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●Origens da gestão do conhecimento:
Novas realidades organizacionais,desenvolvimento da tecnologia da informação,aprendizagem organizacional,gestão de competências, redes,computadores pessoais.
●Dilemas e controvérsias.
Informatização das organizações :
Relacionamento das pessoas com as máquinas, Integração da TI nos tecidos organizacional e social,GC como o episódio mais recente no esforço de se otimizar a relação.
●Dado:Elemento da informação.
●Informação:dados transformados em algo compreensivel.
●Desafios para a Gestão do Conhecimento.
Desenvolvimento de mais uma forma de olhar as organizações:Talvez a questão mais complexa, pois envolve mudanças de conceitos e perspectivas.Inserção na pauta da discussão estratégica :A gestão do conhecimento deve ser discutida juntamente com outros temas relevantes. A discussão não pode ficar restrita às áreas de TI e RH, dentre outras. Abordagem holística ou ecológica. Gestor do conhecimento. Como lidar com o conhecimento tácito: O conhecimento é gerenciável?.Compartilhamento do conhecimento considerado por muitos o “calcanhar de Aquiles”.Envolvimento de diferentes tipos de profissionais: administração, computação, informação.
GESTÃO DO CONHECIMENTO Definição: Processo sistemático de identificação, criação, renovação e aplicação dos conhecimentos que são estratégicos na vida de uma organização. A principal preocupação dos investigadores na área da gestão do conhecimento reside na busca da melhoria de desempenho das organizações através de condições organizacionais favoráveis, processos de localização, partilha e criação de conhecimento, assim como através das ferramentas e tecnologias de informação e comunicação. De forma geral, acredita-se que uma boa prática de gestão do conhecimento influencia direta e indiretamente o bom desempenho organizacional e financeiro de uma organização.A Gestão do conhecimento possui ainda o objetivo de controlar, facilitar o acesso e manter um gerenciamento integrado sobre as informações em seus diversos meios. Entende-se por conhecimento a informação interpretada, ou seja, o que cada informação significa e que impactos no meio cada informação pode causar de modo que a informação possa ser utilizada para importantes ações e tomadas de decisões. Sabendo como o meio reage às informações, pode-se antever as mudanças e se posicionar de forma a obter vantagens e ser bem sucedido nos objetivos a que se propõe. Em uma definição resumida pode-se dizer que Gestão do Conhecimento é um processo sistemático, articulado e intencional, apoiado na geração, codificação, disseminação e apropriação de conhecimentos, com o propósito de atingir a excelência organizacional.
Conhecimento: É a informação Interpretada. Tipos Conhecimentos:
Conhecimento Tácito: que esta na cabeça das pessoas.
Conhecimento explicito: catalogado,esta disponivel em textos,planilhas,desenhos etc.Tipos de inteligencia- Howard gardner: 
Intrapessoal,interpessoal,lógico-matemática,corporal-cinestésia,linguistica,musical,pictórica,naturalista,existencialista.
●VANTAGENS: Vantagem competitiva em relação à concorrência.
Redução dos custos e tempo de produção e desenvolvimento de produtos.
Rápida comercialização de novos produtos.
Aumento do valor das ações.
Maximização do capital intelectual/ativos intelectuais. 
Melhoria dos processos internos e maior fluidez nas operações.
Processos de tomada de decisões mais eficientes e melhores resultados.
Melhoria na coordenação de esforços entre unidades de negócios.
Melhoria da prestação de serviços (agilidade), da qualidade dos produtos e da qualidade do serviço cliente.
●OBJETIVOS:Tornar acessíveis grandes quantidades de informação organizacional, compartilhando as melhores práticas e tecnologias;.
Apoiar a geração de novos conhecimentos, propiciando o estabelecimento de vantagens competitivas.
Dar vida aos dados tornando-os utilizáveis e úteis transformando-os em informação essencial ao nosso desenvolvimento pessoal e comunitário.
Organiza e acrescenta lógica aos dados de forma a torná-los compreensíveis.
Aumentar a competitividade da organização através da valorização de seus bens intangíveis.
●O conhecimento pode ser implícito (tácito) ou explícito: Conhecimento tácito é aquele que o indivíduo adquiriu ao longo da vida, que está na cabeça das pessoas. O conhecimento tácito opõe-se ao conhecimento explícito, sistematizado, que pode ser formalizado em textos, desenhos, diagramas, etc.Segundo Larry Prusak, a unidade de análise do conhecimento não deve ser a organização, nem o indivíduo, mas sim grupos com contextos comuns. O conhecimento explícito : é produzido pelo conjunto da troca de conhecimento tácito. Quanto maior for a troca entre os indivíduos interagentes, maior é a produção de conhecimento explícito, o que vai significar a possibilidade de construção de um conhecimento coletivo, compartilhado, que circula pela organização por meio da comunicação formal, das informações processadas pelo computador, arquivadas no banco de dados, enfim, toda a informação divulgada na organização. 
●CONDIÇÕES PROMOTORAS DA ESPIRAL DO CONHECIMENTO:
Socialização – conhecimento compartilhado.
Externalização-conhecimento conceitual.
Internalização – conhecimento opercional.
Combinação-conhecimento sistemático.
●FASES DO PROCESSO DE CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO:As 5 fases são
1)compartilhamento do conhecimento tácito: Estabelece uma estreita relação com o modo de socialização. O compartilhamento ocorre entre vários indivíduos com diferentes histórias, perspectivas e motivações, tornando-se a etapa crítica à criação de conhecimento organizacional. Para efetivar esse compartilhamento, é necessário um espaço ou situação em que os indivíduos possam interagir uns com os outros através de diálogos pessoais, compartilhando experiências e sincronizando seus ritmos corporais e mentais.
2) criação dos conceitos:Corresponde a externalização na medida em que o modelo mental tácito compartilhado passa pela verbalização em palavras e frases e, finalmente, cristaliza-se em conceitos explícitos. Esse processo “é facilitado pelo uso de múltiplos métodos de raciocínio como dedução, indução e abdução”, este último principalmente pelo emprego de metáforas e analogias.
3) justificação dos conceitos: Está centrada na determinação de que conceitos recém criados valem realmente a pena para a organização e a sociedade; assemelha-se a uma filtragem “contínua e inconscientemente durante todo o processo, (...) a organização deve conduzir essa justificação de uma forma mais explícita, a fim de verificar se aintenção organizacional continua intacta e ter certeza de que os conceitos que estão sendo gerados atendem às necessidades da sociedade de forma mais ampla”
4) construção de um arquétipo: Ocorre quando o conceito justificado é transformado em algo tangível ou concreto, “podendo ser considerado um protótipo no caso do desenvolvimento de um novo produto. No caso de serviço ou inovação organizacional, um mecanismo organizacional modelo poderia ser considerado um arquétipo. Em ambos os casos, o arquétipo é construído combinando-se o conhecimento explícito recém-criado e o conhecimento explícito existente” Como os conceitos justificados são explícitos, sofrem a transformação em arquétipos, que também são explícitos. Essa fase se assemelha à combinação
5) Difusão interativa do conhecimento: Ocorre quando o novo conhecimento criado, justificado e transformado em modelo passa para um novo ciclo de criação de conhecimento num nível ontológico diferente, tanto dentro da organização quanto entre organizações.
O compartilhamento de informações ajuda os indivíduos a se situarem melhor na organização, podendo seus pensamentos e ações serem direcionados, uma vez que não estão desconectados, mas associados livremente entre si, assumindo posições importantes no contexto organizacional.O conhecimento passível de interação, registro e disseminação pode possuir a participação efetiva das pessoas e é permeado por um processo contínuo de aprendizagem em busca da adoção das melhores práticas. Essainteração pode ocorrer de diferentes formas e em diferentes momentos.
