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Apostila AV Nut 2020_1 Universo-1

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20/02/2020
1
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
→ Estado nutricional: 
*Condição de saúde do indivíduo ou população
influenciada pelo consumo e utilização de
nutrientes identificada pela correlação de
informações obtidas de estudos físicos,
clínicos, bioquímicos e dietéticos.
Correlacionam parâmetros diretos e
indiretos da situação nutricional
⇒
OBJETIVO DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
→ Evidenciação de deficiências globais ou 
isoladas de nutrientes 
Classifica os indivíduos em níveis graduados 
de estado nutricional. 
* Instrumento para determinação da terapêutica clínica 
ou dietética a ser empregada para correção de déficits 
nutricionais.
* Identifica pacientes com risco de complicações
associadas ao estado nutricional para que se possa
estabelecer terapia nutricional adequada e monitorizar
a eficácia da intervenção dietoterápica.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
→ Estado nutricional: 
* Expressa o grau no qual as necessidades fisiológicas por
nutrientes estão sendo alcançadas
1- para manter a composição e funções adequadas do
organismo
2- resultando em equilíbrio entre ingestão e necessidade de
nutrientes
⇒ Alterações do estado nutricional= desnutrição clínica ou 
subclínica
⇑ morbi-mortalidade
Desnutrição X complicações = infecção, ⇓ imunidade, ⇓
cicatrização de feridas, falência celular e metabólica. 
20/02/2020
2
Métodos de avaliação do estado nutricional
Métodos diretos:
1- Exames antropométricos: corpo total- peso, estatura, dobra cutânea, 
perímetros braquiais, torácico, cintura, peso ao nascer, peso gestacional, IMC, 
etc.
2- Exames laboratoriais- taxa de hemoglobina, albumina, linfócitos, 
transferrina, uréia, glicose, etc.
3- Exames clínicos : semiológicos /propedêutica- sinais clínicos e sintomas.
4- Exames de imagem : anatômico- Ativação de neutrons, contagem de 
potassio radiotivo ; molecular- DEXA, BIA; celular: Diluição traço; tecidual: 
tomografia, ressonancia magnética, ultrassom, creatinine urinária 24 h
Métodos indiretos
1-Inquéritos de consumo alimentar ( dietéticos, balanço alimentar, 
disponibilidade)
2- Estudos demográficos ( população por sexo, faixa etária e atividade; tamanho 
da família, morbidade, mortalidade,etc.
3- Inqquéritos sócioeconômicos- salário, renda familiar, ocupação, escolaridade, 
hábitos, saúde etc.
Fonte: Duarte , 2007.
Dimensão biológica do estado 
nutricional
Expresso dentro de três manifestações orgânicas:
Produzidas pelo equilíbrio entre consumo e necessidades nutricionais 
( normalidade nutricional = Eutrofia).
Pela insuficiência qualitativa e ou quantitativa de consumo de 
nutrientes em relação às necessidades nutricionais: (carências 
nutricionais- Desnutrição, hipovitaminoses e de minerais).
Pelo excesso ou desequilíbrio de consumo de nutrientes em relação às 
necessidades nutricionais (distúrbios nutricionais/metabólicos: 
obesidade, sobrepeso).
20/02/2020
3
Processo de avaliação nutricional
= sequência de condutas e eventos
Quem se pretende atender ?
Qual a razão para o atendimento?
Quais os problemas nutricionais possíveis de serem identificados?
A partir das informações obtidas será traçado o perfil nutricional 
do individuo ou grupo avaliado (= diagnóstico)
A partir das informações obtidas será possível definir condutas relacionadas
à elaboração de planos alimentares, planos educativos ou prescrição de 
Suplementos e/ou complementos nutricionais
Diagnóstico
Avaliação
intervenção
Síndromes de deficiências 
clínicas
Deficiência nutricional clássica
Síndrome complexa de sinais e sintomas típicos de 
carência de micronutrientes
* Base para identificação de oligoelementos + vitaminas
compreensão das conseqüências nutricionais destas deficiências
e a importância da ingestão.
• Ocasiona estado nutricional subótimo- penalidade metabólica e
fisiológica
• metabolismo alterado
• Deficiências teciduais localizadas e especificas
• Alterações patológicas
Deficiências subclínicas
Fonte: Aydos e Akamine, 2007
Alterações patológicas associadas a desnutrição 
Categorias Alterações patológicas
Mudanças no peso corporal 20% acima do peso ideal (PI); 10% abaixo, 
10% de perda de peso em menos de 6 
meses
↑ das necessidades metabólicas Febre, infecção, hipertireoidismo, 
queimaduras, cirurgia e trauma
↑ das perdas de nutrientes Fístulas do TGI, sangramento crônico, 
diálise, enteropatia exsudativa, 
queimaduras
Doenças crônicas Diabetes, Câncer, HAS, psicose, epilepsia, 
coronariopatias, ulceras, coma 
dislipidemias.
Doenças e cirurgias do TGI Insuficiência pancreática, mal absorção, 
diarréia grave, fistulas do TGI, ressecção 
estomacal ou do TGI
Fármacos Insulina ou agentes hipoglicemiantes,
corticóides, anticoagulantes, diuréticos, 
antiácidos, contraceptivos, 
antidepressivos, antineoplásicos
20/02/2020
4
Componentes do nível molecular de composição 
corporal
MEDIDAS CORPORAIS E ANTROPOMETRIA
MEDIDAS CORPORAIS
20/02/2020
5
Conceitos importantes
Prognóstico nutricional- predição nutricional; conhecimento 
antecipado realizado pelo nutricionista baseado no diagnóstico 
nutricional individual ou populacional. 
Em caráter individual avalia as possibilidades terapêuticas mais 
eficientes para boa evolução clínica e para o curso do tratamento;
Não há prognóstico sem diagnóstico.
Fatores prognósticos- Condições associadas com o desfecho da 
doença e que fatores de risco marcam um pior prognóstico 
(conduzidaos com pessoas sadias)
Conceitos importantes
Medidas de prognóstico- taxa que representa a proporção de 
individuos que experiemntam o evento, o desfecho de uma situação 
clinica sobre os individuos suscetíveis.
Sobrevida- expectativa de vida; número de anos que pode esperar 
viver
Longevidade- Expectativa de duração de vida
Letalidade- Possui como denominador o número de pessoas 
atingidas pela doença e como o numerador os óbitos.
Mortalidade- Número de óbitos em relação ao número de habitantes 
Remissão- Fase da doença em que não há mais sinais.
Recidiva- Quando não há cura completa da doença
� Terapia nutricional baseada em evidência
(TNBE) = se apoia nos princípios da medicina
baseada em evidência (MBE) que é definida como o
elo entre a pesquisa científica de boa qualidade e a
prática clínica.
