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1- D, 2-C, 3-C, 4-D, 5-E, 6-E, 7-E. 8-A NP1 - JUJU 1) Disfagia é definida como desordem na deglutição com prejuízos na segurança, na eficiência, e na qualidade de comer e beber. É uma condição comum em pacientes com doenças neurológicas (por exemplo, derrame, Parkinson e paralisia cerebral), e naquelas com tumores ou traumas da boca ou garganta. Comprometendo a deglutição, a disfagia orofaríngea pode resultar em desnutrição e desidratação. Além disso, o paciente pode ser exposto ao risco de aspiração (quando o alimento vai erroneamente em direção aos pulmões) e suas complicações, principalmente, pneumonias aspirativas. Considerando o de;çliuytornar o sintoma da disfagia na utilização da alimentação oral, assinale a alternativa correta: d) A hidratação é um dos objetivos da dietoterapia para pacientes disfágicos. 2) A esofagite (refluxo gastroesofágico) pode ser definida como uma inflamação da mucosa esofágica, sendo que os sintomas mais comuns são: pirose, disfagia, regurgitações, dor retroesternal, sialorréia. A figura abaixo ilustra o que acontece em indivíduos afetados pela doença. A esofagite acarreta várias complicações de ordem alimentar e nutricional, uma recomendação importante é: c) Planejar a dieta com 20% do valor calórico total proveniente de lipídeos para reduzir a ação da colecistocinina. 3) Nas síndromes de má absorção , comumente substituímos o TCL pelos TCM. A suplementação ou alimentos fonte de triglicerídeos de cadeia média podem ser eficazes no fornecimento de calorias e como veículos de nutrientes lipossolúveis considerando as suas seguintes vantagens. c) Influenciam menos a motilidade intestinal. 4) Vários são os fatores associados à incidência de úlcera péptica, entre eles podemos citar o tabagismo, antiinflamatório não esteróides, corticóides e hábitos alimentares inadequados. A conduta dietética para essa patologia tem como objetivo: d) Manter um bom estado nutricional e conter a produção ácida gástrica. 5- O objetivo primário da Terapia Nutricional Enteral na pancreatite aguda é minimizar o catabolismo, evitando, assim, a instalação da desnutrição proteico-energética ou o seu agravo. Com relação à indicação da TNE na pancreatite aguda leve, pode-se afirmar que: e) Não está indicada se o paciente conseguir ingerir alimentos por via oral até 5 a 7 dias após o início do quadro. 6- A TN adequada às necessidades do indivíduo, pode atuar diretamente sobre o estado nutricional, mantendo-o e/ou recuperando-o, com consequente benefício na evolução e tratamento da DII. Por outro lado, a TN também representa um tratamento principal ou coadjuvante na indução ou manutenção da remissão da DII, por meio de fornecimento de nutrientes com funções fisiológicas específicas. O cuidado nutricional em doenças inflamatórias intestinais prevê: e) O fornecimento de dieta normoproteica visando a evitar o aumento da permeabilidade intestinal e agentes inflamatórios potenciais. 7- A colecistite é um processo inflamatório da vesícula. Pode ser aguda ou crônica. O processo inflamatório agudo é um processo periódico da forma crônica , ocorre devido a obstrução brusca do cístico por um cálculo biliar, determinando uma paralisação da bile, com irritação química da mucosa, produzida especialmente pela reabsorção exagerada de sais biliares e colesterol. Com isso a vesícula distende, ocorrendo uma compressão dos vasos sanguíneos e menor afluência do sangue, o que produz aquela dor intensa. No início a dor é asséptica (sem infecção), mas depois tem-se uma contaminação por bactérias. Sempre a colecistite está associada a litíase (cálculos). A conduta dietoterápica nessa patologia envolve a prevenção de contração biliar e a dieta prescrita deve ser: e) Hipolipídica. 8- Com relação ao tratamento dietoterápico para pacientes portadores de pancreatite crônica, avalie as asserções a seguir. * A substituição de óleo de soja pelo triglicerídeo de cadeia média (TCM) é uma conduta adequada para pacientes portadores de pancreatite crônica. PORQUE * Os triacilglicerídeos de cadeia longa (TCL) presentes no óleo de soja, ao contrário do TCM, requerem as lipases pancreáticas para serem desdobradas e absorvidos no intestino delgado. a) As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira Abertas: 1- Sabe-se que o síndrome do intestino curto (SIC) tem etiologias variadas como: oclusão vascular mesentérica, ressecções múltiplas por enterite regional, carcinomas, entre outras. A retirada de uma ou mais porções do intestino delgado resulta em processos carenciais de maior ou menor gravidade, dependendo da extensão e do tempo de duração da doença, sendo a SIC responsável pelos quadros mais sérios e graves. Não existe uma definição de qual o comprimento mínimo de intestino delgado seria suficiente para manter a absorção dentro dos padrões da normalidade. As consequências funcionais do intestino remanescente e da área da ressecção. Sobre a SIC explique sucintamente as alterações metabólicas e nutricionais que ocorrem quando da ressecção das seguintes porções do intestino: a) Duodeno: associa-se com má absorção de Ca, Mg, P, Fe, B9, repercutindo em osteopenia e anemia. b) Jejuno: menor absorção de CHO, Ptn, Ca e Mg, sais biliares e pancreáticos. Priorizar B1, B2 e B3. c) Íleo: menor absorção de CHO, Ptn, B12 e sais biliares (esteatorréia), Vit A. D, E, K. Controlar lipídeo da dieta (hipolipídica) Obs: Íleo-colônica: válvula íleo-cecal: sobrecrescimento bacteriano, priorizar lactobacilos para microbiota. 