●CIÊNCIA: Entende-se por ciência tanto o processo de investigação ou estudo da natureza, direcionado à descoberta das verdades sobre o Universo, como o corpo organizado de conhecimentos adquiridos através de tal investigação ou pesquisa. Ou seja, a ciência pode ser definida como atividade ou como um sistema de conhecimento. A investigação referida é feita, normalmente, de acordo com um método: o chamado método científico, que será abordado adiante.
De acordo com as duas visões, têm-se as definições:
Ciência é uma atividade dirigida à aquisição e ao uso de novos conhecimentos sobre o Universo, compreendendo metodologia, meios de comunicação e critérios de sucesso próprios.
Ciência é o conjunto organizado dos conhecimentos relativos ao Universo, envolvendo seus fenômenos naturais, ambientais e comportamentais. 
CIÊNCIA: Identificado um fenômeno, o cientista trata de formular uma hipótese sobre a natureza do mesmo. Uma hipótese é uma idéia admissível que (ainda) não foi bem embasada nem provada experimentalmente. Na realidade, as hipóteses são suposições que dirigem as pesquisas. 
CIÊNCIA:Na busca de uma explicação para a ordem reinante na natureza, o cientista propõe e testa teorias que pretendem explicar aspectos dessa ordem e fazer predições. Por meio de teorias os cientistas racionalizam as chamadas leis da natureza. Ex: teoria atômica, teoria da relatividade geral, teoria da gravitação universal de Newton. Uma lei da natureza é uma generalização científica baseada em observações empíricas. Ex: leis da termodinâmica, lei de Hooke. Algumas leis são formuladas com as teorias das quais fazem parte. Ex: leis da mecânica quântica.
CIÊNCIA:A palavra descoberta refere-se à identificação e/ou explicação de fenômeno da natureza (conhecimento científico ). 
 A geração de conhecimento científico faz-se mediante a pesquisa ou investigação científica. Na pesquisa, o cientista segue as etapas do que se convencionou chamar método ou metodologia científica, que, resumidamente, consiste na :
- definição das questões levantadas pela observação de algum fenômeno;
- postulação de hipóteses que expliquem a ocorrência do fenômeno;
- experimentação para verificar estas hipóteses;
- proposição de uma lei ou teoria fundamentada na(s) hipótese(s) comprovada(s) e nos resultados da evidência experimental, e
- validação da proposição pelos pares, ou seja, por outros cientistas.
●TECNOLOGIA: É o conjunto organizado de todos os conhecimentos científicos, empíricos ou intuitivos empregados na produção e comercialização de bens e serviços.A palavra tecnologia tem sua origem no substantivo grego *techne” que significa arte ou habilidade. Assim, a tecnologia é um conjunto de atividades práticas voltadas para alterar o mundo e não, necessariamente, compreendê-lo. A ciência busca formular as “leis” às quais se subordina a natureza, a tecnologia utiliza tais formulações para produzir bens e serviços que atendam as suas necessidades.
TECNOLOGIA: Modernamente, a estreita ligação entre a ciência e a tecnologia fez com que surgisse, no trato dos assuntos a elas pertinentes, o binômio Ciência e Tecnologia, referido no singular e designado pela sigla C&T. O entrelaçamento ciência/tecnologia tornou-se mais próximo ainda, a partir do momento em que o método científico passou a ser utilizado na geração de conhecimentos associados à criação ou melhoria de bens ou serviços, ou seja, para a inovação tecnológica. 
●INOVAÇÃO:A inovação , por sua vez, significa a solução de um problema, tecnológico, utilizada pela primeira vez, compreendendo a introdução de um novo produto ou processo no mercado em escala comercial tendo, em geral, positivas repercussões sócio-econômicas. 
INOVAÇÃO: São rotuladas de inovações incrementais, aquelas que melhoram produtos ou processos, sem alterá-los na sua essência (Ex.: a evolução do automóvel). São chamadas de inovações de ruptura, aquelas que representam um salto tecnológico, e que mudam as características dos setores produtivos nos quais são utilizadas ( Ex.: o laser , o transistor).
Ciência:
Hipotese: É uma ideia admissivel.
Lei da natureza- generalização cientifica baseada em observação empriricas.
Empirismo: fatos reais,não comprovados ou contraversos.
Descoberta: identificação e/ou explicação de fenomeno da natureza.(toda inveção é uma descoberta).
Invenção: É uma criação de algo novo( toda invenção é uma descoberta).
Tecnologia: conjunto organizado de todos os conhecimentos científico,empiricosou intuitivos empregados na produção e comercialização de bens e serviços.
Inovação: é a solução de um problema,tecnologico,utilizada pela primeira vez,compreendendo a introdução de um novo produto ou serviço no mercado,em escala comercial,tendo,em geral,positivas repercussões sócio-economicas.
Inovação incremental: Aquelas que melhoram produtos ou processos sem altera-los na sua essência. Ex: automóvel, celular.
Inovação por Ruptura:Representam um salto tecnológico e que mudam as caracteristicas dos setores produtivos nos quais são utilizadas. Ex: CD,DVD,DISJUNTOR.
●Obsolescência Programada : Quando um produto ou serviço tem vida útil programada pelas indústrias a fim de incrementar o consumo. Ex: Impressoras.
●Obsolescência Percebida: Não há programação de vida úti. O consumidor é que determina o destacarte o a substituição do objeto/produto por ter desejo por outro melhor. Ex: TV,CELULAR,AUTOMÓVEL.
●DIALÉTICA: Dialética é uma palavra com origem no termo em grego dialektiké e significa a arte do diálogo, a arte de debater, de persuadir ou raciocinar.
Dialética é um debate onde há ideias diferentes, onde um posicionamento é defendido e contradito logo depois. Para os gregos, dialética era separar fatos, dividir as ideias para poder debatê-las com mais clareza.
A dialética também é uma maneira de filosofar, e seu conceito foi debatido ao longo de décadas por diversos filósofos, como Sócrates, Platão, Aristóteles, Hegel, Marx, e outros. Dialética é o poder de argumentação, mas também pode ser utilizado em um sentido pejorativo, como um uso exagerado de sutilezas.
●Geração do conhecimento cientifico: se faz mediante pesquisa ou investigação.
Etapas do método ou metodologia cientifica:
Definição das questões levantadas pela observação de algum fenômeno.Postulação das hipoteses que expliquem a ocorrencia do fenomeno.Experimentação para verificar estas hipóteses.Proposição de uma lei ou teoria fundamentada na(s) hipótese(s) comprovada(s) e nos resultados da evidência experimental.Validação da proposição pelos pares.
●O Processo de Inovação Tecnológica: 
Modelos de Mudanças Tecnológicas – MMT: Técnologia: Conjunto de soluções a questões do tipo como; Usar a tecnologia mobiliza conhecimentos tácitos e explícitos; Gerar tecnologia contemporânea requer métodos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D); É a “promessa de verdade / continuidade”.Ciência: Conjunto de respostas as perguntas do tipo Por Quê; Fazer ciência requer pesquisa e método; Leva a descobertas científicas.Inovação: Utilização de novas ideias ou aplicações de ideias já existentes de formas fundamentalmente diferentes para conduzir mudanças. (Fonte: IBM – Global CEO Study, 2006); Nova ideia implementada; Deve produzir efeitos significativos (econômicos, sociais, ambientais, etc.).Invenção: Descobertas científicas originais mas não necessariamente comprovadas como de “valor” para a sociedade.