�TNBE e MBE = utilizam as evidências científicas
atualizadas para possíveis aplicações de seus
resultados na prática profissional, levando em
consideração os seguintes conceitos:
20/02/2020
6
·Efetividade: tratamento que funciona em condições de
aplicação real.
·Eficiência: tratamento de baixo custo e acessível para que
os pacientes possam usufruir.
·Eficácia: tratamento funciona em condições de aplicação
ideal.
·Segurança: quando uma intervenção possui características
confiáveis que tornam improvável a ocorrência de algum
efeito indesejável para o paciente.
Avaliação adulto
Antropometria
Peso ( atual, usual, ideal, ajustado, % 
perda, adequação, estimativa e 
mudança de peso)
Estatura, altura do joelho
IMC
CB, CMB, PCT
Edema e ascite
PESO 
Índice de Massa Corporal (IMC)
� Índice de Quetelet 
� Estado nutricional → P:A
� Limitações
IMC = peso ou massa corporal (kg)
estatura (m)2
20/02/2020
7
IMC
Exemplo 1: 
� IMC= 71,0
(1,75)2
• Exemplo 2: 
– IMC= 65,0
(1,55)2
= 23,18 kg/m2
= 27,06 kg/m2
Limites de corte para Índice de Massa Corporal (IMC) 
de maiores de 19 anos
Fonte: WHO (1995); WHO (1997).
Pontos de corte conforme idade e Índice
de Massa Corporal (IMC)
Fonte: Food and Nutrition Board (1989).
20/02/2020
8
Classificação do EN
Duarte, 2003.
• Avaliação nutricional
Dobre subescapular – P50
Idade M F
18-24- 11 13
25-34- 14 14,5
35-44 16 17
45-54 16,5 20
55-64 15,5 20
65-74 15 18
20/02/2020
9
ESTIMATIVA DO PESO TEÓRICO 
OU PESO SAUDÁVEL
Baseado no IMC, segundo West (1980):
Sexo feminino = estatura (m)2 x 21
Sexo masculino = estatura (m)2 x 22
PESO TEÓRICO (PT) 
OU DESEJÁVEL
Exemplo 1: 
PT= (1,75)2 x 22 = 67,38 kg
= 50,45 kg
• Exemplo 2: 
PT= (1,55)2x 21
PT= (1,55)2 x 26,5
Média dos pontos de corte de 
IMC normal para idosos 
(24 a 29 kg/m2)
= 63,67 kg
20/02/2020
10
Avaliação adulto
Parâmetros bioquímicos
3 metil histidina urinária- catabolismo muscular
Proteínas de síntese hepática- restrição alimentar 
prolongada, jejum, injúrias (albumina, globulina, 
transferrina, pré-albumina, proteínas transportadoras 
de retinol)
Proteínas de fase aguda ( PCR, haptoglobina, 
somatomedina C, antiestreptolisina O,fibrinogênio, 
ceruloplasmina
Inquéritos dietéticos
Balanço nitrogenado, índices prognósticos, 
competência imunológica
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
Para melhor precisão e a acurácia do
diagnóstico nutricional é necessário
empregar vários indicadores (Chemin)
DESCRIÇÃO DOS MÉTODOS:
1. ANTROPOMETRIA → É a medida do tamanho corporal e
de suas proporções
� É o método preconizado pela vigilância nutricional,
aplicável em todos os ciclos de vida e permite a
classificação de indivíduos/ grupos em graus de nutrição.
� MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
→ Indicador direto do estado nutricional
* Vantagens: + barato, + simples, fácil obtenção e
padronização, utilização de técnicas não invasivas
* Limitações: Incapaz de detectar alterações recentes no
EN e identificar deficiências específicas de nutrientes
20/02/2020
11
1.1 – PESO: É a soma de todos os componentes corporais e
reflete o equilíbrio proteico-energético do indivíduo
Considera-se:
a) Peso Atual (PA)
b) Peso Usual (PU)
c) Peso Ideal (PI) ou Desejável
IMC: PI= IMC médio x Est (m2)
Onde, IMC Médio (Duarte, 2007):
* Homens = 22 Kg/m2
* Mulheres = 20,8 Kg/m2
d) Adequação do Peso: % de adequação do Peso atual em 
relação ao Peso ideal 
ADEQ. DO PESO (%) = PA X 100
PI
Obesidade> 120
Sobrepeso110.1-120
Eutrofia90.1-110
Desnutrição Leve80.1-90
Desnutrição Moderada70.1-80
Desnutrição Grave≤ 70
ENADEQ. DO PESO (%)
Blackburn & Thornton, 1979
e) Peso Ajustado → É o Peso Ideal CORRIGIDO para
determinação da necessidade energética e de nutrientes
quando a adequação do peso for inferior a 95% ou
superior a 115%.
Peso Ajustado= (PA – PI) x 0.25 + PI
f) Mudança de peso recente→ A perda de peso involuntária
constitui uma importante informação para avaliar a
GRAVIDADE DO PROBLEMA DE SAÚDE.
Alta correlação com a morbidade e mortalidade.
Perda de peso (%)= (PU – PA) x 100
PU
20/02/2020
12
Significância da Redução de peso em relação ao 
tempo (Chemin, 2007; Cuppari, 2005)
>10106 meses
>7.57.53 meses
> 551 mês
> 21-21 semana
Perda grave de 
peso (%)
Perda significativa 
de peso (%)
TEMPO
Blackburn, 1977; ASPEN, 1993
g) Estimativa de Peso Real de pacientes com Edema (Duarte, 
2007)
Permite o cálculo do Peso Seco.
Edema Local Excesso de Peso Hídrico
+ Tornozelo 1Kg
+ + Joelho 3 a 4 Kg
+ + + Base da coxa 5 a 6 Kg
+ + + + Anasarca 10 a 12 Kg
h) Peso Ideal para amputados → Subtrair o peso
da extremidade amputada do peso calculado
(Waitzberg, 2002; Cuppari, 2005)
� Fórmula para corrigir o peso em paciente
amputado:
P real= (100% - % do segmento amputado) x peso ideal
100
20/02/2020
13
� Porcentagens do peso correspondente a cada segmento do 
corpo:
� Porcentagens do peso correspondente a cada segmento do 
corpo:
Membro Amputado % de Peso (Waitzberg, 
2002; Cuppari, 2005)
Cabeça 8 %
Tronco 50 %
Braço inteiro 5 %
Braço até cotuvelo 2,7 %
Antebraço 1,6 %
Mão 0,7 %
Perna inteira 16 %
Perna até o joelho 10,1 %
Joelho até o tornozelo 4,4 %
Pé 1,5 %
Protocolo:
O avaliado deve se posicionar em pé de costas
para a escala da balança, com afastamento
lateral dos pés, estando a plataforma entre os
mesmos. Em seguida, coloca-se sobre e no
centro da plataforma, ereto e com o olhar num
ponto fixo à sua frente. Deve usar o mínimo de
roupa possível. É realizada apenas uma medida
(Filho,2003).
