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NATAÇÃO Desenvolvimento das habilidades e técnicas dos nados Crawl e Costas Prof. Almir Marchetti CREF 6389-G/SP Natação Infantil no Brasil: Olhar sobre a magnitude da adesão em diferentes fases do nadar. William Urizzi de Lima1, Almir Marchetti1, Ana Maria Pinheiro2, Marcio Zocatelli 2, Fabrício Madureira2 OBJETIVO: Mapear a magnitude do envolvimento de crianças com a natação nas diferentes fases da habilidade do nadar. METODOLOGIA: Participaram do estudo 387 instituições de ensino da natação na infância, entre elas academias, escolas e clubes, que envolveram 147.1612 crianças de 26 estados do país, sendo exceção os estados de Roraima e Paraíba. Bebês1 Bebês2 Bebês3 Adaptação Iniciação Aperf1 Aperf2 Dados absolutos 2.390 13.704 17.661 43.568 45.796 13.517 10525 Dados relativos % 1,62 9,31 12,10 29,62 31,14 9,18 7,15 Prontidão e Competência Aquática A prontidão aquática inclui habilidades fundamentais, atitudes e entendimentos que precedem a aquisição de habilidades aquáticas mais avançadas e técnicas dos nados e segurança na água. Langendorfer, 1995 Pré-requisitos para aquisição de habilidades e prontidão aquática Aquisição de novas habilidades Domínio Cognitivo Domínio Social Domínio Motor Langendorfer, 1995 Prontidão Aquática Competências Fundamentais Atitudes Básicas Langendorfer, 1995 Entendimentos Básicos Nados Rudimentares Nados com técnica Entrar na água Controle da respiração Flutuações Balanços Movimentos de pernas e braços Sobrevivência Movimentos de braços COMPETÊNCIAS FUNDAMENTAIS Atitudes básicas Perder o medo Dividir equipamentos Respeitar as regras Langendorfer, 1995 Ouvir as instruções Vontade de participar Entendimentos básicos Procedimentos em aula Regras da Piscina Regras das atividades e jogos Langendorfer, 1995 Linguagem das instruções Mecânicas Especialização dos nados Formas avançadas dos nados Nados rudimentares Habilidades de prontidão aquática Movimentos reflexivos de natação Pirâmide de habilidades aquáticas levando aos nados especializados, com habilidades de prontidão aquática como a base para o desenvolvimento e aprendizado posteriores. Stephen J. Langendorfer Aperfeiçoamento e técnica dos nados CEDT Desenvolvimento perceptivo-motor Segundo Gallahue e Ozmun Adaptação Prof. William Urizzi 2004 Desenvolvimento perceptivo-motor O desenvolvimento perceptivo-motor é a aquisição progressiva da consciência sobre as relações do corpo no tempo e no espaço. Todo movimento corporal ocorre em relação com algum estímulo sensorial (visual, auditivo, cinestésico). Consciência Corporal Conhecer partes do corpo; Conhecimento do que as partes do corpo podem fazer na água; Saber como movimentar as partes do corpo com mais eficiência; Consciência Espacial Conhecer o espaço do corpo na água, profundidade, tamanho da piscina, “empuxo” e resistência da água. Resistência Frontal Resistência Esteira Resistência Atrito Lateralidade: movimentos alternados das pernas; Direcionalidade: empurrar a água com os pés para trás e para baixo Consciência Direcional Coordenar os movimentos de braços, pernas e respiração. Sincronização dos braços Tempo das pernadas Consciência Temporal Entendendo o arrasto e a sustentação A água é 1000 x mais densa que o ar A resistência é causada pela diferença de pressão da água a frente e atrás dos nadadores Os objetos tendem a ser empurrados das áreas de alta pressão para de baixa pressão Se a pressão a frente é maior que a de trás a velocidade diminui A redução está ligada a magnitude de diferença de pressão a frente e atrás do corpo Arrasto “Termo usado para identificar a resistência da água aos movimentos dos nadadores quando eles se deslocam através dela.” Maglisho 2010 Arrasto “ A força de arrasto é sempre