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Prévia do material em texto

 Diabetes Melito 
 Profa. Ms. Ana Paula Zanelatto 
 Resultados do aprendizado 
 Descrever a fisiopatologia e as manifestações clínicas do Diabetes Melito; 
 Descrever as diferenças entre o Diabetes Melito 1 e 2; 
 Explicar as condutas de enfermagem ao paciente recém-diagnosticado com Diabetes 
Melito; 
 Descrever as condutas de enfermagem do paciente com Diabetes Melito nas situações 
de cuidados domésticos e ambulatorial; 
 Relacionar a fisiopatologia das complicações agudas e crônicas do Diabetes Melito com 
as manifestações clínicas. 
 Definição 
 Diabetes Melito (DM); 
 Doença multissistêmica crônica; 
 Relacionada com à produção anormal de insulina, ao comprometimento da utilização 
da insulina ou a ambos; 
 Problema grave de saúde em todo o mundo; 
 Sua prevalência está ↑ rapidamente; 
 Definição 
 As complicações a longo prazo a tornam uma doença devastadora; 
 É a principal causa de cegueira nos adultos, doença renal em estágio final e 
amputações de membros inferiores de origem não traumática; 
 Contribui para as doenças cardíacas e o acidente vascular encefálico (AVE). 
 Epidemiologia 
 Segundo a OMS, o Diabetes será a 7ª causa de disfunção em 2030. 
 Dados da OMS 
 Etiologia e fisiopatologia 
 Teorias atuais associam as causas do diabetes, individualmente ou em combinação, a 
fatores genéticos, autoimunes e ambientais. 
 Etiologia 
 Independente da sua causa – é basicamente um distúrbio do metabolismo da glicose 
relacionado à ausência ou insuficiência do suprimento de insulina e/ou à má 
utilização da insulina disponível. 
 ADA (American Diabetes Association): 
 Metabolismo normal da insulina 
 Insulina → hormônio produzido pelas células β nas Ilhotas de Langerhans do pâncreas. 
 Sob condições normais, a insulina é liberada continuamente na corrente sanguínea em 
pequenos incrementos pulsáteis (taxa basal), com ↑ da liberação (bolus) quando há 
ingestão de alimentos. 
 Metabolismo normal da insulina 
 Metabolismo normal da insulina 
 
 Metabolismo normal da insulina 
 
 Porém regulada → geração de energia durante a ingestão alimentar e os períodos de 
jejum, geralmente mantendo os níveis de glicose sanguínea dentro da normalidade. 
 No Diabetes → produção anormal de um OU de todos esses hormônios. 
 Metabolismo normal da insulina 
 A insulina promove o transporte da glicose a partir da corrente sanguínea e através da 
membrana celular para o citoplasma da célula. 
 Secreção endógena normal da insulina 
Insulin
a
Hormônios
Contrarregula
dores
Liberação 
sustentada 
da glicose
 
 Diabetes tipo 1 
 Conhecido antigamente como: Diabetes juvenil ou diabetes dependente de insulina 
 Diabetes tipo 1 
 Representa cerca de 5 a 10% de todas as pessoas com Diabetes; 
 Geralmente compr0mete pessoas com menos de 40 anos de idade e 40% delas 
desenvolvem antes dos 20 anos de idade. 
 Sua incidência aumentou de 3% para 5% nas últimas décadas – razões desconhecidas; 
 Ocorrendo mais em crianças. 
 Etiologia e fisiopatologia do Diabetes tipo 1 
 É uma doença imunomediada; 
 As próprias células T do corpo atacam e destroem as células β pancreáticas (fonte de 
insulina); 
 Os autoanticorpos para as células das ilhotas provocam uma redução de 80% a 90% da 
função normal da célula β antes da ocorrência da hipoglicemia e outras manifestações. 
 Etiologia e fisiopatologia do Diabetes tipo 1 
 A predisposição genética e a exposição a um vírus são fatores que podem contribuir 
para a patogênese do Diabetes tipo 1 relacionado ao sistema imunológico. 
