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Contribuição dos Materiais Didáticos ao Processo de Ensino e Aprendizagem

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................4
1.2 INTRODUÇÃO..............................................................................................5
2 Crítica das teorias............................................................................................6
2.1 Crítica das teorias.........................................................................................7
3 Contribuição dos Materiais Didáticos ao Processo de Ensino e Aprendizagem
............................................................................................................................8
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................9
4.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................10
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................11
1 INTRODUÇÃO 
 O processo de planejamento está inserido em vários setores da vida social: planejamento urbano, planejamento econômico, planejamento habitacional, planejamento familiar, entre outros. Do ponto de vista educacional, o planejamento é um ato político-pedagógico porque revela intenções e a intencionalidade, expõe o que se deseja realizar e o que se pretende atingir.
 	O que é importante, do ponto de vista do ensino, é deixar claro que o professor necessita planejar, refletir sobre sua ação, pensar sobre o que faz, antes, durante e depois. O ensino superior tem características muito próprias porque objetiva a formação do cidadão, do profissional, do sujeito enquanto pessoa, enfim de uma formação que o habilite ao trabalho e à vida. Voltemos a questão inicial. O que significa o planejamento de ensino? Por que o professor deve planejar? Quais os procedimentos, os instrumentos, as técnicas, os métodos, os recursos e as finalidades pedagógicas do planejamento de ensino? Um ato político pedagógico? Uma carta de intenção? Uma reflexão sobre o saber fazer docente? Antes de desenvolver algumas dessas questões, é imprescindível afirmar que existem diferentes abordagens sobre o assunto. Tais abordagens se diferenciam pela forma como tratam a temática, todavia se afinam quantos aos seus elementos constitutivos.  Assim considerado, arrisca-se afirmar que o planejamento do ensino significa, sobretudo, pensar a ação docente refletindo sobre os objetivos, os conteúdos, os procedimentos metodológicos, a avaliação do aluno e do professor. O que diferencia é o tratamento que cada abordagem explica o processo a partir de vários fatores: o político, o técnico, o social, o cultural e o educacional.
 A prática pedagógica é um permanente objetivo de investigação na escola, é muito complexa para ser estudada a uma só mão. Tomadas coletivas de decisões sobre o ensino, que nos leva a compreender melhor o planejamento em sua dimensão todos nós precisamos aprender uns com os outros como ensinar melhor, mostrando os êxitos e obstáculos, assim buscando sempre o aprofundamento teórico.
 É preciso também mudar as formas do debate, pois os conflitos vividos no cotidiano são parte do projeto político-pedagógico. No contexto de relações interescolares, o mapeamento de plano de aula é feito com mais segurança e modificado quando posto em pratica com os alunos e quando se tornar objeto de estudo da pratica pedagógica. É nessa dinâmica que a docência permanente se constrói, recriando e desfazendo o saber didático. O planejamento tem etapas que correspondem a um “ciclo gnosiológico”, que torna o saber didático cada vez mais elaborado, pensado e refletido. Com o planejamento, o ensino se faz pensado em razão da aprendizagem, o método filosófico e o saber didático vão sendo construído como aprendizado docente.
 Com o planejamento, o aprendizado não fica mecânico, sem gosto, mas as pessoas se revelam nessa pratica, mostram suas historias de vida, convicções, seus saberes vividos, com isso propostas de intervenção na realidade educacional são instrumentalizadas no planejamento de ensino.
2 Crítica das teorias 
 Nenhuma prática pedagógica, por mais remoto que seja o local onde se realiza, dá-se aleatoriamente. Está e estará, sempre, fundamentada numa concepção de homem, de sociedade, de educação. O fato de os sujeitos dessa prática não se darem conta disso concorre até para que se tomem objetos da mesma. Essas concepções (de homem, de educação...), historicamente determinadas pelas relações vindas de modo de produção do homem, expressam sua visão de mundo num determinado momento histórico e expressam, também, os limites históricos desse homem.