exercida em uma direção oposta à do movimento”. Maglisho 2010 Arrasto RESISTIVO PROPULSIVO Arrasto resistivo ARRASTO DE EMPUXO ARRASTO DE INTERFERÊNCIA ARRASTO DE FRICÇÃO RESISTÊNCIA FRONTAL RESISTÊNCIA DE ESTEIRA RESISTÊNCIA DE ATRITO ARRASTO DE FORMA Arrasto propulsivo Empurrando água para trás, cria-se propulsão para frente Maglischo, 2010 Arrasto propulsivo Maglischo, 2010 Sustentação A força de sustentação é exercida em direção perpendicular a força de arrasto. Assim como o arrasto, é causada pela diferença de pressão em dois lados de um objeto. Não se opõe ao movimento de um objeto, mas o empurra na direção em que está sendo exercida. Maglischo, 2010 Orientações para aumentar a propulsão e reduzir a resistência Posição do Corpo Mantenha o alinhamento lateral Posição do Corpo Cabeça alinhada ao corpo Alinhamento horizontal dentro d´água Propulsão com os braços Quais as direções nas braçadas dos nados crawl e costas ? Propulsão com os braços Movimentos tridimensionais 1) Movimento vertical : ascendente e descendente 2) Movimento horizontal: frente e trás 3) Movimento laterais: para dentro e para fora Propulsão com os braços Os nadadores flexionam e estendem os braços durante as fases propulsivas das braçadas subaquáticas ? Não para os nados crawl, peito e borboleta Sim para o nado costas Ação dos braços As quatro varreduras básicas Varredura para fora: varredura subaquática inicial dos nados Borboleta e Peito Maglischo, 2010 Ação dos braços As quatro varreduras básicas Varredura para baixo: varredura subaquática inicial dos nados Crawl e Costas Maglischo, 2010 Ação dos braços As quatro varreduras básicas Varredura para dentro: é a segunda varredura utilizada em todos o nados. Maglischo, 2010 Ação dos braços As quatro varreduras básicas Varredura para cima: é a varredura final dos nados crawl e borboleta. Maglischo, 2010 Sempre espere até ter obtido uma posição de agarre com cotovelo alto antes de aplicar a força na água Maglischo, 2010 Orientações para aumentar a propulsão e reduzir a resistência Os braços devem estar fletidos 90º ao ser executado o agarre Mantenha a palma da mão e a parte inferior do antebraço alinhadas Maglischo, 2010 Sempre dê braçadas em padrões diagonalmente para trás Maglischo, 2010 Ação dos braços Todos movimentos de entrada e recuperação do braço devem ser suaves e homogêneo As primeiras fases das braçadas subáquaticas não tem efeito propulsivo A velocidade das mãos devem acelerar a cada mudança importante de direção até o final da braçada Os esforços propulsivos deverão cessar quando as mãos se aproximarem das pernas Sincronizações da braçada Deslizamento: nenhum dos dois braços geram propulsão Oposição: ação propulsiva contínua. Próximo a finalização de um braço (final da fase propulsiva)acontece junto com o início da fase propulsiva do outro braço. Sobreposição: Dupla propulsão dos braços Propulsão das pernas Nados Crawl e Costas Batida de pernas para baixo: fase de propulsão das pernadas do crawl e na golfinhada Maglischo, 2010 Propulsão das pernas Nados Crawl e Costas Batida de pernas para cima: fase de recuperação das pernadas do crawl e na golfinhada, propulsão do costas. Maglischo, 2010 Finalidade da batida de pernas para cima no nado Crawl • Estabilizar o tronco impedindo que ele seja deslocado de seu alinhamento horizontal e lateral • Melhorar a hidrodinâmica ao movimentar as pernas para cima e alinhá-las com o corpo • Posicionar para a batida de pernas para baixo Maglischo, 2010 Ação das pernas Não dê a pernada com profundidade, altura ou amplitude maiores que as necessárias para a propulsão Faça movimentos ascendentes e descendentes na pernada Coordenação da pernada 2 tempos 4 tempos 6 tempos PROFESSOR DE NATAÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NO