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QUESTIONÁRIO DE REVISÃO PARA NP1 – FISIOTERAPIA CARDIORRESPIRATÓRIA - RESPOSTAS 1)Caracterize os períodos embriológicos do desenvolvimento pulmonar. Pseudoglandular (5 a 16 semanas): 7 São formadas todas as estruturas, exceto as envolvidas nas trocas gasosas. A respiração fetal é impossível. 8 semanas → diafragma está completo 8 semanas → formação completa do coração, aparecem as 16 a 20 cartilagens traqueais em forma de “C” 10 semanas → revestimento da traquéia(epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com movimentos em direção à laringe) 13 semanas → células basais e ciliadas aparecem, bifurcação dicotômica da árvore brônquica, revestimento proximal e distal 16 semanas → formação dos bronquíolos terminais, todas as vias aéreas completas com esboço dos ácidos alveolares Canalicular(16 a 24 semanas): Estruturas responsáveis pelas trocas gasosas já estão formadas. A respiração já é possível com baixa sobrevida/ a luz dos brônquios/bronquíolos terminais/ Formação dos bronquíolos respiratórios e ductos alveolares a partir dos bronquíolos terminais/ Desenvolvimento dos sacos terminais(alvéolos primitivos)/ Diferenciação de células em pneumócitos I e II/ Início da produção de surfactante (20ª semana). Pneumócitos tipo I: função de revestimento Pneumócitos tipo II: secreção do surfactante pulmonar · Neutraliza/diminui a tensão superficial na parede alveolar, facilitando sua expansão · A produção do surfactante começa com 20 semanas, mas em pequenas quantidades; só atinge níveis adequados no final do período fetal · Vascularização adequada e surfactante suficientes são essenciais para a sobrevivência de crianças prematuras Sacular(24 semanas ao nascimento): Caracteriza-se pela expansão importante do espaço respiratório, com aumento da expansão dos sacos terminais/ Adelgaçamento do epitélio dos sacos terminais/Aumento da vascularização das vias aéreas/ Formação da barreira hematogasosa – permite as trocas gasosas Alveolar(nascimento até a idade escolar): Redução da espessura da membrana alvéolo-capilar, permitindo as trocas gasosas/ Maturação final de capilares e vasos linfáticos/Aumento do número de alvéolos primitivo até o 8º ano de vida/ Expansão pulmonar após o nascimento onde o alvéolo pulmonar aumenta e se torna maduro 2)Em que célula é produzida e quais as funções do surfactante pulmonar? O surfactante pulmonar é uma mistura lipoproteica com propriedades tensoativas produzido pelos pneumócitos tipo II. As proteínas e lipídios desta mistura reduzem a tensão superficial na interface entre o líquido presente na cavidade alveolar e o ar. 3)Descreva sobre disposição e divisão anatômica dos pulmões e pleuras envolvidas na mecânica respiratória. PULMÕES: Os pulmões direito e esquerdo, têm forma cônica com um ápice, uma base e três lados/Pesam em média 900 gramas na mulher e 1100 gramas no homem/O pulmão D>E e é responsável por 55% da função pulmonar total/Pulmão D: 3 lobos(superior, médio e inferior); Pulmão E: 2 lobos(superior e inferior) Divisão anatômica: · 1)Ápice do pulmão · 2)1/3 médio · 3)Base do pulmão · 4)Face costal · 5)Face mediastinal · 6)Face diagfragmática PLEURA: · Pleura Visceral: Fina camada de tecido conjuntivo elástico que envolve os pulmões e suas reentrâncias · Pleura parietal: Reveste a parte interna da parede torácica · Líquido pleural: Ultrafiltrado de plasma secretado pelos linfáticos da parietal e absorvidos pela visceral com função de lubrificação durante o ciclo respiratório Divisão anatômica : As pleuras estão dispostas em dois folhetos: a pleura parietal e a pleura visceral. A pleura parietal fica em contato direto com a caixa torácica e a pleura visceral fica em contato direto com os pulmões. 