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Fraturas MMSS

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Fraturas de Diáfise 
do Úmero
Prof. Antonietta 
Carneiro
Fraturas – Diáfise umeral
• Correspondem de 2 a 3% das fraturas do aparelho locomotor.
• Acometem todas as faixas etárias.
• Etiologia Variável.
• Maioria consolida sem intercorrências.
Mecanismos Lesionais
• TRAUMATISMO DIRETO
• TRAUMATISMO INDIRETO
• LESÃO POR ESMAGAMENTO
Fratura – Diáfise 
umeral
• Com relação à localização, o terço 
médio da diáfise direita é o mais 
acomeHdo.
• O Hpo A da classificação AO é o mais 
frequente, sendo as do Hpo C as 
mais raras.
Fratura da diáfise do úmero
• A localização da fratura determina o 
tipo, magnitude da angulação e o 
desvio.
• Músculos que desviam o fragmento:
• Deltóide
• Peitoral Maior
M. PEITORAL
M. DELTÓIDE
Lesões Associadas
• Lesão do Nervo radial pode 
acontecer em 12% dos casos
• Paciente apresentará paralisia
da musculatura extensora do
punho num aspecto de “mão
caída”.
Músculos inervados – N. Radial
• Tríceps e Ancôneo
• Braquiorradial
• ERLC / ERCC /EUC
• Supinador
• Extensor dos dedos, indicador e mínimo
• Extensor longo e curto do polegar
• Abdudor longo do polegar
Tratamento Não Cirúrgico
• Indicado para a maioria das
fraturas, exceto nas fraturas
transversais e oblíquas pois
tendem a evoluir para retardo
de consolidação.
• Imobilizações
• Gesso pendente
• Gesso toracobraquial
• Imobilização de Velpeau
• Órteses braquiais
IMOBILIZAÇÃO VELPEAU
ÓRTESE SARMIENTO
IMOBILIZAÇÃO GESSADA
Tratamento Cirúrgico
• Quando associadas a 
politraumatismos, fraturas expostas, 
desvios, lesão vascular, lesão 
nervosa, fratura patológica, etc.
• Imobilizações através de:
• Pinos
• Hastes intramedulares
• Placas parafusadas
Complicações & Prognós6co
• Complicações do tratamento incruento são poucas, exceto quando há 
interposição de partes moles na fratura, levando a retardo de 
consolidação ou até mesmo pseudoartrose.
• Complicações cirúrgicas podem ocorrer por má indicação ou má 
execução.
• Bom prognóstico, desde que tratamento seja bem indicado e 
empregado.
Fraturas proximais do 
úmero
Prof. Antonietta 
Carneiro
Fratura – úmero 
proximal
• Fraturas do úmero proximal 
correspondem ao terceiro Hpo de 
fratura mais comum vista no idoso.
• Muitas vezes chamada de fratura do 
ombro.
• Correspondem a 5 – 6% das 
fraturas.
• Compreendem 45% das fraturas 
umerais.
• Podem estar associadas a luxações.
Mecanismos 
Lesionais
Fratura – úmero 
proximal
• Classificação de Neer: baseada 
no grau de desvio dos 
tubérculos e dos colos 
anatômico e cirúrgico.
• Com desvio mínimo
• Duas partes
• Três partes
• Quatro partes
Epidemiologia
• Em estudo realizado por Brown (2001) com 1.027 fraturas:
• Media de idade – 66 anos
• 27% homens (média de idade 56 anos)
• 73% mulheres (média de idade 70 anos)
• Fratura típica de idosos saudáveis
• 49% apresentaram desvio mínimo (Neer)
• 28% apresentaram fratura em duas partes do colo cirúrgico.
Lesões associadas
• Presentes em cerca de 10%
• Lesões múltiplas são raras.
• Fraturas associadas: rádio distal ipsilateral, femoral proximal
• Lesão da artéria axilar (rara)
• Lesão plexo braquial ou nervos periféricos (axilar, supraescapular, radial)
Nervo 
Supraescapular
• O supra-escapular é um nervo 
misto. 
• Parte motora inerva os músculos 
supra e infra-espinhosos.
• Parte sensiHva supre a cápsula 
posterior do ombro e a arHculação 
acromioclavicular.
Tratamento
• Fraturas sem desvio – tratamento conservador
• Duas semanas de Epoia seguido de fisioterapia.
• Fraturas com desvio
• Fraturas do Tubérculo Maior – desvio > 5mm ou 
lesão do manguito à tratamento cirúrgico.
• Fraturas do Colo Cirúrgico – fios de Kirschner, 
placas ou hastes intramedulares.
• Fraturas do Tubérculo Menor – São raras, Qo igual 
Tuberc. Maior.
• Fratura do Colo Anatômico – Se não houver desvio 
o Qo é conservador. Em pctes idosos pode 
necessitar proteEzação, nos jovens placa com 
parafuso.