● Os quatro (04) Modelos de Mudanças Tecnológicas (MMT): Modelos Lineares; Modelo Science-push (Empurrado pela Ciência); Modelo Market-pull (Puxado pelo Mercado); Modelos Interativos.
●O que são modelos Lineares? São processos de inovação UNIDIRECIONAL (uma só direção) ou a partir dos conhecimentos gerados pela pesquisa básica.
●O processo de Inovação é Linear? Não. A ideia de que a pesquisa fundamental dá origem à pesquisa aplicada, por sua vez resulta em um protótipo que após uma fase de engenharia, resulta em um produto comercial, isto não é totalmente aplicável e sim uma aproximação grosseria.● A literatura sobre a inovação e o seu impacto econômico está convergindo (tendência) para que modelo? Para o modelo Interativo da inovação. Sendo interpretado como um processo que possui múltiplas retroações e participações de diferentes atores. ●Modelos Lineares: Ao lidamos com a relação ciência-tecnologia, sempre surgirão dificuldades, por se tratar de questões fortemente afetadas por atitudes ideológicas, sendo necessário impor uma análise mais criteriosa. Schumpeter sugeriu que o processo de inovação tecnológica ocorra em três fases: 1. Invenção – quando se torna viável de um novo produto ou processo. 
2. Inovação – quando a empresa obtém sucesso na venda de um produto novo ou melhorado, ou na utilização de um processo novo ou aperfeiçoado. 
3. Difusão – é a fase em que as inovações são adotadas em escala crescente por outras empresas.● Modelos Lineares: Tradicionalmente, o caminho pelo qual o conhecimento é produzido e colocado em operação foi descrito em um modo contínuo, da pesquisa básica à pesquisa aplicada e desta ao desenvolvimento tecnológico. Langrish e Ruivo apontam que essa visão pede um “modelo linear-sequencial” do processo de inovação, onde identificaram duas grandes categorias:
1. A categoria “empurrado pela descoberta científica” (discovery-push ou science-push). 2. A categoria “puxado pela procura” (demand-pull ou market-pull). Sendo definidas de duas formas: Ou a ciência abre novas oportunidades; Ou as exigências dos consumidores dirigirão o próprio desenvolvimento da ciência.●Modelo Science-Push e Market-Pull: A primeira categoria, science-push, está mais direcionada aos cientistas, pois justifica maiores investimentos em pesquisa básica. Já na segunda categoria, market-pull, proposto na década de 60, século anterior, procura pelo mercado ou invés da disponibilidade de conhecimentos científicos.● Modelo Science-Push e Market-Pull: Concluímos que investimentos para pesquisa determinam a disponibilização de recursos para a invenção, mas precisamos analisar a lei de oferta e procura que dita as regras de mercado, dependendo diretamente de um timing (momento adequado para o surgimento).●O processo de inovação não pode ser representado por uma sequência linear de eventos, a partir de um único fator, precisa ocorrer de forma interativa, envolvendo a combinação ou esforços coordenados de vários fatores, como: O domínio de conhecimentos tecnocientíficos específicos; As necessidades e as atitudes sociais; A procura pelo mercado; O apoio governamental mediante definições de prioridades e aplicações de instrumentos de estímulos apropriados; A disponibilidade e a qualidade dos serviços de apoio (marketing, design, informação, etc.); A dimensão, etc.● Modelos Interativos: As menos dois desenvolvimentos intelectuais foram necessários para que emergissem os modelos interativos: 1. Respeitar: o desenvolvimento da ciência e da tecnologia no âmbito cultural: Reconhecimentos da ciência e da tecnologia como formas de cultura, cedendo lugar para novos conceitos de tecnologia e ciência a partir dos velhos conceitos. Enfrentar seu relacionamento com as novas descobertas de sistemas naturais, dando-se pouca importância ao conhecimento repassado ou recebido. Preocupação exagerada, na tecnologia, com o papel da ciência na inovação, que reduziu durante muito tempo o interesse pelo aprimoramento da tecnologia existente na época. 2. Relações: entre conhecimento e tecnologia, no sentido do desenvolvimento das inovações: Inicia o modelo interativo - Precisaria que o conhecimento fosse aceito sem implicações ligadas a algum tipo de conceito e que a tecnologia poderia ser vista como uma atividade rotineira de fácil compreensão. Período entre a teoria e inovação - Conhecido por “intervalo entre a pesquisa fundamental e a sua aplicação prática”, podendo ser usado como um parâmetro para avaliar a eficácia ou ineficácia tecnológica. Conhecimento - Não existe uma distinção fundamental entre a criação de uma teoria científica e a sua aplicação.
● Estudo realizado em 1973, Price desenvolveu um modelo de interação que desafiava o modelo linear. Para chegar a essa conclusão, Price considerou que a acumulação da ciência e da tecnologia interagiam, embora não muito intenso, mas podendo afirmar que existia uma associação entre as duas. Price reafirmou a noção da construção do processo de acumulação ou transferência da velha para a nova ciência e, de modo similar, da velha para a nova tecnologia. Gibbons e Johnston reforçam essa visão com o estudo do surgimento do transistor, sobretudo, como resultado de uma construção tecnológica, no qual sugerem haver uma associação na relação entre ciência e tecnologia, ao invés de uma visão convencional de tecnologia como ciência aplicada.● Também temos entre os modelos interativos, o modelo de dois fluxos ou two-stream, referido por Gibbons, combinando a ideia da interação entre as culturas científica e tecnológica seguindo a abordagem market-pull (puxado pela procura), este já comentado no slide 08. Vários autores tem dirigido a atenção para a importância de compreendermos as mudanças tecnológicas a partir das conclusões de diversos estudos retrospectivos, principalmente como os projetos:
●HINDSIGHT: O projeto HINDSIGHT, realizado no início da década de 1960, pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, verificava a contribuição relativa da ciência e tecnologia para o desenvolvimento de armas de defesa, como mísseis e projeteis de longo alcance.● TRACES: O projeto TRACES (Tecnologia de Retrospecto e Eventos Críticos em Ciência), tentava traçar acontecimentos críticos de pesquisa que levaram a quatro grandes inovações: o videocassete, a pílula contraceptiva, o microscópio eletrônico e os ferrites magnéticos.● SAPPHO: O projeto SAPPHO (Padrões de Processos Heurísticos para Previsão de Atividade Científica), analisou fatores relacionados com a inovação, buscando as bases e fontes de conhecimento que sustentavam as inovações, explorando o meio ambiente e os processos envolvidos.● Um dos modelos que enfatizam a existência de ligações de feedbacks entre as diferentes atividades de pesquisa e as atividades industriais e comerciais foi o modelo apresentado por Kline e Rosenberg em 1986, utilizado para representar: A atividade de inovação de uma única empresa, que desenvolve de seu início até seu fim; De um conjunto de empresas que se inter-relacionam como clientes e fornecedores; De uma rede de cooperação para inovação, envolvendo, por exemplo, empresas e instituições de pesquisa.● O modelo de Kline-Rosenberg também é conhecido como modelo das ligações em cadeia ou chain-link model. Suas letras possuem as seguintes funções: S – Representa a sequência principal da inovação, que se inicia com um invenção ou um reordenamento de conhecimentos preexistentes; f – Representa o feedback curto entre as fases subsequentes; F – Representa o feedback longo entre as necessidades do mercado e dos utilizadores e as fases anteriores do processo de inovação; C e I – São ligações em cadeia entre ciência (I de investigação) e os conhecimentos que conduzem a inovação (C); Linha 1 e 2 – Representam o conhecimento “C” acumulado ao longo do tempo; Linha 3 – Esta linha entra em ação se os conhecimentos “C” que existirem não são suficientes ; Linha 4 (tracejada) – Representa o retorno da pesquisa para a aplicação prática; Linha D – Corresponde a uma contribuição direta da pesquisa à fase inicial de invenção/realização do projeto; Linha A – Representa a utilização de inovações (equipamentos, processos, etc.) na pesquisa. Segundo Kline e Rosenberg, inovação envolve incertezas que está fortemente correlacionado com o grau de avanço de uma determinada inovação. Temos quatro (4) grupos principais: Incerteza devido a concorrência; Incerteza devido ao processo de produção; Incerteza devido ao mercado; Incerteza devido a erros de gestão.
