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2
 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
Iara Gualberto Camilo
Alfabetização e letramento PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
ALAGOINHAS-BA
2019
Iara Gualberto Camilo
Alfabetização e letramento PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagoga. 
Orientador: Prof. Natalia Gomes 
Tutor Eletrônico: Helen Cristina Palhano Dias Muniz.
Tutor de Sala: Renata Pas Freire
.
ALAGOINHAS-BA
2019
CAMILO. Iara Gualberto . ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA. 2019. 24 folhas. Projeto de Ensino Pedagogia– Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, ALAGOINHAS-BA, 2019.
RESUMO
O projeto a ser apresentado traz por tema: “Alfabetização e Letramento para o desenvolvimento da criança”. A linha de pesquisa contemplada a anos iniciais do ensino fundamental. O tema se torna importante, pois, traz abordagens que caracterizam a importância para o professor dominar conceitos e entender como esse processo acontece, na medida de como o aluno alfabetizam. A escolha por esta temática se em mostrar que alfabetizar e letrar são palavras distintas, porém inseparáveis. A problemática que norteou o a pesquisa, foi: Qual o papel do professor na aprendizagem através das brincadeiras com as crianças? Quais as contribuições e os desafios ao inserir as brincadeiras na educação infantil? O objetivo consiste em compreender a importância do lúdico nos espaços da educação infantil e analisar o papel do professor como mediador nesse processo. Os conteúdos abordam o movimento, expressão, cultura, natureza e sociedade, linguagem, artes, musicalização e dentre outros. Serão utilizados recursos humano e materiais. Estes estão descritos no processo de desenvolvimento que será desenvolvido em algumas etapas para melhor organizar as propostas pensadas. A pesquisa é de caráter bibliográfico e exploratório. A avaliação será contínua mediante a observação e registros. O referencial teórico se apoia nas obras de autores como: Lima, Toledo, Vigotsky e dentre outros.
 
Palavras-chave: Brincadeiras 1. Desafios 2. Ludicidade 3. Organização 4. Valorização 5.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	5
2.	Revisão Bibliográfica	7
2.1 A criança e a brincadeira: uma relação indissociável...........................................07
2.2 A contribuição do brincar no espaço escolar e os desafios diante dessa prática.........................................................................................................................08
2.3 O professor como mediador do lúdico com a criança..........................................10
2.4 Explorando o brincar através das concepções de Piaget....................................12
3.	Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino	18
3.1 Tema e linha de pesquisa	18
3.2 Justificativa	18
3.3 Problematização	18
3.4 Objetivos	19
3.5 Conteúdos	19
3.6 Processo de desenvolvimento	19
3.7 Tempo para a realização do projeto	21
3.8 Recursos humanos e materiais	21
3.9 Avaliação	21
4.	Considerações finais	22
Referências	23
1. INTRODUÇÃO
O projeto a ser apresentado traz por tema: “Alfabetização e letramento para o desenvolvimento da criança”. A linha de pesquisa contemplada é a docência nos anos iniciais do ensino fundamental. O tema se torna importante, pois, traz abordagens diferenciados para o processo e propor uma motivação para os alunos usando textos como instrumentos de ensino. Dá condições a criança de ser capaz de ler (decodificar) e escrever (codificar) além de fazer uso adequado da escrita, orientar a criança para o domínio próprio da tecnologia da escrita.
Para identificar o processo no contexto de aprendizagem através das atividades dos alunos é de suma importância do professor que trabalha na série inicial do ensino fundamental. O professor precisa ter conhecimentos dos conceitos de Alfabetização e Letramento, a fim de compreender em que momento ocorrem e como instigá-los.
O Letramento está mais presente nos dias de hoje, até mesmo na educação infantil, as crianças de hoje vivem em um mundo cheio de estímulos visuais, cheios de propagandas, mostrando a elas um mundo letrado.
 Sabemos que a chamada sociedade do conhecimento exige do indivíduo, que além de escrever precisa além de escrever será preciso dominar as práticas sociais de leitura e escrita para que seja integrado socialmente e exercer a sua cidadania. Sendo assim, objetivo principal é mostrar como podemos oferecer um espaço de acesso à leitura e escrita antes do Ensino Fundamental, sem que prejudique a aprendizagem lúdica que essas crianças pequenas devem ter, para que quando entrarem no ano inicial estejam mais familiarizados com as letras. A escolha por esta temática se deu em compreender os benefícios que a alfabetização e letramento nas ações lúdicas trazem para as crianças de forma a favorecer seu desenvolvimento e a construção do conhecimento.
