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Aula 01 - Avaliação,Triagem Nutricional

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28/02/2021
1
CURSO DE NUTRIÇÃO
UC NUTRIÇÃO CLÍNICA
Profas
Adriana Cândida - adriana.silva@prof.unibh.br
Mara Cláudia Azevedo - mara.dias@prof.unibh.br
Avaliação do paciente hospitalizado e ambulatorial
Triagem Nutricional
Avaliação Nutricional
Evolução em prontuário
2021/1 
1
TRIAGEM 
NUTRICIONAL
AVALIAÇÃO DO PACIENTE HOSPITALIZADO E 
AMBULATORIAL
2
28/02/2021
2
NÍVEIS DE 
ASSISTÊNCIA 
EM 
NUTRIÇÃO
*Compreendem a categorização dos procedimentos 
realizados de acordo com o grau de complexidade 
das ações do nutricionista, executadas no 
atendimento ao paciente, em ambiente hospitalar 
ou ambulatorial.
OBJETIVOS:
q uniformizar as condutas e os protocolos do cuidado
nutricional,
q sistematizar o trabalho do nutricionista clínico,
q facilitar a obtenção de dados sobre o paciente e
sobre o cuidado nutricional,
q facilitar a avaliação qualitativa e quantitativa do
trabalho do nutricionista clínico,
q otimizar a utilização de recursos humanos e
estruturais.
PENA; MELHEIRO, 2012; MACULEVICIUS et al, 1994
3
PRIMÁRIO
# Prestar assistência a pacientes 
cuja enfermidade de base, ou 
problema associado, exijam 
cuidados dieté2cos básicos e 
não acarreta fatores de risco 
nutricional.
# Tais quais:
ocirurgia plás=ca, 
odermatologia, 
ootorrinolaringologia, 
oo>almologia,
opsiquiatria, 
otraumato-ortopedia, 
oginecologia, 
oobstetrícia.
CANELLA et al, 2013; MACULEVICIUS et al, 1994
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
SECUNDÁRIO
# Prestar assistência a pacientes cuja 
enfermidade de base, ou problema 
associado, exijam cuidados dieté6cos 
específicos e/ou acarreta fatores de risco 
nutricional.
# Tais quais:
o cardiologia,
o cirurgia cardiovascular, 
o endocrinologia, 
o pneumologia, 
o neurologia, 
o geriatria, 
o hematologia, 
o oncologia, 
o proctologia, 
o cirurgias do aparelho diges;vo, 
o dependência química.
BONFIM et al, 2014; MACULEVICIUS et al., 1994
TERCIÁRIO
#Prestar assistência a pacientes 
cujas enfermidades de base, ou 
problema associado, exijam 
cuidados dieté2cos intensivos 
e acarreta fatores de risco 
nutricional.
#Tais quais: 
o UTI, 
o cirurgia pediátrica, 
o pediatria e 
o centros especializados 
(cardiologia).
CARVALHO, 2016; MACULEVICIUS et al., 1994
4
28/02/2021
3
CARVALHO, 2016
PLANO DE ATENDIMENTO DE NUTRIÇÃO A PACIENTES INTERNADOS E 
AMBULATORIAIS SEGUNDO O NÍVEL DE ASSISTÊNCIA DE NUTRIÇÃO
CUIDADOS PALIATIVOS
# Prestar assistência dentro de uma abordagem ou tratamento que
melhore a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de
doenças que ameacem a con?nuidade da vida.
# Na fase final da vida, os cuidados palia:vos são imperiosos e
perduram no período do luto, de forma individualizada.
# As ações incluem medidas terapêu?cas para o controle dos
sintomas Csicos, intervenções psicoterapêu?cas e apoio espiritual
ao paciente do diagnós?co ao óbito.
ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS, 2012
5
TRIAGEM NUTRICIONAL
AVALIAÇÃO DO PACIENTE HOSPITALIZADO E 
AMBULATORIAL
# Abordagem com foco mulBprofissional.
# ConsBtui estratégia de cuidado a indivíduos com necessidade de recuperar a saúde.
# No ambiente hospitalar, a atuação do nutricionista tem como objeBvo prover cuidado
nutricional ao paciente do momento da admissão até a alta hospitalar à sinaliza
precocemente pacientes que podem beneficiar-se da terapia nutricional.
# Sinaliza o risco de desnutrição, que aumenta o tempo de hospitalização e o risco de
morbimortalidade.
6
28/02/2021
4
CLASSIFICAÇÕES DA DESNUTRIÇÃO INTRA-HOSPITALAR
1a Dieta inadequada
Falta de 
nutrientes na 
alimentação
2a Patologias
Parasitas, má 
absorção de 
alimentos, 
diarreia e doenças 
estomacais.
3a Iatrogênica Tratamento, medicamento.
GREEN, 1999
7
EFEITOS DA DESNUTRIÇÃO
q > quadros de infecções
q Pior cicatrização
q < força tênsil nas suturas
q Edema
q ↓ da mo2lidade intes2nal
q ↓ da resposta medicamentosa
q Fraqueza muscular
q ↑ mortalidade e morbidade
q ↑ do tempo de hospitalização
q Convalescença prolongada
q Custos elevados
TEIXEIRA et al, 2016
8
28/02/2021
5
# Foram criados instrumentos de rastreamento nutricional (RN), ou triagem
nutricional (TN), no hospital à PROGNOSTICAR a ocorrência de complicações
associadas à desnutrição por meio da aplicação de formulários com elementos
avaliaBvos clínicos e antropométricos.
Surge o conceito RISCO NUTRICIONAL à verifica-se a presença de riscos decorrentes
do estado nutricional (EN).
BEGHETTO et al, 2008; GARCIA et al, 2013; ROEDIGER et al, 2018.
AQUINO, PHILIPPI, 2012; MELLO, 2002.
Aplicado ao pcte ou seus familiares a fim de detectar a
presença de risco de desnutrição e verificar a necessidade de
uma AN adicional.
