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É uma solução para pequenos vãos (máximo de 15 m), apresentando algumas vantagens como: a) pequena altura de construção; b) grande resistência à torção; c) grande resistência ao fissuramento; d) simplicidade e rapidez de construção; e) boa solução para obras esconsas. Ponte em laje: Sistemas Estruturais • Possuem a seção transversal desprovida de qualquer vigamento • Pode ter um sistema estrutural simplesmente apoiado ou contínuo • Podem ser construídas de elementos pré-moldados ou serem moldadas no local • Detalhamento simples de fôrmas e armaduras, e concretagem simples • Vãos muito grandes: lajes alveolares Ponte em laje: Sistemas Estruturais Uma grande desvantagem é o elevado peso próprio, o que inviabiliza a sua utilização para grandes vãos. Nesses casos, podem ser empregadas lajes ocas com formas tubulares perdidas, reduzindo assim o peso próprio. A esbeltez ℓ/h deve atender aos seguintes valores: - 15 a 22, para CA; - 18 a 30, para CP; onde ℓ é o vão e h é a espessura da laje. Ponte em laje: CLASSIFICAÇÕES Sistema mais empregado no Brasil atualmente Ponte em viga: Ponte em viga: Suas vinculações não transmitem momentos fletores da superestrutura para a infraestrutura Vinculações típicas: • Vigas simplesmente apoiadas sem balanço • Vigas simplesmente apoiadas com balanço • Pontes integrais (viga contínua) • Vigas Gerber Vigas simplesmente apoiadas sem balanço • Pode-se ter um tramo único ou uma sucessão de tramos simplesmente apoiados • Solução aplicada usualmente em pontes com vigas pré- moldadas • Tipo estrutural relativamente pobre, pois limita o tamanho do vão (geralmente até 50m) Ponte em viga É usual executar a laje do tabuleiro contínua em três ou quatro tramos (diminuição do número de juntas na pista) Vigas simplesmente apoiadas sem balanço Ponte em viga Ponte em viga Pontes integrais (vigas contínuas) • Quando possível, fazer os vãos extremos cerca de 20% menores que os vãos internos (máximos momentos fletores aproximadamente iguais) • Ausência de juntas no tabuleiro, porém se a ponte for muito longa, é conveniente adotar juntas, devido aos efeitos da temperatura) Vigas simplesmente apoiadas com balanço Possibilita uma melhor distribuição dos esforços atuantes • Ao distribuir momentos negativos nos apoios, diminuem os momentos positivos no meio do vão Ponte em viga • Possibilita a eliminação do encontro (estrutura relativamente cara) Vigas simplesmente apoiadas com balanço Ponte em viga • Desvantagem: dificuldade em impedir a fuga de material nas extremidades da ponte junto ao aterro (emprego limitado ) • Balanços muito grandes podem produzir vibrações excessivas nas suas extremidades Vigas Gerber • As vigas Gerber são vigas onde são colocadas articulações que tornam o esquema isostático Ponte em viga Seção transversal Grelha • Consiste preferencialmente em 4 ou mais vigas ligadas apenas pela laje ou com transversinas intermediárias • O comportamento estrutural se assemelha ao da ponte em 2 vigas, entretanto com melhor capacidade de distribuição Ponte em viga Ponte em Treliça (alma vazada) Ponte em viga Ponte em Pórtico • As pontes em pórtico são conceituadas pela não utilização de aparelho de apoio entre a superestrutura e a infraestrutura. • A viga e o pilar são um único elemento estrutural, que permite a transferência de momentos fletores entre os elementos. • Superestrutura e mesoestrutura ligadas. • Conveniente quando: casos em que existam pilares esbeltos, ou quando se desejar ter a mínima manutenção (devido à inexistência de articulações e aparelhos de apoio). • Pouco uso no Brasil Ponte em Pórtico • Esquemas estáticos de pórticos para pontes de vãos maiores Ponte em Arco • Em função da sua forma possui esforços de flexão reduzidos. No caso de arcos de concreto, essa redução ocorre devido a predominância da compressão. Isso permite o uso de pontes em arco com grandes vãos e pequeno consumo de material. Ponte Manoel Ribas – União da Vitória PR com tabuleiro inferior Ponte da Arrábida - Portugal com tabuleiro superior • Nas estruturas com arcos inferior e intermediário ocorrem grandes esforços horizontais na base do arco, tornando necessária a existência de um excelente terreno de fundação. Ponte em Arco com tabuleiro intermediário Ponte Ponte Dna. Maria Pia – Porto - Portugal Pouco utilizadas, pois apresentam problemas na interseção do arco como tabuleiro com tabuleiro superior e inferior Pontes Pênseis • Pontes pênseis ou suspensas possuem o tabuleiro contínuo, sustentado por vários CABOS METÁLICOS (pendurais) atirantados ligados a dois cabos maiores (ou barras articuladas) apoiados nas TORRES DE SUSTENTAÇÃO e ancorados nas extremidades. Os cabos comprimem as torres de sustentação, que transferem os esforços de compressão para as fundações. • Possibilitam vencer grandes vãos. Por isso quando sujeita a grandes CARGAS DE VENTO, apresenta movimentos do tabuleiro que podem tornar o tráfego desconfortável e até perigoso, por isso o tabuleiro é projetado com grande RIGIDEZ à torção. pendurais Cabo principal Torres Pontes Pênseis Cabos principais Torres de Sustentação Pontes Pênseis Análise da Ponte Tacoma RESSONÂNCIA DAS ESTRUTURAS.mp4 Colapso Ponte Tacoma Narrows 1940.mp4 • Velocidade do vento: 65km/h; • Ressonância, efeitos não-lineares e flutter (vórtices); • Vibração torcional; • Falta de rigidez transversal e desempenho aerodinâmico; • Lado positivo: foi tomada a consciência para o problema da aerodinâmica das grandes estruturas e a obrigatoriedade em fazer ensaios de túnel de vento com modelos de pontes penseis em projeto. RESSONÂNCIA DAS ESTRUTURAS.mp4 Colapso Ponte Tacoma Narrows 1940.mp4 Pontes Estaiada • Ponte estaiada ou ponte atirantada é um tipo de ponte suspensa por cabos (estais), constituída de um ou mais mastros, de onde partem cabos de sustentação para os tabuleiros da ponte; • É considerada a SOLUÇÃO INTERMEDIÁRIA ideal entre uma ponte fixa e uma ponte pênsil. Viaduto Millau - França Teresina - PI Pontes Estaiada Suportam apenas os ESFORÇOS VERTICAIS do tabuleiro. Os esforços de TORÇÃO oriundos do carregamento acidental devem ser suportados pelo tabuleiro, exigindo destes, SEÇÕES MAIS RÍGIDAS À TORÇÃO, como a seção celular Pontes Estaiada Possibilita trabalhar com peças mais esbeltas já que estes são solicitados principalmente à FLEXÃO (laje biapoiada) (efeito de torção não é expressivo). • Desvantagem: Custo maior com a elevação de dois ou mais mastros e um maior número de cabos Pontes Estaiada Planos inclinados: Apresenta vantagens para a utilização de torres com geometria de “A” • Desvantagem: Para dar gabarito ao tráfego uma área do tabuleiro é perdida em função da inclinação dos cabos na direção da via (pontes com dimensões reduzidas e torres baixas).
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