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EXERCÍCIO ANAERÓBIO E AERÓBIO NA MELHORA DO PERFIL GLICÊMICO EM PORTADORES DE DIABETES MELLITOS TIPO2

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC 
CURSO DE PÓS – GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA DO EXERCÍCIO E DO 
ESPORTE 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO ANAERÓBIO E AERÓBIO NA MELHORA DO PERFIL GLICÊMICO EM 
PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 
 
 
 
 
 
 
ROGERIO KUROZAWA PASSERINI 
 
 
 
 
FORTALEZA CEARÁ 
2013 
 
 
ROGERIO KUROZAWA PASSERINI 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO ANAERÓBIO E AERÓBIO NA MELHORA DO PERFIL GLICÊMICO EM 
PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 
 
Trabalho de conclusão de curso submetido à 
coordenação do curso de Pós-graduação em 
Biomedicina do Exercício e do Esporte. 
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Maria Luzete Costa 
Cavalcante 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2013 
 
 
ROGERIO KUROZAWA PASSERINI 
 
EXERCÍCIO ANAERÓBIO E AERÓBIO A MELHORA DO PERFIL GLICÊMICO EM 
PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso submetido à 
coordenação do curso de Pós-graduação em 
Biomedicina do Exercício e do Esporte como parte 
dos requisitos para obtenção do título de especialista 
em Biomedicina do Exercício e do Esporte. 
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Maria Luzete Costa 
Cavalcante 
 
 
APROVADO EM ______/_______/________ 
BANCA EXAMINADORA: 
Prof. ª Doutora Maria Luzete Costa Cavalcante (UFC) 
 
 
Prof. Doutor Miguel Ricardo Barbosa Moraes (UFC) 
 
_______________________________________________________ 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 Diabetes mellitus (DM) não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo 
de distúrbio metabólico que apresenta em comum à hiperglicemia, a qual é o 
resultado de defeito da ação e/ou na secreção da insulina. ¹ Dados de 2002 
indicavam que 173 milhões de pessoas no mundo seriam portadores de diabetes 
mellitus e que esses números podem chegar a 300 milhões até o ano de 2030. ² 
Porem vários estudos apontam a atividade física e mudança do estilo de vida para 
hábitos mais saudáveis como uma das opções para o combate do diabetes mellitus.
 Este trabalho teve como objetivo revisar a literatura, nos periódicos de 
referencia em pesquisa de trabalhos acadêmicos como, Lilacs, Pubmed, Scielo, 
contando também com informações de livros e pesquisar pela internet, buscando e 
analisando as informações necessária sobre exercício anaeróbio e aeróbio na 
melhora do perfil glicêmico em portadores de diabetes mellitus do tipo 2. Observou-
se que, embora haja mais estudos relacionando o controle glicêmico para a pratica 
de exercícios aeróbios, os exercícios anaeróbios também tiveram bons resultados na 
melhora do perfil glicêmico em indivíduos portadores de diabetes mellitus tipo 2. 
Portanto, consideramos que é preciso mais estudos acerca dos efeitos relacionando 
os dois tipos de treinamento na melhora do perfil glicêmico em diabéticos do tipo 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavra chave: diabetes mellitus tipo 2, perfil glicêmico, exercício anaeróbio, 
exercício aeróbio 
 
