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PROCESSO PENAL

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PROCESSO PANAL
54 No que se refere às disposições preliminares do Código de Processo Penal (CPP) e ao inquérito policial, assinale a opção correta.
A O delegado de polícia só poderá determinar o arquivamento de inquérito policial se ficar provado que o investigado agiu em legítima defesa.
B Em respeito ao princípio constitucional da legalidade, não são admitidas, no que concerne à lei processual penal, interpretação extensiva ou aplicação analógica.
C Nova lei processual penal tem aplicação imediata, devendo ser desconsiderados, quando de sua edição, os atos realizados sob a vigência da lei anterior.
D O CPP aplica-se em todo o território brasileiro, inclusive aos processos da competência da justiça militar.
E O MP poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial para que se realizem novas diligências imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
55 Assinale a opção correta a respeito de ação penal. 
A Nas hipóteses de ação penal privada, se o ofendido morrer ou for declarado ausente por decisão judicial, a ação será extinta, uma vez que não haverá mais legitimidade processual que justifique o seu prosseguimento.
B Em se tratando de delitos de ação penal pública condicionada à representação do ofendido, o órgão do MP dispensará o inquérito se, com a representação, forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal.
C Tanto a ação pública incondicionada quanto a ação condicionada devem ser promovidas por denúncia do MP, independentemente de representação do ofendido.
D Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio da União ou de estado, a ação penal será pública condicionada à representação da autoridade competente.
E Se o MP, em vez de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, deverá determinar o prosseguimento da ação penal.
56 Em relação às prisões, assinale a opção correta.
A Respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio, a prisão em flagrante poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora.
B A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, quando houver indício da existência do crime e da autoria.
C Caso reste comprovado que o acusado agiu em legítima defesa, a prisão preventiva será decretada pelo prazo máximo de trinta dias.
D O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, durante o processo, verificar a falta de motivo para que ela subsista, ficando proibido de decretá-la novamente, ainda que por novas razões.
E Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária ou policial competente.
57 Com base na Lei n.º 7.960/1989, assinale a opção correta acerca da prisão temporária.
A O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado dentro do prazo de vinte e quatro horas, contado a partir do recebimento de representação de autoridade policial ou de requerimento do MP.
B Decorrido o prazo de cinco dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, ainda que já tenha sido decretada sua prisão preventiva, uma vez que os pressupostos dessas duas prisões são distintos.
C A prisão temporária não acarreta nenhum privilégio ou distinção de natureza processual aos que a ela se submetem, razão pela qual os presos temporários deverão permanecer recolhidos junto com os demais detentos, presos por outros motivos.
D A prisão temporária pode ser decretada com o objetivo de assegurar as investigações do inquérito policial ou o regular curso da ação penal.
E Caberá a prisão quando houver comprovadas razões de autoria ou participação do indiciado em qualquer delito contra o patrimônio.
58 No que concerne ao processo e julgamento dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, assinale a opção correta.
A Na hipótese em que se fizer necessária, a apresentação de resposta preliminar escrita só será admissível se instruída com documentos e(ou) justificações.
B Recebida a denúncia ou a queixa, dispensa-se a citação do acusado, na medida em que se trata de procedimento especial, em que a citação não é ato obrigatório.
C Nos delitos afiançáveis, estando a denúncia ou a queixa em devida forma, dispensa-se a resposta preliminar na ação penal instruída por inquérito policial.
D É vedado ao juiz rejeitar a denúncia, ainda que convencido da inexistência do crime ou da improcedência da ação, permitindo-se apenas a absolvição sumária.
E A denúncia será necessariamente instruída com documentos ou justificação que façam presumir a existência do delito.
59 A respeito do habeas corpus e seu processo, assinale a opção correta.
A A concessão da ordem de habeas corpus não implica necessariamente em obstrução ao trâmite da ação penal principal ou na própria extinção da ação, desde que os fundamentos desta não estejam em conflito com os fundamentos da ação de habeas corpus.
B Ordenada a soltura do acusado preso em virtude de hábeas corpus, não haverá condenação nas custas processuais da autoridade que, por má-fé ou evidente abuso de poder, tiver determinado a coação; no entanto, essa autoridade fica impedida de efetuar novamente a prisão do acusado.
C Os juízes e os tribunais têm competência para expedir ordem de habeas corpus quando, no curso de processo, restar evidenciado que alguém esteja sofrendo ou esteja na iminência de sofrer coação ilegal, desde que requerido por quem sofre a coação ou pelo MP.
D Se a ilegalidade decorrer do fato de não ter sido o cidadão admitido a prestar fiança em delegacia de polícia, o juiz arbitrará o valor da fiança, que, no entanto, não poderá ser prestada em juízo, mas apenas perante a autoridade policial competente.
E Só será concedida ordem de habeas corpus a quem sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, não se justificando a concessão da ordem em caso de mero temor de se estar na iminência de ser preso injustamente.
60 Assinale a opção correta acerca das disposições constitucionais aplicáveis ao direito processual penal.
A A garantia constitucional do contraditório e da ampla defesa aos litigantes, em processo judicial, e aos acusados em geral não se aplica ao processo administrativo.
B Segundo disposição expressa da Constituição Federal de 1988, o civilmente identificado não pode, em nenhuma hipótese, ser submetido a identificação criminal, em respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana.
C Segundo previsão expressa da Constituição Federal de 1988, assegura-se aos presos o respeito à integridade física e moral e às presidiárias, condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação.
D Só será admissível a concessão de extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião se ele tiver sido processado e sentenciado pela autoridade judicial competente.
E São inadmissíveis, no processo judicial, as provas obtidas por meios ilícitos, e, exceto nas hipóteses da prática de crimes hediondos, ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.
54E 55B 56A 57A 58C 59A 60C
Considerando que uma jovem de dezoito anos de idade tenha sido estuprada por um rapaz de vinte anos de idade e que tal fato tenha caracterizado a prática de crime de estupro processado por ação penal pública condicionada a representação, julgue os itens a seguir.
39 O crime de estupro deixa vestígios, sendo necessário o exame de corpo de delito para comprovar a materialidade do fato. Entretanto, caso a jovem tome banho antes de ir à delegacia e desapareçam os vestígios, a confissão espontânea do rapaz poderá suprir a falta do exame.
40 Ao ser ouvido durante o inquérito policial, o rapaz terá o direito de permanecer em silêncio e ser assistido por advogado, visto que, no procedimento investigatório, são observadas as garantias constitucionais do contraditório, da ampla defesa e da publicidade.
41 Na hipótese em apreço, a autoridade policial somente poderá instaurarinquérito para apurar o estupro se houver representação da jovem no prazo de até seis meses, contados da data em que se descobriu quem foi o autor do fato. Após o prazo decadencial, estará extinta a punibilidade e o rapaz não poderá ser processado.
Julgue os seguintes itens, acerca de prisões processuais e do hábeas corpus.
42 No caso de a pessoa presa preventivamente pretender interpor habeas corpus em seu próprio favor por excesso de prazo na prisão, hipótese em que ela mesma será impetrante e paciente, será dispensável a constituição de advogado para essa ação.
43 O indivíduo que for preso em flagrante devido à prática de crime inafiançável não terá direito à concessão de liberdade provisória, devendo permanecer preso durante o inquérito e a ação penal. Tal vedação não caracteriza violação do princípio da inocência, visto que o flagrante por si só tem força coativa.
44 A prisão temporária é medida cautelar que não admite decretação de ofício e pode ser determinada estritamente durante o inquérito policial, nos crimes taxativamente elencados na lei de regência dessa modalidade de prisão.
Acerca da prova criminal, julgue os itens seguintes.
45 Na falta do perito oficial, poderão ser nomeadas pelo juiz duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, que prestarão compromisso e realizarão a perícia, sendo identificadas como assistentes técnicos que, por estarem equiparados aos peritos oficiais, farão que o juiz fique adstrito ao laudo por eles elaborado.
46 A interceptação telefônica é meio de prova admitido nos crimes punidos com pena máxima de detenção, desde que não existam outros meios disponíveis para obtenção da prova.
47 A confissão obtida mediante tortura e as provas dela derivadas são ilegítimas e devem ser desentranhadas dos autos, ainda que não se tenha evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, em estrita observância à garantia do devido processo legal.
Julgue os próximos itens, relativos a institutos do processo penal brasileiro.
48 O assistente do Ministério Público somente poderá ser habilitado após o início da ação penal pública e antes do trânsito em julgado, razão por que não se admite tal habilitação durante o inquérito policial, na execução penal nem em crime de ação privada.
49 A renúncia e o perdão extinguem a punibilidade dos crimes de ação privada propriamente dita. A renúncia é ato unilateral e ocorre antes do início da ação penal. O perdão é ato bilateral e depende do aceite do querelado para produzir efeitos. Tanto
a renúncia quanto o perdão, em relação a um dos querelados, se estenderá aos demais.
50 São extensivas aos peritos as disposições referentes a suspeição dos juízes, como, por exemplo, a hipótese de o perito ser filho da vítima. Por outro lado, o perito, mesmo não sendo testemunha, poderá ser conduzido coercitivamente à presença do juiz, caso não compareça nem apresente justificativa. 