Segundo Coraggio (1998), para adequar-se às expectativas dessa nova
legislação, as reformas educacionais e curriculares devem caminhar no sentido de preparar crianças e jovens para cidadania. Para tanto, torna-se necessário proporcionar-lhes conhecimentos a fim de que possam participar e usufruir dos bens e serviços da sociedade atual, integrando-se também no processo produtivo que demanda uma mão-de-obra cada vez mais qualificada.
A problemática que norteou o a pesquisa, foi: Qual a diferença entre a Alfabetização e Letramento? Por que aliá-las ao processo de alfabetização?
A perspectiva de alfabetizar letrando, em um ambiente alfabetizador que interligue com o planejamento do educador. Proponho que a sala do primeiro ano seja um ambiente lúdico e que ofereça materiais que instiguem as crianças a aprender a ler e escrever. Alfabetizar letrando é mais do que ensinar ler e escrever, mas acima de tudo é perceber o uso da leitura e da escrita no contexto social, como uma prática que faz parte da realidade social de cada sujeito.
 A avaliação será contínua mediante a observação e registros durante todo o projeto. Primeiramente, apresenta-se o referencial teórico que embasou a análise dos dados pesquisados.
O propósito desta pesquisa será o de colaborar nas discussões sobre alfabetização e letramento, partindo de uma breve revisão bibliográfica e do envolvimento no debate aqui proposto, educadores possam encontrar argumentos que justifiquem suas próprias práticas, entendendo o que faz e por que faz.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Em pensar em Alfabetização e Letramento é remeter várias formas as quais se delineiam conceitos. O que significa alfabetizar? É tomar o indivíduo capaz de ler e escrever. A alfabetização se ocupa da aquisição da escrita, por um indivíduo ou grupo de indivíduos. É o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da tecnologia, técnicas para exercer a arte e ciência da escrita. O que significa letrar? É o resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais e da escrita, ou seja, um conjunto de práticas sociais, que usam a escrita, enquanto sistema simbólico, enquanto tecnologia, em contextos específicos da escrita denomina-se letramento que implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler e escrever para atingir diferentes objetivo.
A alfabetização refere-se à aquisição da escrita enquanto aprendizagem de habilidades pela leitura, escrita e as chamadas práticas de linguagem. Isso é levado a efeito, em geral por meio do processo de escolarização e, portanto da instrução formal. A alfabetização pertence assim, ao âmbito individual. (TFOUNI, 1998, p.9, e 1995, p. 9-10).
Para Soares (2004), o termo letramento surge a partir das novas relações
estabelecidas com as práticas de leitura e escrita na sociedade, ao passo que não basta apenas saber ler e escrever, mas que funções a leitura e a escrita assumem emdecorrência das novas exigências impostas pela cultura letrado.
 Saber ler e escrever possibilita o sujeito do seu próprio conhecimento, pois
sabendo ler, ele se torna capaz de atuar sobre o acervo de conhecimento
acumulado pela humanidade através da escrita e, desse modo, produzir, ele
também, um conhecimento (Barbosa, 2013, p.19).
Como afirma Barbosa (2013), as práticas pedagógicas são culturais, históricas e evoluem em função das necessidades sociais emergentes e do acervo de conhecimento disponível, acervo esse que permite a elaboração de uma nova teoria, capaz de justificar a nova prática necessária. Assim também aconteceu e acontecerá com a alfabetização. Seu entendimento sofreu transformações significativas ao longo do tempo, implicando em novas pesquisas, metodologias e redimensionamentos. 
Ensinar a ler e escrever não significa fornecer uma técnica, mas um modo
cultural de se comportar. Sabe ler a pessoa que gosta de ler, não a pessoa que ler corretamente em um exame. Sabe ler a pessoa que linguagem escrita de modo correto, não o que, quando vai prestar o serviço militar, sabe escrever diante do oficial: “Sou um cidadão italiano”, como se fazia na Itália para demonstrar que se estava alfabetizado (Francesco Tonucci, 1985).