4)A função do surfactante é: a)Diminuir a tensão superficial dos alvéolos 5)Caracterize o espaço morto anatômico e a zona de trocas gasosas. Espaço Morto Anatômico : é o ar que é inalado pelo corpo durante a respiração, mas que não participa das trocas gasosas no organismo. Em adultos geralmente está na faixa dos 150 ml zona de trocas gasosas: A zona respiratória inclui as estruturas com alvéolos, participam então das trocas gasosas: os bronquíolos respiratórios, os dutos alveolares e os sacos alveolares: · Os bronquíolos respiratórios são estruturas de transição que possuem cílios e musculatura lisa, são considerados parte da zona da área de trocas gasosas porque eventualmente existem alvéolos em suas paredes. · Os dutos alveolares são revestidos de alvéolos, não contém cílios e apenas pouca musculatura lisa, os dutos terminam nos sacos alveolares que também são revestidos de alvéolos. · Os alvéolos pulmonares são invaginações em forma de sacos, nas paredes do brônquios respiratórios, dutos alveolares e sacos alveolares. Cada pulmão tem aproximadamente 300 milhões de alvéolos. 6)Quais estruturas compõem a ventilação colateral pulmonar? Canais intraalveolares (Poros de Kohn), broncoalveolares (Canais de Lambert), interbronquiolares(Canais de Martin) 7)A intercomunicação dos alvéolos acontece através: c)dos poros de Kohn e canais de Lambert 8)Como ocorre a perfusão pulmonar? Com o movimento do sangue venoso (pobre em oxigênio) desde o coração, pela artéria pulmonar, até os capilares pulmonares que rodeiam os alvéolos (constituindo a membrana alvéolo-capilar) e a remoço do sangue já arterializado (rico em oxigênio), desde os capilares pulmonares até o coração, pelas veias pulmonares. 9)Descreva os volumes e capacidades pulmonares. Volumes : · Volume Corrente(VC) (0,5l) – 10% da CPT: Volume inspirado ou expirado numa respiração normal · Volume de Reserva Inspiratório(VRI) (3l) – 50% da CPT: Volume que ainda pode inspirado após uma inspiração profunda, a partir do VC · Volume de Reserva Expiratório(VRE) (1,1l) – 25% da CPT: Volume de ar eliminado após uma expiração forçada, a partir do VC · Volume Residual(VR) (1,2l) – 15% da CPT: Volume de ar que permanece nos pulmões após uma expiração forçada Capacidades : · Capacidade Pulmonar Total(CPT = VC+VRI+VRE+VR): Volume máximo de expansão pulmonar(5,8L) · Capacidade Vital(CV = VC+VRI+VRE): Volume que é possível eliminar numa expiração forçada após uma expiração máxima(4,6L) · Capacidade Inspiratória(CI = VC + VRI): Volume máximo inspirado após uma expiração normal(3,5L) · Capacidade Residual Funcional (CRF=VR+VRE): Volume que permanece nos pulmões após uma expiração normal(2,3L) 10)A soma do volume residual com o volume de reserva expiratória corresponde: d)à capacidade residual funcional 11)Analise os volumes pulmonares a seguir e assinale a alternativa correta. Volume corrente de 400ml, volume de reserva inspiratório de 2800ml, volume residual de 1200ml e volume de reserva expiratório de 1400ml. d)A capacidade vital é de 4,6 litros 12)O volume máximo expirado, partindo-se da expiração espontânea, chama-se: c)Volume corrente 13)Como exemplo de músculos inspiratórios principais temos: a)escalenos c)intercostais externos d)esternocleidomastoideo OBS: Faltou o diafragma ! 14)Sobre o sistema respiratório, assinale a alternativa correta. d)O Volume de reserva expiratório (VRE) é o volume de ar que pode ser expirado após o final da expiração corrente normal, por meio de uma expiração forçada. 15)Diferencie os efeitos shunt e espaço morto pulmonar. Efeito Espaço Morto: aumento da relação V/P . Há ventilação, mas não perfusão suficiente.