GABARITO: 39E 40E 41C 42C 43E 44C 45E 46E 47E 48C 49C 50C
1 Tripa Seca é investigado por suposta prática de crime de roubo. Com a conclusão do inquérito, o delegado de polícia elabora minucioso relatório, emitindo seu juízo de valor e tecendo considerações acerca da culpabilidade do investigado e ilicitude da conduta, bem como realizando um estudo jurídico sobre o delito investigado, trazendo, inclusive, teses para auxiliar a defesa. Assim:
a) agiu corretamente a autoridade policial, uma vez que o Ministério Público se vinculará, para o oferecimento da denúncia, às teses desenvolvidas pelo delegado de polícia, porquanto o relatório é inevitavelmente utilizado como alicerce para a elaboração da denúncia.
b) agiu corretamente a autoridade policial, uma vez que, além de subsidiar o Ministério Público, a polícia deve subsidiar o investigado, indicando elementos probatórios e teses jurídicas que poderão ser utilizados em sua defesa.
c) não agiu corretamente a autoridade policial, uma vez que o relatório policial deve conter elementos probatórios e teses jurídicas que sirvam de subsídios apenas ao Ministério Público.
d) não agiu corretamente a autoridade policial, uma vez que o relatório policial precisa conter apenas a narrativa isenta dos fatos apurados, indicando seus pontos cruciais.
COMENTARIOS: DE PRONTO: DELEGADOS NÃO PODEM, DE ACORDO COM POSICIONAMENTO MAJORITARÍSSIMO, EM SEU RELATÓRIO, EMITIR JUÍZO DE VALOR, SEJA ACERCA DA CULPABILIDADE, DA ILICITUDE OU, PRINCIPALMENTE, DAS TESES DEFENSIVAS APLICÁVEIS!
a) agiu corretamente a autoridade policial, uma vez que o Ministério Público se vinculará, para o oferecimento da denúncia, às teses desenvolvidas pelo delegado de polícia, porquanto o relatório é inevitavelmente utilizado como alicerce para a elaboração da denúncia.
ASSERTIVA INCORRETA.
b) agiu corretamente a autoridade policial, uma vez que, além de subsidiar o Ministério Público, a polícia deve subsidiar o investigado, indicando elementos probatórios e teses jurídicas que poderão ser utilizados em sua defesa.
IDEM! ASSERTIVA INCORRETA.
c) não agiu corretamente a autoridade policial, uma vez que o relatório policial deve conter elementos probatórios e teses jurídicas que sirvam de subsídios apenas ao Ministério Público.
ASSERTIVA INCORRETA. NÃO HÁ QUE SE FALAR EM TESES JURÍDICAS NO RELATÓRIO. RELATÓRIOS TÊM POR FIM APRESENTAR UMA DESCRIÇÃO ESPECÍFICA, SUCINTA E IMPESSOAL DOS FATOS DELITIVOS, INDICANDO AS DILIGÊNCIAS REALIZADAS DURANTE O INQUÉRITO E NADA MAIS. AS TESES JURÍDICAS CABEM À ACUSAÇÃO E À DEFESA.
d) não agiu corretamente a autoridade policial, uma vez que o relatório policial precisa conter apenas a narrativa isenta dos fatos apurados, indicando seus pontos cruciais.
ESTE O GABARITO DA QUESTÃO.
PORTANTO, GABARITO LETRA "D".
1 Julgue os seguintes itens, relacionados a citações, intimações e prazos. 
De acordo com o Código de Processo Penal (CPP), como regra geral, os prazos começam a correr da data da intimação, da audiência ou sessão em que for proferida a decisão — se a ela estiver presente a parte a ser intimada — ou do dia em que a parte manifestar nos autos ciência inequívoca da sentença ou do despacho, contando-se com a exclusão do dia inicial e com a inclusão do dia do vencimento.
2 Com relação à prova, julgue o item que se segue. 
Em regra, as provas, no processo penal, podem ser produzidas a qualquer tempo, inclusive na fase recursal, desde que observado o contraditório; no procedimento do tribunal do júri, entretanto, exige-se a antecedência mínima de três dias antes da instrução em plenário para a juntada de documentos.
3 Considere que Januário, empregado da padaria Pão & Saúde, ao dirigir veículo da empresa para a entrega de encomendas, no horário regular de trabalho, tenha atropelado Fátima e que esta tenha falecido em decorrência do acidente. Considere, ainda, que Januário tenha sido condenado, por sentença judicial transitada em julgado, pela prática de homicídio culposo. Nessa situação, a ação civil ex delicto, de natureza executória, poderá ser movida em face de Januário ou da empresa empregadora, responsável civil por ato de seu preposto.
4 Consoante atual entendimento dos tribunais superiores, a ação constitucional de habeas corpus, em substituição ao recurso ordinário, deverá ser ofertada no mesmo prazo deste.
5 Em caso de suspensão condicional do processo, ao juiz é autorizado impor condições a que a suspensão ficará subordinada, inclusive medidas cautelares previstas no CPP, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado.
6 O princípio da presunção de inocência ou da não culpabilidade subsiste durante todo o processo e tem o objetivo de garantir o ônus da prova à acusação até declaração final de responsabilidade por sentença penal condenatória transitada em julgado.
7 Considere que o órgão do Ministério Público restitua os autos de inquérito policial ao juízo com promoção para devolução à autoridade policial com vistas à execução de diligências consideradas imprescindíveis ao oferecimento da denúncia. Nessa situação, caso o juiz indefira o pedido, estará o órgãode acusação obrigado a oferecer, de pronto, denúncia, nos casos de ação pública incondicionada, em razão do princípio da obrigatoriedade da ação penal.
8 Um indivíduo, penalmente imputável, foi preso em flagrante pela prática de homicídio. Após cinco dias do recebimento do inquérito policial pelo MP, o laudo de exame cadavérico da vítima ainda não havia sido anexado aos autos. Nessa situação, a falta do laudo cadavérico, impedirá a propositura da ação penal por parte do MP.
1C 2C 3E 4E 5E 6C 7E 8E
1 (FCC – 2011 – TRT 1 RG – TÉCNICO JUDICIÁRIO – SEGURANÇA) A notitia criminis: 
A) é a divulgação pela imprensa da ocorrência de um fato criminoso. 
B) pode chegar ao conhecimento da autoridade policial através da prisão em flagrante. 
C) torna obrigatória a instauração de inquérito policial para apuração do fato delituoso. 
D) implica sempre no indiciamento de quem foi indicado como provável autor da infração penal. 
E) é a comunicação formal ou anônima da prática de um crime levada à imprensa falada, televisada ou escrita.
COMENTARIOS: A) ERRADA: É o conhecimento da ocorrência de um fato criminoso pela autoridade policial, por qualquer meio, não necessariamente pela imprensa. 
B) CORRETA: A prisão em flagrante do autor do delito é uma das formas pela qual a autoridade policial toma conhecimento da prática de uma infração penal. Assim, a alternativa está correta. 
C) ERRADA: A instauração de Inquérito Policial de ofício (ex officio) em razão de notitia criminis só é obrigatória nos crimes de ação penal pública incondicionada. Nos demais, deverá haver manifestação do ofendido nesse sentido, ou requisição do Ministro da Justiça, nos termos do art. 5°, I do CPP. 
D) ERRADA: O indiciamento é o ato mediante o qual a autoridade policial individualiza o processo investigatório, delimitando quem efetivamente é considerado como suspeito de ter praticado o crime. É o direcionamento da investigação, e não necessariamente tem de ocorrer sobre a pessoa supostamente autora do delito quando da instauração do IP, pois no curso das investigações pode-se ter conhecimento de que outra pessoa é que é a provável autora do delito. 
E ERRADA: Como vimos, a notitia criminis é o fenômeno pelo qual a autoridade policial toma conhecimento da possível prática de fato criminoso, e pode se dar por qualquer meio, não necessariamente pela imprensa.
2 Quanto às medidas cautelares, é correto afirmar:
I. As medidas cautelares poderão ser decretadas pelo Juiz, quando houver necessidade para a i n v e s t i g a ç ã o c r i m i n a l e , n o s c a s o s expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais, mediante representação da autoridade policial.
II. Nos casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o Juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo.
III. No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o Juiz não poderá substituir a medida, impor outra em cumulação ou decretar a prisão preventiva.
IV. A prisão preventiva não poderá ser determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar.
Indique a opção que contempla a(s) assertiva(s) correta(s).
A) I, II, III e IV.
B) I, II e III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) IV, apenas.
E) I, apenas. 
COMENTARIO: 2C Pois bem. Em relação ao item I a questão não indica a possibilidade da decretação de medidas cautelares a requerimento do MP, mas tudo bem, incompleto não é errado, portanto ela passa.
No item II. Aqui não da para acreditar! Era para marcar a correta, e não a errada e a banca considera esta como correta. Veja o que diz o art. 282, § 3º do CPP 
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a:
§ 3o Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo.
Portanto, o item II está errado.
III – Este está realmente errado, pois em desacordo com o parágrafo § 4º do artigo 282 do CPP.
IV – Negativo com negativo é positivo, ou seja, a frase deveria ser lida da seguinte forma: “A prisão preventiva poderá ser determinada quando for cabível a sua substituição por outra medida cautelar”. Neste sentido a frase está realmente errada.
Ou seja, a letra C não poderia ser o gabarito. 
O gabarito deveria ser a letra E, pois apenas o item I está correto.
Maria tem seu veículo furtado e comparece à Delegacia de Polícia mais próxima para registrar a ocorrência. O Delegado de Polícia instaura inquérito policial para apuração do fato. Esgotadas todas as diligências que estavam a seu alcance, a Autoridade Policial não consegue identificar o autor do fato ou recuperar a res furtiva.