Hoje no Brasil se busca muito nas escolas reduzir os índices de reprovações do que os do analfabetismo e isso mascara a realidade. A sociedade precisa dar mais atenção à formação de cidadãos que saibam ler e escrever de tal maneira que possam apropriar-se destas práticas sociais no seu cotidiano. É neste sentido que letramento se torna importante no processo de
aprendizagem, não apenas na leitura e da escrita, mas também nas áreas do conhecimento que compõem o currículo escolar.
As políticas públicas de Educação para a Alfabetização dizem: [...] assegurar a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar com maiores oportunidades de aprendizagem (BRASIL, 2006a).
A promulgação da Lei Federal 11.274 de 06 de fevereiro do ano de 2006, tornou obrigatória a oferta de “Nove Anos de Ensino Fundamental” para todas as escolas do País, tendo entre seus objetivos a melhoria deste nível de escolaridade, considerando a posição indesejável que o Brasil ocupava na classificação organizada pelo Programa Internacional de Avaliação Escolar (PISA).
 
 Quando pensamos na criança e fazemos relação do que está ligada a característica desse ser, as brincadeiras são uma das primeiras coisas que vem a nossa mente, isto porque o brincar é característico da criança.
As pesquisas mais aprofundadas por pesquisadores como Piaget, Vigotsky, que muito se dedicaram para entender as fases do desenvolvimento das crianças e sua evolução, apontam que a criança é um ser brincante, e que ainda no ventre materno já desenvolve essas ações. Como afirma Piaget (apud BARROS, 1998, p.34) “... a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo por isso, indispensável à prática educativa”.
De acordo com LIMA, 1993:
O lúdico (jogos e brincadeiras) é uma característica fundamental do ser humano. A criança, diferentemente do adulto só deve brincar. Seu desenvolvimento depende do lúdico, ela precisa brincar para crescer, precisa do jogo como forma de equilibração com o mundo. Sua maneira de assimilar (transformar o meio para que este se adapte as suas necessidades) e de acomodar (mudar a si mesma para adaptar-se ao meio que ofereceu resistência) deverá ser sempre através do jogo. Portanto, a atividade escolar devera ser uma forma de lazer para a criança. Todos os conteúdos podem ser ensinados através de brincadeiras e jogos, em atividades predominantemente lúdicas. Não existe nada que a criança precise saber que não possa ser ensinado brincando. Se alguma coisa não é passível de transformar-se em um jogo (problemas, desafios), certamente não será útil para as crianças nesse momento. (LIMA, 1993, p. 33 – 34).
Diante desta característica e entendendo que o brincar é a essência da criança, sendo assim, de forma alguma o conceito de brincadeira pode desassociar da criança, e o ato de brincar se torna essencial para seu desenvolvimento, pois faz a criança se apropriar de sua cultura. De acordo com Machado (2001, p.21), o “Brincar é a nossa primeira forma de cultura. A cultura é algo que pertence a todos e que nos faz participar de ideais e objetos comuns”.
Através da brincadeira a criança é capaz de criar e recriar o mundo ao seu redor, isso porque o brincar é uma forma de linguagem utilizada pela criança de forma a interagir consigo, com os outros e para compreender o mundo em que está inserida. Assim, a brincadeira é uma atividade natural da criança.
Sobre a contribuição da brincadeira, Carvalho e Pontes (2003) mencionam que:
A brincadeira é uma atividade psicológica de grande complexidade, é uma atividade lúdica que desencadeia o uso da imaginação criadora pela impossibilidade de satisfação imediata de desejos por parte da criança. A brincadeira enriquece a identidade da criança, porque ela experimenta outra forma de ser e de pensar; amplia suas concepções sobre as coisas e as pessoas, porque o faz desempenhar vários papéis sociais ao representar diferentes personagens. (p. 48).
Diante da citação, compreende-se a brincadeira é uma ampla ferramenta que permite o desenvolvimento da criança em várias instâncias, seja físico, intelectual, cognitivo, afetivo ou social. As atividades lúdicas que envolvem o brincar trazem estímulos para a criança, ajudando no desenvolvimento do pensar e do agir.
A brincadeira se torna importante não só para o agora da criança, mas para futuramente, pois esta contribui para que a criança esteja apta a resolver situações problemas que surgirão mais adiante, pois o contato com o objeto da brincadeira em diversas situações as a preparam para isso.
