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Monografia - O marketing pessoal como diferencial competitivo no mercado de trabalho

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AGRADECIMENTOS
DEDICATÓRIA
RESUMO
O marketing pessoal é uma disciplina recente a qual destina a aplicar as ferramentas do marketing tradicional ao individuo, fazendo com que profissionais possam se transformar em produtos e aprendam a vender a si mesmos as organizações. Deste modo, o presente se propõe a discutir esta nova ferramenta, o marketing pessoal, por entender que em um mercado dinâmico e competitivo o futuro irá exigir cada vez mais empenho tanto de empresas quanto de pessoas, fazendo com que os profissionais, assim como organizações, precisem vender a própria imagem e aprender a trabalhar com conceitos como preço, cliente, praça e promoção aplicados a si próprios e a outros indivíduos. A metodologia escolhida é a pesquisa bibliográfica. Evidencia-se a importância da imagem pessoal em conjunto com uma postura adequada, atitude e comportamento, somando-se a qualificação e experiência, para formar um conjunto harmonioso de autopromoção de si mesmo enquanto profissional.
Palavras-chave: individuo; autopromoção; marketing; produto.
METODOLOGIA
No presente trabalho são apresentadas as formas de utilização do marketing pessoal como ferramenta para o crescimento profissional, trabalho empreendido por meio de uma pesquisa do tipo bibliográfica. A pesquisa bibliográfica de acordo com Andrade e Lintz (2000, p. 29), "trata-se da abordagem metodológica mais frequente dos estudos monográficos. A pesquisa bibliográfica procura explicar e discutir um tema ou um problema com base em referências teóricas publicadas em livros, revistas, periódicos etc." Serão utilizados para o embasamento da pesquisa, arquivos científicos que tenham afinidade com o tema, assim como livros sobre gestão do marketing e marketing pessoal.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
08
CAPÍTULO I
O Trabalho e o marketing pessoal 09
2.1 Imagem e marketing
11
2.2 Marketing pessoal: origem histórica
13
CAPÍTULO II
A imagem pessoal
18
CAPÍTULO III
Marketing pessoal na prática: interagindo com pessoas
23
CONCLUSÃO
30
BIBLIOGRAFIA
32
ÍNDICE
35
INTRODUÇÃO
O mercado de trabalho contemporâneo impõe aos profissionais uma série de desafios crescentes na busca por um melhor posicionamento. Muitas vezes são centenas de indivíduos disputando poucas vagas e tendo de buscar formas de destacar-se em meio aos concorrentes para chamar a atenção de recrutadores, lideres e gestores. É evidente que aspectos como qualificação e experiência prévia são diferenciais na maioria das ocasiões, no entanto, estes não os únicos aspectos observados por quem busca cuidadosamente um perfil profissional adequado para integrar seu quadro de colaboradores.
É neste contexto que o chamado marketing pessoal tem crescido em importância. Atualmente, os bons profissionais precisam saber “vender” a si mesmos, demonstrando suas qualidades, valores, princípios e objetivos de forma clara, pois muito mais que saber executar uma tarefa ou já ter tido uma experiência prévia com determinada função, as empresas tem buscado por perfis que se destaquem também no aspecto humano, social e comportamental, pessoas que possuam uma imagem pessoal condizente com aquilo que afirmam ser, buscar e desejar profissionalmente. 
E neste contexto, o presente trabalho traz como temática de discussão justamente o marketing pessoal, sua importância, suas ferramentas e formas de aplicar no cotidiano dos profissionais, independente do ramo em que atuem. A muito tempo as organizações perceberam que além de produzir bons produtos, ter um bom relacionamento com fornecedores e clientes e bons colaboradores em seus quadros de funcionários, era igualmente imprescindível construir e manter uma imagem solida, que passasse credibilidade, valores e inspirasse respeito tanto para as instituições e membros da sociedade, quanto para os concorrentes.
Agora é chegado o momento dos profissionais desenvolverem visão semelhante, compreendendo a importância da própria imagem pessoal e valendo-se do marketing como forma de promover a si mesmos diante da concorrência. No entanto, muitos ainda não estão cientes da importância do marketing pessoal e acabam perdendo boas oportunidades, entende-se, portanto, como absolutamente necessária a discussão desta temática, pois o futuro no mercado de trabalho é dinâmico, mutável e exige dos profissionais a plena capacidade de adaptação.
CAPÍTULO I
O TRABALHO E O MARKETING PESSOAL
Trabalhar é uma realidade intrínseca da experiência de vida humana. Desde os primórdios da civilização, como explica Leal (2013) as pessoas tiveram a necessidade de trabalhar, inicialmente os indivíduos realizavam tarefas em prol de sua própria sobrevivência, bem como da subsistência de seus clãs e tribos, como a agricultura, a pecuária, atividades artesanais, manufaturas, confecção de roupas, equipamentos, armas e ferramentas, entre outras funções, tarefas as quais ainda são realizadas hoje, embora na contemporaneidade o trabalho tenha adquirido uma amplitude muito maior. 
Nos primórdios dos agrupamentos humanos, prossegue Leal (2013), o trabalho não era uma atividade empreendida comercialmente ou para obter algum tipo de lucro/pagamento, mas uma necessidade ligada à própria manutenção da vida, incluindo a confecção de objetos de cunho religioso e místico, deste modo, a recompensa por trabalhar encontrava-se na obtenção do alimento e de outros itens básicos para a sobrevivência física e espiritual, portanto, todos os indivíduos se identificavam a nível pessoal com seus trabalhos e entendiam de forma completa a importância de todos os processos inerentes a suas atividades laborais.
Quando os primeiros grupos humanos cresceram e aos poucos surgiram as primeiras grandes civilizações, como a Suméria e o Egito, conforme afirma Vicentino (2000) novas necessidades sociais precisaram ser atendidas culminando no crescimento exponencial do comércio e no despontar das primeiras profissões. Embora as atividades de trabalho ligadas a subsistência dos povos ainda se mantivessem essenciais novos encargos surgem, funções ligadas a magistratura (aplicação das leis), a escrita (escribas), ao exercício politico (governo), entre outras, não obstante, enfatiza o autor, foi somente com o surgimento da moeda, substituindo as trocas no comércio, que as atividades laborais passaram a desenvolver um significado social e econômico mais próximo dos modelos contemporâneos.