9
RASLAN et al, 2008
Considera 2 instrumentos adequadamente
desenvolvidos e validados:
Nutri&on Risk Screening (NRS) 2002 =
Triagem de Risco Nutricional 2002 e
Malnutri&on Universal Screening Tool
(MUST) = Instrumento Universal de
Triagem de Desnutrição.
10
28/02/2021
6
1ª PARTE – triagem inicial
1. Mensurar altura e peso =
escore de IMC
2. Anotar o percentual de perda
de peso (%PP)
3. Analisar o consumo alimentar
recente do pcte – Rec24h
4. Estabelecer a gravidade da
doença
2ª PARTE – triagem final
(somente será aplicada se for identificado 
algum critério de RN na 1ª parte)
Gravidade da desnutrição e da
doença classificada como:
(a) ausente
(b) leve,
(c) moderada e
(d) grave.
KONDRUP et al, 2003
q Pontuação variável entre 
valores 0 e 6.
q Pctes em risco quando 
obtêm escore ≥ 3,0 
pontos.
q O RN ↑ com a idade = 
escore final acrescido de 
1 ponto se pcte com 
idade ≥ 70 anos. 
q 2ª parte = somar os 
escores das etapas (EN + 
gravidade da dç) para 
obter o escore total e 
somar 1 ao escore total 
se idade ≥ 70 anos.
LIMA et al, 2014; KONDRUP et al, 2003.
Efe:vidade comprovada como PREDITORA DE TEMPO DE INTERNAÇÃO hospitalar (DUCHINI et al, 2010; MARTINS et al, 2006).
11
12
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7
MUST
# Desenvolvido em 2003.
# Malnutri)on Advisory Group of the Bri)sh Associa)on for Enteral and Parenteral
Nutri)on (MAG-BAEPN: Grupo Consul=vo de Desnutrição da Associação Britânica para
Nutrição Enteral e Parenteral).
BAEPN, 2003
# Facilmente uBlizado por diferentes profissionais de saúde, que idenBfica adultos
sob risco de desnutrição ou obesos.
# Guias direcionados que podem ser usados para a elaboração de um plano de
cuidados nutricionais.
AQUINO, PHILIPPI, 2012; ELIA, 2003, GARCIA et al, 2013.
HUHMANN; CUNNINGHAM, 2005
Apesar de ser um método de TN recomendado pela ESPEN, o 
MUST apresenta baixas sensibilidade e especificidade.
13
Instrumento Universal de Triagem de Desnutrição (MUST)
Fonte: adaptada de StraLon et al, 2004.
q IMC > 30 Kg/m2
q Com perda de peso significa=va (>
5% em 3 e 6 meses), doença aguda
catabólica ou jejum superior a 5 dias
à tratar a patologia primeiro e,
depois da recuperação do quadro,
preocupar-se com o EN de
obesidade.
HUHMANN; CUNNINGHAM, 2005
14
28/02/2021
8
*Desenvolvido para ser aplicado por ocasião da admissão de pctes
adultos.
• populações adultas heterogêneas,
• conveniente para uso u=lizando dados ro=neiramente disponíveis,
• reprodu=bilidade simples e rápida,
• não exige equipe especializada,
• baixo custo de aplicação,
• não é invasivo,
• não considera dados obje=vos (antropométricos e laboratoriais).
Origem à de um ques=onário derivado da literatura e adaptado
segundo os seguintes critérios:
RASLAN et al, 2008
Consiste na atribuição de pontos 
às possíveis respostas para 
questões categorizadas como:
qape:te,
qperda de peso e 
qmorbidade.
BEZERRA et al, 2012; FERGUSON et al, 1999.
15
Escore > 2 = risco de desnutrição.
Fonte: Ferguson et al, 1999.
# Screening Tool Risk Nutritional Status And
Growth (Strong Kids):
q realizado em indivíduos de 1 a 18 anos;
q avalia a presença de doença de alto risco ou
cirurgia de grande porte prevista;
q perda de massa muscular e adiposa, por meio
da avaliação clínica subjetiva;
q ingestão alimentar e perdas nutricionais
(diminuição da ingestão alimentar, diarreia e
vômito);
qperda ou nenhum ganho de peso (em crianças
menores de 1 ano).
16
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9
17
18
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10
1. HISTÓRIA PREGRESSA - HP
- Sinais e sintomas: início, intensidade, evolução.
- Associação com condições anteriores
-Medicamentos e tratamentos
- Exames e diagnós:cos
2. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL - HDA
- Sinais e sintomas: início, intensidade, evolução
- Associação com condições anteriores
-Medicamentos e tratamentos
- Exames e diagnós:cos
3. HISTÓRIA FAMILIAR - HF
- Doenças herdadas de familiares: DM, HA, DCV, obesidade.
- Doenças cardiovasculares prematuras
-Morte prematura
ANAMNESE
Questões importantes no 
levantamento da história clínica
# Ganho ou perda de peso recente?
# Náuseas, vômitos ou diarreias 
repetidas?
# Cirurgia ou traumatismo recente?
# Presença de alguma doença 
crônica?
# Presença de anormalidades 
digestivas?
# Uso de drogas, álcool ou cigarros?
# Alergias alimentares?
# Medicamentos que alteram a 
ingestão e/ou utilização de 
nutrientes?
19
Avaliação do paciente 
hospitalizado e ambulatorial
MÉTODOS OBJETIVOS
20
28/02/2021
11
INDICADORES 
OBJETIVOS
1) Dieté2cos 
2) Antropométricos:
- índice de massa corpórea;
- perimetrias musculares;
- dobras cutâneas;
- densitometria computadorizada (DEXA);
- bioimpedância (BIA).
3) Laboratoriais:
- hemograma;
- proteínas viscerais;
- índice de crea=nina-altura (ICA);
- indicadores de função imunológica.
4) Testes funcionais:
- hand grip;
- teste de função respiratória.