 
ABSTRACT 
 
Diabetes mellitus (DM) is not a single disease but a heterogeneous group of 
metabolic disorder that presents in common with hyperglycemia, which is the result of 
a defect in the action and / or insulin secretion. ¹ Data from 2002 indicated that 173 
million people worldwide with diabetes mellitus would be and that figure could reach 
300 million by the year 2030. ² However several studies suggest physical activity and 
lifestyle change to healthier habits as an option to combat diabetes mellitus. This 
study aimed to review the literature in journals of reference in research and scholarly 
work, Lilacs, Scielo, also relying on information from books and search the internet, 
searching and analyzing the required information on anaerobic and aerobic exercise 
in improving glycemic profile in patients with diabetes mellitus type 2. It was observed 
that, although there are more studies relating glycemic control to practice aerobic 
exercises, anaerobic exercises have also had good results in improving glycemic 
control in individuals with type 2 diabetes mellitus. Therefore, we believe that more 
research is needed on the effects relating the two types of training in improving 
glycemic control in type 2 diabetic patients. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
1 – Esquema da Síndrome Metabólica..................................... pg.10 
2 – Ação e Secreção do Pâncreas............................................ pg.14 
3 – Tabela Intensidade, Frequência e Duração dos exercícios pg.17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO_______________________________ pg 10 
2. OBJETIVO___________________________________ pg19 
3. METODOLOGIA______________________________ pg20 
4. REVISÃO DA LITERATURA_____________________ pg21 
5. CONCLUSÃO________________________________ pg24 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS_______________ pg25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
CONCEITO 
 Diabetes mellitus (DM) não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo 
de distúrbio metabólico que apresenta em comum à hiperglicemia, a qual é o 
resultado de defeito da ação e/ou na secreção da insulina. ¹ 
Também conhecida como síndrome x, como foi descrito por De Maria C.A.B., 
esta síndrome está relacionada com a resistência a insulina e também com a 
hiperinsulinemia, fatores que contribuem para o conjunto de patologias que 
aumentam o risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo2. ² 
De Maria ainda ressalta que há critérios diferentes para o diagnostico da 
síndrome x, sendo aumento da circunferência abdominal, hipertensão arterial, 
dislipidemias, hiperglicemias de jejum e pós prandial, resultados de uma dieta 
inadequada, estilo de vida sedentário, etc.² 
 
 
 
FIGURA 1 – Esquema da Síndrome Metabólica 
Fonte: MSD - Merck Sharp & Dohme - 2006. 
 
 
EPIDEMIOLOGIA 
Uma epidemia de diabetes mellitus (DM) está em curso. Em 1985, estimava-
se haver 30 milhões de adultos com DM no mundo; esse número cresceu para 135 
milhões em 1995, atingindo 173 milhões em 2002, com projeção de chegar a 300 
milhões em 2030. ³ Outro estudo sobre a prevalência de diabetes no Brasil 
evidencia a influencia da idade, e observou-se que 2,7% dos pacientes com DM 
estão na faixa etária de 30 a 59 anos e 17,4%na de 60 a 69 anos. ⁴ 
No final da década de 1980, estimou-se a prevalência da população brasileira 
adulta portadoras de diabetes mellitus em 7,6%,⁴ um estudo realizado em Ribeirão 
Preto e São Carlos os números chegam a 12,1% e 13,5% respectivamente. ⁶ 
O número de indivíduos diabético está aumentando devido ao aumento da 
expectativa de vida da população brasileira, a crescente prevalência da obesidade e 
sedentarismo, à maior urbanização, bem como a maior sobrevida da população com 
diabetes mellitus. ⁷ 
O Ministério da Saúde sugere que a prevenção do DM e de suas 
complicações seja prioridade na saúde pública em função de sua elevada carga de 
morbimortalidade. Tendo como métodos preventivos o combate ao sedentarismo, 
obesidade, hábitos alimentares não saudáveis, seguindo três passos: 
1º a identificação e tratamento de indivíduos de alto risco para DM (prevenção 
primária); 
2º a identificação de casos não diagnosticados de DM (prevenção secundária); 
3º a intensificação do controle de pacientes já diagnosticados visando prevenir 
complicações agudas crônicas (prevenção terciária). ⁸ 
 
CLASSIFICAÇAO DM 
Conforme proposto pela American Diabetes Association (ADA), o Diabetes 
Mellitus (DM) tem quatro classificações: DM tipo 1 ou insulinodependente DM1; tipo 
2 ou insulinoindependente (DM2); DM gestacional; e secundário a outras patologias. 
²⁸ 
 
Tipos de diabetes mellitus (DM) 
 