O entendimento de tais aspectos é essencial para a compreensão do assunto aqui discutido. Trabalhar é uma necessidade humana ligada tanto a própria sobrevivência econômica dos indivíduos quanto à busca por uma vida realizada e plena através da construção de uma carreira sólida e satisfatória. Segundo Neves et al., (2018), as concepções concernentes ao trabalho resultam de uma construção histórica e nos tempos contemporâneos, especialmente a partir do inicio do século XX, e agora neste século XXI, trabalhar fora ou ter um negócio próprio tornou-se um requisito básico para a manutenção da vida econômica em sociedade, neste contexto empresarial existe grande competição no mercado de trabalho de forma que cada profissional precisa dar o melhor de si para conquistar seu posto e mesmo para mantê-lo.
Os indivíduos precisam trabalhar isso é um fato, mais do que isso, muitos profissionais sonham em construir em uma carreira, galgando diferentes níveis nas organizações onde trabalham. Mesmo aqueles que possuem um negócio próprio ou trabalham como autônomos não estão livres de preocupações, pois sabem que a competição é acirrada, muitos profissionais estão desempregados e aqueles que se encontram empregados precisam cuidar de seus postos de trabalho com dedicação. Em tal contexto as pessoas buscam qualificação profissional, fazem cursos, procuram adquirir aprendizado e experiência, pois entendem que esta é a melhor, talvez única maneira, de conseguir uma boa colocação no mercado. Em meio a tudo isso a aparência e a imagem pessoal do candidato, o que inclui seu comportamento social, acabam por serrelegadas a um segundo plano, fazendo com que as pessoas se descuidem e deixem de aproveitar justamente aquilo que poderia constituir-se em seu maior diferencial.
Alcançar o sucesso é uma meta desejada por todos, mas muitos profissionais enfrentam dificuldades em atingir seus objetivos mesmo sendo bem qualificados e tendo experiência. E neste contexto, entender o que é o marketing pessoal e como aplica-lo constitui-se em uma oportunidade de alavancar as questões profissionais, pois mais que melhorar a própria imagem do individuo, fator que por si só já é de grande relevância, o marketing pessoal contempla uma série de possibilidades que ao serem corretamente aplicadas permitem ao profissional chamar a atenção das organizações, de seus lideres, gestores e profissionais de recursos humanos, destacando-se entre os concorrentes. 
Mesmo que de forma inconsciente, as pessoas diariamente praticam o marketing pessoal. Estrategicamente, aplicado de maneira coerente e bem planejado, este é capaz de agregar um grande valor à imagem pessoal. Mais do que autopromoção, ele é um conjunto de possibilidades que farão com que as pessoas enxerguem o individuo de maneira mais positiva e confiável, fazendo com cresçam as oportunidades profissionais e também pessoais. Embora a aparência e o comportamento social sejam vistos erroneamente por muitos profissionais como detalhes secundários, eles são na verdade itens muito importantes que não podem ser negligenciados.
Nas palavras de Farias (2018, p.01) “frente a complexidade das relações atuais, a busca por uma figura do profissional, torna-se uma tendências entre as empresas, haja visto que as mesmas procuram por perfis adequados e em conformes com sua expectativa”. Desta feita, o marketing pessoal adquire destaque enquanto ferramenta que permite aos profissionais valorizarem a si mesmos, e como bem salienta Farias (2008) o marketing pessoal tem se tornado um critério de seleção cada vez mais pressente nos departamentos de recrutamento das organizações, assim sendo, é preciso compreender que todos os elementos relacionados a um candidato são avaliados, e se aspectos como qualificação e experiência são imprescindíveis, elementos como a autoimagem passada pelo individuo, seu comportamento e suas atitudes, tem se tornando igualmente indispensáveis.
2.1 Imagem e Marketing
A imagem e o nome de um profissional são sua marca registrada, um conceito muito semelhante às estratégias empregadas pelas empresas para se promoverem no mercado, conforme Lanzarin; Rosa (2012) a sociedade capitalista contemporânea segue um padrão de alta competitividade no mercado de trabalho, e as exigências aos profissionais crescem exponencialmente, não basta mais apenas dispor de uma boa formação, qualificação ou experiência, sendo necessário destacar-se por outros aspectos, como demonstração de valores, pensamento inovador e comportamento social adequado.
Nesta sociedade competitiva e informatizada os indivíduos precisam aprimorar-se constantemente, do contrário ficarão para trás no mercado profissional, como bem enfatizam Espiridião; Avila; Fernandes (2014, p.01):
Na contemporaneidade, em razão do processo de globalização2 destaca-se a força crescente e do avanço tecnológico, principalmente na área da informática, assim no âmbito da informatização, as inovações se dão velozmente e em constante mutação, o trabalhador depende cada vez mais do aprendizado e será fato aquele indivíduo que consegue aprender constantemente, sabe trabalhar em equipe, tem uma visão global das coisas, sabe administrar e ser flexível às mudanças sem descuidar o marketing pessoal como estratégia individual para atrair contatos e estabelecer relacionamentos do ponto de vista pessoal e profissional dando visibilidade as características, habilidades e competências relevantes na perspectiva de aceitação e de reconhecimento em qualquer tipo de ambiente essencial.
Em tal contexto fazer um marketing eficiente é essencial, mas antes de discorrer sobre sua importância se faz necessário entender o que este significa. Lanzarin; Rosa (2012) explica que a definição de marketing variou ao longo da história, e desde o surgimento deste conceito, vários estudiosos e profissionais da área o tem definido de formas distintas. Por exemplo, para Cobra (1993) marketing pode ser definido enquanto um termo de origem linguística anglo-saxônica, derivado da palavra mercari, cuja tradução é comércio, o ato de mercar, comercializar ou transacionar, enquanto que Paixão (2009, p.37) apresenta uma definição mais abrangente, para ele “os conceitos de marketing buscam sempre adequar-se às peculiaridades do ambiente socioeconômico e cultural, em constantes e rápidas modificações, posicionando-o como principal força na criação de mercados e oportunidades”.
No entanto, como enfatiza Lanzarin; Rosa (2012) as diferentes definições de marketing que possam ser encontradas possuem como fator comum a promoção de um produto, destinam-se a atrair atenção do cliente/consumidor fazendo-o adquirir o bem/serviço vendido, através de uma demonstração criativa das vantagens, características e benefícios que aquele produto acarreta, independente do que seja, uma boa estratégia de marketing precisa ser capaz de tornar o produto vendido atrativo ao público ao qual se destine. 