20/02/2020
14
Precauções:
Verificar o nivelamento do solo sobre o qual vai
ser apoiada a balança. O simples desnivelamento
pode mudar uma medida, constituindo um fator de
erro;
Aferir a balança, utilizando a ajustagem da tara
para encontrar o perfeito equilíbrio (caso não seja
do tipo digital);
Recomenda-se que seja calibrada a cada 10
pesagens;
Realizar apenas uma medida, que será anotada
em Kg, com aproximação de 100g (Filho, 2003).
1.2-ESTATURA: Pode ser obtida por via direta ou indireta
(Duarte, 2007; Cuppari, 2005)
DIRETA – método utiliza estadiômetro ou antropômetro e o
indivíduo deve ser capaz de ficar em pé
INDIRETA – Extensão dos braços (envergadura); Método da
hemi-chanfradura; Altura deitado (fita métrica); Altura do
joelho (cm):
H: 64,19 - (0,04 x I) + (2,02 x alt joelho)
M: 84,88 - (0,24 x I) + (1,83 x alt joelho)
(Chumlea, 1985)
Obs.: Idosos: Achatamento das vértebras, redução dos discos
intervertebrais, cifose dorsal, arqueamento dos MMII e do
arco plantar → Método Indireto é mais fidedigno!!!
Material: Fita métrica fixada à parede; estadiômentro de
madeira.
Protocolo: O avaliado deve estar na posição
ortostática(PO): em pé, posição ereta, braços estendidos
ao longo do corpo, pés unidos, procurando por em
contato com o instrumento de medida as superfícies
posteriores do calcanhar, cintura pélvica, cintura escapular
e região occipital. A medida é feita com o avaliado em
apnéia inspiratória de modo a minimizar possíveis
variações sobre esta variável antropométrica. A cabeça
deve estar orientada segundo o plano de frankfurt,
paralela ao solo. A medida será feita com o cursor em
ângulo de 90 em relação à escala. Permite-se ao avaliado
usar roupas, exigindo que esteja descalço (Filho, 2003).
20/02/2020
15
1.3- IMC (Índice de Quetelet): É o índice simples de estado
nutricional, recomendado pela OMS, especialmente p/
adultos, calculado a partir da fórmula:
IMC = PA (Kg)
Est (m2)
# Limitações:
- usado para adultos
- Não distingue o peso associado ao músculo ou à gordura
corporal
- Não expressa a influência na saúde ocasionada pela
distribuição de gordura corporal
Classificação do Estado Nutricional Adultos 
(OMS-1995 e 1997)
IMC Classificação Risco de Co-
Morbidades
< 16 Magreza Grau III Alto
16-16.9 Magreza Grau II Moderado
17-18.4 Magreza Grau I Baixo
18.5-24.9 Eutrofia
25.0-29.9 Pré-obeso Baixo
30.0-34.9 Obesidade Grau I Moderado
35.0-39.9 Obesidade Grau II Alto
≥ 40 Obesidade Grau III Muito Alto
Obs.: Adolescentes (OMS/95): Considerando a variabilidade das
medidas de peso e altura têm sido propostos percentis de IMC
por faixa etária e sexo com os seguintes pontos de corte:
(Chemin, 2007)
Obs.: OMS considera obesos, os adolescentes com:
IMC > P 85 + PCSE e PCT > P 90 → Difere o excesso de peso
à custa de aumento de massa muscular (comum nos
adolescentes atletas) (Chemin, 2007)
Percentil (IMC) Classificação
< P 5 Baixo Peso
P 5 – P 85 Normal
P 85 – P 95 Sobrepeso
> P 95 Obesidade
20/02/2020
16
Classificação do Estado Nutricional Idosos 
(OMS-1995 e 1997)
( Cuppari, 2005; Sisvan, 2004)
IMC CLASSIFICAÇÃO
< 22 Magreza
≥ 22 - 27 Eutrofia
> 27 Excesso de Peso
PERIMETRIA
Material necessário: Fita métrica (de preferência metálica)
com precisão de 0,1 cm.
Precauções:
• Marcar corretamente, os pontos dos perímetros utilizando
lápis dermatográfico ou caneta;
Medir sempre num ponto fixo, pois a variação aponta erros;
Medir sempre sobre a pele nua;
Nunca utilizar fita elástica ou de baixa flexibilidade;
Não esquecer o dedo entre a fita e pele;
Não dar pressão excessiva nem deixar a fita frouxa;
Realizar três medidas e calcular a média;
Não medir o avaliado após qualquer tipo de atividade física.
Perímetros:
1.4- Circunferência do Braço: representa a soma das áreas
constituídas pelos tecidos ósseos, muscular e gorduroso do
braço. Recomendado pela OMS, para estimativa da ptn
muscular esquelética.
Os valores obtidos são comparados com valores de referência
do NHANES I. (Frisancho, 1990)
Adeq. da CB (%)= CB obtida (cm) x 100
CB percentil 50
> 120110-
120%
90-
110%
80-
90%
70-80%< 70%CB
OBESI
DADE
SOBRE
PESO
EUTROFDESN. 
LEVE
DESN.
MODERA
DA
DESN.
GRAVE
Blackburn & Thornton,1979
20/02/2020
17
1.5-Circunferência Musculardo braço (CMB): Avalia a 
reserva de tecido muscular.
CMB (cm) = CB(cm) - π x [ PCT (mm) / 10]
Adeq. da CMB: % = CMB obtida(cm) x 100
CMB percentil 50
90%80-90%70-80%< 70%CMB
EUTROFDESN. 
LEVE
DESN.
MODERA
DA
DESN.
GRAVE
Blackburn & Thornton,1979
1.6- Área Muscular do Braço corrigida (AMBc): avalia 
a reserva de tecido muscular corrigindo a área óssea (+ 
adequada que a CMB) 
Homem – AMBc (cm2)= [CB(cm)-π x PCT (mm) / 10]2 - 10 
4 π
Mulher – AMBc (cm2)= [CB(cm)-π x PCT (mm) / 10]2 – 6.5 
4 π
Percentil< 5Percentil entre 
5 e 15
Percentil >
15
AMBc
DESN. GRAVEDESN.LEVE/
MODERADA
NORMAL
Frisancho, 1990
1.7- Pregas Cutâneas: A + utilizada é a PCT.
Adeq. da PCT(%)= PCT obtida (mm) x 100
PCT percentil 50
> 120110-
120%
90-
110%
80-
90%
70-80%< 70%PCT
OBESI
DADE
SOBRE
PESO
EUTROFDESN. 
LEVE
DESN.
MODERA
DA
DESN.
GRAVE
Blackburn & Thornton,1979
20/02/2020
18
# Valores de PCT (mm), simplificado: Proposto por Jelliffe
Obs.: Limitação:
→ Em idosos a gordura corporal se distribui na região
abdominal e intramuscular. Assim esta dobra e suas
medidas NÃO PREDIZEM com a acurácia a gordura
corporal total!