 Assim, não é difícil entender que, num período em que o homem estabelece com a natureza uma relação manipulativa. Esse gera a educação como tendo uma função terapêutica. Dessa forma, o problema da marginalidade poderá ser facilmente resolvido através da educação. Vale salientar que mesmo que causas diferentes tenham sido apontadas para tal problema, ainda assim elas se aproximam, posto que todas elas sejam inerentes ao sujeito - individualidade abstraía, já que não estabelece relação com a sociedade da qual é produto e processo. Assim é que, nas teorias pedagógicas não- criticas, o problema da marginalidade é apontado como falta de conhecimento na Pedagogia Tradicional, não integração ao meio na Pedagogia Escola Novista e improdutividade na Pedagogia Tecnista.
 As teorias não críticas não consideram a interdependência na relação educação/sociedade e os seus postulados expressos, linearmente, evidenciam a relação causa-efeito, característica do pensando homem daquele tempo/espaço histórico. Não há o que condenar. Não há o que absolver, tampouco. Foram as produções possíveis. Se, na análise histórica, o importante é compreender os limites dentro dos quais o movimento se dá, então não há porque exponenciar o destacado papel que tinha o professor na pedagogia tradicional, subsidiada ainda pela concepção de lugar natural. Nem há como não compreender a ênfase dada pela Escola Nova ao subjetivo, ao ritmo próprio, às diferenças individuais, num final de século XlX, início de século XX, quando as ciências humanas começam a surgir (destaque aqui para a Psicologia que emergia e dava as suas primeiras contribuições para a construção de uma nova concepção acerca do sujeito que aprende). Já não era possível considerá-lo um adulto em miniatura ou uma tabula rasa. Cabia, então, em lhe conhecendo a especificidade, orientara prática pedagógica, buscando a consonância com a nova concepção. E não há, também, como não compreender a razão da pedagogia tecnicista, consolidada numa sociedade burguesa, que busca, nos princípios da racionalidade, eficiência e produtividade, reordenar o processo educativo, tomando-o objetivo e operacional, como o processo fabril, visando minimizar as interferências subjetivas da Escola Nova, que comprometiam a eficácia da escola, dentro de tal concepção. Mas, inerente a todas as construções, está a contradição que não pode ser explicitada através da logicidade, pois se assim o for,permite a dicotomia no processo e então já não há contradição. Mas é o ser e o não ser, ao mesmo tempo, que permitirá o movimento. Dessa forma, a educação, sendo isolada da sociedade (segundo a visão de mundo dos homens que assim a concebiam) e não sendo, posto que é atividade inserida no contexto social (a despeito dos limites históricos destes homens), permite a manifestação da contradição.
3 Contribuição dos Materiais Didáticos ao Processo de Ensino e Aprendizagem
BLOCOS LÓGICOS
 Um jogo de blocos lógicos contém 48 peças divididas em três cores (amarelo, azul e vermelho), quatro formas (círculo, quadrado, triângulo e retângulo), dois tamanhos (grande e pequeno) e duas espessuras (fino e grosso). As peças são de E.V.A.
Pode ser aplicada a atividade na Educação Infantil com crianças de 4 a 5 anos.
1 - JOGO LIVRE:
Primeiramente,promova o reconhecimento do material. 
Peça aos alunos para formarem desenhos com as formas dos blocos lógicos, observando e comparando as cores, os tamanhos e as formas.
Esse trabalho poderá ser feito em grupo, pois os alunos através de diálogos enriquecerão o conhecimento das características físicas de cada bloco.
2 - JOGO DA CLASSIFICAÇÃO:
Apresentar um quadro às crianças para que classifiquem os blocos. 
Crie junto com os alunos os atributos que serão dados para os tipos de blocos existentes. 
Exemplos: as quatro formas: círculo, quadrado, retângulo e triângulo; as duas espessuras: grosso e fino; os dois tamanhos: pequeno e grande; as cores: amarelo, azul e vermelho.
Faça em cartolina um quadro. Escolha alguns atributos e peça aos alunos que separem os blocos de acordo com os atributos escolhidos.
Primeiramente, escolha apenas um atributo (quadrada). 
Exemplo: separar apenas as peças quadradas. 
Depois, vá acrescentando atributos (vermelha, fina, pequena).
