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Exercicio_NUTRIÇAO CLINICA AVANÇADA

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1- D, 2-C, 3-C, 4-D, 5-E, 6-E, 7-E. 8-A 
 
 
NP1 - JUJU 
1) Disfagia é definida como desordem na deglutição com prejuízos na 
segurança, na eficiência, e na qualidade de comer e beber. É uma condição 
comum em pacientes com doenças neurológicas (por exemplo, derrame, 
Parkinson e paralisia cerebral), e naquelas com tumores ou traumas da 
boca ou garganta. 
Comprometendo a deglutição, a disfagia orofaríngea pode resultar em 
desnutrição e desidratação. Além disso, o paciente pode ser exposto ao 
risco de aspiração (quando o alimento vai erroneamente em direção aos 
pulmões) e suas complicações, principalmente, pneumonias aspirativas. 
Considerando o de;çliuytornar o sintoma da disfagia na utilização da 
alimentação oral, assinale a alternativa correta: 
 
d) A hidratação é um dos objetivos da dietoterapia para pacientes 
disfágicos. 
 
 
2) A esofagite (refluxo gastroesofágico) pode ser definida como uma 
inflamação da mucosa esofágica, sendo que os sintomas mais comuns são: 
pirose, disfagia, regurgitações, dor retroesternal, sialorréia. A figura 
abaixo ilustra o que acontece em indivíduos afetados pela doença. 
 
 
A esofagite acarreta várias complicações de ordem alimentar e 
nutricional, uma recomendação importante é: 
 
 
c) Planejar a dieta com 20% do valor calórico total proveniente de 
lipídeos para reduzir a ação da colecistocinina. 
 
 
3) Nas síndromes de má absorção , comumente substituímos o TCL pelos TCM. 
A suplementação ou alimentos fonte de triglicerídeos de cadeia média 
podem ser eficazes no fornecimento de calorias e como veículos de 
nutrientes lipossolúveis considerando as suas seguintes vantagens. 
 
 
c) Influenciam menos a motilidade intestinal. 
 
 
4) Vários são os fatores associados à incidência de úlcera péptica, entre 
eles podemos citar o tabagismo, antiinflamatório não esteróides, 
corticóides e hábitos alimentares inadequados. 
A conduta dietética para essa patologia tem como objetivo: 
 
d) Manter um bom estado nutricional e conter a produção ácida gástrica. 
 
 
5- O objetivo primário da Terapia Nutricional Enteral na pancreatite 
aguda é minimizar o catabolismo, evitando, assim, a instalação da 
desnutrição proteico-energética ou o seu agravo. 
Com relação à indicação da TNE na pancreatite aguda leve, pode-se afirmar 
que: 
 
e) Não está indicada se o paciente conseguir ingerir alimentos por via 
oral até 5 a 7 dias após o início do quadro. 
 
 
6- A TN adequada às necessidades do indivíduo, pode atuar diretamente 
sobre o estado nutricional, mantendo-o e/ou recuperando-o, com 
consequente benefício na evolução e tratamento da DII. Por outro lado, a 
TN também representa um tratamento principal ou coadjuvante na indução ou 
manutenção da remissão da DII, por meio de fornecimento de nutrientes com 
funções fisiológicas específicas. 
O cuidado nutricional em doenças inflamatórias intestinais prevê: 
 
 
e) O fornecimento de dieta normoproteica visando a evitar o aumento da 
permeabilidade intestinal e agentes inflamatórios potenciais. 
 
 
7- A colecistite é um processo inflamatório da vesícula. Pode ser aguda 
ou crônica. O processo inflamatório agudo é um processo periódico da 
forma crônica , ocorre devido a obstrução brusca do cístico por um 
cálculo biliar, determinando uma paralisação da bile, com irritação 
química da mucosa, produzida especialmente pela reabsorção exagerada de 
sais biliares e colesterol. Com isso a vesícula distende, ocorrendo uma 
compressão dos vasos sanguíneos e menor afluência do sangue, o que produz 
aquela dor intensa. No início a dor é asséptica (sem infecção), mas 
depois tem-se uma contaminação por bactérias. Sempre a colecistite está 
associada a litíase (cálculos). 
A conduta dietoterápica nessa patologia envolve a prevenção de contração 
biliar e a dieta prescrita deve ser: 
 
e) Hipolipídica. 
 
 
8- Com relação ao tratamento dietoterápico para pacientes portadores de 
pancreatite crônica, avalie as asserções a seguir. 
* A substituição de óleo de soja pelo triglicerídeo de cadeia média (TCM) 
é uma conduta adequada para pacientes portadores de pancreatite crônica. 
PORQUE 
* Os triacilglicerídeos de cadeia longa (TCL) presentes no óleo de soja, 
ao contrário do TCM, requerem as lipases pancreáticas para serem 
desdobradas e absorvidos no intestino delgado. 
 
 
a) As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma 
justificativa correta da primeira 
 
 
Abertas: 
 
 
1- Sabe-se que o síndrome do intestino curto (SIC) tem etiologias 
variadas como: oclusão vascular mesentérica, ressecções múltiplas por 
enterite regional, carcinomas, entre outras. A retirada de uma ou mais 
porções do intestino delgado resulta em processos carenciais de maior ou 
menor gravidade, dependendo da extensão e do tempo de duração da doença, 
sendo a SIC responsável pelos quadros mais sérios e graves. 
Não existe uma definição de qual o comprimento mínimo de intestino 
delgado seria suficiente para manter a absorção dentro dos padrões da 
normalidade. As consequências funcionais do intestino remanescente e da 
área da ressecção. 
Sobre a SIC explique sucintamente as alterações metabólicas e 
nutricionais que ocorrem quando da ressecção das seguintes porções do 
intestino: 
a) Duodeno: associa-se com má absorção de Ca, Mg, P, Fe, B9, 
repercutindo em osteopenia e anemia. 
b) Jejuno: menor absorção de CHO, Ptn, Ca e Mg, sais biliares e 
pancreáticos. Priorizar B1, B2 e B3. 
c) Íleo: menor absorção de CHO, Ptn, B12 e sais biliares (esteatorréia), 
Vit A. D, E, K. Controlar lipídeo da dieta (hipolipídica) 
Obs: Íleo-colônica: válvula íleo-cecal: sobrecrescimento bacteriano, 
priorizar lactobacilos para microbiota. 
 