2- Paciente internada em PS por esofagite grave, devido à ingestão de soda cáustica, aguardando resultado de endoscopia, extremamente irritada pela dor e agitada, medicação utilizada para analgesia, antiinflamatórios, a equipe médica informa após endoscopia que, apesar da substância ser erosiva, a lesão não é de grande extensão. A prescrição médica é: dieta para esofagite moderada + líquidos via oral. Qual a conduta nutricional neste caso? Dados: Idade 30 anos Peso 45kg Altura 1,65m Sexo Feminino Afebril Acamada Desidratada Dieta por sonda nasogástrica. Formulação polimérica OBS (só pra estudo): A terapia nutricional terá como objetivo: adaptar a dieta ao grau de disfagia, diminuir odinofagia e promover a recuperação nutricional. A dificuldade para se alimentar resulta em prejuízo do estado nutricional, podendo ocorrer desnutrição. A recuperação nutricional deverá ser por meio de dieta hipercalórica e hiperproteica. A consistência da dieta por via oral também depende do grau de disfagia, neste caso foi indicada dieta líquida, por ser esofagite moderada.. Se houver inflamação da mucosa esofágica, evitar sucos e frutas ácidas e teperaturas elevadas. 3- Paciente do sexo masculino, 55 anos, peso atual 60kg, estatura 180cm, hipertenso, fumante de 20 cigarros ao dia. Tem história de perda de peso progressiva não intencional de 12kg nos últimos 6 meses (Peso usual = 72kg). Seu peso ideal é de 84,5kg. Relata dor ao deglutir mesmo alimentos líquidos e hiporexia. Deu entrada no pronto socorro com hematêmese abundante. Na sala de emergência recebeu transfusão endovenosa de 1500ml de fluidos e 3 bolsas de sangue. Foi realizada lavagem gástrica e posteriormente endoscopia digestiva alta de emergência a qual acusou estenose de esôfago e presença de ulceração gástrica hemorrágica. Foi indicado repouso gástrico por aproximadamente 2 ou 3 semanas para cicatrização da mucosa gástrica. Sendo assim, o paciente foi hospitalizado para tratamento clínico e nutricional. Na enfermaria, o médico opta por usar TNE para alimentar este paciente até que a via oral possa ser utilizada. Após esta decisão, omédico chama o nutricionista para fazerem a prescrição da TNE. Como nutricionista, qual a via de acesso você sugeriria neste caso? Justifique sua resposta. Via de acesso naso duodenal, pois o paciente não ficará muito tempo em repouso gástrico. A naso duodenal é indicada para quem vai ficar menos de seis semanas em NE e apresenta vantagens como: menor risco de aspiração, maior dificuldade de saída acidental da sonda. É indicado que pacientes em nutrição enteral que irão permanecer pouco tempo em NE recebam por essa via para evitar um procedimento cirúrgico no caso da ostomia. 4- Um paciente do sexo feminino, 60 anos, compareceu à consulta ambulatorial de nutrição após encaminhamento médico, com queixa principal de diverticulose. A avaliação nutricional apresentou IMC 35,8 e circunferência da cintura de 200cm. Apresenta ainda hiperuricemia. A paciente traz exames bioquímicos com os seguintes resultados: Colesterol total 180mg/dl, TG 250 mg/dl e Glicemia de 110mg/dl. 1. Com base nos dados apresentados, indique os objetivos da TN. Reposta: Objetivar a prevenção da diverticulite. 1. Indique as estratégias da TN a ser implementada. Reposta: Usar fibras insolúveis, aumentar aporte hídrico, retirar alimentos com sementes e grãos inteiros 5- H.B., homem, 46 anos, apresentou-se a emergência com fortes dores epigástricas que irradiavam para o peito, escroto e costas. Ele apontou que teve náusea e vômito por 6 dias com uma não intencional perda de 3,5kg nas últimas 4 semanas. Após perguntas adicionais, relatou que teve febre e fezes verdes aguadas e fétidas por 3 dias. Paciente reportou que foi hospitalizado 3 vezes ano passado por episódios similares. Última admissão foi há 3 meses atrás. Largou após 3 dias contrariando o aconselhamento médico pois “aquele médico não estava fazendo nada para aliviar minha dor. Eu conheço meu próprio corpo melhor do que qualquer um”. Ele descreve que parece ser um processo de bloqueio celíaco que foi feito há 6 meses atrás. Ele