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Como despertar o interesse pela Matemática
Jairo de Carvalho Redua
Marcela Hellen Muhlmann
Elizanete Martins Ribeiro Camargo
 Orientadora: Prof. Ana Paula Ribeiro 
Centro Universitário Leonardo da Vinci − UNIASSELVI
21/06/2017
RESUMO
 Um ambiente agradável e desafiador desperta no aluno permanentemente, interesses e motivações, um aluno motivado, ele desempenha suas atividades e tarefas com a finalidade de crescer, de realmente adquirir conhecimento. Portanto não há ensino e aprendizagem sem motivação. 
Palavras-chave: Motivação, Crescimento, Aprendizagem, Geometria.
1. INTRODUÇÃO
 Despertar o interesse dos alunos em Geometria requer bem menos do que se pode imaginar. Com atitudes simples o professor pode tornar sua aula o centro das atenções, basta ter criatividade e um pouco de disposição.
 Alunos que frequentam as aulas por obrigação, sem, contudo, participar das atividades básicas. Ficam apáticos diante de qualquer iniciativa dos professores, que se confessam frustrados por não conseguirem atingir totalmente subjetivos. O professor deve despertar motivação mediante incentivos, ou seja, transformar o assunto a ser ensinado em necessidade pessoal do aluno
 
2. MOTIVAÇÃO
 Para motivar alunos é imprescindível analisar as formas de pensar e aprender, para assim, desenvolver estratégias de ensino que partam das suas condições reais, inserindo-os no processo histórico como agentes. Os educandos devem sentir-se estimulados a aplicar seus esquemas cognitivos e a refletir sobre suas próprias percepções nos processos educacionais, de modo que avancem em seus conhecimentos e em suas formas de pensar e perceber a realidade. Devemos ir além do cognitivo, precisamos avaliar a afetividade, pois à medida que o educando adere às propostas feitas, teremos, certamente, uma mudança de comportamento, o que pressupõe aprendizagem
2.1 SOLUÇÕES e AÇÕES
 