 
2- Paciente internada em PS por esofagite grave, devido à ingestão de 
soda cáustica, aguardando resultado de endoscopia, extremamente irritada 
pela dor e agitada, medicação utilizada para analgesia, 
antiinflamatórios, a equipe médica informa após endoscopia que, apesar da 
substância ser erosiva, a lesão não é de grande extensão. A prescrição 
médica é: dieta para esofagite moderada + líquidos via oral. Qual a 
conduta nutricional neste caso? 
Dados: 
Idade 30 anos 
Peso 45kg 
Altura 1,65m 
Sexo Feminino 
Afebril 
Acamada 
Desidratada 
 
 
Dieta por sonda nasogástrica. 
Formulação polimérica 
OBS (só pra estudo): A terapia nutricional terá como objetivo: adaptar a 
dieta ao grau de disfagia, diminuir odinofagia e promover a recuperação 
nutricional. 
A dificuldade para se alimentar resulta em prejuízo do estado 
nutricional, podendo ocorrer desnutrição. A recuperação nutricional 
deverá ser por meio de dieta hipercalórica e hiperproteica. A 
consistência da dieta por via oral também depende do grau de disfagia, 
neste caso foi indicada dieta líquida, por ser esofagite moderada.. Se 
houver inflamação da mucosa esofágica, evitar sucos e frutas ácidas e 
teperaturas elevadas. 
 
 
3- Paciente do sexo masculino, 55 anos, peso atual 60kg, estatura 180cm, 
hipertenso, fumante de 20 cigarros ao dia. Tem história de perda de peso 
progressiva não intencional de 12kg nos últimos 6 meses (Peso usual = 
72kg). Seu peso ideal é de 84,5kg. 
Relata dor ao deglutir mesmo alimentos líquidos e hiporexia. Deu entrada 
no pronto socorro com hematêmese abundante. Na sala de emergência recebeu 
transfusão endovenosa de 1500ml de fluidos e 3 bolsas de sangue. Foi 
realizada lavagem gástrica e posteriormente endoscopia digestiva alta de 
emergência a qual acusou estenose de esôfago e presença de ulceração 
gástrica hemorrágica. Foi indicado repouso gástrico por aproximadamente 2 
ou 3 semanas para cicatrização da mucosa gástrica. Sendo assim, o 
paciente foi hospitalizado para tratamento clínico e nutricional. 
Na enfermaria, o médico opta por usar TNE para alimentar este paciente 
até que a via oral possa ser utilizada. Após esta decisão, omédico chama 
o nutricionista para fazerem a prescrição da TNE. 
Como nutricionista, qual a via de acesso você sugeriria neste caso? 
Justifique sua resposta. 
 
 
Via de acesso naso duodenal, pois o paciente não ficará muito tempo em 
repouso gástrico. A naso duodenal é indicada para quem vai ficar menos de 
seis semanas em NE e apresenta vantagens como: menor risco de aspiração, 
maior dificuldade de saída acidental da sonda. É indicado que pacientes 
em nutrição enteral que irão permanecer pouco tempo em NE recebam por 
essa via para evitar um procedimento cirúrgico no caso da ostomia. 
 
 
4- Um paciente do sexo feminino, 60 anos, compareceu à consulta 
ambulatorial de nutrição após encaminhamento médico, com queixa principal 
de diverticulose. A avaliação nutricional apresentou IMC 35,8 e 
circunferência da cintura de 200cm. Apresenta ainda hiperuricemia. A 
paciente traz exames bioquímicos com os seguintes resultados: Colesterol 
total 180mg/dl, TG 250 mg/dl e Glicemia de 110mg/dl. 
 
 
1. Com base nos dados apresentados, indique os objetivos da TN. 
Reposta: Objetivar a prevenção da diverticulite. 
 
 
1. Indique as estratégias da TN a ser implementada. 
Reposta: Usar fibras insolúveis, aumentar aporte hídrico, retirar 
alimentos com sementes e grãos inteiros 
 
 
5- H.B., homem, 46 anos, apresentou-se a emergência com fortes dores 
epigástricas que irradiavam para o peito, escroto e costas. Ele apontou 
que teve náusea e vômito por 6 dias com uma não intencional perda de 
3,5kg nas últimas 4 semanas. Após perguntas adicionais, relatou que teve 
febre e fezes verdes aguadas e fétidas por 3 dias. Paciente reportou que 
foi hospitalizado 3 vezes ano passado por episódios similares. Última 
admissão foi há 3 meses atrás. Largou após 3 dias contrariando o 
aconselhamento médico pois “aquele médico não estava fazendo nada para 
aliviar minha dor. Eu conheço meu próprio corpo melhor do que qualquer 
um”. Ele descreve que parece ser um processo de bloqueio celíaco que foi 
feito há 6 meses atrás. Ele teve alguns episódios de gastrite durante os 
últimos anos, mas nenhum episódio nos últimos 6 meses. O diagnóstico 
clínico foi de pancreatite crônica. Ao exame físico detectou-se: cabelos 
secos quebradiços; depleção de bola gordurosa de bichart e da musculatura 
temporal; lábios, língua, gengivas e dentição sem alterações; fossas 
supra e infraclaviculares depletadas; ausência de edema e abdome globoso 
e doloroso à papação. Apresenta náuseas pós prandial, vômitos 2x ao dia, 
diarréia, esteatorréia e flatulência. 
 