21
INDICADORES 
OBJETIVOS
Dietéticos:
# avaliação da história alimentar (anamnese);
# recordatório de 24 horas;
# registro alimentar habitual ou de 3, 5 ou 7 dias;
# observação/pesagem direta da ingestão alimentar.
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12
Método Vantagens Limitações 
Anamnese alimentar 
quantitativa e/ou 
qualitativa por 
frequência
# Fácil padronização. 
# Melhor precisão 
quando associado 
ao método R24h. 
# Promove bom perfil 
alimentar.
# Destaca os 
nutrientes-chave 
ingeridos em 
determinado 
período.
# Exige que o paciente saiba 
ler e escrever. 
# Não provê informações 
específicas de quantidades 
e de hábito alimentar. 
# Lista de alimentos pode 
não ser representativa do 
padrão alimentar do 
paciente (quando seleção 
por lista de alimentos vs. 
frequência). 
# É necessário um mínimo 
de conhecimento de 
porções de alimentos e/ou 
estimar quantidades.
23
Método Vantagens Limitações 
Recordatório de 24 horas
# Rápido e fácil. 
# O paciente não precisa saber ler e 
escrever. 
# O inquérito não influencia o padrão 
alimentar do paciente.
# O paciente pode não relatar a 
verdade. 
# É "memória-dependente". 
# Não necessariamente representa a 
ingestão alimentar habitual. 
# Exige entrevistador habilitado.
*Registro alimentar de 1, 3, 5 
ou 7 dias
# Elimina os erros do recordatório. 
# Identifica tipo de alimentos, 
preparações consumidas e horário 
de refeições com maior precisão que 
o recordatório.
# Exige que o paciente saiba ler e 
escrever. 
# É necessário um mínimo de 
conhecimento de porções de 
alimentos e/ou estimar 
quantidades. 
# A alimentação desse período pode 
ser influenciada pelo método. 
# É importante envolver um mínimo 
de 3 dias, incluindo um dia de final 
de semana.
*Internação: Registro alimentar de 72 horas (QVO)
24
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13
MEDIDAS 
UTILIZADAS
• Peso: 
• - Peso Atual (PA)
• - Peso Habitual ou Usual (PU)
• - % de Perda de Peso (PP)
• - Peso Ideal (PI) ou Teórico ou 
Desejável
• - Peso Ajustado (PAjust)
• Altura (A)
• Índice de Massa Corporal (IMC)
25
Classificação 
do IMC de 
Adultos
IMC (Kg) CLASSIFICAÇÃO
< 16,0 MAGREZA GRAU III
16,0 – 16,99 MAGREZA GRAU II
17,0 – 18,49 MAGREZA GRAU I
18,50 – 24,99 EUTROFIA
25,0 – 29,99 SOBREPESO
30,0 – 34,99 OBESIDADE I
35,0 – 39,99 OBESIDADE II
≥40,0 OBESIDADE III
Fonte: OMS, 1995; 1998.
26
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14
Peso Corporal
§ IDEAL ou TEÓRICO (PI ou PT) 
§ HABITUAL ou USUAL (PU) 
§ ATUAL (PA)
Peso Atual ÷ Peso (ideal ou Usual) x 100 àAdequação do Peso
Classificação % Adequação de Peso
Desnutrição Grave < 70%
Desnutrição 
Moderada 70,01% – 80%
Desnutrição Leve 80,01% – 90%
Eutrofia 90,01% – 110%
Sobrepeso 110,01% – 120% 
Obesidade > 120%
Fonte: Blackburn, 1977
# Permite classificar o EN, pois relaciona o 
PI ou PU com o PA. 
(%) de adequação de PESO I ou U = 
Peso Atual x 100
PI ou PU
27
PI pelo IMC
# PI = IMC médio x A (m)², sendo: 
- IMC médio para homens à 22,0 
Kg/m²
- IMC médio para mulheres à 20,8 
Kg/m²
- IMC médio para ambos os sexos à
21,7 Kg/m²
# PI = IMC desejado x A (m)²
- IMC desejado é aquele que trará 
saúde e não representará risco de 
doenças;
- encontra-se entre 18,50 a 24,99 
Kg/m².
# IMC = PA (Kg)
# A (m)²
28
28/02/2021
15
PI baseado na ossatura 
(EO)
# Perimetria do Pulso:
- medida realizada entre a mão e o 
osso do pulso;
- necessária para o cálculo da estrutura 
óssea (EO).
EO = Altura (cm)_________
Perimetria do Pulso (cm)
EO HOMENS MULHERES
Pequena > 10,4 cm > 11,0 cm
Média 9,6 a 10,0 cm 10,1 a 11,0 cm
Grande < 9,5 cm < 10,1 cm
29
PORCENTAGEM 
DE PERDA DE 
PESO
-
-
30
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16
Gravidade de % de Perda de Peso vs. Tempo
Tempo Perda de peso significativa 
(%)
Perda grave 
de peso (%)
1 semana 1 - 2 > 2
1 mês 5 > 5
3 meses 7,5 > 7,5
6 meses 10 > 10
Fonte: Blackburn GL, Bistrian BR. Nutritional and metabolic assessment of the hospitalized patient. JPEN, 1:11-22,1977.
31
EDEMA LOCALIZAÇÃO EXCESSO DE PESO HÍDRICO
+ TORNOZELO 1 kg
+ + JOELHO 3 a 4 kg
+ + + BASE DA COXA 5 a 6 kg
+ + + + ANASARCA 10 a 12 kg
Fonte: MARTINS, 2000.