 Etiologia e fisiopatologia do Diabetes tipo 1 
 Diabetes idiopática → forma de diabetes que não está relacionada à autoimunidade 
→ é fortemente herdada → pequeno número de pessoas. 
 Início da doença → Diabetes tipo 1 
 Quadro clínico do Diabetes tipo 1 
 
 No atendimento de emergência 
 Fazer glicemia capilar 
 Gasometria arterial 
 Sódio e potássio 
 Testes de função renal – oligúria ou anúria 
 Hemoglobina glicada – é sensível após períodos prolongados de hiperglicemia 
 Pesquisar doenças associadas – autoimune (tireóide autoimune) 
 Doenças celíaca, anemia megaloblástica, miastenia grave, doença de Addison. 
 Pré-diabetes 
 Condição na qual os indivíduos correm risco aumentado de desenvolver o diabetes 
 Nesta etapa... 
 Níveis de glicose sanguínea são ↑, mas não o bastante para satisfazer os critérios de 
diagnóstico do diabetes. 
 Nesta etapa... 
 A maioria das pessoas com pré-diabetes corre o risco de desenvolver o diabetes tipo 2; 
 Se não forem adotadas medidas de preventivas, geralmente desenvolve a doença em 
10 anos. 
 Os danos cardíacos e aos vasos sanguíneos já podem estar ocorrendo: 
 Diabetes tipo 2 
 Tipo de diabetes mais prevalente representando mais de 90% dos pacientes. 
 Diabetes tipo 2 
 Ocorre geralmente nas pessoas com mais de 35 anos de idade; 
 80 a 90% das pessoas estão com sobrepeso no momento do diagnóstico; 
 Vem aumentando na infância devido a epidemia da obesidade infantil; 
 Mais de 2 milhões casos por ano (Brasil); 
 A prevalência ↑ com a idade. 
 Etiologia e fisiopatologia do Diabetes tipo 2 
 Fatores que contribuem para Diabetes tipo 2 
 
 Desenvolvimento do Diabetes tipo 2 
 
 Resistência à insulina 
 No metabolismo da glicose e dos lipídios; 
 Condição em que os tecidos corporais não respondem à ação da insulina e/ou a sua 
pouca quantidade; 
 A maioria dos receptores da insulina localiza-se nas células da musculatura 
esquelética, gordurosas ou hepáticas; 
 Quando a insulina não é usada adequadamente, a entrada de glicose na célula é 
impedida → hiperglicemia; 
 Estágios iniciais: o pâncreas ↑ insulina quando ↑ glicose sanguínea → estado de 
hiperinsulinemia junto com hiperglicemia. 
 1º fator 
 Diminuição acentuada na capacidade do pâncreas de produzir insulina 
 As células β tornam-se fatigadas pela superprodução compensatória de insulina ou 
quando a massa dessa célula β é perdida; 
 A base subjacente para o fracasso da adaptação da célula β é desconhecida; 
 ela pode estar ligada aos efeitos adversos da hiperglicemia crônica ou à alta circulação 
de ácidos graxos livres. 
 2º fator 
 Produção inadequada de glicose pelo fígado 
 Ao invés de regular adequadamente a liberação de glicose em resposta aos níveis 
sanguíneos, o fígado faz isso de forma aleatória que não corresponde as necessidades 
do organismo no momento; 
 Esse não é considerado o fator principal ao desenvolvimento do Diabetes tipo 2. 
 3º fator 
 Produção alterada dos hormônios e citocinas pelo tecido adiposo (adipocinas) 
 Parece que as adipocinas desenvolvem um papel no metabolismo da glicose e da 
gordura; 
 Acredita-se que as 2 principais adipocinas que afetam a sensibilidade à insulina são a 
adiponectina e a leptina. 
 4º fator 
 American Diabetes Association (ADA) 
 
 
 Síndrome metabólica 
 Quadro Clínico da Diabetes tipo 2 
 Manifestações clínicas 
 Diabetes tipo 1 
 Diabetes tipo 2 
 Exames diagnósticos 
 
 Hemoglobina glicada (A1C) 
 É uma forma de Hb presente naturalmente nos eritrócitos humanos que é útil na 
identificação de altos níveis de glicemia durante períodos prolongados. 