JELLIFFE, 1966
Sexo Padrão 90% 80% 70% 60%
Homens 12,5 11,3 10,0 8,0 7,5
Mulheres 16,5 14,9 13,2 11,6 9,9
1.8-Indicadores de distribuição de gordura corporal: Estudos
indicam que a distribuição da gordura pelo corpo é mais
importante que a gordura corporal total na determinação
do risco individual de doenças.
# Tipos de gordura:
ANDRÓIDE (gordura abdominal) → Maior risco
GINÓIDE (gordura concentrada na região dos glúteos
e quadris)
# Indicadores:
1.8.1- RAZÃO CINTURA-QUADRIL
RCQ = Circunf. da cintura
Circunf. do quadril
⇒ Alto Risco!!! * Mulher: RCQ > 0.85
* Homem: RCQ > 1.0
1.8.2- CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA: Boa correlação c/ IMC, 
e parece predizer melhor o tecido adiposo visceral
MUITO 
ELEVADO
≥ 102 cm≥ 94 cmHomem
≥ 88 cm≥ 80 cmMulher
ELEVADO
Risco de complicações metabólicas associadas 
à obesidade
OMS, 1998
20/02/2020
19
1.9 – DIÂMETROS ÓSSEOS: Medidas biométricas realizadas 
em projeção entre dois pontos considerados. Importante 
para avaliar o crescimento e desenvolvimento ósseo. 
Material: Paquímetro ou antropômetro, com tamanhos
variáveis, dependendo do segmento a ser medido.
Precauções:
� O antropômetro não deve ficar frouxo, nem fazer
pressão excessiva;
� O resultado é dado em cm com precisão de 0,1 cm.
(Filho, 2003)
2. COMPOSIÇÃO CORPORAL (Direto)
# Métodos de aferição dos compartimentos:
- Desvantagens: Alto custo, requerem alta tecnologia, local
apropriado, avaliadores especializados, além de algumas
técnicas serem invasivas.
# Métodos diretos de avaliação da composição corporal:
- Pregas cutâneas (PCB, PCT, PCSE, PCSI): caracterizam a
gordura corporal
- Somatório dos valores das dobras cutâneas
- Fórmulas específicas → % Gordura
- Bioimpedância elétrica (BIA)
→ Baseado no princípio da condutividade elétrica (+
importante)
- Água e Eletrólitos conduzem eletricidade
- Tecido adiposo → Isento de água → Maior resistência
- Modelo: Eletrodos colocados na mão e punho D e pé e
tornozelo D (Tetrapolar)
- Dados necessários: Idade, Sexo, Peso, Altura
Fornece valores de: massa gorda, % de gordura, massa
magra, água corporal total, metabolismo energético basal,
recomendação de peso ideal e gordura total (Chemin, 2007)
20/02/2020
20
Bioimpedância (cont)
* Vantagens: Auxilia também na identificação do estado de
hidratação do indivíduo, relativamente simples, barata,
rápida e não-invasiva
* Desvantagens: Os resultados podem ser afetados por:
alimentação, ingestão de líquidos, desidratação ou retenção
hídrica (AFETADO PELO EQUILÍBRIO HÍDRICO→FALHO
PARA ATLETAS), uso de diuréticos, exercício físico,
vigência de alterações metabólicas ou estados críticos,
inflamação, (pela alteração da integridade da membrana
celular), etc.
Além de ser pouco sensível para predizer alterações da
composição corporal em curtos períodos de tempo!!
Protocolo:
Não utilizar medicamentos diuréticos nos 7 dias que
antecedem o teste;
Manter-se em jejum nas 4 horas que antecedem o teste;
Não ingerir bebidas alcoolicas nas 48 horas anteriores ao
teste;
Não realizar atividades físicas extenuantes nas 24 horas
anteriores ao teste;
Urinar pelo menos 30 minutos antes do teste;
Permanecer pelo menos 5 a 10 minutos deitado na
posição de realização do teste, em total repouso antes
da execução do mesmo.
- Pesagem Hidrostática (ou Hidrodensitometria)
→ Determina a gordura corporal pela medida da densidade
corporal de uma pessoa. Como a gordura é menos densa
e mais flutuante na água do que a massa magra, quanto
menos uma pessoa pesar debaixo d`água, maior o teor
de gordura corporal.
* Vantagens: É considerado padrão ouro para medir a
composição corporal
• Desvantagens: Alto Custo!!
- Absortometria de Raios X de dupla energia (DEXA) (Costa,
2002).
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OBJETIVO DA AVALIAÇÃO DO CONSUMO 
ALIMENTAR:
“Identificar os distúrbios nutricionais, possibilitando uma
interpretação adequada de forma a auxiliar na recuperação
e/ou manutenção do estado de saúde do indivíduo”
(Cuppari, 2005)
“ Identificar aqueles que necessitam de apoio nutricional mais
intenso; recuperar ou manter o estado nutricional do
indivíduo; identificar TN apropriada e monitorar a eficácia
dessa terapia” (Krause, 2005)
CONTEÚDO DA ENTREVISTA
1. Histórico sócioeconômico- cultural
2. Histórico familiar
3. Histórico clínico: doenças pregressas; doença atual; revisão
dos sistemas corporais
4. Histórico nutricional
5. História alimentar ou dietética
6. recordatório 24 h; registro ou diário alimentar; frequencia
alimentar
CONSUMO ALIMENTAR (indicador indireto):
# Validade e reprodutibilidade dependem da
habilidade do investigador e cooperação do
investigado
# Melhor método a ser utilizado depende da
população- alvo e o propósito da investigação (
objetivos do estudo, caracteristicas da população,
idade, escolaridade, nivel sócioeconômico,
moradia, recursos humanos e materiais, tempo de
entrevista)
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4. CONSUMO ALIMENTAR
# Considerar: O objetivo refere-se ao consumo
atual (ou recente) ou habitual??
# Se deseja avaliar o consumo de nutrientes ou de
alimentos ?
# Se deseja avaliar indivíduos ou grupo de
indivíduos ??
Instrumentos utilizados:
1-Recordatório de 24 h
2-Diário alimentar
3-Questionário de frequencia alimentar
4- História alimentar
# MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO CONSUMO:
4.1 – Retrospectivo
4.1.1- RECORDATÓRIO DE 24h
* Vantagens: Rapidez e facilidade; baixo custo; não altera
dieta usual do indivíduo; não exige alto grau de
escolaridade do grupo analisado; pode ser usado p/
estimar o VET da dieta e a ingestão de macronutrientes.