ENVOLVIMENTO DOS ALUNOS COM A PRÁTICA DA MODALIDADE. Almir Marchetti1 William Urizzi de Lima1, Ana Maria Pinheiro, Fabrício Madureira2 1. FMU; 2. Universidade Metropolitana de Santos – FEFISIntrodução Apesar da literatura apresentar-se robusta, sobre os conteúdos a serem desenvolvidos em programas de natação, ainda faltam estudos que evidenciem os efeitos de estratégias pedagógicas e/ou características de profissionais que permitam investigar as magnitudes de seus efeitos na alteração da quantidade de pratica em nadadores amadores. Estatística Para a comparação entre o volume de nado mensal, diário e frequência de pratica entre os anos, utilizou-se o teste t de Student para medidas independentes. Resultados Natação Master em Escolas de Natação e Academias 35% de participação nas aulas de natação Programas e ações motivacionais 250 provas de Maratonas Aquáticas em 2019 Dados Swim Channel 113 Campeonatos Estaduais e 8 Campeonatos Nacionais Masters Piscina ( ABNM) Crawl Fases da braçada 1-2 Entrada e deslize 2-3 Varredura para baixo 3 Agarre 3-4 Varredura para dentro 4-5 Varredura para cima 6 Finalização e saída Pernada Movimento alternado iniciando no quadril Pés estendidos e relaxados Dedos ligeiramente apontados para dentro Direção da pernada: batida para cima e para o lado, para baixo e para o lado Batida para baixo é propulsiva Batida para cima somente de retorno Batida lateral estabiliza o corpo no rolamento Sincronização pernas e braços • Pernada com seis batidas • Pernada reta com duas batidas • Pernada cruzada com duas batidas • Pernada reta com quatro batidas • Pernada cruzada com quatro batidas Pernada reta com duas batidas Pernada cruzada com duas batidas Costas Curiosidades • Já foi chamado de Crawl de Costas • Evoluiu do nado peito invertido • De 1930 a 1960 as braçadas subaquáticas eram feitas para os lados • Os nadadores mais bem sucedidos utilizavam um sistema de tração em forma de S • Os nadadores recuperavam os braços estendidos acima da cabeça em vez de para os lados Fases da braçada Padrão de braçada de 2 picos 1. Entrada 2. Primeira varredura para baixo 3. Agarre 4. Primeira varredura para cima 5. Segunda varredura para baixo 6. Finalização e saída Padrão de braçada de 3 picos 1. Entrada 2. Primeira varredura para baixo 3. Agarre 4. Primeira varredura para cima 5. Segunda varredura para baixo 6. Segunda varredura para cima 7. Finalização e saída Maglischo, 2010 2 picos X 3 picos Vantagens • Varreduras para cima mais longas e maior efeito propulsivo • Aplicação de força mais prolongada • Facilidade no aprendizado • 3 picos permite maior velocidade nas viradas durante a prova Desvantagem • Não tem o 3º pico de propulsão ao conduzir a mão para a superfície isso pode reduzira velocidade média por braçada Entrada 1ª varredura para baixo 1ª varredura para cima 2ª varredura para baixo Finalização e Saída Agarre Transição 2ª varredura para baixo e 2ª varredura para cima Início da 2ª varredura para cima 2ª varredura para cima Pernada de adejamento 1. Movimentação alternada - Batida para cima é a fase propulsiva. Ela é uma extensão “em chicotada” da perna e começa com uma leve flexão no quadril, seguida pela extensão dos joelhos e pela flexão parcial final do pé (dedos chutam para cima atravessando a superfície da água) . - Batida para baixo auxilia no equilíbrio e no posicionamento para a batida para cima. Perna estendida e pés em posição natural. A perna deve ser movimentada para baixo com suavidade e velocidade suficiente para alcançar o ponto de início da batida para cima 2. Pés relaxados em flexão plantar 3. Dedos apontados para dentro Posição do corpo e respiração Posição do corpo - ALINHAMENTO HORIZONTAL: Horizontal em relação a superfície mas um pouco afundado na