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Slides aula 21

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Direito Processual Penal
COMPETÊNCIA III
Da Conexão
Prof. M.Sc. Adriano Barbosa
Delegado de Polícia Federal
Doutrina referência para a nossa aula:
• Guilherme NUCCI - Código de Processo Penal
Comentado.
• Norberto AVENA – Processo Penal Esquematizado.
• Nestor TÁVORA e Fábio ROQUE – Código de Processo
Penal para Concursos.
• Renato BRASILEIRO – Manual de Processo Penal.
Introdução
Na verdade, a conexão e a continência não
são critérios para a fixação da competência. Elas
constituem formas de modificação da
competência, ensejando a sua prorrogação.
Assim, quando se observa um vínculo entre
dois delitos (conexão) ou quando uma conduta
está contida na outra (continência), estabelece o
CPP que deve haver um só processo.
Em tais casos, como deve haver uma só ação
penal e julgamento, o CPP estabelece algumas
regras para que a competência de um juízo
prevaleça sobre os demais, julgando o delito que
seria de sua competência e também as outras.
Por isso, em relação a esta infração penal
estará havendo prorrogação da competência.
Conexão
Para a incidência da conexão deve-se estar
diante de duas ou mais infrações penais, evento
que não ocorre na continência.
Essas duas ou mais infrações devem estar
enlaçadas por um dos vínculos trazidos no art. 76
do CPP.
Art. 76. A competência será determinada pela
conexão:
I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem
sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias
pessoas reunidas, ou por várias pessoas em
concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou
por várias pessoas, umas contra as outras;
II - se, no mesmo caso, houverem sido umas
praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou
para conseguir impunidade ou vantagem em
relação a qualquer delas;
III - quando a prova de uma infração ou de
qualquer de suas circunstâncias elementares
influir na prova de outra infração.
Conexão Intersubjetiva
Conexão Intersubjetiva - art. 76, I, CPP.
I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem
sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas
reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora
diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas,
umas contra as outras;
Nesta modalidade, as duas ou mais infrações são
praticadas por duas ou mais pessoas, sendo que o vínculo
entre os delitos reside justamente nisso.
A conexão intersubjetiva pode se dar em razão da
simultaneidade, do concurso ou da reciprocidade.
Conexão intersubjetiva por simultaneidade ou ocasional -
Art. 76, I, CPP.
I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem
sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias
pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso,
embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias
pessoas, umas contra as outras;
Aqui os criminosos praticam os delitos ao mesmo
tempo, porém, sem que haja prévio ajuste entre eles.
Exemplo clássico: torcedores, inconformados com a
marcação de pênalti contra seu time, invadem o campo e
praticam agressões contra a equipe de arbitragem.
Conexão Intersubjetiva por Concurso - Art. 76, I, CPP.
I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem
sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas
reunidas, ou por várias pessoas em concurso,
embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias
pessoas, umas contra as outras;
Sempre que duas ou mais pessoas praticam dois ou
mais delitos em concurso, pouco importando que ocorram
em momento e locais diversos. Exemplo clássico:
integrantes de uma facção criminosa com liame subjetivo
promovem orquestradamente diversos roubos em
diferentes bairros de uma cidade.
Conexão intersubjetiva por reciprocidade - Art. 76, I, CPP.
I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem
sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas
reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora
diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas,
umas contra as outras;
É o que ocorre, por exemplo, no caso de lesões
corporais recíprocas. Exemplo: indivíduo agride outro
causando-lhe lesões e é contido. Em seguida, a vítima
desfere-lhe um soco pelas costas, provocando-lhe também
lesões. Em tal cenário há dois crimes perpetrados por duas
pessoas, uma contra a outra.
O Crime de Rixa não se adéqua a essa
hipótese de conexão intersubjetiva por
reciprocidade.
O delito do art. 137, CP é crime único
praticado ao mesmo tempo por três ou mais
pessoas, configurando exemplo de continência.
ATENÇÃO
Conexão Objetiva
Conexão Objetiva, Material ou Lógica - art. 76, II, CPP.
II - se, no mesmo caso, houverem sido umas
praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para
conseguir impunidade ou vantagem em relação a
qualquer delas;
O vínculo de uma infração está na motivação de
uma delas que a relaciona à outra.
Tal conexão pode ser teleológica ou consequencial.
Conexão Objetiva Teleológica
II - se, no mesmo caso, houverem sido umas
praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou
para conseguir impunidade ou vantagem em relação
a qualquer delas;
Nessa hipótese, o vínculo encontra-se na motivação
do primeiro delito em relação ao segundo. Exemplo:
matar o segurança para sequestrar o dignitário.
Conexão Objetiva Consequencial
Abrange 03 hipóteses e em todas elas o
vínculo está na motivação do segundo delito em
relação ao primeiro.
I - Quando uma infração for cometida visando ocultar
outra.
II - se, no mesmo caso, houverem sido umas
praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou
para conseguir impunidade ou vantagem em relação
a qualquer delas;
A finalidade do agente delituoso é que as
autoridades não descubram a existência do delito anterior.
Exemplo: após matar uma pessoa, o agente joga o corpo
em um rio amarrado a uma pedra. Em tal caso, o crime de
ocultação de cadáver, cf. art. 211, CP, foi levado a efeito
para ocultar o delito de homicídio.
II - Quando uma infração for praticada para conseguir a
impunidade de outra.
II - se, no mesmo caso, houverem sido umas
praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para
conseguir impunidade ou vantagem em relação a
qualquer delas;
A intenção é afastar a aplicação da lei penal
referente à infração anterior. Exemplo: ameaçar
testemunha para que não seja reconhecido em juízo pelo
crime de roubo que está sendo processado. Em tal caso, o
delito de coação no curso do processo, cf. art. 344, CP, foi
praticado a fim de obter a impunidade do roubo.
III - Quando uma infração for realizada para assegurar a
vantagem de outra.
II - se, no mesmo caso, houverem sido umas
praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou
para conseguir impunidade ou vantagem em relação
a qualquer delas;
A finalidade é garantir o proveito auferido com a
prática delituosa anterior. Exemplo: o autor do furto de
um carro o deixa estacionado em local proibido.
Incontinenti, percebe que um agente de trânsito está
guinchando o veículo. O criminoso, então, mata o agente
de trânsito para recuperar o carro furtado.
Direito Processual Penal
Muito obrigado!
Até a próxima.
Prof. M.Sc. Adriano Barbosa
Delegado de Polícia Federal

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