 
A avaliação antropométrica revelou: Peso atual 54,5kg; Peso habitual 
58kg; Estaruea 1,49m; dobra cutânea triciptal 22mm; circunferência do 
braço 32cm; circunferência da cintura 105cm. 
 
 
A avaliação bioquímica demonstrou: albumina 2,9g/dl (3,5 a 5,5g/dl); pré-
albumina 20mg/dl (16 a 35mg/dl). 
 
 
Sinais vitais: Pressão normal; afebril; bradicardia e taquipnéia. 
 
 
1. De acordo com o estudo de caso, quais são os objetivos da TN? 
Justifique sua resposta. 
 
 
1. De acordo com o estudo de caso, quais são as estratégias da TN? 
 
 
Considere: 
VET - 30kcal/kg pc/dia 
PTN - 1,2/kg/ pc/dia 
 
 
Distribuição de macronutrientes 
 
 
Prescrição de micronutrientes. 
 
 
NP2 -JUJU 
Fechadas - Gabarito: 
1- A; 2-C; 3-D; 4-C; 5-D; 6-A; 7-B; 8-B. 
 
 
1- No hospital saúde eterna, encontra-se internada a paciente ZTS, 74 
anos, que deu entrada no pronto socorro com dificuldade grande para 
respirar. No exame físico inicial relatou ao médico que vem apresentando 
dispnéia progressiva há 15 dias, obstipação intestinal (2 a 3x/sem), 
flatulência após as refeições e odinosfagia. Nega antecedentes pessoais e 
familiares e declarou-se aposentada. Após transferência da paciente para 
enfermaria de clínica médica, foi solicitada avaliação do nutricionista. 
Na avaliação nutricional os dados obtidos foram: Avaliação clínica = 
cabelos brilhosos e sem queda, sem alterações nos olhos e conjuntivas, 
depleção da bola gordurosa de Bichat e musculatura temporal, lábios, 
línguas e gengivas sem alterações, dentição ausente e edema MMII +/4. 
Avaliação nutricional = peso atual 37kg; peso usual 50kg; altura 1,55m; % 
perda de peso 26% em 1 mês, IMC 15,4; DCT 8,2mm (<p5); CMB 15,3cm (<p5). 
Exames bioquímicos = Leucócitos 15.100 mm3 (5-9 mil/mm3); colesterol 
total 300mg/dl (<200), glicemia 200mg/dl (<200). 
 
 
1. O diagnóstico nutricional segundo parâmetros observados mostra magreza 
grau III, com depleção grave do compartimento proteico somático e adiposo 
e perda de peso grave no último mês. 
 
 
2- A IRC pode ser definida como uma síndrome complexa que se caracteriza 
pela perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Inúmeras 
são as razões para a desnutrição em pacientes com IRC em tratamento 
dialítico, incluindo distúrbios no metabolismo proteico e energético, 
além de alterações hormonais e ingestão alimentar deficiente, devido, 
principalmente, à anorexia, às náuseas e aos vômitos, manifestações 
frequentes no estado de toxicidade urêmica. Em relação à TN no tratamento 
dialítico da IRC, assinale a incorreta. 
 
 
1. A ingestão deficiente de energia e proteínas tem sido citada como uma 
das principais causas de desnutrição (CORRETA). 
2. O fósforo deve ser restrito na dieta desses pacientes, pois os 
procedimentos dialíticos são pouco eficientes em sua remoção, podendo 
correr hiperfosfatemia. Além disso, como a necessidade proteica é 
elevada, a ingestão de fósforo dificilmente será inferior a 800mg/dia 
sendo, frequentemente, necessário o uso de quelantes de fósforo. 
(CORRETA). 
3. A ingestão proteica deve ser de 0,6 a 0,8g/kg para manutenção de 
balanço nitrogenado neutro (INCORRETA). 
4. Os alimentos ricos em cálcio, como os laticínios, são também fontes de 
fósforo e, por esse motivo, rotineiramente são limitados na dieta, 
exigindo suplementação de cálcio. (CORRETA). 
5. Deve-se prevenir a hipercalemia reduzindo a ingestão de potássio. 
(CORRETA). 
 
 
3- O fígado desempenha um papel essencial no processamento de nutrientes 
, hormônios, drogas e toxinas, além de atuar na síntese de substâncias 
metabolicamente complicadas na manutenção da homeostase corporal. Doenças 
hepáticas graves não apenas agravam a função hepática, mas também exercem 
consideráveis efeitos extra-hepáticos no metabolismo da glicose, dos 
lipídios e das proteínas. Por esse motivo, complicações nutricionais são 
frequentes quando a integridade hepática encontra-se comprometida. A 
cirrose é uma das principais consequências das desordens hepáticas 
crônicas e representa o estágio final de praticamente todas as doenças 
progressivas. Assinale a alternativa incorreta. 
 
 
1. A perda de apetite é comum em cirróticos, sendo que a náusea e a perda 
de peso podem surgir à medida que a função hepática deteriora e 
consequentemente ocorre a diminuição de síntese proteica. 
2. A saciedade precoce que ocorre devido à diminuição da capacidade de 
expansão do estômago (piora da acomodação gástrica) e em alguns casos a 
existência de ascite contribuem para uma ingestão inadequada de 
nutrientes. 
3. O cirrótico deve ser estimulado a ingerir pouco sal, evitar o consumo 
de alimentos embutidos, enlatados e industrializados, pois apresentam 
elevado teor de sódio na sua composição. 
4. É preconizado que a dieta para um paciente cirrótico deve conter , 
como parte do valor calórico total, no máximo de 25% de lipídios, entre 
50 a 60% de carboidrato e de 0,6 a 1g/kg de proteína de alto valor 
biológico, considerando os aminoácidos de cadeia ramificada em maior 
proporção do que as de cadeia aromática. (INCORRETA) 
5. As verdura, frutas, leguminosas, farelos, módulos são importantes para 
o esvaziamento intestinal, ou seja, esvaziando o intestino de produtos 
nitrogenados, inclusive amônia. 
 