(CHOQUE) Efeito Shunt: redução da relação V/P. Ventilação insuficiente e perfusão normal. (PNEUMONIA). 16)No caso de alvéolos bem ventilados e mal perfundidos, ocorrerá: e)o efeito de histerese 17)Diferencie complacência pulmonar e elastância e cite exemplos de patologias. Complacência pulmonar: É a capacidade de o pulmão se manter expandido ou se expandir, ou seja, é a pressão necessária para alcançar um determinado volume. Patologias : Enfisema Pulmonar e DPOC Elastância: Oposta à complacência, ou seja, é a capacidade do tecido pulmonar em retornar ao seu estado morfológico inicial após prévia deformação. 18)A complacência pulmonar aumentada é encontrada em casos de:e)enfisema pulmonar 19)Os principais músculos inspiratórios são: a)diafragma, escalenos e intercostais internos OBS: JUNTO COM O ESTERNOCLEIDOMASTODEO 20) Sobre o sistema cardiovascular, assinale a alternativa correta. c)A veia cava inferior desemboca no átrio esquerdo. 21)Defina 1ª e 2ª bulhas cardíacas. 1ª Bulha: fechamento das atrioventriculares na sístole (+ forte) 2ª Bulha: fechamento das semilunares na diástole (+ fraca) 22)Classifique os ramos da circulação coronarianas enfatizando as áreas cardíacas irrigadas. Artéria Coronária Esquerda: divide-se em dois ramos: Artéria circunflexa: Segue pelo sulco interatrial e irriga a porção lateral e posterior VE Artéria descendente anterior: Vasos mais importante, irriga o septo, parede anterior e lateral do VE - Ramos septais(septos) - Ramos diagonais(parede anterior) - Ramo interventricular anterior (RIA) - Ramo circunflexo (RCx) Artéria Coronária Direita: Irriga o ventrículo direito e a porção diafragmática do VE - Artéria marginais (parede anterior) - Artéria descendente posterior - RNS – Ramo do nó sinoatrial - RC – Ramo conal - RAD – Ramo atrial direito - RVD – Ramo ventricular direito - RM – Ramo marginal - RVP – Ramo ventricular posterior - ADP – Artéria descendente posterior 23)Quais as fases do ciclo cardíaco? - Enchimento ventricular rápido: A pressão enche os ventrículos em 70% do volume durante a diástole atrial - Enchimento ventricular lento: Ocorre durante a sístole atrial com escoamento dos 30% restantes - Ejeção ventricular rápida: A contração ventricular(sístole) envia 80% do fluxo - Ejeção ventricular lenta: A pressão de enchimento faz passar os 20% finais (antes da diástole, o ventrículo já começa a receber fluxo sanguíneo) 24)O centro pneumotáxico localiza-se: a)no mesencéfalo 25)Caracterize os principais tipos de heteromorfias torácicas observadas durante a inspeção respiratória Tórax infundibuliforme: - Depressão do esterno - Piriforme: achatado /estreito Tipos de anormais das heteromorfias tóracica: - Tórax chato, plano ou expiratório: largos ou peito alado - Tórax enfisematoso, globoso: largo/ não curto/ não em forma de barril - Tórax raquitico : o sulco de harrison/ não o sulo /bilateral - Tórax do pombo - Tórax infundibuliforme: depressão - Tórax piriforme: plano ou não estreito - Tórax cônico ou em forma de sino - Tórax em forma batel - Tórax cifótico 26)Caracterize os tipos de respiração observados em uma inspeção. Inspeção estática: Devemos observar a estrutura do esterno, das costelas e das vértebras, já que alterações nessas estruturas podem ser indicativas de certas alterações estruturais. Adicionalmente, é importante detectar a eventual presença de cicatrizes (como por exemplo, cicatrizes de drenos, de toracotomias, escrófulas), abaulamentos (sejam eles pulsáteis, sugerindo a presença de aneurismas, ou não pulsáteis, como nos tumores), a presença de erupções cutâneas, bem como outros comemorativos (presença de gânglios hipertrofiados, ginecomastia, circulação colateral do tipo cava superior ou braquiocefálico etc). Inspeção dinâmica: É na inspeção dinâmica que deve- se observar a frequência respiratória, os ritmos respiratórios, a simetria- já que o padrão normal respiratório deve ser simétrico- e os tipos repiratórios, que são divididos em abdominal (o qual é predominante no sexo masculino e em crianças), torácico (o qual predomina no sexo feminino) e toracoabdominal. Nesse caso, para que haja o reconhecimento do tipo respiratório, deve- se observar a movimentação do tórax e do abdômen de maneira atenta, com o objetivo de reconhecer em que regiões os movimentos são mais amplos. Verificar a frequência respiratória do paciente em repouso, de preferência em decúbito dorsal, da forma mais discreta possível para que não haja alteração em sua frequência respiratória devido à percepção, pelo próprio paciente, de que está sendo observado. Em geral, o método usado é contar os movimentos respiratórios enquanto se estima a contagem da frequência do pulso. A frequência precisa ser contada durante pelo menos trinta segundos. 27)O padrão respiratório durante o qual observamos períodos de taquipnéia e bradipnéia, com volume corrente variável e período de súbita apnéia chama-se respiração: e) de Biot 28)O mecanismo da tosse é muito eficaz na eliminação de secreções. Este mecanismo é subdividido em três fases, que são: c)inspiração, tensão e expiração 29)Durante o exercício de tosse, em pós-operatório de paciente submetido a esternotomia mediana, este deverá: d)fazer pressão para dentro da parede torácica com os cotovelos 30)Caracterize os tipos de muco encontrado nas diversas doenças pulmonares - Mucóide – Asma, tumores, Tb, enfisema - Mucupurulento – Asma, tumores, Tb, pneumonia - Purulento amarelo esverdeado – Bronquiectasia, bronquite crônica - Purulento ferruginoso – Pneumonia pneumocócica - Vermelho(geléia de groselha) – Klebsiela pneumoniae - Odor fétido – Abscesso pulmonar - Róseo tingido de sangue – Pneumonia estreptocócica ou estafilocócica - Arenoso – Broncolitíase - Róseo espumoso – Edema pulmonar - Sanguinolento – Embolia pulmonar, bronquiectasia, abscesso pulmonar, Tb, tumor, causas cardíacas, distúrbios hemorrágicos. 31)Descreva as diversas formas de dispnéia detectadas em uma inspição - Aos Grandes Esforços: Andar grandes distâncias, subir vários lances de escada, carregar grandes pesos - Aos Médios Esforços: Andar 100 metros no plano, subir um lance de escada, atividade doméstica comum(varrer casa) - Aos Pequenos Esforços: Tomar banho, levantar da cama, pentear o cabelo, alimentar-se, trocar de roupa - Ortopnéia(dispnéia de decúbito): Alterações hemodinâmicas(edema intersticial) - Dispnéia Paroxística Noturna: Aumento do retorno venoso para o VD com agravamento do edema pulmonar durante o sono→ acorda com dispnéia intensa - Trepopnéia: Dispnéia do decúbito lateral acometido - Platpnéia: Rara→ Aparece na posição sentada e alivia com o decúbito (Pneumectomia, hipovolemia e cirrose hepática) 32)Quanto à classificação da dispnéia, pela New York Heart Association, é correto afirmar que: a)a classe II apresenta sintomas em atividades como arrumar cama, carregar uma 33)Quais os achados normais de sonoridade pulmonar em um exame de percussão torácica? - Som claro pulmonar – Área pulmonar - Timpanismo – Intestino, espaço de Traube - Hiperressonância – Hiperinsuflação, PTX - Macicez – Área cardíaca e hepática - Submacicez – Região esplênica, hepática 34)Durante a mecânica respiratória, observa-se que na inspiração: e)o esterno se dirige anteriormente e para cima, com elevação costal 35)Quanto à ausculta