 
Diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é formapresente de 5% a 10% dos casos, é 
causada pela destruição da células beta (β) pancreáticas com consequente 
deficiência de insulina. Na maioria dos casos as células betas são destruídas por 
uma defesa autoimune do organismo, porém existem casos em que o processo 
autoimune não é evidenciado sendo assim referida como forma idiopática. ¹⁰ 
O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é a forma mais presente em 90% a 95% dos 
casos, caracterizado por defeito na ação e secreção da insulina. Em geral ambos os 
defeitos estão presentes quando a hiperglicemia se manifesta, porém pode haver 
predomínio de um deles. Na maioria dos casos de pacientes com Diabetes Mellitus 
tipo 2 apresenta sobrepeso ou obesidade. A DM2 pode ocorrer em qual quer idade, 
mas geralmente é diagnosticado após os 40 anos.¹¹ 
Métodos e critérios para o diagnostico de diabetes mellitus 
A evolução para o diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) ocorre ao longo de um 
período de tempo não especifico, passando por um estágio intermediário que 
recebendo a denominação de glicemia alterada e tolerância à glicose diminuída. 
Esses dois estágios estão ligados à resistência a ação da insulina e disfunções de 
células betas (β). Já no DM1, não há um pré-diagnóstico, o início geralmente é 
abrupto, com sintomas indicando, de maneira sólida, a presença da enfermidade. ¹² 
¹³ 
DIAGNOSTICO 
Em 1997, o critério de diagnostico foi modificado pela American Diabetes 
Association (ADA), posteriormente aceito pela Organização Mundial da Saúde 
(OMS) e pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). 
As modificações foram realizadas com finalidade de prevenir, de maneira 
eficaz, as complicações micro e macro vasculares do DM. ¹⁴ ¹⁵ 
Atualmente são três os critérios aceitos para o diagnostico de DM: 
- sintomas de poliúria, polidipsia e perda ponderal acrescido de glicemia 
casual acima de 200 mg/dl. Compreende-se glicemia casual aquela realizada a 
qualquer hora do dia, independentemente do horário das refeições. ¹² ¹³ 
 
 
- glicemia de jejum igual ou superior a 126 mg/dl (7mmol). Em caso de 
pequenas elevações da glicemia, deve-se confirmar o diagnostico pela repetição do 
teste em outro dia; ¹² ¹³ 
- glicemia de duas horas pós-sobrecarga de 75g de glicose acima de 200 
mg/dl. ¹² ¹³ 
FISIOPATOLOGIA 
Pâncreas 
O pâncreas é um órgão de 14 cm de comprimento e 60g de peso total, 
localizado na parede abdominal posterior. Ele faz parte do sistema endócrino e 
digestivo, sendo que no sistema digestivo, porção acinar, liberando suco pancreático 
no processo digestório. Enquanto na porção endócrina do pâncreas, é composto 
pelas ilhotas pancreáticas, no ser humano o pâncreas tem de um a dois milhões de 
ilhotas. As ilhotas são responsáveis por liberar hormônios como insulina, glucagon, 
somatostatina e polipeptídios pancreáticos. ¹⁶ 
Os dois hormônios que serão mais usados neste trabalho serão insulina e 
glucagon, eventualmente poderemos citar os outros hormônios. 
Insulina 
 É produzido e secretado pelas células β do pâncreas tendo como função 
facilitar o transporte de glicose sanguínea para dentro das células muscular e 
adiposa, via difusão facilitada por pela proteína carreadora GLUT, existente na 
membrana plasmática. Qual quer glicose que entre na corrente sanguínea e não 
seja catabolizada imediatamente para ser utilizada como fonte de energia, será 
armazenada na forma de glicogênio ou triglicerídeos. Na ausência da insulina 
quantidades mínimas de glicose entram nas células. ¹⁷ 
 Glucagon 
 Hormônio antagonista a insulina, secretada pelas células α das ilhotas do 
pâncreas, o glucagon estimula a glicogenólise e a gliconeogênese pelo fígado 
aumentando o catabolismo dos lipídios. Toda vez em que os níveis de glicose 
sanguínea diminuem, pela ação da insulina, o glucagon entra em ação, aumentando 
 
 
esses níveis. O glucagon faz com que este nível volte ao normal, estimulando a 
enzima adenilato ciclase, responsável por estimular o AMP cíclico nas células 
hepáticas para transformar glicogênio hepático em glicose. ¹⁷ 
 
Com base nas informações citadas anteriormente, um estudo de PONTES 
JUNIOR et al, aponta o exercício físico como forte influência na redução de fatores 
de risco como doenças cardiovasculares, sobrepeso e obesidade, distúrbios do 
metabolismo lipídico, resistência à insulina e intolerância a glicose. ¹⁸ Como mostra o 
estudo realizado com um individuo de 63 anos portador de diabetes mellitus tipo 2, 
submetido a dois tipos de treinamento diferentes, um treino de força e outro treino de 
caminhada, em dias alternados, com coleta da glicemia em cinco situações, jejum, 
antes e logo após, uma e duas horas após o programa de exercícios. Concluindo 
que ambos tiveram melhora no controle da glicemia capilar, com tendência a ter 
melhores resultados no exercício aeróbio (caminhada) comparado ao treino de força 
(musculação). ¹⁹ 
 