 
4- A desnutrição é muito prevalente no paciente oncológicoe associa-se à 
diminuição da resposta ao tratamento específico e à qualidade de vida, 
com maiores riscos de infecção pós-operatória e aumento na 
morbimortalidade. O grau e a prevalência da desnutrição dependem, também, 
do tipo e do estágio do tumor, dos órgãos envolvidos, dos tipos de 
terapia da prevenção do câncer. A perda de peso significativa está 
associada à anorexia, que é caracterizada pela perda espontânea e não 
intencional de apetite, sendo um dos sintomas mais comuns de câncer 
avançado. Resulta de alterações do paladar e olfato ou mudanças na 
regulação hipotalâmica. A desnutrição grave acompanhada de anorexia e 
astenia é denominada caquexia. As alterações bioquímicas frequentemente 
encontradas em portador de caquexia neoplásica são: 
 
c) Hipoalbuminemia, anorexia, anemia e perda rápida de tecido gorduroso. 
 
 
aa5- Paciente com 60 anos, sexo masculino, com diagnóstico de 
Insuficiência Renal (não sei se é crônica ou aguda) com quadro de 
olígúria (diurese = 500ml/dia), náuseas e hálito urêmico. Dados peso 
atual = 52kg; estatura 170cm; e perda de peso de 15% nos últimos 3 meses. 
No recordatário de 24 horas, foi evidenciado consumo calórico de 21 
kcal/kg; 1,2g proteína/kg peso seco/dia (30% origem animal, 70%...) 
consumo hídrico de 1500ml. Na TN deste paciente, em relação a ingestão 
calórica, proteica e hídrica, deveriam ser: 
 
d) … proteína com 60% de alto valor biológico e 1000mL. 
 
 
6- A mortalidade de cirrose hepática é considerado o principal indicador 
de caso de alcoolismo na população em geral. Em 1996, as doenças do 
aparelho hepático constituíram a sétima causa de mortalidade no Brasil. A 
cirrose hepática representou a principal causa da morte. A ingestão de 
álcool constitui por si só agravante por promover desvios de vias 
metabólicas e alteração no consumo energético, a produção de H+ e das 
formas ativas do oxigênio. 
As alterações clínicas e laboratoriais do paciente com cirrose são: 
 
 
a) Aumento das concentrações séricas de fenilalanina e triptofano. 
 
 
7- A AIDS é atualmente é um dos mais presentes problemas de saúde no 
mundo. No Brasil, há um grande número de crianças com a doença. A 
desnutrição proteica energética (DPE) é comum nestes pacientes e acarreta 
na falência de crescimento de 20 a 80%. Quais as recomendações para 
intervenção nutricional na diarreia por enteropatia na AIDS são: 
 
b) Evitar consumo de lactose e alimentos com alto teor de frutose. 
 
 
8- Na cirrose hepática ocorre proteólise muscular, diminui a síntese 
proteica e a depuração das proteínas. No caso de encefalopatia hepática 
crônica e ingestão de proteínas e aminoácidos, podemos afirmar: 
 
 
b) Consumo de proteínas vegetais, como o leite de soja, deve ser 
incentivado. 
 
 
Abertas: 
1- Paciente JCM, 45 anos, pesando 68kg e 180cm, professor de educação 
física, com fator de atividade moderada, fez uso de penicilina e 
apresentou reação imunológica à droga não sabia que era alérgico). Há 
dois dias vem apresentando edema facil +++/4+, oligúria, proteinúria, 
hematúria, anorexia, náuseas, vômitos. Foi internado e seu estado 
agravou-se , sendo transferido ao CTI devido a sua evolução do quadro 
clínico para síndrome urêmica. O diagnóstico do paciente é síndrome 
urêmica devido a IRA. Iniciou-se hemodiálise para reduzir acidose, 
corrigir uremia e controlar a hipercalemia. 
Exames laboratoriais: sangue - glicose 160mg/dl (<100mg/dl) ; ureia 
150mg/dl (10 a 45mg/dl); creatinina 5,2 mg/dl (0,8 a 1,2) sódio 134 mEq/L 
(137 a 145); cálcio 10mg/dl (8,5 a 10mg/dl); potássio 6 mEq/L (3,5 a 5); 
triglicerídeos 150mg/dl (<150); linfócitos 1500mm3 (2000 a 3500). 
 
 
Considerando todos os dados deste paciente, qual seria o objetivo da 
terapia nutricional neste paciente? 
R) - Recuperar o estado nutricional. 
* Manutenção do balanço nitrogenado neutro. 
* Avaliar intercorrências e adequar a TN (enteral se necessário). 
 
 
2- O fígado se responsabiliza por inúmeras vias bioquímicas na produção e 
utilização de nutrientes e de outras substâncias metabolicamente 
importantes. A presença do álcool constitui por si só agravante por 
promover desvios de vias metabólicas, aumentando o consumo energético, a 
produção de H+ e das formas ativas do oxigênio. Mesmo sem o álcool, a 
desnutrição é elevada nesta doença. 
Intervenções dietéticas podem melhorar o EN em pacientes com doença 
hepática, reduzir complicações as hospitalizações e seus custos e 
melhorar a qualidade de vida. O fornecimento de TN específica 
(enteral/parenteral) melhora alguns parâmetros de função hepática, em 
pacientes com doença hepática grave descompensada. 
Pacientes com cirrose hepática alcoólica apresentam desnutrição proteico-
calórica, caracterizada por depleção dos estoques de gordura e/ou massa 
muscular. 
 