● Gestão do Processo de Desenvolvimento de Produtos.
1.1 O que é o Processo de Desenvolvimento de Produto e sua importância:De modo geral desenvolver produtoconsiste no conjunto de atividades por meio das quais busca-se, a partir das necessidades do mercado e das possibilidades e restrições tecnológicas, e considerando as estratégias competitivas e de produto da empresa, se chegar às especificações de projeto de um produto e de seu processo de produção, -para que a manufatura seja capaz de produzi-lo, e acompanhar o produto após o lançamento para se realizar as eventuais mudanças necessárias nessas especificações, planejar a descontinuidade do produto no mercado e incorporar, no processo de desenvolvimento, as lições aprendidas ao longo do ciclo de vida do produto..● Desenvolvimento de produto: interface entre a empresa e o mercado:O processo de desenvolvimento de produto (PDP) situa-se na interface entre a empresa e o mercado, cabendo a ele identificar – e até mesmo se antecipar - as necessidades do mercado e propor soluções (por meio de projetos de produtos e serviços relacionados) que atendam a tais necessidades. Daí sua importância estratégica buscando: identificar as necessidades do mercado e dos clientes em todas as fases do ciclo de vida do produto; identificar as possibilidades tecnológicas; desenvolver um produto que atenda às expectativas do mercado, em termos da qualidade total do produto; desenvolver o produto no tempo adequado, ou seja, mais rápido que os concorrentes; e a um custo competitivo. Além disso, também deve ser assegurada a manufaturabilidade do produto desenvolvido, ou seja, a facilidade de produzi-lo, atendendo às restrições de custos e de qualidade na produção. ●Desenvolvimento de produtos: importante para aumento da competitividade: Diversas publicações apontam o papel central que o PDP tem representado no ambiente competitivo das últimas décadas. Além disso, significativos estudos analisando o desempenho de empresas em âmbito mundial, principalmente comparando as indústrias japonesas e americanas, demonstraram que uma importante parcela da vantagem competitiva conseguida pela manufatura japonesa nas últimas décadas advém do modo como os produtos são desenvolvidos e aperfeiçoados. As indústrias americanas e européias dos setores automobilístico e de produtos eletrônicos de consumo, por exemplo, incorporaram muitos novos conhecimentos sobre gestão do PDP a partir dos casos bem sucedidos de desenvolvimento de produto por empresas japonesas
. 1.2. O papel do PDP no Brasil :Em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, as atividades de desenvolvimento de produto tradicionalmente se concentram em grande parte nas adaptações e melhorias de produtos existentes. Em alguns segmentos de mercado (como, por exemplo, automóveis, equipamentos eletrônicos, produtos farmacêuticos), os novos produtos tendem a ser concebidos e projetados quase que exclusivamente nos países desenvolvidos (onde normalmente estão localizados os centros de desenvolvimento das corporações multinacionais e onde os mercados têm maior poder aquisitivo) e são difundidos nos demais países via transferência internacional de tecnologia. Assim, para produtos destes segmentos, as atividades de desenvolvimento de produto no Brasil são voltadas principalmente para adequação do produto e do projeto às condições do mercado local, à estrutura de fornecedores existentes e aos processos de produção disponíveis. A importância estratégica e a divisão internacional de atividades do PDP, entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, evidentemente, se manifesta de forma diferenciada conforme o setor e também conforme o papel do país na produção mundial do produto em questão. No Brasil, em muitos setores industriais, a tendência em termos de desenvolvimento de produto é no sentido de consolidar uma competência local para adaptar projetos mundialmente atuais para o mercado local ou regional (por ex. Mercosul), ou mesmo para participar de projetos de desenvolvimento mundiais, se responsabilizando por atividades e ou etapas específicas desses projetos em função das capacitações existentes no país. Neste segundo caso, a unidade local da corporação multinacional pode se responsabilizar por etapas do desenvolvimento e eventualmente ser a responsável pelo fornecimento global do produto, em função da capacidade de manufatura local.● 1.3. Características do PDP:O PDP, comparado a outros processos de negócio, tem diversas especificidades. As principais características que diferenciam esse processo são: elevado grau de incertezas e riscos das atividades e resultados, decisões importantes devem ser tomadas no início do processo, quando as incertezas são ainda maiores, dificuldade de mudar as decisões iniciais, as atividades básicas seguem um ciclo iterativo do tipo: Projetar (gerar alternativas) - Construir - Testar - Otimizar, manipulação e geração de alto volume de informações, as informações e atividades provêm de diversas fontes e áreas da empresa e da cadeia de suprimentos, multiplicidade de requisitos a serem atendidos pelo processo, considerando todas as fases do ciclo de vida do produto e seus clientes. 
Essas características fazem com que a natureza deste processo seja relativamente diferente dos demais processos da empresa, o que condicionará os modelos e práticas de gestão adequadas ao processo, além do perfil e das capacitações requeridas dos profissionais que atuam no PDP.● O lançamento de um produto novo no mercado, para a maioria das empresas, não é uma atividade rotineira e sim, o resultado de um esforço que pode durar um tempo significativo e envolver quase todos os setores funcionais da empresa, com implicações nas vendas futuras e conseqüentemente na sobrevivência da empresa. Uma característica organizacional muito específica da atividade de desenvolvimento é que cada projeto pode apresentar problemas, dificuldades e históricos muito particulares. Ou seja, a atividade de desenvolvimento não é uma atividade rotineira, como acontece nos processos financeiros ou de produção.● As decisões técnicas iniciais determinam 85% do custo final do produto: Normalmente argumenta-se que as escolhas de alternativas ocorridas no início do ciclo de desenvolvimento são responsáveis por cerca de 85% do custo do produto final. Ou seja, todas as outras definições e decisões a serem tomadas ao longo do ciclo de desenvolvimento, após as fases iniciais determinam 15% do custo. Em outras palavras, depois da definição dos materiais, tecnologia, processos de fabricação, principais soluções construtivas, resta ao time de desenvolvimento: determinar as tolerâncias das peças, construir e testar o protótipo, definir os fornecedores, arranjo de parceiros da cadeia de suprimentos, o arranjo físico da produção, campanha de marketing, assistência técnica, etc.● .mas, justo no início, quando temos de tomar as decisões, as incertezas são grandes: 
No entanto, exatamente quando se toma a maior parte das decisões, que são significativas para a determinação do custo final do produto, é o momento no qual se tem o maior grau de incerteza sobre o produto e suas especificações, sobre o seu processo de fabricação e mesmo se ele será um sucesso no mercado. Somente no desenrolar do desenvolvimento, quando muitos conceitos, alternativas construtivas e soluções estiverem definidos, é que este grau de incerteza vai diminuindo.● O segredo então é gerenciar as incertezas 
O segredo de um bom desenvolvimento de produtos é então garantir que as incertezas sejam minimizadas por meio da qualidade das informações, e que a cada momento de decisão exista um controle constante dos requisitos a serem atendidos e uma vigilância das possíveis mudanças de mercado.● Tipos de Projetos de Desenvolvimento de Produto:Os projetos de desenvolvimento de produto podem ser classificados por diversos critérios, sendo que a classificação mais comum e útil é baseada no grau de mudanças que o projeto representa em relação a projetos anteriores. Essa classificação depende das especificidades do setor.● Projetos radicais (breakthrough) : são os que envolvem significativas modificações no projeto do produto ou do processo existente, podendocriar uma nova categoria ou família de produtos para a empresa. Como, neste tipo de projeto, são incorporadas novas tecnologias e materiais, eles normalmente requerem um processo de manufatura também inovador. 