2.2 A CONTRIBUIÇÃO DO BRINCAR NO ESPAÇO ESCOLAR E OS DESAFIOS DIANTE DESSA PRÁTICA
Buscar compreender as especificidades das brincadeiras e dos jogos é de fundamental importância para que as ações lúdicas venham exercer seu significado e que este não se perca no tempo.
Sobre a importância do brincar, Vigotsky (2000, p. 145) reafirma que:
Brincar é essencial a saúde física, emocional e intelectual do ser humano [...]. Brincando nos reequilibramos, reciclamos nossas emoções e nossa necessidade de conhece e reinventar, desenvolvendo nossa atenção, concentração e outras habilidades. A brincadeira espontânea proporciona oportunidades de transferências significativas que resgatam situações conflituosas.
 Observando a realidade, percebe-se que as crianças têm começado a frequentar as escolas de educação infantil cada vez mais cedo. O fato preocupante é que mesmo sabendo dessa demanda, muitos profissionais e instituições não estão devidamente preparados para atuarem de forma significante diante das atividades lúdicas a serem promovidas nesse espaço.
No espaço escolar principalmente na educação infantil, a brincadeira se torna essencial, pois ela promove a integração dos sujeitos envolvidos nesse espaço, e a criança passa a desenvolver várias habilidades.
Por incrível que se pareça, as atividades lúdicas através do brincar são desvalorizadas nesse espaço. Muitos profissionais reconhece de forma teórica a importância de trabalhar as brincadeiras com as crianças em sua prática docente, mas não colocam em prática. Muitos professores entendem as atividades lúdicas como meios de descontrair as crianças ou um passa tempo, tornando esta prática desorganizada e sem planejamentos.
Mesmo reconhecendo a importância do brincar no espaço escola, o lúdico por muitas das vezes tem passado despercebido, não sendo valorizado da forma que deveria ser. 
Segundo Carneiro e Dodge (2007):
Para que a prática da brincadeira se torne uma realidade na escola, é preciso mudar a visão dos estabelecimentos a respeito dessa ação e a maneira como entendem o currículo. Isso demanda uma transformação que necessita de um corpo docente capacitado e adequadamente instruído para refletir e alterar suas práticas. Envolve, paratanto, uma mudança de postura e disposição para muito trabalho. (p.91).
Muitas vezes o brincar não tem sido aceito de forma natural no espaço escolar, isso porque muitas vezes o lúdico tem perdido sua essência na ação docente. Muitos professores inserem o brincar na rotina da criança como se fosse uma obrigação, para que a criança crie alguma coisa que lisonjeie a sua ação, ou em outros casos como forma de ocupação para não se ter muito trabalho.
Em outro sentido, muitas vezes o brincar tem sido separado do aprender, pois acreditam que esta ação pode atrapalhar o desenvolvimento da criança diante das atividades. Existe para isso até um termo muitas vezes utilizado pelos docentes “lugar de brincadeira não é na escola”, ter-se-ia então um lugar adequado especificadamente para a brincadeira? Onde fica o papel da escola em promover a ludicidade.
Segundo Toledo (2008):
Ao considerar as brincadeiras das crianças como algo que atrapalha a aprendizagem, a escola começa a separar os momentos que são para “aprender” dos que são para “brincar”. Porque esses momentos precisam ser separados? Porque as crianças precisam deixar de brincar para serem transformados no adulto? Porque o adulto não pode brincar? (p.12).
É necessário que o professor veja o brincar de uma forma mais profunda, como uma ferramenta que favorece a aprendizagem, e que se compreenda que o brincar deve partir da vontade da criança, e acontecer de forma espontânea, para que a ação seja prazerosa e não incumbida. 
Promover uma educação lúdica nos espaços da educação infantil de forma eficaz e visando a construção da criança, estando essas atividades organizadas e planejadas, tem sido um desafio. A brincadeira precisa ser vista com outros olhares por parte dos educadores, de forma que não venha apenas permitir que ela aconteça, mas sim promove-la.
2.3 O PROFESSOR COMO MEDIADOR DO LÚDICO COM A CRIANÇA
Diante das reflexões acima apresentadas, compreende-se que o professor tem o papel de estimular as crianças diante das brincadeiras, e organizar estes momentos de forma planejada para que haja a construção do conhecimento, favorecendo o desenvolvimento e despertando a curiosidade, a criatividade, a imaginação e o pensar da criança. Assim, entende-se que este é o mediador nesse processo.