Complicações 
& Prognóstico
Prognóstico bom
Raras complicações
Nas fraturas 
negligenciadas 
pode haver:
Retardo de 
consolidação
Rigidez 
arFcular
Fraturas Claviculares Prof. Antonietta Carneiro
Fraturas 
Claviculares
• São facilmente reconhecidas 
(edema, deformidade)
• Apresentam bom prognósHco
• Epidemiologia
• Na infância
• Homem > mulher
Clavicle fractures: epidemiology, classification and treatment
of 2 422 fractures in the Swedish Fracture Register; an
observational study. BMC Musculoskelet Disord. 2017
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28202071
Fraturas Claviculares
• Mecanismo lesional pode ser por golpe 
direto ou carga axial por pancada na lateral 
do ombro
• Queda sobre o ombro (87%)
• Impacto direto sobre a clavícula (7%)
• Queda sobre a mão espalmada
Fraturas Claviculares 
- CLASSIFICAÇÃO
• Classificadas de acordo 
com sua localização:
• Terço Médio – 80%
• Terço Distal – 15%
• Terço Proximal – 5%
FRATURAS CLAVICULARES
TRATAMENTO
• Fraturas da clavícula podem ser tratadas 
com imobilização em 8, em 6 semanas 
pode ser visto calo ósseo no RX. 
• Tratamento cirúrgico para fraturas do 1/3 
distal, em caso de envolvimento 
ligamentar (ligamento conoide; 
trapezoide; coracoacromial) e/ou fraturas 
arRculares, fixadas com placa e parafusos. 
Complicações
• Pseudoartrose
• Consolidação viciosa
• Complicações Neurovasculares
Fraturas distais do 
úmero
Prof. Antonietta 
Carneiro
Fraturas distais 
do úmero
Representam cerca de 
30% das fraturas de 
úmero.
Incidência de pico entre 
12 e 19 anos.
Adultos jovens (3a e 4a
década) e mulheres idosas
(osteoporose).
MECANISMO 
LESIONAL
• Ocorrem em geral por 
trauma indireto, tanto em 
jovens como idosos
• A gravidade aumenta com o 
número de fragmentos e o 
grau de envolvimento 
articular
CLASSIFICAÇÃO
• Classificação radiológica OTA 
(Orthopaedic Trauma 
Association):
• Grupo A – extra articular
• Grupo B – articular 
parcial
• Grupo C – articular 
completa
TRATAMENTO
• Irá depender da classificação da 
fratura e características individuais 
do paciente.
• Se o desvio for mínimo com cotovelo 
estável à imobilização do cotovelo 
em flexão a 90 graus, antebraço em 
neutro ou supinação e punho neutro 
ou ligeiramente extendido.
• A incapacidade de manter uma boa 
redução da fratura exige a fixação 
com pinos percutâneos ou RAFI 
(redução aberta com fixação interna)
Lesões Associadas
• Cerca de 26% dos pacientes com fraturas 
de úmero distal apresentaram neuropa6a 
do nervo ulnar (Go:on, 2003).
• Lesões vasculares são raras
• Avaliar pulsos, reenchimento capilar e 
coloração
• Artéria braquial
Nervo Ulnar
• Origina-se dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervo torácico (C8 e T1). 
• Inerva os músculos:
• Flexor ulnar do carpo
• Flexor profundo dos dedos (metade ulnar) 
• Adutor do polegar
• Flexor curto do polegar (parte profunda)
• Músculos da região hipotenar da mão
• 3º e 4º Lumbricais
• Interósseos
Lesão do Nervo Ulnar
• Presença de garra ulnar, com 
hiperextensão das MTCF e flexão das 
falanges medias e distais dos 4º 5º 
dedos.
• Atrofia dos interósseos
• Depressão da eminência hipotenar
Complicações 
e Prognóstico
• Complicações inerentes ao tratamento como: 
fixação inadequada, afrouxamento e soltura do 
material de fixação, infecções.
• Prognóstico bom para as fraturas extra 
articulares e intra articulares parciais.
• Prognóstico ruim para as fraturas intra
articulares completas, permanecendo um com 
limitação de mobilidade, com fatores pessoais 
podendo piorar o resultado final.
Fraturas do Olécrano Prof. Antoniena Carneiro
Fraturas do olécrano
• Envolvem a ulna em sua porção 
proximal, sendo sua maioria intra-
arEcular.
• Correspondem a 30% das fraturas do 
cotovelo.
• Resultam de trauma direto ou indireto.
• Podem ocorrer em qualquer idade, 
com predomínio dos 20 aos 50 anos.
Mecanismos Lesionais
• Queda sobre o braço semifletido
na qual a superfície articular do 
úmero impacta sobre a fossa 
sigmóide.
• Trauma direto sobre o olécranoClassificação
The Mayo classification of
olecranon fractures
Tratamento
• As fraturas por avulsão, sem cominução nem perda
de substância óssea podem ser tratadas pela técnica
da banda de tensão (Fios de Kirshner).(B)
• As fraturas por trauma direto, cominuVvas ou não
uVliza-se placa e parafuso (C) na superXcie dorsal do
olecrano.
Complicações 
e Prognós9co
Por se tratar de fratura 
articular, pode haver 
limitação de mobilidade.
Prognós;co bom 
quando a reabilitação é 
iniciada precocemente.
