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CASO CONCRETO 08 ADM2 Administração de certo estada da federação abre concurso para preenchimento de 100 cargos de professores, conforme constante do Edital. Após as provas e as impugnações, vindo todos os incidentes a ser resolvidos, dá-se a classificação final, com sua homologação. Trinta dias após a referida homologação, a Administração nomeia os 10 (dez) primeiros aprovados, e contrata, temporariamente, 90 candidatos aprovados. Teriam os noventa candidatos aprovados, em observância à ordem classificatória, direito subjetiva à nomeação? Resp: Sim. Atualmente, o entendimento predominante na jurisprudência é da existência de direito subjetivo à nomeação do candidato que é nomeado dentro do número de vagas previstas no edital. Nesse sentido é que vem decidindo o Superior Tribunal de Justiça. Tal entendimento se fundamenta na circunstância de que, antes de lançar edital com vagas para preenchimento no quadro da Administração Pública, é dever do órgão público verificar qual o núm er o de nov os se rv id or es de qu e nec es s i ta e a ind a s e há disponibilidade orçamentária para a contratação de número de candidato correspondente ao número de vagas previstas. Assim, ao lançar o edital, a Administração se vincula àquilo que nele está escrito, devendo, em princípio, nomear todos aqueles que foram aprovados dentro do número de vagas. No caso em hipótese, ao contratar servidores temporários em detrimento daqueles que foram aprovados dentro do número de vagas previsto no edital, a Administração Pública acaba confirmando a necessidade de contratação de servidores, o que só reforça o direito à nomeação dos servidores concursados.
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