidade – onde aconteceu o fato e o resultado
OBS.: este artigo só é aplicado para CRIMES A DISTÂNCIA, ou seja, aqueles que a conduta é praticada em um país e o resultado se produz em outro. Visa não existir impunidade. Um brasileiro manda uma carta bomba para um argentino. 
	
Art. 9º - homologação de sentença estrangeira
	Quem é responsável por esta homologação?
		Superior Tribunal de Justiça (STJ) – Ementa 44 
	Finalidade: 
		Precisa homologar para buscar uma reparação cível (ação indenizatória) no Brasil e medida de segurança (tratamento ambulatorial). 
TEORIA GERAL DO CRIME
Conceitos:
	Formal:
	Material:
	Analítico: análise de quais elementos foram necessários para a prática do crime; afirma quando presente três elementos (teoria tripartida) => fato típico, ilicitude, culpabilidade (saber a intenção) 
	Fato típico: 
		Conduta: manifestação de vontade humana (sague da arma de fogo e disparo)
			Conduta omissiva: caracteriza por deixar de fazer, não fazer, não agir, manifestação de vontade negativa (omissão de socorro)
			Conduta comissiva: caracteriza por fazer, agir, manifestação de vontade positiva (facada, tipo, atirar-lhe uma pedra) – crimes comissivos, exige que alguém faça algo.
			Conduta dolosa: intensão de atingir a integridade física
			Conduta culposa: não ter intensão, mas o resultado acontece por falta de cuidado.
		Resultado: mudança do mundo físico (alvejou e matou)
		Relação de causalidade (nexo causal): a conduta que produziu o resultado (quis matar, sacou a arma, disparou, alvejou e matou)
		Tipicidade: modelo de conduta que o legislador definiu como crime. Tipo penal = modelo que caracteriza crime (matar alguém)
	Fato atípico: quando não tem relevância ao direito penal
TEMA DE CASA: conflito aparente de normas – 26/09/19 (requisitos e princípios solucionadores)
Crimes omissivos próprios e impróprios
Conduta dolosa e conduta culposa
AULA 26/09/19
· Quando quero e assumo o risco => conduta dolosa
· Quando não quero mas tem resultado => conduta culposa
CONFLITO APARENTE DE NORMAS
· Em um fato há possibilidade de aplicar mais de um artigo;
· Requisitos:
· Unicidade de fato
· Pluralidade de normas
· Aparente aplicação de ambas ou todas normas
· Efetiva aplicação de somente uma
· Princípios solucionadores do conflito de normas:
· Especialidade: lex specialis derogat generali
· Sempre que olhar um determinado fato e enxergar duas normas a serem aplicadas, olhando apenas para as normas e uma delas é especial em relação à outra, a especial afasta a aplicação da norma geral;
· Subsidiariedade: lex primaria derogat subsidiariae – tipo reserva
· Algumas normas são subsidiárias e algumas são principais, se a norma principal for aplicada, a norma subsidiária será aplicada; a norma subsidiária pode ser considerada reserva;
· Com o crime, se não houver nada mais grave, vale a subsidiária, art 132;
· Norma principal é mais grave que a subsidiária;
· Quando a própria lei mostra que é subsidiária, considera-se subsidiariedade explícita;
· E a subsidiariedade tácita: quando tem um crime de perigo (pode acontecer) e um crime de dano (aconteceu), o crime de perigo é sempre subsidiário. Art. 311 CTB
· Consunção ou absorção:
· Um único fato onde percebe-se uma ou mais normas, contudo um crime é necessário para cometimento do outro
· Crime-meio é necessário para o crime-fim
· Crime-meio é somado ao crime-fim mais grave: absorrrrvido;
· Desde que o crime-fim é mais grave
· Alternatividade 
· Aplicado nos crimes multinucleares ou tipos mistos alternativos ou crimes de conteúdos variados
· Verbos envolvidos nos crimes
· Art. 33 11343
· Conduta:
· Comissiva: decidir fazer, querer fazer
· Omissiva: em regra, ao direito penal, a omissão não tem relevância
· Omissivo próprio: aqueles que a própria conduta prevista no artigo é um deixar de fazer; conduta própria do artigo é deixar de fazer algo; art. 135 CP, art. 244
· Deixar de prestar socorro a pessoa ferida;
· Omissivo impróprio: comissivos por omissão; cuidado, se você é uma pessoa com dever de agir, em um crime praticado, você responderá por um crime por sua omissão; art. 13§2º CP a omissão é relevante, por estar previsto no artigo, que diz: deixar de agir (...); alíneas a, b, c: garantes/garantidores.
· Garantidor: responde pelo resultado (pessoa morrer por falta de ação minha, respondo por homicídio)
· Policial, bombeiro, pais, médicos
· Seguranças, bombeiros civis, babás, - qualquer pessoa que assuma o compromisso de garantidora;
· Quem cria situação de risco: deixar um medicamento tarja preta em cima de uma mesa à altura de crianças e as crianças ingerem o medicamento
· Conduta dolosa DÓÓÓÓLO
· Teoria da vontade: 
· Quem quer, quem quer mataralguém, quem quer subtrair algo; dolo direto; consciência + vontade de produzir o resultado
· Teoria da representação: 
· Representar = prever (previsão); quando uma pessoa pratica uma conduta e prevê o resultado é conduta dolosa
· Teoria do assentimento
· Assentir = concordar; responde por conduta dolosa quem mesmo não querendo o resultado, concorda/aceita que o resultado se produza;
· Art. 18, I quando alguém quer o resultado ou assume o risco de produzir o resultado;
· Dolo eventual
· Conduta culposa
· Culpa comum; inconsciente (conduta voluntária)
· Culposo: quando o agente produz após uma ação voluntária, um resultado involuntário, por falta de cuidado, fata de previsão
· Conduta voluntária: jogar uma pedra
· Resultado involuntário: quando acontece alguma coisa que eu não esperava que fosse acontecer: joguei um livro para o Max, mas acertei no Jaaziel
· Ausência de previsão de algo previsível: ultrapassagem em faixa contínua e não previa que viria um carro, mesmo sendo previsível a possibilidade de vir um carro
· Previsibilidade objetiva: tira o agente do resultado e coloca uma pessoa extremamente prudente, caso o mesmo resultado seja o mesmo, é previsibilidade
· Quebra de um dever de cuidado: imperícia (falta de perícia, falta de conhecimento técnico), imprudência (falta de cuidado com uma conduta comissiva), negligência (falta de cuidado deixando de fazer alguma coisa, em conduta omissiva)
· Ler espécies de dolo e culpa
· Culpa comum é normal
· Culpa consciente ou com previsão:
· Não apresenta o elemento: AUSÊNCIA DE PREVISÃO – atirador de facas
· Pratica a conduta na certeza que o resultado não será praticado
· Dolo eventual – lasque-se (não quer resultado, prevê resultado, mas não importa) x culpa consciente – lascou (não quer resultado, prevê resultado, só pratica conduta por ter certeza da sua habilidade e saber que não produzirá o resultado)
· ATIVIDADE AVALIATIVA 02
1. Aplicação da lei penal no espaço (territorialidade e extraterritorialidade)
2. Prazo penal (inclui dia do começo)
3. Conduta comissiva e omissiva
4. Conflito aparente de normas

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