 
A sociedade brasileira de diabetes, em seu periódico diretrizes SBD 2009, 
identifica fatores que influenciam na a resposta ao exercício: 
• Exercício: duração, intensidade e tipo; 
• Nível de desempenho; 
• Horário e conteúdo da ultima refeição; 
• Fatores específicos do individuo: 
o Horário da ultima dose de insulina 
o Tipo de insulina 
o Controle metabólico 
o Presença de complicações 
o Fase do ciclo menstrual nas mulheres 
Tipo de atividades recomendadas pela SBD sugere que atividades aeróbias e 
anaeróbias são eficazes na melhora do perfil glicêmico em diabéticos do tipo2. Com 
nível de recomendação e evidencia A1 seguindo a tabela de grau de recomendação. 
Com duração de 30, 60 ou 150 minutos/semanas consecutivos, de três a 
cinco vezes por semana, com intensidades que podem variar de 50% a mais de 70% 
do vo2maximo, com melhoras significativas em números acimas de 70% do vo2max, 
porém difícil e pouco seguro de serem alcançados em DM2. 
Na prescrição de exercícios de resistência, priorizar os grandes grupos 
musculares três vezes na semana, progredindo para três séries de oito repetições 
com uma carga que o individuo não suporte realizar mais que tais repetições. Pois 
exercício com uma carga mais leve que posso ser realizados mais repetições tem 
pouco efeito metabólico. 
Os possíveis efeitos do exercício para pacientes do DM2 de estudos recentes 
reforçam a importância de um programa de exercício em longo prazo para 
tratamento e prevenção desses distúrbios metabólicos e sua complicações, como 
controle da glicemia, prevenção de doenças cardiovasculares, hipertensão, 
obesidade e hiperlipidemia. ²⁰ ¹⁷ 
 
Exercício aeróbio 
 
 
Exercício aeróbio consiste em um movimento rítmico, repetido e continuo de 
diversos grupos musculares por, pelo menos, dez minutos, por exemplo, fazer uma 
caminhada, andar de bicicleta, nadar, etc.. ²² 
Exercício aeróbio regular tem por objetivo melhorar a condição cardiovascular 
e respiratória do praticante, tendo muito beneficio no controle do sobrepeso e 
obesidade e nas doenças crônicas degenerativas. 
Indivíduos com boa condição aeróbica tendem a ter uma frequência cardíaca 
em repouso mais baixa que seus congêneres não treinados. ²³ 
PLATONOV explica que no exercício aeróbio, o oxigênio tem fundamental 
importância na formação de ATP para a geração de energia durante a contração 
muscular, sem ter como produto final o acumulo de acido lático. ²⁴ Já para Mc Ardle 
et. al, o metabolismo aeróbio resume em reações catabólicas, geradora de energia 
em que o oxigênio no final da cadeia respiratória passa a aceitar elétrons 
combinando-se com hidrogênio para formar agua. Dessa forma o oxigênio parece 
não participar da síntese de ATP, pelo contrário, o oxigênio determina em grande 
parte a capacidade para a produção de ATP, permitindo assim a possibilidade de 
manter um exercício de endurance intenso. ¹⁷ 
De acordo com as entidades American College of Sports e American Diabetes 
Association (2000), indivíduos que realizam exercícios aeróbios de intensidademoderada apresentam níveis glicêmicos menores, isso pela maior utilização da 
glicose pelo tecido muscular comparada a sua produção pelo fígado. ²⁶ 
Para Kwon et al (2011) o exercício aeróbio é mais apropriado para portadores 
de DM2 comparado com o exercício resistido, pois o exercício aeróbio melhora a 
função endotelial, proporcionando um aumento da tonicidade da camada mais 
interna dos vasos sanguíneos (endotélio), aumentando também a produção de óxido 
nítrico , que atua como um dilatador dos vasos sanguíneos. ²⁷ 
 A Sociedade Brasileira de Diabetes (2009) recomenda como medida de 
prevenção para DM2 a pratica de atividade física e uma discreta perda de peso, por 
normalmente o portador de DM2 tenha sobrepeso e/ou obesidade, recomenda-se a 
realização de exercícios aeróbios de três a cinco vezes por semana com duração de 
30 a 60 minutos/dia ou 150 minutos/semana com intensidade moderada com média 
de 50% a 70% do Vo2max. ²⁸ Já Mc Ardle et. al. (2011) prefere uma combinação de 
 
