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QUESTIONÁRIO ORTODONTIA PREVENTIVA

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KEMILLY CARDOSO ANDRADE 
17008668
QUESTIONÁRIO ORTODONTIA PREVENTIVA 
1. Qual a importância da dentição decídua para a criança?
Apesar de temporários são de extrema importância. Os dentes decíduos, ou dentes de leite, auxiliam a criança nas funcionalidades, como: A mastigação dos alimentos, etapa de muita importância para a digestão; Auxiliam no crescimento e desenvolvimento dos ossos e músculos da face; Auxilia na fonética da criança, com a pronuncia de algumas palavras; Contribui para a aparência da criança, permitindo uma boa auto estima, e é claro, a dentição decídua guarda espaço para que os dentes permanentes venham substitui-los futuramente, direcionando-os para o nascimento em posição adequada.
2. Defina arco dentário/perímetro do arco dentário.
O Conceito de Perímetro do Arco Dentário refere-se à circunferência do arco, que estende-se da mesial do primeiro molar permanente de um lado, à mesial do mesmo dente do lado oposto, passando pelos sulcos dos pré-molares e cúspides dos caninos e incisivos.
3. Durante o desenvolvimento da dentição decídua para a permanente, a ocorrência da perda precoce dos dentes decíduos é causada por quais motivos? Comente sobre cada causa.
1. Lesões de cáries - Considerada atualmente como a manifestação clínica de uma infecção bacteriana. 
2. Reabsorção prematura de raízes dentárias - Essa complicação é uma lesão que acaba por encurtar a raiz do dente, fazendo assim, com que o dente perca volume. As causas podem ser bem variadas, já que podem ser tanto internas quanto externas. As principais causas internas envolvem doenças e patologias ligadas à polpa do dente. Uma delas é a periodontite, um problema bucal bem sério causado por uma gengivite não tratada. Quando muito severa, essa doença pode amolecer o osso, sendo um primeiro passo para a perda dentária.
3. Anquilose dental - É a fusão anatômica entre a raiz do dente e o osso. Podendo causar outros problemas, como: Atraso na queda do dente anquilosado; Impossibilidade de movimentação ortodôntica; Problemas oclusais em geral. 
4. Trauma acidental - É mais frequente na faixa etária que varia entre 1 e 3 anos de idade em consequência dos primeiros passos da criança até a adolescência. As causas mais comuns dos traumas em ambas as dentições decídua (de leite) e permanente são as quedas e colisões acidentais, seguidas de maus-tratos, práticas esportivas, estresse e desordem de atenção. Traumas como: Trincas/rachaduras de esmalte, sem perda de estrutura dentária; Fratura de esmalte, neste caso ocorre a perda de estrutura dentária (parte do dente); Fraturas de esmalte e dentina com e sem exposição pulpar. Ou seja, pode ou não afetar o nervo do dente; Fraturas de coroa e raiz dental.
4. Quais as consequências da perda precoce de dentes decíduos?
A perda precoce dos elementos decíduos podem ocasionar em, migração de elementos para a região da perda; Consequentemente o encurtamento do arco; Extrusão de dentes antagonistas; Inclinações de dentes adjacentes, favorecendo ao futuro apinhamento dental; Impacções dos dentes permanentes sucessores; Redução da capacidade mastigatória; Distúrbios na fonética; Instalação de hábitos bucais viciosos; E problemas de ordem psicológica, dentre outros.
5. Sobre os mecanismos de crescimento ósseo, existem dois tipos de movimento durante o crescimento. Explique sobre cada um deles.
Observamos os movimentos de Deslocamento, e de Deslizamento. 
1. Deslizamento: Caracterizada pela remodelação óssea, o movimento encontra-se gradualmente a área de crescimento ósseo, o mesmo provocado pela combinação dos processos de aposição e remodelação/ reabsorção. 
2. Deslocamento: É o movimento físico do osso como um todo, apenas uma unidade.
6. Quando é considerada a perda precoce de um dente decíduo?
Em relação aos dentes decíduos é considerada perda precoce ou prematura quando a mesma ocorre antes do tempo de sua esfoliação normal, ou seja, quando é perdido antes que seu sucessor permanente tenha começado sua erupção.
7. Em relação ao deslocamento, explique a diferença entre deslocamento primário e secundário.
A diferença está no crescimento, o deslocamento primário cresce para trás e para cima, e simultaneamente é deslocado para baixo e para frente em relação ao crescimento Nasomaxilar. No entanto, no Deslocamento secundário o crescimento da fossa craniana média desloca de maneira secundária todo o complexo nasomaxilar para frente e para baixo.