Deste modo, considerando o conceito de marketing e os objetivos a ele inerentes, conforme afirma Lanzarin; Rosa (2012, p.04):
Diante destes conceitos pode-se dizer que, o Marketing Pessoal surge como uma ferramenta imprescindível no que tange ao destaque de um profissional no mercado de trabalho. Ou seja, a pessoa será a imagem de marca projetada no mercado de trabalho e pode considerar-se como “produto” na busca de uma carreira de constante ascensão. Desta forma, pode-se considerar que o objetivo do marketing pessoal é construir uma imagem positiva do indivíduo perante as pessoas e organizações, na busca do sucesso pessoal e profissional. 
Segundo define Kotler (2003), o marketing pessoal pode ser compreendido enquanto uma nova disciplina a qual emprega os conceitos e ferramentas do marketing para beneficiar a carreira e as experiências pessoais dos indivíduos, promovendo-as de forma positiva, e deste modo atribuindo maior valor ao ser humano em todos os seus atributos, características e complexa estrutura. Ainda, sobre o marketing pessoal, Espiridião; Avila; Fernandes (2014, p.05) destacam:
O marketing pessoal sustenta-se por ferramentas básicas, que quando utilizadas juntas oferecem e revelam o perfil profissional: a aparência (higiene, vestes), o conteúdo (formação, competência, carácter, honestidade, fidelidade) e a postura física (credibilidade, comunicação). Pode-se dizer que o marketing pessoal é a excelência do agir diário, abrangendo comportamentos e atitudes para a conquista do sucesso almejado. Uma realidade aparece cheia de possibilidades, só diante dos olhos de quem seja capaz de interpretá-la e de um grande número de ações.
Assim, o marketing pessoal visa primordialmente, conforme explicam Espiridião; Avila; Fernandes (2014, p.02) “[...] aumentar a aceitação e o fortalecimento da imagem de uma pessoa pelo público em geral ou por determinado segmento deste público”. Mas, este conceito não surgiu do nada, e sim se encontra atrelado às mudanças políticas e econômicas pelas quais as sociedades humanas tem passado ao longo do tempo, como ver-se-á no tópico a seguir.
2.1 Marketing pessoal: origem histórica 
Não é possível discorrer sobre marketing pessoal sem abordar o surgimento do marketing tradicional em si. Neste contexto, primeiramente é preciso ressaltar que, muito embora o comércio seja uma das atividades humanas mais antigas, segundo explica Miranda; Arruda (2004), o marketing enquanto área do conhecimento configura-se um campo de estudo recente quando comparado com as demais áreas do saber humano. 
O estudo do marketing, explica Miranda; Arruda (2004), guarda sua origem na necessidade dos industriais de administrar a nova realidade de produção/comércio surgida com aRevolução Industrial, esta ultima acarretou em grandes transformações no mercado dando inicio a produção em massa e ao estímulo crescente do consumo, e com a diversificação dos produtos, bens e serviços, assim como devido as facilidades trazidas pela tecnologia, a competição entre industriais e empresários tornou-se complexa e altamente estratégica. 
Nas palavras de Miranda; Arruda (2004, p.41):
É consenso na literatura que o marketing exista desde os primórdios da humanidade. Como ciência, entretanto, nasceu por volta de 1900. Desde então, grandes debates teóricos tem existido. Dúvidas e questionamentos a cerca da abordagem do marketing têm sido levantados, notadamente a partir da década de 60, gerando divergência em nível conceitual, no que concerne aos impactos do marketing na sociedade, nas empresas e nos consumidores, e posteriormente, relativos a relevância da aplicabilidade da teoria. O corpo doutrinário, acumulado ao longo do século XX, tem gerado escolas com características próprias e concentração em um agente de relacionamento. 
Segundo Santos et al., (2009), no final do século XIX e inicio do século XX quando o marketing surge propriamente enquanto área do saber humano, este era ainda era inerente aa economia e ao modelo clássico de administração, pois em tal período suas preocupações eram de origem puramente logística e produtiva, visando sempre a maximização dos lucros, em tal contexto, os consumidores não dispunham de nenhum poder de negociação, e a ocorrência de barganhas era praticamente inexistente, e esta realidade se conservou praticamente inalterada até a ocorrência da Segunda Guerra Mundial.
Sua construção enquanto saber deu-se aos poucos, e alguns estudiosos são considerados pioneiros em sua teorização. Na década de 1940, conforme explica Miranda; Arruda (2004), Robert Bartels, estudante e pesquisador da Ohio State University realizou a defesa de sua tese de doutorado sobre a teoria do marketing, mas mesmo em sua época eram raros os trabalhos que discorriam sobre os princípios do marketing, tendo como exceção os escritos de Walter Scott, concernente a aplicabilidade da psicologia na propaganda e o de William J. Reilly que escreveu sobre as leis de gravitação do varejo.
Naquele período, segundo Santos et al., (2009), ainda era incerto se as teorias de mercado iriam se desenvolver e provar-se reais na prática, autores como Roland Vaile e outros contemporâneos deste simplesmente não acreditavam na possibilidade de desenvolvimento de uma teoria mercadológica genuína, em sua visão marketing era extremamente subjetivo, praticamente um tipo de arte.
 Em contrapartida, prossegue Santos et al., (2009), Bartels e outros autores iniciam uma discussão a qual começou admitir a existência de uma potencialidade para uma teoria mercadológica científica, e entre estes percursores, foi pelas mãos de Peter Drucker em 1954 que teve origem o livro A Prática da Administração, uma das primeiras publicações que conseguiram colocar o marketing como uma força poderosa a ser considerada pelos administradores.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, e principalmente, com o surgimento das novas tecnologias da informação e do fenômeno da globalização, explica Santos et al., (2009), o marketing consegue firmar-se como uma prática a ser levada a sério pelas empresas, seus princípios, técnicas e ferramentas passam a ser aprimorados, ao mesmo tempo em que novas estratégias para seu uso começam a surgir.
Conforme Santos et al., (2009, p.93):
[...] a economia de mercado constituiu o único contexto dentro do qual o Marketing poderia surgir, pois somente a ruptura do vínculo que subordinava a produção à organização social poderia suscitar o aparecimento de uma necessidade até então inexistente: a de estabelecer uma relação entre produtores e compradores. [...] Com o fim da simbiose entre produção e consumo, surgiu então a condição básica para a existência do Marketing e para o nascimento de uma nova disciplina. Vinculado à função de distribuição, o Marketing começou a se desenvolver, fazendo uma ponte entre produtos e consumidores, o que perdurou por muitas décadas.