* Desvantagens: Depende da memória; erros de indução; a
ingestão prévia das últimas 24 h pode ser atípica; omissão
de bebidas e lanches; não fornece dados quantitativos
precisos sobre a ingestão de nutrientes; pode ocorrer sub
ou superestimação
4.1.2- QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA 
ALIMENTAR
* Fornece dados qualitativos e não quantitativos da dieta
* Vantagens: Baixo custo; pode ser auto administrado;
descreve padrões de ingestão alimentar; capaz de associar
alimentos com patologias
* Desvantagens: Não fornece informações sobre quantidade
consumida; pode ocorrer subestimação; necessidade de
computadores e programas específicos
4.1.3- HISTÓRIA DIETÉTICA
* Informações mais detalhadas
* Vantagens: considera modificações sazonais; fornece
detalhes sobre qualidade e quantidade de alimentos; boa
descrição da ingestão usual
* Desvantagens: depende da memória; exige tempo
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4.2 – Prospectivo
4.2.1 – Registro Alimentar Estimado (Medidas caseiras)
* Registro de todo alimento e bebida ingeridos em um
período (1 dia a 1 semana), incluindo final de semana
* Vantagens: Independe da memória; maior acurácia e
precisão quantitativa dos alimentos; identifica tipo e
preparações e horários das refeições
* Desvantagens: Interferência no padrão alimentar; requer
tempo; exige que o indivíduo saiba ler e escrever;
subestimação; exige motivação.4.2.2 – Registro Alimentar Pesado
* Vantagens: Alta acurácia do tamanho das porções e dos
nutrientes ingeridos
* Desvantagens: Alto custo; exige tempo; pode restringir a
escolha dos alimentos; influenciar o consumo nos dias de
registro
5.AVAL. SUBJETIVA GLOBAL (ASG) - Detsky e
cols, 1987
* Método simples, rápido, em forma de questionário, baixo
custo
* Componentes da ASG:
HISTÓRIA CLÍNICA
EXAME FÍSICO
(Waitzberg, 2002; Krause, 2005; Chemin, 2007)
1) História clínica:
- Mudança de Peso: Perda de peso nos últimos 6 meses (PH
do paciente há 6 meses e seu PA)
AP (Kg)= PH - PA AP= alteração de peso
% AP= 100 x (PH - PA) PH= Peso habitual
PH PA= Peso atual
* Perda de até 5% → Pequena
* Perda de 5 a 10% → Potencialmente significativa
* Perda acima de 10% → Definitivamente significativa
⇒ Alterações na ingestão alimentar (não intencionais):
Duração, tipo de modificação (volume, consistência ou
jejum)
⇒ Presença de sintomas GI significativos (+ 2 semanas):
Náuseas, vômitos, disfagia, odinofagia, diarréia, dor
abdominal, anorexia,...
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⇒ Avaliação da capacidade funcional do paciente: Duração e
grau de diminuição da atividade (deambulando? acamado?)
⇒ Demanda metabólica da acordo com diagnóstico
2) Exame Físico:
⇒ Perda de gordura subcutânea:
Tríceps, visualização dos tendões, arcos costais, áreas
inter-ósseas e palmares das mãos, aparência retangular
dos ombros, clavículas...
⇒ Perda de massa muscular:
Palpação da musculatura deltóide e quadríceps
⇒ Presença de líquido no espaço extravascular:
Edema tornozelo, reg.sacral, ascite
* A combinação desses parâmetros subjetivos, classifica os
pacientes em:
-Bem nutrido (Ex.: < 17 pontos)
-Desnutrido leve/moderado (Ex.: < 22 pontos)
-Desnutrido grave (Ex.: > 22 pontos)
* Desvantagens: 
- Necessidade de experiência do observador
- Ausência de critérios quantitativos
3. PARÂMETROS BIOQUÍMICOS (indireto)
⇒É importante uma vez que evidencia alterações precoces,
antes de lesões celulares e/ou orgânicas
⇒As análises destes marcadores são realizadas nos líquidos
biológicos, sangue, urina e saliva (Lac, 2004)
⇒Limitações: uso de algumas drogas, condições ambientais,
estado fisiológico, estresse, injúria e inflamação
3.1- PTNS TOTAIS: a redução da [ ] sérica de ptn, pode ser
um bom indicador de DEP
REF.: 6,4 – 8,1 g/dL
⇒Limitações: variações do estado de hidratação,
hepatopatias, hipercatabolismo, infecção ou inflamação
⇒Principais ptns utilizadas:
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Desnutrição: Prevalência e 
consequências
Conceito
Desequilíbrio produzido pela ingestão 
insuficiente ou a excessiva perda de 
substratos pelo organismo (Mora,1997).
Desnutrição protéico-calórica- Perda 
progressiva da massa corporal proteica 
magra, quanto a do tecido adiposo (Duarte, 2003).
Dimensão social do conceito de estado nutricional
Estado nutricional
Necesidades 
de nutrientes
Processos relacionados à organização da produção e consumo
individual ou familiar: biológicos, ambientais e 
ecológicos, econômicos e sociais (saúde, educação, cultura, ideologia)
Determinação imediata- nível individual
Ingestão
alimentar
Processos relacionados à organização da produção e consumo
de cada grupo sócio econômico ou classe social os quais definem
diferentes perfis de reprodução social.
Deterrminação mediata- nível particular
Processos econômicos, políticos e ideológicos da organização social: 
desenvolvimento das forças produtivas, relações de produção, formas e 
conteúdos das instituições políticas (estado e seus aparelhos), instituições
civis. Nível geral- Determinação básica
Síndromes de deficiências 
clínicas
Deficiências subclínicas
• Varia para cada nutriente e depende do estado nutricional do indivíduo.
• Estado de deficiência pode ser absoluto ou relativo
1. Indivíduo saudável- ingestão < que o necessário = deficiência
subclinica ou clínica.
1. Indivíduos doentes (necessidades aumentadas)- ingestão adequada
pode ser insuficiente = deficiência subclinica .
SUPLEMENTAÇÃO
Fonte: Aydos e Akamine, 2007
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⇓ Ingestão de micronutrientes
Fonte: Aydos e Akamine, 2007
Uso de macronutrientes em condições 
de estresse metabólico
Fonte: Knobel, 2005
Reação metabólica a ingestão de 
alimentos
• ⇑ síntese de glicogênio e oxidação de
carboidratos
• ⇓ Lipólise e oxidação de lipídios
• ⇑ síntese protéica e o gasto energético (ETA ou
TEF)
Fonte: Barendregt et al., 207
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Síndromes de deficiências 
clínicas
Rastreamento e avaliação nutricional
• Rastreamento ► NRS 2002- Nutritional risk screening
Engloba 4 questões: perda de peso recente, ingestão alimentar
recente, IMC, gravidade da doença
• Avaliação ►
Incorpora: anamnese e exame físico, gravidade da doença,
avaliação funcional, exames laboratoriais, balanço hídrico
Fonte: Aydos e Akamine, 2007
Fonte: Knobel, 2006
Desnutrição: Prevalência e 
consequências
Conceito
Desequilíbrio produzido pela ingestão 
insuficiente ou a excessiva perda de 
substratos pelo organismo (Mora,1997).
