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Sistemas de Autismo Patológico Ana Lúcia Daniela Joana Possibilidade de 3 tipos de autismo patológico O Bebê precisa: * alimento e estímulo sensorial; * aliviar estados de excitação de estímulos externos e internos; * pais capazes de tolerar frustrações e dificuldades normais do processo do bebê de se diferenciar do mudo e de estabelecer diferenças dentro da própria mente! Base: depressão psicótica como fator precipitante (sentimentos de terror, de incapacidade de se bastar a si mesmo, de ser defeituoso...) AUTISMO PRIMÁRIO NORMAL: Ausência quase total do básico para que a criança seja criada e nutrida de forma relativamente equilibrada: crianças são alimentadas e cuidadas de forma exemplarmente higiênica, mãe rotineira e mecânica que raramente afaga, acalma ou brinca com a criança (marasmo) ou o seu oposto com estimulação excessiva. A criança não estimulada a partir do exterior, passará a se dar conta apenas das sensações de seu corpo e a se concentrar nelas, como única forma de compensar a falta das gratificações intrinsecamente ligadas ao fato de ser cuidado . “BURACO” CORPORAL “CAIR SEM FIM” Carência total bem no começo da vida, parecendo derivadas do sujeito ! PARA CRIAR SATISFATÓRIAMENTE UMA CRIANÇA, NEM O AGENTE CRIADOR DEVERÁ SER DEMASIADO MOLE E SUBMISSO, NEM RÍGIDO E OBSESSIVAMENTE FALHO DE PODER DE ADAPTAÇÃO! Ausência parcial do básico devido a graves deficiências das figuras nutridoras; a impedimentos intrínsecos à criança; a combinação de ambos. Impedimentos intrínsecos à criança: cegueira, surdez, atraso mental, paralisia cerebral... Aumentam a probabilidade de funcionar autisticamente, muito além da época de um bebê normal. Autismo Secundário Encapsulado Crianças “crustáceas”: desenvolvem o autismo como forma de defesa contra o sentimento de pânico associado à percepção de que possuem individualidade corporal Há muitos fatores que levarão ao autismo. Alguns tornam as crianças mais predispostas a experimentarem em choque um sentimento de separação corporal cedo demais e de forma dura As contribuições da criança (hipersensibilidade, inteligência global fora do normal e existência de um talento específico) se somam às contribuições dos pais e do ambiente. Pais pouco preocupados e/ou deprimidos Mãe que não tem suporte do marido, insegura. Mudanças de condições de vida Pais “individualistas” que fazem o bebê se sentir isolado ou separado Com os movimentos estereotipados encontram a uniformidade e segurança que desejam (por terem experimentado um sentimento de separação corporal aterrorizante) A criança criada com insegurança exagerará a importância das experiências língua-mamilo chupam a língua e a bochecha forma de jamais vivenciar a perda da mãe e de se defrontar com o “buraco”que ela deixou Também evita o susto do “não eu” Batimento cardíaco ritmo pulsátil do mamilo na boca O autista não é capaz de reter a imagem mental da mãe ausente. Recorre à atividades autisticas como forma de manter a ilusão de sua existência. Entretanto também não faz uso na mãe real, pois nega em função de ser vista como origem da vivência pavorosa. Algumas crianças neuróticas funcionam com um “bolso” do encapsulamento anorexia, mutismo, doenças da pele, dificuldades psicossomáticas, dificuldades de aprender... Esse bolso contem objetos autísticos e fenômenos de objeto transicional imaginação vai ser primitiva e centrar-se nos objetos corporais Comparação A.S.R A.S.E. A.P.A. Associa-se Esquizofrenia Infantil Síndrome Psicótica Resulta Fragmentação do objeto e do ego Dicotomia entre o “eu” e o “não eu” Possibilidade de discriminar muito tênue Funcionamento da mente Exagero de identificação projetiva Envolvimento extrusivo e intrusivo Encapsulamento – A.S.E Visa Excluir as experiências aterradora do “não-eu”; Ocultar a depressão que é vivida como um buraco; Manter coesa a personalidade Identificação Projetiva – A.S.R. Leva a criança a espalhar pedaços de seu corpo a objetos externos. Essa dispersão delirante visa: Diminuir o impacto da percepção da individualidade corporal; Mitigar a depressão que é vivida como um “buraco”; A ilusão de manter vários pedaços do corpo em algum lugar; Criança e Pais Possibilitará que a criança tolere o sentimento de vazio sem ter que se refugiar num mundo inanimado de pessoase coisas que não se distinguem da materia de seu próprio corpo.