32
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17
GRAU
PESO 
ASCÍTICO 
(kg)
EDEMA 
PERIFÉRICO 
(kg)
LEVE 2,2 1,0
MODERADA 6,0 5,0
GRAVE 14,0 10,0
Fonte: JAMES, 1989
33
PESO AJUSTADO
Classificação % Adequaçãode Peso
Desnutrição Grave < 70%
Desnutrição 
Moderada 70,01% – 80%
Desnutrição Leve 80,01% – 90%
Eutrofia 90,01% – 110%
Sobrepeso 110,01% – 120% 
Obesidade > 120%
Fonte: Blackburn, 1977
34
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18
ESTIMATIVA DE 
PESO PARA 
AMPUTADOS
# Para o cálculo do PA (após amputação) sugere-se
subtrair o peso referente à extremidade amputada do
calculado (PI) ou do PU informado.
Peso Corrigido (Atual) (kg) = P antes da amputação (kg) x (100 - % amputação)
100
IMC Amputados = peso corrigido (atual) (kg) 
A (m2) (1 – peso total perdido [kg] )
peso antes da amputação
35
ESTIMATIVA DE 
PESO PARA 
AMPUTADOS
36
28/02/2021
19
Dados:
- Peso antes da amputação: 80 kg
- Estatura: 1,75 m
Desarticulação do joelho = 
1,5% (pé) + 4,4% (perna) = 
5,9%
PA = 80 x (100 - 5,9%)
100
PA = 80 x 94,1 ÷ 100 
PA = 7.528 ÷ 100
PA = 75,28 kg
Exemplo: Amputação da 
perna Direita 
(desarticulação do joelho)
37
Dados:
- Peso antes da amputação: 80 kg
- Estatura: 1,75 m
Desarticulação do joelho = 
1,5% (pé) + 4,4% (perna) = 
5,9%
Exemplo: Amputação da 
perna Direita 
(desarticulação do joelho)
IMC = 75,28
(1,75)2 (1– 4,72/80)
IMC = 75,28
3,06 x (1 – 0,05)
IMC = 75,28 ÷ 3,06 x 0,95
IMC = 75,28 ÷ 2,90
IMC = 25,95 kg/m2
38
28/02/2021
20
PESO E ALTURA 
ESTIMADOS
# Quando não é possível 
medir, recorremos a 
fórmulas de estimativa que 
vão calcular o PA e a Altura 
do indivíduo a partir de 
outras medidas 
antropométricas.
39
40
28/02/2021
21
Perimetria da Panturrilha:
# medir com os pés ligeiramente
afastados, distribuindo o peso do corpo
entre ambas as pernas;
# medir no ponto de maior perímetro!!!
41
Perimetria do Braço # PB, PMB, AMBc e AGB.
42
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22
Altura do Joelho
# Não se altera com 
a idade!
# 1º passo – flexionar o joelho esquerdo do avaliado, formando um ângulo de 90º.
# 2º passo - colocar a parte fixa do aparelho embaixo do calcanhar.
# 3º passo – posicionar a borda móvel do aparelho na superfície anterior da coxa, 
no rumo da patela.
# 4º passo – manter o aparelho paralelo à tíbia e realizar a leitura.
43
# Determinada obliquamente
ao eixo longitudinal do corpo;
# seguindo a orientação dos
arcos costais;
# 1 a 2 cm abaixo do ânguloinferior da escápula.
Dobra Cutânea 
Subescapular
44
28/02/2021
23
ALTURA 
ESTIMADA
#
45
#
#
#
46
28/02/2021
24
# Altura Recumbente: 
q coloca-se o indivíduo em 
posição supina e com o 
leito horizontal completo;
q marca-se o lençol na 
altura da cabeça e na base 
dos pés;
q mede-se então a distância 
entre estes pontos.
47
qPonto médio da última costela a borda 
superior da crista ilíaca; 
q indivíduo de pé, ereto; 
qcom o abdômen relaxado; 
qbraços estendidos ao longo do corpo e 
qpés separados de 20 a 30 cm.
Como medir?
48
28/02/2021
25
Modelo 
bicompartimental 
de avaliação 
da composição 
corporal
Massa 
gorda
Lipídios 
totais
Não essencial
Gordura
Essencial
Massa livre 
de gordura 
(MLG)
Água 
corporal 
total (60%)
Extracelular
Intracelular
Massa 
corpórea 
magra
Proteína 
corporal total 
(20%)
Massa 
proteica 
visceral
Massa 
proteica 
somática
Glicogênio
Minerais dos tecidos não 
ósseos (1%)
Minerais ósseos (6%)
49
QUAL TESTE LABORATORIAL PRESCREVER EM CADA SITUAÇÃO?
INVESTIGAÇÃO MATERIALEXAMINADO TIPO DE EXAME JUSTIFICATIVA
MASSA 
MUSCULAR
SOMÁTICA
q Urina q Creatinina
q Ureia
q Músculo – reserva proteica 
somática (20% - Músculo 
Esquelético)
MASSA 
MUSCULAR 
VISCERAL
q Sangue q Albumina
q Transferrina
q Pré-Albumina / Transtiretina
q Proteína Transportadora de 
Retinol
q Depleção Proteica Grave -
diminuição das proteínas 
circulantes.
COMPETÊNCIA 
IMUNOLÓGICA
q Sangue q Hemograma completo
q Linfócitos
q DN pode Interferir na 
Contagem Total Linfócitos.
q DN pode alterar a imunidade 
e uma de suas 
manifestações é a HCR 
(Hipersensibilidade Cutânea 
Retardada).
FONTE: Shils, 2002.
50
28/02/2021
26
AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
Les
ão 
de 
pre
ssã
o
51
MÉTODOS 
INDIRETOS
52
28/02/2021
27
TOMOGRAFIA 
COMPUTADORIZADA
53
MÉTODOS 
DUPLAMENTE 
INDIRETOS
# Baseados em medidas de dobras 
cutâneas e perímetros ósseos.
# São os mais empregados na 
determinação dos componentes 
corporais à fáceis e rápidos na 
aplicação.
# Não-invasivos.
# Exigem baixo grau de colaboração do 
indivíduo.