A ação do professor de educação infantil, como mediador das relações entre as crianças e os diversos universos sociais nos quais elas interagem, possibilita a criação de condições para que elas possam, gradativamente, desenvolver capacidades ligadas à tomada de decisões, à construção de regras, à cooperação, à solidariedade, ao diálogo, ao respeito a si mesmas e ao outro, assim como desenvolver sentimentos de justiça e ações de cuidado para consigo e para com os outros (BRASIL, 1998, p.43).
Para melhor compreender seu papel ao conduzir as brincadeiras, Rego (1994) salienta que:
O educador tem como papel ser um facilitador das brincadeiras, sendo necessário mesclar momentos onde orienta e dirige o processo, com outros momentos onde as crianças são responsáveis pelas suas próprias brincadeiras. (p.8).
Sabendo da importância do seu papel como facilitador das brincadeiras, o professor precisa reconhecer o real sentido que as brincadeiras e os jogos proporcionam para as crianças, e assim organizar estes momentos lúdicos, orientando as brincadeiras propostas. É necessário que haja momentos que o professor venha conduzir e incentivar as brincadeiras de acordo com sua proposta pedagógica preparada para aquele momento, pois o planejamento é uma ferramenta também importante ao pensar nas atividades lúdicas, para que as mesmas não venham serem propostas de qualquer forma e sem objetivos.
Mas há aqueles momentos em que o professor deve deixar as crianças a escolher as próprias brincadeiras, de forma a proporcioná-las um brincar livre sem interferência, estando este na observação. Trabalhar a brincadeira comas crianças requer do professor qualificação e preparação para saber como mediar nesses momentos, pois o brincar não consiste em um passa tempo.
Para melhor conduzir sua prática de forma significativa e que promova o desenvolvimento das crianças, é necessário que o professor desenvolva um trabalho de qualidade ao facilitar as brincadeiras, e que este venha seguir alguns princípios, para não tornar esses momentos chatos e repetitivos. Vejamos algumas atribuições citadas por Cunha (1995) a este respeito:
Sensibilidade: É preciso ser sensível o bastante para respeitar a criança, e perceber todas as nuances de seus pensamentos, agir sem ferir susceptibilidades, sem limitar seu desempenho nem interferir dirigindo processos que devem ser espontâneos.
Entusiasmo: Porque a alegria é fundamental; sem alegria não se favorece o lúdico, sem entusiasmo não é possível contaminar o ambiente de forma estimuladora. Sem entusiasmo, pode faltar esforço necessário a novas tentativas e a propagação da criatividade.
Determinação: Porque é preciso não desistir, apesar das dificuldades e, mas ainda, porque é preciso imprimir um ritmo determinado ao trabalho, caso o contraria não ira se desenvolver a contento. Muitas vezes pode parecer que não vale a pena manter o combinado, abrir em certo dia ou organizar certas atividades, entretanto é necessário manter o ritmo estabelecido. Algumas coisas parecem não valer a pena se as considerarmos isoladamente, porém, se tiverem a visão de conjunto, iremos constatar que um pequeno elo partido pode quebrar a corrente. É preciso ter determinação para trabalhar mesmo quando parece não valer a pena: um dia vamos ver que valeu.
Competência: Porque as boas intenções não asseguram bons resultados. Se não estudarmos, se não refletirmos profundamente sobre o que estudamos, sobre o que observamos e sobre o que fazemos, podemos estar fazendo muitas coisas erradas. Se queremos fazer bem uma tarefa temos que nos preparar para isso. É indispensável conhecer como a criança pensa, como se desenvolve e quais suas necessidades nas diferentes etapas do seu desenvolvimento. (p. 65-66).
Diante das competências apresentadas por Cunha (1995), entende-se a responsabilidade docente ao trabalhar as atividades lúdicas com as crianças, de forma a tornar as aulas prazerosas e que entusiasme as crianças.
Sendo assim, seguir os princípios da sensibilidade, entusiasmo e determinação é a chave para o conduzir de aulas motivadoras e que contribuirão para a construção do conhecimento da criança, despertando nelas sua curiosidade e criatividade.
		
2.4 EXPLORANDO O BRINCAR ATRAVÉS DAS CONCEPÇÕES DE PIAGET
Piaget (1978) divide o desenvolvimento em períodos de acordo com o aparecimento de novas qualidades do pensamento. É caracterizado por aquilo que de melhor o indivíduo consegue fazer nessas faixas etárias.