 
exercícios aeróbicos e resistidos, acreditando em um aprimoramento dos 
marcadores de resistência a insulina e da composição corporal para indivíduos com 
resistência a insulina ou DM2. O quadro 1: ilustra esses dados. 
 
 Exercício Resistido (Anaeróbio) 
 Exercício resistido consiste em atividade que usa força muscular para mover 
um peso ou uma força contraria, por exemplo, a musculação. ²⁹ Podendo ser 
utilizado outros metabolismos energéticos como o anaeróbio alático e anaeróbio 
lático, no fornecimento de energia. 
 Do ponto de vista metabólico, os exercícios resistidos são sempre anaeróbios, 
a não ser quando realizados com intensidade muito baixos, normalmente pouco 
utilizados. ³⁰ 
 Para Uchida et al. uma definição breve de resistência muscular é a 
capacidade de manter a atividade contrátil do musculo. ³¹ 
 
 
 
 Segundo Câmara et al. atualmente os exercícios resistidos fazem parte de 
programas de condicionamento físico, visando à prevenção e reabilitação de 
indivíduos idosos e portadores de diversas doenças. ³² 
 Zaitune et al. ressalta que o sedentarismo, combinado a outros fatores de 
risco, contribui para a ocorrência de um conjunto de doenças crônicas, como: 
diabetes, osteoporose, câncer de cólon, de pulmão e de próstata e, sobretudo, 
doenças cardiovasculares. ³³ 
 Os principais motivos para o início da prática de exercícios físico regular, 
independente da idade, estão relacionados com a qualidade de vida e saúde onde é 
enfatizado o controle ou perda de peso, redução de risco de ocorrência ou 
recorrência de doenças, principalmente as cardiovasculares. ³⁴ 
 Para portadores de diabetes mellitus tipo 2 a ADA propõe um ajuste na 
ingestão de insulina, para um exercício de intensidade moderada, a ingestão 
adicional de 2 a 3 mg/kg/min de carboidrato (CHO) é suficiente. Ou seja, uma 
pessoa de 70 kg precisaria de 10 a 15g de carboidrato por hora de exercício 
moderado. Para exercícios de atividades intensos maiores quantidade de CHO pode 
ser necessária. ⁹ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVO 
Este trabalho teve como objetivo revisar a literatura, nos periódicos e revistas 
eletrônicas de referência em pesquisa de trabalhos acadêmicos como, Lilacs, 
Pubmed, Scielo, Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 
Sociedade Brasileira de Diabetes, etc. contando também com informações de livros 
e pesquisar pela internet, buscando e analisando as informações necessárias sobre 
exercício anaeróbio e aeróbio na melhora do perfil glicêmico em portadores de 
diabetes mellitus do tipo 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA 
 A revisão da literatura teve como base pesquisa por meio de livros didáticos da área 
da saúde com forte relação ao tema diabetes mellitus, bem como artigos científicos 
publicados em revistas, periódicos especializados tais como Lilacs, Scielo, Pubmed, 
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, Sociedade Brasileira de 
Diabetes, etc., em dados disponibilizados em portais científicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS 
Revisão da Literatura 
 Este trabalho de revisão bibliográfica fez-se de pesquisas em periódicos de 
grande referência no mundo acadêmico como, Pubmed, Lilacs, Sociedade Brasileira 
de Diabetes, Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, etc., com 
objetivo de pesquisar sobre exercício anaeróbio e aeróbio na melhora do perfil 
glicêmico em portadores de diabetes mellitus tipo 2. 
Fatores neurais-humorais durante o exercício intenso fazem aumentar a produção 
de epinefrina, norepinefrina e glucagon e reduzem a liberação de insulina. Essas 
respostas hormonais ativam a enzima glicogênio fosforilase, a enzima que ajuda 
glicogenólise no fígado e nos músculos ativos. ¹⁷ 
Larsen et al. compararam o comportamento das concentrações sanguíneas 
de glicose e insulina pós-prandial em diabéticos tipo 2 após realização de exercício 
e/ou não (controle). Os pacientes submeteram-se a exercício físico em ciclo 
ergômetro, em intensidades intermitentes (3min a 57•}4% do VO2max, 4min a 
98•}5% do VO2max), com intervalos de recuperação de 6 min, por 46 min. Foram 
observados decréscimos consideráveis na glicemia e nas concentrações de insulina 
durante o exercício e também no período pós-exercício, quando comparados ao dia 
controle. Apos 140 min de recuperação pós-exercício, os participantes receberam 
uma refeição, composta de carboidratos (53%), lipídeos (31%) e proteínas (16%), 
sem diferenças significativas observadas para respostas da insulina e glicemia, entre 
as sessões de exercício e controle. ³⁷ 
Já Poirier et al. avaliaram, em diabéticos tipo 2, as respostas da glicemia e 
insulinemia durante e apos realização de exercício físico (1hora a 60% do VO2pico) 
nas condições de jejum e alimentado. O efeito do exercício em reduzir a glicemia foi 
melhor quando os participantes se alimentaram duas horas antes de sua realização. 
Segundo os autores, a ingestão alimentar antes do exercício fez com que os 
praticantes realizassem o mesmo com a insulinemia mais elevada, e que somado ao 
efeito do exercício em captar glicose por vias independentes a ação da insulina, isto 
 