● Projetos plataformas ou próxima geração: normalmente representam alterações significativas no projeto do produto e/ou do processo, sem a introdução de novas tecnologias ou materiais, mas representando um novo sistema de soluções para o cliente.● Projetos incrementais ou derivados: envolvem projetos que criam produtos e processos que são derivados, híbridos ou com pequenas modificações em relação aos projetos já existentes. Além desses tipos de projetos, em países como o Brasil têm-se os chamados projetos follow-source (seguir a fonte), que são projetos que chegam da matriz ou de outras unidades do grupo ou de clientes, e que não requerem alterações significativas da unidade brasileira que irá adequar o projeto e produzir o produto. Um outro tipo de projeto que pode existir nas empresas, mas menos comum, são os chamados Projetos de Pesquisa Avançada, que têm por objetivo criar conhecimento para projetos futuros. Esses projetos normalmente são precursores do desenvolvimento comercial, mas não possuem objetivos comerciais de curto prazo. uma outra classificação de projetos de desenvolvimento, caracterizando-os em quatro tipos, dependendo do escopo da nova tecnologia ou de mudanças na plataforma e de quão rápido a empresa transfere a plataforma de um projeto para outro. Esses quatro tipos de projeto são: 
• Novo projeto: é aquele em que é desenvolvida uma nova plataforma tecnológica. 
• Transferência de tecnologia simultânea: quando um novo projeto utiliza a plataforma de um projeto base, antes que o desenvolvimento deste tenha sido concluído. 
• Transferência de tecnologia seqüencial: quando um novo projeto utiliza a plataforma de um projeto base, cujo desenvolvimento já foi concluído e encontra-se em fase de produção. 
• Modificação de projeto: neste tipo, não há transferência de tecnologia ou de plataforma de um projeto para outro. Um projeto é modificado, mas sem que haja mudança na plataforma. Há apenas modificações em um projeto existente.●Definição e Escopo do PDP :Desenvolvimento de produto como um processo: Uma organização é um sistema complexo formado por pessoas e recursos como equipamentos e instalações, com intensas, variadas e complexas relações entre si, tornando difícil a tarefa de compreendê-la. Esta complexidade, aliada às especificidades do processo já citadas, dificulta a determinação do contorno que delimita a composição do PDP, tendo em vista que este processo abrange atividades de praticamente todas as áreas da empresa e de suas cadeias de suprimentos e de distribuição.● O PDP e outros processos de negócio ou áreas funcionais Para um desenvolvimento de produto bem sucedido, é essencial a integração deste processo com as funções e outros processos empresariais envolvidos na realização de atividades ou suprimento de informações para o PDP.● A importância da gestão do PDP :São muitas as vantagens competitivas que se obtém de um processo de desenvolvimento bem estruturado e gerenciado 
A demanda por mudanças nos produtos, e nas suas aplicações e usos, tem aumentado muito intensamente, justificando uma preocupação maior com a eficiência e eficácia do desenvolvimento de produto. E esse desempenho depende do gerenciamento do PDP.●A Gestão do processo de desenvolvimento de produtos é bastante complexa: Mas, a gestão do PDP é bastante complexa devido à natureza dinâmica deste processo, descritas em 2.1, à grande interação com as demais atividades e funções da empresa e da cadeia de suprimentos, e à quantidade e diversidade das informações de natureza econômica e tecnológica manipuladas durante o processo.● Qual o diferencial das empresas com excelência em desenvolvimento de produtos? O que distingue as empresas com excelência em desenvolvimento de produto é o padrão de coerência e consistência em todo o processo de desenvolvimento, incluindo a estratégia, a estrutura organizacional, a sistematização das atividades, as habilidades técnicas, as abordagens para resolução de problemas, os mecanismos de aprendizagem e o tipo de cultura dominante.● Uma adequada estratégia de desenvolvimento... 
Acima de tudo é necessário que se tenha uma adequada estratégia de desenvolvimento. Essa estratégia representa um caminho para se criar uma estrutura capaz de reduzir problemas típicos como, por exemplo, a falta de envolvimento da alta administração nas decisões do desenvolvimento de produtos, especialmente nas suas primeiras etapas, e a falta de sintonia entre o plano de negócios da empresa e os projetos em curso ou a serem iniciados.● complementada por um adequado conjunto de abordagens e fatores gerenciais:Mas a estratégia de desenvolvimento não é suficiente para o desempenho do processo, ela deve orientar e ser complementada e operacionalizada por um amplo conjunto de abordagens e fatores gerenciais.● Abordagens para gestão do PDP:A evolução da visão sobre o modo de gerenciamento do processo de desenvolvimento de produto está relacionada à evolução do modo de gestão geral adotado pelas empresas.
●Como o PDP era visto antes: Desenvolvimento de Produto Seqüencial: Os princípios da administração científica, de divisão de tarefas, busca pela maneira ótima e das pessoas certas, bem como a estruturação funcional das organizações, “moldaram” o surgimento da função desenvolvimento de produto nas organizações. Como resultado, viu-se a criação do que hoje se chama de Engenharia Tradicional ou Desenvolvimento de Produto Seqüencial, no qual as tarefas relacionadas ao projeto eram atribuídas a um número exagerado de áreas funcionais excessivamente especializadas1 e constituídas por técnicos com domínio específico na área funcional.● Características do Desenvolvimento de Produto Sequencial:Essa visão tradicional de desenvolvimento de produto apresenta as seguintes características: 
• As áreas de P&D e de Desenvolvimento de Produto tendem a ser mais isoladas do restante da empresa e não integradas à estratégia geral do negócio. Apresentam uma cultura, linguagem e compreensão dos problemas próprios. • Existem barreiras organizacionais e de comunicação significativas entre essas áreas e o restante da empresa. 