Durante praticamente todo o século XX, explica Kotler (2003) o modelo da administração clássica, e o modelo burocrático, ambos com ênfase em normas, em padronização, na busca por eficiência e na eficácia no trabalho, dominaram as práticas de gestão da grande maioria das empresas mundiais, aos poucos novos modelos gerenciais foram surgindo, conforme novas necessidades eram constatadas, no obstante, a prevalência destes modelos fazia com que os profissionais, para obter uma colocação, explica o autor, investissem em formação, qualificação e aquisição de experiência, não sendo necessário realizar um marketing para promoção pessoal, pelo contrário, tal pensamento sequer existia, pois o perfil de profissional desejado pela maioria das empresas era claro e seguia um padrão socialmente conhecido.
Assim, pode afirmar que a era do Marketing empresarial iniciou-se na década de 1950, mas o marketing pessoal ainda era um conceito longe de ser concebido. Segundo Santos et al., (2009, p.94):
Por último, a era do Marketing, que teve seu início em 1950 e foi caracterizada pela percepção dos empresários sobre a importância da conquista e manutenção de negócios a longo prazo e, especialmente, da manutenção de relações permanentes com a clientela. Por isso, a partir dessa era passou-se a valorizar mais o consumidor – todos os produtos deveriam ser produzidos a partir da constatação dos seus desejos e necessidades.
Segundo Wenzel (2017) esta competitividade entre empresas com o passar do tempo transferiu-se para os profissionais que agora disputavam vagas de emprego em um mercado crescente, o qual passou por crises diversas e com frequência vinha a enfrentar períodos de desemprego, e neste contexto os profissionais precisaram buscar novos modos de se destacar frente aos concorrentes, em disputas cada vez mais acirradas alguns indivíduos passaram a perceber que um investimento em sua imagem pessoal, incluindo atitude, postura, comportamento social, juntamente a aspectos como uma boa formação, qualificação e reputação positiva, se constituíam em um diferencial no mercado de trabalho.
Mais do que isso, prossegue Wenzel (2017) um número crescente de profissionais percebeu que os mesmos princípios já conhecidos do marketing podiam ser empregados a pessoas, pessoas interessas em vender uma imagem de sucesso a empresas interessadas no seu perfil profissional, agregando assim valor a si mesmo, seus conhecimentos e potencialidades como ser humano, do mesmo modo que organizações já agregavam valor aos seus produtos e serviços, para destaca-los dos concorrentes.
Conforme Wenzel (2017, p.02):
O principal ativo de uma empresa é o capital humano, e o desenvolvimento da carreira é uma via de mão dupla. Cabe ao profissional apresentar uma visão clara de seus valores e objetivos, de seus pontos fortes, e de suas expectativas profissionais. A utilização e aprimoramento do Marketing Pessoal possibilitam o registro da imagem, da marca do profissional, contribuindo assim para a sua entrada, permanência, consolidação e ascensão no mercado de trabalho.
No capitulo a seguir o conceito de imagem pessoal e sua importância dentro do marketing será melhor elucidado. Este é um dos pontos mais relevantes do presente estudo, pois é preciso alçar o entendimento de que a imagem pessoal vai muito além de manter uma boa aparência, ou de aspectos básicos como higiene e asseio pessoal, a imagem de uma empresa, organização ou mesmo de um individuo compõe-se de muito mais do que se poder ver, sendo imprescindível despender a ela a atenção e os cuidados necessários.
CAPÍTULO II
A IMAGEM PESSOAL
Ter uma profissão rentável, construir uma carreira sólida de sucesso, obtendo realização e gratificação, são ideais e mesmo sonhos de todo individuo que almeje ascender profissionalmente. Neste contexto ter uma boa imagem pessoal é um diferencial significativo, não obstante, enfatiza Germano (2014), a imagempessoal não se constrói da noite para o dia, é preciso que o profissional lapide progressivamente lapide sua imagem, cuidando especialmente da comunicação.
Saber comunicar-se é uma necessidade, a primeira a ser observada na construção de uma imagem pessoal, afinal, como diz o dito popular é preciso saber “vender o peixe”, de nada adiante ter um excelente produto, ou neste caso, um excelente currículo, se o individuo não sabe como “vende-lo” a empresa, como explica Melo (2016, p.15):
As pessoas são diferentes umas das outras, não tem as mesmas habilidades nem competências, e muitos não sabem reconhece-las, mas basta ter iniciativa, buscar conhecimento e dedicação para lapida-las e tê-las a serviço como diferencial estratégico. Daí que surge o marketing pessoal como forma de valorização e reconhecimento dos pontos positivos naturais de cada indivíduo. O marketing pessoal preocupa-se com elementos como, currículo, comunicação, etiqueta, ética, dentre outros, ele agrega valor à imagem do profissional fazendo com que ele se destaque, cada pessoa com seus pontos fracos e fortes, forma um produto que deve se tornar atraente do ponto de vista profissional, aos olhos do mercado de trabalho.
A respeito da comunicação, discorre Hedler et al., (2015), constitui-se em um dos maiores problemas enfrentados pelas empresas no mundo moderno, pois mesmo com as facilidades hoje encontradas com a internet e a globalização, e considerando que todas as diretrizes, objetivos e metas necessariamente devem ser distribuídas em todos os níveis das corporações pelos gestores, ainda ocorrem os chamados ruídos, ou seja, a comunicação acaba se fragmentando ao longo dos caminhos corporativos que percorre. 
Segundo Hedler et al., (2015, p169), “as barreiras, ruídos ou interferências são fatores inibidores da eficácia da comunicação, descaracterizando a mensagem e o objetivo pretendido”. Ainda, conforme Abreu; Bazoni (2016), para compreender a sua relevância basta dizer que a comunicação acompanha o ser humano desde seu nascimento, fazendo parte de todos os momentos de sua vida para veicular informação, fatos, ideias, desejos, onde um gesto, um olhar e uma palavra é uma ação comunicativa, de tal forma que os indivíduos comunicação tão habitualmente que sequer param para refletir que estão se comunicando. 
Segundo Matos, (2014, p.02) “a palavra Comunicação é uma derivação do termo latino Communicare que significa; partilhar, tornar comum”. A comunicação, afirma Matos (2014), é um conjunto de várias formas de expressão, fala, gestos, interpretações, compreensão, seja dentro das organizações ou fora, a comunicação é o elo entre emissor que emite uma mensagem e o receptor que recebe a informação, ela transmite uma informação e resulta em um comportamento de dois ou mais elementos. 