Cunha (1988) reafirma que o brinquedo é oportunidade de desenvolvimento. É um convite ao brincar, facilita e enriquece a brincadeira, proporciona a motivação. Segundo a mesma autora, é possível estabelecer, frente ao desenvolvimento proposto por Piaget, as condutas, ações e, consequentemente, os tipos de brinquedos e jogos para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil.
CONDUTAS COGNITIVAS
	CONDUTAS COGNITIVAS
	AÇÕES
	1. Conduta Sensório-motora
	- repetição
- reconhecimento sensório-motor
- generalização sensório-motora
- raciocínio prático
	2. Conduta Simbólica
	- evocação simbólica
- ligações imagens/palavras
- expressão verbal
- pensamento representativo
	3. Conduta Intuitiva
	- triagem
- pareamento
- discriminação de cores
- discriminação de tamanhos
- discriminação de formas
- discriminação de texturas
- discriminação temporal
- discriminação espacial
- associação de idéias
- raciocínio intuitivo
	4. Conduta Operatória Concreta
	- classificação
- seriação
- correspondência de agrupamentos
- relação imagens/palavras
- enumeração
- operação numérica
- conservação de quantidades físicas
- relações espaciais
- relações temporais
- coordenadas simples
- raciocínio concreto
	5. Conduta Operatória Formal
	- raciocínio hipotético
- raciocínio dedutivo
- raciocínio indutivo- raciocínio combinatório
- sistema representações complexas
- sistemas de coordenadas complexas
PERÍODO SENSÓRIO-MOTOR
	+ / - 1 aos 4 meses
	- móbiles
- varais de berço
	+/- 4 aos 8 meses
	- chocalhos
- brinquedos
-bonecos de plástico e de borracha, que façam sons e sejam coloridos. 
- mordedor
- rolos
- brinquedos com cordas que, ao serem puxadas, mexem braços e pernas.
	+/- 8 aos 12 meses
	- cubos, potes para encaixe.
- bichos plásticos perfumados
- cubos de espumas coloridos e com desenhos
	+/- 12 meses aos 18 meses
	- brinquedos que possibilitem à criança procurar, apertar e repetir ações para alcançar um objetivo (intencionalidade).
- brinquedos de puxar
- caixas para pôr e tirar objetos
- carrinhos, caminhões grandes (puxar, empurrar).
	+/- 18 meses aos 24 meses
	- brinquedos sonoros
- brinquedos com encaixe de formas: cubos etc.
- bate-estacas
- torres de encaixe
- livros (panos ou plastificados).
- triciclo
- bichos de pelúcia
PERÍODO OPERATÓRIO CONCRETO
	+/- 2 aos 7 anos
	- livros
- baldes, pás, etc. (areia, terra).
- quebra cabeças (que vão dos encaixes mais simples aos mais complexos)
- bichos de pelúcia
- jogos de encaixe
- fazendinhas
- zoológico
- telefone
- blocos de construção
- bancadas
- pranchas de encaixes (saúde, higiene etc.).
- trenzinho
- lotos
-tinta guache
- massinha
Panelinhas, xícaras etc.
- roscas
- completar peças (análise e síntese)
- água
- lousa, giz
- cidades (prédios, árvores etc.).
- casa de bonecas
- boliche
- fantoches
- ábaco
-dominós
- bonecas
- bicicletas
- tiro ao alvo (acertar bolinhas em espaços vazados)
- trabalho com texturas
- trabalhos com atividades de abotoar, zíper, dar laços etc.
- bolas
- jogo com seqüência de figuras
- fantasias
- jogos com conceitos temporais
- contas
- memória
- pescaria
- jogo número/numerais
- jogos com letras
- pinos mágicos
- balanças
- pinos coloridos.
- costura
- relógio
- jogos de percepção visual (lince-olho vivo)
- blocos lógicos
	+/- 7 aos 12 anos
	- pescaria
- fantoches
- classificação
- costura
- massinha
-balança
- mosaicos
- seqüência temporal
- lotos
- blocos para montagem
- jogo da velha
- bingo
-peteca
- jogos-exercícios com palitos de dente, sorvete ou fósforos.