cintura para evitar que as coxas saiam da água na batida para cima. - cabeça em posição natural sobre a coluna vertebral com o queixo encolhido e os olhos voltados para trás e para cima. Parte posterior da cabeça deve repousar na água, com a linha da água passando imediatamente abaixo das orelhas. - ALINHAMENTO LATERAL: quadris e as pernas devem permanecer dentro a amplitude da largura dos ombros. O rolamento do corpo em sincronia com os movimentos ascendentes e descentes dos braços deve compensar os movimentos laterais do cor Inspirar e expirar a vontade; ou inspiração na recuperação de um braço e expirar na recuperação do outro. Respiração • Não há necessidade de restringir a respiração pois o rosto está fora da água. Eles podem inspirar e expirar a vontade. • Alguns especialistas recomendam que a inspiração seja realizada durante a recuperação de um braço e a expiração durante a recuperação do outro. • A variação da frequência respiratória varia de acordo com a velocidade do nado, provavelmente seja melhor permitir que os nadadores respirem a vontade ajustando por tentativa e erro uma frequência respiratória eficiente ajustada a distância e ritmo das provas. Sincronização Braços em oposição Pernada de 4 e 6 tempos Sincronização pernas e braços Erros mais frequentes na técnica do nado Crawl Consequências, causas e formas de intervenção Posição do corpo Erros frequentes Consequências Possíveis Causas Intervenção Desalinhamento horizontal Aumento do arrasto de forma Pernada profunda Quadril baixo Cabeça alta Ouvir pés na superfície Olhar para o fundo da piscina Elevar quadril Desalinhamento lateral Aumento dos arrastos de forma e interferência Ausência da rotação longitudinal do corpo Cabeça muito funda Entrada do braço passando a linha média do corpo Pernada com respiração lateral, um braço a frente e braço da respiração junto ao corpo Olhar para e ligeiramente para frente Braçada unilateral com utilização do snorkel facilitando a visualização submersa da entrada do braço Ação das pernas Batimento profundo de pernas Aumento da força de arrasto forma Quadril fundo Batimento amplo de pernas Cabeça alta Nadar olhando para o fundo da piscina Movimento curto de pernas – fazer espuma Batimento com joelhos em extensão Diminuição da velocidade e deslocamento Amplitude articular do joelho reduzida Ação exclusiva da coxa Chutar a água com flexão dos joelhos Manipulação e feed back Pés em dorso flexão Diminuição da força propulsiva, deslocamento no sentido oposto Contração do tibial anterior Manipulação e feed back Batimento de pernas com nadadeiras Movimentos de tesoura Diminui a ação de equilíbrio Sincronização descontínua dos braços Rotação longitudinal exagerada Batimento de pernas com pull buoy Braçada unilateral com sincronização de pernas e respiração Ação dos braços Entrada da mão próximo a cabeça Tendência de ação descendente na entrada Flexão exagerada na recuperação da braçada Braçada unilateral com orientação da entrada da mão junto a mão contrária Apoio cruzado na entrada ou afastado da linha do ombro Desalinhamento latero-lateral Rotação excessiva do tronco Falta de rotação (entrada aberta) Braçada unilateral com prancha, entrada do braço em movimento ao lado da prancha Queda do cotovelo na varredura para baixo Redução da velocidade frontal Tentativa de empurrar água antes que o braço esteja corretamente posicionado Manipulação e feed back Braçada unilateral com palmar e snorkel Visualização da braçada submersa Conduzir o braço excessivamente para baixo do corpo na varredura para dentro Força lateral excessiva reduzindo a propulsão e desalinhamento latero- lateral Flexão excessiva dos cotovelos Nado “cachorrão” com snorkel e braçada aberta Sincronização dos braços Nadar com pegada dupla Técnica