Desde os primórdios de sua existência o ser humano teve a necessidade de se comunicar com seus pares, inclusive por uma questão inerente a própria sobrevivência da espécie humana. Segundo Freire; Caminha; Silva, (2015, p.01).
A comunicação permeia todo o processo de evolução humana, e baseia todos os tipos de relações psicossociais que conhecemos. Desde os primeiros homens das cavernas, que se baseavam numa comunicação extremamente primitiva - não obstante, eficaz no que consiste legitimar costumes e crenças de um grupo - é percebido que comunicar é uma necessidade permanente da condição de nossa espécie. Para além da comunicação, temos também alguns outros aspectos que tornam a área muito delicada de ser estudada, como por exemplo, as barreiras e os ruídos comunicacionais.
Germano, (2014, p.17) discorre sobre a relação da comunicação com a imagem pessoal:
Esta ciência possui alguns componentes de estudo que tornam as possibilidades de se comunicar mais dinâmicas. Dentre essas diversas funções as áreas da imagem e reputação são considerados como as mais importantes no âmbito do crescimento e conquista dos públicos, pois podemos considerá-los como os primeiros passos para se chegar ao ápice de qualquer conquista, reconhecimento e interação com os público. Os conceitos da comunicação organizacional podem ser usados para aprimorar a usabilidade da comunicação pessoal, pois as estratégias usadas com as organizações podem ser aplicadas, também, com relacionamentos pessoais. As estratégias são bem parecidas e podem causar efeitos muito produtivos aos que souberem utilizá-los.
A comunicação é parte integrante da construção da imagem pessoal. Ao falar em imagem pessoal, afirma Germano (2014), muitos indivíduos podem imaginar que se trata de aparência e cuidado pessoal, vestimentas adequadas, uniformes e outros aspectos relacionados, no entanto, embora tais elementos façam parte sim da construção de uma boa imagem pessoal, existem fatores que muitas vezes não são lembrados, como a capacidade comunicativa, relações interpessoais e estilo de comportamento. 
Embora possa parecer a principio, a imagem pessoal e sua relevância no ambiente organizacional, é um assunto de fácil compreensão, como enfatiza Tarrafa (2010), atitudes simples podem representar um impulso ao crescimento profissional, de forma que a imagem do individuo se torna seu principal patrimônio, podendo tanto abrir seus caminhos quanto dificultar sua vida, e até mesmo fechar portas definitivamente, e como se vivencia a era das tecnologias da informação e da internet, um deslize cometido em uma empresa pode se tornar conhecido por outras organizações rapidamente manchando a reputação do profissional. 
É preciso entender, afirma Macarenco (2006), que não existe uma receita pronta para a construção de uma imagem pessoal agradável, coerente e bem vista, a muitos elementos que podem variar, especialmente aqueles aspectos específicos relacionados a área de atuação do profissional, por exemplo, a imagem pessoal que se espera de um profissional da medicina é composta por aspectos que divergem da imagem pessoal que se espera de um executivo ou de um artista. 
Em tudo isso, discorre Germano (2014), para construir uma imagem pessoal atrativa perante as organizações, o individuo precisa ter primeiramente um excelente conhecimento sobre si mesmo, suas atitudes, comportamentos, potencialidades e limitações, bem como um bom entendimento do que se espera dos profissionais que atuam em seu ramo.
Segundo Tarrafa (2010, p.03):
De facto, a imagem pode ser considerada como a base de uma pirâmide em que o objectivo é claramente atingir o seu ponto mais alto. A imagem representa também a personalidade, o carácter e a postura de determinado indivíduo face a qualquer aspecto do quotidiano. É através dela que nos damos a conhecer e somos conhecidos; no fundo, é a marca que deixamos nas pessoas, que diz quanto valemos e a força que temos para realizar tudo a que nos propormos. A nossa Imagem Pessoal é, então, construída normalmente em três momentos distintos: ( A Primeira Impressão, que é formada nos três primeiros segundos; ( A Imagem Inicial, que é formada nos primeiros contactos; ( A Imagem propriamente dita, que é aquela imagem já formada que temos que manter e melhorar.
Certamente a maioria das pessoas já ouviu dizer que a primeira impressão é a que fica, e isso pode não ser apenas entendimento do senso comum. Tarrafa (2010) comenta que a primeira impressão causada por um profissional durante um processo de seleção pode ser determinante para a decisão final do recrutador a respeito do destino do candidato. 
A imagem pessoal, afirma Germano (2014), é um conjunto formado por elementos como aparência, asseio pessoal, relacionamento interpessoal, humor, modo de falar e agir, linguagem corporal, atitude perante a vida, e especialmente perante o trabalho, modo de pensar, valores e princípios demonstrados, capacidade comunicativa, expressão, bem como integram ainda a construção da imagem pessoal: a experiência profissional do individuo, seu currículo e qualificação.
Nas palavras de Dutra (2001, p.26):
O comprometimento dos indivíduos com a organização ou negócio, mobiliza não somente músculos e parte da inteligência, mas todoseu potencial criador, sua intuição, sua capacidade de interpretar o contexto e agir sobre ele, gerando vantagens competitivas únicas. As pessoas são depositárias do patrimônio intelectual da empresa, bem como da capacidade e da agilidade de resposta da organização aos estímulos do ambiente e, ainda, da capacidade de visualização e exploração das oportunidades do negócio.
As pessoas são importantes para as organizações, e as organizações sabem disso, afirma Dutra (2001), e por isso mesmo buscam profissionais com perfis adequados, pois a imagem pessoal de colaboradores, especialmente de lideres e gestores, acaba somando-se a imagem pública da própria organização, e assim ter um profissional que não se coadune com a imagem que a empresa deseja passar a clientes, fornecedores e a própria sociedade não é um acontecimento desejado, e os recrutadores sabem disso, e tem isso em mente ao avaliar um candidato. 
Tarrafa (2010, p.04) elenca alguns fatores fundamentais para a construção da imagem pessoal: 
1) Espera-se que todo profissional tenha uma apresentação básica, mas o novo profissional deve demonstrar também esforço e interesse incansáveis para aprender. 2) É necessário ter um ânimo permanente, disposição para o trabalho e para correr atrás do que se quer. 3) O profissional de hoje deve demonstrar disponibilidade e boa administração do seu tempo e das suas tarefas. 4) Muitas organizações começam a mostrar interesse em investir na capacitação de seus funcionários, mas, para isso, é preciso uma sólida relação de confiança mútua. 5) A ética é fundamental no trabalho. Sem seriedade, nenhuma relação profissional pode dar certo.