- loto com letras para formar palavras
- quebra-gelos
- cuboteca
- lousa mágica
Quebra-cabeças
- memória
- dominó
- jogos de silabação e soletração
- números e letras plásticas – imantadas
- do A ao Z
- costura
- calendário
- cubos/material para frações
- tear
- jogo da forca (passa letra)
- jogos de socialização
- conhecendo o Brasil
Segundo (PIAGET, 1969, p. 37), “os conhecimentos derivam da ação, não no sentido de meras respostas associativas, mas no sentido muito mais profundo da associação do real com as coordenações necessárias e gerais da ação”.
Deste modo, para que uma situação seja considerada perturbadora, o sujeito deve assimilá-la como tal, ou seja, ter esquemas para poder compreender a perturbação como perturbação. Em outras palavras, tal noção é sempre relativa ao nível de desenvolvimento psicológico e anulá-la implica ajustamentos (acomodação) ao esquema, regulando as ações em função das características do objeto a ser assimilado. (PIAGET, 1976).
Sobre o conceito de equilibração de Piaget BEE (2003) afirma que:
Piaget supunha que a criança, está sempre lutando por coerência, visando a permanecer em equilíbrio‘, visando a chegar a um entendimento do mundo que faça sentido em sua totalidade. [...] Piaget pensava que a criança operava de maneira semelhante, criando modelos ou teorias coerentes, com certa consistência interna. Porém, já que o bebê começa com um repertorio de esquema muito limitado, as primeiras estruturas que a criança cria simplesmente não são adequadas. Essas inadequações segundo Piaget, obriga a criança a fazer mudanças periódicas em sua estrutura interna. (BEE, 2003, p. 196).
Dessa forma entendemos que o desenvolvimento da criança ocorre através de estágios, em que transformações qualitativas no modo de pensar da criança acontecem. Vale dizer que as faixas etárias dentro dos estágios não são rigorosamente demarcadas, se refere apenas a media das idades. 
3. Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1 Tema e linha de pesquisa
O projeto a ser apresentado traz por tema: “A contribuição da brincadeira para o desenvolvimento da criança”. A linha de pesquisa contemplada é a docência na educação infantil. O projeto trará uma abordagem sobre as atividades lúdicas e sua dissociabilidade com a criança e fará uma breve reflexão sobre o papel do professor como mediador nesse processo. 
A ideia discutida no projeto é importante, pois, traz abordagens que caracterizam a importância da ludicidade e a melhor forma do professor organizar sua prática ao trabalhar as brincadeiras com as crianças.
3.2 Justificativa
A escolha por esta proposta se deu em compreender que o ato de aprender brincando proporciona mudanças significativas para as crianças, tanto no processo, físico, como no cognitivo e social, atendendo assim suas mais amplas necessidades.
Sabendo desta abrangência, o profissional que faz a mediação entre as atividades lúdicas e as crianças precisa saber dessas contribuições e a melhor forma de conduzir esses momentos, para que as intervenções venham alcançar os objetivos propostos para aquele momento, sem deixar que a naturalidade do brincar se perca.
3.3 Problematização
A problemática que norteou o a pesquisa, foi: Qual o papel do professor na aprendizagem através das brincadeiras com as crianças? Quais as contribuições e os desafios ao inserir as brincadeiras na educação infantil?
3.4 Objetivos
Geral: Compreender a importância do lúdico nos espaços da educação infantil e analisar o papel do professor como mediador nesse processo.
Específicos
· Resgatar a ludicidade no espaço da educação infantil;
· Desenvolver a criatividade, a sociabilidade e a sensibilidade da criança diante das brincadeiras;
· Incentivar a autonomia e o sentimento de autoestima;
· Incentivar as brincadeiras infantis.
3.5 Conteúdos
Os conteúdos abordam o movimento, expressão, cultura, natureza e sociedade, linguagem, artes, musicalização e dentre outros através das brincadeiras e dos jogos.
3.6 Processo de desenvolvimento
PRIMEIRA ETAPA: Conhecer os vários tipos de brinquedos
Objetivos dessa etapa: Reconhecer a importância das brincadeiras e seu surgimento.
Metodologia: Roda de conversa e levantamentos prévios.
Desenvolvimento:
1º momento: explicar para as crianças a importância da brincadeira e as regrinhas de convívio com os coleguinhas durante as atividades propostas.