Fraturas da Cabeça 
do Rádio
Prof. Antonietta 
Carneiro
Fratura da Cabeça do 
Rádio
• Respondem por cerca de 20%
das fraturas do cotovelo,
afetando principalmente
mulheres, na proporção de 2:1,
na faixa dos 20 aos 50 anos.
Mecanismo Lesional
• As fraturas da cabeça do rádio
ocorrem usualmente por queda
sobre a mão espalmada, com o
cotovelo levemente fleHdo e o
antebraço pronado, havendo um
componente de esforço em valgo.
Classificação
• Mason, em 1954, descreveu seu sistema de 
classificação: !po I, fraturas não deslocadas; 
!po II, deslocado, envolvendo mais de 30% da 
cabeça radial, mas menos de 50%; !po III, 
fratura cominuVva envolvendo toda a cabeça. 
• Johnston em 1962, adicionou !po IV (fratura 
da cabeça radial e luxação úmero-ulnar).
Tratamento
• Fraturas do tipo I e algumas do tipo II
podem ser tratadas de maneira
incruenta. Na ausência de outras lesões,
uma fratura de duas partes
minimamente deslocada sem bloqueio
da ADM pode ser tratada sem cirurgia.
• No entanto, as fraturas deslocadas do
tipo II geralmente requerem tratamento
cirúrgico para obter melhores resultados.
• A fixação interna pode ser feita com
parafusos isolados ou placa e parafuso.
Complicações e Prognóstico
Complicação
tardia inerente é a 
limitação da 
mobilidade.
Prognós8co bom 
nas fraturas mais 
simples.
FRATURAS DO 
ANTEBRAÇO
Diáfise Óssea
ANTONIETTA CLÁUDIA CARNEIRO
FRATURAS 
DO 
ANTEBRAÇO
• Representam 15 a 20% de todas as fraturas.
• De grande relevância clínica devido as 
perdas funcionais.
• Mais frequente em homens que em 
mulheres, na faixa etária de 25 a 45 anos.
• Em mais de 50% dos casos há fratura de 
rádio e ulna.
Mecanismos 
Lesionais
• Mecanismo de trauma variado, 
em geral de alta energia.
• Forças de torção, cisalhamento, 
flexão, esmagamento e 
combinadas.
• LESÃO DE MONTEGGIA
• Fratura isolada da ulna + 
luxação ântero lateral da 
cabeça do rádio.
• FRATURA DE GALEAZZI
• Fratura isolada do rádio + 
luxação radio-ulnar distal
Tratamento
• Tratamento incruento (Mobilização 
gessada axilopalmar por 8 a 10 
semanas) aplicável a fraturas 
isoladas da ulna, com pouco ou 
nenhum desvio ou isolada do rádio.
• Fraturas com maior deslocamento
redução aberta com fixação com 
placa e parafuso.
Fratura de Colles
• Fratura do rádio, que é mais freqüente em 
crianças entre 6 e 10 anos e pessoas 
idosas, especialmente mulheres acima de 
50 anos.
• Queda com punho em extensão 
• Extremidade fraturada do rádio se desvia 
para cima.
• Deformidade em “dorso de garfo”
Fratura de Smith
• Conhecida como fratura de
Colles invertida é uma fratura do
rádio distal causada por queda
sobre punhos fletidos.
Tratamento
• A redução fechada e a 
imobilização gessada são a base 
do tratamento de fraturas 
estáveis e com deslocamento 
mínimo.
• O manejo conservador também é 
indicado em fraturas instáveis em 
idosos considerados frágeis 
demais para serem submetidos à 
cirurgia.
Fraturas de Escafóide Prof. Antoniena Carneiro
Fratura de Escafóide
• São lesões comuns na emergência, chegando a 11% de todas as
fraturas da mão e 60% das fraturas do carpo.
• 80% da superfície do escafoide é coberta por cartilagem e 70 a 80% 
do suprimento sanguíneo é promovido por ramos da artéria radial.
• Fraturas do polo proximal estão associadas a altas taxas de 
osteonecrose.
• Homens jovens entre 15 e 40 anos de idade são os mais afetados, 
com baixa incidência abaixo dos 10 anos de idade.
• Os principais sinais clínicos são restrição da mobilidade do punho e 
dor na região da “tabaqueira anatômica”.
Fratura de 
Escafóide
Acidentes automobilisitos e acidentes esportivos 
são a principal causa.
Tratamento
• A indicação de tratamento não cirúrgico nas 
fraturas de escafoide está limitada a casos de 
fraturas não deslocadas, alcançando 95 a 
100% de boa consolidação em até 12 
semanas.
• Imobilização axilopalmar, englobando o 
polegar, durante 4 a 6 semanas.
• Esse tempo de imobilização leva a atrofia 
muscular e fraqueza.
• Técnicas minimamente invasivas podem ser 
oferecidas para pacientes sem desvios com 
fios K ou parafusos de compressão.
Complicações
• Incidência elevada de Pseudoatrose
• 15% nas fraturas sem desvio.
• 50% nas fraturas com desvio.
• Necrose avascular também pode 
estar presente
• 30% no terço médio
• 100% no polo proximal

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