• A alta administração participa pouco das principais definições das metas de P&D e do desenvolvimento de produto. • Predomina a hierarquia e linearidade no fluxo de informações e das atividades entre P&D, Engenharia de Produto e de Processo, Produção, Vendas, Assistência Técnica, etc, que são vistas como seqüenciais e cada uma não interagindo com as demais. • Os fornecedores somente são envolvidos nas fases finais do desenvolvimento, com a empresa procurando ser excessivamente auto suficiente. • As atividades de P&D e de Desenvolvimento de Produto são consideradas como um conjunto de atividades de risco e, portanto, de difícil mensuração e controle. Assim na área havia uma forte resistência a controles e à contabilidade de custos e análise do retorno de investimentos. • Os profissionais da área eram especializados, com a promoção na carreira sendo essencialmente vertical e sem mobilidade horizontal para outras áreas, valorizando o aprofundamento e isolamento do conhecimento.● Deficiências do desenvolvimento de produtos sequencial :Como resultado, havia uma grande dificuldade de compreensão mútua entre as áreas e a coordenação do projeto era prejudicada. Quando surgiam problemas, era comum os embates entre áreas funcionais, os quais aumentavam a turbulência e não contribuíam para a solução.● A abordagem das Metodologias de Projeto:O primeiro passo nesta solução foi a busca de uma excelência funcional, ou seja, da excelência dentro de cada departamento, mas ainda sem uma excelência entre as funções. Um marco importante para o desenvolvimento de produto, dentro desta visão, foi a proposição e difusão das chamadas Metodologias de Projeto.● A abordagem da Engenharia Simultânea: Mas, a complexidadee o dinamismo dos ambientes econômico, tecnológico, social e de regulamentação foram aumentando ao longo dos anos, com destaque para o aumento da diversidade de produtos, maior valorização do atendimento a prazos, maior pressão de custos, maior regulamentação sócio-ambiental, aceleração da taxa de inovação tecnológica, clientes mais exigentes, etc.● A abordagem do Stage-Gates 
Embora as primeiras definições de desenvolvimento de produto como o processo tenham surgido entre o começo e a metade dos anos 90, somente no final desta década é que eles passaram a ser bem difundidos nas empresas de excelência em desenvolvimento de produto.● A era do Desenvolvimento Integrado de Produto As abordagens da Engenharia Simultânea, Funil e Stage-Gates se desenvolveram quase que simultaneamente, no período de tempo entre o final dos anos 80 e final dos anos 90, comungam várias características e se influenciaram mutuamente. Juntas, podem ser rotuladas como a era do Desenvolvimento Integrado do Produto, como uma evolução da era inicial que poderia ser denominada como era do Desenvolvimento Seqüencial●As abordagens do Desenvolvimento Integrado de Produto apresentam as seguintes características: • O desenvolvimento de produto é visto como um processo.• A P&D e o Desenvolvimento de Produto são inseridos dentro da estratégia geral da empresa e de sua cultura. • Uso de projetos plataformas e modularizados para criar grande variedade de produtos, atendendo os diferentes segmentos, com baixo investimento • O desenvolvimento de tecnologias e de produtos é visto como fundamental para a estratégia e a capacidade competitiva da empresa e fazem parte das preocupações maiores da alta administração. • Há simultaneidade e superposição de informações e de atividades. • Há maior capacidade e intensidade de comunicação entre os setores e departamentos, possibilitando formas de trabalho em grupo. • Os projetos são conduzidos por meio de times de desenvolvimento multifuncionais. • Os fornecedores são envolvidos desde o início do desenvolvimento e há mais facilidade de se fazer alianças estratégicas para o projeto. • Os projetos são constantemente submetidos à revisão e avaliação técnica e de custos, bem como de seu alinhamento com as estratégias de marketing e de produto. • Os recursos aplicados no DP devem ser justificados pelas necessidades e são controlados e avaliados constantemente. 
• Os profissionais tendem são mais generalistas, na carreira há promoção tanto vertical quanto horizontal e com muita mobilidade de pessoal internamente às áreas e externa, para outras áreas da organização. • O treinamento e a seleção de pessoal reforçam os atributos mais gerais como, por exemplo, a capacidade de trabalhar em grupo. A visão ampla é tão importante quanto a especialidade ou a competência técnica. • O estímulo à participação de todas as áreas envolvidas ocorre em todas as fases dos projetos de desenvolvimento, mas particularmente no início ela é fundamental para que haja consenso sobre os parâmetros básicos dos projetos, evitando divergências posteriores. Desse modo, tomadas as decisões básicas de modo consensual, o projeto pode transcorrer de forma mais fluída e sem divergências.● Vantagens das abordagens de Desenvolvimento Integrado de Produtos: A ênfase em equipes de desenvolvimento multifuncionais com forte liderança, e com participação ativa de especialistas de diversas áreas funcionais, resultou em um salto significativo na produtividade do desenvolvimento, na qualidade dos produtos e na rapidez das respostas às exigências dos consumidores (diminuição do lead time).● Novas abordagens para o PDP Neste contexto, é possível identificar abordagens recentes que têm proposto mudanças significativas em comparação com a Era do Desenvolvimento Integrado de Produtos. São mais recentes e, portanto, ainda faltam pesquisas sistemáticas que permitam diferenciá-las claramente das abordagens da era do Desenvolvimento Integrado de Produtos.
●O desenvolvimento Lean:Uma das abordagens muito citadas pela literatura é a do Desenvolvimento Lean. À primeira vista não parece se diferenciar muito do Desenvolvimento Integrado de Produtos. Inclui as mesmas práticas.● A abordagem do Design for Six Sigma (DFSS) Esta é outra abordagem fruto da aplicação de conceitos criados para a manufatura e também prega as mesmas características que as abordagens da Era do Desenvolvimento Integrado de Produtos.● A abordagem dos modelos de maturidade Nas abordagens de Desenvolvimento Integrado de Produtos não havia uma ênfase na implantação dos processos e menos ainda na melhoria contínua do Processo de Desenvolvimento de Produto.● A abordagem do Gerenciamento do Ciclo de Vida de Produtos Correremos o risco de citar aqui uma abordagem que, embora possa ser considerada como gerencial, tem suas origens no domínio da tecnologia de informação, trata-se da Gestão do Ciclo de Vida dos Produtos. Como decorrência da evolução dos sistemas ERPs vem sendo criadas soluções corporativas complexas e sofisticadas que permitem transformar em realidade o sonho de qualquer gerente de projeto, navegar no conjunto complexo de dados e documentos e se comunicar com todos os envolvidos no projeto.