Soma-se a isso, conforme Macarenco (2006), a habilidade de manter uma boa convivência no ambiente de trabalho, a importância das relações interpessoais e dos comportamentos sociáveis, proativos e corteses entre colaboradores tem crescido exponencialmente na medida em que crescem os modelos de gestão organizacional pautados no trabalho em equipe e no conceito de que cada colaborador é responsável pelo alcance dos objetivos organizacionais, devendo fazer sua parte para tal em conjunto com seus colegas de trabalho.
Pode-se perceber a partir das colocações e conceitos expostos neste capitulo que a imagem pessoal é um elemento cuja importância tem crescido, sendo aspecto fundamental para disputar vagas de trabalho no mercado contemporâneo. 
Construir uma boa imagem pessoal, como demonstram os autores estudados, é uma tarefa que cada individuo deve fazer por si mesmo, pode contar com ajuda e conselhos de outros, mas em ultima instância, a construção da imagem pessoal envolve uma justa medida entre um bom autoconhecimento e uma compreensão sagaz da área profissional em que se atua. Deve-se estar ciente do que esperam as organizações de seu ramo dos profissionais que contratam, quais são seus valores, missão e objetivos, e então, construir um padrão de comportamento, atitude, pensamento, aparência, comunicabilidade e qualificação condizentes com as exigências requeridas, ciente ainda das próprias limitações pessoais neste contexto.
CAPÍTULO III
MAKRETING PESSOAL NA PRÁTICA: INTERAGINDO COM PESSOAS 
Como enfatizado anteriormente, o marketing visa construir estratégias destinadas a vender um produto. Assim sendo, o principal ponto a ser entendido no que concerne ao marketing pessoal é que neste caso o próprio individuo é o produto em questão. Conforme Espiridião; Ávila; Fernandes (2014), toda pessoa pode ser considerada um produto vendido a todo o momento, os diferentes papeis sociais que um indivíduo desempenha, desde papeis familiares como marido, esposa e filho, passando por papeis como estudante, amigo até chegar aos papeis profissionais, todos eles podem ser administrados do mesmo que se administra uma marca. 
Isso porque, segundo afirma Conforme Espiridião; Ávila; Fernandes (2014), a todo o momento as pessoas precisam apresentar para outros quem são, definindo seus valores, seus princípios, suas qualidades, e precisam igualmente cumprir tarefas e obrigações com relação a este outro perante o qual se apresentam, pois do contrário não se poderia dizer que ambos (o individuo e o outro com quem convive), possuam uma relação, já que relacionar-se envolve trocas, envolve acordos, ganhos e perdas, assim como o cumprimento de deveres, situação análoga a qualquer ambiente de trabalho. 
Segundo Lima et al., (2014), encontrar o primeiro emprego é um desafio que atormenta muitos jovens recém reformados, muitos universitários com boa formação profissional não conseguem uma oportunidade, também não sendo raro encontrar profissionais com anos de experiência, mas que acabam perdendo seus empregos e não conseguem se recolocar no mercado de trabalho ou ainda não conseguem uma promoção, enfrentando problemas para alavancar suas carreiras nas empresas onde atuam.
Assim, pessoas com boas formações e bem qualificadas acabam ficando fora do mercado de trabalho, e estes profissionais frequentemente não entendem as razões de tal acontecimento. Lima et al., (2014) explica que muitos atribuem os motivos de seu fracasso unicamente a questões econômicas e as altas taxas de desemprego, ou ainda culpam seus superiores não por não reconhecerem seu valor profissional, poucos param e refletem a respeito de como estão vendendo a si mesmos, qual a imagem pessoal e profissional que transmitem, ignorando assim os motivos reais que podem estar fazendo com que não sejam notadas pelas empresas e seus gestores.
Conforme Farias et al., (2011, p.01):
O marketing foi criado com o intuito de regular as trocas comerciais, econômica e financeira. Já o Marketing Pessoal, molda o individuo, estabelecendo-o caminhos para alcançar o tão almejado sucesso. Portanto, marketing pessoal é toda ação que gera a possibilidade de sucesso a uma pessoa. É o ato de um indivíduo ir modificando seu comportamento e sua forma de agir, visando melhor posicionamento no mercado, em empresas que lhe interessam. Onde a pessoa se torna o produto e vende a sua imagem. Para isso é importante saber apresentar-se as pessoas, sempre cuidando da sua forma de vestir, comportar e falar. 
E este é apenas o principio. Segundo Farias et al., (2011), após construir uma imagem de sucesso é preciso saber demonstrar uma atitude condizente, ao comparecer a uma entrevista, por exemplo, o profissional precisa vender a imagem de um vencedor, alguém com competência, dinamismo e vontade de fazer a diferença, sendo neste ponto que muitos erram ao fazer seu marketing pessoal. Conforme Lima et al., (2014), muitos candidatos comparecem a entrevistas sem se preparar devidamente, sem o devido conhecimento a respeito da organização e muitas vezes aparentam visível ansiedade em conseguir a vaga comentando, por exemplo, sobre as inúmeras empresas em que tentaram uma posição e foram negados, ou sobre como está difícil conseguir uma oportunidade.
Lima et al., (2014) esclarece que muitos indivíduos imaginam que revelar esta informação ao recrutador irá passar uma imagem de alguém esforçado, alguém que mesmo sem conseguir uma oportunidade não desiste de seguir em frente, no entanto, aquilo a que poucos atentam é que essa tática pode ter um efeito contrário e muito prejudicial a imagem do candidato. Conforme enfatiza o autor, o profissional responsável pelo processo de recrutamento poderá indagar as razões para que aquele candidato tenha sido recusado por outras empresas e poderá imaginar que uma pessoa insistentemente recusada por outras organizações certamente apresenta falhas graves que levaram a esta negativa, e construirá em sua mente uma imagem pejorativa do candidato levando-o a recusá-lo também.