Para Kaleff (1994), a Geometria surgiu das necessidades dos habitantes que viviam às margens dos rios Nilo, Eufrates e Ganges. Essas sociedades precisavam medir terras devido às inundações desses rios e, também, pela necessidade de calcular os impostos referentes a essas áreas. 
Foi da necessidade do Homem em compreender e descrever o seu meio ambiente (Físico e mental), que as imagens, representadas através de desenhos foram lentamente conceitualizadas até adquirirem um significado matemático, na Geometria e uma forma, nas Artes (KALLEFF, 1994, p. 19)
Mais do que o conteúdo e as teorias que os professores aprendem para serem considerados capazes de dar aula, Christopher Emdin¹ destaca que é necessário saber também como engajar os estudantes. Para tanto, ele demonstra que pessoas, muitas vezes, sem diploma têm muito a ensinar. 
Nosso sonho é aprendermos e com criatividade usar técnicas de ensino que facilitem e estimulem o aluno a estudar. Utilizando técnicas de divisões em grupo, que possam ser movimentadas com facilidade para formação de grupos de debates e estudo, recursos audiovisuais para data show onde pode ser visualizado pontos das aulas, assim como para exibir clipes e filmes que ajudem a elucidar o que se está ensinando, como um exemplo na sala de aula seria os sólidos de Platão onde o professor pode utilizar, palitos de churrasco com massinha de modelar ou canudos e barbantes para o ensino de geometria espacial. Hoje os alunos trabalham com computador, tem TV em casa, assistem programas em formato compacto, leem jornais, sabem do que acontece no mundo por meio da informação da mídia, têm treinamento em sua empresa, possui notebook ou tablete, têm celular com chips de várias operadoras, se comunicam o tempo todo. Com certa facilidade por experiência de vida percebe quando seu professor realmente se preparou ou não para lhe dar aquela aula. Por isso seus professores precisam estar atualizados e conhecedores dos diversos tipos de mídia que estão ao nosso alcance hoje, e usar esses recursos na medida do possível para suas aulas. Freire (1980) diz que “a educação crítica considera os homens como seres em desenvolvimento, como seres inacabados, incompletos em uma realidade igualmente inacabada “como tal estão em constante formação cabe ao educador o privilégio de contribuir deforma criativa neste processo. Uma boa alternativa para despertar interesse dos alunos é mostrar a eles quais são as carreiras que eles podem seguir a partir da matéria que você ensina. Demonstre algumas opções que necessitam de conhecimento sobre o que você ensina e talvez eles passem a se identificar mais com o conteúdo. A natureza é uma fonte inesgotável de recursos a ser utilizado no ensino da geometria, através de observações o aluno pode reconhecer as regularidades das formas, um exemplo disso é o favo de mel, o casco da tartaruga, a teia de aranha e algumas espécies de flores. Por meio dessa observação podemos identificar e explorar os conceitos e propriedades geométricas, além de possibilitar um trabalho interdisciplinar com ciências apresentar vídeos em sala de aula também pode ser uma boa opção para que seus alunos estejam mais atentos. Um filme, um documentário ou um vídeo explicativo podem fazer com que eles tenham mais interesse no conteúdo, além de facilitar a compreensão por relacionar a algo que normalmente é feito por lazer. 
¹ Dr. Christopher Emdin é Professor Associado no Departamento de Matemática, Ciência e Tecnologia da Teachers College, Columbia University; Onde também atua como Diretor de Educação em Ciências do Centro de Equidade em Saúde e Educação em Ciências Urbanas. Ele também é o Diretor Associado do Instituto para a Educação Urbana e Minoritária na Teachers College, Columbia University. É bolsista de ex-alunos no Hutchins Center da Universidade de Harvard e atualmente é Embaixador de Minorias em Energia no Departamento de Energia dos EUA e Embaixador da STEAM no Departamento de Estado dos EUA.
CONTEÚDO:
Geometria Espacial - Poliedros Regulares
JUSTIFICATIVA:
É papel de o educador contribuir para que seus alunos despertem o desejo de aprender. Um trabalho mais dinâmico, atual e concreto como é a proposta deste, visa motivar os alunos a explorarem de forma divertida e criativa, os conceitos estudados na geometria espacial; que ao mesmo tempo atende aos novos paradigmas da educação ao passo em que melhora a aprendizagem do aluno.
O ensino tradicional caracterizado pela pouca atenção à geometria e à formação do pensamento geométrico tem dado mais ênfase em atividades mecânicas em que os alunos têm a ilusão de que estão aprendendo geometria decorando nomes de figuras geométricas. 
Estudos sobre a aprendizagem de conceitos geométricos recomendam implicar os alunos em ações de natureza cognitiva, para o desenvolvimento sólido do pensamento geométrico, e isto passa pela exploração, visualização, manipulação, construção, representação, classificação e análise de formas.
OBJETIVO GERAL:
Desenvolver nos alunos o desejo de aprender, através da prática concreta, divertida e criativa, os conceitos estudados sobre a geometria espacial. Investigar os conhecimentos prévios sobre geometria e identificá-los, sanando possíveis dificuldades. Oportunizar ao educando a sistematização dos conceitos fundamentais de Geometria Espacial. Construir e visualizar sólidos geométricos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
O objetivo desta aula é que os alunos possam identificar um poliedro. Visualizar a representação dos sólidos geométricos. Relacionar o estudo de geometria com o cotidiano do aluno. Desenvolver a criatividade e a interpretação das figuras geométricas por meio da construção. Desenvolver no educando uma postura de investigação e formulação de hipóteses frente a problemas de geometria espacial. Que os alunos reconheçam poliedros em objetos diversos do cotidiano. Levar os alunos a diferenciar poliedros convexos e não convexos. Mostrar aos alunos uma forma de reconhecer a Relação de Euler nos poliedros apresentados. Desenvolver o espíritode trabalho em equipe, através do diálogo, participação e responsabilidade.
RECURSOS:
Palitos de churrasco e massa de modelar.
Canudos de plástico e barbante.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA / METODOLOGIA:
1. Para iniciar, a classe deve estar disposta em grupos. Os alunos receberão o material para a construção dos sólidos geométricos: tetraedro, cubo (hexaedro), octaedro, dodecaedro, icosaedro. 
 2. O professor juntamente com os alunos nomeará cada sólido. Pedirá que prestem atenção ao montá-lo para conhecerem a estrutura de cada um.
3. O professor explicará que todos possuem vértices e arestas, mas que cada um tem arestas e vértices diferentes. Serão contados e anotados num relatório: sólido por sólido, a fim de serem comparados posteriormente.
 4. Depois que os sólidos estiverem todos montados faremos uma exposição de sólidos geométricos que ficará exposto na sala de aula.
ANEXOS:
 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dessa forma podemos concluir que o ensino da geometria está relacionado com o cotidiano dos alunos, auxiliar o aluno na compreensão dos conceitos e na construção da aprendizagem é um dos mais importantes deveres do professor. Existem muitos caminhos para essa tarefa, e não é fácil, o professor tem que cumprir esta missão com a grande diversidade cultural entre seus alunos, podendo utilizar entre muitas outras maneiras de atingir o aluno a música que são da fáceis memorização e trazendo uma integração entre os alunos. Através de atividades práticas e lúdica o professor pode potencializar o ensino de geometria desmistificando assim o conceito que geometria é difícil de aprender. Em síntese, mais importante do que conhecer as limitações dos alunos é encontrar Formas de superá-las, ou até, de transformá-las em potencialidades. Só assim consegue-se ir ao encontro de uma escola de todos e para todos, onde as diferenças sejam valorizadas enquanto elemento enriquecedor das aprendizagens, tanto acadêmicas como sociais.
m papel fundamental adelar as atitudes e comportamentos das crianças sobre REFERÊNCIAS
https://ayanrafael.wordpress.com/2013/08/15/aprender-brincando-parodia-de-matematica-geometria/ Acesso em: 14 jun.2017.
KALEFF, Ana Maria. Tomando o ensino da Geometria em nossas mãos... Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática -SBEM. Ano I, n° 2, 1994
https://www.letras.mus.br/toquinho/49095/ Acesso em: 14 jun.2017
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2013/10/09/1054914/dicas-simples-professores-despertarem-interesse-em-seus-alunos.html Acesso em:14 jun.2017
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/despertando-o-interesse-dos-alunos-e-fazendo-a-diferenca/64143 Acesso em: 14 jun.2017
SAUL NEVES DE JESUS Professor Catedrático de Psicologia da Universidade do Algarve; Doutor em Psicologia da Educação; Diretor do Mestrado em Psicologia da Educação e do Mestrado em Psicologia da Saúde.. . Artigo recebido em: agosto/2007. Aprovado em: setembro/2007Revista Eletrônica do Curso de Pedagogia das Faculdades OPETISSN 2175-1773 – Junho de 2013

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