e propulsão descontínua Diminuição da velocidade do nado e deslocamento Manter apoio para respiração Padrão adquirido no processo de aprendizado Feedback (mão sai antes da entrada da outra) Repetição do padrão da braçada em pé sem deslocamento Nadar com nadadeira (sustentação e equilíbrio) realizando o movimento correto Sincronização braços e respiração Perder o apoio da braçada no momento da respiração Diminuição da velocidadee deslocamento do nado Comprometimento das primeiras fases não propulsivas da braçada submersa Buscar apoio no braço contrário a respiração Pernada ineficiente não gera equilíbrio Nadar com a prancha realizando a braçada unilateral Nadar sem prancha realizando a braçada unilateral Virar o rosto cedo demais Encurtamento da varredura para dentro e perda da força propulsiva Girar a cabeça para respirar antes que o braço do lado oposto tenha entrado na água. Cachorrão com respiração lateral Sincronização braço e respiração em pé sem deslocamento percebendo o momento da saída da cabeça em relação ao braço Sincronização braços e pernas Descontinuidade do batimento de pernas a cada ciclo de braçada Possível desalinhamento horizontal e equilíbrio do corpo Propulsão reduzida Falta de orientação dos padrões de sincronização pernas e braços Braçada unilateral com batimento contínuo das pernas Exercícios de sincronização com pernada 2, 4 e 6 tempos Posição do corpo e respiração Alinhamento horizontal **Pontos chave para um bom alinhamento : Posição natural da cabeça, costas razoavelmente retas, pernada estreita Respiração lateral, movimentos da cabeça devem ser coordenados com a rotação do corpo Inspiração pela boca e expiração pelo nariz Erros comuns nos movimentos do nado crawl Braçada Recuperação e entrada 1. Utilização de esforço excessivo 2. Oscilação do braço acima da água 3. Braçada alongada 4. Braçada curta Erros comuns nos movimentos do nado crawl Braçada Varredura para baixo 1. Queda do cotovelo 2. Manter o braço em uma posição estendida 3. Deslizamento excessivo da mão para o lado 4. Deslizamento do braço para o lado Erros comuns nos movimentos do nado crawl Braçada Varredura para dentro 1. Palmateio do braço para dentro 2. Conduzir o braço muito pouco para dentro 3. Conduzir o braço excessivamente abaixo do corpo Erros comuns nos movimentos do nado crawl Braçada Varredura para cima e finalização 1. Estender o cotovelo muito rápido 2. Empurrar água até que a mão chegue a superfície 3. Não deixar a mão em boa posição hidrodinâmica antes de chegar a superfície Erros comuns nos movimentos do nado crawl Pernada 1. Pernada alta demais 2. Pernada profunda demais 3. Flexão excessiva das pernas na batida para cima Erros comuns nos movimentos do nado crawl Sincronização 1. Movimento de um braço saem de sincronia com do outro 2. Rotação do corpo que sai de sincronia com os movimentos do nado 3. Varredura para baixo iniciada cedo demais 4. Braço posicionado a frente que se movimenta muito antes do início da varredura para baixo 5. Má sincronização entre pernas e braços Erros comuns nos movimentos do nado crawl Posição do corpo 1. Alinhamento horizontal 2. Alinhamento lateral Erros comuns nos movimentos do nado crawl Respiração 1. Virar o rosto cedo demais 2. Virar o rosto tarde demais 3. Levantar a cabeça 4. Retornar a cabeça para a água com muita lentidão 5. Movimentar para trás perdendo alinhamento Erros mais frequentes na técnica do nado Costas Consequências, causas e formas de intervenção Erros frequentes Consequências Possíveis Causas Intervenção Posição do corpo Desalinhamento horizontal Aumento do arrasto de forma Batimento de pernas profundo, olhar para os pés, cabeça alta. Batimentos de pernas fazendo espuma na ponta dos pés Olhar para cima Desalinhamento lateral Aumento