Desnutrição protéico-calórica- Perda 
progressiva da massa corporal proteica 
magra, quanto a do tecido adiposo (Duarte, 2003).
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Sinais de desnutrição
Perda de peso involuntária igual ou maior 
que 10 % do peso habitual em seis meses
Igual ou maior que 5 % do peso habitual em 
um mês 
Peso 20 % abaixo do ideal
Alteração dos padrões de ingestão alimentar
Ingestão proteico-calórica inadequada por 
mais de sete dias
Atrofia do tecido muscular e adiposo 
Alterações patológicas associadas a desnutrição 
Categorias Alterações patológicas
Mudanças no peso corporal 20% acima do peso ideal (PI); 10% abaixo, 
10% de perda de peso em menos de 6 
meses
↑ das necessidades metabólicas Febre, infecção, hipertireoidismo, 
queimaduras, cirurgia e trauma
↑ das perdas de nutrientes Fístulas do TGI, sangramento crônico, 
diálise, enteropatia exsudativa, 
queimaduras
Doenças crônicas Diabetes, Câncer, HAS, psicose, epilepsia, 
coronariopatias, ulceras, coma 
dislipidemias.
Doenças e cirurgias do TGI Insuficiência pancreática, mal absorção, 
diarréia grave, fistulas do TGI, ressecção 
estomacal ou do TGI
Fármacos Insulina ou agentes hipoglicemiantes,
corticóides, anticoagulantes, diuréticos, 
antiácidos, contraceptivos, 
antidepressivos, antineoplásicos
Consequências da 
desnutrição
Perda de peso e massa muscular
Dificuldade de cicatrização de feridas 
Dificuldade de desmame da prótese ventilatória
Alteração dos mecanismos de imunocompetência
Resposta inflamatória exarcebada
Redução de hemácias e débito cardíaco
Falência multipla de órgãos
Aumento dos custos e da permanência hospitalar
Incremento da morbi- mortalidade
Alteração do crescimento e desenvolvimento
(Marcos et al., 1999; Mora, 1997).
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Imunocompetência e 
desnutrição
* A desnutrição afeta o sistema imunológico em
todas as suas etapas
* O sistema imune depende fortemente de calorias (CHO,
PTNs e LIP) para identificar, destruir e eliminar agentes
agressores (antígenos). Em adição dependem também de
vitaminas, minerais e antioxidantes para adequada
imunocompetência.
Duarte, 2003
Efeitos da desnutrição no 
sistema imune
⇓ albumina ⇑ síntese de Ptns de fase aguda. 
Hipoalbuminemia altera o mecanismo de 
ação dos medicamentos
⇑ de radicais livres com redução da defesa 
antioxidante
Anemia pode favorecer risco de hipóxia 
tecidual
⇓ tampões biológicos que propicia menor 
atividade de células imune
Prevalência da desnutrição 
hospitalar
na América Latina
BRASIL- Desnutrição 48,1%; 12,8% 
desnutridos graves; 35,5 % desnutridos 
moderados (Waitzberg et al., 2000)
COLÔMBIA- Desnutrição 52,7% (Hoyos et al., 
2000)
ARGENTINA- Desnutrição 47,3% (Crivelli et 
al., 2000)
CHILE- Desnutrição 37% (Kehr et al., 2000)
20/02/2020
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CLASSIFICAÇÃO DA 
DESNUTRIÇÃO PROTÉICO-
CALÓRICA
KWASHIORKOR- Deficiência proteica
MARASMO- deficiência proteico-
calórica
MISTA- Kwashiorkor e Marasmo/ 
Marasmo com estresse metabólico 
(trauma, sepse, grande cirurgia)
Semiologia nutricional- sinais e 
sintomasde desnutrição Coiloníquia, 
queilite, queilose
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31
Glossite
Hiperceratose folicular
Petéquias e equimoses
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32
Hipertricose
Mancha de Bitot e 
ceratomalácea
Blefarite e oftalmoplegia
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Avaliação nutricional
SEMIOLOGIA
Evidência daquilo que o doente e a 
doença nos apresentam
A
Semiologia nutricional
Exame físico de coloração da pele e regiões 
palmoplantares e das mucosas (conjuntival e labial)
Detecção da palidez- Indicativo de anemia.
A
⇒ Pode ocorrer por várias causas:
Primárias: doenças de base- leucemias, linfomas, aplasia de medula
Secundárias- deficiências nutricionais:Fe, Folato, B12, B6), 
hemorragias, cirrose, Hipotireoidismo, IRC,desnutrição.
*Atenção: Palidez localizada (isquemia) e generalizada: frio, vômitos
Vasoconstricção, choque, náuseas intensas.
20/02/2020
34
Fonte: Duarte , 2007.
Fonte: Duarte , 2007.
Fonte: Duarte , 2007.
20/02/2020
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Fonte: Duarte , 2007.
Fonte: Duarte , 2007.
Fonte: Duarte , 2007.
20/02/2020
36
Semiologia nutricional
Síndrome de múltiplas causas que pode ser causada por 
ingestão de água menor que a necessidade (idosos e 
dependentes de terceiros ); perda excessiva (cutânea, 
urinária, digestiva: vômitos, diarréia, fístulas digestivas, 
sudorese, poliúria) ou ambas.
A
⇒ Os sinais e sintomas dependem da intensidade do quadro:
*sede intensa, astenia, fraqueza, apatia, sonolência, agitação 
Psicomotora(idosos e demenciados), convulsões
Investigar: salivação, brilho dos olhos, tensão ocular, umidade 
das mucosas,turgor da pele (pele murcha e prega que se desfaz
lentamente; elasticidade (capacidade de extensão da pele 
quando tracionada)
.
Fonte: Duarte , 2007.
Fonte: Duarte , 2007.
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Fonte: Duarte , 2007.
Fonte: Duarte , 2007.
Fonte: Duarte , 2007.
20/02/2020
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Semiologia nutricional
Impregnação de pigmentos biliares na pele e 
mucosas(esclerótica e sublingual)
Confere cor amarelada característica
Não confundir com coloração de pele de pessoas que 
comem ↑ alimentos ricos em carotenos e drogas 
antimaláricas
A
⇒ Deve ser pesquisada sob luz natural. Evitar luz fria artificial
*Há dois grupos: hemolíticas(*Bilirrubina indireta) e colestáticas
(*Bilirrubina direta-natriurética)
-Hemolíticas- causas secundárias, ⇓NA.
-Colestáticas- Intra( cirrose e hepatites); extra –obstrução das
vias biliares por cálculos e tumores)
Presença de prurido pelo depósito de sais biliares na pele (⇓ADEK,Na)
Fonte: Duarte , 2007.