teve alguns episódios de gastrite durante os últimos anos, mas nenhum episódio nos últimos 6 meses. O diagnóstico clínico foi de pancreatite crônica. Ao exame físico detectou-se: cabelos secos quebradiços; depleção de bola gordurosa de bichart e da musculatura temporal; lábios, língua, gengivas e dentição sem alterações; fossas supra e infraclaviculares depletadas; ausência de edema e abdome globoso e doloroso à papação. Apresenta náuseas pós prandial, vômitos 2x ao dia, diarréia, esteatorréia e flatulência. A avaliação antropométrica revelou: Peso atual 54,5kg; Peso habitual 58kg; Estaruea 1,49m; dobra cutânea triciptal 22mm; circunferência do braço 32cm; circunferência da cintura 105cm. A avaliação bioquímica demonstrou: albumina 2,9g/dl (3,5 a 5,5g/dl); pré- albumina 20mg/dl (16 a 35mg/dl). Sinais vitais: Pressão normal; afebril; bradicardia e taquipnéia. 1. De acordo com o estudo de caso, quais são os objetivos da TN? Justifique sua resposta. 1. De acordo com o estudo de caso, quais são as estratégias da TN? Considere: VET - 30kcal/kg pc/dia PTN - 1,2/kg/ pc/dia Distribuição de macronutrientes Prescrição de micronutrientes. NP2 -JUJU Fechadas - Gabarito: 1- A; 2-C; 3-D; 4-C; 5-D; 6-A; 7-B; 8-B. 1- No hospital saúde eterna, encontra-se internada a paciente ZTS, 74 anos, que deu entrada no pronto socorro com dificuldade grande para respirar. No exame físico inicial relatou ao médico que vem apresentando dispnéia progressiva há 15 dias, obstipação intestinal (2 a 3x/sem), flatulência após as refeições e odinosfagia. Nega antecedentes pessoais e familiares e declarou-se aposentada. Após transferência da paciente para enfermaria de clínica médica, foi solicitada avaliação do nutricionista. Na avaliação nutricional os dados obtidos foram: Avaliação clínica = cabelos brilhosos e sem queda, sem alterações nos olhos e conjuntivas, depleção da bola gordurosa de Bichat e musculatura temporal, lábios, línguas e gengivas sem alterações, dentição ausente e edema MMII +/4. Avaliação nutricional = peso atual 37kg; peso usual 50kg; altura 1,55m; % perda de peso 26% em 1 mês, IMC 15,4; DCT 8,2mm (<p5); CMB 15,3cm (<p5). Exames bioquímicos = Leucócitos 15.100 mm3 (5-9 mil/mm3); colesterol total 300mg/dl (<200), glicemia 200mg/dl (<200). 1. O diagnóstico nutricional segundo parâmetros observados mostra magreza grau III, com depleção grave do compartimento proteico somático e adiposo e perda de peso grave no último mês. 2- A IRC pode ser definida como uma síndrome complexa que se caracteriza pela perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Inúmeras são as razões para a desnutrição em pacientes com IRC em tratamento dialítico, incluindo distúrbios no metabolismo proteico e energético, além de alterações hormonais e ingestão alimentar deficiente, devido, principalmente, à anorexia, às náuseas e aos vômitos, manifestações frequentes no estado de toxicidade urêmica. Em relação à TN no tratamento dialítico da IRC, assinale a incorreta. 1. A ingestão deficiente de energia e proteínas tem sido citada como uma das principais causas de desnutrição (CORRETA). 2. O fósforo deve ser restrito na dieta desses pacientes, pois os procedimentos dialíticos são pouco eficientes em sua remoção, podendo correr hiperfosfatemia. Além disso, como a necessidade proteica é elevada, a ingestão de fósforo dificilmente será inferior a 800mg/dia sendo, frequentemente, necessário o uso de quelantes de fósforo. (CORRETA). 3. A ingestão proteica deve ser de 0,6 a 0,8g/kg para manutenção de balanço nitrogenado neutro (INCORRETA). 4. Os alimentos ricos em cálcio, como os laticínios, são também fontes de fósforo e, por esse motivo, rotineiramente são limitados na dieta, exigindo suplementação de cálcio. (CORRETA). 5. Deve-se prevenir a hipercalemia reduzindo a ingestão de potássio. (CORRETA). 3- O fígado desempenha um papel essencial no processamento de nutrientes , hormônios, drogas e toxinas, além de atuar na síntese de substâncias metabolicamente complicadas na manutenção da homeostase corporal. Doenças hepáticas graves não apenas agravam a função hepática, mas também exercem consideráveis efeitos extra-hepáticos no metabolismo da glicose, dos lipídios e das proteínas. Por esse motivo, complicações nutricionais são frequentes quando a integridade hepática encontra-se comprometida. A cirrose é uma das principais consequências das desordens hepáticas crônicas e representa o estágio final de praticamente todas as doenças progressivas. Assinale a alternativa incorreta. 1. A perda de apetite é comum em cirróticos, sendo que a náusea e a perda de peso podem surgir à medida que a função hepática deteriora e consequentemente ocorre a diminuição de síntese proteica. 