8. Cite exemplos de Ortodontia Interceptativa.
Na interceptação de um problema presente, encontramos alguns tratamentos como: Uso de placas removíveis com mola digital; Arco palatino ativo; Plano inclinado fixo em resina acrílica; E plano inclinado individual em banda, dentre outros. Quando o tratamento encontra-se em seguimento tardio podem surgir algumas complicações, como a perda de comprimento no arco dentário e a oclusão traumática seguida de uma retração gengival.
9. Qual a diferença entre Crescimento e Desenvolvimento?
O Crescimento denomina-se pelo aumento da massa, ou seja, a mudança quantitativa. O Desenvolvimento, por sua vez, referencia-se por enforcar os verdadeiros mecanismos biológicos envolvidos no Crescimento, ou seja, mudança quantitativa e qualitativa. Processo que encontra-se em sentido de maturidade das funções.
10. Cite exemplos de Ortodontia Preventiva.
Entre os exemplos mais comuns de Ortodontia Preventiva, temos: Uso de espaçadores (mantenedores de espaço) após a queda ou perca de dentes decíduos; Extração programada de dentes decíduos, facilitando a descida e o posicionamento correto do dente permanente substituto, evitando um apinhamento; Uso de expansor palatino, usado para corrigir a largura do céu da boca e mantendo o espaço para o nascimento dos elementos permanentes corrigindo, ainda, o que chamamos de Hábitos Deletérios.
11. Qual a diferença entre Ortodontia Preventiva e Ortodontia Interceptativa?
A Ortodontia Preventiva, como o nome já diz, age na prevenção de problemas futuros com a má oclusão, sendo sempre preconizada pelo CD. Evitando assim a necessidade de uso de aparelhos fixos e também as extrações dentarias de dentes permanentes, ou até mesmo, as Cirurgias Ortognáticas feitas necessariamente para correção de posicionamento maxilar. Já a Ortodontia Interceptativa, diferentemente da anterior, preconiza a intervenção secundária, ou seja, quando já se está instalado um problema oclusal, e o mesmo poderá comprometer tanto a estética como primordialmente a função do paciente em questão.
12. Quais as desvantagens do Tratamento precoce?
A maior dificuldade encontrada ainda hoje em dia é o obstáculo do tempo. Prever o rumo do processo de crescimento ósseo e desenvolvimento craniofacial não depende tão somente do CD, porém de fatores biológicos e étnicos. Com isso também, encontra-se o problema de menor domínio de manipulação ortopédica, sendo comparado com a biomecânica da própria movimentação dentaria. E além disso, o paciente que está sendo atendido preventivamente ou em estágio de intercepção passará um prolongado tempo no processo de tratamento, podendo ser a causa principal de problemas psicológicos por bullying na escola e convívios, gerados principalmente por aparelhos extra bucal. 
13. Descreva sobre o apinhamento primário, secundário e terciário/tardio.
1. Apinhamento primário: Referencia-se por ser diagnosticado no inicio da dentição mista; O CD nota uma falta de espaço no primeiro incisivo central, a causa normalmente é hereditária;
2. Apinhamento secundário: Acontece quando a erupção encontra-se correta dos incisivos centrais, porém encontra falha de espaçamento entre os prés e canino. A causa normalmente é genética, porém há uma grande influencia ambiental do dentista, não respeitando o espaço mesiodistal, aceitando a perda precoce dos dentes. Configurando-se uma influencia Iatrogênica;
3. Apinhamento terciário: Vai incidir sobre o incisivos e normalmente acontece por volta dos 15 e 18 anos de idade, época que coincide com a erupção dos terceiros molares. Na maioria das vezes a causa realmente encontra-se nafalta de espaçamento entre os elementos na maxila e mandíbula causado pelos terceiros molares, primordialmente em mandíbula.
14. Quais as vantagens do tratamento precoce?
Entre as vantagens do Tratamento Precoce temos: Benefícios psicológicos do paciente; Redução do número de tratamentos corretivos (como, extrações dentárias); Reduz positivamente a necessidade de uma futura Cirurgia Ortognática; Aumento da estabilidade da correção morfológica; Dentre outras vantagens.
15. Defina apinhamento dentário.
O Apinhamento Dentário é o principal problema entre a procura dos pacientes à um Ortodontista, auxiliando negativamente na estética do mesmo. O Apinhamento trata-se de elementos dentários que encontram-se tortos, em pouca, ou quase nenhuma posição de funcionalidade oclusal. Pode ser causados por diversos fatores, sendo eles: Genéticos, determinando o tamanho dos dentes e dos maxilares, proporcionando a desproporcionalidade dos mesmos. Outro fator é a presença do terceiros molares, conhecidos por Siso, ou dente do juízo, associados a falta de espaço nas arcadas, tem maior frequência em mandíbula.