 O presente trabalho tem por finalidade a aplicação dos blocos lógicos com a pretensão de estimular o raciocínio ampliando o conhecimento espontâneo aprimorando para o conhecimento cientifico. Os blocos lógicos permitem um desenvolvimento aprimorado do raciocínio lógico, edificando uma estrutura concreta para as demais aprendizagens.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 O saber docente não é formado apenas da prática, sendo também nutrido pelas teorias da educação. Mediante esta afirmação fica claro que, a teoria tem importância fundamental, pois ao nos apropriarmos de fundamentação teórica nos beneficiamos de variados pontos de vista para uma tomada de decisão dentro de uma ação contextualizada, adquirindo perspectivas de julgamento para compreender os diversos contextos do cotidiano. A interação entre saberes gera o desenvolvimento de uma prática pedagógica autônoma e emancipatória.
 
 É importante lembrar que um bom professor não se constitui apenas de teoria, embora ela tenha sua importância. Um professor vai se formando na relação teoria e prática, pois é a partir da ação e da reflexão que o professor se constrói enquanto indivíduo em pleno estado de mudança.
 Entender as diferentes concepções de aprendizagem não significa apenas ler o que diferentes teóricos e pensadores falaram ou escreveram sobre o ensino e a aprendizagem, significa também buscar melhor compreender a prática educativa vigente de forma que ao refletir sobre a mesma possamos discutir e agir para transformá-la. A aproximação entre teoria e prática nos mostra novos horizontes que nos possibilitam buscar novas práticas de ensino que facilitem a aprendizagem dos educandos.
 O educador somente poderá ensinar quando aprender e, para isso, é preciso ter conhecimento, que é adquirido com diálogo, troca de experiências e pesquisa científica. Para tanto, é necessário ter humildade para admitir que não se sabe tudo e avaliar atitudes positivas e negativas.
 Ao analisarmos as práticas pedagógicas, cabe-nos inquietarmos com a separação que existe entre a teoria e a prática, cria-se então um círculo vicioso onde constatamos que a formação docente é construída antes e durante o caminho profissional do docente, e que se faz também no social onde a formação docente depende tanto das teorias, quanto das práticas desenvolvidas na vida escolar.
 O desafio fundamental para o profissional da educação é distinguir e compreender as teorias subentendidas na sua própria prática e originar condições para que diante das teorias modifique seus pontos de vista, atitudes, posturas e atuação no exercício educacional.
 Compreender que o processo de ensino e aprendizagem, apesar da formação oferecida em sala de aula ser fundamental, só ela não é suficiente para preparar os alunos para o pleno exercício de sua profissão. Faz-se necessário a inserção na realidade do cotidiano escolar com a prática pedagógica. 
 Quando o docente se apropria do conhecimento e se beneficia das contribuições teóricas referentes às compreensões de aprendizagem, escolhe as melhores formas de trabalhar, vence as dificuldades e vê com clareza as novas possibilidades de uma atuação com qualidade. Assim sendo, as probabilidades de reflexão e crítica sobre as práticas pedagógicas surgem com maior coerência.
 O passeio pelos fundamentos da educação através de disciplinas é fundamental para articular a teoria com a prática pedagógica. A reflexão sobre práticas educativas e as relações entre sujeitos dessa práxis no seu processo de construção de conhecimento, evidencia o despertar do desejo de promover transformações necessárias para que essa atuação venha a contribuir positivamente na vida e na formação de novos sujeitos.
 A fase do estágio nos permite aos poucos perceber como se da à prática da instituição, pois coincide com a realidade do cotidiano dos alunos e isso, deverá sempre acontecer de maneira bem fundamentada e para isso é preciso considerar cada realidade onde ocorrerá a prática pedagógica, com suas características emocionais, culturais, socioeconômicas e tudo que o ambiente proporciona.
 O desenvolvimento e a transformação do mundo somente serão possíveis quando os educadores tiverem consciência de seu papel na sociedade e da importância de valorizar o aluno como um todo.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
http://www.portaleducacao.com.br/
http://bdm.bce.unb.br/
http://www.conteudoescola.com.br/

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