2. A saciedade precoce que ocorre devido à diminuição da capacidade de expansão do estômago (piora da acomodação gástrica) e em alguns casos a existência de ascite contribuem para uma ingestão inadequada de nutrientes. 3. O cirrótico deve ser estimulado a ingerir pouco sal, evitar o consumo de alimentos embutidos, enlatados e industrializados, pois apresentam elevado teor de sódio na sua composição. 4. É preconizado que a dieta para um paciente cirrótico deve conter , como parte do valor calórico total, no máximo de 25% de lipídios, entre 50 a 60% de carboidrato e de 0,6 a 1g/kg de proteína de alto valor biológico, considerando os aminoácidos de cadeia ramificada em maior proporção do que as de cadeia aromática. (INCORRETA) 5. As verdura, frutas, leguminosas, farelos, módulos são importantes para o esvaziamento intestinal, ou seja, esvaziando o intestino de produtos nitrogenados, inclusive amônia. 4- A desnutrição é muito prevalente no paciente oncológicoe associa-se à diminuição da resposta ao tratamento específico e à qualidade de vida, com maiores riscos de infecção pós-operatória e aumento na morbimortalidade. O grau e a prevalência da desnutrição dependem, também, do tipo e do estágio do tumor, dos órgãos envolvidos, dos tipos de terapia da prevenção do câncer. A perda de peso significativa está associada à anorexia, que é caracterizada pela perda espontânea e não intencional de apetite, sendo um dos sintomas mais comuns de câncer avançado. Resulta de alterações do paladar e olfato ou mudanças na regulação hipotalâmica. A desnutrição grave acompanhada de anorexia e astenia é denominada caquexia. As alterações bioquímicas frequentemente encontradas em portador de caquexia neoplásica são: c) Hipoalbuminemia, anorexia, anemia e perda rápida de tecido gorduroso. aa5- Paciente com 60 anos, sexo masculino, com diagnóstico de Insuficiência Renal (não sei se é crônica ou aguda) com quadro de olígúria (diurese = 500ml/dia), náuseas e hálito urêmico. Dados peso atual = 52kg; estatura 170cm; e perda de peso de 15% nos últimos 3 meses. No recordatário de 24 horas, foi evidenciado consumo calórico de 21 kcal/kg; 1,2g proteína/kg peso seco/dia (30% origem animal, 70%...) consumo hídrico de 1500ml. Na TN deste paciente, em relação a ingestão calórica, proteica e hídrica, deveriam ser: d) … proteína com 60% de alto valor biológico e 1000mL. 6- A mortalidade de cirrose hepática é considerado o principal indicador de caso de alcoolismo na população em geral. Em 1996, as doenças do aparelho hepático constituíram a sétima causa de mortalidade no Brasil. A cirrose hepática representou a principal causa da morte. A ingestão de álcool constitui por si só agravante por promover desvios de vias metabólicas e alteração no consumo energético, a produção de H+ e das formas ativas do oxigênio. As alterações clínicas e laboratoriais do paciente com cirrose são: a) Aumento das concentrações séricas de fenilalanina e triptofano. 7- A AIDS é atualmente é um dos mais presentes problemas de saúde no mundo. No Brasil, há um grande número de crianças com a doença. A desnutrição proteica energética (DPE) é comum nestes pacientes e acarreta na falência de crescimento de 20 a 80%. Quais as recomendações para intervenção nutricional na diarreia por enteropatia na AIDS são: b) Evitar consumo de lactose e alimentos com alto teor de frutose. 8- Na cirrose hepática ocorre proteólise muscular, diminui a síntese proteica e a depuração das proteínas. No caso de encefalopatia hepática crônica e ingestão de proteínas e aminoácidos, podemos afirmar: b) Consumo de proteínas vegetais, como o leite de soja, deve ser incentivado. Abertas: 1- Paciente JCM, 45 anos, pesando 68kg e 180cm, professor de educação física, com fator de atividade moderada, fez uso de penicilina e apresentou reação imunológica à droga não sabia que era alérgico). Há dois dias vem apresentando edema facil +++/4+, oligúria, proteinúria, hematúria, anorexia, náuseas, vômitos. Foi internado e seu estado agravou-se , sendo transferido ao CTI devido a sua evolução do quadro clínico para síndrome urêmica. O diagnóstico do paciente é síndrome urêmica devido a IRA. Iniciou-se hemodiálise para reduzir acidose, corrigir uremia e controlar a hipercalemia. Exames laboratoriais: sangue - glicose 160mg/dl (<100mg/dl) ; ureia 150mg/dl (10 a 45mg/dl); creatinina 5,2 mg/dl (0,8 a 1,2) sódio 134 mEq/L (137 a 145); cálcio 10mg/dl (8,5 a 10mg/dl); potássio 6 mEq/L (3,5 a 5); triglicerídeos 150mg/dl (<150); linfócitos 1500mm3 (2000 a 3500). Considerando todos os dados deste paciente, qual seria o objetivo da terapia nutricional neste paciente? R) - Recuperar o estado nutricional. * Manutenção do balanço nitrogenado neutro. * Avaliar intercorrências e adequar a TN (enteral se necessário). 