Assinale a alternativa que indique a providência que o Delegado deverá tomar.
(A) Relatar o inquérito policial e encaminhar os autos ao Ministério Público para que este promova o arquivamento.
ESTA É A ASSERTIVA CORRETA. 
DEVE-SE ESTAR ATENTO AO FATO DE QUE EM DIVERSOS ESTADOS O INQUÉRITO É REMETIDO DIRETAMENTE AO MP SEM PASSAR PELO JUIZ, UMA VEZ QUE, APÓS A CONSTITUIÇÃO DE 88, O MP PASSA A SER O TITULAR PRIVATIVO DA AÇÃO PENAL PÚBLICA E O ÓRGÃO A EXERCER O CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL. 
NO ESTADO DO AMAPÁ, BEM COMO NO RJ (E A PROVA ERA PARA DELEGADO DO AP, MAS FOI ELABORADA PELA FGV, QUE É DO RJ), É EXATAMENTE DESTA FORMA, DAÍ ESTA SER A RESPOSTA. 
NO RJ, ISSO OCORRE DESDE 1991 E FOI O SUCESSO DAS CHAMADAS CENTRAIS DE INQUÉRITO OU PROMOTORIAS DE INVESTIGAÇÃO PENAL QUE VIABILIZARAM A AGILIDADE DE INVESTIGAÇÕES DE CASOS NOTÓRIOS DO ESTADO, PERMITINDO UMA ATUAÇÃO DIRETA DELEGADO DE POLÍCIA/MP SEM QUE HOUVESSE O HIATO E DEMORA DECORRENTE DA ULTRAPASSADA E DESNECESSÁRIA (NA VISÃO DE ALGUNS) PASSAGEM DO INQUÉRITO PELO PODER JUDICIÁRIO.
ASSIM, A ASSERTIVA ESTÁ IMPECAVELMENTE CORRETA.
AO FINAL DESSES COMENTÁRIOS, VOU POSTAR UMA QUESTÃO DO RJ, DA ÚLTIMA PROVA (DELEGADO 2012) QUE TINHA EXATAMENTE O MESMO GABARITO.]
(B) Promover o arquivamento do inquérito policial, podendo a vítima recorrer ao Secretário de Segurança Pública.
O DELEGADO NÃO PODE ARQUIVAR AUTOS DE INQUÉRITO NEM PROMOVER SEU ARQUIVAMENTO. DA MESMA FORMA DA DECISÃO DE ARQUIVAMENTO NÃO CABE RECURSO, NEM PARA O SECRETÁRIO DE SEGURANÇA NEM PARA NINGUÉM.
(C) Relatar o inquérito policial e encaminhar os autos ao Secretário de Segurança Pública para que este promova o arquivamento.
O ENCAMINHAMENTO DOS AUTOS NÃO SE DÁ AO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA, QUE TAMBÉM NÃO TEM ATRIBUIÇÃO PARA SEU ARQUIVAMENTO.
(D) Manter os autos do inquérito policial com a rotina suspenso, até que surja uma nova prova.
ISSO NÃO EXISTE. NÃO HÁ COMO SUSTAR O INQUÉRITO. É INDISPONÍVEL PARA A AUTORIDADE POLICIAL.
(E) Prosseguir na investigação, pois o arquivamento só é possível quando transcorrer o prazo prescricional.
SABEMOS QUE O ARQUIVAMENTO PODE OCORRER QUANDO NÃO HOUVER MAIS DILIGÊNCIAS POSSÍVEIS DE SEREM REALIZADAS.
QUESTÃO SEMELHANTE DA PROVA DO RJ:
A autoridade policial, ao chegar no local de trabalho como de costume, lê o noticiário dos principais jornais em circulação naquela circunscrição. Dessa forma, tomou conhecimento, através de uma das reportagens, que o indivíduo conhecido como “José da Carroça”, mais tarde identificado como José de Oliveira, teria praticado um delito de latrocínio. Diante da notícia da ocorrência de tão grave crime, instaurou o regular inquérito policial, passando a investigar o fato. Após reunir inúmeras provas, concluiu que não houve crime. Nesse caso, deverá a autoridade policial:
A) relatar o inquérito policial, requerendo o seu arquivamento e encaminhando-o ao juízo competente.
B) determinar o arquivamento dos autos por falta de justa causa para a propositura da ação.
C) encaminhar os autos ao Ministério Público para que este determine o seu arquivamento.
D) relatar o inquérito policial, sugerindo aoMinistério Público seu arquivamento, o que será apreciado pelo juiz.
E) relatar o fato a Chefe de Polícia, solicitando autorização para arquivar os autos por ausência de justa causa para a ação penal. 
GABARITO DESTA QUESTÃO DO RJ É A LETRA C.
1 ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CONTENHA UM PRINCIPIO QUE NÃO SE APLICA Á PRISÃO PREVENTIVA ;
a) Taxatividade das hipoteses de aplicação 
b Admissibilidade de aplicação automatica
c)Adequação e proporcionalidade
d)jurisdicionariedade das medidas cautelares
e) Demonstração do fumus comissi delicti e do periculum libertates
1B
2 João foi denunciado pela prática do crime de furto (CP, art. 155), pois segundo narra a denúncia ele subtraiu colar de pedras preciosas da vítima. No decorrer da instrução processual, a testemunha Antônio relata fato não narrado na denúncia: a subtração do objeto furtado se deu mediante “encontrão” dado por João no corpo da vítima. Na fase de sentença, sem antes tomar qualquer providência, o Juiz decide, com base no sobredito testemunho de Antônio, condenar João nas penas do crime de roubo (CP, art. 157), por entender que o “encontrão” relatado caracteriza emprego de violência contra a vítima. A sentença condenatória transita em julgado para o Ministério Público.
O Tribunal, ao julgar apelo de João com fundamento exclusivo na insuficiência da prova para a condenação, deve:
(A) anular a sentença.
(B) manter a condenação pela prática do crime de roubo.
(C) abrir vista ao Ministério Público para aditamento da denúncia.
(D) absolver o acusado.
O GABARITO É A LETRA "D". 
A HIPÓTESE TRATA DA 'MUTATIO LIBELLI', PREVISTA NO ART. 384 DO CPP. 
JOÃO FOI DENUNCIADO POR CRIME DE FURTO E NO MOMENTO EM QUE SURGIU PROVA, DURANTE O PROCESSO, DE QUE O CRIME POR ELE PRATICADO ERA DIVERSO DAQUELE QUE CONSTAVA NA EXORDIAL, DEVERIA TER O MP PROCEDIDO AO ADITAMENTO À DENÚNCIA, PROVIDÊNCIA ESSENCIAL AO EXERCÍCIO DO CONTRADITÓRIO, DA AMPLA DEFESA E À CORRELAÇÃO ENTRE ACUSAÇÃO E SENTENÇA.
NO PROCESSO PENAL, A ACUSAÇÃO INCLUI A IMPUTAÇÃO E O PEDIDO, SENDO CERTO QUE O JUIZ ESTÁ VINCULADO À IMPUTAÇÃO APRESENTADA NA EXORDIAL ACUSATÓRIA. 
DA MESMA FORMA, O JUDICIÁRIO É INERTE, NÃO SENDO POSSÍVEL AO JUIZ PROCEDER A ALTERAÇÃO DOS FATOS APRESENTADOS PELO ÓRGÃO DE ACUSAÇÃO NA DENÚNCIA OU MESMO JULGAR FORA DOS LIMITES ALI INDICADOS.
SE O PROMOTOR DE JUSTIÇA NÃO ADITA, O MÁXIMO CABÍVEL AO JUIZ SERÁ A APLICAÇÃO DO ART. 28 DO CPP (ART. 384, §1o, DO CPP).
PORTANTO, SE A DENÚNCIA NARRA FURTO E O MP, SEJA ATRAVÉS DO PROMOTOR OU DO PGJ, NÃO A ALTEROU, O JUIZ NÃO PODERÁ FAZÊ-LO, E NÃO RESTARÁ A ELE OUTRA ALTERNATIVA SENÃO A DE ABSOLVER O RÉU.
E NÃO HÁ QUE SE FALAR EM APLICAÇÃO DA 'MUTATIO LIBELLI' EM FASE RECURSAL, POIS CARACTERIZARIA EVIDENTE SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA.
TAMBÉM NÃO HÁ QUE SE FALAR EM DECLARAÇÃO DE NULIDADE POR PARTE DO TRIBUNAL, JÁ QUE HAVENDO RECURSO EXCLUSIVO DA DEFESA, ESTÁ PROIBIDA A 'REFORMATIO IN PEJUS' DIRETA E INDIRETA. E, AINDA QUE O RECURSO FOSSE DA ACUSAÇÃO, ESTARIA ELA IMPEDIDA DE SE BENEFICIAR DA PRÓPRIA TORPEZA, MOTIVO PELO QUAL EXISTE A SÚMULA 160 DO STF, QUE DISPÕE QUE É NULA A DECISÃO DO TRIBUNAL QUE ACOLHE, EM PREJUÍZO DO RÉU, NULIDADE NÃO ARGUIDA PELA ACUSAÇÃO EM SEU RECURSO. 
DETALHE QUE, COMO FOI O MP QUE NÃO ADITOU QUANDO DEVERIA TÊ-LO FEITO, NÃO PODERÁ ARGUIR O VÍCIO.
OU SEJA, RÉU ABSOLVIDO.