Fonte: Duarte , 2007.
20/02/2020
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Semiologia nutricional
Atrofia da musculatura temporal (inicial) e Bola gordurosa 
de Bichart (tardia)
Parâmetros importantes para analisar redução da 
mastigação e redução prolongada da reserva calórica.
3 a 4 semanas sem mastigar provoca atrofia da 
musculatura temporal . Avaliar paciente de perfil
⇒Atrofia temporal = imunoincompetência
*Pode ser unilateral e bilateral
-Atrofia temporal - comum em anorexia/ hiporexia e disfagia
Bitemporal↓ Sist .imune
Perda da bola gordurosa de Bichart- *bilateral ↓ ingestão
*Asa quebrada- associação das atrofias
Atenção* sequela neurológica e ausência dentária 
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40
Fonte: Duarte , 2007.
Fonte: Duarte , 2007.
Fonte: Duarte , 2007.
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Semiologia nutricional
Devem ser analisadas perdas musculares das regiões supra e 
infraclaviculares e da fúrcula esternal
Pode refletir perda de massa muscular crônica; perda da musculatura 
estrutural significa: ↓ síntese de anticorpos.
MMss- atrofia bi e triciptal e da musculatura pinçamento do polegar ↓
força de apreensão e competência de ingestão alimentar
A
⇒ Tórax- retração intercostal- ↓ força respiratória em dispnéia
* Atrofia das musculatura paravertebrais- ↓ sustentação corporal. 
Induz decúbito dorsal (cifose), complicações infecciosas. 
↓ capacidade de expansão ventilatória (Hipoventilação e Pneumnonia
de base). Oco-axilar esta profundo= aferições de hipotermia
Fonte: Duarte , 2007
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Semiologia nutricional
O abdome pode estar distendido, plano ou escavado
Depende da doença de base e instalação da DEP
Escavação do abdome= Privação alimentar, ↓ reserva 
calórica
Insuficiência hepática- DEP:abdome distendido=ascite
A
⇒ Observar região supra umbilical, andar superior do abdome.
* Queda e flacidez por perda de tônus do ânulo superior do umbigo.
•Achado deve ser interpretado se houver história de perda de peso recente 
ou anterior de perda ponderal
• Intervenção cirúrgica pode levar a sinal de umbigo em cálice
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43
Semiologia nutricional
Nota-se atrofia das coxas e região interna (“vale”)
Reflete maior fraqueza nas pernas e preferência pelo 
decúbito dorsal 
Favorece risco de infecções respiratórias e, regurgitação e 
bronco aspiração
Atrofia de panturrilhas- Atrofia precoce quando há DEP, 
promove fraqueza de MMIIs
A
⇒ Observar inchação ou edema, já que significa desnutrição protéica.
•Achado pode estar relacionado com hipoproteinemia (↓ albumina)
•Proteínas totais < 5g/dL ou albumina < 2,5g/dL podem gerar edema
• Começar pesquisa pelos tornozelos, com suave e contínua pressão sobre a face 
anterior da perna contra a estrutura óssea, procura-se depressão tecidual que 
demorará algum tempo para voltar ao normal (Sinal de cacifo ou Godet.
Edema em região subconjuntival.
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Fonte: Duarte , 2007.
Fonte: Duarte , 2007.
Fonte: Duarte , 2007.
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Fonte: Duarte , 2007.
Avaliação bioquímica do EN
A desnutrição varia de acordo com a intensidade e o 
tempo de privação nutricional, idade do paciente, 
condições clínicas prévias ao acontecimento e associação 
com outras doenças.
Inanição clássica é lenta e progressiva ocorrendo > 
adaptações metabólicas que tendem a manter a 
homeostasia do indivíduo.
A
⇒ Em situações de injúria muscular o músculo estriado esquelético é 
O principal reservatório de aminoácidos
• Massa magra usada pela gliconeogênese, ↑ excreção nitrogenada
•Parâmetros- ICA, 3 metil histidina, albumina, transferrina, pré albumina, 
•Proteína transportadora de retinol, proteínas de fase aguda, hemoglobina e
hematócrito, somatomedina C.
• Avaliação nutricional-
Bioquímica
Massa Proteica somática: ICA
creatinina urinaria de 24 h:creatinina urinaria ideal 24h X 100
Massa protéica visceral
Albumina- >3,5 a 5 g/L- vida 20dias ( normal)
3 a 3,3- depleção discreta
2,4 a 2,9- moderada
< 2,4- grave
Proteínas totais- < 5g% risco nutricional
Transferrina- 7 a 8 dias
250 a 300 mg%- Calcula-se CTLF
Transferrina= 0,8 X CTLF-43
150-200 mg%- dep. Discreta
100-150 – moderada
<100- grave
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Avaliação adulto
Parâmetros bioquímicos
3 metil histidina urinária- catabolismo muscular
Proteínas de síntese hepática- restrição alimentar 
prolongada, jejum, injúrias (albumina, globulina, 
transferrina, pré-albumina, proteínas transportadoras 
de retinol)
Proteínas de fase aguda ( PCR, haptoglobina, 
somatomedina C, antiestreptolisina O,fibrinogênio, 
ceruloplasmina
Inquéritos dietéticos
Balanço nitrogenado, índices prognósticos, 
competência imunológica
Dados bioquímicos envolvidos na 
avaliação de atletas 
Leucócitos, linfócitos
IgA salivar (declina após exercício intenso e retorna após 24 h)
Urina: 3 metil histidina urinária e hidroxiprolina: refletem catabolismo 
muscular e do tendão).
Glutamina plasmática
Enzimas antioxidantes (SOD, GSH)
Colesterol total e frações
Estado nutricional do ferro
Eletrólitos
Uréia, amônia e ácido úrico
Lactato plasmático
Enzima muscular (ck) e transaminases
3- Metil histidina urinária
Dosagem realizada por cromatografia. Uso restrito 
Formado a partir da histidina (síntese de actina e miosina)
Excreção urinária= catabolismo muscular
Aplicação em ensaios clinicos
A
•⇒ albumina, transferrina, pré albumina, 
•Proteína transportadora de retinol, proteínas de fase aguda, hemoglobina e
hematócrito, somatomedina C.
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Albumina
Proteína de síntese hepática
Abundante no meio extracelular
Mantem pressão oncótica plasma, transporte de AGL, 
farmacose esteroides
↓ promove extravasamento de liquidos para espaço 
extravascular- Edema
⇒ Hipoalbuminemia= desnutrição= medida do EN.
* meia vida longa, pouco sensível, reserva corporal grande, meia vida longa
Mais abundante do plasma;
• valores de albumina de 3 g % e proteínas < 5g/% = risco complicações 
•↓ queimaduras, ICC, cirrose, eclâmpsia, traumas, hiperhidratação, infecções
Sintetizada no fígado - 10 -12 g/dL
* Meia vida - 18 a 20 dias 
* Hipoalbuminemia= má absorção intestinal, síndrome nefrótica.