 
Quais são as principais causas da DEP em hepatopatas alcoólicos? 
R) Anormalidade metabolismo dos aminoácidos e dos carboidratos, 
infecções recorrentes, perdas protéicas em paracenteses. 
Inadequação dos metabolismos de adaptação à desnutrição: aumento da 
lipólise, menor mobilização de proteínas e de glicogênio em resposta ao 
jejum. 
 Isso determina maior catabolismo e agravamento da desnutrição. 
 
 
3- Sr. Jorge, 56 anos, foi admitido em 2008 na enfermaria de clínica 
médica com febre persistente, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, 
dores musculares, e manchas na pele. Após alguns dias de internação, com 
a investigação do quadro sintomático apresentado e realização de diversos 
exames, obteve-se o diagnóstico de HIV+. O paciente teve alta hospitalar 
e após 1 ano retorna ao ambulatório de nutrição , com estomatite e 
colite. Analise o caso e responda. 
 
 
Qual o objetivo da terapia nutricional a ser prescrita pelo 
nutricionista? 
R: - evitar ou reverter a desnutrição, fornecendo níveis adequados 
de macro e micronutrientes; 
* minimizar os sintomas de má absorção; 
* minimizar os efeitos da terapia anti-retroviral; 
* manter a composição corporal (preservar a massa celular corpórea); 
* promover melhor qualidade de vida; 
 
 
4- C.R.S, 42 anos, sexo masculino, 1,74m, está hospitalizado para 
tratamento de câncer de esôfago. Paciente acamado mas móvel, queixando-se 
de diarréia, falta de apetite, alteração no paladar, náuseas e vômitos. O 
valor do IMC é 18,1kg/m2, sendo sua aceitação alimentar por via oral 
sendo menor que ¾ das recomendações nutricionais. Caracteriza a dieta 
deste paciente pelos seguintes aspectos: 
a) Via de administração adotada. 
R: Utilizar VIA ORAL associada à complementação alimentar (visto que a 
aceitação alimentar está menor que ¾ das recomendações nutricionais). 
Caso o organismo rejeite esta via de administração, utilizar DIETA 
ENTERAL. 
 
 
b) Formulação nutricional. (EM GERAL A SALA FICOU EM DÚVIDA EM 
POLIMÉRICA OU OLIGOMÉRICA. EU NÃO COLOQUEI NENHUMA DAS DUAS, DESCREVI A 
FORMULAÇÃO DOS NUTRIENTES A SEREM FEITAS). 
 
 
IMC = 18,1 
ALTURA = 1,74 
PESO = ? 
 
 
PESO = 18,1 x 1,742 
PESO = 54,79 kg ou 54,8kg 
 
 
Achou-se o peso do paciente, com isso, montei a formulação. 
Como o objetivo do paciente é recuperar o peso, utilizei 35kcal/kg. 
 
 
54,8 x 35 kcal = 1918 kcal. (arredondei pra 1920 kcal o seu VET). 
 
 
Proteína utilizei 1,2g/kg (tabela diz 1 a 1,2). 
Então, 54,8 kg x 1,2 g de ptn = 65,76 g de proteína por dia. 
65,76 x 4 kcal = 263 kcal (disponibilizado de proteína). 
 
 
1920 - 263 = 1657 kcal (CHO + Lip). 
 
 
Utilizei 30% de Lip. 
30% de 1920 kcal = 576 kcal que significa 64g de lipídios. 
 
 
Carboidratos: 1081 kcal = 270,25g de CHO (56% de CHO). 
 
 
Resposta: Formulação utilizada é de: 
56% de CHO (1081 kcal) 
30% de Lipídeos (576 kcal) 
14% de PTN (263 kcal). 
 
 
NP2 - NOTURNO: 
Abertas : 
 
1- Por que o paciente com AIDS tem perda de peso? Por que o paciente é 
emagrecido? Por que temDEP? Quais os fatores? 
R: A AIDS causa perda de peso crônico pelos seguintes fatores: 
- Hipermetabolismo 
- Síndrome consumptiva - produção de moléculas inflamatórias como IL-1, 
TNF-Alpha e hormonal como IGF-1 
- Proteólise muscular 
- Produção de citocinas inflamatórias 
- Depleção de massa celular corporal 
- Redução de gordura corporal 
 
 
2- Ofertas de aminoácidos de cadeias ramificada (BCAA) e glutamina são 
ofertas adequadas para paciente hepático? Justifique. 
R: AACR SIM, GLUTAMINA NÃO. 
 - AACR são indicadas para pacientes com encefalopatia grave, 
de forma a garantir o fornecimento de nitrogênio adequado para manter o 
metabolismo, sem prejudicar o estado mental o paciente. 
* Em cirróticos desnutridos os AACR podem ser utilizados como fonte 
energética para prevenir o catabolismo endógeno, sem sobrecarregar a 
função hepática. 
* A oferta exógena de AACR é válida porque eles podem competir com os 
AACA pela passagem na barreira hematoencefálica, prevenindo a entrada de 
aminas tóxicas no SNC. 
* AACR garante um balanço nitrogenado adequado. 
 
 
A glutamina não é indicada pelo fato de este aminoácido liberar amônia em 
seu metabolismo, sendo esta tóxica para o SNC, levando a quadro de 
encefalopatia e danos cerebrais irreversíveis. 
 