1 João subtrai veículo automotor na cidade de Picos-PI e conduz o veículo até a cidade de Crato-CE, quando foi obstado por uma fiscalização de rotina realizada pela PM/CE. Sabendo-se que o veículo era licenciado no Estado do Ceará, sendo a placa da cidade de Juazeiro do Norte/CE, e que João é primário, de bons antecedentes e possui residência fixa na cidade de Farias Brito/CE, pergunta-se:
1-Qual a tipificação da conduta praticada por João?
2-Em caso de lavratura de APFD, em qual comarca o mesmo deveria ser feito, sabendo-se que todas as cidades indicadas possuem delegacia especializada em roubos e furtos de veículos?
3- Caberia concessão de fiança em caso de lavratura de APFD? Em caso afirmativa esta fiança poderia ser estabelecida pelo delegado de polícia?
COMENTARIO:
1- João praticou furto qualificado nos termos do art. 155, par. 5o. do CP, pelo fato do veículo ter sido levando para outro Estado - foi subtraído no PI e levado para o CE.
2- Como não se trata de crime de pequeno potencial ofensivo, cabe lavratura de APFD - auto de prisão em flagrante delito- a ser feito no local mais próximo da captura, ou seja, na delegacia especializada de roubos e furtos de veículos localizada em Crato-CE.
3- O crime admite fiança pois não se enquadra em nenhuma das vedações constantes nos termos do art. 323 do CPP. Todavia, como a pena máxima prevista em lei para o delito é de 08 anos, apenas o juiz do local onde ocorreu a lavratura do APFD pode conceder fiança. Assim sendo, a concessão de fiança demandaria do magistrado da comarca de Crato-CE
70. O documento entregue ao conduzido após a lavratura do auto de prisão em flagrante, assinado pela autoridade policial e contendo o motivo da prisão, o nome do condutor e das testemunhas, denomina-se
(A) termo circunstanciado.
(B) auto de prisão em flagrante.
(C) nota de culpa.
(D) carta de guia.
(E) boletim de ocorrência.
070 - C
Competência
52. Na hipótese de crime cuja execução tenha sido iniciada no território nacional, mas a consumação tenha ocorrido fora dele, a competência será determinada
(A) pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.
(B) pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o primeiro ato de execução.
(C) pela prevenção.
(D) pela residência ou domicílio do réu.
(E) pelo lugar onde ocorreu a consumação.
Provas – exame de corpo de delito
53. Quanto ao exame de corpo de delito e às perícias em geral, de acordo com o Código de Processo Penal:
(A) Os exames de corpo de delito serão feitos por dois peritos oficiais.
(B) Se a infração deixar vestígios, a ausência do exame de corpo de delito pode ser suprida pela confissão do acusado.
(C) Ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado é facultada a indicação de assistente técnico.
(D) Os peritos não oficiais ficarão dispensados de compromisso se forem especialistas na matéria objeto da perícia e tiverem prestado compromisso em entidade de classe.
(E) O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de cinco dias, podendo este prazo ser prorrogado por igual período, a requerimento do Ministério Público.
Prisão
54. De acordo com o Código de Processo Penal, serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes de condenação definitiva, dentre outros,
(A) os estudantes universitários.
(B) os cidadãos inscritos no "Livro de Mérito".
(C) os vereadores, exceto os de cidade com menos de cem mil habitantes.
(D) os estrangeiros.
(E) os filhos de magistrados.
Gabarito: 052 – A 053 – C 054 - B
Acusado e defensor
54. No que concerne ao acusado e seu defensor, nos termos preconizados pelo Código de Processo Penal, é correto afirmar:
(A) A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos retardará a ação penal, ainda que certa a identidade física.
(B) A constituição de defensor dependerá de instrumento de mandato, ainda que o acusado o indicar por ocasião do interrogatório.
(C) Incumbe ao defensor provar o impedimento em até 24 horas da abertura da audiência e, não o fazendo, o juiz não determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo nomear defensor substituto, ainda que provisoriamente ou só para o efeito do ato.
(D) Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, até a prolação da sentença de primeiro grau, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação.
(E) O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 10 (dez) a 100 (cem) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.
Competência
56. Analiseas seguintes assertivas sobre a competência, de acordo com o Código de Processo Penal:
I. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
II. Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado.
III. A competência será determinada pela continência quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
(A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) I. (E) III.
Gabarito: 054 – E 056 - A
Ação penal pública
62. A ação penal pública pode ser
(A) promovida somente pelo Ministério Público.
(B) promovida pelo ofendido ou por seu representante legal.
(C) instaurada por portaria da autoridade policial.
(D) instaurada de ofício pelo juiz.
(E) instaurada por portaria do Secretário da Segurança Pública.
Competência
63. A respeito da determinação da competência por conexão ou continência, considere:
I. No concurso de jurisdições da mesma categoria, prevalecerá a do lugar em que houver ocorrido o maior número de infrações, independentemente da gravidade das respectivas penas.
II. No concurso entre a jurisdição comum e a especial prevalecerá a comum.
III. Compete à Justiça Federal o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e estadual.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I. (B) I e II. (C) I e III. (D) II e III. (E) III.
Inquérito policial
64. Nos crimes de ação pública, a instauração do inquérito policial
(A) só poderá ocorrer após a representação da vítima ou de seu representante legal.
(B) dependerá de requisição da autoridade judiciária.
(C) dependerá de requisição do Ministério Público.
(D) poderá ser feita de ofício.
(E) dependerá de requerimento escrito, narrando o fato delituoso com todas as suas circunstâncias.
Recurso – habeas corpus
65. A respeito do habeas corpus, é correto afirmar que
(A) somente poderá ser impetrado por advogado.
(B) não poderá ser impetrado pelo Ministério Público.
(C) o juiz não terá competência para conhecer do pedido quando a coação provier de autoridade judiciária de igual jurisdição.
(D) a ordem não poderá ser concedida de ofício pelo juiz.
(E) não poderá ser objeto de apreciação a ocorrência da extinção da punibilidade do réu.
Gabarito: 062 – A 063 – E 064 – D 065 - C
54. Dentre as hipóteses de nulidade abaixo apontadas, NÃO haverá nulidade absoluta no caso de
(A) o acusado sem habilitação técnica ser processado e julgado sem defensor.
(B) o Juizado Especial Criminal julgar infração penal que não seja de menor potencial ofensivo.
(C) não ser nomeado curador ao réu capaz menor de 21 (vinte e um) anos e maior de 18 (dezoito).
(D) não se proceder ao exame de corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, quando não desaparecidos estes.
(E) queixa-crime proposta por amiga da vítima menor de 18 (dezoito) anos.
Recurso – habeas corpus
55. Considere as situações abaixo.
I. Ordem de prisão determinada pelo Ministério Público, fora das hipóteses de flagrante.
II. Proibição de frequentar determinados lugares como condição imposta na concessão da suspensão condicional da pena ou do processo.
III. Não conclusão de inquérito policial até o sexto dia após a prisão em razão de flagrante.
IV. Recebimento, pelo Juiz, de denúncia ou queixa-crime por fato atípico.
São hipóteses de cabimento de Habeas Corpus APENAS
(A) I e IV.
(B) II e III.
(C) I e III.
(D) II, III e IV.
(E) I e II.
Sentença
56. No que diz respeito à Sentença, é correto afirmar que
(A) transitada em julgado a decisão absolutória, poderá o Ministério Público propor outra ação penal contra o mesmo réu pelo mesmo fato, se houver provas novas.
(B) não será proferida sentença condenatória caso o Ministério Público tenha opinado pela absolvição.
(C) poderá ser decretada a improcedência da ação penal em outras hipóteses, além daquelas previstas no artigo 386 do Código de Processo Penal.
(D) deve conter o relatório, a motivação, o dispositivo e a parte autenticativa.
(E) proferida a sentença condenatória, torna-se certa a obrigação de satisfazer o dano ex delict
57 O réu foi denunciado como incurso nas penas do artigo 155, “caput”, do Código Penal, porém a prova colhida na fase de instrução demonstra que ele não subtraiu a coisa alheia mas, sim, apropriou-se de coisa de que tinha a posse. Nesse caso, o Juiz deverá
(A) condenar o réu às penas do artigo 168, “caput”, do Código Penal, sem necessidade de aditamento à inicial, já que os crimes são igualmente apenados.
(B) julgar o processo, atribuindo ao fato definição jurídica diversa, ainda que tenha que aplicar pena mais grave.
(C) determinar a abertura de vista dos autos ao Ministério Público para proceder ao aditamento da denúncia.
(D) anular o processo desde o início, pois o réu defendeu-se de um fato diferente daquele na verdade ocorrido.
(E) condenar o réu às penas do furto, posto que não pode obrigar o Ministério Público a dar nova definição jurídica ao fato.
Gabarito: 054 – C 055 – A 056 – D 57C
Inquérito policial
57. O inquérito policial
(A) não pode correr em sigilo, devendo ser submetido à publicidade que rege o processo penal.
(B) não pode ser instaurado por requisição do Ministério Público.
(C) não pode ser arquivado pela autoridade policial, mesmo se forem insuficientes as provas da autoria do delito.
(D) é um procedimento que, pela sua natureza, não permite ao indiciado requerer qualquer diligência.
(E) será encaminhado ao juízo competente desacompanhado dos instrumentos do crime, que serão destruídos na delegacia de origem.