 Este tipo de Hb é formada a partir de reações não enzimáticas entre a hemoglobina e a 
glicose. 
 Quanto maior a exposição da Hb a concentrações elevadas de glicose no sangue, maior 
é a formação dessa Hb glicosilada. 
 4% a 6% da hemoglobina total. 
 Deve ser realizada de 3 a 4 vezes ao ano. 
 Diagnóstico por exame laboratorial 
Dados segundo a ADA (1997) 
 Tratamento farmacológico e não farmacológico 
 Tratamento da Diabetes tipo 1 
 Manter glicemia adequada; 
 Prevenir complicações ou reverter o aparecimento; 
 Envolver paciente, família e equipe multidisciplinar; 
 Procurar manter equilíbrio físico, psíquico e social. 
 Equipe necessária para o tratamentoda Diabetes tipo 1 
 Médios 
 Enfermeiros 
 Nutricionistas 
 Pediatras 
 Assistentes sociais 
 Psicólogos 
 Educadores 
 Outros profissionais de apoio 
 Equilíbrio necessário para o tratamento da Diabetes tipo 
1 
 Insulinoterapia 
 Planejamento alimentar 
 Exercícios físicos 
 Cuidadosa automonitorização glicêmica 
 Educação 
 Educação - ponto importante no tratamento da Diabetes tipo 1 
1. Noções sobre alimentos, número de refeições; 
2. Noções gerais sobre insulinoterapia, relação com glicemia, dieta e atividade física; 
3. Noções de como identificar hipoglicemia e hiperglicemia; 
4. Noções sobre hábitos saudáveis: cuidado com os pés, pele, dentes, malefícios do 
cigarro, álcool e abuso de drogas; 
5. Como prevenir complicações; 
6. Noções sobre gravidez e anticoncepção; 
7. Exercer atividades profissionais; 
8. Como implementar tratamento e cumprir todas as etapas; 
9. Participação em atividades de grupo para educação e lazer; 
10. Importante → documentação de registro → posterior avaliação e condução do 
processo. 
 Insulinoterapia 
 Importante para normalizar glicemia e prevenir ou reduzir complicações. 
 Origem 
 Animal: bovina, suína, mista 
 Humana: semissintética (a partir da suína) 
 Análoga: diferem da humana na sequência de aminoácidos 
 Estocagem 
 Armazenamento: em temperatura de + 2 a + 8º C na parte superior da geladeira 
 Uso diário: ambiente fresco (pia da cozinha em uma caixa plástica) até 30 dias após 
início do uso (controle microbiológico), com exceção da detemir (Levemir), que pode 
ficar em temperatura ambiente por até 42 dias. 
 Degradação: exposição à luz solar, extremos de temperatura, agitação indevida do 
frasco 
 A tabela abaixo descreve as características dos tipos de insulina, início da ação, pico e 
a duração . A referência para os dados abaixo é a insulina humana U-100. 
 Vias de aplicação 
Subcutânea – todos os tipos de insulina 
 Pode ser aplicada por seringas, canetas, injetores ou bomba de infusão. 
 Angulação deve ser em 90º em relação à superfície da pele. Crianças e pessoas muito 
magras podem usar angulação de 45º. 
 Seringas 
 Concentração de 100 unidades com 0,3ml, 0,5ml ou 1 ml de capacidade. 
 Absorção 
1. A velocidade de absorção é maior no abdome (ântero e posterior); 
2. Seguido da parte superior do braço e da coxa; 
3. É menor nas nádegas. 
 Aplicação 
 Com rodízio de local, distância de 1,5 a 3,0 cm de cada aplicação. 
 Afasta o equivalente de 2 a 4 dedos da cicatriz umbilical (desconforto). 
 Via endovenosa 
 Somente insulina regular em situações de emergência! 