2- O fígado se responsabiliza por inúmeras vias bioquímicas na produção e utilização de nutrientes e de outras substâncias metabolicamente importantes. A presença do álcool constitui por si só agravante por promover desvios de vias metabólicas, aumentando o consumo energético, a produção de H+ e das formas ativas do oxigênio. Mesmo sem o álcool, a desnutrição é elevada nesta doença. Intervenções dietéticas podem melhorar o EN em pacientes com doença hepática, reduzir complicações as hospitalizações e seus custos e melhorar a qualidade de vida. O fornecimento de TN específica (enteral/parenteral) melhora alguns parâmetros de função hepática, em pacientes com doença hepática grave descompensada. Pacientes com cirrose hepática alcoólica apresentam desnutrição proteico- calórica, caracterizada por depleção dos estoques de gordura e/ou massa muscular. Quais são as principais causas da DEP em hepatopatas alcoólicos? R) Anormalidade metabolismo dos aminoácidos e dos carboidratos, infecções recorrentes, perdas protéicas em paracenteses. Inadequação dos metabolismos de adaptação à desnutrição: aumento da lipólise, menor mobilização de proteínas e de glicogênio em resposta ao jejum. Isso determina maior catabolismo e agravamento da desnutrição. 3- Sr. Jorge, 56 anos, foi admitido em 2008 na enfermaria de clínica médica com febre persistente, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares, e manchas na pele. Após alguns dias de internação, com a investigação do quadro sintomático apresentado e realização de diversos exames, obteve-se o diagnóstico de HIV+. O paciente teve alta hospitalar e após 1 ano retorna ao ambulatório de nutrição , com estomatite e colite. Analise o caso e responda. Qual o objetivo da terapia nutricional a ser prescrita pelo nutricionista? R: - evitar ou reverter a desnutrição, fornecendo níveis adequados de macro e micronutrientes; * minimizar os sintomas de má absorção; * minimizar os efeitos da terapia anti-retroviral; * manter a composição corporal (preservar a massa celular corpórea); * promover melhor qualidade de vida; 4- C.R.S, 42 anos, sexo masculino, 1,74m, está hospitalizado para tratamento de câncer de esôfago. Paciente acamado mas móvel, queixando-se de diarréia, falta de apetite, alteração no paladar, náuseas e vômitos. O valor do IMC é 18,1kg/m2, sendo sua aceitação alimentar por via oral sendo menor que ¾ das recomendações nutricionais. Caracteriza a dieta deste paciente pelos seguintes aspectos: a) Via de administração adotada. R: Utilizar VIA ORAL associada à complementação alimentar (visto que a aceitação alimentar está menor que ¾ das recomendações nutricionais). Caso o organismo rejeite esta via de administração, utilizar DIETA ENTERAL. b) Formulação nutricional. (EM GERAL A SALA FICOU EM DÚVIDA EM POLIMÉRICA OU OLIGOMÉRICA. EU NÃO COLOQUEI NENHUMA DAS DUAS, DESCREVI A FORMULAÇÃO DOS NUTRIENTES A SEREM FEITAS). IMC = 18,1 ALTURA = 1,74 PESO = ? PESO = 18,1 x 1,742 PESO = 54,79 kg ou 54,8kg Achou-se o peso do paciente, com isso, montei a formulação. Como o objetivo do paciente é recuperar o peso, utilizei 35kcal/kg. 54,8 x 35 kcal = 1918 kcal. (arredondei pra 1920 kcal o seu VET). Proteína utilizei 1,2g/kg (tabela diz 1 a 1,2). Então, 54,8 kg x 1,2 g de ptn = 65,76 g de proteína por dia. 65,76 x 4 kcal = 263 kcal (disponibilizado de proteína). 1920 - 263 = 1657 kcal (CHO + Lip). Utilizei 30% de Lip. 30% de 1920 kcal = 576 kcal que significa 64g de lipídios. Carboidratos: 1081 kcal = 270,25g de CHO (56% de CHO). Resposta: Formulação utilizada é de: 56% de CHO (1081 kcal) 30% de Lipídeos (576 kcal) 14% de PTN (263 kcal). NP2 - NOTURNO: Abertas : 1- Por que o paciente com AIDS tem perda de peso? Por que o paciente é emagrecido? Por que temDEP? Quais os fatores? R: A AIDS causa perda de peso crônico pelos seguintes fatores: - Hipermetabolismo - Síndrome consumptiva - produção de moléculas inflamatórias como IL-1, TNF-Alpha e hormonal como IGF-1 - Proteólise muscular - Produção de citocinas inflamatórias - Depleção de massa celular corporal - Redução de gordura corporal 2- Ofertas de aminoácidos de cadeias ramificada (BCAA) e glutamina são ofertas adequadas para paciente hepático? Justifique. R: AACR SIM, GLUTAMINA NÃO. - AACR são indicadas para pacientes com encefalopatia grave, de forma a garantir o fornecimento de nitrogênio adequado para manter o metabolismo, sem prejudicar o estado mental o paciente. * Em cirróticos desnutridos os AACR podem ser utilizados como fonte energética para prevenir o catabolismo endógeno, sem sobrecarregar a função hepática. * A oferta exógena de AACR é válida porque eles podem competir com os AACA pela passagem na barreira hematoencefálica, prevenindo a entrada de aminas tóxicas no SNC. * AACR garante um balanço nitrogenado adequado. A glutamina não é indicada pelo fato de este aminoácido liberar amônia em seu metabolismo, sendo esta tóxica para o SNC, levando a quadro de encefalopatia e danos cerebrais irreversíveis. 