Prisão em flagrante
58. Considere a situação de quem:
I. É perseguido, logo após, pelo ofendido, em situação que faça presumir ser autor da infração penal.
II. É encontrado, logo depois, com objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração penal.
III. É surpreendido num bloqueio policial, de posse de objetos e instrumentos que façam presumir ser ele autor de infração penal praticada há dois dias.
Podem(m) ser preso(os) em flagrante quem se encontrar na(s) situação(ções) indicada(s) APENAS em
(A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) I. (E) III.
Provas – exame de corpo de delito
59. O exame de corpo de delito
(A) é dispensável e pode ser suprido pela confissão do acusado.
(B) não pode ser feito entre 22:00 e 6:00 horas.
(C) não pode ser feito aos domingos e feriados.
(D) pode ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.
(E) deve ser sempre direto, não podendo jamais ser indireto.
Recurso – habeas corpus
60. O habeas corpus não
(A) poderá ser impetrado por uma pessoa em favor de outrem.
(B) poderá ser impetrado em defesa da sociedade, para rever decisão injusta.
(C) poderá ser impetrado pelo Ministério Público.
(D) comporta pedido de liminar.
(E) poderá ser impetrado preventivamente.
Gabarito:
057 – C 058 – A 059 – D 060 – B
Prova
58. A regra que, no processo penal, atribui à acusação, que apresenta a imputação em juízo através de denúncia ou de queixa-crime, o ônus da prova é decorrência do princípio
(A) do contraditório.
(B) do devido processo legal.
(C) do Promotor natural.
(D) da ampla defesa.
(E) da presunção de inocência.
Competência
59. A competência será determinada pela continência quando
(A) a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.
(B) duas ou mais infrações houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas.
(C) duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração.
(D) duas ou mais infrações houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas, umas contra asoutras.
(E) duas ou mais infrações houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar.
Recurso
60. De acordo com o Código de Processo Penal brasileiro, no que concerne aos recursos, é correto afirmar:
(A) Caberá apelação, no prazo de 5 dias, das decisões do Tribunal do Júri, quando ocorrer nulidade posterior à pronúncia.
(B) Quando não for unânime a decisão de segunda instância, admitem-se embargos infringentes, que poderão ser opostos no prazo de 10 dias, pelo Ministério Público ou pelo réu.
(C) Quando cabível a apelação, poderá ser usado também o recurso em sentido estrito quando somente de parte da decisão se recorra.
(D) O Tribunal poderá, julgando procedente a revisão, alterar a classificação da infração, absolver o réu, anular o processo ou modificar a pena, ainda que isso implique em agravação da que foi imposta na decisão revista.
(E) Caberá protesto por novo júri se o réu tiver sido condenado pelo Tribunal do Júri a pena igual ou superior a 20 anos.
Gabarito: 058 – E 059 – C 060 – A
Inquérito policial:
41. O inquérito policial:
(A) nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá ser sem ela ser instaurado, pois o ofendido poderá oferecê-la em juízo.
(B) poderá ser arquivado pela autoridade policial, quando, no curso das investigações, ficar demonstrada a inexistência de crime.
(C) somente poderá ser instaurado, nos crimes de ação penal privada, a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
(D) poderá ser instaurado, nos crimes de ação pública, somente mediante requerimento escrito do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo.
(E) é indispensável para a instauração da ação penal pública pelo Ministério Público.
Competência
42. A respeito da competência, considere:
I. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência da vítima.
II. Nos casos de exclusiva ação penal privada, o querelante só poderá ajuizar a ação no foro do domicílio ou residência do réu.
III. Na competência por conexão ou continência, no concurso de jurisdições da mesma categoria, preponderará a do lugar da infração à qual for cominada pena mais grave.
Está correto o que consta SOMENTE em
(A) I e II. (B) III. (C) I e III. (D) II e III. (E) I.
Procedimento ordinário
43. A respeito do procedimento ordinário, é correto afirmar que
(A) terá início com o interrogatório do réu.
(B) a defesa prévia será apresentada até três dias após o interrogatório.
(C) serão ouvidas, na instrução, até cinco testemunhas.
(D) as alegações finais orais serão oferecidas no prazo de duas horas.
(E) o juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença.
Recurso – habeas corpus
44. A respeito do habeas corpus, é INCORRETO afirmar que
(A) não pode ser utilizado para garantir o direito de reunir-se pacificamente.
(B) é meio hábil para tutelar a liberdade de locomoção.
(C) é cabível quando o processo for manifestamente nulo.
(D) pode ser utilizado para trancar a ação penal por falta de justa causa.
(E) pode ser impetrado por quem não é advogado.
Gabarito: 041 – C 042 – B 043 – E 044 - A
Juiz
55. De acordo com o Código de Processo Penal brasileiro, ao juiz
(A) é permitido atuar no processo em que parente afim, na linha colateral, em terceiro grau, seja parte.
(B) não é vedado exercer a jurisdição no processo, mesmo que tenha funcionado como juiz em outra instância, pronunciando-se de fato ou de direito sobre a questão.
(C) não é vedado atuar no processo em que for amigo íntimo de qualquer das partes.
(D) é permitido atuar no processo em que parente afim, na linha direta, em segundo grau, não sendo parte, tenha interesse direto no feito.
(E) cabe prover a regularidade do processo, bem como manter a ordem dos respectivos atos.
Gabarito: 055 - E
Inquérito policial
55. No que concerne ao Inquérito Policial, de acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar que:
(A) Do despacho que indeferir o requerimento do ofendido de abertura de inquérito caberá recurso administrativo ao Juiz Corregedor da Comarca.
(B) Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, ainda que esta contrarie a moralidade ou a ordem pública.
(C) O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.
(D) A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito em situações excepcionais previstas em lei.
(E) A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir.
Ação penal
56. Considere as seguintes assertivas sobre as espécies de ação penal, de acordo com o Código de Processo Penal:
I. Na ação penal privada, comparecendo mais de uma pessoa com direito de queixa, terá preferência o descendente e, em seguida, pela ordem, o cônjuge e o ascendente, podendo, entretanto, qualquer delas prosseguir na ação, caso o querelante desista da instância ou a abandone.
II. Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, a ação penal será pública.
III. Na ação penal pública condicionada, o direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
(A) I e II. (B) II. (C) I. (D) II e III. (E) I e III.
Crimes dos funcionários públicos
57. Nos crimes afiançáveis de responsabilidade dos funcionários públicos, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de
(A) cinco dias. (B) dez dias. (C) quinze dias. (D) trinta dias. (E) vinte dias.
Gabarito: 055 – C 056 – D 057 - C
Ação penal
60. Dispõe o Código de Processo Penal que será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal. Essa regra constitui exceção ao princípio da
(A) indisponibilidade. (B) legalidade. (C) intranscendência.
(D) obrigatoriedade. (E) oficialidade.
Prisão
62. Considere as seguintes assertivas sobre a prisão temporária
(Lei Federal no 7.960/1989).
I. É cabível apenas nos crimes de homicídio, sequestro, roubo, estupro, tráfico de drogas, e nos crimes contra o sistema financeiro.
II. O despacho que decretá-la deverá ser fundamentado e prolatado dentro do prazo de 5 (cinco) dias.
III. Somente poderá ser executada depois da expedição de nota de culpa.
IV. Terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período, em caso de extrema e comprovada necessidade.
Está correto o que consta APENAS em:
(A) II. (B) III e IV. (C) IV. (D) II e III. (E) I, II e IV.
Gabarito: 060 – E 062 – C
57 Acerca do recurso em sentido estrito e da apelação no processo penal, assinale a opção correta.
A Contra a decisão que julgar extinta a punibilidade não é cabível apelação.
B A decisão de pronúncia, considerada interlocutória mista, está sujeita ao recurso em sentido estrito.
C A absolvição sumária, sendo sentença, está sujeita ao recurso de apelação, mas a decisão de impronúncia, considerada interlocutória mista assim como a pronúncia, é recorrível na
via do recurso em sentido estrito.
D Cabe recurso em sentido estrito contra o reconhecimento de
ofício da incompetência do juízo ou contra a decisão que julgar procedente a exceção de incompetência, que pode ser considerada interlocutória simples, assim como contra a decisão que julgar procedente as exceções de impedimento e de suspeição.
E O Código de Processo Penal prevê o mesmo recurso contra a decisão que concederou negar a liberdade provisória, seja ela com ou sem fiança.
58 No tocante ao habeas corpus, assinale a opção correta. 
A Para a impetração de habeas corpus, é exigível apenas a capacidade postulatória.
B Para a impetração do habeas corpus, não é exigível capacidade processual.
C Contra a denegação do habeas corpus, pode-se impetrar outro habeas corpus, ou recurso ordinário constitucional ou recurso em sentido estrito.
D O habeas corpus pode ser impetrado na hipótese de condenação do réu à pena de multa, como alternativa à pena privativa de liberdade.
E O Ministério Público não está legitimado para impetrar habeas corpus nem para recorrer da decisão que o denegar.
59 No que concerne à competência no processo penal, assinale a opção correta.
A Serão julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos crimes comuns, os membros do Ministério Público da União que oficiarem perante os tribunais.
B Competem ao tribunal do júri o processo e o julgamento de promotor de justiça estadual pela prática de crime contra a vida, consumado ou tentado.
C Entende o STJ que prefeito municipal deve ser julgado pelo tribunal de justiça do respectivo estado quando comete crime em detrimento de bens ou interesses da União.
D É do tribunal regional federal a competência originária para o julgamento do habeas corpus se o ato coator tiver sido praticado por juiz federal sujeito à sua jurisdição.