 Via intramuscular 
 Nos casos de cetoacidose, sem desidratação acentuada ou choque, por dificuldade de 
acesso venoso. 
 Dose 
 Inicial – 0,2 a 0,5U/Kg/dia ou inicialmente 1U/Kg/dia 
Duas aplicações diárias 
 Manhã – insulina rápida (regular ou lispro), 1/3 com uma dose de NPH (2/3) 
 Noite – (jantar) uma dose de ½ NPH e ½ lispro ou regular 
 Complicações da insulina 
Alergias 
 Imunogênica (IgE) – 3% daqueles que recebem insulina de origem bovina ou suína 
 Hiperemia, irritação, edema, dor 
 Ocorre frequentemente após duas semanas de início do tratamento e remissão em 2 
meses. 
Resistência à insulina 
 Produção de anticorpos 
 Raro 
 Complicações da insulina 
Hipoglicemia leve a grave 
1. Leve – administrar 10g a 15g de carboidrato oral 
2. Moderada – administrar carboidratos oral e ás vezes é necessário o glucagon 
3. Grave – administrar glicose hipertônica endovenosa e controlar níveis glicêmicos para 
avaliar necessidade de glucagon 
 Complicações da insulina 
Efeito Somogyi (hipoglicemia noturna) 
 Ocorre no tratamento inadequado com hipoglicemia noturna (pesadelos, sudorese 
intensa, convulsões – pode ocorrer) 
 Identificação comprovada deve ser através da avaliação desses sinais e pesquisa de 
hemoglobina glicada, que deverá estar em níveis normais ou próximo, com verificação 
da glicemia entre 2 e 4 horas e às 7 horas. 
 Complicações da insulina 
Fenômeno do alvorecer 
 Hiperglicemia no início da manhã (entre 5 e 8 horas) 
 É recomendado administrar parte da insulina noturna na hora de deitar 
 Tratamento da Diabetes tipo 2 
 Medidas medicamentosas para o tratamento do Diabetes tipo 2 
Hipoglicemiantes orais 
 Sulfoniluréias de 2º geração: (clopropamida, glibenclamida, glipizida, glicazida, 
glimepirida). 
 Indicadas para o DM – 2 que não conseguiram normalizar a glicemia com as outras 
medidas. 
 Pessoas com mais de 40 anos e menos de 5 anos com Diabetes com peso normal ou 
obesos, que nunca usaram insulina ou conseguiram controle com menos de 40UI/dia. 
 Medidas medicamentosas para o tratamento da Diabetes tipo 2 
Hipoglicemiantes orais 
 Biguanidas: (metformina). 
 Indicada para o DM – 2 que não responde adequadamente ao tratamento dietético, 
obeso, e costuma perder peso com essa medicação. 
 Podem ser associados à sulfoniluréia ou insulina. 
 Medidas medicamentosas para o tratamento da Diabetes tipo 2 
Hipoglicemiantes orais 
 Tiazolidinodionas: (glitazonas). 
 Sensibilizadores de insulina. 
 Promovem transformação de pré-adipócitos em adipócitos levando á diminuição da 
resistência a insulina. 
 São troglitazona, rosiglitasona e pioglitazona. 
 Medidas medicamentosas para o tratamento da Diabetes tipo 2 
Hipoglicemiantes orais 
 Inibidores das Alfa-glicosidases: (arcaboses, miglitol e voglitose). 
 Retardam a absorção dos glicídios diminuindo o pico glicêmico pós-prandial. 
 Medidas medicamentosas para o tratamento da Diabetes tipo 2 
Hipoglicemiantes orais 
 Meglitinidas: (repaglinida, nateglinida). 
 Estimulam secreção de insulina durante refeição. 
 O tratamento a seguir é para 
 Diabetes tipos 1 e 2 
 Monitoração 
 Realizada pelo próprio paciente, cuidadores diretos e equipe multidisciplinar. 
 Glicosúria 
 A informação não é segura, porém, detecta cetonas (antes da refeição e ao deitar). 