54
28/02/2021
28
55
VANTAGENS LIMITAÇÕES 
Exame de fácil realização, 
não invasivo. Presença de edemas
Baixo custo vs. DEXA, TC, 
RNM Presença de ascite
Bom valor na avaliação de 
obesos nos quais a 
tomada de dobras é difícil
Desidratação 
Melhor reprodutibilidade 
à beira do leito vs. 
dobras cutâneas
Em indivíduos eutróficos
e sobrepeso, é similar à 
medida das dobras 
cutâneas na predição da 
%GCT.
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# Alteração da água corporal e
proteínas plasmáccas.
# Alterações da impedância corporal
usada como prognóscco.
# A Reactância (Xc) se relaciona ao
balanço hídrico intra e extracelular,
estando na dependência da
membrana celular.
# ↓ membranas celulares = Xc baixa =
óbito!!!
57
COMO CALCULAR A PORCENTAGEM DE GORDURA CORPÓREA (%GCT) A 
PARTIR DA SOMA DE 4 DOBRAS CUTÂNEAS?
# Quadro H1 que permite o conhecimento desta % a partir da soma das 4 
dobras propostas (Durnin & Wormesley, 1974).
DOBRAS CUTÂNEAS
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30
 26 
b) Pela Somatória das dobras cutâneas para determinar o percentual de 
gordura corporal (% GC): 
* Utilizar o somatório das 4 pregas ( tr + bi + se + si) para adultos eutróficos 
* Avaliar o % de GC na tabela. 
* Realizar a bioimpedância para indivíduos obesos/sobrepeso. 
 
* Classificação do Estado Nutricional de indivíduos adultos de ambos os sexos, de acordo com o % 
de gordura corporal estimado por Lohman (1992). 
Classificação Homens Mulheres 
Desnutrição < 6% < 8% 
Normal 6 – 14% 9 – 22% 
Média 15% 23% 
Acima da média 16 - 24 24 - 31 
Obesidade > 25% >32% 
 
59
TESTES 
FUNCIONAIS
⇒ Função e força muscular:
diminuídas na desnutrição e 
preditor de evolução no pós-
operatório. 
⇒ Alterações:
no metabolismo dos fosfatos de alta 
energia associadas às mudanças nas 
funções musculares. 
⇒ Repleção nutricional:
normaliza as alterações funcionais 
e bioquímicas e
o exercício regular e moderado 
auxilia a fixação do nitrogênio. 
“Hand grip” –
dinamômetro 
# Avaliação dos músculos 
respiratórios 
# Avaliação da capacidade 
física funcional
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31
TESTES 
FUNCIONAIS
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Avaliação do paciente hospitalizado e 
ambulatorial
MÉTODOS SUBJETIVOS
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VITAMINAS ESTADOS PATOLÓGICOS
A DPOC, ICC, Insuficiência Pancreática, gastrectomia, Insuficiência Biliar,
Esprú.
D Gastrectomias, Cirrose, Insuficiência Pancreática.
K Insuficiência pancreática, antibioticoterapia prolongada. 
E Pancreatite, esteatorreia, gastrectomia.
B1 (Tiamina) Alcoolismo, Beribéri, febre, diurese, terapia antiácida prolongada.
B2 (Riboflavina) Alcoolismo, febre.
B3 (Niacina) Alcoolismo
B6 (Piridoxina) Alcoolismo
B9 (Folato) Alcoolismo, artrite reumatoide, febre, doença hepática, AnemiaFalciforme, Leucemia, gastrectomia, Doença Celíaca
B12 (Cianocobalamina) Ressecção Ileal, Anemia Perniciosa, enterite regional, Síndrome da Alça
Cega, gastrectomia, alcoolismo.
C (Ácido Ascórbico) Vício em drogas, febre, Artrite Reumatoide, alcoolismo, ICC, Úlcera
Péptica.
63
NUTRIENTES ESTADOS PATOLÓGICOS
Proteínas Queimaduras, nefrose, alcoolismo, cirurgia, enteropatiacom perda proteica.
Gorduras
Enteropatia induzida pelo glúten, Síndrome da Alça Cega,
Esprú Tropical, Insuficiência Pancreática, Ressecção Ileal,
gastrectomia, Síndrome do Intestino Curto.
Potássio Cirurgia, by pass intestinal.
Cálcio IRC, gastrectomia, by pass intestinal.
Ferro Hemorragia, gastrectomia.
Magnésio Alcoolismo, by pass intestinal, Síndrome de má absorção,Pancreatite Aguda, Doença Renal.
Zinco Alcoolismo, cirurgia.
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EXAME FÍSICO
Sinais dsicos indicadores de deficiências 
nutricionais
CABELO - falta de brilho, distribuição
rala, despigmentação, arrancamento
fácil.
Alopecia por deficiência de bio;na (B7)
LÁBIOS – ressecados, fissuras angulares.
Estomatite angular por deficiência de 
riboflavina (B2).
LÍNGUA - edemaciada, vermelha 
viva, dolorosa, papilas atróficas.
Atrofia de papilas por deficiência de 
folato (B9).
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Pele – ressecada, descamando, manchas e lesões.
Hiperqueratose folicular por 
deficiência de vitamina A
Deficiência de Niacina (B3)
EXAME FÍSICO
SINAIS FÍSICOS INDICADORES DE DEFICIÊNCIAS 
NUTRICIONAIS
ESQUELETO - pernas em forma de “O” ou de “X”.
SISTEMA NERVOSO - confusão mental, transtorno 
psicomotor, perda de reflexos.
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Tecido cutâneo 
Depleção de gordura e atrofia muscular
EXAME FÍSICO
Tecido cutâneo 
Depleção de gordura e atrofia muscular
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Tecido cutâneo
Edema subcutâneo e lesão por pressão
EXAME FÍSICO
SINAIS FÍSICOS INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO 
ENERGÉTICO-PROTEICA (DEP)
Atrofia
temporal
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SINAIS FÍSICOS INDICADORES DE ENERGÉTICO-
PROTEICA (DEP) DESNUTRIÇÃO
Atrofia das regiões supra e infraclavicular: 
aparência retangular dos ombros à diminuição de 
musculatura e reduzida produção de anticorpos.