 
teria contribuído para um maior efeito hipoglicemiante pós-prandial em relação à 
condição jejum. 
Alterações hormonais em resposta ao exercício resultam nesse efeito 
hipoglicemiante, via sinalização dos receptores de membrana, independentes da 
ação da insulina, a qual esta inibida durante o exercício pela ação de catecolaminas 
(epinefrina e norepinefrina). ³⁸ 
Taguchi et al. submeteram diabéticos tipo 2 a 20 minutos de exercício físico 
incremental em ciclo ergômetro e verificaram os níveis de bradicinina plasmática no 
repouso, a cada 5 minutos de exercício e ao termino do exercício. Os diabéticos com 
elevados percentuais de HbA1c apresentavam menor formação de bradicinina apos 
o exercício do que os diabéticos com percentuais menores de HbA1c. Outros 
estudos inferem também associação de redução de 15% a 20% nos eventos 
cardiovasculares e redução de 37% nas complicações microvasculares na presença 
de uma redução absoluta em 1% no valor da HbA1c.²¹ 
Silva e Lima Foram analisados os efeitos do exercício físico regular no 
controle glicêmico em portadores de diabetes mellitus tipo2, tratados e não tratados 
com insulina com idade entre 45 e 75 anos. Em um programa de exercício físico 
realizado 4 vezes por semana com duração de 60 minutos, durante 10 semanas o 
tipo de atividade realizada foi aeróbio e resistido com peso em nível moderado. 
Foram analisada glicemia em jejum, hemoglobina glicada (HbA1) e glicemia capilar. 
Os autores De Silva e De Lima, concluíram que o programa de exercício físico 
regular é de grande importância no controle glicêmico em indivíduos com DM2 
tratados ou não tratados com insulina, diminuindo a glicemia e a HbA1. ²⁵Os efeitos de 12 semanas de hidroginástica sobre glicemia capilar em 29 
indivíduos portadores de DM2 foram coletados e verificou-se que ambos os grupos 
tiveram melhoras estatisticamente significativa com o programa de hidroginástica, 
porém somente o grupo masculino apresentou melhora na coleta de seis semanas 
do programa, em comparação com o grupo sexo feminino. ⁵ 
Verificou-se em 12 indivíduos voluntários portadores de diabetes mellitus 
tipo2, as medições da glicemia capilar e o efeito imediato do exercício físico 
comparando o efeito de uma sessão de ginastica aeróbica com treinamento de força 
muscular com peso livre e outra de hidroginástica, sobre o comportamento da 
glicemia capilar nestes indivíduos. Notou-se que mesmo sem resultados 
 