 Glicemia capilar 
 Educar para automonitoração glicêmica (AMG). 
 É útil para ajustar orientação nutricional, atividades físicas e terapia farmacológica. 
 Manter nível glicêmico específico. 
 Fatores que influenciam o resultado da glicemia 
• Variação no hematócrito; 
• Uso involuntário de amostra hemolisada; 
• Altitude; 
• Temperatura ambiente e umidade; 
• Hipotensão; 
• Hipóxia; 
• Concentração de triglicerídeos; 
• Altas concentrações de ácido úrico ou de bilirrubina não-conjugada. 
 A verificação da glicemia está condicionada ao tratamento 
 Glicemia capilar periférica 
 Antes do desjejum e do jantar, quando recebe uma ou duas doses diárias de insulina 
(Diabetes tipo 1); 
 Antes do desjejum e do jantar e ao deitar-se, ou outro horário, quando recebe duas 
doses diárias com mistura de insulina intermediária com a de ação regular (Diabetes 
tipo 1); 
 Antes das refeições principais, ao deitar-se e em outros horários, quando recebe pelo 
menos três doses diárias com frequentes reajustes (Diabetes tipo 1). 
 Cetonúria 
 Detecta cetonas; 
 É recomendado quando há doença aguda com glicemias acima de 250 mg/dL com 
glicosúria elevadas e durante gravidez. 
 Critérios para avaliação e o controle metabólico 
 Dieta - objetivo 
 Manter concentrações glicêmicas o mais próximo do normal, correlacionando a 
quantidade de insulina (Diabetes tipo 1) e atividade física. 
 Ofertar calorias para alcançar taxas de crescimento e desenvolvimento normal na 
criança e adolescente e peso ideal no adulto. 
 Dieta - objetivo 
 Buscar perfil lipídico adequado. 
 Prevenir e tratar complicações agudas. 
 Evitar complicações crônicas. 
 Respeitar a individualidade quanto a hábitos alimentares, estilo de vida, e ser 
reajustado conforme necessidade - flexível. 
 Requerimentos calóricos: 6 a 8 refeições diárias. 
 Dieta – Crianças e Adolescentes 
 100 Kcal/ano de idade/dia. 
 Na puberdade e atividade física devemser subestimados. 
 Dieta – Adultos sedentários 
 25 - 30 Kcal/Kg/dia para manter o peso desejável. 
 Dieta – Importante 
 Ganhar peso – aumenta 500 Kcal/dia do VCT. 
 Perder peso – diminui 500 Kcal/dia do VCT. 
 Atividade física moderada – aumenta 30%. 
 Atividade física intensa – aumenta 50% a 100%. 
 Dieta – Carboidratos 
 50% a 60% da energia diária 
 Fibras solúveis – prevenir e tratar constipação, evitar câncer de cólon, reduzir 
colesterol total e o LDL – colesterol 20 a 30 g/dia 
 Sacarose – ingerir até 30 g/dia 
 Açúcares alcoólicos (orbito, manitol, xarope de milho, dextrose, maltose), tem menor 
efeito glicêmico do que a sacarose – 2 cal/g 
 Adoçantes não-calóricos (sacarina, aparta-me, acessulfame K), não se deve ultrapassar 
a margem de segurança de 100 vezes a quantidade de um aditivo alimentar. 
 Dieta – Proteínas 
 15% das calorias. 
 Criança – 2,2g/Kg/dia. 
 Adolescente – 0,9g/Kg/dia até 18 anos. 
 Adulto – 0,8 a 1g/Kg/dia. 
 Restrição glomerular – 0,6 a 0,8g/Kg/dia. 
 Dieta – Gorduras 
 Gorduras saturadas – 7% das calorias. 
 Colesterol – menos que 200/dia. 
 Poli-insaturadas – até 10% das calorias (soja, milho, girassol). 
 Monoinsaturados – 10% a 15% (canola, oliva, abacate). 
 Dieta – Álcool 
 7Kcal/g. 
 Até dois drinques ao dia. 