3- Fatores que interferem na proteína na insuficiência renal pré diálise e na dialítica. Na fase NÃO-DIALÍTICA: há restrição de proteínas para diminuir a uremia e não sobrecarregar o rim. A quantidade de ptn depende da TFG: * TFG >60 ml/min - 0,8 a 1,0g/Kg/d * TFG<60 ml/min - 0,6g/Kg/d * TFG < 25 ml/min - 0,3g/kg/d ou + 0,3g cetoácidos Fase DIALÍTICA: a recomendação de proteínas depende da Taxa de Filtração Glomerular (TFG), do grau de catabolismo e do balanço nitrogenado do paciente. Para manutenção: * HD - 1,2g/kg/d * DP/CAPD - 1,3g/Kg/d Em DEP: * HD - 1,2g/kg/d * DP - 1,5 g/kg/d * CAPD - 1,3, a 1,5 g/kg/d 4- Paciente de 28 anos, sofreu acidente de moto, teve fratura exposta no crânio, face e perna, encontra-se na UTI com respiração por ventilação mecânica. crânio, e perna. O estado nutricional é de eutrofia (IMC). Qual o objetivo, e qual a terapia nutricional indicada? Objetivos: * Numa 1ª fase, será estabilizar hemodinamicamente o paciente * Repor equilíbrio hidroeletrolítico * Avaliar intercorrências e adequar a TN (enteral se necessário) * Manter/recuperar EN * Melhorar processo de cicatrização * Prevenir infecção TN: * Numa primeira fase, colocar o paciente em NPT para hidratar, repor equilíbrio hidroeletrolítico * Posteriormente e dependendo da evolução do seu quadro clínico, se o paciente tem autonomia para se alimentar, se usa a enteral VO; caso contrário, se aplica sonda cujo acesso dependerá dos dias de internamento. (curto - naso; longo - ostomia) * O valor energético e a distribuição dos macros deverá ser a seguinte: * energia - normocalórica para não estimular muito o centro respiratório * PTN: normoproteica - 1,2 a 2g/Kg/d * CHO - 50 a 60% VET (complexos) * LIP - 25 a 30% VET * W3, glutamina, antioxidantes (Vit C e E) * Vit complexo B * Zn, Se * Arginina * BCAA 5- Objetivo da Terapia Nutricional para paciente cirúrgico. * Manter/recuperar EN * Estabilizar paciente * Repor equilíbrio hidroeletrolítico * Avaliar intercorrências e adequar a TN (enteral se necessário) * Melhorar processo de cicatrização * Prevenir infecção Alternativas: 1- Alterações em pacientes com cirrose alcoólica são: R: encefalopatia hepática e aumento das concentrações séricas de aminoácidos de cadeia ramificadas. não deve ser 2- Paciente com câncer: tinham duas frases para se observar. R: as duas asserções são verdadeiras, mas uma não justifica a outra. 3- A prevenção de dieta hiperglicídica para pacientes com cirrose hepática avançada com intolerância proteica, justifica-se por: R: Diminuir a glicogênese. 4- Questão sobre insuficiência renal aguda. R: “E” perda repentina de capacidade de excreção (súbita) - ausência de excreção urinária (anúria). Pode ser causada por choque anafilático, trauma.. 5- Alternativa sobre a Litíase, assinalar a incorreta. R: ?” (saber que litíase se forma por oxalato, vitamina C, ácido úrico e cálcio, por excesso de ptn na dieta, e sódio e com a diminuição de K; e os inibidores da formação são citrato, nitrosaminoglicanos e nefrocalcina) Não é necessário tirar Cálcio da alimentação. (tópicos possíveis de resposta) 6- Alternativa de DPOC e desnutrição marasmática, assinale o tipo de desnutrição. R: “?” Na DPOC ocorre freqüentemente a desnutrição do tipo marasmática, que constitui uma forma de adaptação à desnutrição crônica. Ela leva à diminuição do desempenho respiratório devido à depleção das proteínas musculares. Além disso, também aumenta a suscetibilidade a infecções pulmonares. (possível resposta) PROVA SUB - NOTURNO: 1- Quais suplementos imunomoduladores são utilizados na doença inflamatória intestinal? R: - pré e probióticos- ↓permeabilidade intestinal, ↓ inflamação, efeito benéfico na imunidade intestinal, produção de AGCC, essenciais para nutrir a mucosa colonica, amenizam a intolerância à lactose). Ex prebióticos. amido resistente, FOS, inulina; evitar rafinose e estaquiose (gases); controlam a diarreia aguda; melhoram a atividade clínica da doença, previnem recidivas) Butirato – favorece a absorção de água e Na+, melhorando quadro de diarreia. - Glutamina – imunomodulador, melhora BN; precursora da glutationa peroxidase (antiox celular), fonte energética dos enterócitos e linfócitos, estimulando sua proliferação ; prevenção da atrofia da mucosa intestinal. Previne alterações da permeabilidade intestinal, previne a perda de peso Doses: 0,28 a 0,57g/kg/d (20-40d/d) ! Aminogênica (produz amônia, cuidado no hepatopata e paciente renal) < 20g/d - Arginina: melhora o balanço nitrogenado, ajuda na cicatrização, diminui as taxas de infecção e o período de internação, aumentando a eficiência do sistema imunológico - AGW3 – imunomodelador, competem com AA como substrato para 2 vias, originando diferentes séries de PG e LT com menor ação pró-inflamatória (diminui W6) Devem