 
3- Fatores que interferem na proteína na insuficiência renal pré diálise 
e na dialítica. 
Na fase NÃO-DIALÍTICA: há restrição de proteínas para diminuir a uremia 
e não sobrecarregar o rim. A quantidade de ptn depende da TFG: 
 * TFG >60 ml/min - 0,8 a 1,0g/Kg/d 
 * TFG<60 ml/min - 0,6g/Kg/d 
 * TFG < 25 ml/min - 0,3g/kg/d ou + 0,3g cetoácidos 
Fase DIALÍTICA: a recomendação de proteínas depende da Taxa de Filtração 
Glomerular (TFG), do grau de catabolismo e do balanço nitrogenado do 
paciente. 
Para manutenção: 
 * HD - 1,2g/kg/d 
 * DP/CAPD - 1,3g/Kg/d 
Em DEP: 
 * HD - 1,2g/kg/d 
 * DP - 1,5 g/kg/d 
 * CAPD - 1,3, a 1,5 g/kg/d 
 
 
4- Paciente de 28 anos, sofreu acidente de moto, teve fratura exposta no 
crânio, face e perna, encontra-se na UTI com respiração por ventilação 
mecânica. crânio, e perna. O estado nutricional é de eutrofia (IMC). Qual 
o objetivo, e qual a terapia nutricional indicada? 
Objetivos: 
 * Numa 1ª fase, será estabilizar hemodinamicamente o paciente 
 * Repor equilíbrio hidroeletrolítico 
 * Avaliar intercorrências e adequar a TN (enteral se necessário) 
 * Manter/recuperar EN 
 * Melhorar processo de cicatrização 
 * Prevenir infecção 
TN: 
 * Numa primeira fase, colocar o paciente em NPT para hidratar, repor 
equilíbrio hidroeletrolítico 
 * Posteriormente e dependendo da evolução do seu quadro clínico, se o 
paciente tem autonomia para se alimentar, se usa a enteral VO; caso 
contrário, se aplica sonda cujo acesso dependerá dos dias de 
internamento. (curto - naso; longo - ostomia) 
 * O valor energético e a distribuição dos macros deverá ser a 
seguinte: 
 * energia - normocalórica para não estimular muito o centro 
respiratório 
 * PTN: normoproteica - 1,2 a 2g/Kg/d 
 * CHO - 50 a 60% VET (complexos) 
 * LIP - 25 a 30% VET 
 * W3, glutamina, antioxidantes (Vit C e E) 
 * Vit complexo B 
 * Zn, Se 
 * Arginina 
 * BCAA 
 
 
5- Objetivo da Terapia Nutricional para paciente cirúrgico. 
 
 
 * Manter/recuperar EN 
 * Estabilizar paciente 
 * Repor equilíbrio hidroeletrolítico 
 * Avaliar intercorrências e adequar a TN (enteral se necessário) 
 * Melhorar processo de cicatrização 
 * Prevenir infecção 
 
 
Alternativas: 
 
1- Alterações em pacientes com cirrose alcoólica são: 
R: encefalopatia hepática e aumento das concentrações séricas de 
aminoácidos de cadeia ramificadas. não deve ser 
 
2- Paciente com câncer: tinham duas frases para se observar. 
R: as duas asserções são verdadeiras, mas uma não justifica a outra. 
 
 
3- A prevenção de dieta hiperglicídica para pacientes com cirrose 
hepática avançada com intolerância proteica, justifica-se por: 
R: Diminuir a glicogênese. 
 
 
4- Questão sobre insuficiência renal aguda. 
R: “E” perda repentina de capacidade de excreção (súbita) - ausência de 
excreção urinária (anúria). Pode ser causada por choque anafilático, 
trauma.. 
 
 
5- Alternativa sobre a Litíase, assinalar a incorreta. 
R: ?” (saber que litíase se forma por oxalato, vitamina C, ácido úrico e 
cálcio, por excesso de ptn na dieta, e sódio e com a diminuição de K; e 
os inibidores da formação são citrato, nitrosaminoglicanos e 
nefrocalcina) Não é necessário tirar Cálcio da alimentação. (tópicos 
possíveis de resposta) 
 
 
6- Alternativa de DPOC e desnutrição marasmática, assinale o tipo de 
desnutrição. 
R: “?” 
Na DPOC ocorre freqüentemente a desnutrição do tipo marasmática, que 
constitui uma forma de adaptação à desnutrição crônica. Ela leva à 
diminuição do desempenho respiratório devido à depleção das proteínas 
musculares. Além disso, também aumenta a suscetibilidade a infecções 
pulmonares. (possível resposta) 
 
 
 
PROVA SUB - NOTURNO: 
 
 
1- Quais suplementos imunomoduladores são utilizados na doença 
inflamatória intestinal? 
R: - pré e probióticos- ↓permeabilidade intestinal, ↓ inflamação, efeito 
benéfico na imunidade intestinal, produção de AGCC, essenciais para 
nutrir a mucosa colonica, amenizam a intolerância à lactose). Ex 
prebióticos. amido resistente, FOS, inulina; evitar rafinose e estaquiose 
(gases); controlam a diarreia aguda; melhoram a atividade clínica da 
doença, previnem recidivas) 
Butirato – favorece a absorção de água e Na+, melhorando quadro de 
diarreia. 
- Glutamina – imunomodulador, melhora BN; precursora da glutationa 
peroxidase (antiox celular), fonte energética dos enterócitos e 
linfócitos, estimulando sua proliferação ; prevenção da atrofia da mucosa 
intestinal. Previne alterações da permeabilidade intestinal, previne a 
perda de peso Doses: 0,28 a 0,57g/kg/d (20-40d/d) ! Aminogênica (produz 
amônia, cuidado no hepatopata e paciente renal) < 20g/d 
- Arginina: melhora o balanço nitrogenado, ajuda na cicatrização, diminui 
as taxas de infecção e o período de internação, aumentando a eficiência 
do sistema imunológico 
- AGW3 – imunomodelador, competem com AA como substrato para 2 vias, 
originando diferentes séries de PG e LT com menor ação pró-inflamatória 
(diminui W6) Devem ser associados a TCM pois eles reduzem a PG2 (W6:W3 = 
4 a7:1) DII=2:1; 4-5 g AGW3/d 
- vit B12 – absorvida no íleo, onde começa o 
processo inflamatório da DC; 
- B9 
- B1, B2 e B3 – metabolismo das ptn 
- Ca, Fe, Zn 
- Ca, Vit D, Mg (prevenção osteopenia) 
- Fe- devido à tendência para anemia 
- Zn essencial para GH; é cicatrizante tecidual e antioxidante; 
- Se – antioxidante 
- Cu – precursor da SOD 
- Vit C 
- Vit E 
 