 Vinho pode reduzir risco cardiovascular (reduz oxidação lipídica e coagulabilidade, e 
age no HDL – colesterol. 
 Deve ser evitado nos indivíduos com hipertrigliceridemia, hipertensão, pancreatite, 
gestantes, aqueles que precisam perder peso. 
 Calorias do álcool devem ser subtraídas da ingestão de gorduras, se forem 
consideradas. 
 Dieta – Sódio e Potássio 
 Sódio – menos de 6g/dia no risco de hipertensão 
 Potássio – restrição em IRC, hipoaldosteronismo, hiporreninêmico, uso de inibidores 
da enzima conversora de Angiotensina. 
 Exercícios Físicos 
 Deve ser individualizada de acordo com a idade, interesse, saúde geral e forma física 
 Em indivíduos compensados 
 Indivíduos descompensados a atividade física gera grande aumento da glicemia e 
elevação dos corpos cetônicos 
 Pode ocorrer hipoglicemia durante, imediatamente ou muitas horas depois do 
exercício. 
 A dose de insulina deve ser reduzida em 15 a 20% - condicionamento físico por tempo 
mais longo. 
 Complicações do Diabetes 
 O risco de doença cardiovascular é elevado. 
 Afeta diretamente 2 a 3% da população ocidental. 
 Nos indivíduos acima de 60 anos a prevalência é de 5 a 20%, podendo atingir 40 a 50% 
em algumas etnias. 
 Complicação aguda do Diabete 
 Complicações crônicas da Diabetes 
 Neuropatia diabética periférica (NDP) 
 Distúrbio neurológico com sinais clínicos e subclínicos que atinge o sistema nervoso 
somático e autonômico periférico. 
 É classificada com polineuropatia simétrica-persistente (PSMD) – mais comum, e 
mononeuropatia – focal/multifocal – reversível. 
 Quadro clínico da neuropatia diabética periférica (NDP) 
 Dor que surge em repouso, com exacerbação noturna e melhora com movimentos. 
 É relatada em (sinais positivos): queimação, choques, agulhadas/pontadas, dor 
lancinante, hiperestesia, alodinia (desconforto ao leve toque de roupas) 
 A dormência é sinal negativo. 
 Sinais ocorrem com perda gradual da integridade das fibras mielinizantes. 
 Ocorre perda da sensação dolorosa, térmica e tátil, sensação vibratória e 
proprioceptiva. 
 Tratamento da neuropatia diabética periférica (NDP) 
 Alívio sintomático e medidas dirigidas a mudança de hábitos 
 Oftalmopatia diabética 
 Afeta toda a integridade ocular. 
 Apresenta alterações visuais chegando a cegueira. 
 A avaliação é realizada com o oftalmoscópico. 
 O tratamento é de acordo com a evolução e controle glicêmico. 
 Arteriopatia diabética 
 Ocorre lesão nos capilares e pré-capilares (rins, pele, globo ocular). 
 Lesão nas arteríolas (MMII, pâncreas, rins, encéfalo, miocárdio). 
 Ambas conhecidas como microangiopatia diabética ou lesão de artérias de grande, 
médio e pequeno calibre (prefere os vasos mais periféricos). 
 Atualmente arteriosclerose do diabético. 
 Nefropatia diabética 
 Atinge 35-45% dos pacientes com DM – 1 e 20% dos portadores de DM – 2. 
 Está associada a aumento da mortalidade em 100 vezes nos DM – 1 e de 5 vezes nos 
DM – 2. 
 Atualmente, 26% dos pacientes em diálise tem nefropatia diabética. 
 Pé diabético 
 Consequente à neuropatia, isquemia e deformidades, causando pontos anormais de 
pressão e agravado por infecção. 
 É mais frequente na DM – 2. 
 São fatores de risco: neuropatia, Arteriopatia e história de úlcera anterior. 
 Fatores predisponentes sobre o pé diabético 
 Desinformação sobre a doença 
 Calçados inadequados – levam a deformidade – pé de Charcot. 
 Limitação da mobilidade articular. 