E Se uma pessoa sem foro privativo praticar homicídio em concurso com deputado federal, ambos serão julgados pelo STJ.
60 Acerca da citação, da intimação, do rito processual e dos prazos no processo penal, assinale a opção correta.
A Conforme entendimento do STF, admite-se a citação por edital de réu preso, desde que ele esteja preso na mesma unidade da Federação em que o juiz exerce sua jurisdição.
B A contagem do prazo inicia-se no dia da intimação, seja ela pessoal ou não, ou no dia em que a parte manifestar nos autos ciência inequívoca da decisão, excluído o dia de seu vencimento.
C Tendo sido recebida a denúncia ou a queixa, a intimação é o meio pelo qual se deve dar conhecimento ao réu, nos procedimentos ordinário e sumário, do prazo de dez dias para apresentação de resposta escrita à acusação.
D O defensor constituído é intimado por publicação, por intermédio do órgão que dá publicidade aos atos judiciais em cada comarca; a intimação do defensor nomeado é pessoal, assim como pessoal é a intimação do Ministério Público.
E É pacífico o entendimento de que, no processo penal, o dia da intimação, a ser considerado para o início da contagem do prazo para o intimado, deve ser dia útil.
GABARITO: 57B 58C 59D 60D
1) Em relação à conexão intersubjetiva por simultaneidade, assinale a alternativa correta.
a) Ocorre quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração.
ASSERTIVA INCORRETA. A HIPÓTESE INDICADA É DE CONTINÊNCIA (ART. 77, I, DO CPP) E NÃO DE CONEXÃO.
b)Ocorre quando duas ou mais infrações são praticadas, por várias pessoas, umas contra as outras.
ASSERTIVA INCORRETA. ESTA É A CONEXÃO SUBJETIVA POR RECIPROCIDADE.
c) Ocorre quando duas ou mais infrações são praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas.
ESTE É O GABARITO. AS PESSOAS ESTÃO PRATICANDO O CRIME SIMULTANEAMENTE.
d) Ocorre quando a prova de uma infração influir na prova de outra infração.
ASSERTIVA INCORRETA. ESTA É A CONEXÃO PROBATÓRIA INSTRUMENTAL OU PROCESSUAL.
PORTANTO, GABARITO “C
 1) Segundo o entendimento dos tribunais superiores, em hipótese nenhuma, é admitida a persecução penal iniciada com base em denúncia anônima.
GABARITO: E
COMPETENCIA
1 Competência é:
a) sinônimo de jurisdição. 
b) o poder de julgar um caso concreto, com a conseqüente solução do litígio. 
c) a medida da extensão do poder de julgar. 
d) todas as alternativas estão corretas. 
2 São princípios relacionados à jurisdição, exceto:
a) Princípio do juiz natural. 
b) Princípio da delegabilidade da jurisdição. 
c) Princípio da correlação
d) Princípio da inércia. 
3Assinale a alternativa incorreta. De acordo com o Código de Processo Penal, a competência pode ser classificada em razão:
a) da matéria. 
b) razão do lugar. 
c) da pessoa incriminada. 
d) da pessoa que intenta a ação. 
4 Assinale a alternativa incorreta. A competência em razão da matéria penal compreende a justiça comum e a especial. A justiça especial compreende:
a) Justiça Federal. 
b) Justiça Eleitoral. 
c) Justiça Militar. 
d) Competência política do Senado Federal. 
5 Ao Senado Federal, exercendo atividade jurisdicional, compete processar e julgar:
a) o Presidente da República pelos crimes comum e de responsabilidade
b) os Ministros do STF pelos crimes de responsabilidade. 
c) os Ministros de Estado pelos crimes de responsabilidade, desde que não sejam conexos aos crimes do Presidente da República. 
d) o Procurador Geral da República pelos crimes comuns. 
6 Assinale a alternativa incorreta:
a) Em regra, os crimes dolosos contra a vida são julgados pelo tribunal do Júri, da jurisdição comum estadual ou federal, dependendo do caso. 
b) Legislador infraconstitucional não poderá incluir outros crimes, que não elencados na CF, na competência do tribunal do Júri. 
c) São de competência do tribunal do Júri os crime de homicídio, participação em suicídio, infanticídio e o aborto. 
d) Lei infraconstitucional não poderá excepcionar a competência constitucional do tribunal do Júri. 
7 O STF é competente para processar e julgar originalmente:
a) seus próprios Ministros nos crimes comuns. 
b) os membros do Congresso Nacional nas infrações de responsabilidade. 
c) os membros do Tribunal de Contas da União apenas nos crimes de responsabilidade. 
d) os membros dos Tribunais Superiores apenas nos crimes comuns. 
8 Assinale a alternativa incorreta. O STJ é competente para processar e julgar originalmente, nos crimes de responsabilidade:
a) Desembargadores dos Tribunais de Justiça do Estados e DF. 
b) Membros dos Tribunais de Contas do Estados e do DF. 
c) Membros dos Tribunais Regionais Federais. 
d) Governadores dos Estados. 
9 O processo de impeachment do Presidente da República só será julgado pelo Senado Federal
a) se o Procurador Geral da República autorizar. 
b) se o Procurador Geral da República oferecer denúncia perante o Senado. 
c) se a Câmara dos Deputados admitir a acusação por dois terços dos votos, em uma única sessão. 
d) se o Presidente na renunciar o mandato. 
10 Os deputados federais e senadores serão julgados, nos crimes comuns:
a) pelo STF, desde que haja licença prévia da respectiva Casa. 
b) pelo STF, independentemente de qualquer licença prévia da respectiva Casa. 
c) pelo STJ, desde que haja licença prévia da respectiva Casa. 
d) pelo STJ, independentemente de qualquer licença prévia da respectiva Casa. 
11 Em relação ao julgamento do Presidente da República, assinale a alternativa correta.
a) Admitida a acusação pela Câmara de Deputados, será o Presidente submetido a julgamento perante no Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade. 
b) Admitida a acusação pela Câmara de Deputados, será o Presidente submetido a julgamento perante o Senado Federal, nos crimes comuns. 
c) O Presidente ficará suspenso de suas funções nas infrações penais comuns, se 
recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal. 
d) O Presidente ficará suspenso de suas funções nos crimes de responsabilidade, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal. 
12 A competência pela prerrogativa de função, em relação às pessoas que devam responder perante eles por crimes comuns e de responsabilidade, é atribuída a quem? Assinale a alternativa mais completa.
a) É atribuída ao Supremo Tribunal Federal, ao Superior Tribunal de Justiça, aos Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal. 
b) É atribuída ao Supremo Tribunal Federal, ao Superior Tribunal de Justiça, aos Tribunais Regionais Federais, aos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal e às Varas Municipaisc) É atribuída ao Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de Justiça. 
d) Nenhuma está correta. 
13 Pelos crimes de responsabilidade cometidos durante o exercício do mandato:
a) a ação só poderá ser proposta enquanto durar o mandato. 
b) a ação poderá ser proposta mesmo depois da cessação do mandato. 
c) a ação só poderá ser proposta enquanto durar o mandato, se houver autorização do Poder Legislativo. 
d) a ação poderá ser proposta após a cessação do mandato, se houver autorização do Poder Legislativo
14 Na hipótese de o crime ser praticado por dois ou mais agentes em concurso, em que um deles tiver foro privilegiado:
a) os processos devem ser separados, devendo o agente que tem prerrogativa responder no juízo especial e o que não tem responder no juízo comum. 
b) os processos devem ser reunidos por conexão e julgados pelo juízo comum. 
c) os processos devem ser reunidos por conexão ou continência e julgados pelo juízo especial. 
d) os processos nunca poderão ser reunidos, em abono à garantia do juiz natural. 
15 Nos processos por crime contra a honra, se o querelante gozar de privilégio de foro, a exceção da verdade, se cabível, deverá:
a) ser proposta no juízo em que o processo tramita, pois o querelado não pode se prejudicar pelo foro privilegiado do querelante. 
b) ser proposta no juízo especial a que o querelante faz jus. 
c) ser proposta tanto no juízo em que o processo tramita como no juízo especial do querelante à escolha do querelado. 
d) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
16 Quando desconhecido o lugar onde ocorreu a infração, e o réu tiver mais de uma residência, a competência, entre os juízes das respectivas jurisdições, se estabelecerá:
a) pela prevenção. 
b) pela continência. 
c) pela conexão. 
d) pela distribuição. 
17 São casos de competência absoluta:
a) ratio materiae e ratio loci. 
b) ratio materiae e ratio personae. 
c) ratio personae e ratio loci. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
18 Juiz estadual:
a) não tem competência para cumprir carta precatória expedida por juiz federal, tendo em vista a diferença entre a Justiça Federal e a Justiça Estadual. 
b) não tem competência para cumprir carta precatória expedida por juiz federal, tendo em vista o Princípio da Indelegabilidade
c) não tem competência para cumprir carta precatória expedida por juiz federal, pois não é da mesma hierarquia do juiz federal. 
d) tem competência para cumprir carta precatória expedida por juiz federal. 