ser associados a TCM pois eles reduzem a PG2 (W6:W3 = 4 a7:1) DII=2:1; 4-5 g AGW3/d - vit B12 – absorvida no íleo, onde começa o processo inflamatório da DC; - B9 - B1, B2 e B3 – metabolismo das ptn - Ca, Fe, Zn - Ca, Vit D, Mg (prevenção osteopenia) - Fe- devido à tendência para anemia - Zn essencial para GH; é cicatrizante tecidual e antioxidante; - Se – antioxidante - Cu – precursor da SOD - Vit C - Vit E 2- Paciente com cirrose crônica e início de encefalopatia hepática, houve perda de 11% do peso atual em 6 meses, possui edema de MMII e hipoalbuminemia. a) qual a avaliação do estado nutricional do paciente? R) A avaliação nutricional é subjetiva pois não sabe-se o IMC e peso correto devido ao edema. Deve-se solicitar exames de Proteínas séricas. E anaminese alimentar. b) quais os objetivos da terapia nutricional? R) - Melhorar a qualidade de vida por meio da melhora funcional hepática; - Recuperar o peso adequado; - Controlar o catabolismo proteíco muscular e visceral; -Manter o balanço nitrogenado, a síntese de proteínas de fase aguda e a regeneração hepática, sem aumentar a encefalopatia hepática 3) Quais as estratégias da terapia nutricional da pancreatite crônica? Objetivo: manter o estado nutricional frente ao desafio apresentado pela intensa atividade inflamatória e complicações causadas pela fibrogênese e calcificação do pâncreas . TN: abstinência do álcool; Alimentação fracionada (6Xdia) com menor volume, por causa do comprometimentona secreção e produção de enzimas responsáveis pela digestão e absorção de nutrientes; Administração de fármacos (enzimas pancreáticas) associada à alimentação normal e adequada nutricionalmente Em casos de pacientes que apresentem esteatorreia, indicar uso de TCM, pois sua absorção independe da presença de lipase pancreática e sais biliares; Caso não ocorra esteatorréia, indica-se dieta normolípidica (30% do valor calórico total – VET), rica em ácidos graxos de origem vegetal. Dieta rica em CHO, se não houver diabetes; Dieta pobre em fibras, pois diminuem o trânsito intestinal 10-15g/dia. Proteínas: 1,0 a 1,5g/kg de peso/ dia. Em casos de ingestão calórica abaixo da proposta, recomenda-se a suplementação oral de proteína, com melhor aceitação na forma de peptídeos; Se deficiente, suplementar vitaminas e minerais por via oral. 4) Paciente com insuficiência renal crônica a) O que interfere no aporte proteico de pacientes em diálise? R: Os pacientes em diálise, possuem sua ingestão de proteína diminuída, o que é um fator que precisa ser modificado, prescrevendo 1,2 a 1,4 g de proteína por kg/corporal, no intuito de promover o balanço nitrogenado neutro ou positivo. Pacientes em CAPD possuem maiores perdas de proteínas diárias, por isso, recomenda-se 1,3 a 1,5 g por kg, diminuindo a possibilidade de haver balanço nitrogenado negativo. b) O que interfere no aporte de carboidratos em pacientes em diálise. R: Em pacientes em DP (Diálise peritoneal) e CAPD (Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua), estão com Lesão Renal Aguda, o que faz ocorrer hiperglicemia, consequentemente resistência à insulina, hipertrigleceridemia e catabolismo. Logo, a recomendação para estes pacientes é de: 35% do VET de CHO, e ao HD (hemodialíse) 50 a 60%. acredito que essa seja a resposta correta: R: Em pacientes em diálise peritoneal ou em diálise peritoneal ambulatorial contínua, há o uso do liquido dialisador, o qual contém glicose, fonte de energia, que fornece em torno de 60% das NE do paciente por dia. Então quando for calcular o VET do paciente deve-se subtrair do VET 60% das calorias referentes ao liquido dialisador. Os carboidratos devem ser prescritos com apenas 35% do VET . 5) Paciente com AIDS. Qual o procedimento devemos tomar em relação ao aporte proteico para estes paciente? R: A recomendação proteica para os pacientes com AIDS/HIV, depende de ela ser assintomática ou sintomática. ASSINTOMÁTICA: 0,8 a 1,25 g por kg de peso corporal. SINTOMÁTICA: 1,5 a 2 g por peso corporal; em situações mais severas de 2 a 3 g por peso corporal. Pode-se suplementar com nutrientes imunomoduladores, como glutamina e arginina. 6) Paciente com câncer. Fez ressecção total de intestino delgado. Quais objetivos da terapia nutricional? R: * Manter/recuperar EN * Estabilizar paciente * Repor equilíbrio hidroeletrolítico * Avaliar intercorrências e adequar a TN (parenteral se necessário) * Melhorar processo de cicatrização * Prevenir infecção PROVA SUB - MANHÃ 1. Explicar a relação de DPOC e DEP/ DEP e DPOC. 2. R: https://lh3.googleusercontent.com/ajewDzRzzdHm85L1ARnspAERt1Q1JQSMrX6WJ5g lJb7gDJy9jobPOEV5bw5nplyK4K10c9XFrSbCHCHN5gwUvn4TXjpKmoGxWL6ZI87JkJdnY0od dHcYlxgXz5x4MGTTBsKWKqA 2- Qual a terapia nutricional da pancreatite aguda leve? R: A terapia consiste no jejum alimentar, com hidratação e analgesia até o alívio dos sintomas e, a partir daí, introdução de dieta líquida hipolipídica, com progressiva evolução de consistência. 