● Características das novas abordagens para o desenvolvimento de produto 
Resumindo as características que têm sido propostas pelas abordagens mais recentes para o desenvolvimento de produtos são: • Simplificar a formalização por meio de uma disciplina mais avançada de trabalho em equipe e utilização de ferramentas computacionais sofisticadas • Ênfase na aprendizagem e busca de soluções inovadoras, com ações tais como: o Aumento do investimento de tempo em atividades de avaliação e proposição de novas soluções o Uso intenso de técnicas estatísticas, instrumentação e modelos computacionais, de maneira sistemática no processo de desenvolvimento de produto. Tanto para entender os parâmetros físicos envolvidos na função executada como para otimizar o desempenho do produto o Foco na gestão do conhecimento • Adoção do conceito de níveis de maturidade para garantir êxito na implantação das abordagens como para garantir sua melhoria contínua • Introdução do conceito de gerenciamento do ciclo de vida de produtos, ampliando o escopo do processo, e fortalecendo a integração interprojetos.● Qual a abordagem mais adequada para à empresa ? A análise de como se encontra e como deveria ser a gestão do PDP de uma empresa deve considerar um contexto amplo que inclui o ambiente competitivo em que a mesma está inserida e suas demandas, a capacitação e organização interna da empresa e o desempenho do processo. A abordagem para organização do PDP (por exemplo: funcional, integrado, desenvolvimento integrado de multi-projetos, etc) mais adequada à empresa irá depender desta análise.● Arranjos Organizacionais para o PDP Para realizar o desenvolvimento de produto de forma efetiva, as empresas precisam organizar esse processo e suas equipes eficientemente. Quando os primeiros automóveis foram projetados no início do século XX, como por exemplo na Ford, a organização do desenvolvimento não era uma questão crucial. Mas, o alto nível de integração funcional existente naquela época foi se reduzindo com o aumento da diferenciação7 e da especialização departamental nas empresas, e os desafios organizacionais tornaram-se vitais.● Fatores gerenciais que afetam o desempenho do PDP: Integração do PDP com as estratégias de mercado, de produto e de desenvolvimento tecnológico: o ponto de partida do PDP deve ser as estratégias de mercado, de produto e de desenvolvimento tecnológico da empresa, e as atividades realizadas ao longo do PDP devem estar alinhadas a estas estratégias. Planejamento integrado do conjunto de projetos: o conjunto de produtos da empresa não representa unidades isoladas, são relacionados e interdependentes, pertencendo a uma mesma família, ou sendo derivados ou extensões de linhas de produtos. Desenvolvimento do Projeto em Times: Os Times, no sentido de uma equipe coesa, integrada e que compartilha uma mesma visãoe objetivos do projeto, são os responsáveis diretos pelo desenvolvimento, ou seja, transformam as informações sobre o mercado e tecnologias em informações para a realização de todas as fases do ciclo de vida do produto. Papel dos líderes e gerentes do projeto: a definição, ou seja, a indicação e o papel desempenhado pelos líderes ou gerentes do projeto é fundamental para o desempenho do time. Envolvimento da cadeia de fornecedores e de clientes: quanto aos fornecedores, os casos bem sucedidos evidenciam que o seu envolvimento, o mais cedo possível, diminui o tempo de conclusão do projeto (time to market) e aumenta a produtividade do desenvolvimento, por meio da diminuição da complexidade do projeto e da antecipação da solução de problemas no projeto por parte da equipe de desenvolvimento dos fornecedores. Integração das áreas funcionais da empresa: essa integração permite a prevenção e a resolução antecipada de problemas por meio da colaboração e da troca de informações em todas as fases do desenvolvimento, e ainda facilita a abordagem das questões do projeto relativas a interfaces entre os departamentos da empresa. Estruturação das etapas e atividades do processo: O PDP, assim como qualquer tipo de processo de negócio, pode ser representado simbólica e formalmente por meio de um modelo de referência, que descreve as atividades, os resultados esperados, os responsáveis, os recursos disponíveis, as ferramentas de suporte e as informações necessárias e ou geradas no processo.● Modelo de referência é essencial para o PDP O desenvolvimento de produto precisa ser um processo eficaz e eficiente para realmente cumprir sua missão de favorecer a competitividade da empresa. O desempenho deste processo depende, fundamentalmente, do modelo geral para sua gestão, o qual por sua vez determina a capacidade das empresas controlarem o processo de desenvolvimento e de aperfeiçoamento dos produtos e de interagirem com o mercado e com as fontes de inovação tecnológica.
1 – COM BASE NO PRESSUPOSTO QUE A GESTÃO DO CONHECIMENTO VEM SENDO EXPLORADA CADA VEZ MAIS PELAS EMPRESAS COMO FORMA DE MELHORAR SUA MANEIRA DE FAZER NEGÓCIOS, APOSTANDO CADA VEZ MAIS NO CAPITAL HUMANO, CITE 3 FATORES QUE ORIGINARAM A GESTÃO DO CONHECIMENTO:
Novas realidades organizacionais
Desenvolvimento da tecnologia da informação
Gestão de competência.
2– É POSSÍVEL GERENCIAR O CONHECIMENTO? COMO ISSO SE DÁ? Gestão da informação versus gestão do conhecimento. criação do conhecimento pode ser gerenciada ou apenas facilitada?..Questão do comportamento.
3– QUAIS SÃO OS DESAFIOS DA GESTÃO DO CONHECIMENTO. EXPLIQUE-OS Desenvolvimento de mais uma forma de olhar as organizações :Talvez a questão mais complexa, pois envolve mudanças de conceitos e perspectivas profundamente arraigadas
Inserção na pauta da discussão estratégica :
.A gestão do conhecimento deve ser discutida juntamente com outros temas relevantes
.A discussão não pode ficar restrita às áreas de TI e RH, dentre outras
.Abordagem holística ou ecológica
.Gestor do conhecimento é necessário?
Como lidar com o conhecimento tácito:
.O conhecimento é gerenciável?
.Compartilhamento do conhecimento considerado por muitos o “calcanhar de Aquiles” da GC
Envolvimento de diferentes tipos de profissionais: 
.administração, computação, informação
4 – CITE PELO MENOS 3 PROFISSIONAIS DIFERENTES ENVOLVIDOS NA GESTÃO DO CONHECIMENTO.
5 – DEFINA GESTÃO DO CONHECIMENTO: Processo sistemático de identificação, criação, renovação e aplicação dos conhecimentos que são estratégicos na vida de uma organização.
6 – QUAL É O OBJETIVOPRINCIPAL DA GESTÃO DO CONHECIMENTO?
.Tornar acessíveis grandes quantidades de informação organizacional, compartilhando as melhores práticas e tecnologias;
.Apoiar a geração de novos conhecimentos, propiciando o estabelecimento de vantagens competitivas.
.Dar vida aos dados tornando-os utilizáveis e úteis transformando-os em informação essencial ao nosso desenvolvimento pessoal e comunitário.
.Organiza e acrescenta lógica aos dados de forma a torná-los compreensíveis.
.Aumentar a competitividade da organização através da valorização de seus bens intangíveis.
7 – O QUE É CONHECIMENTO?
 É a informação interpretada, ou seja, o que cada informação significa e que impactos no meio cada informação pode causar de modo que a informação possa ser utilizada para importantes ações e tomadas de decisões.
8 – CITE, PELO MENOS, 5 VANTAGENS DE UMA BOA GESTÃO DO CONHECIMENTO: 
Rápida comercialização de novos produtos
Aumento do valor das ações
Melhoria dos processos internos e maior fluidez nas operações
Vantagem competitiva em relação à concorrência
Maximização do capital intelectual/ativos intelectuais
9 - CITE, PELO MENOS, 3 OBJETIVOS DA GESTÃO DO CONHECIMENTO.
Apoiar a geração de novos conhecimentos, propiciando o estabelecimento de vantagens competitivas.
Organiza e acrescenta lógica aos dados de forma a torná-los compreensíveis.
Aumentar a competitividade da organização através da valorização de seus bens intangíveis.
10 – O QUE É CONHECIMENTO TÁCITO?
é aquele que o indivíduo adquiriu ao longo da vida, que está na cabeça das pessoas. O conhecimento tácito opõe-se ao conhecimento explícito, sistematizado, que pode ser formalizado em textos, desenhos, diagramas, etc.
11 – O QUE É CONHECIMENTO EXPLÍCITO?
é produzido pelo conjunto da troca de conhecimento tácito. Quanto maior for a troca entre os indivíduos interagentes, maior é a produção de conhecimento explícito, o que vai significar a possibilidade de construção de um conhecimento coletivo, compartilhado, que circula pela organização por meio da comunicação formal, das informações processadas pelo computador, arquivadas no banco de dados, enfim, toda a informação divulgada na organização. 
12 – QUAIS SÃO AS CONDIÇÕES PROMOTORAS DA ESPIRAL DO CONHECIMENTO?
Socialização- conhecimento compartilhado
Externalização- conhecimento conceitual.
Internalização- conhecimento operacional.
Combinação – conhecimento sistemático.
13 – NA ESPIRAL DO CONHECIMENTO, O QUE SE FAZ NA:SOCIABILIAÇÃO, INTERNALIZAÇÃO, EXTERNALIZAÇÃO E COMBINAÇÃO?
●Socialização É a conversão do conhecimento tácito em tácito. Ocorre por meio da interação entre os funcionários, que passam a compartilhar seus conhecimentos, suas habilidades, experiências, ideias e percepções. Um indivíduo pode adquirir este conhecimento de outro, mesmo sem usar alguma linguagem, através da observação, da imitação ou da prática. Um bom exemplo da socialização seria a relação existente, numa empresa, entre um estagiário e o seu orientador.