Exacerbação 
da fúrcula 
esternal
EXAME FÍSICO
SINAIS FÍSICOS INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO 
ENERGÉTICO-PROTEICA (DEP)
Retração intercostal: déficit de gordura; menor força 
respiratória.
Retração de espaços 
intercostais
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SINAIS FÍSICOS INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTEICA 
(DEP)
Atrofia de tecido subcutâneo e muscular: incapaz de sustentar seu peso à favorece o 
aparecimento de complicações (lesão por pressão e diminuição da capacidade de expansão 
pulmonar) à permanece em decúbito dorsal.
Atrofia da bola 
de Bichart
Atrofia de musculatura
paravertebral: arcos costais
Atrofia de tecido subcutâneo 
e muscular: escápula
EXAME FÍSICO
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36
Anemia: palidez cutânea nas regiões palmoplantares e nas mucosas
conjuntival e labial.
Temperatura corporal: acima de 37oC é indicativa de febre. Oco
axilar mais profundo em desnutridos à dificulta a verificação da
temperatura.
Desidratação: consumo de líquidos menor que a necessidade e/ou
perda excessiva de líquidos.
Observar: salivação, umidade das mucosas (gengival, 
conjuntivae sublingual), brilho nos olhos e tensão ocular 
(encovados), turgor pinçando uma dobra da pele e elasticidade da 
pele.
CARVALHO et al, 2006; DUARTE; BORGES, 2007; PORTER et al, 2003.
EXAME FÍSICO
Abdome: distendido, plano ou escavado; flacidez e perda
de tônus do ângulo superior do umbigo à forma de cálice
ou de “chapéu”.
Áreas interósseas e palmares das mãos: visualização de
tendões à perda de gordura subcutânea.
BRAGAGNOLO et al, 2009; 
LAMEU et al, 2004.
71
Atrofia da musculatura da coxa: depleção de tecido 
muscular na região do quadríceps à “vale” na porção 
interna das coxas.
Atrofia do músculo da panturrilha: músculo
gastrocnêmico à diminuição da vida laborativa e
enfraquecimento dos membros inferiores (DEP).
*Se associada ao sinal do “vale”, evidencia joelho protuso.
Músculo de pinçamento (adutor do polegar): atrofia
muscular à prognóstico de complicações sépticas e de tempo
prolongado de hospitalizações.
Atrofia da musculatura bicipital e tricipital: redução de massa
muscular e sobra de pele sob o braço à diminuição da vida
laborativa e de gordura subcutânea.
BRAGAGNOLO et al, 2009; LAMEU et al, 2003; LAMEU et al, 2004.
EXAME FÍSICO
DIAS et al, 2009; LAMEU et al, 2003; MIRANDA et al, 2012. 
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37
Edema: ocorre em MMII ou de forma generalizada
(anasarca) à sinal de cacifo de 1 a 4 (compressão da
face anterior da perna contra a estrutura óssea com
depressão tecidual.
Retenção de líquidos! à sacral e tornozelo (maleolar) –
inelástico e frio.
DIAS et al, 2009; MENEGHELLI; MARTINLLI, 2004.
EXAME FÍSICO
Ascite: sinal de piparote à formação de ondas de propagação do
líquido acumulado após percussão do abdome.
DIAS et al, 2009; DUARTE; MENEGHELLI; MARTINLLI, 2004.
73
AVALIAÇÃO GLOBAL SUBJETIVA - ASG
# Boa opção na AN de pctes hospitalizados!
# Facilidade de execução.
# Um método clínico de avaliação do EN que considera,
não apenas, as alterações da composição corporal, mas
também alterações funcionais do pcte.
BORGHI et al, 2013
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# Surgiu quando Detsky e cols. (1987) padronizaram a avaliação clínica
utilizando um questionário = AVALIAÇÃO GLOBAL SUBJETIVA (ASG).
# OBJETIVO: identificar o EN.
# Questionário aplicado em entrevista à beira do leito com o pcte.
# Não verifica pré-obesidade e obesidade: sua finalidade é
analisar desnutrição.
AVALIAÇÃO GLOBAL SUBJETIVA - ASG
CARNIEL et al, 2015
75
# Rocna na maioria dos hospitais.
# Deve ser aplicada até 48h após a internação com o propósito de diagnosccar
o mais precocemente possível o EN do pcte.
# Possibilita a parucipação de todos os membros da equipe muludisciplinar,
sendo indispensável para sua boa replicação o treinamento adequado do
observador à a precisão do método depende da capacidade de detectar
alterações nutricionais significacvas por meio da avaliação subjecva.
# FIDELIX et al, 2013
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL GLOBAL SUBJETIVA - ANSG
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39
Detsky propõe 
que a 
classificação 
final seja 
estabelecida 
por critérios 
subjetivos 
determinados 
pelo avaliador!
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ALGUNS ASPECTOS DE MAIOR RELEVÂNCIA PARA A 
CLASSIFICAÇÃO DO EN PELA ASG
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VANTAGENS
# Engloba alterações da 
composição corporal e 
funcionais do pcte
# Instrumento prá=co
# Informações sobre 
sintomas do pcte (história 
clínica, exame }sico, 
capacidade funcional)
DESVANTAGENS
# Dependência da 
experiência do observador 
(treinamento: médicos, 
enfermeiros, clínicos, 
nutricionistas)
# Monitoramento da 
evolução dos pctes 
(critérios qualitativos à
pequenas alterações do 
EN não são detectadas em 
curto prazo)
GUEDES et al, 2008
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DIVERSAS ESPECIALIDADES CLÍNICAS
OTTERY, 1996
Pctes com câncer!
1ª Etapa: preenchida 
pelo pcte
2ª Etapa: pelo 
Nutricionista
Classificação conforme 
sugerido por Detsky e cols. 