2º momento: Promover uma roda de conversa com as crianças de forma a conhecer os tipos de brincadeiras que elas mais brincam no âmbito familiar e com os colegas.
3º momento: Ainda na roda de conversa, trazer para as crianças algumas curiosidades sobre a história do brinquedo.
SEGUNDA ETAPA: Confecção de Brinquedos
Objetivos dessa etapa: Utilizar a criatividade e explorar as potencialidades e habilidades das crianças.
Metodologia: Confecção de brinquedos; valorização da arte. Resgate cultural.
Desenvolvimento:
1º momento: Selecionar alguns tipos de materiais recicláveis para trabalhar este momento com as crianças.
2º momento: Interagir com a criança, e fazer várias intervenções a fim de incentivá-las a utilizar a criatividade na confecção dos brinquedos. Poderão ser confeccionadas, petecas, joguinhos, boliche, jogo da memória, massinha de modelar, carrinhos, e dentre outros brinquedos.
3º momento: Tirar algumas fotografias para registra o momento.
TERCEIRA ETAPA: Inserção das brincadeiras
Objetivos dessa etapa: Promover momentos lúdicos inserindo as brincadeiras e promover a socialização entre as crianças e diversão através das brincadeiras.
Metodologia: Desenvolver brincadeiras culturais 
Desenvolvimento:
1º momento: Levar para a prática as brincadeiras culturais citadas pelas crianças no primeiro momento.
2º momento: Utilizar diversas brincadeiras e jogos através dos materiais confeccionados.
3º momento:Promover um momento diferente e bacana com as crianças, através de permiti-los a assistir o filme “Toy story” que é sobre brinquedos. Ao final do filme podem ser feitas várias intervenções construtivas.
4º momento: Atividade proposta - Escrever junto com as crianças regras de algumas brincadeiras (texto coletivo).
3.7	Tempo para a realização do projeto
	Ações/atividades 
	Meses
	
	Agosto
	Setembro
	outubro
	Novembro
	Escolha do Tema
	x
	
	
	
	Delimitação do Tema
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	Pesquisa Bibliográfica
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	Elaboração do Projeto
	
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	x
	
	Apresentação do Projeto
	
	
	
	x
3.8	Recursos humanos e materiais
Humanos: Professores, equipe pedagógica, alunos.
Materiais: DVD, sucatas, materiais recicláveis, papeis, cola, EVA, tesoura, cola quente, espaço físico externo e interno, brinquedos, jogos, materiais para confecção dos brinquedos citados, TV, sala de vídeo, folha A4, e dentre outros.
3.9 Avaliação
Dar-se-á através de observações e registros durante todo o processo de desenvolvimento do projeto.
4. Considerações finais
Procurou-se diante da elaboração deste projeto, reconhecer a importância das brincadeiras infantis de forma a contribuir para o desenvolvimento da criança em várias formas, tendo em vista que a brincadeira é uma atividade natural da criança, e que pode se desenvolver tanto de maneira individual como coletiva, o que contribui para a integração com o mundo ao seu redor.
Diante das pesquisas realizadas, pode-se constatar que o lúdico traz a possibilidade de crescimento pessoal da criança e permite a socialização entre os indivíduos, pois, as brincadeiras permitem as crianças liberarem suas necessidades e seus interesses de maneira espontânea.
Outro fator destacado durante a pesquisa foi em questão ao papel desenvolvido pelo professor diante da inserção do lúdico na educação infantil, onde se compreende que este é o mediador nesse processo e que precisa estar qualificado para desenvolver suas ações. A partir das brincadeiras, o professor poderá alcançar melhores resultados nas atividades planejadas, mas para isso, faz-se necessário que este utilize os procedimentos de forma correta, atraindo as crianças de forma criativa e prazerosa.
Enfim, a temática desenvolvida contribuiu de forma eficaz para ampliação de meus conhecimentos, pois muito se fala sobre a ludicidade no espaço da educação infantil, no entanto, pouco se tem refletido sobre estes valores e os desafios que estão impostos a esta prática. Os levantamentos teóricos foram essenciais para que pudesse compreender a melhor forma de trabalhar o lúdico com as crianças e o quanto e o brincar devem estar interligados com a mesma, a fim de que não se brinque para descontrair, mas para desenvolver-se e construir-se.
REFERÊNCIAS
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SUZUKI, Juliana Teles Farias. Ludicidade e educação. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.
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