 Idade avançada associado ao tempo de diabetes. 
 Microangiopatia. 
 Fatores psicossociais. 
 Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem 
 Diabetes tipo 1 e 2 
 Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem 
1.1 A meta a partir deste diagnóstico é alcançar a educação para manter autocuidado e saúde, 
e prevenir complicações. 
 Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem 
2.1 Manter pele limpa, com banhos com água morna, sabonete neutro e secando sempre 
as bordas cutâneas; 
2.2 Evitar banhos demorados que ressequem a pele; 
2.3 Usar creme hidratante preferencialmente à base de Ácidos Graxos Essenciais (AGE); 
 Continuação... 
2.4 Evitar arranhões, picadas, ferimentos e queimaduras solares; 
2.5 Em caso de ferimentos, lavar com água e sabão, recobrindo a lesão até avaliação do 
enfermeiro; 
2.6 Observar e comunicar ao enfermeiro a presença de qualquer alteração na pele. 
 Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem 
3.1 Orientar sobre a importância da higiene bucal para atenuar preventivamente e detectar 
afecções na boca; 
3.2 Ensinar a realizar higiene bucal completa (escovação correta dos dentes e língua, uso de fio 
dental e inspeção da cavidade oral). 
3.3 Indicar visita periódica ao dentista; 
3.4 Enfatizar que qualquer tratamento dentário deverá ser realizado com a glicemia 
controlada. 
 Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem 
4.1 Orientar sobre a importância de ter cuidados específicos com os pés (diariamente); 
4.2 Lavar os pés diariamente com água morna e sabonete hidratante e secar cuidadosamente 
nos espaços interdigitais e ao redor das unhas; 
4.3 aplicar creme hidratante (AGE) – menos nos espaços interdigitais; 
4.4 Não andar descalço, usar sapatos apropriados para diabéticos (fechados e sem costura 
interna), evitando áreas de atrito; 
 Continuação... 
4.5 Examinar os sapatos antes de usá-los; 
4.6 Usar meias de algodão para promover o aquecimento dos pés e evitar lesões. 
4.7 Manter unhas curtas, em linha reta, limpas, usar tesouras de ponta romba; 
4.8 Lixar e evitar cortas os cantos das unhas; 
4.9 Examinar os pés diariamente em busca de cortes, bolhar, ferimentos ou outras alterações 
de integridade cutânea – usar o espelho; 
 Continuação... 
4.10 Procurar o Serviço de Saúde caso encontre alguma alteração; 
4.11 Quando sentado manter os pés para cima, mexer os dedos, tornozelos; 
4.12 Não cruzar as pernas por períodos prolongados; 
4.13 Evitar o cigarro; 
4.14 Agendar consulta com o enfermeiro periodicamente. 
 Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem 
5.1 Ensinar manipular aplicação da insulina com técnicas, locais de aplicação, complicações 
locais, ocorrência de hipoglicemia, conservação do frasco, manipulação da seringa e agulha; 
5.2 Ensinar técnica de aplicação, mostrar variação e buscar adaptação (supervisionar o 
aprendizado pessoal ou do cuidador); 
5.3 Ensinar a reconhecer os SS de hipoglicemia e como cuidar; 
 Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem 
5.4 Portar sempre uma fonte de glicose, principalmente quando estiver em atividade física ou 
em situações em que pode gerar tensão acentuada; 
5.5 manteringestão alimentar – 6 a 8 refeições fracionadas ao dia 
5.6 Ensinar automonitorização através da verificação da glicosúria, cetonúria, glicemia 
capilar; 
5.7 Ensinar como usar medidor glicosímetro ou procurar a rede de saúde para verificar a 
glicemia periodicamente. 
 Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem 
6.1 Orientar quanto a importância de verificar alterações da urina tais como: odor, cor, 
volume; 
6.2 Orientar quanto a importância da ingestão de grande quantidade de água/dia (em média 2 
litros) – reorientar em casos de alterações cardíacos; 
6.3 Orientar a manter periodicidade nas consultas médicas e de enfermagem;

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