Se construir uma imagem pessoal adequada já representa um desafio para muitos profissionais, apresentar uma atitude proativa capaz de deixar de lado a ansiedade e as dificuldades enfrentadas ao longo do caminho para vender a imagem de um profissional positivo e capaz, é um desafio e um obstáculo ainda maior. Conforme Lima et al., (2014, p.05):
Associamos o marketing pessoal,com vestimenta, postura ou até mesmo o modo correto de se falar. No entanto marketing pessoal vai além disso, é fundamental que ocorra uma interação com outras pessoas, para que se alcance a ascensão profissional e a conquista de sonhos e metas [...] Inicialmente, o marketing pessoal passa a ser uma forma de abordagem, pois estimula a expectativa do ambiente, reflete valores perseguidos do consumismo, mas, em determinado momento, transcende com a mensagem da importância dos elementos humanos e da alma que passam a ser parte intrínseca da imagem. 
Neste contexto, Machado et al., (2012) relembra a importância dos chamados 4 Os do marketing: produto, preço, promoção e praça, onde o preço deve ser elaborado considerando o custo operacional, a concorrência e o valor do produto, a promoção é a parte que atende os aspectos comunicativos com o cliente, é mais do que apenas comunicar, é formar uma rede de relacionamentos, e a praça diz respeito aos pontos de venda do produto e as técnicas empregadas para a venda dos mesmos, e todos esses aspectos precisam ser pensados considerando primordialmente a natureza do produto vendido. 
Tendo o individuo como produto, ressalta Silveira et al., (2017), a aplicação dos quatro P’s do marketing fornece um caminho perspicaz a ser seguido pelos profissionais para incrementar seu marketing pessoal, tendo os quatro P’s como orientação o profissional perceberá a si próprio como um produto a ser vendido as organizações, que poderão compra-lo ou não, e uma compra com maior probabilidade de sucesso deve considerar o preço adequado conforme o valor do produto, a concorrência e o custo operacional, ou seja, ao pensar em pretensões salariais convém ao candidato julgar a si mesmo para discernir quanto vale, além disso, é preciso ter uma promoção pessoal, em suma, saber comunicar-se e por fim escolher adequadamente suas praças, ou seja, procurar empresas que busquem candidatos com um perfil que se adequado ao seu, tudo isso aumentará suas chances de ser bem sucedido.
Segundo Silveira et al., (2017, p.04):
[...] os 4 P’s do marketing pessoal são um conjunto de instrumentos a disposição do administrador para a programação de uma estratégia de marketing.- PRODUTO (EU): a análise do produto-pessoa é muito complexa, pois exige profunda compreensão das competências e deficiências do profissional em questão.- PONTO DE VENDA: o produto/pessoa é vendido em vários locais e deve se adaptar independente do espaço em que se encontra.- PREÇO (VALOR RECEBIDO): valorizar as qualidades, agregar valores e atributos, saber qual é o seu valor e quanto vale seu serviço é um ponto importante.- PROMOÇÃO (DIVULGAÇÃO): colocar o produto em evidência. A divulgação pessoal permite o surgimento de relações e amplia a rede de contatos (networking), consequentemente a divulgação do trabalho para outros mercados e pessoas será em maior amplitude.
Inserir os quatro P’s na vida profissional é uma estratégia imprescindível. Assim, enfatiza Silveira et al., (2017), os profissionais devem perguntar-se a si mesmos: qual sua missão? Qual seu conjunto de valores? Possuo conhecimento da concorrência? Sei o que a organização espera de seus colaboradores? Qual o meu perfil profissional? Tenho metas claramente estabelecidas e faço realmente o meu melhor par alcança-las? Em tudo isso, salienta o autor, o profissional deve ser sincero consigo mesmo para que possa determinar suas falhas e corrigi-las, um bom procedimento para isto é montar um plano estratégico pensando a si mesmo como um produto a ser vendido as empresas, 
Isso implica na necessidade de aprender a valorizar-se como profissional, e para tanto é preciso mais que buscar qualificação fazendo cursos e mais cursos. Como enfatiza Sawicki; Storti (2016), a realização de um marketing pessoal é preciso ser confiante demonstrando as próprias habilidades sem, contudo, parecer arrogante, a melhor forma de empreender esta tarefa é deixar claro para a organização sobre quais formas o profissional poderá contribuir para o sucesso da mesma, enfatizando todos os pontos positivos e destacando seus próprios diferenciais.
Segundo Farias et al., (2011, p.03):
Vivemos em um tempo, em que a embalagem do produto, é sim o que se compra primeiro, daí, necessidade de melhorá-la constantemente de lapidar suas habilidades de mostrar o seu diferencial entre o demais concorrentes, devemos estar atentos para as ferramentas utilizadas para nos qualificar e diferenciar perante os demais profissionais. A Embalagem é importante, mas sempre deve ser acompanhada de um produto de qualidade, este produto é você, deve-se sempre atentar para a apresentação pessoal e forma de comunicação, pois esse será o seu cartão de visita.
Assim sendo, além da implementação dos quatro P’s, Mallmann (2018) elenca alguns pressupostos práticos para a construção de uma boa imagem pessoal:
· Humildade: para alçar uma boa colocação profissional e manter uma convivência saudável com colegas de trabalho é importante saber reconhecer as próprias limitações, e principalmente, saber demonstrar e aplicar seus talentos sem com isso denigrir ou humilhar ninguém, e especialmente, sem tentar aparentar uma imagem de supremacia sobre os demais;
· Inovação e criatividade: é preciso ter a capacidade de formular novas ideias, apenas repetir o que outros já fizeram e do mesmo modo que o fizeram não é suficiente, e não irá chamar a atenção dos recrutadores. Ser criativo implica em criar, em pensar diferente, propor soluções ágeis e viáveis, mesmo que ousadas. Ademais, é preciso saber diferenciar uma ideia inovadora, algo nunca antes pensado, da criatividade, que pode simplesmente significar um novo modo de realizar os mesmos e cotidianos processos de trabalho;
· Uma postura profissional adequada: por mais talentoso que um profissional seja, se este não dispor de um conjunto de comportamentos adequados as mais diferentes situações, de nada irá adiantar. Ter uma boa postura no ambiente organizacional e na vida social/pessoal é um requisito indispensável aos profissionais de sucesso. Acomodar-se não é uma opção, é preciso estar disposto a fazer sempre o melhor trabalho, a todo o momento;
· Aparência: manter uma boa aparência vai além de critérios estéticos de beleza. O asseio pessoal é indispensável em qualquer ocasião, mas é preciso vestir-se adequadamente para diferentes situações, bem como ter uma boa compreensão do clima organizacional e das normas de etiqueta da organização, existem organizações mais formais, enquanto outras possuem um clima mais descontraído, assim o figurino adequado para o trabalho pode variar. Mas, algumas dicas, ressalta Mallmann (2018) são sempre válidas, como evitar roupas muito curtas, maquiagem muito carregada e manter barba e cabelo limpos e penteados. Lembre-se, sua imagem deve transmitir uma ideia clara de quem você é a roupa que você usa, e o momento em que usa, dizem muito a respeito de seus valores.