O tratamento para esse empasse passa primordialmente pelo uso dos aparelhos ortodônticos em dois estágios: 1. Aparelhos fixos; 2. Aparelhos de contenção/removíveis. É valido notificar que esse tipo de problema não compromete apenas a estética e funcionalidade do paciente, mas também na difícil higienização dos mesmos, predispondo ao aparecimento de hiperplasias gengivais.
16. Quando ocorre a perda precoce de um dente decíduo, que dispositivos podemos indicar? Nesse caso estamos realizando uma Ortodontia Preventiva ou Interceptativa? Por quê?
O uso de mantenedores de espaço é o mais indicado pelos Ortodontistas, pois eles preservam o espaço do dente decíduo para a correta erupção do dente permanente substituto. Eles se enquadram no grupo de uma Ortodontia Preventiva, pois o objetivo primordial é não interceptar ou corrigir, mas manter a funcionalidade do paciente e prevenir que seja necessário um aparelho fixo, por exemplo.
17. Explique sobre os 02 tipos de ossificação.
No Crescimento e Desenvolvimento dos ossos encontramos dois tipos de ossificação, sendo elas:
1. Ossificação Intramembranosa; 
2. Ossificação Endocondral; 
A Ossificação Intramembranosa é o tipo de ossificação que ocorre no interior do tecido conjuntivo membranoso, onde por sua vez, as células mesenquimatosas (Células troncos adultas pertencentes ao tecido embrionário) diferenciam-se em Osteoblastos (Célula que compõe a matriz óssea, estão envolvidas na reabsorção e remodelagem do T. Ósseo). Os Osteoblastos produzem uma substância ósseo Extra Celular, chamada de Matriz Osteoide (Porção Orgânica da matriz). No processo, a matriz sofre uma calcificação, resultando no Tecido Ósseo. Exemplo de Ossificação Intramembranosa: Fontanelas no crânio do Recém-nascido, encontra-se onde será a futura sutura coronal. 
A Ossificação Endocondral forma-se um esboço para peça óssea, uma cartilagem, que posteriormente será destruída e constituída por Tecido Ósseo. As áreas onde ainda encontramos cartilagens que não foram ossificadas, podemos chama-las de cartilagens de crescimento. O processo de Ossificação Endocondral é um processo muito mais lento que a Ossificação Intramembranosa, e ocorre principalmente em ossos longos. Na primeira etapa, a cartilagem hialina sofre alterações com hipertrofia dos condrócitos, seguido de redução e calcificação da matriz cartilaginosa, com formação de tabiques e apoptose dos condrócitos (Célula cartilaginosa). Na segunda etapa, as cavidades deixadas pela morte dos condrócitos são invadidas por capilares sanguíneos, que futuramente trarão as células mesenquimais indiferenciadas do T. Conjuntivo. Essas células se diferenciarão em Osteoblastos e secretarão a matriz óssea. A partir dos condroblastos que se diferenciam do pericôndrio, essa cartilagem posterior é invadida e substituída pelo tecido ósseo, denominado Osso Endocondral. Exemplo de Ossificação Endocondral: Ossos que suportam peso, na nossa área odontológica podemos entender como os ossos chatos do crânio e da face, envolvendo mandíbula.
18. Descreva detalhadamente sobre o crescimento dos arcos dentários do nascimento a fase adulta.
PASSO A PASSO DO CRESCIMENTO DOS ARCOS DENTÁRIOS DO NASCIMENTO A FASE ADULTA: 
1. Ao nascimento, os dentes decíduos anteriores, tanto superiores como inferiores, mostram-se apinhados no interior dos maxilares;
2. Nos primeiros 6 meses de vida, a maxila e a mandíbula crescem significavelmente, preparando o rebordo alveolar para receber a primeira dentição decídua;
3. Crescimento da sutura palatina e na sincondrose mandibular;
4. O comprimento e perímetro do arco dentário mantêm-se estáveis na dentadura decídua, havendo um pequeno decréscimo entre 04 e 06 anos ( quando desaparecem os diastemas posteriores na dentadura decídua);
5. Durante o primeiro período transitório da dentadura mista, fase de troca dos incisivos decíduos pelos incisivos permanentes, ocorre um aumento no perímetro e no comprimento dos arcos dentários.
6. No segundo período transitório da dentadura mista, quando os caninos e os molares
Decíduos são trocados pelos caninos permanentes e pré-molares, tanto o comprimento quanto o perímetro do arco dentário diminuem. Na dentadura permanente completa, ocorre uma redução pequena, porém constante, no perímetro dos arcos dentários.

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