Somatomedina C ou IGF1
Mediador da ação do GH
Comum na desnutrição protéica
Usada sinteticamente por atletas
Proteínas de fase aguda
Estados hipercatabólicos, condições orgânicas de 
caráter agudo: infecções, IAM, neoplasias, 
queimaduras
Desvio de substrato energético para síntese de 
proteínas de fase aguda (PTN C reativa, 
fibrinogênio, ceruloplasmina, alfamacroglobulinas, 
inibidores de proteases). 
Ferritina 
Ferritina = uma das formas de
armazenamento do ferro no baço, fígado e
medula. Quando os estoques de ferro
começam a ser utilizados, os níveis séricos
de ferritina baixam, indicando início do
processo de anemia.
Parâmetro mais precoce de detecção de 
deficiência de ferro.
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Referencial da Ferritina
Ferritina ↓
Anemia - deficiência de ferro
Sangramentos menstruais severos
Sangramentos TGI crônicos
H: 12-300 ng/mL
M: 12-150 ng/mL
• Parâmetros
80-90%- depleção discreta
60-80%- depleção moderada
< 60%- depleção grave
Doente critico- INA- alto risco de complicações
Albumina- <3,5g% e linfócitos- <1500/mm3- ANI
Valores normais de proteínas 
viscerais
Proteína Vida média Valores normais
albumina 18-20 dias 3,5-5 g/dL
Pré albumina 2 dias 15,7-29,6 mg/%
transferrina 8 dias 200-400 mg/%
Ptn ligadora de retinol 12 h 2,6-7,6 mg/%
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Interpretação dos resultados de 
depleção de proteínas viscerais
Grau Albumina Pré 
albumina
Transf Ptn Total
leve 3,0-3,5 10-15 180-200 6,0-6,5
moderado 2,1-3,0 5-10 100-150 5,3-6,0
grave < 2,1 < 5,0 < 100 < 5,3
Anemia
Definida como a redução do número de
hemácias no sangue, ou da sua taxa de 
Hb
Causas - hemorragias, infecções crônicas, 
problemas hereditários sangüíneos, 
carências nutricionais (ferro, ácido fólico, 
Vitaminas B6, B12 e C);
Deficiência de Ferro é responsável por 
aproximadamente 95% das anemias 
encontradas em nossa população.
Causas de Anemias 
Nutricionais:
_ Recém nascidos: prematuros, gêmeos, baixos
depósitos na mãe, perdas sangüíneas no parto
_ Lactentes: uso de leite de vaca
_ Homem adulto: vegetarianismo, sangramentos
crônicos gastrintestinais
_ Mulher: hipermenorréia, gestação, restrição
dietética
_ Idosos: inapetência, problemas dentários
_ Verminoses: infecções por Giardia,
Ancilostomídeos, Trichuris, Tênias.
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Sinais e sintomas de anemia 
nutricional
Sinais e sintomas
_ Fadiga
_ Sonolência
_ Dispneia aos esforços
_ Tonturas
_ Palidez (mucosas, unhas, olhos, pele)
_ Cefaléia
_ Desmaio
_ Angina pectoris
_ Taquicardia
_ Hipotensão postural
_ Insuficiência cardíaca
Hemograma
• Série vermelha = eritrograma
_Série branca = leucograma
_Série plaquetária = plaquetograma
ERITROGRAMA
Estuda as alterações nos eritrócitos, na
hemoglobina, no hematócrito, os índices
globulares e na morfologia eritrocitária
LEUCOGRAMA
Estuda a contagem total de leucócitos
(leucometria) assim como as fórmulas
percentual e absoluta e o estudo da
morfologia
Hemoglobina e hematócrito
Normal reduzido Muito 
reduzido
homens Hg g/100 mL
Hct %
≥14
≥44
12-13,9
43-47
< 12
< 37
mulheres Hg g/100mL
Hct%
≥12
≥38
10-11,9
31-37
< 10
< 31
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Valores de referência para adultos
Pode haver variações de laboratório para laboratório
Índices homens mulheres
Eritrócitos, 4,5 -6 milhões/ml 4 -5,5milhões/mL
Hemoglobina 13,5 a 18,0 g/dL 11,5 a 16,4 g/dL
Hematócrito 38 a 50% 36 a 47 %
leucócitos 5-9 mil idem
linfócitos 1,3-3,4 mil/mm3 idem
CTL >1500/mm3 idem
Albumina 3,5-5,0 g/mL idem
Globulina 2,3-3,5 g/mL idem
glicose <100 mg/dL
uréia 20-40 mg/mL
Creatinina 1-2 mg/mL
Ácido úrico 2-5 mg/mL
Fosfatase alc 21-85 UI
Colesterol < 200 mg/mL
Triglicerídeos < 150 mg/mL
Ferro
• Componente essencial da hemoglobina,
mioglobina e de várias outras proteínas 
que
atuam no transporte, armazenamento e
utilização do oxigênio;
Ferro heme = ferro ferroso Fe++ melhor
absorvido - carnes;
Ferro não heme = ferro férrico Fe+++
menos absorvido
Referência: H: 49 – 181 g/dL (sérico) 
M: 37 – 170 g/dL
Transaminases
Indicação: diagnóstico e acompanhamento
de doença hepática, diagnóstico diferencial
das icterícias e de catabolismo muscular em 
atletas
Valores de Referência:
TGO Transaminase Glutâmico Oxaloacética ou AST 
Aspartato Amino Transferase
H < 38 U/L M < 32 U/L
TGP Transaminase Glutâmico-Pirúvica ou ALT Alanina 
Amino Transferase 
H < 41 U/L M < 31 U/L
20/02/2020
52
LEUCOGRAMA
Leucocitos totais- 5000 a 9000/mm3
Leucocitose = ↑ leucócitos
-----------------------------------------------------
Leucopenia = ↓ leucócitos
Infecções virais Infecções bacterianas
Inflamação aguda 
ou crônica
imunodepressão anemias
LEUCOGRAMA-
Interpretação
Neutrófilos 60 a 65 %
1- Bastonetes 50 – 400/mm3 - 1 a 5 %
2- Segmentados 2500-6500/mm3 - 46 a 66% 
Linfócitos- 1000 a 4000- 20 a 40 % 
Monócitos- 100 a 1000- 2 a 10 %
Eosinófilos- 50 a 500- 1 a 5 %
Basófilos- 25-80 - < 1 %
Desvios
Neutrófilos-
• Esquerda- induz leucocitose 
• ↑ Bastonetes Ocorre nas infecções agudas, 
bacterianas – doentes críticos e agudos
Direita- ↑ segmentados- infecções crônicas
↑ Linfócitos - infecções virais, lesões do atleta
Leucopenia- Anemia e imunosupressão
↓ neutrófilos e linfócitos

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