pulmonar, é correto afirmar que: b)o sibilo inspiratório caracteriza secreção que pode induzir ao broncoespasmo 36)Descreva os eventos envolvidos na fisiopatologia do DPOC. - Poluentes → Inflamação crônica → Hiperatividade das células produtoras de muco → excesso de secreção → Hiperinsuflação + Atelectasia por absorção - ↓ da função ciliar + alteração reológica do muco → ↑obstrução - Mucosa danificada e inflamada → ↑sensibilidade dos receptores irritantes → hiperreatividade brônquica - Destruição pulmomar → perda de elastância → air-trapping - Destruição da membrana alvéolo-capilar → hipoxemia/hipercapnia → vasoconstrição reflexa → ↑ resistência vascular → Hipertrofia de VD(Cor pulmonale) 37)São objetivos prioritários da fisioterapia respiratória no DPOC: d)o aumento da mobilidade da caixa torácica e o desenvolvimento da capacidade diafragmática 38)No paciente enfisematoso, um dos objetivos fisioterápicos é: b)aumentar o trabalho respiratório 39)Descreva o quadro clínico do DPOC. - Tosse crônica, expectoração e dispnéia - Tórax em tonel(aumento do diâmetro AP), hipertimpanismo, Ausculta rude(sibilos) - Hipertrofia de músculos acessórios, cianose, baqueteamento digital - Gasometria: Hipoxemia(inicial), Hipercapnia(crônico) - Perda de peso - Aumento do trabalho ventilatório - Hipocinesia do diafragma - Hiperinsuflação pulmonar - Limitação ao fluxo aéreo pelaperda de tração radial e do recolhimento elástico 40)Quais os eventos que caracterizam a patogênese da bronquite crônica? - Hipertrofia e hiperplasia das glândulas mucosas bronquiais(secretoras) - Inflamação crônica nas pequenas vias aéreas - Infiltrado celular - Vias aéreas estreitadas, edema de paredes - Início nas pequenas VA, progredindo para brônquios de maior calibre 41)No enfisema pulmonar, ocorre a seguinte variação: d)aumento da superfície alveolar 42)Pacientes com DPOC possuem inabilidade de remover efetivamente o ar dos pulmões o que afeta a habilidade do sistema respiratório de transportar O2 para dentro dos pulmões. Por isso, comumente, encontram-se pacientes com DPOC em programas de reabilitação pulmonar. Coloque V ou F sobre o objetivos para o tratamento da DPOC: (F) Aumentar a quantidade e a viscosidade das secreções e prevenir infecções respiratórias (V) Remover ou prevenir o acúmulo de secreções (V) Diminuir a quantidade e a viscosidade das secreções e prevenir infecções respiratórias (F) Estimular a musculatura acessória da inspiração para aumentar a dependência da respiração do tórax superior (V) Melhorar a mobilidade do tórax inferior 43)Descreva a fisiopatologia da asma Vários mediadores inflamatórios são liberados pelos mastócitos, macrófagos, linfócitos T, eosinófilos, neutrófilos e células epiteliais. Através desses mediadores as células causam: - Lesões e alterações na integridade epitelial - Anormalidade no controle neural autônomo - Hipertrofia e hiperplasia do músculo liso - Alterações na permeabilidade vascular - Hipersecreção de muco - Mudanças na função mucociliar - Aumento da reatividade do músculo liso da via aérea 44)Defina e classifique a formas de bronquiectasias - Cilíndrica ou Tubular: A medida que o brônquio se bifurca, eles vão se afunilando, formando um ângulo de 90º de forma cilíndrica. - Varicosa: Quando em uma broncografia, há existência de uma parede irregular - Sacular: Quando há presença de sáculos, acúmulos de secreções nas paredes. Só há liberação de secreção através da tosse quando o PIP(ponto de igual pressão) estiver entre o sáculo e o alvéolo 45)Cite as principais características clínicas das bronquiectasias - Tosse crônica, expectoração abundante, purulenta e fétida - Múltiplas infecções, surtos