 
significativamente expressivos por parte das medidas antropométricas, tiveram 
tendências a serem menores. No entanto as medidas bioquímicas o HDL-C e 
glicemia capilar foram as únicas medidas bioquímicas que tiveram melhoras 
estatisticamente positivas. ⁹ 
Em seu estudo Kwon et al estudou 28 mulheres, obesas com DM2, em um 
programa de treino de força 2 vezes por semana durante 12 semanas, 60 minutos 
diários, que constituía em treino de força sendo que nas duas primeiras semanas a 
carga imposta ao treino foi de 40% de 1RM, mudando na 3 semana para 50% de 
1RM permanecendo assim até a 12ª semana. Os resultados do seu trabalho foram: 
aumento da massa muscular e da força muscular, porém não teve alteração 
significativa na sensibilidade à insulina.³⁹ 
Black et al. Estudaram 17 pré – diabéticos, com treino de força por duas 
vezes na semana, de 30 a 50 minutos por 4 sessões de treino com carga de 65% a 
85% de 1RM. Black constatou que o programa de treino de força com cargas de 
85% foram mais efetivos para a melhora da sensibilidade a insulina e níveis de 
glicemia em jejum, quando comparados ao treino à 65% de 1RM. ⁴⁰ 
Um estudo realizado com 24 ratos, verificou o efeito de um programa de 
treinamento de endurance em ratos diabéticos tipo 2 induzidos por Streptozotocin 
(STZ). Verificou-se que após 28 dias, quando foram feita as medidas para 
verificação dos parâmetros bioquímicos, (colesterol total no soro, triglicerídeos, 
lipoproteínas de alta densidade, hemoglobina glicolisada, glucose e os níveis de 
insulina), que os índices de colesterol total, triglicerídeos, HDL, HbA1c e níveis de 
glicose no sangue foram significativamente menores quando comparados ao grupo 
controle. Sugerindo que programa de treinamento de endurance apresenta efeito 
terapêutico, preventivo e de proteção, contra diabetes mellitus tipo 2 através da 
melhora do metabolismo dos lipídico, controle glicêmico e níveis de hemoglobina 
glicolisada. ⁴¹ 
Outro estudo agora comparando o exercício continuo e exercício intervalado, 
verificou a melhora do perfil glicêmico em 43 participantes portadores de diabetes 
tipo 2, que foram submetidos a um programa de treinamento continuo e intervalado 
programados para terem a mesma sensação de gasto energético. O programa 
incluía exercício de andar na esteira por 30 a 40 minutos/dia, com frequência de 3 
 
 
vezes na semana e duração de 12 semanas. Ao término do programa a gordura 
corporal, frequência cardíaca de repouso e a glicose em jejum diminuíram enquanto 
a força muscular de membros inferiores aumentou com os dois programas, mas os 
níveis de hemoglobina glicolisada diminuíram apenas para o grupo de exercícios 
intervalados. Concluindo que o treinamento intervalado tem melhores resultados em 
comparação com treinamento continuo. ⁴² 
 Em seu estudo de caso Nogueira (2010) analisou o efeito de 4 semanas de 
treinamento resistido e 4 semanas de treinamento aeróbio em um paciente de 65 
portador de DM2 e hipertenso que estava há 45 dias sem praticar atividade física de 
qualquer espécie. Após as semanas 8 semanas do programa ele pode verificar que 
nas 4 semanas do exercício resistido os resultados de glicemia e pressão arterial 
foram mais significativos em relação ao treinamento aeróbico. ³⁵ 
“O treino de força (TF) pode induzir alterações benéficas na sensibilidade à 
insulina via desenvolvimento da massa muscular, um aumento efetivo no 
armazenamento da glicose, facilitar o clearence da glicose da circulação sanguínea 
e reduzir a quantidade de insulina necessária para manter a normal tolerância à 
glicose.” ⁴³ 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
De acordo com o levantamento bibliográfico, verificou-se uma relação 
significativa entre as atividades físicas e melhora do perfil glicêmico em diabéticos do 
 
 
tipo 2, usando os métodos de treinamento aeróbico, resistido com peso, 
hidroginástica e combinando aeróbico com resistido. Pôde observar que embora 
tenha mais referências literárias para o exercício aeróbico comparado com exercício 
anaeróbio, porém os resultados foram muito satisfatórios. Entretanto é necessário 
mais estudos para o tema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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