(1987): ficha mais extensa, 
porém com boas 
aplicabilidade e 
especificidade.
Diferencial: identificação 
dos sinais e sintomas 
advindos da própria 
doença ou acarretados 
pelos efeitos tóxicos do 
tratamento de combate ao 
CA.
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DIVERSAS ESPECIALIDADES CLÍNICAS
EBPG, 2007
Pctes em diálise!!
Itens pontuados de 
acordo com a intensidade 
da alteração encontrada: 
varia de nl. (1 pto) a grave 
(5 pts). 
Bem nutridos: < 7 pts 
Gravemente 
Desnutridos: 7 a 35 ptsKALANTAR-ZADEH e cols., 1999
81
DIVERSAS ESPECIALIDADES CLÍNICAS
HASSE e cols., 1993
Pctes 
Hepatopatas 
(Cirrose, Tx)!
3º item completa a 
avaliação: 
informações sobre 
condições mórbidas 
pré-existentes 
(encefalopatia, 
infecções crônicas e 
recorrentes, 
disfunção renal e 
varizes).
Não se recomenda 
o uso isolado em 
razão do risco de 
sub ou 
superestimar a 
DEP.
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MINIAVALIAÇÃO NUTRICIONAL - MAN
# Pctes idosos hospitalizados ou residentes em casas geriátricas à método que dispensa
grandes recursos técnicos e pode ser aplicado à beira do leito.
# Escala projetada e validada para fornecer uma única, rápida e eficiente avaliação do
EN.
# Objetivo: analisar a presença de desnutrição e o risco de desenvolvê-la.
# Aplicação rápida, simples, de baixo custo e não invasiva à mesmo antes que as
alterações clínicas se manifestem.
GALEGO et al, 2013; SOARES; MUSSOI, 2014. 
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Tr
iag
em
 
Nu
tri
cio
na
l
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43
- O prontuário médico: siglas e normas para 
preenchimento
- Sinonímia
Processo de Abordagem 
Nutricional do Paciente 
Hospitalizado
85
q Fonte de pesquisa e estudos a respeito de evolução, tratamento, incidência...
de determinada patologia.
q Composto por fichas elaboradas de acordo com as necessidades do serviço.
q Cada hospital, ou setor do hospital, ou ambulatório pode ter fichas específicas
de uso próprio que podem vir a compor ou não o corpo do prontuário.
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q HP: História Pregressa
q HS: História Social
q HF: História Familiar
q DHF: Doenças heredofamiliares
q HMA: História da Moléstia Atual ou HDA: História da Doença 
Atual
q EF: Exame Físico
q LOTE: lúcido, orientado no tempo e espaço
q Ta: Temperatura axilar
q ndn: nada digno de nota
q OONG: olhos, ouvidos, nariz e garganta
q ACR: aparelho cardiorrespiratório
q AR: aparelho respiratório
q SC: sistema circulatório
q PA: pressão arterial
q bpm: batimentos por minuto
q rpm: pulsações por minuto
SIGLAS E ABREVIAÇÕES USUAIS
q AD: aparelho digestivo ou TGI: trato gastrointestinal
q AGU: aparelho genito-urinário ou SGU: sistema genito-
urinário 
q ALM: aparelho locomotor ou SLM: sistema locomotor
q MSE: membro superior esquerdo ou MSD: membro 
superior direito
q MIE: membro inferior esquerdo ou MID: membro inferior 
direito
q MMSS: membros superiores ou MMII: membros 
inferiores
q HD: hipótese diagnóstica ou ID: impressão diagnóstica
q DPOC: doença pulmonar obstrutiva crônica
q SARA: síndrome da angústia respiratória do adulto
q TBC: tuberculose
q PNM: pneumonia
q HDA: Hemorragia digestiva alta
q Ca: câncer
q CCE: carcinoma de células escamosas
q Neo: Neoplasia ou NM: Neoplasia Maligna
87
IDENTIFICAÇÃO DO 
PACIENTE 
•Preenchida na ocasião da 
internação ou primeira 
consulta, e deve conter os 
seguintes dados:
•nome completo, 
•data de nascimento (dia, 
mês e ano com quatro 
dígitos), 
•sexo, 
•nome da mãe, 
•naturalidade (indicando o 
município e o estado de 
nascimento),
•endereço completo.
FICHA DE ANAMNESE E 
EXAME FÍSICO: 
•A observação clínica deve 
conter:
•anamnese (história da 
doença atual, história 
pregressa, história familiar, 
história social), 
•exame vsico, 
•problemas iden:ficados, 
•impressões diagnós:cas e
•conduta adotada (exames 
complementares 
solicitados e orientação 
terapêu:ca).
FICHA DE PRESCRIÇÃO: 
•Preenchida pelo médico 
responsável e deve conter 
todas as condutas adotadas 
em relação à:
•dieta, 
•medicamentos, 
•cuidados gerais, 
•alta, etc. 
•Estas condutas devem ser 
observadas pelos vários 
profissionais responsáveis 
pelo tratamento 
(nutricionistas, 
enfermeiros, 
fisioterapeutas, 
psicólogos, psiquiatras 
etc). 
PRONTUÁRIO - composição
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PRESCRIÇÃO DIETÉTICAq Responsabilidade do nutricionista clínico;
q deve ser feita no início do dia, após observar a 
evolução do pcte no dia anterior;
q em conjunto com a equipe de saúde, discu=r a 
melhor conduta a ser adotada. 
q Essencial: uma boa troca de informações com 
o médico responsável para se ficar a par de 
aspectos do tratamento relacionados a dietas: 
insulinoterapia, uso de diuré2co, restrição 
proteica, de sódio...; jejum para exames ou 
cirurgia, dietas de prova. 