 
 
2- Paciente com cirrose crônica e início de encefalopatia hepática, houve 
perda de 11% do peso atual em 6 meses, possui edema de MMII e 
hipoalbuminemia. 
a) qual a avaliação do estado nutricional do paciente? 
R) A avaliação nutricional é subjetiva pois não sabe-se o IMC e 
peso correto devido ao edema. Deve-se solicitar exames de Proteínas 
séricas. E anaminese alimentar. 
 
 
b) quais os objetivos da terapia nutricional? 
R) - Melhorar a qualidade de vida por meio da melhora funcional 
hepática; 
- Recuperar o peso adequado; 
- Controlar o catabolismo proteíco muscular e visceral; 
-Manter o balanço nitrogenado, a síntese de proteínas de fase aguda e a 
regeneração hepática, sem aumentar a encefalopatia hepática 
 
 
3) Quais as estratégias da terapia nutricional da pancreatite crônica? 
Objetivo: manter o estado nutricional frente ao desafio apresentado pela 
intensa atividade inflamatória e complicações causadas pela fibrogênese e 
calcificação do pâncreas . 
TN: abstinência do álcool; 
Alimentação fracionada (6Xdia) com menor volume, por causa do 
comprometimentona secreção e produção de enzimas responsáveis pela 
digestão e absorção de nutrientes; 
Administração de fármacos (enzimas pancreáticas) associada à alimentação 
normal e adequada nutricionalmente 
Em casos de pacientes que apresentem esteatorreia, indicar uso de TCM, 
pois sua absorção independe da presença de lipase pancreática e sais 
biliares; Caso não ocorra esteatorréia, indica-se dieta normolípidica 
(30% do valor calórico total – VET), rica em ácidos graxos de origem 
vegetal. 
Dieta rica em CHO, se não houver diabetes; 
Dieta pobre em fibras, pois diminuem o trânsito intestinal 10-15g/dia. 
Proteínas: 1,0 a 1,5g/kg de peso/ dia. Em casos de ingestão calórica 
abaixo da proposta, recomenda-se a suplementação oral de proteína, com 
melhor aceitação na forma de peptídeos; 
Se deficiente, suplementar vitaminas e minerais por via oral. 
 
 
 
 
4) Paciente com insuficiência renal crônica 
a) O que interfere no aporte proteico de pacientes em diálise? 
R: Os pacientes em diálise, possuem sua ingestão de proteína diminuída, o 
que é um fator que precisa ser modificado, prescrevendo 1,2 a 1,4 g de 
proteína por kg/corporal, no intuito de promover o balanço nitrogenado 
neutro ou positivo. 
Pacientes em CAPD possuem maiores perdas de proteínas diárias, por isso, 
recomenda-se 1,3 a 1,5 g por kg, diminuindo a possibilidade de haver 
balanço nitrogenado negativo. 
 
 
b) O que interfere no aporte de carboidratos em pacientes em diálise. 
R: Em pacientes em DP (Diálise peritoneal) e CAPD (Diálise Peritoneal 
Ambulatorial Contínua), estão com Lesão Renal Aguda, o que faz ocorrer 
hiperglicemia, consequentemente resistência à insulina, 
hipertrigleceridemia e catabolismo. Logo, a recomendação para estes 
pacientes é de: 35% do VET de CHO, e ao HD (hemodialíse) 50 a 60%. 
 
 
acredito que essa seja a resposta correta: 
R: Em pacientes em diálise peritoneal ou em diálise peritoneal 
ambulatorial contínua, há o uso do liquido dialisador, o qual contém 
glicose, fonte de energia, que fornece em torno de 60% das NE do paciente 
por dia. Então quando for calcular o VET do paciente deve-se subtrair do 
VET 60% das calorias referentes ao liquido dialisador. Os carboidratos 
devem ser prescritos com apenas 35% do VET . 
 
 
5) Paciente com AIDS. Qual o procedimento devemos tomar em relação ao 
aporte proteico para estes paciente? 
R: A recomendação proteica para os pacientes com AIDS/HIV, depende de ela 
ser assintomática ou sintomática. 
ASSINTOMÁTICA: 0,8 a 1,25 g por kg de peso corporal. 
SINTOMÁTICA: 1,5 a 2 g por peso corporal; em situações mais severas de 2 
a 3 g por peso corporal. 
Pode-se suplementar com nutrientes imunomoduladores, como glutamina e 
arginina. 
 
 
6) Paciente com câncer. Fez ressecção total de intestino delgado. Quais 
objetivos da terapia nutricional? 
R: 
 * Manter/recuperar EN 
 * Estabilizar paciente 
 * Repor equilíbrio hidroeletrolítico 
 * Avaliar intercorrências e adequar a TN (parenteral se necessário) 
 * Melhorar processo de cicatrização 
 * Prevenir infecção 
 
 
 
PROVA SUB - MANHÃ 
 
 
 1. Explicar a relação de DPOC e DEP/ DEP e DPOC. 
 2. R: 
 
https://lh3.googleusercontent.com/ajewDzRzzdHm85L1ARnspAERt1Q1JQSMrX6WJ5g
lJb7gDJy9jobPOEV5bw5nplyK4K10c9XFrSbCHCHN5gwUvn4TXjpKmoGxWL6ZI87JkJdnY0od
dHcYlxgXz5x4MGTTBsKWKqA 
 
 
2- Qual a terapia nutricional da pancreatite aguda leve? 
R: A terapia consiste no jejum alimentar, com hidratação e analgesia até 
o alívio dos sintomas e, a partir daí, introdução de dieta líquida 
hipolipídica, com progressiva evolução de consistência. 
 