19 Assinale a alternativa incorreta:
a) Os crimes dolosos praticados por militares contra civil são de competência da justiça comum. 
b) Compete à justiça comum processar e julgar o crime de abuso de autoridade praticado por policial militar. 
c) Compete à justiça militar processar e julgar acusado de prática de crime contra instituições militares estaduais. 
d) Compete à justiça federal processar e julgar os crimes cometidos contra bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas
20 Assinale a alternativa correta.
a) Compete à justiça federal processar e julgar crime praticado contra sociedade de economia mista. 
b) Compete à justiça estadual comum processar e julgar o crime de falsa anotação de carteira de trabalho e Previdência Social, atribuído a empresa privada. 
c) Compete à justiça federal processar e julgar crime em que indígena figura como autor ou vítima. 
d) Compete à justiça estadual comum processar e julgar crime de falsificação de título de eleitor
GABARITO : 1C 2B 3D 4A 5B 6B 7A 8D 9C 10B 11C 12A 13B 14C 15B 16A 17B 18D 19C 20B
COMENTÁRIO: COMPETENCIA
1 letra c. Jurisdição é o poder de julgar um caso concreto, com a conseqüente solução do litígio. Competência é a medida da extensão do poder de julgar (da jurisdição).
2 letra b. Nenhum juiz pode delegar sua jurisdição a outro órgão, pois estaria, por via indireta, violando a garantia do juiz natural (Princípio da indelegabilidade).
3 letra d. De acordo com o Código de Processo Penal, art. 69, a competência pode ser classificada: incisos I e II – pelo lugar da infração ou pelo domicílio do réu (ratio loci), inciso III – pela natureza da infração (ratio materiae) e inciso VII – pela prerrogativa de função (ratio personae).
4 letra a. A CF, em seu art. 109, prevê a Justiça Federal como espécie de justiça comum.
5 letra b. O art. 52, I e II, da CF afirma que ao Senado Federal, exercendo atividade jurisdicional, compete processar e julgar: o Presidente da República, o vice, o Procurador Geral da República, os Ministros do STF e o Advogado-Geral da União pelos crimes de responsabilidade e os Ministros de Estado pelos crimes de responsabilidade, desde que conexos aos crimes do Presidente da República.
6 letra b. A CF, em seu art. 5º, inciso XXXVIII, alínea "d", prevê a competência mínima do tribunal do Júri. Nada impede que o legislador infraconstitucional amplie o rol, não podendo, porém, diminuí-lo.
7 letra a. De acordo com o art. 102, I, b e c, CF, o STF é competente para processar e julgar originalmente, nas infrações penais comuns, seus próprios Ministros, o Presidente da República, o Vice, os membros do Congresso Nacional e o Procurador Geral da República. Nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade é competente para julgar os membros do Tribunal de Contas da União, os membros dos Tribunais Superiores, os chefes de missão diplomática de caráter permanente, os Ministros de Estado (exceto nos crimes de responsabilidade conexos aos do Presidente da República) e os comandantes das Forças Armadas.
8 letra d. O STJ tem competência para julgar os Governadores apenas nos crimes comuns (art. 105, I, a, CF).
9 letra c. O processo de impeachment do Presidente da República divide-se em duas fases: juízo de admissibilidade e julgamento. A primeira etapa tem início na Câmara dos Deputados que deve admitir a acusação, feita por qualquer cidadão, por dois terços de seus membros. Remetendo o processo para julgamento no Senado Federal (art. 86, CF).
10 letra b. Os deputados federais e senadores serão julgados, nos crimes comuns, independentemente de qualquer licença prévia da respectiva Casa (arts. 102, I, b e 53, §§ 1º e 3º, CF).
11 letra c. A alternativa correta, nos termos do art. 86, da CF, é a "C". Com efeito, aduz referido artigo e §§ que "admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. § 1º - O Presidente ficará suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal". 
12 letra a. Segundo o art. 84, do Código de Processo Penal, a competência pela prerrogativa de função é do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, relativamente às pessoas que devam responder perante eles por crimes comuns e de responsabilidade.
Sendo assim, a alternativa "B" está incorreta por incluir as Varas Municipais.
A alternativa "C" está incorreta por não ser a mais completa (de acordo ao questionamento).
A alternativa "D" está incorreta, pois a alternativa "A" está correta.
13 letra b. Pelos crimes de responsabilidade cometidos durante o exercício do mandato a ação poderá ser proposta mesmo depois da cessação do mandato, pois a condenação criminal não visa apenas a decretação de perda do cargo, mas também a imposição de pena privativa de liberdade, inabilitação para o exercício da função pública e a reparação do dano causado.
14 letra c. Na hipótese de o crime ser praticado por dois ou mais agentes em concurso, em que um deles tiver foro privilegiado, os processos devem ser reunidos por conexão ou continência e julgados pelojuízo especial, aplicando-se a Súmula 704, STF, que dispõe: "não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por continência ou conexão do processo do co-réu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados".
15 letra b. Nos processos por crime contra a honra, se o querelante gozar de privilégio de foro, a exceção da verdade, se cabível, deverá ser proposta no juízo especial a que o querelante faz jus.
16 letra a. Instituí o art. 72, § 1º, do CPP que, quando desconhecido o lugar onde ocorreu a infração, e o réu tiver mais de uma residência, a competência, entre os juízes das respectivas jurisdições, se estabelecerá pela prevenção.
17 letra b. As competência fixadas em razão da matéria (ratio materiae) e em razão da pessoa (ratio personae) são impostas no interesse da ordem pública, sendo, portanto, absolutas.
18 letra d. Juiz estadual tem competência para cumprir carta precatória expedida por juiz federal, tendo em vista a finalidade de realizar os atos processuais de forma mais simples e rápida e menos onerosa para as partes, considerando que não cabe ao juiz deprecado proferir decisões de mérito, mas tão-somente realizar atos citatórios e probatórios (STJ, 3ª Sec., Ccomp 17.551-1SC, rel. Min. José Arnaldo, DJU, 10 nov. 1997, p. 57669).
19 letra c. Compete à justiça comum processar e julgar acusado de prática de crime contra instituições militares estaduais (Súmula 53, STJ).
20 letra b. Compete à justiça estadual processar e julgar crime praticado contra sociedade de economia mista (Súmula 42, STJ).
Compete à justiça estadual comum processar e julgar o crime de falsa anotação de carteira de trabalho e Previdência Social, atribuído a empresa privada (Súmula 62, STJ).
Compete à justiça estadual comum processar e julgar crime em que indígena figura como autor ou vítima (Súmula 140, STJ).
Compete à justiça federal processar e julgar crime de falsificação de título de eleitor (RT 553/340).
Capítulo 5 – Jurisdição e competência 
1. (OAB/Nacional CESPE 2007.I) A competência jurisdicional não é determinada em função 
a) do lugar da infração. b) do domicílio ou residência da vítima. c) da prevenção. d) da distribuição. 
2. (OAB/Nacional CESPE 2007.I) Assinale a opção correta acerca do processo penal. 
a) É cabível recurso em sentido estrito contra decisão que indefere o pedido de conversão do julgamento em diligência para oitiva de testemunhas. 
b) Por ser a proteção ao meio ambiente matéria de competência comum da União, dos estados, do DF e dos municípios, e inexistir, quanto aos crimes ambientais, dispositivo constitucional ou legal expresso sobre qual a justiça competente para o seu julgamento, tem-se que, em regra, o processo e o julgamento dos crimes ambientais é de competência da justiça comum estadual. 
c) Eventual nulidade do laudo pericial — ou mesmo a sua ausência — descaracteriza o crime de porte de arma, mesmo diante de um conjunto probatório que permita ao julgador formar convicção no sentido da existência do crime. 
d) Compete à justiça estadual processar e julgar crimes de desvio de verbas oriundas de órgãos federais, sujeitas ao controle do TCU e não incorporadas ao patrimônio do município. 
3 Guaíba, um automóvel pertencente a C, mediante arrombamento. Dirigem-se à cidade de Canoas, onde vêm a praticar, com emprego de arma, um delito de roubo contra estabelecimento bancário, fugindo em direção ao litoral norte do Rio Grande do Sul. Em Capão da Canoa, praticam outros dois furtos, mediante arrombamento, de veículos automotores, dirigindo-se, agora, a Torres. Lá chegando, são identificados e presos pelas autoridades policiais. A competência para o julgamento desses delitos será de a) cada cidade onde eles foram praticados. 
4. (OAB/CESPE 2006.I) Assinale a opção correta quanto à competência no processo penal. 
a) Com a sentença publicada, o juiz que a prolatou não perde a competência para alterá-la. 
b) Viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por continência ou conexão do processo do co-réu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados. 
c) Segundo o entendimento do STJ, sendo decretada a nulidade do processo por incompetência absoluta do juízo, que pode ser reconhecida em qualquer tempo e grau de jurisdição, a nova decisão a ser proferida pelo órgão judicante competente não está adstrita ao entendimento firmado no julgado anterior. 
d) Na determinação da competência por conexão ou continência, havendo concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalece a competência deste último. 
5. (OAB/GO – agosto 2003) Marque a alternativa correta: 
a) Compete ao juízo do local da obtenção da vantagem ilícita processar e julgar crime de estelionato cometido mediante falsificação de cheque. 
b) Compete à Justiça Federal processar e julgar o crime de falsa anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, atribuído à empresa privada. 
c) Compete à Justiça Militar processar e julgar o policial militar por crime de promover ou facilitar a fuga de preso de estabelecimento penal. 
d) Compete à Justiça Federal processar e julgar crime de estelionato praticado, mediante falsificação das guias de recolhimento das contribuições previdenciárias, quando não ocorrente lesão à autarquia federal. 