dos arrastos de forma e interferência Ausência da rotação longitudinal Rotação exclusiva do tronco Recuperação lateral dos braços Apontar os dedos para o teto, 3 tempos de parada para cada lado Pernada com posição lateral do corpo, um braço junto ao corpo outro no prolongamento Ação das pernas Batimento pedalada Redução da propulsão Aumento do arrasto de empuxo e interferência Excessiva ação dos quadris e joelhos Bater pernas com nadadeiras Batimento de perna com prancha na altura dos joelhos Pés em dorso flexão Diminuição da força propulsiva, deslocamento no sentido oposto Contração do tibial anterior Manipulação e feed back Batimento de pernas com nadadeiras Ação dos braços Entrada com o dorso da mão na água Aumento do arrasto de empuxo Falta de rotação do corpo na direção do braço de entrada Manipulação e condução do movimento (orientação para entrar dedo mínimo na água) Braçada unilateral com nadadeira e rolamento do corpo Empurrar água antes do agarre Impulsionar água para baixo com consequente deslocamento para cima e para baixo Falta de suavidade na primeira varredura para baixo Manipulação e condução do movimento, professor auxilia até a posição de agarre Braçada alternada submersa Braçada reta Impulsionar água para o lado com consequente deslocamento para o lado Entrada com os braços afastados do corpo Realizar a braçada “puxando” a raia Braçada unilateral com palmar Sincronização dos braços Parada do braço junto ao corpo Propulsão e velocidade reduzidas Aumento do arrasto de forma Falta de continuidade da braçada Não utiliza as pernas gerando sustentação e equilibrio Um braço ao junto ao corpo, o outro no prolongamento do corpo, a cada 3 tempos trocar simultaneamente os braços. Sincronização braços e pernas Descontinuidade do batimento de pernas a cada ciclo de braçada Possível desalinhamento horizontal e equilíbrio do corpo Propulsão reduzida Falta de orientação dos padrões de sincronização pernas e braços Braçada unilateral com batimento contínuo das pernas Exercícios de sincronização com pernada 2, 4 e 6 tempos Erros comuns nos movimentos do nado costas Braçada Entrada 1. Braçada alongada 2. Braçada curta 3. Entrada com o dorso da mão 4. Entrar com a ponta dos dedos na água antes dos braços Erros comuns nos movimentos do nado costas Braçada 1ª varredura para baixo 1. Empurrar água para baixo 2. Empurrar água para o lado Erros comuns nos movimentos do nado costas Braçada Finalização e recuperação 1. Saída da mão com o dedo mínimo e palma da mão voltada para fora 2. Saída com a palma da mão voltada para baixo 3. Iniciar a recuperação levantando a mão em vez de fazer o rolamento do ombro 4. Movimentar o braço baixo para o lado Erros comuns nos movimentos do nado costas Braçada 2ª varredura para cima 1. Orientar a mão para cima e não para trás 2. Pressionar a água tempo demais durante o movimento do braço em direção a superfície 3. Orientar a mão para dentro e não para trás Erros comuns nos movimentos do nado costas Pernada 1. Pedalar com as pernas 2. Pernadas muito profundas Erros comuns nos movimentos do nado costas Posição do corpo 1. Cabeça alta 2. Quadril muito baixo Saídas e Viradas Saída de agarre • Tradicional Grab Start ambos pés a frente • Pés desnivelados Track Start um pé a frente e o outro atrás Virada do crawl 1. Aproximação 2. Virada 3. Impulsão contra a parede 4. Deslize ou movimentos iniciais do nado até a superfície Referências Bibliográficas Maglisho, Ernest W. Nadando o mais rápido possível 3ª edição –Barueri, SP: Manoel 2010 Aquatic Readiness Stephen J.Langendorfer / Lawrence D. Bruya 1ª edição - 1995 Lima, William U. / Borges, Gustavo Manual Formativo Metodologia Gustavo Borges 6ª edição – 2013 Go Swim - vídeos
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