· Comunicação: a forma como uma pessoa se comunica, incluindo sua linguagem não verbal, pode relevar praticamente tudo sobre ela. Um profissional que busca se destacar precisa estar atento ao modo como se comunica, aquilo que transparece e revela aos demais, buscando sempre meios de aprimorar sua comunicação, até ser capaz de comunicar tudo que deseje de forma clara e natural.
Conforme Farias et al., (2011, p.02):
É importante atentar-se que ao fazer seu marketing pessoal, deve-se ter o cuidado para usá-lo de forma positiva, trabalhando o mesmo a seu favor, desenvolvendo técnicas para divulgar sua imagem, sua competência e utilizar seus contatos para chegar onde deseja. Algumas empresas buscam não só os funcionários com experiência profissional, mas aquele com capital intelectual e com ética, que definem o perfil profissional de seu futuro colaborador. Não adianta criar uma imagem falsa, pois podem descobrir que não existe a capacidade demonstrada, e com certeza perderá o emprego e qualquer possibilidade de indicação posterior.
Por fim, salienta Mallmann (2018), um profissional que desejese destacar perante os demais precisa ter conteúdo, a experiência e a qualificação quando envoltas em um bom marketing pessoal formam um conjunto capaz de conduzir ao sucesso lembrando-se sempre que a soma de todos esses elementos é sempre maior que qualquer um deles em separado. Não obstante, salienta Sawicki; Storti (2016) é preciso ter em mente que elaborar um plano de marketing não é difícil, mas segui-lo corretamente implicará em mudanças, algumas drásticas, tanto na vida social quanto na profissional, muitas vezes poderá afetar até mesmo as relações mais próximas, como os amigos e familiares.
Descobrir o ponto mais marcante de sua personalidade, a característica social mais positiva e destacável, aqueles aspectos que lhe são únicos e então explorar os mesmos em seu favor é uma excelente forma de começar, como explica Sawicki; Storti (2016, p.31), tudo isso acarretará na construção de uma identidade profissional única, uma marca pessoal:
A marca pessoal consiste na imagem e nas características que determinada pessoa tem, que a tornam única, sendo seus valores, seus princípios e sua personalidade. Para desenvolver uma marca pessoal, é fundamental identificar atributos relevantes, cuidar da saúde e da aparência, do modo como se apresenta à sociedade, incluindo higiene pessoal, formando, assim, um estilo próprio que o diferencie da concorrência.
O que se mediante as colocações dos autores citados é que a implementação do marketing pessoal na prática transcende a imagem pessoal e a abarca por completo, somando-a a fatores como atitude, comportamento, capacidade comunicativa os quais se somam a qualificação e experiência profissional. O marketing pessoal, tal como outras estratégias competitivas, deve ser encarado como um projeto, com metas claras e imbuído de força de vontade para seguir em frente alcançando o sucesso.
CONCLUSÃO
Após a realização desta pesquisa percebe-se que a construção de uma carreira sólida envolve uma necessária dedicação ao marketing pessoal. O mercado competitivo exige cada vez mais tanto de empresas quando dos seus profissionais, para estar a frente da concorrência é preciso ir além do comum, ter ideias inovadoras e ser criativo.
No entanto, muitos profissionais ainda desconhecem a importância do marketing pessoal e não o aplicam, perdendo assim diversas oportunidades. O entendimento de que as ferramentas tradicionais do marketing podem ser aplicadas ao individuo e que este pode vender-se como um produto de alta qualidade as empresas perfaz um conceito novo, próprio das transformações e do dinamismo do mercado contemporâneo.
Mas, com este tudo se constatou que aplicação das ferramentas do marketing aos indivíduos para sua auto promoção é não apenas uma realidade possível, mas como uma estratégia eficaz e inteligente. A aplicação dos quatro P’s do marketing, como visto, é uma excelente forma de determinar o valor de um profissional, fazer sua autopromoção de maneira adequada e vender o individuo como produto em diferentes praças, o que significa estar disputando boas oportunidades com grandes possibilidade de se destacar.
Também foram destacados aspectos concernentes a imagem pessoal. A imagem que uma pessoa transmita aqueles que a conhecem é aquela que fica, mesmo que de forma inconsciente, na mente das outras pessoas. Assim, ao se apresentar com uma imagem pessoal mal construída, sem os devidos cuidados com postura, comportamento e mesmo asseio pessoal, o profissional está sabotando a si mesmo e minando as próprias oportunidades de sucesso.
Mas, apenas uma boa imagem pessoal isolada de fatores como capacidade comunicativa, postura adequada, bem como uma boa qualificação profissional, não é suficiente. As empresas buscam profissionais completos, dinâmicos, capazes de fazer sempre o melhor trabalho possível, que saibam se adaptar as mudanças e principalmente, estejam aptos a buscar os objetivos e metas da organização.
Ser proativo estabelecendo um plano de marketing pessoal já denota por si só uma diferença que sinaliza um profissional compelido ao sucesso. Seguir o plano previamente estabelecido e fazer as mudanças necessárias, mesmo que algumas sejam difíceis a principio, com toda certeza trará suas recompensas ao profissional, podendo ser o elemento que faltava para o sucesso. 
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO
02
AGRADECIMENTOS
03
DEDICATÓRIA
04
RESUMO
05
METODOLOGIA
06
SUMÁRIO
07
INTRODUÇÃO
08
CAPÍTULO I
O Trabalho e o marketing pessoal
09
2.1.Imagem e marketing
11
2.2.Marketing pessoal: origem histórica
13
CAPÍTULO II
A Imagem pessoal
18
CAPÍTULO III
Marketing pessoal: interagindo com pessoas
23
CONCLUSÃO
30
BIBLIOGRAFIA
32
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM 
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Rio de Janeiro
2019
ORIENTADOR:
Prof. Jorge Vieira
Paulo Henrique Rodrigues Ribeiro
O marketing pessoal como diferencial competitivo
no mercado de trabalho.
Apresentação de monografia à AVM como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Marketing.
Por: Paulo Henrique Rodrigues Ribeiro
Rio de Janeiro
2019
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM 
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
O marketing pessoal como diferencial competitivo
no mercado de trabalho.
Agradeço .....
Dedico.....
10

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