6. (OAB/SP 127.°) Em relação à competência da Justiça Militar Estadual, assinale a alternativa correta. 
a) O juiz de direito não julga singularmente, sendo a competência para julgamento de crimes militares exclusiva das Auditorias Militares. 
b) O juiz de direito julga singularmente os crimes impropriamente militares e o Conselho de Justiça julga os crimes propriamente militares. 
c) O juiz de direito julga singularmente os crimes militares cometidos contra civis e o Conselho de Justiça julga os demais crimes militares. 
d) O juiz de direito julga singularmente todos os crimes militares, exceto os praticados por Oficiais Militares. 
7. (OAB/RJ I-2005) Em matéria de competência na esfera criminal, é INCORRETO afirmar: 
a) A incompetência pertinente a crimes dolosos contra a vida, crimes militares e crimes eleitorais é absoluta e improrrogável. 
b) Em relação à Justiça Federal, a competência da Justiça Estadual é remanescente ou residual. 
c) Competência de foro e competência de juízo têm o mesmo significado e são absolutas. 
d) O STF já externou entendimento de estar a competência de foro sujeita a preclusão temporal, embora possa o juiz declará-la de ofício. 
8. (OAB/GO I-2005) Assinale a alternativa correta: 
a) A competência pela natureza da infração será regulada pelas leis de organização judiciária, inclusive a competência privativa do Júri. 
b) A competência pela natureza da infração será regulada pelas leis de organização judiciária em todos os casos; 
c) Compete ao Júri o julgamento dos crimes previstos nos arts. 121, § 1° e 2°, 122, parágrafo único, 123, 124, 125, 126 e 127 do Código Penal Brasileiro, consumados ou tentados. 
d) A competência privativa do júri poderá ser modificada por norma regimental. 
9. (OAB/SP 126.°) Assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Compete ao Tribunal do Júri da Justiça Estadual Comum julgar crime de homicídio doloso cometido por militar contra civil. 
b) Compete ao juízo do local da obtenção da vantagem ilícita processar e julgar crime de estelionato cometido mediante falsificação de cheque. 
c) Compete à Justiça Federal Comum, após a Constituição Federal de 1988, o processo por contravenção penal, praticada em detrimento de bens, serviços ou interesses da União ou de suas entidades. 
d) Compete à Justiça Estadual processar e julgar o crime de falsa anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, atribuído à empresa privada. 
10. (OAB/SP 122.º) Em se tratando de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência será firmada a) pela continência. b) pela conexão. c) pela prevenção. d) pelo lugar onde praticada a última ação. 
11. (OAB/PR02/2006) Sobre a competência em matéria processual penal, assinale a alternativa CORRETA: 
a) se a infração penal for cometida na divisa de duas ou mais comarcas, a competência será fixada pelo local onde nitidamente se praticou o último ato da execução. 
b) admite-se, em matéria de competência, a suscitação de conflitos, mas apenas positivos, isto é, quando 2 (dois) ou mais juízos se declaram competentes para o acertamento do caso penal. 
c) a conexão ou continência entre um crime de competência da 
Justiça Militar e outro de competência da Justiça Comum determina a unidade de processo e julgamento. 
d) por determinação constitucional, o julgamento dos crimes dolosos contra a vida praticados por militares contra civis, em qualquer caso, será de competência da Justiça Comum. 
12. (OAB/SP 130.°) Quanto à competência, aponte a alternativa incorreta. 
a) Quando incerto o limite territorial entre duas comarcas, se a infração for praticada na divisa, a competência será firmada pela prevenção. 
b) No caso de crime continuado, praticado em território de duas ou mais comarcas, será competente o foro do domicílio do réu. 
c) O foro competente para o processo e julgamento dos crimes de estelionato, sob a modalidade de emissão dolosa de cheque sem provisão de fundos, é o do local onde se deu a recusa do pagamento pelo sacado. 
d) Nos casos de exclusiva ação de iniciativa privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração. 
13. (OAB/MG Agosto/2006) A respeito da competência penal assinale a alternativa correta: 
a) Tratando-se de infração continuada, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção. 
b) Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência da vítima. 
c) Se o Tribunal do Júri desclassificar a infração para outra atribuída à competência do juiz singular, a este será remetido o processo. 
d) Será determinada pela conexão quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração. 
14. (OAB/SP 131°.) João é acusado de dois crimes de roubo qualificado cometidos em São Paulo e de cinco furtos qualificados cometidos em Osasco. Os crimes são conexos. O foro competente para o processo e o julgamento de todos os crimes será, segundo o Código de Processo Penal, o da comarca de 
a) São Paulo. b) Osasco. 
c) São Paulo ou Osasco, fixando-se a competência pela prevenção. 
d) São Paulo ou Osasco, fixando-se a competência pelo lugar da distribuição do primeiro inquérito. 
15. (OAB/SP 131°.) A competência originária para julgar Governador de Estado é 
a) do Juiz de Direito de primeira instância. b) do Tribunal de Justiça. 
c) do Superior Tribunal de Justiça. d) do Supremo Tribunal Federal. 
1 – B 2 – B 3 – C 4 – C 5 – A 6 – C 7 – C 8 – C 9 – C 10 – C 1 – D 12 – B 13 – A 14 – A 15 – C 
PRISAO
1 São tipos de prisão: 
a) penal. b) civil. c) administrativa. d) Todas as alternativas estão corretas. 
2 A prisão penal divide-se em:
a) definitiva e cautelar. 
b) cautelar e processual. 
c) administrativa e cautelar. 
d) processual e civil. 
3 A prisão em flagrante deve:
a) ser comunicada apenas à família do preso, sob pena de nulidade. 
b) ser comunicada ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. 
c) ser comunicada apenas ao juiz, uma vez que a família deve ser avisada quando da propositura da ação penal. 
d) Nenhuma das alternativas está correta. 
4 O preso que ficar calado no interrogatório judicial:
a) poderá ter seu silêncio interpretado contra ele. 
b) deverá ter seu silêncio interpretado contra ele. 
c) poderá permanecer calado sem que seu silêncio seja interpretado contra ele. 
d) deverá permanecer calado sem que seu silêncio seja interpretado contra ele. 
5 Assinale a alternativa INCORRETA.
a) A prisão temporária poderá ser decretada em face de representação da autoridade policial. 
b) A prisão temporária poderá ser decretada em face de representação da autoridade policial, de requerimento do Ministério Público ou de ofício pelo juiz. 
c) A prisão temporária não poderá ser decretada de ofício pelo juiz. 
d) A prisão temporária poderá ser decretada em face de requerimento do Ministério Público. 
6 De acordo com art. 236, do Código Eleitoral, não é possível prender ou deter qualquer eleitor, desde 05 dias antes até 48 horas depois da eleição, salvo:
a) se o eleitor era procurado pela polícia. 
b) se o eleitor também era candidato. 
c) em caso de flagrante delito e prisão preventiva para crime inafiançável. 
d) em caso de flagrante delito ou em razão de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto. 
7 Assinale a alternativa CORRETA.
a) Nunca será possível a prisão sem a exibição de mandado judicial. 
b) A prisão será permitida em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei. 
c) A prisão apenas será permitida somente se houver ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente. 
d) Será possível a prisão sem a exibição de mandado judicial, desde que se trate de crime apenado com detenção. 
8 São requisitos autorizadores da prisão preventiva:
a) a gravidade do delito e a ordem pública. 
b) ordem econômica e a gravidade do delito. 
c) a ordem pública e a ordem econômica. 
d) Nenhuma das alternativas está correta. 
9 Não será admitido o uso de força para efetuar a prisão, salvo:
a) somente a necessária no caso de resistência. 
b) somente a necessária no caso de tentativa de fuga do preso. 
c) a necessária no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso, assim como quando houver resistência à prisão em flagrante ou à determinada por autoridade competente por parte de terceiros. 
d) Todas as alternativas estão incorretas. 
10 O direito à prisão especial:
a) ocorre apenas até o trânsito em julgado da sentença condenatória. 
b) ocorre durante toda a instrução e execução. 
c) ocorre durante apenas a execução da sentença. 
d) ocorre apenas até a sentença condenatória recorrível. 
11 Assinale a alternativa INCORRETA.
a) Considera-se em flagrante delito quem caba de cometê-la. 
b) Considera-se em flagrante delito apenas quem está cometendo a infração penal. 
d) Nenhuma das alternativas está incorreta. 
c) Considera-se em flagrante delito quem é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração
12 Assinale a alternativa CORRETA.
a) A prisão preventiva poderá ser decreta apenas na fase inquisitorial. 
b) A prisão preventiva não poderá ser decretada de ofício pelo juiz. 
c) A prisão preventiva poderá ser decretada em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal. 
d) Nenhuma as alternativas está correta. 
13 Não poderá ser preso em flagrante delito:
a) autor de acidente automobilístico culposo, desde que socorra a vítima. 
b) aquele que se apresentar espontaneamente perante a autoridade. 
c) Presidente da República. 
d) Todas as pessoas acima relacionadas. 
14 Após a prisão, o auto de prisão em flagrante será encaminhado:
a) ao juiz competente e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. 
b) apenas ao juiz competente acompanhado de todas as oitivas colhidas, embora não tenha informado o nome de seu advogado. 
c) sempre ao juiz competente e à Defensoria Pública. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
15 O auto de prisão em flagrante deverá ser será encaminhado ao juiz competente e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública, no prazo de:
a) 2 dias. 
b) 48 horas. 
c) 24 horas. 
d) Nenhuma das alternativas está correta. 
16 Assinale a alternativa INCORRETA.
a) Qualquer do povo poderá prender quem quer

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