febris e hemoptise - Nas obstruções graves, há possibilidade de haver cianose central causada por hipoxemia gerada pela obstrução brônquica - Dispnéia, fadiga e perda ponderal - Ausculta pulmonar compatível com a presença de secreção: Estertores bolhosos, roncos e/ou sibilos podendo ser difusa ou não - Expansibilidade torácica diminuída com retração da parede torácica - Hipocratismo digital (casos mais avançados) 46)É causa de disfunção respiratória restritiva: c)fibrose dos músculos respiratórios 47)A insuficiência respiratória se deve a: a)incapacidade do sistema respiratório de manter as tensões dos gases sanguíneos arteriais numa faixa aceitável 48)Descreva a fisiopatologia e os sinais clínicos da síndrome do desconforto respiratório agudo : Fisiopatologia : Fatores de risco: Pneumonia, aspiração de conteúdo gástrico, transfusão de sangue e de hemoderivados, sepse, pancreatite, cirurgias de alto risco, alcoolismo crônico e politraumatismo - Insuficiência pulmonar hipoxêmica → Edema pulmonar não cardiogênico devido ao aumento da permeabilidade da membrana alvéolo-capilar com infiltrado pulmonar bilateral - ↑ do espaço morto fisiológico, shunt pulmonar, volume minuto e taquipneia Sinais Clínicos : FASE EXSUDATIVA 3° ao 7° Dia - Fase inicial da SARA - O edema é rico em proteínas e decorrente da quebra da integridade da barreira alvéolo-capilar - Sua persistência leva a formação da membrana hialina , na superfície do alvéolo - Há também um infiltrado de neurófilos e de macrófagos alveolares - Como há menor produção de surfactante, formam-se áreas de atelectasia FASE PROLIFERATIVA 7° ao 21° Dia - É a evolução do processo inflamatório com a formação da fibrose - Há acúmulo de miofibroblastos com produção de matriz extracelular no interior dos alvéolos FASE FIBRÓTICA Após 21° Dia - Regeneração desordenada do pulmão acometido - Proliferação fibroblástica, com produção de colágeno tipo I (órgão mais rígido) - Retração pulmonar nas formas mais graves - Proliferação da íntima formando vasos muscularizados e hipertensão pulmonar - Remoção de células e proteínas do espaço alveolar por macrófagos e pneumocitos - Reeptelização com pneumócitos II, que se diferenciam em pneumocitos tipo I 49)Descreva a fisiopatologia do derrame pleural 1)↑ Pressão Hidrostática nos capilares e/ou linfáticos subpleurais ICC Obstrução da veia capa superior Pericardite constritiva e/ou hipertensivo 2)↓ da Pressão oncótica do plasma Hipoproteinemia Nefrose Cirrose Hepática Estados graves de desnutrição 3)Invasão pleural Tb(80 a 90%) Neoplasia Vasculites 4)Aumento da pressão negativa pleural: Atelectasia 50)Quanto à etiologia do derrame pleural, pode-se afirmar que ocorre devido a: c) formação de líquido na cavidade pleural que excede a absorção pelos capilares linfáticos 51)Os sinais radiológicos comumente encontrados no derrame pleural são: a)velamento do seio costofrênico, área hipotransparente no hemitórax ipsilateral ao derrame e desvio do mediastino contralateral 52)Quanto ao frêmito toracovocal é correto afirmar: a)diminuído no derrame pleural 53)Quais as causas do pneumotórax? 1)Primitiva: Ruptura do tecido pulmonar de menor resistência(bolhas subpleurais, tecido tuberculoso, lesões destrutivas da pleura visceral(vesículas cicatriciais no espaço pleural) – comunicações entre os brônquios e a pleura 2)Secundário: Tuberculose , enfisema, abscesso, ruptura do esôfago,tumores e etc. Ruptura dos alvéolos pulmonares hiperinsuflados (processos obstrutivos valvulares unidirecionais) → ar cheio ao hilo → enfisema do mediastino (enfisema subcutâneo), rompimento da pleura→ pneumotórax .
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