PRONTUÁRIO - composição
PRESCRIÇÃO DIETÉTICA
O registro da prescrição dieté=ca deve constar no
prontuário do cliente com:
q data;
q valor energé=co total (VET);
q consistência da alimentação;
q composição de macro e micronutrientes mais
importantes para o caso clínico;
q fracionamento;
q assinatura seguida de carimbo, número e
região da inscrição no Conselho Regional de
Nutrição (CRN) do profissional responsável pela
prescrição.
89
PRESCRIÇÃO DIETÉTICA
A documentação nutricional também deve 
conter os dados da intervenção, as sugestões
de intervenção, após a descrição do PEI, e o 
plano de terapia nutricional, com os seguintes 
itens: 
q Bpo de dieta;
q método ou via de alimentação sugerida;
q mudanças na dieta;
q indicação de suplementos ou 
complementos alimentares;
q solicitação para auxílio na alimentação. 
PRONTUÁRIO - composição
PRESCRIÇÃO DIETÉTICA
Devem ser incluídos na documentação:
q a expectaBva de aderência do paciente ao 
tratamento, 
q o plano de educação, como futuras 
instruções individuais ou em grupo, 
q a necessidade de entrega de materiais 
educaBvos específicos e 
q o plano de acompanhamento.
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46
Também devem ser inseridos dados sobre:
q referências para consultas,
q avaliação ou acompanhamento por outros profissionais e
q o mocvo do pedido de consulta.
q As orientações e o plano para alta hospitalar (com resumo do
histórico nutricional do paciente, com variações ou
mudanças possíveis do quadro clínico).
PRONTUÁRIO - composição
91
PRONTUÁRIO 
CLÍNICO
REGISTRO
Paciente LOTE, apresentando 
mucosas hipocoradas (2+/4+) e 
anemia. Segundo avaliação 
nutricional apresenta 
desnutrição de moderada a 
grave, com perda de peso 
recente significa=va e depleção 
da reserva proteica. Apresenta 
diarreia (6x/dia) com boa 
aceitação da dieta via oral (82% 
de adequação calórica e 77% 
de adequação proteica). 
Recebendo dieta branda, 
hipercalórica, hiperproteica, 
pobre em lipídios.
Mantenho dieta, acompanho 
aceitação e evolução do 
quadro.
REGISTRO
Paciente LOTE, apresentando 
mucosas hipocoradas (2+/4+) e 
anemia. Segundo avaliação 
nutricional apresenta desnutrição de 
moderada a grave, com perda de 
peso recente significa;va e depleção 
da reserva proteica. Apresenta 
diarreia (6x/dia) com baixa aceitação 
da dieta via oral (52% de adequação 
calórica e 47% de adequação 
proteica). Recebendo dieta branda, 
hipercalórica, hiperproteica, pobre 
em lipídios.
Sugiro avaliação pela Equipe de 
Terapia Nutricional. Mantenho dieta 
VO e acrescento suplemento 
hipercalórico, hiperproteico, 2x/dia.
Acompanho aceitação e evolução do 
quadro.
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Evolução 2
Nutrição
Pcte retorna ao serviço em 09/12/2017 relatando melhora no quadro de
consrpação intesrnal, com evacuações diárias com fezes de consistência
normal. Relata estar consumindo, pelo menos, 3 porções de frutas/dia e estar
fazendo uso de farelo de trigo. Retomou há 2 meses a musculação
3x/semana, depois de ter parado por 2 meses. Solicita orientações para
redução de peso, pois ganhou peso nas férias. O R24h revela consumo de
2.700 Kcal, com distribuição calórica normal, 4 refeições/dia, e consumo de
doces no intervalo das refeições, além de consumo de refrigerante light, que
a pcte relata ser diário.
93
PRONTUÁRIO 
CLÍNICO
Evolução 2
Dados antropométricos:
PA: 68,0 Kg
IMC: 22,98 Kg/m2
CC: 75,0 cm
%GCT: 28% (BIA)
Massa Magra: 48,96 Kg
GET: 2.300,0 Kcal
Cd:
§ Oriento quanto ao balanço energé;co e reforço
informações sobre a pirâmide alimentar, grupos de
alimentos e fracionamento alimentar;
§ Oriento manutenção da dieta prescrita e
descon;nuidade do consumo diário de
refrigerantes e doces;
§ Oriento início de a;vidade {sica aeróbica com
supervisão;
§ Reforço orientações anteriores quanto ao
consumo de fibras e líquidos;
§ Solicito hemograma completo, glicemia,
triglicérides, CT e frações;
§ Solicito registro alimentar de 72h;
§ Agendo retorno para 09/01/2018.
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28/02/2021
48
# RESOLUÇÃO CFM n°1.638/2002
“Define prontuário médico e torna obrigatória a criação da Comissão de Revisão de 
Prontuários nas insrtuições de saúde.”
# RESOLUÇÃO CFN n°304/2003
“Dispõe sobre critérios para prescrição dietérca na área de Nutrição Clínica e dá outras 
providências.”
# RESOLUÇÃO CFN n°306/2003
“Dispõe sobre solicitação de exames laboratoriais na área de Nutrição Clínica, revoga a 
Resolução CFN n. 236, de 2000, e dá outras providências.”
LEITURA COMPLEMENTAR
95
# CARVALHO, F. C.; LOPES, C. R.; VILELA, L. C. et al. Tradução e adaptação cultural da
ferramenta Strongkids para triagem do risco de desnutrição em crianças hospitalizadas. Rev
Paul Pediatr, v. 31, n. 2, p.159-65, 2013.
# FIDELIX, M. S. P. Manual Orientarvo: Sistemarzação do Cuidado de Nutrição. São Paulo:
Associação Brasileira de Nutrição, 2014. 68p.
# MELO, A. P. F.; SALLE, R. K.; VIEIRA, F. G. K. et al. Métodos de esBmaBva de peso corporal e
altura em adultos hospitalizados: uma análise comparaBva. Rev Bras Cineantropom
Desempenho Hum, v. 16, n. 4, p.475-484, 2014.
LEITURA COMPLEMENTAR
96
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49
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