 
3- Quais os objetivos e terapia nutricional da Síndrome do Intestino 
Curto? 
Objetivos: atingir balanço nitrogenado positivo; 
prevenir grave perda de peso ou manter o estado nutricional; 
minimizar os sintomas relacionados ao quadro disabsortivo; 
promover e acelerar o processo de adaptação intestinal; 
melhorar a qualidade de vida. 
 
 
Terapia nutricional: Na fase aguda da SIC (primeira semana ao terceiro 
mês com a doença) deve-se iniciar reposição hídrica, seguida de NP 
precoce quando o paciente se encontrar em estabilidade hemodinâmica e 
nutrição enteral (NE). 
Calorias: 20 a 30 Kcal/kg de peso atual/dia ou pode ser ainda maior 60 
kcal/kg de peso atual/dia. 
Proteínas: 2-3 g/Kg/dia para crianças, 3,5 g/Kg/ dia para prematuros e 
1,5 g/Kg/dia (adultos) 
Lipídios: crianças de 3 a 5 g/Kg/dia (≤ com infusão a 0,04 a 0,15 
g/Kg/hora) e para adultos 0,5 a 1 g/Kg/dia (com infusão de no mínimo 12 
horas, sendo de 30-40% das calorias da dieta). 
Glicose: nas crianças pode ser oferecida de 4 a 5 mg/Kg/min até 12 
mg/kg/min, e nos adultos até 5 g/Kg/dia, atentando-se para não 
ultrapassar 60% das calorias dietéticas. 
Além disso, é fundamental garantir a oferta de vitaminas, oligoelementos 
e eletrólitos, conforme a necessidade do indivíduo. 
 
 
Fase de adaptação: recomenda-se o uso de dieta enteral por infusão 
contínua, em bomba de infusão. Em adultos, a opção de escolha pode ser 
polimérica e diluída (0,7 Kcal/ml a 25 ml/hora) e em crianças a semi-
elementar e com densidade de 0,67 Kcal/ml. 
 
 
Na dieta via oral (VO), inicia-se com poucos líquidos isotônicos, e 
depois se introduz gradualmente alimentos sólidos, de acordo com a 
aceitação. Em adultos refeições fracionadas (6Xdia), hiperprotéica, 
hipolipídica e hipocalórica. Os líquidos precisam ser oferecidos 
(reidratação com soro oral), tomando-se cuidado com os hiperosmolares 
(sucos, refrigerantes, álcool) e hiposmolares (água). 
Vitraminas hidrossolúveis: tianina, B12, biotina e ácido fólico. 
Lipossolúveis: vitamina D e K. minerais: Ferro, Se, Zn. 
 
 
Na fase de manutenção, quando houver adaptação total do intestino, deve-
se suspender a NP, de modo gradual e em dias alternados, passando de três 
para duas vezes na semana, 
aumentando-se a ingestão via oral e enteral. Quando a adaptação for 
parcial, mantêm-se ou aumenta-se a frequência da NP, principalmente em 
casos de perda ponderal ≥ 1 Kg/ semana, diarréia > 600 g/dia16. 
 
 
4- Quais os aminoácidos que devem ser utilizados na encefalopatia grave? 
R: Aminoácidos de cadeia ramificada (AACR), de forma a garantir o 
fornecimento de nitrogênio adequado para manter o metabolismo, sem 
prejudicar o estado mental o paciente. 
 * Em cirróticos desnutridos os AACR podem ser utilizados como fonte 
energética para prevenir o catabolismo endógeno, sem sobrecarregar a 
função hepática. 
 * A oferta exógena de AACR é válida porque eles podem competir com 
os AACA pela passagem na barreira hematoencefálica, prevenindo a entrada 
de aminas tóxixcas no SNC. 
 * AACR garante um balanço nitrogenado adequado. 
 
 
5- Qual a terapia nutricional para o paciente com pancreatite aguda? 
R: O objetivo principal é manter o repouso pancreático, com o jejum via 
oral (evitar a fase gástrica da estimulação pancreática), e em 
decorrência do hipermetabolismo procurar preservar o estado nutricional. 
VET = GEB x FI (1,3 a 1,5) ; 
Proteínas 1,5 a 2,5 g por kg (obs: usar glutamina devido o 
hipermetabolismo); 
Vias de administração: 
 * Enteral: sonda na posição jejunal e a fórmula precisa ser 
elementar para diminuir a estimulação pancreática. 
 * Parenteral: formulada para atender às necessidades 
nutricionais. Soluções lipídicas podem prover 25 a 30% das calorias não 
proteicas. Os lipídios têm pouca estimulação sobre os pâncreas quando 
administrado via endovenosa. 
 
 
6- Qual a terapia nutricional para paciente com litíase? Como se previne? 
R: TN para litíase deve ser: 
 - dieta individualizada de acordo com o distúrbio metabólico 
 * evitar restrição de cálcio 
 * balancear ingestão de cálcio com oxalato 
 * adequar ingestão de proteína animal e evitar alimentos ricos 
em purinas 
 * evitar ingestão excessiva de sal, alimentosenlatados e 
conservados em salmoura 
 * ingerir potássio 
 * utilizar suplemento de vitamina C com cautela 
 * aumentar ingestão de líquidos para produzir no mínimo 2 litros 
de urina por dia 
 
 
Prevenção pode ocorrer diminuindo a ingestão de agentes promotores como: 
cálcio, oxalato (principal) e alimentos que aumentem ácido úrico. 
Aumentar ingestão de alimentos inibidores com substâncias nefrocalcina, 
citrato (principal), glicosaminoglicanos. Ex: limão, laranja, potássio, 
água. 
 
 
7- Quais as necessidades hídricas para paciente com cirrose hepática? 
R:

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