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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICAS DE PESSOAS Fichamento de Estudo de Caso Vitor Costa Dos Santos Administração de Conflitos e Negociação Tutor: Prof. Celso Bruno Faria Campos Sulacap/EAD 2020.1 Estudo de Caso: Administração de Conflitos e Negociação Centra Software REFERÊNCIA: Pouliken Laetitia. Deighton. Jhon Harvard | Business | School – 16 de outubro de 2002 – 504-P04 O texto substancia em sua natureza o crescimento financeiro, operacional e estratégico da empresa pioneira de “eLearning” e “eMeeting”, Centra Software. Mostra também a deliberação de uma negociação em busca de resultados de agregação da quota de mercado. Fundada em 1995 por Leon Navickas, a Centra Software cresceu passando de quatro para quarenta funcionários no final de 1997. Seu principal produto conhecido como Symposium foi uma ferramenta utilizada por empresas famosas, como a Bay Networks, AT & T, Motorola, Wall Data, Rational Software e a Universidade de Stanford. No ano de 2000 a receita da Centra Software estava no limiar de US$ 23 milhões e agora com um quadro de 210 funcionários, dez escritórios de vendas na América do norte, Europa e na Ásia, a carteira de clientes somava 440 empresas. A Centra Software agregava três linhas de produtos, sendo eles: O eMeeting que, concedia que a empresas contratante pudesse conduzir reuniões virtuais para o público interno ou externo de até 100 participantes O produto para conferência que possibilitava a realização e seminários interativos e palestras empresariais envolvendo um público disperso de até 1.000 participantes e o Symposium, carro chefe que proporcionava uma experiência uma experiência de sala de aula virtual para treinamento prático e colaboração interativa de equipes com até 250 participantes. A estratégica de conquista de mercado de eLearning estava intrinsecamente relacionada com a corrida para dominar esse nicho, pelo menos, era assim que pensavam os líderes da Centra Software, baseados na idéia do autor Geoffrey Moore. A Centra tinha pela frente o que entendia ser uma grande gama de oportunidades, onde a única dúvida era: quem atender primeiro? O processo de vendas externas; o processo de televendas; o processo de vendas corporativas. A estratégica da companhia seria aprimorada por Christopher Reed, Vice-Presidente e Steve Lesser, comandante da implantação organizacional das vendas a nível mundial. A premissa estava alocada em aumentar a fatia do mercado. Seguramente, como o desenvolver da reunião os impasses e opiniões antagônicas começaram a aparecer. Lesser apresentou números pomposos e agradáveis e, Reed logo explanou, os números são ótimos. A questão é: Onde estão os clientes por trás dos números? Nesse cenário distributivo, era óbvio que o clima conflituoso estava com as bases firmadas e uma solução amigável, frisando a necessidade da cooperação para alcançarem os melhores resultados para a Centra dependeria unicamente da maturidade de negociar de Reed e Lesser. Entretanto, essa característica não mostrou atuante durante toda a negociação. Em meio a várias figuras de linguagens utilizadas por ambos, o clima permanecia sem favorecimentos, ou seja, ainda não haviam chegado a um resultado positivo que, agradasse a todos os envolvidos. Certamente que, com todos os dados disponíveis Reed e Lesser teriam uma variação bastante extensa de formas a serem desenvolvidas e, juntos chegarem a um consenso. Todavia, com o progresso das perguntas a premissa foi deixada de lado. A negociação deveria ter se direcionado pelos pilares da negociação cooperativa onde setores diferentes trabalham para um mesmo objetivo, sobretudo, oferecem recursos para efetivas o resultado positivo proposto na reunião. Certamente, temos no caso de Reed e Lesser a competição tomando as rédeas e, sabemos que, o ato de negociar deve ser em um ambiente ameno, mas, jamais desprovido de qualidades e variações no estilo de negociar. A percepção correta do outro lado, o comportamento, o objetivo a ser conquistado. Melo (2005), em seu livro Negociação baseada em estratégicas, defende a idéia de que os negociadores estão divididos em dois grandes grupos: os competitivos, que vêem a negociação como um jogo a ser vencido, e os cooperativos, que estão mais atentos aos interesses da outra parte, muitas vezes até desconsiderando seu próprio interesse. Negociar é uma questão de estratégia que você deve adotar em função de seus objetivos, dos objetivos do outro, do estilo do outro negociador, da relação de confiança, da situação de mercado e da ética pessoal do outro negociador, entre uma série de outras variáveis. Devemos enxergar a negociação como a arte da vida e da continuidade dessa. O valor empregado para se chegar a um ou vários resultados positivos para todos os lados envolvidos requer atenção, conhecimento, maturidade, organização, razoabilidade e fatores ambientais e intelectuais e, todos esses fatores agindo em um mesmo momento e ou objetivo.
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