3- Quais os objetivos e terapia nutricional da Síndrome do Intestino Curto? Objetivos: atingir balanço nitrogenado positivo; prevenir grave perda de peso ou manter o estado nutricional; minimizar os sintomas relacionados ao quadro disabsortivo; promover e acelerar o processo de adaptação intestinal; melhorar a qualidade de vida. Terapia nutricional: Na fase aguda da SIC (primeira semana ao terceiro mês com a doença) deve-se iniciar reposição hídrica, seguida de NP precoce quando o paciente se encontrar em estabilidade hemodinâmica e nutrição enteral (NE). Calorias: 20 a 30 Kcal/kg de peso atual/dia ou pode ser ainda maior 60 kcal/kg de peso atual/dia. Proteínas: 2-3 g/Kg/dia para crianças, 3,5 g/Kg/ dia para prematuros e 1,5 g/Kg/dia (adultos) Lipídios: crianças de 3 a 5 g/Kg/dia (≤ com infusão a 0,04 a 0,15 g/Kg/hora) e para adultos 0,5 a 1 g/Kg/dia (com infusão de no mínimo 12 horas, sendo de 30-40% das calorias da dieta). Glicose: nas crianças pode ser oferecida de 4 a 5 mg/Kg/min até 12 mg/kg/min, e nos adultos até 5 g/Kg/dia, atentando-se para não ultrapassar 60% das calorias dietéticas. Além disso, é fundamental garantir a oferta de vitaminas, oligoelementos e eletrólitos, conforme a necessidade do indivíduo. Fase de adaptação: recomenda-se o uso de dieta enteral por infusão contínua, em bomba de infusão. Em adultos, a opção de escolha pode ser polimérica e diluída (0,7 Kcal/ml a 25 ml/hora) e em crianças a semi- elementar e com densidade de 0,67 Kcal/ml. Na dieta via oral (VO), inicia-se com poucos líquidos isotônicos, e depois se introduz gradualmente alimentos sólidos, de acordo com a aceitação. Em adultos refeições fracionadas (6Xdia), hiperprotéica, hipolipídica e hipocalórica. Os líquidos precisam ser oferecidos (reidratação com soro oral), tomando-se cuidado com os hiperosmolares (sucos, refrigerantes, álcool) e hiposmolares (água). Vitraminas hidrossolúveis: tianina, B12, biotina e ácido fólico. Lipossolúveis: vitamina D e K. minerais: Ferro, Se, Zn. Na fase de manutenção, quando houver adaptação total do intestino, deve- se suspender a NP, de modo gradual e em dias alternados, passando de três para duas vezes na semana, aumentando-se a ingestão via oral e enteral. Quando a adaptação for parcial, mantêm-se ou aumenta-se a frequência da NP, principalmente em casos de perda ponderal ≥ 1 Kg/ semana, diarréia > 600 g/dia16. 4- Quais os aminoácidos que devem ser utilizados na encefalopatia grave? R: Aminoácidos de cadeia ramificada (AACR), de forma a garantir o fornecimento de nitrogênio adequado para manter o metabolismo, sem prejudicar o estado mental o paciente. * Em cirróticos desnutridos os AACR podem ser utilizados como fonte energética para prevenir o catabolismo endógeno, sem sobrecarregar a função hepática. * A oferta exógena de AACR é válida porque eles podem competir com os AACA pela passagem na barreira hematoencefálica, prevenindo a entrada de aminas tóxixcas no SNC. * AACR garante um balanço nitrogenado adequado. 5- Qual a terapia nutricional para o paciente com pancreatite aguda? R: O objetivo principal é manter o repouso pancreático, com o jejum via oral (evitar a fase gástrica da estimulação pancreática), e em decorrência do hipermetabolismo procurar preservar o estado nutricional. VET = GEB x FI (1,3 a 1,5) ; Proteínas 1,5 a 2,5 g por kg (obs: usar glutamina devido o hipermetabolismo); Vias de administração: * Enteral: sonda na posição jejunal e a fórmula precisa ser elementar para diminuir a estimulação pancreática. * Parenteral: formulada para atender às necessidades nutricionais. Soluções lipídicas podem prover 25 a 30% das calorias não proteicas. Os lipídios têm pouca estimulação sobre os pâncreas quando administrado via endovenosa. 6- Qual a terapia nutricional para paciente com litíase? Como se previne? R: TN para litíase deve ser: - dieta individualizada de acordo com o distúrbio metabólico * evitar restrição de cálcio * balancear ingestão de cálcio com oxalato * adequar ingestão de proteína animal e evitar alimentos ricos em purinas * evitar ingestão excessiva de sal, alimentosenlatados e conservados em salmoura * ingerir potássio * utilizar suplemento de vitamina C com cautela * aumentar ingestão de líquidos para produzir no mínimo 2 litros de urina por dia Prevenção pode ocorrer diminuindo a ingestão de agentes promotores como: cálcio, oxalato (principal) e alimentos que aumentem ácido úrico. Aumentar ingestão de alimentos inibidores com substâncias nefrocalcina, citrato (principal), glicosaminoglicanos. Ex: limão, laranja, potássio, água. 7- Quais as necessidades hídricas para paciente com cirrose hepática? R:
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