●Externalização:É a conversão do conhecimento tácito em explícito. A ideia é que o indivíduo transmissor expresse o seu conhecimento tácito em uma linguagem escrita, numérica ou alguma representação visual como, por exemplo, gráficos, símbolos ou outros recursos. É através da externalização que a organização consegue formalizar o conhecimento tácito e torná-lo mais facilmente replicável e disseminado.
●Combinação:É a conversão do conhecimento explícito em explícito, possível quando os conhecimentos explícitos existentes podem ser combinados para gerar um novo conhecimento. Um bom exemplo da combinação é o relatório geral de vendas, que geralmente é apresentado em reuniões periódicas da área comercial das empresas. Esse relatório se baseia em informações acerca do desempenho de diversos profissionais da área de vendas, compiladas em uma apresentação, na qual é demonstrada também a análise de indicadores de gestão. Como foi uma combinação de dados individuais, o trabalho gerado representa um novo conhecimento, pois resume informações de variadas fontes.
●Internalização:É a conversão do conhecimento explícito em  tácito. Ocorre através da interpretação, realizada pelos profissionais, dos conhecimentos explícitos que estão em manuais, livros, normas, comunicados e diversos tipos de documentos que estão na empresa. É um modo do funcionário internalizar um conhecimento por meio do estudo. 
14 – QUAIS SÃO AS FASES DO PROCESSO DE CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO?
a)compartilhamento doconhecimento tácito; 
b) criação dos conceitos; 
c) justificação dos conceitos; 
d) construção de um arquétipo; 
e) Difusão interativa do conhecimento. 
15 – O QUE OCORRE NA FASE COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO TÁTICO NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO? Estabelece uma estreita relação com o modo de socialização. O compartilhamento ocorre entre vários indivíduos com diferentes histórias, perspectivas e motivações, tornando-se a etapa crítica à criação de conhecimento organizacional. Para efetivar esse compartilhamento, é necessário um espaço ou situação em que os indivíduos possam interagir uns com os outros através de diálogos pessoais, compartilhando experiências e sincronizando seus ritmos corporais e mentais.
16 - O QUE OCORRE NA FASE CRIAÇÃO DOS CONCEITOS NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO?
Corresponde a externalização na medida em que o modelo mental tácito compartilhado passa pela verbalização em palavras e frases e, finalmente, cristaliza-se em conceitos explícitos. Esse processo “é facilitado pelo uso de múltiplos métodos de raciocínio como dedução, indução e abdução”, este último principalmente pelo emprego de metáforas e analogias.
17 – O QUE OCORRE NA FASE JUSTIFICAÇÃO DOS CONCEITOS NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO?
Está centrada na determinação de que conceitos recém criados valem realmente a pena para a organização e a sociedade; assemelha-se a uma filtragem “contínua e inconscientemente durante todo o processo, (...) a organização deve conduzir essa justificação de uma forma mais explícita, a fim de verificar se aintenção organizacional continua intacta e ter certeza de que os conceitos que estão sendo gerados atendem às necessidades da sociedade de forma mais ampla”
18 – O QUE OCORRE NA FASE CONSTRUÇÃO DE UM ARTQUÉTIPO NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO?Ocorre quando o conceito justificado é transformado em algo tangível ou concreto, “podendo ser considerado um protótipo no caso do desenvolvimento de um novo produto. No caso de serviço ou inovação organizacional, um mecanismo organizacional modelo poderia ser considerado um arquétipo. Em ambos os casos, o arquétipo é construído combinando-se o conhecimento explícito recém-criado e o conhecimento explícito existente” Como os conceitos justificados são explícitos, sofrem a transformação em arquétipos, que também são explícitos. Essa fase se assemelha à combinação
19 – O QUE OCORRE NA FASE DIFUSÃO INTERATIVA DO CONHECIMENTO NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO?
Ocorre quando o novo conhecimento criado, justificado e transformado em modelo passa para um novo ciclo de criação de conhecimento num nível ontológico diferente, tanto dentro da organização quanto entre organizações.O compartilhamento de informações ajuda os indivíduos a se situarem melhor na organização, podendo seus pensamentos e ações serem direcionados, uma vez que não estão desconectados, mas associados livremente entre si, assumindo posições importantes no contexto organizacional O conhecimento passível de interação, registro e disseminação pode possuir a participação efetiva das pessoas e é permeado por um processo contínuo de aprendizagem em busca da adoção das melhores práticas. Essa interação pode ocorrer de diferentes formas e em diferentes momentos.
20 – O QUE É CIÊNCIA?
É o conjunto organizado dos conhecimentos relativos ao Universo, envolvendo seus fenômenos naturais, ambientais e comportamentais.
21 – O QUE É UMA HIPOSTESE?
É uma ideia admissível que (ainda) não foi bem embasada nem provada experimentalmente. Na realidade, as hipóteses são suposições que dirigem as pesquisas.
22 – COMO O CONHECIMENTO CIENTÍFICO É GERADO?
Mediante a pesquisa ou investigação científica. Na pesquisa, o cientista segue as etapas do que se convencionou chamar método ou metodologia científica, que, resumidamente, consiste na :
- definição das questões levantadas pela observação de algum fenômeno;
- postulação de hipóteses que expliquem a ocorrência do fenômeno;
- experimentação para verificar estas hipóteses;
- proposição de uma lei ou teoria fundamentada na(s) hipótese(s) comprovada(s) e nos resultados da evidência experimental, e
- validação da proposição pelos pares, ou seja, por outros cientistas.
23 – O QUE É UM FATO EMPÍRICO?
São fatos reais, não comprovados ou contraversos.
24 – NA PESQUISA, QUAIS SÃO AS ETAPAS PARA SE REALIZAR UM MÉTODO OU METODOLOGIA CIENTÍFICA?
Definição das questões levantadas pela observação de algum fenômeno
Postulação das hipóteses que expliquem a ocorrência do fenômeno 
Experimentação para verificar estas hipóteses 
Proposição de uma lei ou teoria fundamentada na (s) hipótese (s) comprovada(s) e nos resultados da evidência experimental.
Validação da proposição pelos pares.
25 – O QUE É TECNOLOGIA?É o conjunto organizado de todos os conhecimentos científicos, empíricos ou intuitivos empregados na produção e comercialização de bens e serviços.A palavra tecnologia tem sua origem no substantivo grego *techne” que significa arte ou habilidade. Assim, a tecnologia é um conjunto de atividades práticas voltadas para alterar o mundo e não, necessariamente, compreendê-lo.
26 – O QUE É INOVAÇÃO?
 É a solução de um problema, tecnológico, utilizada pela primeira vez, compreendendo a introdução de um novo produto ou processo no mercado em escala comercial tendo, em geral, positivas repercussões sócio-econômicas. 
27 – O QUE SÃO INOVAÇÕES INCREMENTAIS?
aquelas que melhoram produtos ou processos, sem alterá-los na sua essência (Ex.:automóvel, celular )
28 – O QUE É DIALÉTICA?
Dialética é uma palavra com origem no termo em grego dialektiké e significa a arte do diálogo, a arte de debater, de persuadir ou raciocinar.Dialética é um debate onde há ideias diferente, onde um posicionamento é defendido e contradito logo depois. Para os gregos, dialética era separar fatos, dividir as ideias para poder debatê-las com mais clareza.A dialética também é uma maneira de filosofar, e seu conceito foi debatido ao longo de décadas por diversos filósofos, como Sócrates, Platão, Aristóteles, Hegel, Marx, e outros. Dialética é o poder de argumentação, mas também pode ser utilizado em um sentido pejorativo, como um uso exagerado de sutilezas.

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